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CAMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentagio ¢ Informagao MEDIDA PROVISORIA N° 2.158-35, DE 24 DE AGOSTO DE 2001 Altera a legislago das Contribuiges para a Seguridade Social - COFINS, para os Programas de Integragdo Social e de Formagio do Patriménio “do Servidor Piiblico - PIS/PASEP ¢ do Imposto sobre a Renda, ¢ dé outras providéncias. O PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atribuigao que Ihe confere o art, 62 da Constituigao, adota a seguinte Medida Proviséria, com forga de lei: Art. 1° A aliquota da contribuigdo para os Programas de Integragio Social e de Formagio do Patriménio do Servidor Piiblico - PIS/PASEP, devida pelas pessoas juridicas a que se refere 0 § 1° do art. 22 da Lei n® 8.212, de 24 de julho de 1991, fica reduzida para sessenta ¢ cinco centésimos por cento em relago aos fatos geradores ocorridos a partir de 1° de fevereiro de 1999, Art. 2° O art. 3° da Lei n° 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redagao: "Art. 3° se IL - as reverses de provisdes e recupera perda, que ndo representem ingresso de novas receitas, o resultado positive da avaliagdo de investimentos pelo valor do patriménio liquido e os lucros € dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisigo, que tenham sido computados como receita; § 6° Na determinagao da base de célculo das contribuiges para o PIS/PASEP e COFINS, as pessoas juridicas referidas no § 1° do art, 22 da Lei n° 8.212, de 1991, além das exclusées e dedugdes mencionadas no § 5°, poderio excluir ou deduzir: I~ no caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econdmicas, sociedades de crédito, financiamento investimento, sociedades de crédito imobilirio, sociedades corretoras, distribuidoras de titulos e valores mobilidrios, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito: a) despesas incorridas nas operagSes de intermediagao financei b) despesas de obrigagdes por empréstimos, para repasse, de recursos de instituigdes de direito privado: ©) desigio na colocagao de titulos; 4) perdas com titulos de renda fixa e varidvel, exceto com ages; ¢) perdas com ativos financeitos e mercadorias, em operagdes de hedge ; TI ~ no caso de empresas de seguros privados, 0 valor referente as indenizagdes correspondentes aos sinistros ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importincias recebidas a titulo de cosseguro e resseguro, salvados e outros ressarcimentos TIT - no caso de entidades de previdéncia privada, abertas e fechadas, os rendimentos auferidos nas aplicagdes financeiras destinadas ao pagamento de beneficios de aposentadoria, pensio, peciilio e de resgates; IV - no caso de empresas de capitalizagio, os rendimentos auferidos nas aplicagdes financeiras destinadas ao pagamento de resgate de titulos. § 7° As exclusdes previstas nos incisos IIT e TV do § 6° restringem-se aos rendimentos de aplicagdes financeiras_proporcionados pelos _ativos garantidores das provisbes técnicas, limitados esses ativos ao montante das referidas provisdes. § 8° Na determinagio da base de célculo da contribuigdo para o PIS/PASEP e COFINS, poderio ser deduzidas as despesas de captagdo de recursos incorridas pelas pessoas juridicas que tenham por objeto a securitizagao de créditos 1 imobilidrios, nos termos da Lei n® 9.514, de 20 de novembro de 1997; 11 - financeiros, observada regulamentagao editada pelo Conselho Monetirio Nacional. §.9° Na determinaco da base de célculo da contribuigdo para o PIS/PASEP e COFINS, as operadoras de planos de assisténcia a satide poderdo deduzir: 1- co-responsabilidades cedidas; II - a parcela das contraprestagdes pecunidrias destinada a constituigdo de provisdes téenicas; IIT- 0 valor referente as indenizagdes correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importancias recebidas a titulo de transferéncia de responsabilidades." (NR) Art. 3° O § 1° do art. 1° da Lei n° 9.701, de 17 de novembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redagdo: "§ 1° E vedada a dedugo de qualquer despesa administrativa." (NR) Art. 4° O disposto no art. 4° da Lei n° 9.718, de 1998, em sua versio original, aplica-se, exclusivamente, em relagdo as vendas de gasolinas, exceto gasolina de aviagdo, dleo diesel e gas liqiiefeito de petréleo - GLP. Pardgrafo (nico. Nas vendas de dleo diesel ocorridas a partir de 1° de fevereiro de 1999, o fator de multiplicacao previsto no parégrafo tinico do art. 4° da Lei n? 9.718, de 1998, em sua versio original, fica reduzido de quatro para trés inteiros e trinta e trés centésimos. Art. 5° As unidades de processamento de condensado e de gis natural e os importadores de combustiveis derivados de petréleo, relativamente 4s vendas de gasolina automotiva, éleo diesel e GLP que fizerem, ficam obrigados a cobrar e recolher, na condi¢o de contribuintes substitutos, as contribuigdes para o PIS/PASEP e COFINS, devidas pelos distribuidores e comerciantes varejistas, observadas as mesmas normas aplicaveis as refinarias de petréleo. Art, 6° A Contribuigdo Social sobre o Lucro Liquido - CSL, instituida pela Lei n® 7.689, de 15 de dezembro de 1988, ser cobrada com o adicional: 1 de quatro pontos percentuais, relativamente aos fatos geradores ocortidos de 1° de maio de 1999 a 31 de janeiro de 2000; TL- de um ponto percentual, relativamente aos fatos geradores ocorridos de 1° de fevereiro de 2000 a 31 de dezembro de 2002. Pardgrafo nico. O adicional a que se refere este artigo aplica-se, inclusive, na hipétese do pagamento mensal por estimativa previsto no art. 30 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, bem assim as pessoas juridicas tributadas com base no luero presumido ou arbitrado. Art. 7° A aliquota da CSLL, devida pelas pessoas juridicas referidas no art. 1°, fica reduzida para oito por cento em relagio aos fatos geradores ocorridos a partir de 1° de janeiro de 1999, sem prejuizo da aplicagao do disposto no art, 6°. Art, 8° As pessoas juridicas referidas no art. 1°, que tiverem base de céleulo negativa e valores adicionados, temporariamente, ao lucro Iiquido, para efeito de apuragdo da base de célculo da CSLL, correspondentes a periodos de apuragio encerrados até 31 de dezembro de 1998, poderdo optar por escriturar, em seu ativo, como crédito compensavel com débitos da mesma contribuigdo, o valor equivalente a dezoito por cento da soma daquelas parcelas, § 1° A pessoa juridica que optar pela forma prevista neste artigo no podera computar os valores que serviram de base de célculo do referido crédito na determinagio da base de célculo da CSLL correspondente a qualquer periodo de apurago posterior a 31 de dezembro de 1998 § 2° A compensagao do crédito a que se refere este artigo somente poderd ser efetuada com até trinta por cento do saldo da CSLL remanescente, em cada periodo de apurago, apés a compensagdo de que trata o art. 8° da Lei n° 9.718, de 1998, no sendo admitida, em qualquer hipétese, a restituigiio de seu valor ou sua compensao com outros tributos ou contribuigdes, observadas as normas expedidas pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda § 3° O direito 4 compensacdo de que trata o § 2° limita-se, exclusivamente, ao valor original do crédito, no sendo admitido 0 acréscimo de qualquer valor a titulo de atualizagao monetdtia ou de juros. Art. 9° O imposto retido na fonte sobre rendimentos pagos ou creditados & filial, sucursal, controlada ou coligada de pessoa juridica domiciliada no Brasil, nao compensado em virtude de a beneficiéria ser domiciliada em pafs enquadrado nas disposigdes do art. 24 da Li n? 9.430, de 1996, poderd ser compensado com 0 imposto devido sobre o Iucro real da matriz, controladora ou coligada no Brasil quando os resultados da filial, sucursal, controlada ou coligada, que contenham os referidos rendimentos, forem computados na determinagio do lucro real da pessoa juridica no Brasil. Pardgrafo (nico. Aplica-se & compensagdo do imposto a que se refere este artigo 0 disposto no art, 26 da Lei n® 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Art. 10, © art. 17 da Lei n° 9.779, de 19 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescido dos seguintes pardgrafos: § 1° O disposto neste artigo estende-se: T- aos casos em que a declaragao de constitucionalidade tenha sido proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em recurso extraordindrio; IL - a contribuinte ou responsavel favorecido por decisio judicial definitiva em matéria tributdria, proferida sob qualquer fundamento, em qualquer grau de jurisdigao; IIT aos processos judiciais ajuizados até 31 de dezembro de 198, exceto os relativos & execugdo da Divida Ativa da Unido. § 2° O pagamento na forma do caput deste artigo aplica. fato gerador: I-- ocorrido a partir da data da publicagdo do primeiro Acérdao do Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal, na hipdtese do inciso I do § 1°; 11 - ocorrido a partir da data da publicagdo da decisio judicial, na hipétese do inciso II do § 1°; TI - alcangado pelo pedido, na hipéte: § 3° O pagamento referido neste artigo: T- importa em confissao irretratavel da divida; 11 - constitui confissdo extrajudicial, nos termos dos arts. 348, 353 e 354 do Codigo de Processo Civil; III - poderd ser parcelado em até seis parcelas iguais, mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira no mesmo prazo estabelecido no caput para 0 pagamento integral e as demais no tiltimo dia util dos meses subsegiientes; IV - relativamente aos tributos ¢ contribuigdes administrados pela Secretaria da Receita Federal, poderd ser efetuado em quota tmica, até o tiltimo dia do més de julho de 1999. § 4° As prestagdes do parcelamento referido no inciso III do § 3° sero acrescidas de juros equivalentes & taxa referencial do Sistema Especial de Liquidagdo e de Custédia - SELIC, para titulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do més de vencimento da primeira parcela até o més anterior ao pagamento e de um por cento no més do pagamento. § 5° Na hipétese do inciso IV do § 3°, os juros a que se refere 0 § 4° sero caleulados a partir do més de fevereiro de 1999, § 6° © pagamento nas condigdes deste artigo poderd ser parcial, referente apenas a determinado objeto da ago judicial, quando esta envolver mais de um objeto. § 7° No caso de pagamento parcial, 0 disposto nos incisos I I do § 3° alcanga exclusivamente os valores pagos. exagiio relativa a do inciso TIT do § 1°, § 8 Aplica-se o disposto neste artigo as contribuigdes arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS." (NR) Art. 11. Estende-se o beneficio da dispensa de acréscimos legais, de que trata o art. 17 da Lei n° 9.779, de 1999, com a redagdo dada pelo art. 10, aos pagamentos realizados até o Ultimo dia util do més de setembro de 1999, em quota tinica, de débitos de qualquer natureza, junto a Secretaria da Receita Federal ou 4 Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, inscritos ou no em Divida Ativa da Unido, desde que até o dia 31 de dezembro de 1998 o contribuinte tenha ajuizado qualquer processo judicial onde 0 pedido abrangia a exoneracio do débito, ainda que parcialmente e sob qualquer fundamento. § 1° A dispensa de acréscimos legais, de que trata o caput deste artigo, nao envolve multas moratérias ou punitivas e os juros de mora devidos a partir do més de fevereiro de 1999, § 2° O pedido de conversio em renda ao juiz do feito onde exista depdsito com o objetivo de suspender a exigibilidade do crédito, ou garantir 0 juizo, equivale, para os fins do 070 do beneficio, ao pagamento. § 3° 0 gozo do beneficio e a correspondente baixa do débito envolvido pressupde requerimento administrativo ao dirigente do rgio da Secretaria da Receita Federal ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional responsivel pela sua administragio, instruido com a prova do pagamento ou do pedido de conversio em renda § 4° No caso do § 2°, a baixa do débito envolvido pressupde, além do cumprimento do disposto no § 3°, aefetiva conversio em renda da Unido dos valores depositados, § 5° Se 0 débito estiver parcialmente solvido ou em regime de parcelamento, aplicar-se-d o beneficio previsto neste artigo somente sobre o valor consolidado remanescente. § 6° O disposto neste artigo no implicaré restituigo de quantias pagas, nem compensagao de dividas. § 7 As execugdes judiciais para cobranga de eréditos da Fazenda Nacional nfo se suspendem, nem se interrompem, em virtude do disposto neste artigo. § 8° O prazo previsto no art. 17 da Lei n° 9.779, de 1999, fica prorrogado para o I do més de fevereiro de 1999. § 9° Relativamente as contribuigdes arrecadadas pelo INSS, 0 prazo a que se re © § 8° fica prorrogado para o iltimo dia dil do més de abril de 1999. ‘iltimo dia i Art. 12. Fica suspensa, a partir de 1° de abril até 31 de dezembro de 1999, a aplicagao da Lei n° 9,363, de 13 de dezembro de 1996, que instituiu 0 crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, como ressareimento das contribuigdes para o PIS/PASEP ¢ COFINS, incidentes sobre 0 valor das matérias-primas, dos produtos intermediatios e dos materiais de embalagem utilizados na fabricagdo de produtos destinados a exportagao. Art. 13. A contribuigdo para o PIS/PASEP seré determinada com base na folha de salirios, & aliquota de um por cento, pelas seguintes entidades: 1 templos de qualquer culto; IL- partidos politicos; IIL - instituigdes de educagdo e de assisténcia social a que se refere o art. 12 da Lei n® 9,532, de 10 de dezembro de 1997; IV = instituigdes de cardter filantrépico, recreativo, cultural, cientifico © as associagdes, a que se refere o art, 15 da Lei n° 9.532, de 1997; V-- sindicatos, federagdes ¢ confederagde: VI- servigos sociais auténomos, criados ou autorizados por lei; VII- conselhos de fiscalizagio de profissdes regulamentadas; VIL - fundagdes de direito privado e fundagdes piblicas instituidas ou mantidas pelo Poder Piblico; IX - condominios de proprictarios de iméveis residenciais ou comerciais; ¢ X - a Organizago das Cooperativas Brasileiras - OCB e as Organizages Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1° da Lei n® 5.764, de 16 de dezembro de 1971 Art. 13-A. Sao isentos da contribuigo para o PIS/Pasep de que trata o art. 13 desta Medida Proviséria a Academia Brasileira de Letras, a Associagao Brasileira de Imprensa © 0 Instituto Histérico e Geografico Brasileiro. (Artigo acrescido pela Lei n° 13.353, de 3/11/2016, produzindo efeitos a partir do 1° dia do exercicio financeiro imediatamente posterior dquele em que for implementado 0 disposto no artigo 6° desta mesma lei) Art, 14, Em relagdo aos fatos geradores ocorridos a partir de 1° de fevereiro de 1999, sao isentas da COFINS as receitas: I - dos recursos recebidos a titulo de repasse, oriundos do Orgamento Geral da jios, pelas empresas piiblicas e Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munici sociedades de economia mista; TL- da exportagdo de mercadorias para o exterior; IIT - dos servigos prestados a pessoa fisica ou juridica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas; IV - do fornecimento de mercadorias ou servigos para uso ou consumo de bordo em embarcagdes © aeronaves em trifego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversivel; 'V - do transporte internacional de cargas ou passageiros; VI - auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construgdo, conservacdo modemizagao, conversio e reparo de embarcagées pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB, institufdo pela Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997; VII - de frete de mercadorias transportadas entre o Pais e 0 exterior pelas embarcagdes registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei n® 9.432, de 1997, VIII - de vendas realizadas pelo produtor-vendedor as empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-Lei n° 1.248, de 29 de novembro de 1972, e alteragdes posteriores, desde que destinadas ao fim especifico de exportagdo para o exterior; IX = de vendas, com fim especifico de exportagdo para 0 exterior, a empresas exportadoras registradas na Scoretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior; X - relativas as atividades préprias das entidades a que se refere o art. 13. § 1° Sao isentas da contribuicao para o PIS/PASEP as receitas referidas nos incisos La IX do caput. § 2° As isengdes previstas no caput ¢ no § 1° nao aleangam as reccitas de vendas efetuadas: I- a empresa estabelecida na Amazonia Ocidental ou em area de livre comércio; Il - (Revogado pela Lei n* 11.508, de 20/7/2007) Ill - a estabelecimento industrial, para industrializago de produtos destinados & exportagdo, a0 amparo do art. 3° da Lei n® 8.402, de 8 de janeiro de 1992, Art. 15. As sociedades cooperativas poderio, observado o disposto nos arts, 2° ¢ 3° da Lei n® 9.718, de 1998, excluir da base de célculo da COFINS e do PIS/PASEP: 1- os valores repassados aos associados, decorrentes da comercializagdo de produto por eles entregue & cooperativa; IL- as receitas de venda de bens e mercadorias a associados; TI - as receitas decorrentes da prestagio, aos associados, de servigos especializados, aplicdveis na atividade rural, relativos a assisténeia técnica, extensGo rural, formagio profissional e assemelhadas; IV - as receitas decorrentes do beneficiamento, armazenamento e industrializagZo de produgdo do associado; V - as receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraidos junto a instituigGes financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos, § 1° Para os fins do disposto no inciso II, a exclusio alcangaré somente as receitas decorrentes da venda de bens e mercadorias vinculados diretamente & atividade econémica desenvolvida pelo associado e que seja objeto da cooperativa. § 2° Relativamente as operagdes referidas nos incisos I a V do caput: I~ a contribuigdo para o PIS/PASEP sera determinada, também, de conformidade com o disposto no art. 13; II - serdo contabilizadas destacadamente, pela cooperativa, e comprovadas mediante documentagio habil e idénea, com a identificagio do associado, do valor da operacdo, da espécie do bem ou mereadorias e quantidades vendidas. Art. 16. As sociedades cooperativas que realizarem repasse de valores a pessoa juridica associada, na hipétese prevista no inciso I do art. 15, deverdo observar o disposto no art, 66 da Lei n° 9.430, de 1996. Art. 17. Aplicam-se as entidades filantrépicas ¢ beneficentes de assisténcia social, pata efeito de pagamento da contribuigdo para o PIS/PASEP na forma do art. 13 ¢ de gozo da isengdo da COFINS, o disposto no art. 55 da Lei n° 8.212, de 1991. Art. 18. O pagamento da Contribuigdo para o PIS/Pasep e da Contribuigdo para 0 Financiamento da Seguridade Social - COFINS deverd ser efetuado: T- até 0 20° (vigésimo) dia do més subsequente ao més de ocorréncia dos fatos geradores, pelas pessoas juridicas referidas no § 1° do art. 22 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 199l:e II até 0 25° (vigésimo quinto) dia do més subsequente ao més de ocorréneia dos fatos geradores, pelas demais pessoas juridicas. Pardgrafo tnico. Se o dia do vencimento de que trata este artigo ndo for dia atil, considerar-se-4 antecipado o prazo para o primeiro dia util que o anteceder. (Artigo com redacao dada pela Medida Proviséria n° 447, de 14/11/2008, convertida na Lei n° 11.933, de 28/4/2009, produzindo efeitos a partir de 1/10/2008) Art. 19, © art, 2° da Lei n® 9.715, de 25 de novembro de 1998, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6°: "§ 6” A Secretaria do Tesouro Nacional efetuara a retengdo da contribuigio para o PIS/PASEP, devida sobre o valor das transferéneias de que trata o inciso IIL" (NR) Art. 20. As pessoas juridicas submetidas ao regime de tributago com base no lucro presumido somente poderdo adotar o regime de caixa, para fins da incidéncia da contribuigao para o PIS/PASEP e COFINS, na hipétese de adotar 0 mesmo critério em relagio ao imposto de renda das pessoas juridicas e da CSL. Art. 21. Os lueros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior sujeitam- se & incidéncia da CSLL, observadas as normas de tributagdo universal de que tratam os art 25 a 27 da Lei n° 9.249, de 1995, os arts. 15 a 17 da Lei n’ 9.430, de 1996, e 0 art. 1° da Lei n® 9.532, de 1997. Pardgrafo tinico. O saldo do imposto de renda pago no exterior, que exceder o valor compensdvel com 0 imposto de renda devido no Brasil, poder ser compensado com a CSLL devida em virtude da adig&o, a sua base de célculo, dos lucros oriundos do exterior, até o limite acrescido em decorréncia dessa adigio. Art, 22. Aplica-se a base de célculo negativa da CSLL o disposto nos arts. 32 do Decreto-Lei n” 2.341, de 29 de junho de 1987. Art, 23. Seré adicionada ao lucro liquido, para efeito de determinagdo do Iucro da exploragio, a parcela da: 1 - COFINS que houver sido compensada, nos termos do art. 8° da Lei n° 9.718, de 1998, com a CSLL; II- CSLL devida, apés a compensagdo de que trata o inciso I 24. O ganho de capital decorrente da alienago de bens ou direitos © da te de aplicagdes financeiras, de propriedade de pessoa fisica, adquiridos, a qualquer titulo, em moeda estrangeira, seré apurado de conformidade com o disposto neste artigo, mantidas as demais normas da legislago em vigor § 1° O disposto neste artigo alcanga, inclusive, a moeda estrangeira mantida em espécie, § 2° Na hipétese de alienagdo de moeda estrangeira mantida em espécie, o imposto serd apurado na declaracao de ajuste. § 3° A base de célculo do imposto seré a diferenga positiva, em Reais, entre o valor de alienagdo, liquidagdo ou resgate © 0 custo de aquisiggo do bem ow direito, da moeda estrangeira mantida em espécie ou valor original da aplicagao financeira. § 4° Para os fins do disposto neste artigo, o valor de alienacdo, liquidag resgate, quando expresso em moeda estrangeira, correspondera 4 sua quantidade convertida em délar dos Estados Unidos e, em seguida, para Reais, mediante a utilizagao do valor do délar para compra, divulgado pelo Banco Central do Brasil para a data da alienagio, liquidagao ou resgate ou, no caso de operagao a prazo ow a prestagaio, na data do recebimento de cada pareela, § 5° Na hipotese de aquisigdo ou aplicagdo, por residente no Pais, com rendimentos auferidos originariamente em moeda estrangeira, a base de calculo do imposto serd a diferenga positiva, em délares dos Estados Unidos, entre o valor de alienagZo, liquidago ou resgate e 0 custo de aquisi¢ao do bem ou do direito, convertida para Reais mediante a utilizago do valor do délar para compra, divulgado pelo Banco Central do Brasil para a data da alienagdo, liquidagao ou resgate, ou, no caso de operagio a prazo ou a prestagio, na data do recebimento de cada parcela § 6° Nao incide o imposto de renda sobre o ganho auferido na alienagao, liquidagdo ou resgate: 1 - de bens localizados no exterior ou representativos de direitos no exterior, bem assim de aplicages financeiras, adquiridos, a qualquer titulo, na condigao de nao-residente; Il - de moeda estrangeira mantida em espécie, cujo total de alienages, no ano- io, seja igual ou inferior ao equivalente a cinco mil délares norte-americanos, § 7° Para efeito de apuracdo do ganho de capital de que trata este artigo, poderdo ser utilizadas cotagdes médias do délar, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal. calenda Art. 25. 0 valor recebido de pessoa juridica de direito piblico a titulo de auxilio- moradia, no integrante da remuneragdo do beneficidrio, em substituigdo ao direito de uso de imével funcional, considera-se como da mesma natureza deste direito, no se sujeitando incidéncia do imposto de renda, na fonte ou na declaragao de ajuste. Art. 26. A base de célculo do imposto de renda incidente na fonte sobre prémios de resseguro cedidos ao exterior € de oito por cento do valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido. Art. 27. As misses diplomaticas ¢ repartiges consulares de cariter permanente, bem assim as representagdes de cardter permanente de érgGos internacionais de que o Brasil faga parte poderio, mediante solicitagdo, ser ressarcidas do valor do IPI incidente sobre produtos adquiridos no mercado interno, destinados 4 manutengo, ampliagdo ou reforma de iméveis de seu uso. § 1° No caso de missio diplomética e repartigao consular, 0 sposto neste artigo aplicar-se-, apenas, na hipétese em que a legislagdo de seu pais dispense, em relagdo aos impostos incidentes sobre o valor agregado ou sobre a venda a varejo, conforme 0 caso, tratamento reciproco para as missdes ou repartiges brasileiras localizadas, em carater permanente, em seu territério. § 2° O ressarcimento a que se refere este artigo seri efetuado segundo normas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal. Art. 28. Fica responsavel pela retengdo e pelo recolhimento dos impostos ¢ das contribuigdes, decorrentes de aplicagdes em fundos de investimento, a pessoa juridica que intermediar recursos, junto a clientes, para efetuar as referidas aplicagdes em fundos administrados por outra pessoa jurid § 1° A pessoa juridica intermediadora de recursos deverd manter sistema de registro € controle, em meio magnético, que permita a identificago de cada cliente e dos elementos necessérios & apuragao dos impostos e das contribuiges por ele devidos. § 2° O disposto neste artigo somente se aplica a modalidades de intermediagio de recursos disciplinadas por normas do Conselho Monetirio Nacional. Art, 29, Aplica-se o regime tributirio de que trata o art, 81 da Lei n® 8.981, de 20 de janeiro de 1995, aos investidores estrangeiros, pessoas fisicas ou juridicas, residentes ou domiciliados no exterior, que realizam operages em mercados de liquidagdo futura referenciados em produtos agropecuarios, nas bolsas de futuros e de mercadorias, § 1° O disposto neste artigo no se aplica a investimento estrangeiro oriundo de pais que ndo tribute a renda ou a tribute & aliquota inferior a vinte por cento, © qual sujeitar-se- 4 as mesmas regras estabelecidas para os residentes ou domiciliados no Pais. § 2° Fica responsvel pelo cumprimento das obrigagdes tributdrias decorrentes das operagdes previstas neste artigo a bolsa de futuros e de mercadorias encarregada do registro do investimento extemno no Pais. Art. 30, A partir de 1° de janciro de 2000, as variagées monetérias dos dircitos de crédito e das obrigagdes do contribuinte, em fungdo da taxa de cdmbio, sero consideradas, para efeito de determinag’io da base de calculo do imposto de renda, da contribuigdo social sobre o lucro liquido, da contribuigdo para o PIS/PASEP e COFINS, bem assim da determinagao do lucro da exploragao, quando da liquidagao da correspondente oper § 1° A opgao da pessoa juridica, as variagdes monetarias poderao ser consideradas na determinagdo da base de calculo de todos os tributos e contribuigées referidos no caput deste artigo, segundo o regime de competéncia. § 2° A opedo prevista no § 1° aplicar-se-a a todo 0 ano-calendario. § 3° No caso de alteragao do critério de reconhecimento das variagdes monetérias, em anos-calendario subseqiientes, para efeito de determinagdo da base de célculo dos tributos e das contribuigées, serdio observadas as normas expedidas pela Secretaria da Receita Federal. § 4° A partir do ano-calendario de 2011 1 - 0 direito de efetuar a opgao pelo regime de competéncia de que trata o § 1° somente podert ser exercido no més de janeiro; ¢ T1- o direito de alterar o regime adotado na forma do inciso T, no decorrer do ano- calendario, é restrito aos casos em que ocorra elevada oscilagao da taxa de cambio. (Pardgrafo acrescido pela Lei n° 12.249, de 11/6/2010) § 5° Considera-se elevada oscilagiio da taxa de cambio, para efeito de aplicago do inciso If do § 4°, aquela superior a percentual determinado pelo Poder Executive. (Parigralo acrescido pela Lei n® 12.249, de 11/6/2010) § 6° A opeao ou sua alteragio, efetuada na forma do § 4°, deverd ser comunicada a Secretaria da Receita Federal do Brasil 1- no més de janeiro de cada ano-calendario, no caso do inciso I do § 4°; ou IL - no més posterior ao de sua ocorréncia, no caso do inciso II do § 4°. (Parderato acrescido pela Lei n° 12,249, de 11/6/2010) § 7° A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinara 0 disposto no § 6°. (Parigrafo acrescido pela Lei n° 12.249, de 11/6/2010) Art, 31. Na determinagdo da base de célculo da contribuigdo para o PIS/PASEP e COFINS poderé ser exclufda a parcela das receitas financeiras decorrentes da variagio monetéria dos direitos de crédito ¢ das obrigagdes do contribuinte, em fungdo da taxa de cAmbio, submetida a tributagdo, segundo o regime de competéncia, relativa a perfodos compreendidos no ano-calendario de 1999, excedente ao valor da variago monetaria efetivamente realizada, ainda que a operagdo correspondent jé tenha sido liquidada. Pardgrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se A determinagdo da base de cileulo do imposto de renda © da contribuigao social sobre 0 lucto devidos pelas pessoas juridicas submetidas ao regime de tributago com base no lucro presumido ou arbitrado. Art. 32. Os atts. 1°, 2°, 6°-A e 12 do Decreto-Lei n° 1.593, de 21 de dezembro de 1977, alterados pela Lei n° 9,822, de 23 de agosto de 1999, passam a vigorar com as seguintes alteragdes "Art. 1° A fabricagdo de cigarros clasificados no cédigo 2402.20.00 da Tabela de Incidéncia do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto n° 2.092, de 10 de dezembro de 1996, seré exercida exclusivamente pelas empresas que, dispondo de instalagdes industriais adequadas, mantiverem registro especial na Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, § 1° As empresas fabricantes de cigarros estardo ainda obrigadas a constituir- se sob a forma de sociedade e com o capital minimo estabelecido pelo Secretario da Receita Federal. § 2° A concessio do registro especial dar- € estara, também, na hipdtese de producdo, condicionada a instalagio de contadores automiticos da quantidade produzida e, nos termos e condigdes a serem estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, a comprovagio da regularidade fiscal por parte: 1- da pessoa juridica requerente ou detentora do registro especial; I - de seus sécios, pessoas fisicas, diretores, gerentes, administradores e procuradores; III - das pessoas juridicas controladoras da pessoa juridica referida no inciso 1, bem assim de seus respectivos sécios, diretores, gerentes administradores e procuradores. § 3° O disposto neste artigo aplica-se também a importagdo de cigarros, exceto quando destinados a venda em loja franca, no Pais, § 4° O registro especial seré concedido por autoridade designada pelo Secretario da Receita Federal. § 5° Do ato que indeferir 0 pedido de registro especial caberd recurso a0 Secretario da Receita Federal, no prazo de trinta dias, contado da data em que 6 contribuinte tomar ciéncia do indeferimento, sendo definitiva a decisio na esfera administrativa. § 6° O registro especial podera também ser exigido dos estabelecimentos que industrializarem ow importarem outros produtos, a serem especificados por meio de ato do Secretario da Receita Federal." (NR) 4 por estabelecimento industrial "Art. 2° O registro especial poderd ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade concedente, se, apés a sua concessio, ocorrer um dos seguintes fatos: § 2° Na ocorréncia das hipdteses mencionadas nos incisos I e TI do caput deste artigo, a empresa seré intimada a regularizar sua situago fiscal ou a apresentar os esclarecimentos e provas cabiveis, no prazo de dez dias. § 3° A autoridade concedente do registro decidiré sobre a procedéncia dos clarecimentos e das provas apresentadas, expedindo ato declaratorio cancelando © registro especial, no caso de improcedéncia ou falta de regularizagdo da situagdo fiscal, dando ciéncia de sua decisio 4 empresa. § 4° Seré igualmente expedido ato declaratério cancelando o registro especial se decorrido 0 prazo previsto no § 2° sem qualquer manifestagio da parte interessada. § 5° Do ato que cancelar o registro especial caberd recurso ao Secretitio da Receita Federal, sem efeito suspensivo, dentro de trinta dias, contados da data de sua publicagdo, sendo definitiva a decisdo na esfera administrativa, § 6° O cancelamento da autorizago ou sua auséneia implica, sem prejuizo da exigéncia dos impostos ¢ das contribuigées devidos e da imposigio de sangdes previstas na legislagio tributéria e penal, apreensio do estoque de matérias-primas, produtos em elaborago, produtos acabados ¢ materiais de embalagem, existente no estabelecimento. § 7° 0 estoque apreendido na forma do § 6° poderd ser liberado se, no prazo de noventa dias, contado da data do cancelamento ou da constatagao da falta de registro especial, for restabelecido ou concedido registro, respectivamente. § 8° Scrdo destruidos em conformidade ao disposto no art, 14 deste Decreto- Lei, os produtos apreendidos que nao tenham sido liberados, nos termos do § 7 § 9° O disposto neste artigo aplica-se também aos demais produtos cujos estabelecimentos produtores ou importadores estejam sujeitos a registro especial." (NR) "Art 6A Paragrafo tnico. Quando se tratar de produto nacional, a embalagem conterd ida, cédigo de barras, no padrio estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, devendo conter, no minimo, informagdes da marea comercial e do tipo de embalagem." (NR) "Art. 12. Os cigarros destinados a exportago nao poderdo ser vendidos nem expostos 4 venda no Pais, sendo o fabricante obrigado a imprimir, tipograficamente ou por meio de etiqueta, nas embalagens de cada mago ou carteira de vinte unidades, bem assim nos pacotes ¢ outros envoltérios que as contenham, em caracteres visiveis, o niimero do Cadastro Nacional da Pessoa Juridica - CNPJ. § 1° As embalagens de apresentagdo dos cigarros destinados a paises da América do Sul e América Central, inclusive Caribe, deverdo conter, sem prejuizo da exigéncia de que trata 0 caput, a expressio Somente pata exportagdo - proibida a venda no Brasil, admitida sua substituigdo por dizeres com exata correspondéncia em outro idioma. § 2° O disposto no § 1° também se aplica as embalagens destinadas a venda, Para consumo ou revenda, em embareagSes ou aeronaves em trifego internacional, inclusive por meio de ship's chandler. § 3° As disposigdes relativas rotulagem ou marcagdo de produtos previstas nos arts. 43, 44 e 46, caput, da Lei n° 4.502, de 30 de novembro de 1964, com as alteragdes do art. 1° do Decreto-Lei n° 1.118, de 10 de agosto de 1970, e do art. 1° da Lei n° 6.137, de 7 de novembro de 1974, no art. 1° da Lei n? 4.557, de 10 de dezembro de 1964, com as alteragdes do art. 2° da Lei n’ 6,137, de 1974, © no art, 6°-A deste Decreto-Lei no se aplicam aos cigarros destinados 4 exportagab. § 4° O disposto neste artigo no exclui as exigéncias referentes a selo de controle." (NR) Art, 33, O art, 4° da Lei n? 7.798, de 10 de julho de 1989, passa a vigorar com a seguinte redagao: “Art. 4° Os produtos sujeitos aos regimes de que trata esta Lei pagario o imposto uma imica vez, ressalvado 0 disposto no § 1° § 1° Quando a industrializagdo se der por encomenda, o imposto sera devido na saida do produto: 1- do estabelecimento que o industrializar; e I - do estabelecimento encomendante, se industrial ou equiparado a industrial, que poderd creditar-se do imposto cobrado conforme o inciso I. § 2° Na hipétese de industrializagdo por encomenda, 0 encomendante responde solidariamente com o estabelecimento industrial pelo cumprimento da obrigaco principal e acréscimos legais. § 3° Sujeita-se ao pagamento do imposto, na condigo de responsével, o estabelecimento comercial atacadista que possuir ou mantiver produtos desacompanhados da documentagiio comprobatéria de sua procedéncia, ou que deles der saida.” (NR) Art, 34. © § 3° do art. 1° da Lei n° 9.532, de 1997, alterado pela Lei n® 9,959, de 27 de janeiro de 2000, passa a vigorar com a seguinte redacdo: "§ 3° Nao serio dedutiveis na determinago do luero real e da base de célculo da Contribuigdo Social sobre o Lucro Liquido os juros, relativos a empréstimos, pagos ou creditados a empresa controlada ou coligada, independente do local de seu domicilio, incidentes sobre valor equivalente aos lucros ndo disponibilizados por empresas controladas, domiciliadas no exterior." (NR) Art. 35. No caso de operagZo de venda a empresa comercial exportadora, com 0 pecifico de exportagdo, 0 estabelecimento industrial de produtos classificados na subposigdo 2402.20.00 da Tabela de Incidéncia do IPI-TIPI responde solidariamente com a ‘empresa comercial exportadora pelo pagamento dos impostos, contribuigées e respectivos acréscimos legais, devidos em decorréncia da nao efetivagao da exportacio. Parigrafo ‘ico. O disposto no caput aplica-se também aos produtos destinados uso ou consumo de bordo em embarcagGes ou aeronaves em trifego internacional, inclusive por meio de ship's chandler. Art. 36. Os estabelecimentos industriais dos produtos clasificados nas posigées 2202 e 2203 da TIPI ficam sujeitos 4 instalagdo de equipamentos medidores de vazio condutivimetros, bem assim de aparelhos para o controle, registro e gravagao dos quantitativos medidos, na forma, condigdes e prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal. § 1°A Secretaria da Receita Federal podera: (Vide Lei n° 1.051, de 29/12/2004) I - credenciar, mediante convénio, drgios oficiais especializados e entidades de Ambito nacional representativas dos fabricantes de bebidas, que ficardo responsiveis pela contratagdo, supervisio e homologagio dos servigos de instalagao, aferigao, manutengdo reparagao dos equipamentos; IL - dispensar a instalago dos equipamentos previstos neste artigo, em fungdo de limites de produedo ou faturamento que fixar. § 2° No caso de inoperncia de qualquer dos equipamentos previstos neste artigo, 0 contribuinte deveri comunicar a ocorréncia 4 unidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdigo sobre seu domicilio fiscal, no prazo de vinte e quatro horas, devendo manter controle do volume de produgao enquanto perdurar a interrupgio. Art. 37. O estabelecimento industrial das bebidas sujeitas ao regime de tributagio pelo IPI de que trata a Lei n° 7.798, de 1989, deverd apresentar, em meio magnético, nos prazos, modelos © condigdes estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal: (Vide Lei n° 11.051, de 29/12/2004) 1 - quadro resumo dos registros dos medidores de vazio ¢ dos condutivimetros, a partir da data de entrada em operacdo dos equipamentos; IL - demonstrativo da apurago do IPL Art. 38. A cada periodo de apuracao do imposto, podero ser aplis multas: (Vide Lei n° 11.051, de 29/12/2004) T- de cingiienta por cento do valor comercial da mercadoria produzida, nao inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais): a) se, a partir do décimo dia subseqiiente ao prazo fixado para a entrada em operacdo do sistema, os equipamentos referidos no art. 36 nao tiverem sido instalados em razo de impedimento criado pelo contribuinte; € b) se o contribuinte nio cumprir qualquer das condigdes a que se refere 0 § 2° do das as seguintes art. 36; IL - no valor de RS 10.000,00 (dez mil reais), na hipdtese de descumprimento do disposto no art. 37. Art. 39. Equiparam-se a estabelecimento industrial os estabelecimentos comerciais atacadistas que adquirirem de estabelecimentos importadores produtos de procedéncia estrangeira, classificados nas posigdes 3303 a 3307 da TIPI. Art, 40, A Secretaria da Receita Federal podera instituir obrigagdes acessérias para as pessoas juridicas optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos ¢ Contribuigdes das Microempresas ¢ das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, instituido pela Lei n° 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que realizarem operagses relativas a importagdo de produtos estrangeiros. Art. 41. O limite maximo de redugdo do Iueto liquido ajustado, previsto no art. 16 da Lei n° 9.065, de 20 de junho de 195, ndo se aplica ao resultado decorrente da explorago de atividade rural, relativamente 4 compensagio de base de célculo negativa da CSLL. Art, 42. Ficam reduzidas a zero as aliquotas da contribuigao para o PIS/PASEP © COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de: 1 - gasolinas, exceto gasolina de aviagdo, dleo diesel e GLP, auferida por distribuidores e comerciantes varejistas; Il - (Revogado pela Medida Provisoria n’ 413,_de 3/1/2008, convertida na Lei n° 11.227, de 23/6/2008, publicada no DOU de 24/6/2008, a partir do primeiro dia do quarto mé subsequente ao da publicacao) II - (Revogado pela Medida Proviséria n° 413, de 3/1/2008, convertida na Lei n° 11.727, de 23/6/200: | juente ao da publicacdo) Paragrafo tmico. © disposto neste artigo no se aplica as hipéteses de venda de produtos importados, que se sujeita ao disposto no art. 6° da Lei n° 9.718, de 1998. Art, 43. As pessoas jurfdicas fabricantes e os importadores dos veiculos clasificados nas posigdes 8432, 8433, 8701, 8702, 8703 e 8711, e nas subposigdes 8704.2 8704.3, da TIPI, relativamente as vendas que fizerem, ficam obrigadas a cobrar e a recolher, na condigao de contribuintes substitutos, a contribuigao para o PIS/PASEP © COFINS, devidas pelos comerciantes varejistas. § I° Na hipétese de que trata este artigo, as contribuigdes serdo calculadas sobre o n° 10.637, de 30/12/2002) § 2° 0 disposto neste artigo, no que diz respeito aos produtos classificados nas posigdes 84.32 © 84.33, aleanga apenas os veiculos autopropulsados descritos nos Cédigos 8432.30, 8432.40.00, 8432.80.00 (exceto rolos para gramados ou campo de esporte), 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5. (Pardgrafo acrescido pela Lei n® 10.637, de 30/12/2002) Art. 44. O valor correspondente a Contribuigao Proviséria sobre Movimentagao ou ‘Transmisséo de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPME, nio retido nao recolhido pelas instituigdes especificadas na Lei n° 9.311, de 24 de outubro de 1996, por forga de liminar em mandado de seguranga ou em ago cautelar, de tutela antecipada em aco de outra natureza, ou de decisio de mérito, posteriormente revogadas, deverd ser retido recolhido pelas referidas instituigdes, na forma estabelecida nesta Medida Proviséria, Art, 45. As instituigdes responsdveis pela retengdo e pelo recolhimento da CPMF deverio: 1 - apurar e registrar os valores devidos no periodo de vigéncia da decisao judicial impeditiva da retengdo e do recolhimento da contribuigao; II - efetuar 0 débito em conta de seus clientes-contribuintes, a menos que haja expressa manifestagao em contritio: a) no dia 29 de setembro de 2000, relativamente as liminares, tutelas antecipadas ou decisdes de mérito, revogadas até 31 de agosto de 200 b) no trigésimo dia subseqiiente ao da revogaao da medida judicial ocorrida a partir de 1° de setembro de 2000; IIT - recolher ao Tesouro Nacional, até 0 terceiro dia titil da semana subseqiiente & do débito em conta, o valor da contribuigdo, acrescido de juros de mora e de multa moratéria, segundo normas a serem estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal; IV - encaminhar a Secretaria da Receita Federal, no prazo de trinta dias, contado da data estabelecida para o débito em conta, relativamente aos contribuintes que se manifestaram em sentido contrario retengdo, bem assim Aqueles que, beneficiados por medida judicial revogada, tenham encerrado suas contas antes das datas referidas nas alineas do inciso II, conforme o caso, relago contendo as seguintes informagdes: a) nome ou razio social do conttibuinte e respectivo nimero de inscrigio no Cadastro de Pessoas Fisicas - CPF ou no Cadastto Nacional da Pessoa Juridica - CNPJ; b) valor © data das operagées que serviram de base de célculo © 0 valor da contribuigdo devida Pardgrafo tinico. Na hipétese do inciso IV deste artigo, a contribuigao nao se sujeita a0 limite estabelecido no art. 68 da Lei n° 9.430, de 1996, e sera exigida do contribuinte por meio de langamento de oficio. Art, 46. © nio-cumprimento das obrigagdes previstas nos arts. 11 ¢ 19 da Lei n° 9.311, de 1996, sujeita as pessoas juridicas referidas no art. 44 as multas de: 1- RS 5,00 (cinco reais) por grupo de cinco informagGes inexatas, incompletas ou omitidas; IL - RS 10.000,00 (dez mil reais) ao més-calendério ou fragdo, independentemente da sangao prevista no inciso I, se 0 formuldrio ou outro meio de informagao padronizado for apresentado fora do periodo determinado. Pardgrafo ‘inico. Apresentada a informagdo, fora de prazo, mas antes de qualquer procedimento de oficio, ou se, apés a intimagao, houver a apresentagao dentro do prazo nesta fixado, as multas serdo reduzidas 4 metade. Art, 47. A entidade beneficente de assisténcia social que prestar informagdo falsa ‘ou inexata que resulte no seu enquadramento indevido na hipétese prevista no inciso V do art. 3° da Lei n° 9.311, de 1996, sera aplicada multa de trezentos por cento sobre o valor que deixou de ser retido, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais. Art. 48, O art, 14 da Lei n® 9.311, de 1996, passa a vigorar com a seguinte redago: “Art. 14, Nos casos de langamento de oficio, aplicar-se-4 0 disposto nos arts. 44, 47 e 61 da Lei n® 9.430, de 27 de dezembro de 1996." (NR) Ant. 49. ia da Receita Federal baixar as normas complementares necessérias ao cumprimento do disposto nos arts, 44 a 48, podendo, inclusive, alterar os prazos previstos no art. 45, Art, 50, Fica criada a Taxa de Fiscalizagio referente a autorizagio ¢ fiscalizagio das atividades de que trata a Lei n° 5.768, de 20 de dezembro de 1971, devendo incidir sobre 0 valor do plano de operagdo, na forma e nas condigdes a serem estabelecidas em ato do Ministro de Estado da Fazenda. § 1° A Taxa de Fiscalizagio de que trata o caput deste artigo seré cobrada na forma do Anexo L § 2° Quando a autorizagdo e fiscalizagdo for feita nos termos fixados no § 1° do art. 18-B da Lei n® 9.649, de 27 de maio de 1998, a Caixa Feondmica Federal receberé da Unio, a titulo de remuneragdo, os valores constantes da tabela do Anexo IL. § 3° Nos casos de que trata 0 § 2° deste artigo, a diferenga entre o valor da taxa cobrada e o valor pago a titulo de remuneragdo a Caixa Econdmica Federal ser repassada para a Secretaria de Acompanhamento Econdmico do Ministério da Fazenda. § 4° Nos casos elencados no § 2° do art. 18-B da Lei n° 9.649, de 1998, 0 valor cobrado a titulo de Taxa de Fiscalizagdo ser repassado para a Secretaria de Acompanhamento Econémico, Art. 51, Os arts. 2° e 10 do Decreto-Lei n° 1.578, de 11 de outubro de 1977, passam a vigorar com a seguinte redagao: “Art. 2° A base de céleulo do imposto é o prego normal que o produto, ou seu similar, alcangaria, ao tempo da exportagdo, em uma venda em condigdes de livre concorréncia no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Cimara de Comércio Exterior. § 2° Quando o preco do produto for de dificil apuracdo ou for susceptivel de oscilagdes bruscas no mercado internacional, 0 Poder Executivo, mediante ato da CAMEX, fixard critérios especificos ou estabelecerd pauta de valor minimo, para apuragao de base de célculo. sosseen" (NR) “art. 10. A CAMEX expediré normas complementares a este Decreto-Lei, respeitado o disposto no § 2° do art. 1°, caput e § 2° do art. 2°, e arts. 3° ¢ 9°." (NR) Art, 52. © pardgrafo ‘nico do art. 1° da Lei n° 8.085, de 23 de outubro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redacao: *Pardgrafo tnico. O Presidente da Repiiblica poder outorgar competéneia & CAMEX para a pritica dos atos previstos neste artigo." (NR) Art. 53. Os dispositivos a seguir indicados da Lei n° 9.019, de 30 de margo de 1995, passam a vigorar com as seguintes alteragdes: "Art 2° so Parégrafo tinico, Os termos dano e indistria doméstica deverdo ser entendidos conforme o disposto nos Acordos Antidumping ¢ nos Acordos de Subsidios e Direitos Compensatérios, mencionados no art. 1°, abrangendo as empresas produtoras de bens agricolas, minerais ow industriais." (NR) “Art, 3° A exigibilidade dos direitos provisérios poderd ficar suspensa, até decisdo final do processo, a critério da CAMEX, desde que o importador oferega garantia equivalente ao valor integral da obrigago e dos demais encargos legais, que consistira em: (NR) “art 4° § 1° © compromisso a que se refere este artigo sera celebrado perante a Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indistria e Coméreio Exterior, submetido a homologagao da CAMEX. " (NR) "Art. 5° Compete 4 SECEX, mediante processo administrative, apurar a margem de dumping ou o montante de subsidio, a existéncia de dano ¢ a relagdo causal entre esses." (NR) “Art. 6° Compete 4 CAMEX fixar os direitos provisérios ou definitivos, bem como decidir sobre a suspensio da exigibilidade dos direitos provisérios, a que se refere o art. 3° desta Lei Pardgrafo imico. © ato de imposigio de direitos antidumping ou Compensatérios, provisrios ou definitivos, deveré indicar 0 prazo de vigéncia, 0 produto atingido, o valor da obrigagao, o pais de origem ou de exportagdo, as razdes pelas quais a decisdo foi tomada, e, quando couber, 0 nome dos exportadores." (NR) T- 08 provisorios terdo vigéncia nao superior a cento e vinte dias, salvo no caso de direitos antidumping, quando, por decisio da CAMEX, poderdo vigorar por um periodo de até duzentos e setenta dias, observado 0 disposto nos Acordos Antidumping , mencionados no art. 1°; IL - os definitivos ou compromisso homologado s6 permanecerio em vigor durante 0 tempo e na medida necesséria para eliminar ou neutralizar as priticas de dumping e a concessio de subsidios que estejam causando dano. Em nenhuma hipétese, vigorario por mais de cinco anos, exceto quando, no caso de revisio, se mostre necessirio manter a medida para impedir a continuago ou a retomada do dumping e do dano causado pelas importagdes objeto de dumping ou subsidio." (NR) “Art. 10, Pardgrafo tinico. As receitas oriundas da cobranca dos direitos antidumping dos Direitos Compensatorios de que trata este artigo, serio destinadas ao Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior, para aplicagdo na érea de comércio exterior, conforme diretrizes estabelecidas pela CAMEX." (NR) "Art. 11. Compete 4 CAMEX editar normas complementares a esta Lei, exceto as relativas a oferta de garantia prevista no art. 3° e ao cumprimento do disposto no art. 7°, que competem ao Ministério da Fazenda." (NR) Art. 54. Os arts. 4° e 7° da Lei n° 10.147, de 21 de dezembro de 2000, passam a vigorar com a seguinte redagiio: “Art, 4° Relativamente aos fatos geradores ocorridos entre 1° de janeiro e 30 de abril de 2001, o crédito presumido referido no art, 3° seré determinado mediante a aplicagao das aliquotas de sessenta e cinco centésimos por cento € de tés por cento, em relagio, respectivamente, 4 contribuigZo para o PIS/Pasep e & Cofins, observadas todas as demais normas estabelecidas nos arts. 1°, 2° € 3°." (NR) “Art. 7° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicago, produzindo efeitos em relagdo aos fatos geradores ocorridos a partir de 1° de maio de 2001, ressalvado 0 disposto no art. 4°." (NR) Art. 55. © imposto de renda incidente na fonte como antecipago do devido na Declaragio de Ajuste Anual da pessoa fisica ou em relago ao periodo de apuracdo da pessoa juridica, nao retido e ndo recolhido pelos responsdveis tributérios por forga de liminar em mandado de seguranga ou em ago cautelar, de tutela antecipada em ago de outra natureza, ou de decisio de mérito, posteriormente revogadas, sujeitar-se-4 ao disposto neste artigo. § 1°Na hipétese deste artigo, a pessoa fisica ou juridica beneficidria do rendimento ficard sujeita ao pagamento: I~ de juros de mora, inci obrigagao; II - de multa, de mora ou de oficio, revogago da medida judicial. § 2° Os acréscimos referidos no § 1° incidirdo sobre imposto no retido nas condigdes referidas no capu. § 3° O disposto neste artigo: 1 - nio exclui a incidéncia do imposto de renda sobre os respectivos rendimentos, na forma estabelecida pela legislagao do referido imposto; II aplica-se em relago as ages impetradas a partir de 1° de maio de 2001 jidos desde a data do vencimento origindrio da partir do trigésimo dia subseqiiente a0 da Art. 56. Fica instituido regime especial de apuragio do IPI, relativamente & parcela do frete cobrado pela prestagio do servigo de transporte dos produtos classificados nos eédigos 8433.53.00, 8433,59.1, 8701.10.00, 8701.30.00, 8701.90.00, 8702.10.00 Ex 01, 8702.90.90 Ex 01, 8703, 8704,2, 8704.3 e 87.06.00.20, da TIPI, nos termos e condigdes a serem estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal § 1° O regime especial: 1 consistiré de crédito presumido do IPI em montante equivalente a trés por cento do valor do imposto destacado na nota fiscal; IL- serd concedido mediante opcio e sob condigdo de que os servigos de transporte, cumulativamente: a) sejam executados ou contratados exclusivamente por estabelecimento industrial; b) sejam cobrados juntamente com 0 prego dos produtos referidos no caput deste artigo, nas operagdes de saida do estabelecimento industrial; (Alinea com redacdo dada pela Lei n® 11,827, de 20/11/2008) c) compreendam a totalidade do trajeto, no Pais, desde o estabelecimento industrial até o local de entrega do produto ao adquirente § 2° O disposto neste artigo aplica-se, também, ao estabelecimento equiparado a industrial nos termos do § 5° do art. 17 da Medida Proviséria n° 2.189-49, de 23 de agosto de 2001. § 3° Na hipétese do § 2° deste artigo, o disposto na alinea "e" do inciso II do 1° alcanga 0 trajeto, no Pais, desde o estabelecimento executor da encomenda até o local de entrega do produto ao adquirente. § 4° O regime especial de tributagdo de que trata este artigo, por nao se configurar como beneficio ou incentivo fiscal, ndo impede ou prejudica a fruigdo destes. (Pardgrafo acrescido pela Lei n° 12.407, de 1952011, observado o disposto no inciso Ido art, 106 da Lei Art. 57. O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigagdes acessérias exigidas nos termos do art. 16 da Lei n? 9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que as cumprir com incorregdes ou omissées sera intimado para cumpri-las ou para prestar esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados pela Secretaria da Re se-4 as seguintes multas: ("Caput" do artigo com redacdo dada pela 24/10/2013) 1- por apresentagdo extemporinea; (Inciso com redacdo dada pela Lei n° 12.766, de 27/12/2012) a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por més-calendario ow fragdo, relativamente as pessoas juridicas que estiverem em inicio de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na Ultima declaragdo apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; (Alinea acrescida pela Lei n° 12,766, de 27/12/2012, com redacdo dada pela Lei n° 12.873, de 24/10/2013) b) RS 1.500,00 (mil © quinhentos reais) por més-calendério ou fragdo, relativamente as demais pessoas juridicas; (Alinea acrescida pela Lei n° 12.766, de 27/12/2012, com redacdo dada pela Lei n° 12,873, de 24/10/2013) ©) RS 100,00 (cem reais) por més-calendério ou fragdo, relativamente as pessoas fisicas; (dlinea acrescida pela Lei n° 12.873, de 24/10/2013) TI - por ndo cumprimento & intimago da Secretaria da Receita Federal do Brasil para cumprir obrigagdo acesséria ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: RS 500,00 (quinhentos reais) por més-calendario; (Jnciso com redacdo pela Lein® 12,873, de 24/10/2013) II - por cumprimento de obrigagdio acesséria com informagdes inexatas, incompletas ou omitidas: (Inciso_acrescido pela Lei n® 12.766, de 27/12/2012. com redacéio pela Lei n® 12,873, de 24/10/2013) a) 3% (trés por cento), ndo inferior a RS 100,00 (cem reais), do valor das transagdes comerciais ou das operagGes financeiras, préprias da pessoa juridica ou de terceiros em relagao aos quais seja responsivel tributirio, no caso de informago omitida, inexata ou incompleta; (Alinea acrescida pela Lei n’ 12.873, de 24/10/2013). 'b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), ndo inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), do valor das transagdes comerciais ou das operacdes financeiras, proprias da pessoa fisica ou de terceiros em relagdo aos quais seja responsdvel tributdrio, no caso de informagao omitida, inexata ou incompleta. (Alinea acrescida pela Lei n® 12.873, de 24/10/2013) §1° Na hipétese de pessoa juridica optante pelo Simples Nacional, os valores e 0 percentual referidos nos incisos IT ¢ III deste artigo serio reduzidos em 70% (setenta por cento). (Panigrafo tinico transformado em § 1° pela Lei n* 12,766, de 27/12/2012) § 2° Para fins do disposto no inciso I, em relagdo as pessoas juridicas que, na dltima declaragao, tenham utilizado mais de uma forma de apuragdo do lucto, ou tenham realizado algum evento de reorganizagao societéria, deverd ser aplicada a multa de que trata a alinea b do ineiso I do caput. (Pardgrafo com redacdo dada pela Lei n° 12.766, de 27/12/2012) § 3° A malta prevista no inciso I do caput seri reduzida A metade, quando a obrigagdo acesséria for cumprida antes de qualquer procedimento de oficio. (Pardgrafo acrescido_pela Lei n° 12.766, de 27/12/2012, com redacdo dada pela Lei n° 12.873, de 24/10/2013) § 4° Na hipétese de pessoa juridica de direito piblico, sero aplicadas as multas previstas na alinea a do inciso I, no inciso II ¢ na alinea b do inciso II. (Pardgrafo acrescido pela Lei n° 12.873, de 24/10/2013) cita Federal do Brasil ¢ sujeitar- n® 12,873, de Art. 58. A importagdo de produtos do capitulo 22 da TIPI, relacionados em ato do Sccretario da Receita Federal, quando sujeitos ao selo de controle de que trata o art. 46 da Lei n? 4.502, de 30 de novembro de 1964, seri efetuada com observancia ao disposto neste artigo, sem prejuizo de outras exigéncias, inclusive quanto & comercializ: legislagdo especifica, § 1° Para os fins do disposto neste artigo, a Secretaria da Receita Federal: I - poder exigir dos importadores dos produtos referidos no caput o Registro Especial a que se refere o art. 1° do Decreto-Lei n° 1.593, de 1977: TL - estabelecera as hipdteses, condigdes € requisitos em que os selos de controle sero aplicados no momento do desembarago aduaneiro ou remetidos pelo importador para selagem no exterior, pelo fabricante; III - expedira normas complementares relativas ao cumprimento do disposto neste edo do produto, previstas em artigo. § 2° Nos casos em que for autorizada a remessa de selos de controle para o exterior, aplicam-se, no que couber, as disposigdes contidas nos arts, 46 a 52 da Lei n° 9.532, de 1997. Art. 59. Poderio, também, ser beneficidrias de doagdes, nos termos € condigdes estabelecidos pelo inciso III do § 2° do art. 13 da Lei n° 9.249, de 1995, as Organizagdes da Sociedade Civil de Interesse Péblico - OSCIP qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei n° 9.790, de 23 de margo de 1999. § 1° O disposto neste artigo aplica-se em relagdo as doagdes efetuadas a partir do ano-calendario de 2001. § 2° As entidades referidas neste artigo nao se aplica a exigéncia estabelecida na Lei n® 9,249, de 1995, art. 13, § 2°, inciso III, alinea "c", Art. 60, A dedutibilidade das doagdes a que se referem o inciso IIT do § 2° do art. 13 da Lei n° 9.249, de 1995, eo art. 59 fica condicionada a que a entidade beneficidria tenha sua condigdo de utilidade piblica ou de OSCIP renovada anualmente pelo érgio competente da Unio, mediante ato formal. § 1° A renovagdo de que trata 0 caput: T- somente sera concedida a entidade que comprove, perante 0 érgio competente da Unido, haver cumprido, no ano-calendério anterior ao pedido, todas as exigéncias e condiges estabelecidas II produzira efeitos para 0 ano-calendério subseqiiente ao de sua formalizagio. § 2° Os atos de reconhecimento emitidos até 31 de dezembro de 2000 produzirio efeitos em relago as doagdes recebidas até 31 de dezembro de 2001 § 3° Os érgios competentes da Unido expedirdo, no ambito de suas respectivas competéncias, os atos necessarios 4 renovagio referida neste artigo. Art, 61. A partir do ano-calendario de 2001, poderdo ser deduzidas, observadas as condigdes o limite global estabelecidos no art. 11 da Lei n® 9.532, de 1997, as contribuigdes para planos de previdéncia privada e para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, cujo titular ou quotista seja dependente do declarante. Art. 62. A opgao pela liquidagdo antecipada do saldo do lucto inflacionério, na forma prevista no art, 9° da Lei n® 9.532, de 197, deverd ser formalizada até 30 de junho de 2001 § 1° A liquidagdo de que trata o caput poderd ser efetuada em até seis parcelas mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira em 30 de junho de 2001. § 2° O valor de cada parcela mensal, por ocasido do pagamento, sera acrescido de juros equivalentes 4 Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidago e de Custédia (SELIC), para tftulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir da data referida no § I° até o més anterior ao do pagamento, e de um por cento relativamente ao més em que o pagamento estiver sendo efetuado, § 3° Na hipétese de pagamento parcelado, na forma do § 1°, a opgdo seré manifestada mediante 0 pagamento da primeira parcela. Art. 63, Na determinagdo da base de célculo do imposto de renda incidente sobre valores recebidos em decorréncia de cobertura por sobrevivéncia em apélices de seguros de vida, poderdo ser deduzidos os valores dos respectivos prémios pagos, observada a legislagao aplicdvel & matéria, em especial quanto a sujei¢do do referido rendimento as aliquotas previstas na tabela progressiva mensal ¢ & declarago de ajuste anual da pessoa fisica beneficidria, bem assim a indedutibilidade do prémio pago. § 1° A partir de 1° de janeiro de 2002, os rendimentos auferidos no resgate de valores acumulados em provisdes técnicas referentes a coberturas por sobrevivencia de seguros de vida serdo tributados de acordo com as aliquotas previstas na tabela progressiva mensal € incluidos na declaragao de ajuste do beneficiario. § 2° A base de cAleulo do imposto, nos termos do § 1°, serd a diferenca positiva entre o valor resgatado e o somatério dos respectivos prémios pagos § 3° No caso de recebimento parcelado, sob a forma de renda ou de resgate parcial, a dedugdo do prémio seré proporcional ao valor recebido. Art, 64, © art, 25 do Decreto n° 70.235, de 6 de margo de 1972, com a redagdo dada pela Lei n” 8.748, de 9 de dezembro de 1993, passa a vigorar com a seguinte redagio: “Art, 25. O julgamento do processo de exigéncia de administrados pela Secretaria da Receita Federal compet I - em primeira instancia, as Delegacias da Receita Federal de Julgamento, érgios de deliberagdo interna e natureza colegiada da Secretaria da Receita Federal; utos ou contribuigdes § 5° O Ministro de Estado da Fazenda expediré os atos necessirios a adequago do julgamento 4 forma referida no inciso I do caput" (NR) Art. 65. A responsabilidade pela retengdo e recolhimento do imposto de renda devido pelos trabalhadores portudrios avulsos, inclusive os pertencentes & categoria dos “arrumadores”, é do drgio gestor de mao-de-obra do trabalho portuario. § 1° O imposto deve ser apurado utilizando a tabela progressiva mensal, tendo como base de céleulo o total do valor pago ao trabalhador, independentemente da quantidade de empresas as quais 0 beneficidrio prestou servigo. § 2° O orgio gestor de mio-de-obra fica responsivel por fomnecer aos beneficiirios © "Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retencdo do Imposto de Renda Retido na Fonte" ¢ apresentar & Secretaria da Receita Federal a Declaracdo de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirt), com as informagdes relativas aos rendimentos que pagar ou creditar, bem assim do imposto de renda retido na fonte. Art. 66. A suspensao do IPI prevista no art. 5° da Lei n® 9.826, de 23 de agosto de 1999, aplica-se, também, as operagées de importagdo dos produtos ali referidos por estabelecimento industrial fabricante de componentes, sistemas, partes ou pegas destinados & montagem dos produtos classificados nas posigdes 8701 a 8705 e 8711 da TIPI. § 1° © estabelecimento industrial referido neste artigo ficara sujeito ao recolhimento do IPI suspenso caso nao destine os produtos a fabricante dos veiculos referidos no caput. § 2° 0 disposto nos §§ 2° ¢ 3° do art. 5° da Lei n° 9.826, de 1999, aplicasse & hipotese de suspensdo de que trata este artigo. Art. 67. Aplica-se a multa correspondente a um por cento do valor aduaneiro da mercadoria, na hipétese de relevagdo de pena de perdimento decorrente de infrago de que no tenha resultado falta ou insuficiéncia de recolhimento de tributos federais, com base no art, 4° do Decreto-Lei n° 1.042, de 21 de outubro de 1969. Pardgrafo tnico. A multa de que trata este artigo sera devida pelo importador Art. 68, Quando houver indicios de infragio punivel com a pena de perdimento, a mercadoria importada serd retida pela Secretaria da Receita Federal, até que seja concluido o correspondente procedimento de fiscalizagao. Pardgrafo tinico. O disposto neste artigo aplicar-se-4 na forma a ser disciplinada pela Secretaria da Receita Federal, que dispord sobre o prazo maximo de retengo, bem assim as situagdes em que as mercadorias poder ser entregues ao importador, antes da conclusio do procedimento de fiscalizagdo, mediante a adocdo das necessdrias medidas de cautela fiscal, Art. 69. Os arts. 9°, 10, 16, 18 ¢ 0 caput do art. 19 do Decreto-Lei n° 1.455, de 7 de abril de 1976, passam vigor com as seguintes alteragdes: “Art. 9° O regime especial de entreposto aduaneiro na importago permite a armazenagem de mercadoria estrangeira em local alfandegado de uso piblico, com suspensio do pagamento dos impostos incidentes na importagao." (NR) “Art. 10. O regime de entreposto aduaneiro na exportagdo compreende as modalidades de regimes comum ¢ extraordindrio e permite a armazenagem de mercadoria destinada a exportago, em local alfandegado: I - de uso piiblico, com suspensio do pagamento de impostos, no caso da modalidade de regime comum; II-- de uso privativo, com direito a utilizagdo dos beneficios fiscais previstos para incentivo a exportagdo, antes do seu efetivo embarque para o exterior, quando se tratar da modalidade de regime extraordinério, § 1° O regime de entreposto aduaneiro na exportagio, na modalidade extraordinério, somente poder ser outorgado a empresa comercial exportadora constituida na forma prevista pelo Decreto-Lei n° 1.248, de 29 de novembro de 1972, mediante autorizagio da Secretaria da Reccita Federal § 2° Na hipétese de que trata 0 § 1°, as mercadorias que forem destinadas a embarque direto para o exterior, no prazo estabelecido em regulamento, poderdo ficar armazenadas em local nao alfandegado." (NR) "Art. 16. O regime especial de entreposto aduancito na importagao permite, ainda, a armazenagem de mercadoria estrangeira destinada a exposicio em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, realizado em recinto de uso privativo, previamente alfandegado pela Secretaria da Receita Federal para esse fim, a titulo temporario." (NR) “Art. 18. A autoridade fiscal poderé exigir, a qualquer tempo, a apresentagZo da mercadoria submetida ao regime de entreposto aduanciro, bem assim proceder aos inventarios que entender necessarios. Paragrafo tnico. Ocorrendo falta ou avaria de mercadoria submetida ao regime, o depositirio responde pelo pagamento: 1 - dos impostos suspensos, bem da multa, de mora ou de oficio, € demais aoréscimos legais cabiveis, quando se tratar de mercadoria submetida ao regime de entreposto aduaneiro na importagdo ou na exportagdo, na modalidade de regime comum; II - dos impostos que deixaram de ser pagos e dos beneficios fiscais de qualquer natureza acaso auferidos, bem assim da multa, de mora ou de oficio, € demais acréscimos legais cabiveis, no caso de mereadoria submetida a0 regime de entreposto aduaneiro na exportagio, na modalidade de regime extraordinario." (NR) "Art. 19. © Poder Executivo estabelecer, relativamente ao regime de entreposto aduaneiro na importagdo e na exportag 1-0 prazo de vigéncia; IL- os requisitos e as condigdes para sua aplicagdo, bem assim as hipéteses ¢ formas de suspensio ou cassagao do regime; IIL - as operagdes comerciais ¢ as industrializac TV - as formas de extingio admitidas. . es admitidas; € (NR) Art. 70. O caput do art. 63 da Lei n° 9.430, de 1996, passa a vigorar com a seguinte redagao: “Art, 63. Na constituigao de crédito tributirio destinada a prevenir a decadéncia, relativo a tributo de competéncia da Unido, cuja exigibilidade houver sido suspensa na forma dos incisos IV e V do art. 151 da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966, nao caberé langamento de multa de oficio." (NR) Art. 71, 0 art, 19 da Lei n° 3,470, de 28 de novembro de 1958, passa a vigorar com as seguintes alteragdes: “Art. 19. © processo de langamento de oficio serd iniciado pela intimago a0 sujeito passive para, no prazo de vinte dias, apresentar as informagdes & documentos necessérios a0 procedimento fiscal, ou efetuar 0 recolhimento do crédito tributario constituido. § I° Nas situagées em que as informagées e documentos solicitados digam respeito a fatos que devam estar registrados na escrituragdo contabil ou fiscal do sujeito passivo, ou em declaragdes apresentadas & administragao tributétia, © prazo a que se refere o caput sera de cinco dias ites. § 2° Nao enseja a aplicagtio da penalidade prevista no art. 44, §§ 2° ¢ 5°, da Lei n° 9.430, de 1996, 0 desatendimento a intimagio para apresentar documentos, cuja guarda nao esteja sob a responsabilidade do sujeito passivo, bem assim a impossibilidade material de seu cumprimento." (NR) Art. 72. Os arts. 11 ¢ 12 da Lei n® 8.218, de 29 de agosto de 1991, passam a vigorar com a seguinte redacdo: "Art. 11. As pessoas juridicas que utilizarem sistemas de processamento eletrdnico de dados para registrar negécios ¢ atividades econdmicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contabil ou fiscal, ficam obrigadas a manter, 4 disposico da Secretaria da Receita Federal, os respectivos arquivos digitais e sistemas, pelo prazo decadencial previsto na legislago tributaria, § 1° A Secretaria da Receita Federal poderé estabelecer prazo inferior ao previsto no caput deste artigo, que poderd ser diferenciado segundo o porte da pessoa juridica. § 2° Ficam dispensadas do cumprimento da obrigagdo de que trata este artigo as empresas optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos Contribuigdes das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, de que trata a Lei n° 9.317, de 5 de dezembro de 1996. § 3° A Secretaria da Receita Federal expediré os atos necessérios para estabelecer a forma e 0 prazo em que os arquivos digitais e sistemas deverdio ser apresentados, § 4° Os atos a que se refere 0 § 3° poderdo ser expedidos por autoridade designada pelo Secretério da Receita Federal.” (NR) "Art. 12. 11 - multa de cinco por cento sobre o valor da operagdo correspondente, aos que omitirem ou prestarem incorretamente as informagdes_ solicitadas, limitada a um por cento da receita bruta da pessoa juridica no periodo; TIT - multa equivalente a dois centésimos por cento por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta da pessoa juridica no periodo, até 0 méximo de um por cento dessa, aos que no cumprirem 0 prazo estabelecido para apresentagao dos arquivos e sistemas. Pardgrafo tinico. Para fins de aplicagdo das multas, 0 periodo a que se refere este artigo compreende 0 ano-calendirio em que as operagdes foram realizadas." (NR) Art. 73. (Revogado pela Lei n” 11.196, de 21/11/2005). Art. 74. (Revogado pela Medida Proviséria n° 627,de 11/11/2013, convertida na Lei n® 12,973, de 13/5/2014, em vigor a partir de 1/1/2015) Art. 75, A Lei n® 9.532, de 10 de dezembro de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte art, 64-A: “Art, 64-A, O arrolamento de que trata 0 art, 64 recaira sobre bens ¢ direitos suscetiveis de registro piblico, com prioridade aos iméveis, e em valor suficiente para cobrir 0 montante do crédito tributério de responsabilidade do sujeito passivo, aragrafo ‘nico. O arrolamento somente poderé aleancar outros bens ¢ citos para fins de complementar o valor referido no caput." (NR) di Art. 76, As normas que estabelegam a afetago ou a separago, a qualquer titulo, de patriménio de pessoa fisica ou juridica ndo produzem efeitos em relagio aos débitos de natureza fiscal, previdencisria ou trabalhista, em especial quanto as garantias e aos privilégios que Ihes so atribuidos. Pardgrafo Unico. Para os fins do disposto no caput , permanecem respondendo pelos débitos ali referidos a totalidade dos bens e das rendas do sujeito passivo, seu espélio ou sua massa falida, inclusive os que tenham sido objeto de separago ou afetaca Art. 77. pardgrafo tnico do art. 32 do Di 1966, passa a vigorar com a seguinte redagio: n° 37, de 18 de novembro de "Art. 32. Pardgrafo tnico. F responsdvel solidério: T- 0 adquirente ou cessiondrio de mercadoria beneficiada com isengdo ou redugo do imposto; IL - o representante, no Pais, do transportador estrangeiro; Il - o adquirente de mercadoria de procedéncia estrangeira, no caso de importagdo realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa juridica importadora," (NR) Art. 78. O art. 95 do Decreto-Lei n° 37, de 1966, passa a vigorar acrescido do inciso V, com a seguinte redago: "V - conjunta ou isoladamente, adquirente de mereadoria de procedéncia estrangeira, no caso da importagdo realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa juridica importadora.” (NR) Art. 79, Equiparam-se a estabelecimento industrial os estabelecimentos, atacadistas ‘ou varejistas, que adquirirem produtos de procedéncia estrangcira, importados por sua conta ¢ ordem, por intermédio de pessoa juridica importadora, Art. 80. A Secretaria da Receita Federal podera: 1 estabelecer requisitos e condigdes para a atuago de pessoa juridica importadora ou exportadora por conta ¢ ordem de terceiro; ¢ (Inciso com redacdo dada pela Lei n° 12.995, de 18/6/2014) II - exigir prestagdo de garantia como condig&o para a entrega de mercadorias, quando o valor das importagSes for incompativel com o capital social ou o patriménio liquido do importador ou do adquirente. Art. 81, Aplicamese & pessoa juridica adquirente de mereadoria de procedénci estrangeira, no caso da importagdo realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa juridica importadora, as normas de incidéncia das contribuigdes para o PIS/PASEP e COFINS sobre a receita bruta do importador. Art, 81-A, No caso de exportagdo por conta ¢ ordem, considera-se, para efeitos fiscais, que a mercadoria foi exportada pelo produtor ou revendedor contratante da exportagdo por conta e ordem. § 1° A exportago da mercadoria dever ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contado da contratagdo da pessoa juridica exportadora por conta e ordem. § 2° Considera-se data de exportago a data de apresentagio da declaragio de exportagdo pela pessoa juridica exportadora por conta e ordem. § 3° A pessoa juridica exportadora e 0 produtor ou revendedor contratante da exportagdo por conta e ordem sao solidariamente responsiveis pelos tributos devidos e pelas penalidades aplicaveis caso nao seja observado o prazo estabelecido no § 1°. § 4° Nao se considera exportago por conta ¢ ordem de terceiro a oper venda de mercadorias para pessoa juridica exportadora, (Artiga acrescido de 18/6/2014) Art. 82. Fica acrescentada ao § 1° do art, 29 da Lei n® 8.981, de 20 de janeiro de 1995, a alinea "d", com a seguinte redago: "d) no caso de operadoras de planos de assisténcia & sade: as co- responsabilidades cedidas e a parcela das contraprestagdes pecuniarias destinada & constituigdo de provisdes téenicas. " (NR) Art, 83. Para efeito de apuragio do lucro real e da base de célculo da contribuigdo social sobre 0 lucro liquido, poder ser deduzido o valor das provisdes técnicas das operadoras de planos de assisténcia satide, cuja constituigdo & exigida pela legislagao especial a elas Art, 84, Aplica-se a multa de um por cento sobre o valor aduaneiro da mereadoria: I - classificada incorretamente na Nomenclatura Comum do Mercosul, nas nomenclaturas complementares ou em outros detalhamentos instituidos para a identificagao da mercadoria; ou I~ quantificada incorretamente na unidade de medida estatistica estabell Secretaria da Receita Federal, § 1° O valor da multa prevista neste artigo seré de R$ 500,00 (quinhentos reais), quando do seu calculo resultar valor inferior. § 2° A aplicago da multa prevista neste artigo nfo prejudica a exigéncia dos impostos, da multa por declaragao inexata prevista no art. 44 da Lei n° 9.430, de 1996, e de outras penalidades administrativas, bem assim dos acréscimos legais cabiveis, ida pela Art. 85. Aplicam-se as aliquotas do Imposto de Importago ¢ do Imposto sobre Produtos Industrializados correspondentes ao cédigo da Nomenclatura Comum do Mercosul, dentre aqueles tecnicamente possiveis de utilizago, do qual resulte o maior crédito tributério, quando a informagdo prestada na declaragao de importagio for insuficiente para a conferéncia da classificagao fiscal da mercadoria apés sua entrega ao importador. Art, 86. O valor aduaneiro sera apurado com base em método substitutivo ao valor de transag&io, quando o importador ou o adquirente da mercadoria nao apresentar a fiscalizagio, em perfeita ordem e conservagao, os documentos comprobatérios das informagdes prestadas na declarago de importagdo, a corespondéncia comercial, bem assim os respectivos registros contabeis, se obrigado a escrituragdo. Art. 87. Presume-se a vinculagdo entre as partes na transag&io comercial quando, em razio de legislago do pais do vendedor ou da pritica de artificio tendente a ocultar informagGes, nao for possivel: I~ conhecer ou confirmar a composigo societéria do vendedor, de seus responsaveis ou dirigentes; ou II - verificar a existéncia de fato do vendedor. Art. 88, No caso de fraude, sonegag3o ou conluio, em que ndo seja possivel a apuragdo do prego efetivamente praticado na importago, a base de calculo dos tributos demais direitos incidentes sera determinada mediante arbitramento do prego da mercadoria, em conformidade com um dos seguintes critérios, observada a ordem seqiiencial: 1- prego de exportagdo para o Pais, de mercadoria idéntica ou similar; I1- prego no mercado intemacional, apurado: a) em cotagio de bolsa de mercadoria ou em publicagao especializada; b) de acordo com 0 método previsto no Artigo 7 do Acordo para Implementagdo do Artigo VI do GATT/1994, aprovado pelo Decreto Legislativo n° 30, de 15 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto n’ 1.355, de 30 de dezembro de 1994, observados os dados disponiveis e o principio da razoabilidade; ou ©) mediante laudo expedido por entidade ou téenico especializado. Pardgrafo tinico. Aplica-se a multa administrativa de cem por cento sobre a diferenca entre 0 prego declarado e o prego efetivamente praticado na importa¢o ou entre 0 prego declarado eo preco arbitrado, sem prejuizo da exigéncia dos impostos, da multa de oficio prevista no art. 44 da Lei n° 9.430, de 1996, e dos acréscimos legais cabiveis. Art, 89, Compete a Secretaria da Receita Federal aplicar a penalidade de que trata 0 § 3° do art. 65 da Lei n® 9.069, de 29 de junho de 1995. § 1° © proceso adminisirativo de apuragdo e aplicago da penalidade sera instaurado com a lavratura do auto de infragZo, acompanhado do termo de apreensio e, se for 0 caso, do termo de guarda. § 2° Feita a intimagao, pessoal ou por edital, a ndo apresentagdo de impugnagio no prazo de vinte dias implica revelia § 3° Apresentada a impugnasio, a autoridade preparadora ter prazo de quinze dias para a remessa do processo a julgamento. § 4° prazo mencionado no § 3° poderd ser prorrogado quando houver ne: de diligéncias ou pericias. § 5° Da decisio proferida pela autoridade competente, no ambito da Secretaria da Receita Federal, no caberd recurso, § 6° Relativamente as retengdes realizadas antes de 27 de agosto de 2001 I - aplicar-se-4 0 disposto neste artigo, na hipétese de apresentagao de qualquer manifestagdo de ineonformidade por parte do interessado; II- os valores retidos serio convertidos em renda da Unido, nas demais hipdteses. sidade Art, 90, Serdo objeto de langamento de oficio as diferengas apuradas, em declarago prestada pelo sujeito passivo, decorrentes de pagamento, parcelamento, compensagio ou suspensio de exigibilidade, indevidos ou ndo comprovados, relativamente aos tributos e as contribuigdes administrados pela Secretaria da Receita Federal. Art, 91, Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Proviséria n° 2.158-34, de 27 de julho de 2001. Art, 92, Esta Medida Proviséria entra em vigor na data de sua publicagio, produzindo efeitos: I- a partir de 1° de abril de 2000, relativamente A alteragao do art. 12 do Decreto- Lei n° 1.593, de 1977, e ao disposto no art. 33 desta Medida Proviséria; Il - no que se refere & nova redagao dos arts. 4° a 6° da Lei n° 9.718, de 1998, e ao art, 42 desta Medida Proviséria, em relagao aos fatos geradores ocortidos a partir de 1° de julho de 2000, data em que cessam os efeitos das normas constantes dos arts. 4° a 6° da Lei n° 9.718, de 1998, em sua redago original, ¢ dos arts, 4° e 5° desta Medida Proviséria; III - a partir de 1° de setembro de 2001, relativamente ao disposto no art. 64. IV - relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de: a) 1° de dezembro de 2001, relativamente ao disposto no § 9° do art, 3° da Lei n® 9.718, de 1998; b) 1° de janeiro de 2002, relativamente ao disposto nos arts, 82 ¢ 83. Art. 93. Ficam revogados: 1 - a partir de 28 de setembro de 1999, o inciso II do art. 2° da Lei n® 9.715, de 25 de novembro de 1998; TI-a partir de 30 de junho de 1999: a) 0s incisos I e III do art. 6° da Lei Complementar n° 70, de 30 de dezembro de 1991; b) o art. 7° da Lei Complementar n° 70, de 1991, ¢ a Lei Complementar n° 85, de 15 de fevereiro de 1996; ©) o art, 5° da Lei n® 7.714, de 29 de dezembro de 1988, ¢ a Lei n° 9.004, de 16 de margo de 1995; d) 0 § 3° do art. 11 da Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997; ©) o art, 9° da Lei n° 9.493, de 10 de setembro de 1997; £) o inciso Ie 0 § 2° do art. 1° da Lei n® 9.701, de 17 de novembro de 1998; g) 0 § 4° doart. 2° c o art, 4° da Lei n° 9.715, de 25 de novembro de 199: h) o art. 14 da Lei n® 9.779, de 19 de janeiro de 1999; IIL - a partir de 1° de janeiro de 2000, os §§ 1° a 4° do art. 8° da Lei n° 9.718, de 27 de novembro de 1998; IV - 0 inciso XI ¢ a alinea "a" do inciso XII do art. 9° da Lei n° 9.317, de 5 de dezembro de 1996; V - 0 inciso III do § 2° do art. 3° da Lei n® 9.718, de 1998; VI-o art. 32 da Medida Proviséria n° 2.037-24, de 23 de novembro de 2000; ¢ VII- os arts. 11, 12, 13, 17 € 21 do Decreto-Lei n® 1.455, de 7 de abril de 1976. Brasilia, 24 de agosto de 2001; 180° da Independéncia e 113° da Repiblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Pedro Malan Marcus Vinicius Pratini de Moraes Roberto Brant ANEXOL Valor dos prémios oferecidos Valor da taxa de fiscalizagao até RE 1-000,00 RS 27,00 de RS 1.000,01 a R$ 5.000,00 RS 133,00 de RS 5.000,01 a RS 10.000,00 RS 267,00 de RS 10.000,01 a R$ 50.000,00 RS 1.333,00 de RS 50.000,01 a R$ 100.000,00 R§ 3.333,00 de R$ 100.000,01 a R$ 500.000,00 R§ 10.667,00 de R$ 500.000,01 a R$ 1.667.000,00 RS 33.333,00 acima de RS 1.667.000,01 RS 66.667,00 ANEXO II Valor dos prémios oferecidos pelo requerente Valor da remuneracao da Caixa Econémica Federal ‘até RS 17,000,00 RS 20,00 de R§ 1.000,01 a R$ 5.000,00 R$ 100,00 de R§ 5.000,01 a RS 10.000,00 R$ 200,00 de R§ 10.000,01 a RS 50.000,00 RS 1.000,00 de R§ 50.000,01 a RS 100.000,00 R§ 2.500,00 de R§ 100.000,01 a RS 00,000,00 RS 8.000,00 de R§ 500.000,01 a RS 1.667.000,00 R§ 25.000,00 acima de R$ 1,667.000,01, RS 50.000,00

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