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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15930-2 ‘Segunda edigdo 02.07.2018 Portas de madeira para edificagées Parte 2: Requisitos Wood doars for buildings Part 2: Requirements les 79.080, 91,060,50 ISBN 978-85-07.07568-4 sesocincio Numero de referéncia BRASILEI ep tt DE NORMAS PENT Nor nosey a2018 TECNICAS paginas @DABNT 2018 ABNT NBR 15930-2:2018 @ABNT 2018 ‘Todos os dircilus reservados, Amenos que especificade de outro modo, nenhuma parle desla publicagao pode sar repraduzida ou uslizada por qualquer moto, lotrOnico ou meciinien, ineluinde fatnedpin w microfime, gem pormineto por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Malo, 13 28% andar 2031-001 --Re de Janairo - RJ Tel 55 21 3978-2300 Fax; + 66 21 3074-2806 abnlggabni.org,br wa abat.org.br i DABNT 2018 - Todos os deellas revervados | | / | ABNT NBR 15930-2;2018 Sumario Pagina 344 342 343 344 3.1.5 34.6 34.7 3.2 3.24 3.2.2 3.23 33 34 3.5 36 44 aaa 4A2 4413 444 445 42 424 422 423 4.24 425 5.1 5.2 5.3 Escopo .. Referéncias normativas Requisitos gerais Dimensionamento e tolerancias Geral... Kit porta. 2 Vos da porta... Folha da port Marco de madeira Alizares. Ensaios, Aspecto visual.. Madeira macica, Madeira composta. Ensaios...... ss ts a Portas ou componentes compostes por vidros...... Identificagao dos componentes ou kit porta, Constituigao das folhas e marcos da porta. Forma de classificagao das portas. Requisitos especificos . Exposicio das folhas ¢ marcos as variagdes higroscépicas.. 18 Condigdes do exposigao. 18 Aspocto visual apés oxposigao as variagdes higroscépica 18 Classificagao das variagdes dimensionais devidas as variagdes higroscépicas .....18 Classificacdo das variagdes dos desvios de forma e de planicidade das faces devidas as variagdes higroseéple: Ensaios.. Esforgos mecanicos Esforgos mecanicos gerai Esforgos mecanicos especificos... Durabilidad Tipos de ferragot Resisténcia sob agdo da agua, do cé Perfil de desempenho... Generalidades oa Sey ae Aspecto visual, variagdes dimensionais e desvios de forma em relagao a padronizagao Variagoes dimensionais em funcdo da higroscopia, ensaios mecanicos & resisténcia a ago da gua, calor e umidade ... Amostragom.. re da umidade (RU). ARNT 2018 Fedos os craltos raservadse iii i 5 : I H ABNT NBR 15930-2:2018 64 Recepgao por lote 6.1.1 Inspegao do aspecto 6.1.2 Requisitos dimonsionais, desvios do forma o de demais requisitos de desempenho 6.1.3 Quantidade de corpos de prova 7 Rolatério de ensaio Anexo A (normativo) Dimensées dos vies da porta para projeto com coordenagao modular. ual Anexo B (normativo) Verificagao do aspecto visual, das variagdes dimensionais, dos desvios de forma e de planicidade ..... BA Generalidades......... sia B2 Verlleagte do aspecto viaual dos componentes da porta B21 — Equipamentos B22 — Procedimento B.2.3 Expressao dos resultados B.2.4 Dados complementares ao relatério de ensaio. B.3 Verificagao das. variagées dimensionais e desvios de forma. 8.3.1 Equipamentos... B.3.2. Mapoamento dos componontes da porta para os onsalos de variag’o dimensional @ dasvios de form: B.3.2.1 Folha, B.3.2.2 Marco.. 8.3.2.3 Alizar.. fe 8.33 Condicionamento-padrao. B.3.4 —_Verificagao das variagdes dimensionais em relagao as dimensées nominais da folha da porta (VN) Geral Equipamentos complemontares Procedimentos Exprosso dos resultados. Dados complementares ao relatari Vorificagae dos dosvios da forma o de planicidade da folha da porta. Goral .. : Equipamentos complomontaros Procedimentos ... Expresso dos resultados. Dados complementares ao relatério de ensaio. Verificagao das variagées nais em relacéo as segiio transversal do marco da porta.... Geral do ensai jen Procedimentos: Expressao dos resultados. Vorificago dos desvios da forma do marco da porta, Geral Equipamentos Soriberunnar ee ue iv ©ABNT 2018 - Todos os dritos reservados ABNT NBR 15930-2:2018 B.3.7.3 Procedimentos .. B.3.7.4 Expressao dos resultados... 8.3.7.5 Dados complementares ao relatério de ensaio. Anexo ¢ (informativo) Exemplos de etiquetas de identificagao. cA Etiquetas do kit porta.. cz Etiquetas dos componentes da port Anexo D (normative) Avaliagdes do aspecto visual, das variagées dimensionais ¢ dos desvios de forma e de planicidade devidas as variagdes higroscépicas .... DA Equipamentos complementares ...e..c- D2 Procedimentos D241 Geral = D22 Verificagao de aspecto visual dos componentes da porta .. D.2.3 — Verificagao das variagées dimensionais & dos desvios de forma e de planicidade devidos as variagdes higrscépica: Anexo E (informative) Teor de umidade @ umidade de equilibrio. Anexo F (normative) Avaliagao da resisténcia aos esforgos mocénicos gerais, FA Generalidades F2 Equipamentos ger: F3 Vorificagio da resisténcia ao carregamento vertical coplanar a folha da porta F341 Gi F352 Equipamentos complementares F3.3 Procedimento..... F3.4 — Expressdo dos resultados. F385 Dados complementares ao relatério de ensaio. Fa Verificagao da resisténcia ao esforgo torsor.. Fat Gi F.4.2 Equipamentos complementares F4.3 Procedimento..... F.4.4 —— Exprossdo dos resultados. 5 Dados complomontares ao rolatéria de onsaid.... FS Verificagao da resistncia aos impactos de corpo mol F5.1 Geral F5.2 Equipamentos complementares F.5.3 Procedimento F.5.4 Expresso dos resultados. F.5.5 Dados complementares ao relatério de ensaio. Fé Verificagao da resisténcia aos impactos de corpo duro F61 Geral 6.2 Equipamentos complementar. 6.3 Procodimantos F.6.4 — Expressao dos resultados F.6.5 Dados complementares ao relatério de ensaio, Anexo G (normative) Avallagdo da resisténcia aos esforgos mecanicos especificos .... OABNT 2018 - Todos 08 sraltos reservados v ABNT NBR 15930-2:2018 GA G2 Equipamentos gerais 6.3 Verificagao da resisténcia ao fechamento com presenga de obstrugao G31 Geral G.3.2 Equipamentos complomentares. 6.3.3 Procedimento 6.3.4 Expresso dos. G.3.5 Dados complementaros ao relatério de ensaio. G4 Verificacao da resisténcia ac techamento brusco... G41 Geral 6.4.2 Equipamento complementar 6.4.3 Procedimento G44 Expresso dos resultados. G45 Dados complementares ao relatorio de ensaio. ‘Anexo H (normativo) Verificagdo da durabilidade em relagao aos ciclos de abertura e fechamento e aos esforcos de manuseio. HA Gonoralidades. H2 Equipamentos complementares.. H3 Procedimento 4 Exprossao dos resultados. HS Dados complementares a0 Anexo | (normalivo) Resisténcia sob agdo da agua, do calor e da umidade (RU). M Generalidades. Equipamentos gerais Verificagdo da resisténcia sob acho da dgua Demarcagao preliminar das folhas das porta: Demarcagao proliminar dos marcos ¢ alizares Procedimento Expressio dos resultados. Dados complomentaros ao rolatério do ensai Verificagao da resisténcia sob agiio do calor o da umidade, Equipamentos complomentares.. Procedimento Expressio dos resultados. Dados complementares ao relatério de ensaio. Anexo J (informativo) Durabilidade da madeir ‘Anexo L (normativo) Requisitos da porta de acorde com 0 nivel de desempenho .. Anexo M (informative) Checklist de porta ‘Anexo N (normative) Dissecagao da porta Na Generalidades. N2 Procedimento N21 Geral... vi DABNT 2018 -Tedos os diailas reservados ABNT NBR 15930-2:2018 N22 Informagées minimas extraidas da dissecagao da folha N.2.3— Informagées minimas extraidas da dissecagao do marce N24 Informagées minimas extraidas da dissecagae das ferragens .. Bibliografia,, Figuras Figura 1 — Espacamento padronizado entre a folha e a travessa do marco.. Figura 2— Espagamento padronizado entre a folha ¢ a soleira do piso seco acabado. Figura 3 — Espagamento padronizado entre a folha RU e 0 piso seco com desnivel. Figura 4— Espacamento padronizado entre a folha RU ¢ 0 piso molhado ou mothavel Figura 5 ~ Espagamento padranizado entre a folha ¢ pise, para ventilagde mecanica Figura 6 = Espacamonto total padronizado ontro a folha @ 0 montante do marco Figura 7 — Dimensées do kit porta de giro com 1 folha Figura 8 - Vao da porta. Figura 9 - Vio da porta com a espaleta dos allzares Figura 10 ~ Principais padrées de desenhos do laminado de made! Figura 11 - Modelos e padrées de dobradicas.. Figura 12 ~ Modelos e padrées de fechaduras.. Figura 13 - Modelos e padrées de cilindro de fechadura... Babe 5 14 16 30 34 34 Figura 14 - Medidas padronizadas da posigSo das ferragens na porta com altura de 2 100 mm.....32 Figura 15. Medidas padronizadas da posicSo das ferragens na porta com altura de 2 400 mm......32 Figura A.1 - Detalhe do complemente do vao modular da port: At Figura B.1 - Modelo dos suportes para os componentes da porta na cdmara climatizada......45 Figura B.2 — Modelo de cavalete para apoio da falha da porta quando das medicées 46 Figura B.3 — Eixos de referéncia da falha da porta seve iced 46 Figura B.4 ~ Eixos de referencia para variagSes dimensionals do marco. aT Figura B.5 — Eixos de referéncia de alizares.. 47 Figura B.6 - Modelo de esquadro empregado para verificagao dos desvios de esquadro..u4 51 57 58 59 Figura B.7 ~ Modelo de aparelho para medida das irregularidades de superficie.. Figura B.8 - Eixos de referencia para os devios de forma... Figura C.1 - Exemplo de etiqueta de identificagae do kit porta Figura €.2 = Exomplo de etiquetas de identificagao dos componentes da porta Figura F.1 — Esquoma de montagem @ execugao do onsaia de verificagdo da rosisténcia ao carragamento vertical coplanar & folha da porta... Figura F.2 ~ Esquoma de montagom @ execucio do onsaia de vorificagio da resisténcia ao 65 e8fOFGO tOPSOF 5... fe 67 Figura F3 — Esquema de montagem @ execugde do onsalo de verificagdo da resistencia aos impactos de corpo mole 4 Figura F.4—Equipamento recomendade para medir a profundidade das mossas. 73 Figura F.5 — Croqui dos pontos de impactos de corpo duro na face da folha da porta 73 Figura G.1 - Esquema de montagem do ensaio de verificagao da resisténcia ao fechamento com presenga de obstrugao, 78 ANT 2018 Todos as calioe eawervados vil ABNT NBR 15930-2:2018 Figura G.2 - Esquema de montagem do ensaio de verificagdo da resistencia ao fechamento brusco .. 80 Tabelas Tabela 1 - Dimensionamento padronizado para o kit porta de giro com 1 folha.. Tabela 2- Dimensionamento e tolerancias para os vaos de porta fixada com espuma PU. Tabela 3 - Dimensionamento e tolerancias para os vaos da porta fixada mecanicamente. Tabela 4 ~ Medidas padronizadas para as folhas das portas internas (segundo a sua massa). Tabela 5 = Medias padronizadas para as folhas das portas de entrada e oxternas (segundo a sua massa] Tabela 6 — Classificagao das folhas de porta em fungao das variagdes dimensionais nominais (VN), apés o condicionamento-padrao............ : euiseee Tabela 7 — Classificagao das folhas de porta em fungdo dos desvios de forma e de planicidade das faces (VN), apés © condiclonamento-padrao ... Tabela 8 - Medidas padronizadas para os marcos de madeira das portas de giro Tabela 9 = Classificagaio dos marcos de porta em fungao das limites das variagées dimensionais nominais (VN), apés 0 condicionamento-padrio. Tabela 10 ~ Classificagio des marcos de porta em fungao dos desvios de forma dos montantes e travessa(s) (VN), apés 0 condicionamento-padrao.. Tabela 11 — Dimensées padronizadas para os alizares... Tabela 12 - Padrées de aparéncia para componentes da porta em madeira maciga.. Tabela 13 = Padrées de aparéncia para componentes da porta em madeira composta jo dos condicionamentos . Tabela 15 ~ Classificacao das folhas de porta em funcao das variagdes dimensionais das. portas devidas as variagdes higroscépicas, apés 0 condicionamento dmido. Tabela 16 — Classificagdo dos marcos de porta em fungao dos limites das variagses dimensionais devidas as variagdes higroseépicas (VH), apés 0 condicionamento imide. Tabela 17 — Classificagao das folhas de porta em func&o dos desvios de forma e de planicidade das faces devidas as variagées higroscépicas (VH), apds 0 condicionamonto amido Tabola 18 = Classificagio dos marcos de porta am fungi dos limes dos des dos montantes o travessa(s) dovidas as variagdos higroscépicas (VH), condicionamento amido, Tabela 19 - Esforcos mecanicos gerais a que estdo sujeitas as portas em funcdo do tipo de movimentago da(s) folhajs) .............. Tabela 20 ~ Classificagdo das portas om fungile dos esforgos mecdnicos gerals, Tabela 21 ~ Esforgos mecAnicos especificos a que estio sujeitas as portas em fungio do tipo de movimentagao da(s) folha(s) .. Tabela 22 - Classificagao das portas em fungao dos esforgos mecénicos especificos. Tabela 23 - Esforgos de agdes de trafego a que esto sujeitas as portas em fungao do tipo de movimentagao da(s) folha(s) vill DABNT 2018 -Texos 09 deaites reservados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 24 ~ Classificagao das portas em fungao do trafego de uso. ‘Tabela 25 — Classes de desempenho da porta por esforges de manuseio ay Tabela 26 ~ Dimensées ¢ quantidade minimas para as dobradi¢as.. Tabela 27 = DimensSes minimas para as fochaduras Tabela 28 - Ages da agua, do calor o da umidado om portas segundo o sou local do uso.....33 Tabela 29 = Requisitos minimos para portas e componentes resistentes a umidade (RU) ......33 ‘Tabela 30 — Nemenclatura padronizada para aspecto visual e variagées dimensionais, desvios de forma e de planicidade com relagao ao condicionamento padrao. 235 Tabela 34 — Perfis de desempenho minimos em fungao do movimento das folhas e da localizagao do uso em ocupacia privada.. Tabela 32 ~ Critérios de amostragem para lotes de portas ou componentos ‘Tabela 33 - Quantidade de compos de prova para cada ensaio na porta PIM, om fungao do tamanho do lote. Tabela 34 - Quantidade de corpos de prova para cada ensaio nas portas PEM ou PXM, em fungéo do tamanho do lote Tabela 35 - Sequéncia de ensaios para um mesmo corpo de prova da porta PIM. j..issm Tabela 36 - Sequéncia de ensaios para um mesmo corpo de prova da porta PEM ou PXM ‘Tabela A.1 — Dimensées dos vaos da porta para projeto com coordenagdo modula’ Tabela B.1 — Caracteristicas e/ou defeitos em componentes de madeira maciga ‘Tabela B.2 ~ Caracteristicas e/ou defeitos em componentes de madeira composta Tabela E,1 ~ Classes do umidado em fungio da umidade do oq do ambiento ‘Tabela E.2 - Valores de teor de umidade de equilibrio para as cidades brasileiras. ‘Tabela J.1 — Classes de risco para uso da madeira na construcde civil Tabela J.2— Classes de risco para componentes da porta em mad: Tabela J.3 = Durabilidade natural das principals madeiras brasilelras usadas em port Tabela K.1 - Especificagao da porta interna por nivel de desempenho, ocupagao € USO... ‘Tabela K.2 — Especificago da porta de entrada por nivel de desempenho, ocupacao e uso...90 ‘Tabela K.3 - Especificacao da porta externa por nivel de desempenho, ocupacao ¢ uso Tabela L.1 — Requisitos da porta interna de acordo com o nivel de desempenho . Tabela L.2 - Requisitos das portas de entrada de acordo com o nivel de desempenho.. Tabola L.3 = Requisitos das portas oxternas do acordo com o nival do dosompenho Tabela M.1 = Chacklist de portas.. ABN 2018 » Tos ob Grulioe reservados ix ABNT NBR 15930-2:2018 Prefacio A Assaciagia Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizacdo. As Normas Brasileiras, cujo contetide 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagdo Setorial (ABNT/ONS) @ das Comissoes de Estudo Especiais (ABNTICEE), so elaboradas por Comissées de Estude (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT 0 elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A ABNT chama a atengdo para que. apesar de ter sido solicitada manifestagaio sobre eventuais direites de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados AABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de malo de 1996}, Ressalla-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os argéias respansaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncla dos requisitos desta Norma. AABNT NBR 15930-2 foi elaborada no Comité Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-031), pela Comissao de Estudo de Portas de Madeira (CE-031:000.012). O seu 1° Projeto de Revisdo circulau em Consulta Nacional conforme Edital n° 03, de 02.03.2015 a 30.04.2015, O seu 2° Projeto de Revisio circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 08, de 24.08.2017 a 22.10.2017, 0 seu 3° Projeto de Revisio circulou em Consulta Nacional conforma Edital n° 01, de 31.01.2018 a 04.03.2018. Esta segunda edi¢ao cancela € substitui a edigao anterior (ABNT NBR 15930-2:2011), a qual foi tec- nicamente revisada. A fim de permitir aos usuarios da ABNT NBR 15930-2:2018 prazo para adequagao e atendimento aos Seus requisilos, ¢ previsto que estes nao sejam exigidos antes de oito meses da publicacao deste Documente. Isto nao significa, ontretanto, impadimonto 4 adaquagao © atendimento a asta Norma Brasileira na sua integra por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a uliliza-la a qualquer momento durante este perloda, AABNT NBR 15930, sob o titulo geral “Portas de madeira para edificagdes”, tem previsao de conter a8 seguintes partes — Parte 1: Terminologia © simbolagia; — Parte 2: Requisitos; — Parte 3: Requisitos de desempenho adicionais: — Parte 4: Instalagao e manutengac x BABNT 2018 - Tedus os deellos reservados ABNT NBR 15930-2:2018 © Escopo em inglés desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Part of ABNT NBR 15930 specifies requirements for the establishment and evaluation of tho performance profile and its classification of wooden doors to the buriding according to the level of the performance, focal of use and occupation. This Standard aims to ensure to consumer the products receipt in minimal condition of performance and drawn heavily on user requirements according lo general guidelines expressed in ABNT NBR 15575, NOTE — For concepts of accessibilily and conditions of emergency exits, see ABNT NBR 9050 and ABN NBR 9077. DADNT 2010. Tedos 0¢ creitoe rapervados xi NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15930-2:2018 Portas de madeira para edificagées Parte 2: Requisitos 1 Escopo 4.1 Esta Parte da. ABNT NBR 15930 especifica os requisitos para o estabelecimento e avaliagaio do perfil de desempenho e a respectiva classificagdo de portas de madeira para edificapdes de acordo com 0 nival de desempenho, ocupac’a e uso. 4.2 Esta Parte da ABNT NBR 15930 visa assegurar ao consumidor o recebimento dos produtos em condigSes minimas de desempenho e tem como base os requisites do usuario segundo diretrizes gerais expressas na ABNT NBR 15575 NOTA — Para os requisites de acessibilidade @ saida de emergéncia, consullar as ABNT NBR 9080 @ ABNT NBR 9077, respectivamente. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispensdveis a aplicagao deste documento, Para refe- réncias daladas, aplicam-se somente as edigbes citadas. Para referencias nao daladas, aplicam-se as edigées mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 7178, Dabradicas de abas — Especificagao ¢ desempenho ABNT NBR 7190, Projeto do estruturas de madeira ABNT NBR 7199, Projeto, execucSo e apticagdes de vidros na construcao civit ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificagées, mobiliario, espagos © equipamentos urbanos ABNT NBR 10821-2, Esquadrias para edificagées - Parte 2: Esquadrias externas ~ Requisitos classificagéa: ABNT NBR 10821-3, Esquadrias para edificagbes - Parte 3: Esquadiias extemas e internas - Métodos de ensaio ABNT NBR 14913, Fechadura de embulir ~ Requisitos, classificagéo @ métodos de ensaio ABNT NBR 1575-1, Edificagdes habitacionais — Desempenho — Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR 15575-4, Edificagdes habitacionais — Desampanho — Parte 4: Requisitos para as sistemas de vedagées verticals intemas e extemas - SVVIE ABNT NBR 15281, Porta corta-fogo para entrada de unidades auiénomas @ de compartimentos espacificas de edificages ABNT NBR 15873, Coordenagdo modular para adificagéas ABNT NBR 15930-1, Portas de madeira para edificagdes ~ Parte 1: Terminologia e simbologia ASTM D 4933, Standard Guide for Moisture Conditioning of Wood and Wood-Base Materials (DABNT 2018 -Tedos 08 cellos reservados 1 ABNT NBR 15930-2:2018 3. Requisitos gerais 3.1 Dimensionamento o tolerancias 3.4.1 Geral Esta Subsegdo descreve 0 dimensionamento e as tolerdncias para as portas @ seus respectives vaos, 08 padroes dimensionais das falhas, fertagans © marcos de madeira, bem como define os padres de aspecto visual para as portas de madeira. No caso de edificagoes que cumpriram @ coordenagao modular conforme a ABNT NBR 15873, compatbilizar as dimensbes dos vos das porlas pelas Tabelas 2 ¢ 3. O Anexo A apresenia uma labela de vaos para portas padronizadas. A porta de use externa (PXM), alim do previsto nesta parte da ABNT NGR 15930, deve atender complementarmente as ABNT NBR 10821-2 e ABNT NBR 10821-3, em especial quanta aos requisitos de permeabilidade ao ar, estanqueidade 4 agua e resisténcia as cargas uniformemente distribuidas, quando usada em ambiente exterior exposto. 34.2. Kit porta A Tabela 1 apresenta o dimensionamento e as tolerAncias para o kit porta de giro com 1 folha, com dobradigas © fochadura embutidas. As Figuras 1a 6 apresontam o detalhe dos aspagamentos @ a Figura 7 as dimensdes do kit porta. Tabela 1 - Dimer namonte padronizado para o kit porta do giro com 1 fotha Dimonsionamento o tolerancias para o kit porta de giro com 1 folha, para os padroes rigao a Leve | Médio | Pesado | Superpesado Lergura do kit (Lk) Leas | L455 | L+65 ‘Altura do kit (Hk) H+90 | 1495 | H+40 Espagamonto padronizade entra a folha e a ‘ travessa do marco (Figura 1) Espacamento padronizado entre a folhae a ; solaira do piso seco acabado (Figura 2) Espacamento padronizado entre a folha RU € 0 piso seco com desnivel de 10 mm para 0 7 ‘piso molhado ou molhdvel (Figura 3) | Espagamento padronizado entre a folha RU 7 #0 piso molhado ou molhavel (Figura 4) Espacamento padronizado entre a folha eo a piso, para vantilagao mecdnica (Figura 6) Espagamento total padronizado entre a folha i ¢.0 monlante do marco (Figura 6) Tolerancia £2 2 DABNT 2018 - Todos 08 urelles worvadoa ABNT NBR 15930-2:2018 Figura 1 - Espagamento padronizade entre a folha ¢ a travessa de marco Figura 2 = Espagamento padronizado entre a Pisa seco —. ey Folna da Poita i ey do piso seco acabado Folha da porta Ye — Piso molhado ‘ou mothavel Solaira Wi a Yes Figura 3 — Espagamento padronizado entre a folha RU e o piso seco com desnivel Folha da porta Piso molhado ou malhavel Figura 4 - Espacamento padronizado entre a folha RU e o piso mothado ou molhavel DABNT 2018 - Todos 02 relies ceservadaa ABNT NBR 15930-2:2018 — Fotha da porta ane it auiets ote LEE YM: Figura 5 - Espagamento padronizado entre a folha e o piso, para ver dio mecanica mm 2mm Figura 6 Espagamento total padronizado entre a folha e 6 montante do marco Legenda L targura da folha, H altura da folha Lk largura do kit porta Hk altura do kit parta Lv largura do vaio Hy. altura do vo Figura 7 — Dimensées do kit porta de giro com 1 folha 3.41.3 Vaos da porta ‘O dimensionamento ¢ as tolerancias para os véios da porta de giro com 1 fala (ver Figura 8) séio apre- sentados considerando o material empregado na fixagaa da porta ae vao da parede acabado sobre o piso acabado com soleira, com espuma expansiva de poliuretano (espuma PU), conforme Tabela 2 4 DABNT 2018 Todos os deans reservados ABNT NBR 15930+2:2018 Dimensées da vio we Ne Legenda Lv largura de vio Ev espessura do vao Hy altura do vo. Figura 8 ~ Vao da porta Tabela 2— Dimensionamento ¢ tolerancias para 08 vos de porta fixada com espuma PU Dimensionamento e tolerdncias dos vaos de porta de giro com 1 folha, fixada com espuma PU, para os padrdes: Descrigdo Pesado | Superpesado Largura do vao (lv) |_sL+70 a L490 ‘Altura do we (Hv) (piso acabado) | H+50 Tolerancias do vao da porta £10 Medidas de coordenagao modular (L+400) x {H4+100) Legenda L fargura da fona MH altura da fetha NOTA Para as portas RU e com ventilagdo mecanica, que contém 0 recorte respectivamente de 10 mm 6 20 mm, considerar a altura da folha $em © recorte Para edificagdes com coordenagao modular conforme a ABNT NBR 15873, em caso de eventual excesso de folga no vao da porta, essa deve ser preenchida por contramarco ou arremates cobertos pelos alizares, sem prejuizo para a madulagao de projeto e o desempenho da parta (ver Anexo A). O dimensionamento @ as tolerdncias para 08 vaos da porta de giro com 1 folha, fixada mecanica: mante com parafusos, deve atender a0 especificado na Tabela 3, observando o padrao do sit porta. Em caso de emprege de kit porta rasistante ao fogo, conforme ABNT NBR 15281, a utllizacdo destes mecanismos de fixagao ¢ das respectivas dimonsbes padronizadas 6 compulséria. DABNT 2018 - Todor 08 reine reservados 5 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 3— Dimensionamento e tolerancias para os vaos da porta fixada mecanicamente Dimensionamento e tolerancias dos v4os da porta de giro com 1 folha fixada mecanicamente, para os padrées Descrigao init Love Médio | Pesado | Superpesado Largura do vio (Lv) L+60 L+70 | L+ 80 Altura do vio (Hv) (piso acabado) H+ 50 Tolerancias do vao da porta £5 Medidas de coordenagao modular (#00) x (+100) Legenda LL largura da foina H altura da folha NOTA Para as portas RU e com ventilagao mecénica, qué contém o recorte respectivamente de 10 mm € 20 mim, considerar a altura da folha sem o recorte. Para adificages com oordenagao modular conforme a ABNT NER 15873, em case de eventual excesso de folga no va da porta, essa deve ser preenchida por contramarco ou arremates cobertos pelos alizares, sem prejulzo para a madulagéio de prajeta ¢ o desempenho da porta (ver Anexo A). Para a porta corta-fogo (PRF), case necessite de arremates complementares no vo, deve ser usado material compativel com os requisilos da porta em relagio ao fogo e a fixaclo mecdinica 3.1.4 Folha da porta 3.1.4.1 Dimensées padronizadas As dimons6es padronizadas para as folhas das pertas internas, do ontrada 0 extemas ancontram-so nas Tabelas 4 € 5, respectivamente, ‘Tabela 4 - Medidas padronizadas para as folhas das portas internas (segundo a sua massa) Dimensées das folhas das portas internas para os padrées mm Desciicte Leve Médio Pesado Acima de 6 kg/m? até Acima de 10 kglin? até | Acima de 20 kgit? 10 kat? 20 kgim? alé 30 kgim? Espessura 36 36 40 40 46 2100 2100 Altura 2100 2400 sant Sune 600 600 600 700 700 700 pe 800 800 800 900 900 900 6 BABNT 2018 Todow-os deetos revervados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 5 ~ Medias padronizadas para as folhas das portas de entrada ¢ externas (segundo a sua massa) Dimensées das folhas das portas de entrada e externas para os padres mm Descrigao Médio Pesado ‘Acima de 10 kgimn? até | Acima de 20 kgim? aie | , SuPerPesado 20 kgm? 30 kgim? a | Espessura 35 40 40 45 45 50 | 2400 2.100 2.100 | Altura 2100 oe Say Shon | 800 800 800 Pr 900 900 Largura be 1000 1000 1-000 1 100 1100 1 100 1 200 1200 4.200 As dimensées de largura e altura da folha da porta quendo se enquadram em 3.1.4.1 sio consideradas dimans6es especiais, devando neste caso ser superior a aspassura minima de 36 mm (leve)@ atender a0 perfil de desempenho minimo (Tabela 31), 3.1.4.3 Variagéos dimensionais nominais (VN), dasvios do forma o de planicidade As folhas de porta devem apresentar variages dimensicnais, desvios de forma e de planicidade, om rolagdo 48 dimensées nominais do fabricante enquadradas dentro dos parametfos ostabolocidos nas Tabelas 6 @ 7, apds 0 condicionamento-padrao apresontado na Tabela 14. Todos os pardimetros expressos nesta subsecdo devem estar enquadrados em determinado padrio de variagaio nominal (VN). Em caso de nao atendimento de todos os parametros no padrao pretendido, deve ser estudado o enquadramento em padrao imediatamente inferior ¢ assim sucessivamente, ald obler-se talal atendimento aes requisites. Teds 08 eralas reservados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 6 - Classificacao das folhas de porta em fungao das variagées dimensionais nominais (VN), apés 0 condicionamento-padrao Padrées e limites para a variagao Dintencoee dimensional nominal em relagao as Croquis edesviode — dimensées nominais da folha da porta esquadro ms | vN4 VN2 VN 3. yp EbOA Elko B Altura 3,0 20 1.0 20 men Largura 3.0 20 1.0 enc £120 mm = | Espessura 45 4,0 05 Exo 0 Eixo F We Desvio de 1 1, esquadro 5 13 ,0 NOTA 1 Eixos de referéncia da folha da porta para leitura das variagbes dimensionais nominais (VN) NOTA2 Tralando-se de variagao dimensional, 65 valores grafados @ 08 abtidos por meio dos ensaios podem sor posithvos ou nogativos, indistintamente. NOTA3 Esta Tabela assume valores absolulos para o8 resultados. 8 ‘DABNT 2018 Todus os dvallos reservados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 7 — Classificagao das folhas de porta em fungao dos desvios de forma e de planicidade das faces (VN), apés 0 condicionamento-padrao (continua) Padrées e limites dos Variagéos © desvios de forma e desvios em _| planicidade das faces Sree relagdo ao plano | da folha da porta porfoito mm vn1 | VN2 VN3 Exod Exo cit Abaulamento 49 30 2,0 x00 Encanoamento | 20 | 15 1,0 Exo (nregularidades - desuperliciedde | 06 | 04 02 forma localizada) " Cuvauada | oo | as | 40 borda vertical : * DABNT 2018 - Tedus 0: creilas azervados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 7 (conelusdo) Padrdes ¢ limites dos. dasvios de forma o Narlactese | sianicidade das faces, Croquis relagde ao plano da folha da porta perfeito mm WN1 | VN2 >> VN3 EROE Eixo P=, oon 40] 30 | 20 mA Torgao 40 | 30 | 20 ‘ensains podem ser positivos ou negativos, NOTA 2 Esta Tabela assume valores absolutos para os resultados. 3.1.5 Marco de madeira 3.4.5.1 Dimensées padronizadas NOTA 1 Tratando-se de desvios da planicidade das faces, os valores grafados © os obtdes por melo dos Para os marcos de madeira, so considerados quatro padres em fungao do uso, de acorda com a Tabola 8, 10 SDABNT 2018 - Teds os diwkos reservados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 8 Medidas padronizadas para os marcos de madei das portas de giro Dimensées do marco para os padrées Descricdo Tipologia do marco | mn Leve Médio | Pesado | Superpesado Espessura da alma dos Com'rebaixo 30 35 45 | 50 montantes e travessa(s) do marco (E) Com ressalto 20 25 30 | 30 i Espessura da folha + 2 mm; em caso de Largura de rebaixo ou Com rebaixo ya rensatside Meee (P) emprego de amortecedor, deve-se somar Com ressalto 4 sua espessura Profundidade do rebaixo | Com rebaixo 10 | 10 6 | 2 ou do ressalto do marco, -}—____—__—- —-— — (e) Com ressalto 10 10 18 | 20 Padrao(minimo) | 70 | 90 no | 110 Largura dos montantes Deve acompanhar a largura nominal prevista e travessa do marco (L) | Mafcoenvolvent® ara a parede, respeitando o padrao minimo Marco no envolvente Deve atender ao pada minimo Marco eo e ‘ rebaixo po NOTA En fungdo a variagdo da densidade da madeira do marco (var Tabota 9) para atinglr o desempenho deuma classe do marco, pode haver necessidade de aumentar seu dimensionamento para aclasse seguinte, sem alterar a classificagae requerida inicialmente, 3.1.5.2 Dimensdos ospocial Os marcos de porta em que as dimensdes n&o se enquadram em 3.1.5.1 so considerados marcos com dimensées especiais, Entretanto, as dimansées minimas devem ser de acordo com o padréio leve, da Tabela 8, ¢ deve ser atendido 0 correspondente perfil de desempenho (Tabela 31). 3 3 Varlagées dimension: dosvios de forma o de pianicidade (VN) Os marcos de madeira devem apresentar variagées dimensionais e desvios de forma em rolagdo 4s dimensdes nominais enquadradas dentro das pardmetros estabelecidas nas Tabelas 9 e 10, apds o condicionamento-padrao apresentado na Tabela 14 Todos 08 pardmetros expresses nesta subsecao devem estar enquadrados em determinado padrao de variagdo nominal (VN). Em caso de nao atendimento a todas os parametros rio padrao pretendido, deve ser estudada 0 enquadramente em padrao imediatamente inferior e assim sucessivamente, até obler-se tolal alendimento aos reauisilos. AUNT 2018 -Todo4 08 cellar ravarvados 4 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 9 — Classificagao dos marcas de porta em fungao dos limites das variagées. dimensionais nominais (VN), apos o condicionamento-padrao Limites para a variagao dimensional dos Dimensées montantes ¢ travessa(s) do marco (mm) Média Individual vN1|VN2 VN3 | VN1 | VN2 | VNS Largura dos montantes e travessa(s) - (L) 3,0 20 1.0 45 3.0 15 Espessura dos montantes 6 travessa(s)-(E)| 2.0 | 1.0 06 | 30 | 15 | 98 Largura do rebaixo do batente — (P) 3,0 2,0 1,0 45 3,0 15 Profundidade do rebaixo dobatente-(e) | 20 | 10 05 | 30 | 15 | 08 Maro com (Pr rebaiKe NOTA1 Tratando-s¢ do variagio dimensional, 08 valores grafadas @ os obtidos por meio dos ensaios podem ser positivos ou negativos, indistintamente. NOTA2 Esta Tabela assume valores absolutos para os resultados, Tabela 10 - Classificagdo dos marcos de porta em fungao dos desvios de forma dos. montantes e tra ) (VN), apés © condicionamento-padrao (continua) Limites para os desvios de forma dos Variagdes e desvios a(s) do marco Croquis em relag3o ao prisma (mm) de base retangular vN4 VN 2 YN3 Encurvamento dos 20 50 20 montantes Encurvamento dais) 30 20 10 travessa(s) 42 DABNT 2018 Todos os deeiles reservados | | ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 10 (conclusio) Limites para os desvios de forma dos Variagées € desvios: montantes ¢ travessa(s) do marco Croquis ‘em relagao ao prisma (nm) de base retangular vN4 VN2 VN 3. Arqueamento dos montantes 3.0 2.0 10 | Arqueamento da(s) a } travessa(s) = we 8. NOTA 1 Tratando-se de desvios de forma, o8 valores grafacins e os obtidos por meio dos ensaios podem ser positives ou negatives, indistintamente, NOTA 2 Esta Tabela assume valores absalulos para os resultados, 34.6 Alizares As dimensdes dos alizares pianos encontram-se na Tabela 11. Por serem considerados elementos decoratives de facil substituigao, os alizaras nao $40 avaliados para efeito do desampenhe das portas PIM @ PEM, © podem ser substituidos por solugdes especificas. NOTA Para as portas RU, PXM @ com desampanho adicional, como no caso de isolamento acistico @ térmico. antirradiagdes ¢ resisténcla ao fogo, o alizar tem um papel importante na avaliagao de desempenho © vida util, © vio da parta deve conter as espaletas nacessarias para os respectivos alizares (ver Figura 9), quando © alizar for requisite de desempenho da porta, Tabela 11 = Dimensdes padronizadas para os alizares Dimensées dos alizares planos para os padrées: | Deserigao mm | Leve Médio Pesado Superpesado | Largura | 4 | so | 6 | 7 | Espessura 8 10 | 12 15 | Tolerancia +1 DABNT 2018 - Tedus of sells revarvados 13 ABNT NBR 15930-2:2018 Vista do vo com espalctas Planta em corte do vaio dos alizares Leta ‘Legenda ‘A lacgura do alizar que fica sobre a parede Ly largura do vio. ‘Mv altira do vao Figura 9 — Vao da porta com a espaleta dos alizares 3.4.7 Ensalos Os ensaios referentes 4 avaliagao do aspecto visual, das variagGes dimensionais e de forma, devidas a0 condicionamento-padrao, encontram-se no Anexo B. O formato do relatério dave seguir as instru- 9008 doscritas na Sagio 7, 3.2 Aspecto visual 3.2.1. Madeira maciga ‘Os componentes das portas (marco, alizar @ folha) constituidos por madeira maciga devem apresentar aspectas visuais enquadrados dentro dos parametros estabelecidos na Tabela 12, verificados a olho nu, Aporta deve estar em condi¢des semethantes as condigdes de uso, sob iluminagao dé 300 lux, € o observador em pé, a 1 m de distancia. Todos 08 parametros expressos nesta subsegaio devem estar enquadrados em determinado padrio, Em caso de nao atendimento a todos os parametros no padréo pretendido, deve ser estudado 0 enquadramento em padrao Imediatamente inferior e assim sucessivamente, alé obler-se total atendi- mento aos fequisitos. 14 DABNT 2019 -Tedos 2s disitos exervados | | | ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 12 — Padrdes de aparéncia para componentes da porta em madeira maciga Caracteristicas efou defeitos eee c B A Presenga de fungos que atacam a madeira Nao Nao Nao Prosenga do insotos xiléfagos que dostroom a madeira Nao Naio Nio Presenga de madula sim Sim Nio Presenga do fissura de campressio Nao Nao Nao | Presenga de come quebradiga Nao Niio Nio | Prosanga do apodracimonto ou ardido Nao Nao Nio Esmoado ou quina morta aparento Nao Nao Nio Faroe de aes abe afte eracace, Syy |ass | gu ‘Furos de insetos mortosnacontraface ssi | Bolsas de resina na face aparente (didmetre inscrito) com ou sem retoques Arrevesso ou gra reversa na face aparente A63% Mb 1% | AOS H | Né firme na face aparenta (didmetro inscrito) ® AleT om AteSom | ASM | Né solto ow quebrado (nd morto) Nao Nao Nio Rachaduras do topo abortas sin Niio Nio Fissuras superficiais abortas na faco aparonto sim Nao Nio Fissuras suporficiais na contrafaco mw Asim sim sim Emenda lateral tipo EGP visivel Sim Sim Sim Emenda no comprimente tipo finger joint visivel Sim Nao Nao ® Nao aplicdvel 4s ospécias axdticas decorativas: 3.2.2 Madeira composta ‘Os componentes das portas (marco, alizar e folha) constituldos por madeira compesta devemn apresen- tar aspectos visuais enquadrados dentra dos parametros estabelecidos na Tabela 13, consideranda-se os padrées © as caracteristicas da Figura 10, verificades a olho nu. A porta deve estar em condi¢des semelhantes As condigdes dé uso, sob iluminagdo de 300 lux, 0 observador em pé, a 1 m de distancia, Todos os parametros expressos nesta subsecdo devem estar enquadrados em determinado padrao. Em caso de no atendimento de todos os parimetros ao padrao pretendido, deve ser estudado o ‘enquadramento em padrao imediatamente inferior e assim sucessivamente, até obter-se total atendi- manto aos requisites. DABNT 2018 -Tedos of drei resarvadon 15 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 13 — Padroes de aparéncia para componentes da porta em madeira composta (conlinuay | _ | Padrad de sparencla Caracteristicas c/ou defeltos c B A | Brecenja de Reipor ele alana Toons | Nao Nao | Nao | Prasenga do insotos xléfagos quo dastroom a madeira |__ Nao Nao | Nao Furos de insetos mortos na face aparente (quantidade) * a2 | ates | Nao | Junta aberta no laminado na face (espessura da junta) Até 2mm | Atétmm| Nao | Sobreposigao de laminado na face [sim Nao | Nao Fugostiade ne lena a ae (proenea de preges sou | a a. | ke tases enor da laminado da face (falhas visiveis | = Nao Nao | Remendos corretivos visiveis no laminado da face [__ Sim ‘sim Nao | Emendas visivels no laminado dos bordos [sim Sim Nao | Emassamento sintético no laminade da face [sim ‘Sim Nao | Defeitos nas arestas devide ao lixamento [sim im Nao | Laminado com presenga de né escuro ou botéo | sim ‘sim sim |" Nao aplicdvel as espécies exdticas decoralivas | Catedral Quartie Pluma | Figura 10 — Principals padrées de desenhos do laminado de madeira 3.2.3 Ensalos Os ensaios referentes ao aspecto visual dos componentes da porta na condig4io do recebimento ‘ancontram-so no Anaxo B, © formato do relatorio dave soguir as instrugdes contidas na Sogao 7, 3.3 Port ou Componentes compostos por vidros Portas. ou componentes compostos por vidro(s) devam ser trabalhados e colocados de acordo com @ ABNT NBR 7199. No caso de uso de algum outro material no lugar do vidro, este material deve ser trabalhado e colocado de acordo com técnica de eficiéncia comprovada mediante ensaios ‘estabelecidos em comum acardo entre o fornecedor eo comprador, devendo conferlr também & porta a alendimento a esta Parte da ABNT NBR 16930. 16 DABNT 2018 - Todas os dvellos teservadon ABNT NBR 15930-2:2018 3.4 Identificagio dos componentes ou Kit porta Os companentes ou kit porta devem receber atiqueta de idantificagao ou gravagao, que afixada ou gravada em local que ndo prejudique a estética do produta instalado. Os componentes ou kit porta devem conter as seguintes informagdes: a) fabricante; b) unidade fabril; ¢) marca comercial; d) modelo da porta ou compenente; 8) indicagae de rastreabilidade; f) perfil de desempenho (tipa de destinagao quanto ao uso de produto}; a) dimensées nominais; h) padrao de aspecto visual; i) padrao de variagae dimensional, desvios de forma e de planicidade de variagdo nominal (VN). Para o kit porta, ainda devem ser informados os tipos © o acabamento de ferragens e de alizar Mediante acorda entre fabricante, projetista e/ou comprador, outras caracteristicas podem constar na identificagdo. como a vida Util de projeto (VUP), garantias, espécie florestal etc Para portas ou componentes destinados ao uso em obras residencials, as condigdes referentes a vida Util de projeto (VUP) # garantias dever atender a ABNT NBR 15675-1 No Anexo C, a tilulo informativo, so apresentados, nas Figuras C.1 e C.2, modelos de identificagao para as porlas € seus componentes. 3.5 Constituigdo das folhas e marcos da porta As folhas e marcos da porta deve ser constituidas por uma estrutura resistente que permita acoplamento de dobradigas, fechaduras ou outras ferragens, de forma que a porta instalada néo venha a sofrer danos sob agao do seu peso préprio ¢ das sobrecargas de utilizagdo previstas nesta Parte da ABNT NBR 15930. Uma verificagao preliminar pode ser efetuada por melo da andlise de projate, contudo este avaliagdo ndo exclui a necessidade da realizagia dos ensaios de desempenho, de maneira a assegurar a conformidade do produto quando em uso, 3.6 Forma de classificagio das portas As portas deve ser classificadas de 1 a 3 (requisitos de variagéio dimensional, desvio de forma e de planicidade) ou em classes de 1 a 4 (requisitos mecanicos). O rigor do critério da classificagao aumenta de forma erescente, assim, quanto maior © numero, maior o rigor da classificagdo. Aclassificago ¢ feita, de forma individual, em fungéio do desempenho frente acada requisito. Pode-se, entao, ter portas classificadas como classe 1 em determinado requisito e como classe 4 em outro, sem existéncia de conflito entre ambos. ‘DABNT 2018 - Todos os craltas reservados 7 ABNT NBR 15930-2:2018 © desempenhe final da porta deve ser avaliado frente ao seu comporlamento global, Para tanto, 6 apresentado na Segdo 5, Tabela 31, perfil do atendimento minimo dos requisitos para as diversas nomenelaturas de uso em ocupaciie privada 4 Requisitos especificos 4.1 Exposigao das folhas e marcos as variagdes higroscopicas 4.1.1 Condigdes de exposigao As folhas @ 08 marcos devem ser expostos, subsequentemente, As variagdes higroscdpicas constan- les na Tabela 14, Imediatamente apés o eondicionamento-padréo, as medidas dos componentes sus- cetiveis as movimentagdes higroscépicas, suas varlag6es de forma e os respeclivos desvios devem Ser avaliados, considerando os padroes de aparéncia apresentados na Figura 10, de acorda com os requisitos de cada segao especifica (ver Anexo D), As folhas © os marcos confeccionados com materiais higroscépicos (madeira e derivados, espumas ate.), qua encontrem-se com os acabamentos finais (pintura, peliculas adesivas, impregnantes, ceras, vornizes otc,), davom ter o condicienamanto mido protongade, de acordo com os valoras da Tabala 14, Tabela 14 — Padrio dos condiclonamentos Tempo de exposi¢io em fungao do Condigées de exposic¢ao | acabamento aplicado nas portas Condicionamento h Temperatura | Umidade rotativa Som Com °c | Ps acabamento final | acabamente final Padrao variagdo nominal (VN) | 23*? | Saag 1gp LSE ‘Umido eemahooeseavil| 2am | 8545 168 504 4.1.2 Aspecto visual apés exposi¢io as variagées higrosedpicas ‘As fothas e os marcos devem resistir ans efeitos das variagies higroscdpicas, sendo inspecionados visualmente e no poder apresentar falhas como fissurag6es, destacamentos, delaminagdes ¢ oulros indicios de degrada¢ao de seus materiais ou partes constituintes, tolerando-se o surgimento de fungos em portas e componentes, sem acabamento final (pintura, verniz e laminas impermedveis). 4.1.3 Classificacéo das variagdes dimensionais devidas as variagdes higroseépicas As folhas @ 05 marcos devem apresentar variagdes dimansionais davidas as variagSes higroscopicas anquadradas dentro des parametros astabelecidas para cada componente a classe aprosentadas nas Tabelas 15 © 16, apés 0 condicionamento timido estabelecido na Tabela 14 Para efelto de classificagao, todos os pardmetios referentes as variagées dimensionais expressos nesta subsegae devern estar enquadrados em determinada classe. Em caso de nao atendimento de todos 08 pardmetros na classe pretendida, deve ser estudado 0 enquadramento em classe imediata- mente inferior e assim sucess\vamente, até obter-se tolal atendimento aos requisites. Accorréncia de falhas preseritas em 4.1.2 desclassifica a porta ou componente, independentemente das variagdes dimensionais obtidas. 48 DABNT 2018 - Todos os deelics westevadoe ABNT NBR 15930-2:2018 © Anexo E apresenta as classes de umidade em fungdo da umidade de equillbrio & da umidade relativa do ambiente na Tabela E.1, ¢ os valores de teor da umidade de equilibrio para as cidades brasileiras na Tabela E.2 pare auxiliar na especificago das porlas de madeira por regido do Brasil Tabola 15 - Classificagae das folhas do porta em fungao das variagoos dimensionais das portas devidas as variagdes higroscépicas, apés o condicionamento mido Limites para a variagéo | (vertices 2-4, d-b, b-c © c-a) Grogs Dimensées dimensional da fotha da porta a | edesvio de esquadro mm Classe 1 | Classe2 Classe 3 Altura | ‘gene 3.0 20 10 _ Largura (eixos ce d) 0 20 10 | Espessura aane of 15 410 08 nam . | Desvio de esquadro # em qualquor Angulo 16 13 1.0 podem ser posifivos ou negativos, indistintamente. NOTA 2 Esta Tabela assume valores absolutes para os resultados Valor absoluta final, om rolacso ao esquadro perfuito, NOTA1 Tratando-se de vanago dimensional, 05 valores grafados @ 08 obtidas por mela dos ensaios (PABNT 2018 Todos oF well reuerverdos 19 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabola 16 ~ Classificagdo dos marcos de porta em fungao das limites das variagées dimensionais devidas &s variagdes higroseépicas (VH), apés 0 condicionamento timido Limites para a variagao dimonsianal dos montantes e travess.a(s) dos marcos de madeira Croquis Dimensdes (mm) Média Individual VN1 VN2 > VN3 > VN1|VN2/ VN3 ssere con m = \ "| Largura dos mantantos © - revessa(e)=(L). 30 | 20 | 10 | 45 | 30 | 45 Espessura dos montantes wu etravessa(s) ~ (E) 20 140 | OS | 30 | 15 | 08 asee9 09m, [7 ]| Largura do rebaixo do. sal etalle batente- (P) 30 20 | 40 | 45 | 30 | 15 ©) Profundidade do rebaixa do batente = (e) 20 | 10 | os | 30 | 1 08. NOTA? Tratando-se de varlacao dimensional, os valores grafados @ 05 abtides por meio dos ensaios podem ser poaitivos ou nogativos, indistintamonto, NOTA2 Esta Tabela assume ualoras absovutos para os resultados. NOTAS Estas variagdes sSodetermninadas considerando-se os valores finaisem relacdo ao paralelepipedodo retingulo de referéncia, NOTAS Aocorénciadetathas previstagem 4.1.2 desciassiicao marca, Independentemente das varlagtes dimensionals obtidas, 4.1.4 Classificagao das variagoas dos dasvios de forma o de planicidade das faces devidas 4s variagdes higroscépicas ‘As folhas © 05 marcos devem apresentar variacao dos desvios de forma e de planicidade das faces devidas ds variagdes higroseépicas enquadradas dentro dos parametros estabelecidos para cada componente © classe apresentados nas Tabelas 17 © 18, apds o condicionamento umido citado na Tabela 14. Para efeito de classificagao, todos os parémetros referentes 4s variagbes dos desvios de forma & de planicidade expresses nosta subsagdo deve estar anquadrados am determinada classe. Em caso de nao atendimentode todos os parametros na classe pretendiida, deve ser estudado 0 enquadramento em classe imediatamente inferior ¢ assim sucessivamente, até obter-se tolal atendimento aos requisites, A ooorréncia de falhas previstas em 4.1.2 desclassifica a porta ou componente, independentemente das variagSes dimensionais obtidas, 20 DABNT 2018 - Todos 06 desilas eezarvades ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 17 — Classificagao das folhas de porta em fungao dos desvios de forma e de planicidade das faces devidas as variacdes higroscépicas (VH), apés o condicionamento imide (continua) Croquis planicidade @8 da fol Limites das variagdes dos Variagées de | desvios de forma e de planicidade forma e de das fi mm da porta Classe1 | Classe2 | Classe3 EDA EHO 8 [| Abaulamento 40 3.0 2.0 Fob Encanoamanto, 20 15 10 Emo Inegularidades de superficie (de forma localizada) 08 04 02 Torgao 40 3,0 2.0 Curvatura da ode ueticad 20 15 1,0 DABNT 2018 -Tedos os erallos rasenvades a ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 17 (conclustio) Variagées de Croquis forma e de planicidade Limites das variagées dos desvios de forma e de planicidade das faces da folha da porta mm Classe 1 | Classe2 | Classe 3 ‘Abaulamento diagonal 40 3.0 20 NOTA 1 Esta Tabela assume valores absolutos para as resultados, ensalos podarn ser positives ou negativos. ® Valor absolute final, em relagdo uo plano parfeita, timido (continua) NOTA2 Tratando-se de desvios da planicidade das faces, os valores gratados © os obtidos por melo dos Tabela 18 - Classificagdo dos marcos de porta em fungo dos limites dos desvios de forma dos montantes ¢ travessa(s) devidas As variagées higroscépicas (VH), apés o condicionamento Variagdes ¢ desvios em Limites dos desvios de forma dos montantes: ¢ travessa(s) dos marcos de madeira Groquis relacdo ao paralelepipedo (mm) perteito Classe 1 Classe2 | Classe 3 Encurvamente dos a0 50 20 montantes Encurvamento da(s) taveeania) 30 20 10 22 ‘DABNT 2014 -Tedow es dreites resaevados ’ | ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 18 (conclusdo) Limites dos desvios de forma dos montanites Varlagées ¢ desvios em @ travessa(s) dos marcos de madeira Croquis relagdo ao paralelepipedo (mm) perfeito Classe 1 Classe2 | Clas Arqueamento dos atin 3,0 2.0 10 Arqueamento da(s) travessa(s) i, ie o8 NOTA‘ Tratando-se dé desvios de forma, os valores grafados @ 08 obtides por melo das ensalos podem ser positivos ou negativos, indistintamente. NOTA2 Esta Tabola assume valoros absolutos para os resullades, 44.5 Ensaios Os ensaios referentes as avaliagtes do aspecto visual, das variagdes dimensionais, dos desvios de forma e de planicidade devidas as variagdes higrascopicas encontram-se no Anexo D. O formato do relatéria deve seguir as instrugdes descritas na Seco 7. 4.2, Esforgos mecanicos 4.2.1 Esforgos mecnicos gorais 4.2.4.4 Requisites As portas, conforme a nomenclatura em fungao da movimentagao da{s) fotha(s), definida na ABNT NBR 15930-1. esto sujeitas aos esforcos mecanicos gerais Indicados na Tabela 19 e devem ser avaliadas conforme a Tabela 20. © ABNT 2018 Tedos oF cells aervados 23 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 19 — Esforgos mecanicos gerais a que estao sujeitas as portas em fungao do tipo de movimentagio da(s) folha(s) | Nomenelatura da porta em fungdo do Estorgos mecanices gerais | movimento da(s) folha(s) Carregamento vertical Torgao estatica Exigido a Impactas do corpo mole Exigido Impactos de corpo dura Exigido NOTA1 Os demais tipos de porta que eventualmente nao esto|am nesta Tabela serio avaliades segundoa similaridade do tipo de movimento. NOTA2 Folhas das portas de diferontes nomenciaturas om relago ao movimento sho avaliadas Indivi- dualmente, conforme 0 requisite para cada tipa de movimentagio das folhas, sendo 0 conjunto avaliado ‘em fungaio dos resultados menos favoraveis, 4.2.42 Critérios A porta deve manter sua funcSo de abertura, fechamento @ travamento normais nos ensaios de esforgos mecanicos gerais. Quando dos ensaios de resisténcia ao carregamento vertical, & torgao estatica ao impacto de corpo mole aplicados no Ail porta, pequenas fissuras na ragiéo de fechadura, fechos e dobradi¢as sa0 toleradas. Para 0 esforgo de impacto de corpo duro aplicado na folha da porta, ocorréncias aparentes (fissura, ruptura ou descolamento) so toleradas, desde que seja mantida a integridade estrutural da folha da porta. Na eventualidade de nao alendimento minimo a classe 1 ou ao perfil de desempenho, a porta deve ser desclassificada, 4.24.3. Métodos de avaliagao Avaliar conforme descrito em 3.6, 4.2.1.4 Classificagdo A Tabela 20 estabalece as classes existentes de portas am fungao dos esfargos mecanicos gorais. 24 DABNT 2018 - Todos os dieilos revervados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 20 — Classificagdo das portas em fungao dos esforgos mecanicos gerais Tipe de osforgo Classes de desempenho Condich | mecdnico geral aera Classe 1 | Classe 2 | Classe 3 | Classe 4 Carga soleada 400 600 800 1000 Carregamento vertical Limite de deformagao residual mm ‘Carga selec 200 250 300 350 Limite de deformagao residual _ mm Energia de impactos 30 60 120 180 J Torgio ostitica impacts de Impactos sucessivos por face 3 corpo mole Fe “3 1 Limite de deformagao residual = Medida da profundidade da mossa na regio de impacto mm Energia de impactos J Limite da média dos didmetros das mossas: 20 mm Limite da média das profundidades das mossas 10 mm Limite da profundidade de cada mossa 16 mm Impactos do ‘corpo duro 4.2.1.5 Ensaios Qs ensaios referentes a avaliagdo da resist6ncia aos esforgas mecanicos gerais aneontram-se no Anexo F. © formato do relatério deve seguir as instrugdes contidas na Segao 7. 4.2.2 Esforcos mecinicos especificos 4.2.2.4 Requisitos As portas, conforme a nomenclatura em fungio da mavimentagao da(s) folha(s), definida na ABNT NBR 15930-1, esto sujeitas aos esforgos mecanicos especificos indicados na Tabela 21 © dovom ser avaliadas segundo a Tabola 22, (AUNT 2008 - Tedus ov Wrelloe revarvados 25 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 21 — Esforgos mecanicos especificos a que estao sujeitas as portas em fungao do tipo de movimentagao da(s) folha(s) Nomenclatura da porta em fungao do movimento da(s) folha(s) Esforgos mecanicos especificos Degiroepivotante | Correr Rasisténcia ao fochamento com presonga de obstrugio Exigido - Rosisténcia a floxio conforma ABNT NBR 10821-3 = Exigido Rosistncia a0 esforgo horizontal, no plano da folha, com | = Exigido dois cantos imobilizados conforme ABNT NBR 10821-3 Resisténcia ao fechamento brusco | Exigido Exigido NOTA1 Convém que os domais tipos do porta que evontualmente nao astojam nesta Tabela soja avalia- dos segundo a similaridade do tipo de movimento ou ainda segundo a ABNT NBR 10821-3, NOTA2 Folhas das portas de diferentes nomenclaturas em relagaio ao movimento sao avalladas individu- almente, conforme o requisito para cada tipo de movimentagso das folhas, sendo 0 conjunto avaliado em fungae dos resultados menos favordveis. 4.2.2.2 Critérios A porta deve manter sua fungio de abertura, fechamenta e travamente normais nos ensaios de esforpos mecanicas espectficas, Quando dos ensaios de resisténcia ao fechamento com presenga de obstrugo; & flexo; ao esforgo horizontal, no plane da fotha, com dais cantos imobilizados| e fechamenta brusco, fissuras na regiao da fechadura, fechos e dobradicas que ndo afelem a integridade estrutural sda toleradas. No ensaio de resisténcia aa fechamento com presenca dé obstrugdo, ¢ tolerado o afrouxamento dos parafusos, desde que seja possivel o reaperto. O dano na porta na regido do tarugo de madeira util zado no ensaio pode ser superficial, mas niio pode haver o descolamento do revestimento, Na eventualidade de nao alendimento minimo a classe 1 ou ao perfil de desempenho, a porta deve ser desclassificada, 4.2.2.3 Métodos de avaliagao Avaliar conforme deserite em 3. 4224 Classificagao A Tabola 22 astaboleco as classes oxistentos de portas em fungiio dos esforgos mecfnicos espacificos 26 DABNT 2018 Todos os dreitos reservar: : | : | ‘ : j | ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 22 - Classificagao das portas em fungao dos esforgos mecanicos especificos. 4.2.2.5 Ensaios Tipo de esforgo Classes de desempenho ' ? Condicionantes mechnice especitice: Classo1 Classe2| Classe3 | Classe 4 Ciclos de aplicacao da . Rosisténcia ao carga 1 2 3 5 fochamento com presenga de Carga horizontal obstrugo aplicada 200 N Limite de deformagao residual HiSoO «= «HI750. | HOO HIN 500 Resistencia aflexdo 0M uh (ABNT NBR 10821-3) Carga horizontal aplicada 400 N Resisténcia ao Limite de deformagao esforco horizontal, residual H/500 —-HITSO. | HA1.000 | HIM 500 no plano da folha, a com dols cantos Carga horizontal imobilizados aplicada 400 (ABNT NBR 10821-3) N Ciclos de aplicagao da 10 2 100 160 Resisténcla ao fogs ha | fechamento brusco Forga de impacto ae N Legenda H_ altura da porta Os ensaios referentes & avallagio da resisténcia aos esforgos mecdnicos especificos encontram-se no Anoxo G, O formato do rolatério deve seguir as instrugdes doscritas na Saga 7. 4.2.3 Durabilidado 4.2.3.1 Requisitos ‘As portas, conforme 2 nomenclatura em fungao da movimenta¢o da(s) folha(s) definida na ABNT NBR 15930-1, estdo sujeltas aos esforgos das ages repetidas pelo trifego de uso e esforcos de manuseio indicados na Tabela 23 © devom ser avaliadas conforme as Tabolas 24 0 25 ABNT 2018 Tedos uv creo ravervadon a7 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 23 - Esforcos de agées de tréfego a que estéo sujeitas as portas em fungio de tipo de movimentagio da(s) fotha(s) Nomenclatura da porta em funcao do Estorgos de agées repetidas movimento da(s) folha(s) de trafego de uso De giro epivotante Correr Giclos do abertura @ fechamento Exigido Exigido Forga de abartura 0 fachamento da folha Exigido Exigido Forea aplicada na maganeta Exigido Exigido | Forga aplicada na{s) chave Exigido Exigido NOTA Os-demais tipos de porta que eventualmente nao estejam nesta Tabela serda avaliados segundo a similarldade do tipo de movimento. 4.2.3.2 Critérios 4.2,3.2.1 Na eventualidade de nao atendimento minima @ classe 1 da Tabela 24, a porta deve ser desclassificada 4,2,3.2,2 Os valores demadigao dos esforgos de manuseio ndo podem exceder os limites da classe 1 da Tabela 25, Além disso, as forgas de manuseio néo podem exceder em 160 % 0 valor da titima medigso. 4.2.3.2.3 Nao pode ocorter qualquer falha em componente algum essencial ao funcionamento do produto (selagens, gaxetas, selos de fumaca, fila intumeseente etc.) 8 nos mecanismos de fecha- mento e trancamento (ferragens). 4.2.3.2.4 Deve ser mantido 0 funcionamento normal da porta, permitindo abrir e fechar. 4.2.3.3 Métodos de avaliagdo Avaliar conforme descrite em 3.6. 4.2.3.4 Classificagao ‘As Tabelas 24 @ 25 estabolecom as respectivas classes existentes de portas em fungao do trafego de uso é do esforgo de manuselo. Tal la 24 - Clas: icagdo das portas em fungiio do tréfego de uso Glasses de desempenho Classe 1 | Classe 2 | Classe3 | Classe 4 | Cl Giclos de aberturaefechamento | 20000 | 50000 | 100000 | 200000 00000 _Trifego de uso Requisitos se 5 Moderado | Regular | Intenso Extremo 28 DABNT 2018 - Teds oo dieilas reservados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 25 - Classes de desempenho da porta por esforgos de manuselo aplicados: Requisitos Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Forga de abertura @ fechamento da folha 75 50 25 10 (N) Aco aplicadana | 100N (forga) ou | 50N (forga) ou | 25N (forga) ou | 10 N (forga) ow maganeta 10.N.m (torque) | SN.m (torque) | 2.5'N.m (torque) | 1 N.m (torque) Agao aplicada na(s) _20N (forga) ou | 10 N (forca)ou | 6N(forga)ou | 4Niforga)ou chave(s) SN.m (torque) | 2,5.N.m (torque) | 1,5.N.m (torque) | 1 Nm (torque) 4.23.5 Ensalos 3 ensaios referentes @ avaliagae da durabllidade encontram-se no Anexo H. O formato do relatério dove soguir as instrug5es contidas na Sogao 7. 4.2.4 Tipos do forragons Quande do fornecimanto da porta na forma da kif porta, deve-se submetor o Ait, sam quaisquer modi- ficagdes, aos ensaios mecanicos. ‘Quanda do fomecimento do Ait para a realizagao dos ensaios mecanicos, devem sar instaladas focha- duras e dobradicas em conformidade com as Tabelas 26 © 27 © demais requisitos das respectivas normas. ‘As dobradigas empregadas no kit porta deve atender a ABNT NBR 7178, considerando as dimensoes minimas estabolecidas na Tabola 26 conforma modelos da Figura 11 @ domais raquistos do produto. ‘As dobradigas, pivés © acessérios para movimentagao da folha que no tenham normas especificas devem atender no minino ac desempenho equivalente descrito na ABNT NBR 7178. As fechaduras devem atender 4 ABNT NBR 14913, respeitando-se as classificagdes de seguranca, trafego e a resisténcia a corrosiio, bem como considerando as dimensdes minimas estabelecidas na Tabela 27. conforme padrées e modelos das Figuras 12 e 13 e demais requisites do produto. O posi- cionamento das ferragens na porta 6 definido nas figuras14 © 15, As fechaduras que no tenham normas especificas, devem atender no minino a0 desempenho equir valente descrito na ABNT NBR 14913. Tabela 26 — Dimensdes e quantidade minimas para as dobradigas (continua) Dimensées minimas das dobradi¢as para os padrdes de folha da porta Descrigto mm | teve | Medio Pesado Superpesado Espessuradafolha | 35 35 40 40 45 45 50 Comprimento(C) | 76 76 Ey 100 | 100 | 100 | 100 Largura(l) | 68 s ea Be 20 ae Espessura {referéncia ago 2,0 20 2,0 25 3,0 3.0 30 inoxidavel) AUNT 2018 - Todos o8 seeilos revarvados 29 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 26 (conclusia) Dimensées minimas das dobradigas para os padrées de folha da porta Descrigao 1 fom Leve Medio Pesado Superpesado Parafuso (rosea cupboard) | 40%25 | 40x25 | 40%30| 4,090 | 4,090 | 4095 | 4.095 Furos x aba 3 3 3 4 4 4 4 Dobradicas por folha da porta 3 3 3 4 4 4 4 {altura 2100 mm) Dobradicas por folha da porta = = 4 4 4 5 5 {altura 2 400 mm) Calibragem (K) 34 0,25 Raio (r) | 6 Modelos e padrées de dobradi¢as conforme o padrao da folha da porta | Padriio leve - médio Padrao pesado - superpesado Dobradigas com abas Dobradigas com abas NOTA Tratando-se de medidas para dobradicas, 6s valores gratados ¢ os abtidas por melo dos ‘@ensaios para comprimento (C) 6 largura (L} correspondem a valores em milimetros. Figura 11 — Modelos e padrées de dobradicas 30 DADNT 2018 - Todos os dais reservados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 27 — Dimensées minimas para as fechaduras: Dimensdes minimas das fechaduras para os padrées de folha da porta Deserigio — mm Leve Médio ® Pesado Superpesado Espessura da lolha 35 35 40 40 45 45 50 Eixo horizontal (A) 40 55 55 55 56 70 70 Eixo vertical (B) | so | 6 | 6 | oo oo 8 280 | Largura da caixa (C) 60 7o-|.70 | 70 70 90 90 | Altura da caixa (D) 120 130 130 130 130 150 150 Espessura chapa-testa (E) 20 2 22 2 2 25 25 Cilindro — comprimento (Ge) 50 50 60 60 70 70 80 Tubular — eixo horizontal (A) 65 55 56 65 55 70 70 | * Para © perfil de desempenho PIM podem ser consideradas as dimensées minimas estabelecidas no padrao leve Fechadura de embutir Fechadura tubular Tineo: Lgonts Figura 12 = Modelos ¢ padrées de fechadur: Cllindre oval Clindro euraperfil Figura 13 - Modolos ¢ padrées de cilindro de fechadura DABNT 2018- Tedos 0¢ sieeilas easervadas 31 ABNT NBR 15930-2:2018 Dimensdes em milimetros 150.2200 2 3 180.200 4050 150.3 200 098 1100 Figura 14 ~ Medidas padronizadas da posigao das ferragons na porta com altura de 2100 mm Dimensoes am mitimetros Figura 15 = Medidas padronizadas da posigao das forragor 4.2.5 Resisténcia sob ago da Agua, do calor o da umidade (RU) 1a porta com altura de 2 400 mm 4.2.5.1 Roquisitos As portas resistentes 4 umidade (RU), conforme a localizago e ocupagdo de uso prescrita na ABNT NBR 15930-1, indicadas para 4reas molhadas 6 molhaveis conforme a ABNT NBR 15575, estdo sujeitas 4 aco da Agua, do calor @ da umidade e devem ser avaliadas conforme Tabela 28 32 [DABNT 2018 = Todos os dretos reservados ABNT NBR 15930-2:2018 Tabola 28 - Agées da agua, do calor ¢ da umidade om partas segundo o sou local de uso Tipo de uso da porta Interna @ Entrada @ Solisitartes Interna | resistente 4 | Entrada resistente | Externa (Pim) | umidade | (PEM) aumidade | (PxM) | (PIM - RU) (PEM -RU) ‘Comportamento sob . , teks augue - | Exigido - Exigido | Exigido Comportamento sob | . : ago do calor e umidade | Exigido = Exigido | Exigido 4.2.5.2 Critérios ‘0 conjunto formade pela falha da porta, marco, alizares @ ferragens deve sor ensaiado, Na eventua- lidade do fornecimenta de somante um dos predutos, este pode ser ensalado individualmente, A porta deve manter sua funcionalidade normal. Para que as portas © seus componentes recebam a classificagao de resistentes 4 umidade (RU) as portas davem atender aos critérlos minimos apresentados na Tabela 29. 4.2.5.3 Métodos de avaliagio Avaliar conforme descrito no Anexo | 4.2.5.4 Glassificagio AA Tabela 29 estabelece os requisitos minimos para portas e componentes resistentes 4 umidade (RU) ‘em fungéo da avaliagde da resisténcia A ago da agua, do calor ¢ da umidade, Tabela 29 — Requisitos minimos para portas e componentes resistentes A umidade (RU) (continua) Limites das ocorréncias em ambas Wpede egac, as faces do componente Requisitos Limite do aumento de espessura % Limite da extensdo do descolamento e/ou dolaminagao de berdo inferior par ocorréncia isolada 25 mm ‘Agde da igua Limite do sematéri dos dascolamentos e/ou delaminagies do bardo inferior mm 10% do perimeiro do bordo imarso em agua Limite de extensdio das fissuras verticais por ovorréncia isolada 25 mien DABNT 2018 - Todos ab cellos revanrados 33 ; : | ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 29 (canclusdo) Limites das ocorréncias em ambas Tbedeaite as faces do componente Requisitos Limite do descolamanto e/ou delaminagaio do revestimentofacabamento, por ocorréncia isolada, 3% da area da face avalianda-se toda a extensao do componente avaliada 2 mm Limite do somatsrio dos descolamentos e/ou delaminagées do revestimentolacabamento, Ago do calor avaliando-se toda a extensdo do componente eda umidade mm? 10 % da soma das areas das faces do componente Limite de extensdo das fissuras, incluindo o perimetro do deseolamento entre a contracapa © 0 quadro @ outros tipos de descolamentos, por a ocorréncia isolada, avaliando-se toda a extensao do ‘componente mm 4.2.5.5 Ensaios Os ensaios referentes a resisténcia sob agao da agua, do calor ¢ da umidade (RU) encontram-se no Anexe |. © formato do relatdrio deve seguir as instrugdes contidas na Sacdo 7. 5 Perfil de desempenho 5.1 Generalidades 0 objetivo principal da definicdo do perfil de desempenho é sistemalizar a andlise dos diversos requi- sitos de desempenho que a porta deve atender para uma determinada ocupagéio ¢ situagao de uso permitir a comparaco entre os produtos da forma mais completa. O perfil de desempenho 6 apresentado de forma matricial, contendo nas linhas os requisitos e critérios a'serem atendidos e, nas colunas, as classes de desempenho em fungao dos resultados dos ensaios. Os requisites e eritérios de desempenho relacionadas no perfil de desempenho nao tém hierarquia de preferéncia ou importancia. AS classes de desempenho apresentam-se em nivel crescente de requisi- tos em fungao do aumento do algarismo ardbico correspondente, por exemplo, a classe 3 ¢ superior a classe 2, que é superior & classe 1. Com base nos requisites e critérios de desempenha para portas e componentes, expostos no decorrer desta Norma, foi ragado 0 perfil de desempenho minimo para cada nomenclatura. As portas © componentes devem se enquadrar em um dos perfis de desempenho, considerando os critérios de cada nomenclatura como minimos para aquele uso especitico, Eventualmente, acordos podem ser firados entre as partes interessadas, alterando algumas das caracteristicas do perfil de desampenho para um nivel superior de classe. Estes acardos davem sar formalizados @ submetidos 4 apreciagao de profissianal qualificado, que deve avaliar o impacto das altaragdes no desempenho atual ¢ futuro do produto, 34 ABT 2018 - Tedas 09 relies reservadon ABNT NBR 15930-2:2018 Os requisitos ¢ critérios especificos para porlas especiais com desempenho adicionais devem ser acrescentadas para andlise, conforme os requisitos e conveniéncia do usuario ou do femecedor, ou seja, portas com caracteristicas especiais devem atender ao perfil de desempenho minimo, em fungao da nomenclatura do local de uso, ¢ As exigéncias do desempenho adicional especificado. Para nivelar as informagées de especificagao e facilitar o processo de compra, deve ser aplicadas a especificagde da porta por nivel de desempenho, ocupagiio e uso (Anexo K), requisitos da porta por fel de desempenho (Anexo L) e uma lista de verificagao (checklist de porta) que esté no Anexo M. 5.2 Aspecto visual, variagdes dimensionais e desvios de forma em relagio 4 padronizagao Os critérios devem ser acordados entre o fornecedor e o consumidor, tomando-se como minimos, respectivamente, C (aparéncia) e VN1 (variagbes nominais), considerando: a) os padres de aspecto visual para porta ou componente em madeira maci¢a ou composta; b) as variagGes dimensionais o desvios de forma em relagdo a padronizagao, S40 possiveis quaisquer das. combinagdes apresentadas na Tabela 30. Tabela 30 — Nomenclatura padronizada pata aspecto visual e variagdes dimensionais, desvios de forma e de planicidade com relaglio ac condiclonamento padrio Padrdes de aspecto visual para porta ou Requisitos para porta ou componente em macdieira maci¢a ou composta componente de porta de madeira —— c B A VN 1 G-VNt B-VNt ANNI Variagdes dimensionais e desvios | do forma.em rolagie a padronizagio | VN? ove eS ae YN3 C-VN3 B-VN3 A-VINB 5.3. Variagées dimensionais om fung’eda higroscopia, ensaios mecanicos e resisténcia @ ago da agua, calor e umidade A porta ou componente deve alender, simullanea @ minimamente, 4s classes de desempenho para ocupacao privada, expressas na Tabela 31, considerando-se os requisitos expressos, o movimento das folhas e a lacalizacao da uso. DABNT 2018 -Tedos as crellos reservados 35 ABNT NBR 15930-2:2018 Tabela 31 —Perfis do d penho minimos em fungao de movimento di folhas eda localizagao do uso em ocupagae privada Classes de desempenho minimas ‘em fungao da localizagao do uso : e @ z Nomenctatura 2 ig 3 |, |a2 |, 2.48 2.2 £ | condigses | _Wuanto a0 Requisitos _|8s| 8/285) §_ a movimento das 2 22n/\2 oS = EZ Eo FG oo E folhas = 2) se |Setlaa 6 £") fee) 8-|ace a5 | S |ss= 5 es = |*8 |o |gf |© | 3 3 | é é | Variagoes Agdo dimensions | | 1 | 1 | 1 | 1 higroscépica poesarir | Desvios de forma 1 1 1 44 Eixos de rotagao | cag 2 2 3 3 4 | tical Esforgos vertical | Torco estatica | 1 1 2 2 3 | Pert cor aprotasionnee ‘s00mm «15 37m Figura B.1- Modelo dos suportes para os componentes da porta na cimara climatizada SABNT 2018 Tedos 06 deltas eesenvados 45 ABNT NBR 15930-2:2018 Figura B.2 - Modelo de cavalete para apolo da folha da porta quando das medicées B.3.2 Mapeamentodos componentes da porta para os ensaios de variagdo dimensional e desvios de forma B.3.2.4 Folha Mapear as faces da folha da porta, com caneta de tinta indelével, segundo o croqui apresentada na Figura B.3 2amn om ae NOTA — Qs ponios 1 ¢ 2 esta localizados a meia largura da folha; os pantos 3, 4, 6 @ 6 este lovalizados nos tergos da altura da folha da porta, eng —/ Figura 8.3 — Eixos de referéncia da folha da porta B.3.2.2 Marco Caso 0 marco seja submetido ao ensaio de verificagito das variagdes dimensionals @ desvios de forma devida s variagoes higrosecpicas, o fabricante deve aplicar uma base de pratagao para manter 0 equillbrio da madeira na contraface e topos do marco e alizares (funda primer ou verniz), devendo néo empregar produtos a base de agua ou soldveis em Agua, Mapear as faces aparentes de montantes e travessa(s) de porta, com caneta de tinta indelével, segundo o croqui apresentado na Figura 8.4, 46 ADNT 2018 - Tafos os dallas ieeervadon ABNT NBR 15930-2:2018 g z 4—b-|h 4 | Z| : al. ‘1 y a Figura B.4 - Eixos de referencia para varia¢des dimensionals do marco B.3.2.3 Alizar Caso o alizar seja submetido ao ensaio de verificagao das variagdes dimensionais e desvios de forma devido 4s variagdes higroscdpicas, o fabricante deve aplicar uma base de protegéo para manter 0 equilibria da madeira na contraface @ lopas do marco @ alizares (fundo primer ou verniz), devendo ndo empregar produtos 4 base de agua ou soliiveis em agua. Mapear as faces aparentes dos alizares de porta, com caneta do tinta indolével, segundo © croqui aprasentado na Figura B.5. 50 me Figura B.5 - Eixos de referéncia de alizares DABNT 2008 Tedos os crane reservados at ABNT NBR 15930-2:2018 B.3.3 Condicionamento-padrao Apés 0 mapeamento, o(s) companente(s) deve(m) ser acondicionada(s) em cAmara climatizada con- forme as condigbes-padréio da Tabela 14 8.3.4 Verificagdo das variagées dimensionais em relagdo as dimensées nominais da folha da porta (VN) 8.3.4.1 Goral Esta subsegdo prescreve 0 método de ensaio para a verificagao, em folhas das portas com formato retangular, das variagdes dimensionais em relagdo as dimensdes nominais (VN) da folna da porta (altura, largura, espessura e desvio de esquadro), As diretrizes gerais e equipamentos padem ser adaptados para folhas das portas com outros formatos. 8.3.4.2 Equipamentos complementares Para a execucSo deste ensalo, s40 necessaries, complementarmente aos mencionados em B.3.1 08 Soguintos equipamentos: a) reldgio comparador, com resolugdo minima de 0,1 mm e curso acima de 20 mm, a ser usado em ‘complemento ao esquadro para a verificagaio dos desvios de esquadro; b) esquadro rigido, metdlico (ver Figura B.6), vazado e aberto (em formato de “ constituido: preferencialmente de perfis tubulares ou retangulares, de ago, se¢ao transversal aproximada de 30 mim x 70 mm, com chapa de espessura minima de 1,5 mm, @ capacidade do atingir medidas intemas de (500 + 5) mm; @ esquadre deve conter pontos de contato fixos em um dos bragos correspondentes as colas (50 + 5) mm e (500 + 5) mm — em relagao a borda da folha da porta e, no Oulfo brago, deve conter um panto de contato, entre (50 + 5) mm @ (200 + 5) mm, e um ponto para fixagao de relégio comparador, na cota (500 + 5) mm — em relagao & borda da folha da porta: os pontos de contato do esquadro com a folha da porta devem ser constituidos de tarugos metalicos medindo aproximadamente 20 mm x 20 mm x 30 mm; ©) placa ou esquadro para calibragem do esquadro rigido metilico, com lados acima de 500 mm de comprimento € desvia maximo de esquadro de 0.1 mm a cada 500 mm de comprimento: as faces de calibragem do esquadro devem ser relificadas, n&o contendo iregularidades ‘superficiais localizadas acima de 0,05 mm, considerando-se um intervalo de referéncia de 200 mm. 48 © ABNT 2010 - Teds ob duos texervados

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