O documento discute a santidade como uma marca do crente no Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento, Deus chamou Seu povo a viver separados dos outros povos e praticar a justiça. No Novo Testamento, a santificação é tanto um ato definitivo de libertação do pecado quanto um processo de crescimento na graça. Hoje, a adoração é oferecer nossos corpos como sacrifícios vivos a Deus através de uma vida consagrada à Sua vontade.
Descrição original:
Título original
Esboço da Lição 9 - A santidade é a marca do crente - Pb. Antonio Vitor de Lima Borba
O documento discute a santidade como uma marca do crente no Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento, Deus chamou Seu povo a viver separados dos outros povos e praticar a justiça. No Novo Testamento, a santificação é tanto um ato definitivo de libertação do pecado quanto um processo de crescimento na graça. Hoje, a adoração é oferecer nossos corpos como sacrifícios vivos a Deus através de uma vida consagrada à Sua vontade.
O documento discute a santidade como uma marca do crente no Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento, Deus chamou Seu povo a viver separados dos outros povos e praticar a justiça. No Novo Testamento, a santificação é tanto um ato definitivo de libertação do pecado quanto um processo de crescimento na graça. Hoje, a adoração é oferecer nossos corpos como sacrifícios vivos a Deus através de uma vida consagrada à Sua vontade.
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A SANTIDADE COMO MARCA DO CRENTE NO ANTIGO TESTAMENTO
O chamado à santidade ocorre em todas as páginas bíblicas. Desde os textos veterotestamentários o Senhor convoca o Seu povo a uma vida separada do povos vizinhos, que conduziam suas vidas com base em adoração a deuses estanhos e mortos. Quando Deus chama um povo como seu, chamando-o a separar das demais práticas dos povos vizinhos, Ele também convida esse povo para aproximar-se dEle e dá o primeiro passo ao encontro desse povo. O convite para aproximar-se dEle vai além de uma relação íntima. Ele exige o comprometimento de realizar, como o seu representante, o projeto de salvação e santidade que Ele tem para a humanidade. Dessa forma, não basta ter um bom relacionamento com o Deus Santo, o crente deve comprometer-se com a prática da justiça, pois, como afirma Isaías, “Deus, o Santo, será santificado” (Is 5.16b)1. A santificação no Antigo Testamento foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta. De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14)2. O próprio Tabernáculo transmitia a importância da santidade através dos seus ritos e mobílias. Isso fica claro na frase contida na placa de ouro contida na cabeça do Sumo Sacerdote: Santidade ao Senhor. Hoje, não necessitamos mais de todos os ritos levíticos para obtermos a lembrança e o entendimento da necessidade de santidade em nossas vidas, pois o Novo Testamento nos aponta para algo superior trazido com as boas novas de salvação.
A SANTIDADE CONTINUA SENDO EXIGIDA NO NOVO TESTAMENTO
Segundo o Novo Testamento, a santificação não é descrita como um processo lento,
de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para Deus (Rm 6.18; 2 Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.13). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo Espírito à semelhança de Cristo (2 Co 3.18) crescemos na graça (2 Pe 3.18), e devotamos maior amor a Deus e ao próximo (Mt 22.27-29; 1 Jo 4.10- 12, 17-21)2. Em Cristo, somos feito, de maneira posicional e imediata, santos. O processo da salvação nos purifica de todo o pecado e nos justifica diante do Pai, e, através do Espírito Santo, somos santificados para uma nova vida em Cristo. Entendemos isso através dos escritos das páginas do Antigo Testamento. O conceito de santidade está presente em todo o Cânon bíblico, esse tema é central não somente na teologia, mas também na ética cristã. Pelo que já foi visto até agora, é possível constatar que a santidade é um atributo essencial de Deus, assim como a justiça e o amor. No contexto do Antigo Testamento, a santidade de Deus tem um destaque especial relacionada com a sua justiça e misericórdia, enquanto no Novo Testamento o destaque e dado para o amor e a graça de Deus, que caminham de mãos dadas com a santidade1.
O CULTO RACIONAL NO NOVO TESTAMENTO
Através das Escrituras Sagradas, somos convidados a entender que hoje a nossa busca pela santidade não passa mais por um sacrifício de animal, mas sim na consagração do nosso corpo ao Senhor como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele. Hoje somos convidados a entregar a nossa vida por inteiro a Deus, como verdadeiros adoradores. Por isso é importante o real entendimento do que é ofertar o corpo como sacrifício vivo. Não estamos falando sobre subir em um altar de pedra e sermos degolados diante de Deus, mas sim de fazer com que o nosso corpo seja realmente o Templo e morada do Espírito Santo de Deus, e assim conhecer a sua boa, perfeita e agradável vontade. Para conhecermos a boa vontade de Deus, em primeiro lugar, é necessário estudar a Bíblia, não de forma superficial, mas por meio de um estudo sistemático e com compromisso […] Ter uma vida consagrada é estar na vontade agradável, pois, mesmo que as coisas não aconteçam do jeito que se espera, o cristão terá força e persistência para continuar fazendo o que agrada a Ele. O cristão que consagra a sua vida estará em harmonia com o Senhor, conectado com o Espírito Santo e saberá discernir o que é agradável a Deus (Ef 5.10)1.
Esperando Jesus voltar hoje!
Pb. Antonio Vitor de Lima Borba
Referências: 1 – NEVES, Natalino das. Separados para Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. 2 – STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.