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Humanos
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i
Agradecimentos
Pela Revisão
ii
Visão geral 1
iii
UNIDADE Temática 2.1 Origem e evolução da economia social ..................................... 67
Introdução....................................................................................................................... 67
Desenvolvimento ............................................................................................................ 67
Sumário ........................................................................................................................... 74
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ..................................................................................... 75
Exercícios de AVALIAÇÃO ................................................................................................ 76
UNIDADE Temática 2.2 Economia social e os diferentes conceitos a ele relacionados . 76
Introdução ....................................................................................................................... 76
Desenvolvimento ............................................................................................................ 77
Sumário ........................................................................................................................... 93
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ..................................................................................... 94
Exercícios de AVALIAÇÃO ................................................................................................ 95
Bibliografia ...................................................................................................................... 96
iv
Sumário ......................................................................................................................... 154
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................... 154
Exercícios de AVALIAÇÃO .............................................................................................. 155
UNIDADE Temática 4.3 Ramos e classificação das cooperativas .................................. 156
Introdução ..................................................................................................................... 156
Desenvolvimento .......................................................................................................... 157
Sumário ......................................................................................................................... 164
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................... 164
Exercícios de AVALIAÇÃO .............................................................................................. 165
UNIDADE Temática 4.4 Cooperativas de nova geração ................................................ 165
Introdução ..................................................................................................................... 165
Desenvolvimento .......................................................................................................... 166
Sumário ......................................................................................................................... 170
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................... 171
Exercícios de AVALIAÇÃO .............................................................................................. 171
UNIDADE Temática 4.5 Cooperativismo em Moçambique........................................... 172
Introdução ..................................................................................................................... 172
Desenvolvimento .......................................................................................................... 172
Sumário ......................................................................................................................... 184
Exercícios de AVALIAÇÃO.............................................................................................. 184
Bibliografia .................................................................................................................... 185
Exercícios de preparação para o exame........................................................................ 185
Índice de Figura
v
Gráfico 7: Curva da procura ..................................................................................................... 53
Gráfico 8: deslocação da curva da procura para a direita ....................................................... 56
Gráfico 9: Deslocação da curva da procura para a esquerda .................................................. 56
Gráfico 10: curva da oferta ...................................................................................................... 58
Gráfico 11: Deslocações da curva da oferta para a direita e para a esquerda ........................ 61
Gráfico 12: Equilíbrio procura e oferta .................................................................................... 62
Gráfico 13: Escassez de bens ................................................................................................... 63
Gráfico 14: Excesso de bens ..................................................................................................... 64
Índice de Tabelas
vi
Visão geral
Objectivos do Módulo
1
Humanos, à semelhança dos restantes módulos da UnISCED,
estáestruturado como se segue:
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
2
como: Livros e/ou módulos, CD, CDROOM, DVD. Para além deste
material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter
acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as
possibilidades dos seus estudos.
Comentários e sugestões
3
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
4
IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,
respectivamente como, onde e quando...estudar como foi referido
no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à
noite/de manhã/de tarde/fins-de-semana/ao longo da semana?
Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio
barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada
hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior.
5
insegurança, depressão e desespero, por se achar injustamente
incapaz!
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página trocada ou
6
invertidas, etc.). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone,
sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando
a preocupação.
7
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de
campo conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da
disciplina/módulo.
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
8
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
9
TEMA – I: INTRODUÇÃO À ECONOMIA.
Introdução
O primeiro tema do módulo de Economia Social e Cooperativismo é
introdução à economia. É neste tema que o estudante poderá
desenvolver ou compreender os diversos conceitos económicos, o
surgimento do estudo da economia, a importância do estudo.
Objectivos Específicos:
Ao terminar o estudo deste tema, você será capaz
de:
11
Unidade temática 1.1: historial da economia, objecto de estudo e
problemas económicos;
12
UNIDADE Temática 1.1 Historial da economia e os problemas económicos
Introdução
2
Inflação é a subida continua e generalizada do nível de preço. Isto é, quando um
conjunto de bens e serviços aumenta o preço durante um determinado período este
fenómeno chama-se inflação.
16
crescimento quase inexistente. Esta situação levou ao economista e
filósofo escocês Adam Smith a iniciar um estudo com o objectivo de
descobrir a origem e a causa da riqueza das nações. Tendo assim
publicado em 1776 a obra a riqueza das nações que marcou o início de
uma nova época para o estudo da economia: a era dos clássicos.
17
Todas as definições dadas acima são válidas. Contudo, como forma de
uniformizarmos as definições a usar no presente módulo, consideremos
a seguinte definição mais abrangente:
1. O que produzir
19
Um país ou uma empresa não pode optar por produzir um bem que é
totalmente incompatível com as questões culturais ou demográficas
deste país, pois os custos serão muito maiores. Por exemplo
Moçambique tem condições climáticas e naturais que favorecem a
produção de camarão, em relação à Zimbabwe, logo, se Moçambique
optar pela produção do camarão terá custos de produção relativamente
menores que o Zimbabwe.
2. Como produzir
3. Onde produzir
20
em um local que facilita o escoamento do produto (próximo de
estradas, portos, caminhos de ferro etc.). Neste caso, para a tomada de
decisões sobre onde produzir deve ter em conta os custos que a
empresa irá suportar em todo ciclo produtivo.
Para melhor responder esta questão temos que ter em conta que as
pessoas que compõem uma sociedade têm rendimentos diferentes,
tem hábitos e costumes diferentes assim sendo, é necessário saber
para que público estamos a produzir determinado bem, para as
pessoas de alta renda (logo os padrões de produção devem ser
bastante criteriosos em termos de qualidade dos factores usados),
para a população de baixa renda? Para uso doméstico ou para uso
industrial? Para o consumo interno ou para exportação? A resposta a
estas perguntas irá ditar os factores a usar a qualidade da matéria-
prima etc.
5. Quando produzir
21
No dia-a-dia todos necessitam de diversos bens e serviços desde o
simples pão que comemos até a construção de grandes infraestruturas
como pontes estradas, escolas etc. para a implementação de qualquer
actividade económica é necessário em primeiro lugar que o país decida
o que irá produzir tendo em conta que os factores que usamos para a
produção dos bens são escassos a primeira questão que se coloca é o
que produzir, produzimos computadores ou milho?
22
Figura 2: Principais problemas económicos
Com a Moral: a moral tem por objectivo o honesto, a economia tem por
objectivo útil, isto é, a actividade humana em busca de prosperidade
material. A honestidade com o crescimento económico.
24
Sistema de Direcção Central e Planificada – distingue-se pela
propriedade estatal dos meios de produção e pela planificação
centralizada da economia, tendo como objectivo fundamental a
satisfação das necessidades da população, defendendo por isso uma
política de redistribuição de rendimentos que reduzem as diferenças
entre os indivíduos na sociedade. O estado através dos órgãos
especializados administram a produção geral, determina os objectivos
e prazos dentro dos quais elas devem concretizar, organizar os
processos e métodos de produção controlando os mecanismos de
distribuição e dimensionando o consumo. A planificação global tem em
princípio o objectivo de racionalização máxima dos recursos disponíveis
na economia.
25
bens e serviços, objectivando o atendimento de suas necessidades. Por
outro lado, são as famílias os proprietários dos recursos produtivos e
que fornecem às empresas os diversos factores de produção, tais como:
trabalho, terra, capital e capacidade empresarial. Recebem em troca,
como pagamento, salários, alugueis, juros e lucros, e é com essa renda
que compram os bens e serviços produzidos pelas empresas. O que
sempre as famílias buscam é a maximização da satisfação de suas
necessidades;
Tipos de economia
27
juízo de valor, propor novas situações de organização.
Podemos dizer, de forma global, que bem é tudo aquilo que permite
satisfazer às necessidades humanas. Os bens podem ser:
Bens finais: são bens acabados, pois já passaram por todas as etapas de
transformação possíveis.
Bens intermediários: consistem nos bens que ainda estão inacabados,
que precisam ser transformados para atingir a sua finalidade principal.
Por exemplo: aço, vidro e borracha usados na produção de carros.
Podemos dizer então que bem é tudo o que tem utilidade para satisfazer
uma necessidade ou suprir uma carência, enquanto o serviço implica
numa actividade intangível que proporciona um benefício sem resultar
na posse de algo.
Sumário
29
Nesta Unidade temática vimos o surgimento da economia,
primeiramente era tida como o Governo de uma casa, pois as
sociedades assim estavam organizadas, entretanto, a medida que o
homem se desenvolvia, desenvolvia-se também a economia e os vários
temas abordados nesta ciência. Vimos ainda que a economia esta
presente nas nossas vidas e em todas as actividades que exercemos. A
economia é importante não só para os governos, mas também para
cadacidadão, na resolução dos problemas de cada indivíduo.
Ainda nesta unidade temática o estudante analisou o objecto de estudo
da economia e os vários problemas que devem ser resolvidos ou
respondidos.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas indicativas
1. Nesta questão o estudante deverá explicar a importância do
estudo da economia. Para tal poderá analisar os vários
pontos, temas ou assuntos abordados na economia. Deverá
consultar a secção 1.1.1
Exercícios de AVALIAÇÃO
32
UNIDADE Temática 1.2 Factores de Produção e a Fronteira de Possibilidades de
Produção
Introdução
33
Específicos determinantes,
Desenvolvimento
1. Terra
2. Trabalho;
3. Capital e;
4. Tecnologia
Terra
34
A terra refere-se ao recurso natural da sociedade que inclui não só o
subsolo como todos os seus minerais, os rios, as florestas, lagos, fauna
e outros.
Trabalho
Capital
Rossetti (2003) indica que o factor capital sempre foi usado pelas
economias por mais rudimentares que fossem. O exemplo dado por
este autor foi a existência ou a criação de instrumentos como arco
flechas, barcos, e outros instrumentos usados com o objectivo de
melhorar a exploração económica do meio ambiente.
35
Tecnologia
Exemplo:
B 200 250
C 150 450
D 100 600
E 50 700
F 0 750
37
Tendo em conta que este país produz apenas dois bens, se o país
aloca todos os seus recursos para a produção de açúcar este irá
obter 250 toneladas do mesmo e 0 máquinas de calcular
representado pelo ponto A no gráfico.
Por outro, se o país aloca todos os seus recursos para a produção
de máquinas de calcular este terá um nível de produção de 750
máquinas, representado pelo ponto F no gráfico. Estes pontos
(A e F) designam- se pontos de especialização, pois o país
especializa-se na produção de apenas um bem e com base nesta
produção poderá trocar com outros bens produzidos por outros
países.
38
Gráfico 2: principais pontos da FPP
41
Gráfico 5: Deslocação da FPP para a esquerda
42
Gráfico 6: FPP e o custo de oportunidade
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Introdução
44
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz
de:
ou serviço;
1.3.1 Introdução
Certamente o estudante já esteve envolvido num processo de compra
45
todos com o objectivo de melhorar e facilitar as transacções no
mercado.
A presente unidade temática ira analisar o mecanismo de mercado e as
acções do Estado, o papel do Estado na vida económica e as funções
básicas da procura e da oferta.
Desenvolvimento
46
Quando refere-se que os preços são determinados no mercado referese
ao mercado não como local de venda dos bens e serviços mas mercado
como um mecanismo pelo qual os vendedores e os compradores
integram para determinar os preços e trocar bens e serviços.
O conceito de mão invisível foi introduzido por Adam Smith no seu livro
a riqueza das nações. Ester autor chegou a conclusão de que quando o
mecanismo de mercado funciona (quando os vendedores e os
consumidores conseguem estabelecer os preços de venda e os
processos de produção e distribuição ocorrem normalmente) o
interesse privado pode levar a um ganho público. Adam Smith chegou a
conclusão que quando o mercado funciona perfeitamente cada
indivíduo do mercado ira de certa forma preocupar-se com o seu ganho
individual e nessa procura irá de certa forma criar um ganho público.
47
As falhas no mercado podem ser na forma de monopólios (quando num
determinado mercado existe apenas um único vendedor, o preço é
estabelecido apenas pelo vendedor e não há interacção para a
determinação do preço pelo mercado), logo a formação dos monopólios
constitui uma falha de mercado uma falha de funcionamento do
mecanismo de mercado, que supõe a concorrência perfeita (muitos
vendedores e muitos compradores e bens homogéneos).
48
formação dos monopólios, regular as possíveis externalidades
negativas, garantir a segurança pública, empreendimentos públicos, os
serviços de meteorologia etc.
Para além das três funções acima referidas o estado pode intervir
em vários domínios da vida social de forma a garantir a segurança
económica e social das comunidades.
Para o consumidor quanto mais baixo for o preço do bem, maior serão
as quantidades que este irá adquirir e mais satisfeito este ficará. A
relação entre o preço e a quantidade procurada é designada função de
procura ou curva da procura.
50
EXEMPLO:
51
Tabela 2: Procura do leite
1. Efeito substituição
52
se o preço do frango aumenta, os consumidores podem
substituir o consumo deste bem por um outro bem substituto,
como por exemplo o consumo de carne de vaca.
2. Efeito rendimento
53
• Os preços e disponibilidade de produtos relacionados: os
preços e disponibilidade de bens relacionados influenciam a
procura de um bem ou serviço. Dois casos devem ser
considerados: bens substitutos e bens complementares. Para
bens substitutos, a procura de um bem ou serviço tende a
diminuir quando o preço do seu substituto diminui e vice-versa.
Para bens complementares, a procura diminui quando o preço
do seu complementar aumenta.
54
Os consumidores aumentam as suas quantidades consumidas quando
aumentam qualquer um dos factores que influenciam a procura. Isto é,
quando aumenta o nível de rendimento ou salário, quando aumentam
os gostos e preferências quando aumentam a dimensão do mercado e
assim sucessivamente.
55
A tabela abaixo mostra os factores que fazem com que os consumidores
aumentem ou reduzam as quantidades procuradas.
Tabela 3: factores que afectam a curva da procura
Factores Variação Variação nas quantidades
procuradas
Aumento Aumenta as quantidades
procuradas
Rendimento
Redução Redução das quantidades
procuradas
Aumento Aumenta as quantidades
Gostos e procuradas
preferências Redução Redução das quantidades
procuradas
Aumento Aumenta as quantidades
procuradas
Riqueza
Redução Redução das quantidades
procuradas
Aumento Aumenta as quantidades
Dimensão do procuradas
mercado Redução Redução das quantidades
procuradas
Preço dos Bens Aumento Aumenta as quantidades
substitutos procuradas
Redução Redução das quantidades
procuradas
Preço dos Bens Aumento Redução das quantidades
complementares procuradas
Redução Aumenta as quantidades
procuradas
Lei da Oferta: A lei da oferta indica que quanto maior for o preço de um
bem ou serviço, maior será a quantidade que os produtores estão
dispostos a produzir e vender, mantendo o resto constante.
Q
57
Determinantes da oferta
• Progresso tecnológico;
• Políticas governamentais;
• Influências especiais
Progresso tecnológico;
Políticas governamentais
Influências especiais
59
Deslocações da curva da oferta
Do lado da procura vimos que quanto maior for o preço de umas bem
menores serão as quantidades que este irá adquirir e quanto menor for
60
os preços maiores serão as quantidades que este irá adquirir. Para o
lado da oferta temos o inverso quanto maior for o preço do bem os
produtores estão dispostos a fornecer quantidades cada vez mais
elevadas e quanto menor for o preço em vigor no mercado os
produtores estão dispostos a oferecer menores quantidades. No
entanto, quando vamos ao mercado o preço que lá se encontra é único.
Não existe preço para os produtores e preços para os consumidores. A
questão que se coloca é: como é estabelecido o preço do mercado?
61
Excedentes e escassez de bens e serviços
62
Em caso de excesso de bens e serviços disponíveis no mercado. Os
produtores por temerem que os produtos deteriorem ou passem do
prazo irão preferir baixar o preço, e como já vimos pela lei da procura
quanto mais baixo for o preço maiores quantidades os consumidores
estarão dispostos a adquirir.
Sumário
63
A intervenção do Estado é feita através das várias funções por este
desempenhadas.
Ainda nesta unidade temática vimos as principais funções do mercado,
a função da procura e a função da oferta. Analisamos cada uma das
funções, os seus determinantes, a forma de representação gráfica e por
fim vimos como é determinado o equilíbrio de mercado e as várias
situações de excesso e de escassez que podem existir na economia.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas indicativas
64
Exercícios de AVALIAÇÃO
65
TEMA – II: Economia Social
Introdução
Depois de termos visto no tema 1 os aspectos relacionados com a
economia em si. Iremos neste tema estudar a economia social.
Teremos neste tema uma unidade temática específica que ira abordar a
economia social e os vários conceitos a ela relacionados como é o caso
de terceiro sector e economia solidária.
Objectivos específicos:
Ao terminar o estudo deste tema, você será capaz de:
66
Unidade temática 2.2: economia social e os diferentes conceitos a ele
relacionados.
Introdução
Específicos
Caeiro (2008) indica que o conceito de economia social surgiu por volta
de 1830 quando Charles Dunoyer publicou em paris um tratado de
economia social, surgindo na mesma década na universidade de Lovaina
um curso com a designação economia social.
Vários exemplos que reflectem a economia social no Sec. XIX podem ser
retratados:
67
3
Socialistas utópicos foram os primeiros socialistas, datam do Sec. XIX, pretendiam
formar uma sociedade igualitária, por isso o nomes socialistas utópicos (utopia é algo
imaginário, algo que não existe difícil de se concretizar. O termo socialista utópico foi
atribuído pelos seus opositores marxistas (socialistas científicos). Apresar de serem
intitulados socialistas utópicos as ideias apresentadas por estes possuíam
frequentemente uma base cientifica e princípios guiados pela ciência.
O auge da economia social francesa foi marcado por Charles Gide (1847-
1932). Este autor defendia que o espírito do solidarismo poderia abolir
o capitalismo e proletariado sem sacrificar a propriedade privada. Ele
defendia ainda que a cooperação e a ajuda mútua podem por si só
promover a transformação do homem.
68
Nesta época as cooperativas começaram a dar os primeiros passos no
sentido de aumentar o emprego reduzir as desigualdades sociais. O fim
deste período é marcado pela tomada de paris (a comuna de paris5). A
comuna de paris (Governo socialista) incentivava a formação de
associações proletárias e das cooperativas como forma de melhorar as
condições de vida dos operários e aumentar o bem-estar da
comunidade.
• O Fascismo italiano
• O nazismo alemão; O
estado novo português e;
O tenentismo Brasileiro.
A partir dos anos 1970 o Estado providencia defendida por Keynes entra
70
em crise, a principal causa é a crise do mundo capitalista, com o fim da
guerra fria o mundo é marcado por dificuldades financeiras que
colocaram em causa o carácter social do estado.com problemas
financeiros o estado deixa de desenvolver actividade de carácter social
que antes eram desenvolvidas. Nesta época e dada a crise do estado
providencia a problemática da economia social volta a ser tema de
debate e mais uma vez de forma predominante na franca, tendo como
base a proximidade dos movimentos cooperativos e mutualidades 7
francesas.
71
cooperativas de trabalhadores na Europa. O número crescente
de cooperativas criadas trouxe uma nova visão da economia
social.
72
Figura 4: Evolução da economia social
Sumário
73
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas indicativas
Tendo em conta que a presente unidade apenas trata de um
único ponto: a génese e evolução da economia social. Para
responder as questões acima o estudante deverá ler com
atenção as principais fases da evolução da economia social que
constam nesta unidade temática.
Exercícios de AVALIAÇÃO
74
3. Keynes defendia que para superar a crise causada pela grande depressão,
o estado deveria ter um papel de apenas regulador da economia, mas
deveria ter um papel mais interventivo na economia de modo de criasse
mais postos de trabalho, mais produção. Comente a afirmação e indique
em que fase a economia social encontrava-se nesta época.
Introdução
75
Desenvolvimento
8
Interclassismo é a prática política e social que rejeita a política de luta entre classes
sociais diferentes, defende e promove a cooperação entre as pessoas que comungam
os mesmos interesses, independentemente da sua categoria ou classe social.
76
economia social onde o principal objectivo não é o lucro mas sim a
satisfação das necessidades da comunidade envolvente.
77
Quando se fala em economia social a primeira questão que aparece é o
que realmente é ou significa. Na secção anterior fizemos referência a
distinção entre a economia e a economia social, vimos que torna se
difícil distinguir estes dois termos uma vez que a definição de economia
já inclui a parte social por ser uma ciência social.
Caeiro (2008) indica que uma das principais causas para a dificuldade de
definir economia social e o seu campo de actuação está relacionado
com a distinção entre a economia pública e a economia privada. Tanto
a economia pública como privada tem campos de actuação bem
definidos e concretos o mesmo não acontece com a economia social
pois as actividades desenvolvidas pela economia social não tem um
espaço de intervenção preciso. Isto é, a economia social pode ser
desenvolvida e implementada tanto pelo estado assim como pelas
entidades privadas, tornando assim difícil de definir o âmbito de
actuação da economia social.
9
Economia ortodoxa corresponde a escola de pensamento clássico e neoclássico. Que
comungam a não intervenção do Estado na economia, o uso pleno dos factores de
produção. O precursor da economia clássica foi Adam Smith.
78
sociais. Considera economia social as diferentes entidades privadas sem
fins lucrativos cujo produto é a solução dos problemas sociais.
Barea 1992 citado por Caeiro (2008) define economia social como um
grupo de empresas e instituições que para além da diversificação
jurídica e heterogeneidade de funções, está ligado através de uma ética
comum assente na solidariedade e na prestação de serviços aos seus
membros e no interesse geral, sendo as cooperativas a sua
representação mais genuína.
Guélin (1998) citado por Lechat (2002) define economia social como um
conjunto de organismos produtores de bens e serviços, colocados em
condições jurídicas diversas no seio das quais porem a participação dos
homens resulta de sua livre vontade onde o poder não tem por origem
a detenção do capitalismo e onde a detenção do capital não
fundamenta a aplicação dos lucros.
79
campo de actuação. Estes princípios podem ser resumidos em quatro a
saber:
b) Autonomia da gestão;
80
ser o bem–estar social, o desenvolvimento local e a solidariedade,
situando–se, por conseguinte, na área da liberdade e da função social
do ter e do ser ao serviço da comunidade humana e do desenvolvimento
harmonioso da sociedade numa perspectiva de promoção,
simultaneamente, individual e colectiva.
Face ao que fica dito, devemos entender a economia social, com base
num conjunto de valores que evidencia uma finalidade social da sua
actividade e racionalidade própria dos agentes, ou seja, ausência da
finalidade do lucro na sua actuação, preocupação pela procura não
solvente, pela satisfação de necessidades sociais onde surgem aquelas
que não são satisfeitas pelo mercado.
81
✓ Aumento do sentimento de solidariedade e ajuda mútua. As
organizações da economia social arrecadam de forma voluntaria
criando no cidadão um espírito de ajuda mútua e solidariedade.
✓ Criação ou produção de bens a preços mais baixos em relação
aos preços de mercado;
✓ Redução da criminalidade, uma vez que estas organizações
empregam pessoas sem experiência, algumas sem um nível de
escolaridade desejada em outras instituições.
Terceiro sector
82
O conceito de terceiro sector surge na escola anglo-saxónica10 onde
considera-se que as instituições do terceiro sector organizações sem
fins lucrativos, que se apresentam em acções de solidariedade.
Economia solidária
10
Anglo-saxónicos - refere-se aos países das Américas que tem como principal idioma
o inglês e que também possuam laços históricos, étnicos, linguísticos e culturais com o
Reino Unido.
83
desenvolvimento com a Agencia de Ligação para o Desenvolvimento de
uma Economia Alternativa (ALDÉA).
Cairo 2008 indica ainda que a economia social pode ser analisada sob
duas vertentes:
As famílias
86
É do trabalho que a maioria das famílias adquire os seus recursos e o
salário constitui o núcleo fundamental para a promoção do seu bem–
estar, do qual grande parte se destina ao consumo. Efectivamente, o
trabalho constitui o factor principal de rendimento, mas não só,
também o lazer é imprescindível. Este reflecte a parte do dia em que o
trabalhador não exerce actividade, contribuindo para garantir ou
manter o seu bem–estar. E, é nesta dicotomia, trabalho–lazer que a
família vai gerindo o seu bem–estar.
É por via dessas observações que a economia social tem vindo a adquirir
um espaço significativo nos contextos das famílias e ao mesmo tempo
tem assumido funções que estavam tradicionalmente atribuídas ao
Estado ou às empresas de forma geral. Garantindo, assim, condições
para promover a inclusão social daqueles que não conseguem assumir
um espaço na economia capitalista e concorrencial que caracteriza o
mercado de trabalho contemporâneo.
As empresas
As instituições
90
produção e no consumo. Este processo pode repetir-se
indefinidamente. Ao unir os pontos resultantes do óptimo de Pareto na
produção e no intercâmbio pode derivar-se a curva de possibilidade da
grande utilidade.
✓ Externalidades
91
Externalidades (ou efeitos sobre o exterior) ocorrem quando empresas
ou indivíduos impõem custos ou benefícios a outros que estão fora do
mercado. Podem ser externalidades positivas ou negativas (poluição,
barulho)
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas indicativas
Exercícios de AVALIAÇÃO
Contabilidade Geral
93
TEMA – III: Organizações da Economia Social
Introdução
94
A principal missão das OES é contribuir para relações mais sólidas dos
95
Há divisão de dividendos Em principio não há divisão de
excedentes11.
11
Para este caso existem algumas excepções que veremos mais adiante na unidade
3.2 que analisará cada uma das principais OES.
96
3.1.2 Principais características das organizações da economia social
98
as desvantagens de cada um dos sistemas de financiamento.
Fundos públicos
Uma OES que funciona com fins públicos podem ainda correr o risco de
sofrer um certo desvio ou alteração nas actividades por elas
desenvolvidas, pela passam dos objectivos sociais para a questão da
necessidade da população.
Fundos próprios
99
questão é a concorrência desleal sentida pelas empresas comerciais que
não possuem benefícios de uma instituição da economia social
(subsídios estatais, isenção de impostos).
1. Doações individuais;
2. Doações de empresas e
3. Doações de fundações.
100
prioridades de intervenção originais de forma a adequálas às
prioridades e expectativas de potenciais doadores.
101
social, o que proporciona ao investidor um retorno financeiro. (Carolina,
2013)
102
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas indicativas
103
3. Para melhor responder esta questão consulte a secção 3.1.2 da
presente unidade.
4. Para melhor responder esta questão consulte a secção 3.1.3 da
presente unidade.
5. Para melhor responder esta questão consulte a secção 3.1.3 da
presente unidade.
6. Para melhor responder esta questão consulte a secção 3.1.3 da
presente unidade.
7. Para melhor responder esta questão consulte a secção 3.1.3 da
presente unidade.
104
Exercícios de AVALIAÇÃO
4. Explique por que motivo os fundos públicos garantem maior segurança às OES
em relação aos fundos privados.
5. Compare cada uma das formas de financiamento das OES nos seguintes pontos:
a) Facilidade de acesso.
6. O financiamento das OES por fundos próprios tem sido alvo de grandes debates
quando a questão é a concorrência desleal. Comente a afirmação.
105
UNIDADE Temática 3.2 Principais Organizações da economia social
Introdução
106
Desenvolvimento
107
Subsector do mercado Subsector de “não-mercado”
ou empresarial
1. Associações;
2. Cooperativas;
3. Fundações
4. Mutualidades;
3.2.2 Associações
O ser humano, por sua natureza, está sempre interagindo com seus
semelhantes. Isso se percebe na família, no trabalho, nas relações
sociais etc.
109
a) Tipos de associações
110
✓ Associações filantrópicas12
✓ Associações de consumidores
✓ Associações de classe
12
Filantrópico refere-se a alguém que possui amor pela comunidade. Que presta
serviços a comunidade principalmente aos mais carentes.
111
✓ Associações de produtores
112
cooperam na elaboração de pesquisas e campanhas
promocionais;
113
• Economias de escalas13;
13
As economias de escala ocorrem quando a empresa possui um sistema de produção
que permite a minimização de custos, o uso pleno de todos os factores de produção
e uma maior produção.
114
✓ Clusters
✓ Consórcio empresarial
✓ Núcleos sectoriais
115
reúnem para discutir problemas comuns e encontrarem soluções
conjuntas.
14
Retirado da Lei 8/91 de 18 de Junho
116
c) Comprovem a existência de meios necessários para o seu
funcionamento de acordo com respectivos estatutos.
Reconhecimento
O reconhecimento das associações será feito pelo Governo ou pelo seu
representante na província, quando a actividade da associação se
confine ao território desta.
Filiação
Extinção
117
c) Por a prossecução dos seus fins se ter esgotado ou tornado
impossível;
d) Por se constatar ser o seu fim real oculto ou contrário a moral publica
ou ainda ser o seu fim real diferente do fim declarado nos respectivos
estatutos.
Isenções fiscais
3.2.3 Cooperativas15
3.2.3.1. Definição
15
O estudo das cooperativas será desenvolvido no tema quatro cooperativismo.
16
Organização internacional do trabalho
118
O código cooperativo de Portugal no seu artigo 2 define as cooperativas
como pessoas colectivas autónomas, de livre constituição de capital e
composição variáveis, que, através da cooperação e entreajuda dos
seus membros, com obediência aos princípios cooperativos, visam, sem
fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas,
sociais ou culturais daqueles. (Cairo 2008) As cooperativas apresentam
um forte cariz popular e são independentes em relação a actividades
que desenvolvem. As cooperativas são a as instituições da economia
social que mais se aproximam do sector privado.
119
b) A democracia interna, com órgãos sociais eleitos por meios
democráticos, atribuindo a todos os membros da cooperativa o
direito de voto;
3.2.3.2. Fundações
16
Http://www.fdc.org.mz
120
Fundação Joaquim Chissano é uma organização privada, sem fins
lucrativos, dedicada a Promoção da Paz, do Desenvolvimento
Económico e cultural de Moçambique.17
Mutualidades
17
Http://www.fjchissano.org.mz
121
Misericórdias
122
Diferenças básicas das principais organizações da economia social
123
Membros Os associados não Nas Existe um
são propriamente cooperativa instituidor que
os “donos” da s os associados são determina os
associação. Podem os donos do objectivos da
ou não ser os património e fundação.
beneficiários das os
acções. beneficiários dos
ganhos que o
processo por eles
organizado
propiciará.
124
Fonte: Adaptado de Cardoso, 2014
Sumário
Respostas indicativas
1. Nesta questão o estudante deverá identificar e explicar as
formas de organizações da economia social, canis as
instituições que compõem as OES. Para mais
esclarecimento poderá consultar o ponto 3.2.1
2. Para melhor responder a esta questão consulte o ponto
3.2.1.1
3. Para melhor responder a esta questão consulte o ponto
3.2.2.2
4. Para melhor responder a esta questão consulte o ponto
3.2.1.1
5. Para melhor responder a esta questão consulte o ponto
3.2.2.2
126
6. Para melhor responder a esta questão consulte o ponto 3.2.2
Exercícios de AVALIAÇÃO
127
9. De exemplo de algumas associações moçambicanas. A nível
local, a nível nacional e as que tem cooperações
internacionais.
10. Para além do seu papel social as cooperativas desempenham
um papel fundamental no desenvolvimento económico.
Explique
11. Diferencie as associações, cooperativas e fundações nos
seguintes aspectos:
a) Finalidade.
b) Actividades exercidas.
c) Membros.
d) Património.
e) Capital inicial.
f) Alienação dos bens.
Contextualização do tema
O presente manual denomina-se economia social e cooperativismo,
sendo que o presente tema cooperativismo é um tema fundamental no
manual.
No presente tema iremos analisar os vários pontos relacionados com o
cooperativismo, iremos definir, compreender o surgimento, os
principais valores os ramos e classificações das cooperativas e por fim
as cooperativas em Moçambique.
Unidade temática
4.1 Surgimento, princípios evalores do cooperativismo.
128
Nesta unidade temática o estudante poderá compreender quais as
razões para a existência do cooperativismo, os princípios básicos que
orientam o cooperativismo e os valores do cooperativismo. Esta
unidade temática é importante e constitui a base para a compreensão
das unidades temáticas seguintes.
129
Resultados esperados neste tema:
Ao terminar o estudo deste tema, você será capaz
de:
comerciais;
Objectivos
Específicos ▪ Estabelecer a relação entre o Estado e as cooperativas;
▪ Identificar
os ramos do
cooperativismo;
130
▪ Compreender o surgimento do cooperativismo;
▪ Definir cooperativismo;
Introdução
131
Desenvolvimento
4.1.1 Cooperativismo
18
O capitalismo foi marcado pela revolução industrial no século XVIII, onde com a
invenção de novas maquinas (máquina à vapor, maquina de tecelagem etc.) a mãode-
obra perdeu grande poder de troca e iniciaram as grandes jornadas de trabalho e os
salários baixos.
132
4.1.2. Razões para a existência do cooperativismo
Uma outra razão ou explicação é garantir uma única voz e ter um maior
poder de intervenção na definição das políticas públicas para o sector
em que estão envolvidos.
19
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) foi fundada em 1895, é um organismo
mundial que tem como função básica preservar e defender os princípios
cooperativistas. Sua sede está localizada em Bruxelas, na Bélgica, e se organiza
através de quatro sedes continentais: América, Europa, Ásia e África.
133
responsabilidades de membro sem discriminação de sexo, condições
sociais, políticas, raciais ou religiosas”
I. Critérios de adesão
134
conflituantes. O objecto ou actividade exercida pela cooperativa
não deve conflituar com outras actividades exercidas pelo
membro. Os membros não podem ter interesses secundários
para além dos que são conhecidos e estabelecidos na
cooperativa.
b) Actividades paralelas – qualquer pessoa que possua actividades
paralelas às da cooperativa não poderá fazer parte dela.
135
3. Princípios do parâmetro do regime económico
136
6. Princípio da intercooperação
138
Transparência – a vida e as actividades exercidas pelos cooperadores
devem ser transparentes, mostrando a honestidade das suas acções e
de modo a não criar suspeitas a sociedade de envolvimento em
actividades ilícitas ou de carácter duvidosa.
Sumário
139
4. Identifique e explique as razões que levam o homem a juntarse
e cooperar as suas actividades.
5. Identifique e explique os principais
princípios do cooperativismo.
140
Respostas indicativas
1. O estudante deverá explicar por palavras suas o significado de
cooperação. Para melhor responder a esta questão poderá
consultar o ponto 4.1.1
2. Para melhor responder a esta questão consulte o ponto 4.1.1
3. Para melhor responder a esta questão poderá consultar o ponto
4.1.1
4. Para melhor responder a esta questão poderá consultar o ponto
4.1.2
5. Para melhor responder a esta questão poderá consultar o ponto
4.1.3
Exercícios de AVALIAÇÃO
141
4. As cooperativas contribuem para o desenvolvimento da
comunidade com a geração de empregos, produção
serviços e a preservação do meio ambiente. Comente.
5. Um indivíduo que exerce que tem um historial de fuga ao
fisco poderá fazer parte de uma cooperativa? Comente a
sua resposta
Introdução
142
▪ Compreender o conceito de cooperativa;
cooperativas.
Desenvolvimento
143
comerciais (empresas)
20
Adaptado de Verde Azul consult 2007
144
Principal Oferecer serviços Realizar Obter margens de
objectivo em operações com actividades lucros os mais
margens justas sociais, culturais, proveitosos possíveis
numa base de desportivas e de
145
Quotas Não é permitida a Não tem È permitida a
transferência de
transferência das quotas
quotas-partes
partes
quotas-partes a
terceiros ou
estranhos, a não ser
no caso de
transmissibilidade
por morte ou
incapacidade par os
seus herdeiros
tendo sempre em
conta o elo de
ligação que deve
preexistir dentro
dos membros da
cooperativa
146
Organização Organiza-se por Organiza-se Organiza-se por
apoio internamente internamente da
internamente
tendo em conta a meio
meio de prossecução dos competência
mútuo interesses dos
associados.
21 http://www.portalocplp.org/organizacoes/ampcm
148
64/136, de 18 de Dezembro, sublinha que as cooperativas têm um
impacto sobre a redução da pobreza, a geração do emprego e a
integração social. Neste quadro, proclamou 2012 como ano
internacional das cooperativas, reiterando o contributo destas no
desenvolvimento socioeconómico, com realce nos países menos
desenvolvidos, como é o nosso caso. CORREIO DA MANHÃ –
21.11.201122
22
http://www.portalocplp.org/organizacoes/ampcm
149
emprego, funcionários demitidos de empresas estatais, das privatizadas
e das empresas privadas ou públicas por força do redimensionamento
ereestruturação organizacional do sector produtivo, entre outros.
23
Associação Moçambicana para Promoção do Cooperativismo Moderno
150
pessoas enfrenta um problema de ordem económica, ou de natureza
social, ou de colocação dos seus produtos ou serviços no mercado, a
alternativa é a união dessas pessoas.
151
Se o estado for socialista, e não se subordine as lógicas capitalistas as
cooperativas podem ser valorizadas e ser apoiadas socialmente em
tempo útil. Neste caso o estado poderá criar políticas de apoio às
cooperativas.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Defina cooperativa.
Respostas indicativas
Exercícios de AVALIAÇÃO
154
principalmente as com
elevada competitividade. Comente
2. As cooperativas permitem o aproveitamento e
desenvolvimento de recursos nativos contribuem para o
desenvolvimento de formas de comportamentos
democráticos e reforçam o interesse da colectividade.
Comente.
155
UNIDADE Temática 4.3 Ramos e classificação das cooperativas
Introdução
Desenvolvimento
156
✓ Cooperativas Agro-pecuário
✓ Cooperativas de Consumo
✓ Cooperativas de crédito
✓ Cooperativas de educação
✓ Cooperativas especiais
✓ Cooperativas habitacionais
157
✓ Cooperativas de infra-estrutura
✓ Cooperativas de mineração
✓ Cooperativas de produção
✓ Cooperativas de saúde
✓ Cooperativas de trabalho
✓ Cooperativas de transporte
158
✓ Cooperativas de turismo
159
✓ Confederação ou cooperativas do 3º grau
160
cooperativa não é uma casa de caridade, nem simplesmente uma casa
de comércio, e sim uma prestadora de serviços aos associados, com
objectivos económicos, sociais e culturais.
161
• Votar em todos assuntos da • Ser um associado exemplar.
assembleia-geral.
• Operar com a cooperativa.
162
Bandeira. O motivo da alteração foi promover e consolidar
claramente a imagem cooperativa, já que a mesma bandeira era
usada por grupos não cooperativistas, o que causou confusões em
diversos países.
26
Retirado do manual de cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Brasil. 2012.
27
ACI – Aliança Cooperativa Internacional Nasceu em 1895, sendo uma organização não-
governamental que congrega cooperativas dos cinco continentes, com sede em Genebra
(Suíça).
Tem como objectivo fortalecer o cooperativismo no mundo inteiro, estimulando a
integração do Sistema Cooperativo e actualizando os Princípios do Cooperativismo e
zelando pela preservação dos seus Valores.
Deve também incentivar a propagação da Doutrina, Filosofia e Educação
Cooperativista.
163
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas indicativas
1. Para melhor responder a esta questão consulte o ponto
4.3.1.
Exercícios de AVALIAÇÃO
Introdução
165
▪ Diferenciar as cooperativas tradicionais das cooperativas de nova geração;
Desenvolvimento
167
• Controlo da produção – a cooperativa da nova geração
consegue controlar a sua produção e qualidade através de um
número definido de membros.
168
A resposta a esta pergunta é não, se analisarmos cada um dos princípios
das cooperativas de nova geração podemos observar que estes não
deixam de lado os princípios das cooperativas tradicionais, mas sim
aperfeiçoam alguns princípios, tornando-os mais realísticas as
necessidades dos seus associados. Analisemos alguns dos princípios:
169
• Princípio da transferência das quotas – esta possibilidade
permite ao cooperado não ficar eternamente ligado a
organização. A transferência é feita pela entrega dos títulos.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
170
4. Diferencie as cooperativas de nova geração das cooperativas
tradicionais.
5. Identifique as características ou princípios das cooperativas
de nova geração.
Respostas indicativas
1. Para melhor responder a esta questão consulte a secção
4.4.1
2. Para melhor responder a esta questão consulte a secção
4.4.1
3. Para melhor responder a esta questão consulte a secção
4.4.1
4. Para melhor responder a esta questão consulte a secção
4.4.2
5. Para melhor responder a esta questão consulte a secção
4.4.2
Exercícios de AVALIAÇÃO
171
UNIDADE Temática 4.5 Cooperativismo em Moçambique
Introdução
Desenvolvimento
4.5.1 Movimento associativo em Moçambique25
172
económicos, devido á introdução da nova moeda, a guerra civil entre os
guerrilheiros da Renamo e o Governo e outros factores de
relacionamento internacional.
25
O Movimento Associativo moçambicano numa governação democrática Grupo de Pesquisa-
Moçambique. Publicações Kappa. 1995.
173
formas de oficializar as suas actividades. Foi o primeiro passo da parte
do Governo em reconhecer as exigências de descentralizar os seus
programas sociais. Existiam na altura somente onze organizações entre
religiosas e leigas que duma forma semi-legal operavam no social e em
programas de emergência em curso no Pais.
26
ONG´s - Organizações Não Governamentais são entidades sociais, sem fins
lucrativos, organizadas para atender necessidades de terceiros, desde o combate à
fome, à violência, à protecção dos direitos humanos até a inspecção de actividades
parlamentares, de forma totalmente independente do governo.
As ONG estão representadas em formas de associações, fundações, mutualidades e
todasoutras formas de organizações da economia social.
174
Governo. Para a ocasião foi editado o primeiro Directório das ONG´s
moçambicanas. Após este evento, o mesmo movimento tornou-se
fortalecido e considerado pelo Governo, pelas agências internacionais e
pelas comunidades de base como um inter - locutor importante e como
uma referência compulsiva. Quatro meses depois, em 4 de Outubro de
1992, em Roma, assinou-se o Acordo Geral de Paz.
Numa primeira fase houve, por parte das ONG´s nacionais, na execução
de programas sociais e de desenvolvimento em favor das comunidades
mais desfavorecidas, uma imitação das ONG´s internacionais, tendo em
conta que operavam em Moçambique um número de 120 a 150
organizações. Houve muita discussão sobre a terminologia a ser
utilizada por parte das organizações moçambicanas: associações,
ONG´s, grupos de solidariedade, grupos espontâneos agremiações,
etc., e, devido à forte presença internacional que denominava ONG aos
grupos humanitários que operavam no Pais, o mesmo termo tornou-se
comum para qualquer associação emergente.
Missão
Objectivo global
27
http://ampcm-mz.com/quem.php
176
4.5.4 Quadro legal das cooperativas em Moçambique
Sendo assim aquelas entregas não podem estar sujeitas a impostos, pois
o produto entregue ainda continua pertença do cooperativista
contrariamente os actos de comércio.
Realização do Capital
178
Valor do Capital Social
Fundo social
Títulos de Capital
179
Há uma limitação da taxa de juros, estatuindo-se que nunca deve ser
superior a taxa de referência estabelecida pela autoridade monetária
Moçambicana.
Órgãos Sociais
Assembleias Delegadas
180
numa determinada região, o volume de negócios e de operações
realizadas com a cooperativa.
Votação
Gestão
181
Competências
Despesas
Reservas
182
4.5.5. Como Constituir uma Cooperativa
Estas são perguntas básicas, que deverão ser feitas antes de tomar
qualquer decisão.
Sumário
Exercícios de AVALIAÇÃO
185
c) Usando a FPP, explique o que aconteceria com o nível de
produção na economia caso houvesse um progresso
tecnológico?
187
Bibliografia
Bibliografia Recomendada
• Gawlak, A., & Ratzke. F. (2007). Cooperativismo: primeiras lições. Serviço nacional de
aprendizagem do cooperativismo (Sescoop)3a. Ed. Brasília.
188
4. Gawlak, A., & Ratzke. F. (2007). Cooperativismo: primeiras lições.
Serviço nacional de aprendizagem do cooperativismo
(Sescoop)3a. Ed. Brasília.
189
Sites Consultados:
3. http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/ficheiros/213.pdf
4. http://www.jn.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=3447465&d
ossier=Economia%20Social&page=2
5. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414 -
49802008000100006
6. http://www.publico.pt/economia/noticia/a-economia-social-
ehttp://www.publico.pt/economia/noticia/a-economia-social-e-
economia-1596492economia-1596492
7. http://www.cases.pt/0_content/actividades/obesp/OBESP_Co
nceito_de_Economia_social_09_DEZ_2011.pdf
8. https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/523
4/4578
9. http://www.eesc.europa.eu/resources/docs/eesc-2007-11pt.pdf
190
Legislação consultada
lei 8/91 de 18 de Junho.
191