Você É Poder Roberta Calderini

ROBERTA CALDERINI
VOCÊ É
PODER
COMO LIBERTAR-SE DE TUDO O QUE TE LIMITA
INCLUI EXERCÍCIOS E MEDITAÇÕES

A SUA FELICIDADE SÓ DEPENDE DE VOCÊ!
Licenciado para - José Teixeira - 02026015104 - Protegido por Eduzz.com

Chegou a hora de você assumir o seu
verdadeiro Poder… o coração!
Há apenas um destino…
Não importa o caminho que você irá tomar
Qualquer um irá levá-lo para o coração.
Por vidas e vidas…

Você andará por ruas movimentadas
Ou na solidão do deserto.
Conquistará muitos bens
Ou morrerá de fome.
Não importa o caminho…

Na luz ou na escuridão
Todos os caminhos o conduzirão ao coração.
Pode ser que demore ou não

Tudo de que você precisará
É aprender a ouvir a voz do seu coração
E finalmente encontrará…
O próprio coração o conduzirá

E então, a busca termina,
porque você chegará
Ao encontro do tão sonhado Amor.
A minha missão é auxiliar-lo

A escutar o seu coração…
O seu verdadeiro Poder.
Dedico este livro ao pequeno Noah e aos meus filhos anjinhos Kaiane e Teo,
que me ensinaram a escutar o meu verdadeiro som! 

VOCÊ É PODER
LEGENDA
LEGENDA 3
PREFÁCIO 4
INTRODUÇÃO 7
VOCÊ É PODER 10
FELICIDADE VULNERÁVEL 17
SOMOS A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS 22
SOMOS DEUS EM AÇÃO 30
SEPARAÇÃO JOIO DO TRIGO 34
AUTOCONHECIMENTO 38
CRIANÇA MARAVILHA 50
O EGO 60
AMOR-PRÓPRIO 67
PROPÓSITO E MISSÃO 75
ABUNDÂNCIA INFINITA 83
LEI DA ATRAÇÃO 90
PRESENÇA 96
HOLOGRAFIA QUÂNTICA 101
UNIÃO COM TUDO O QUE HÁ 107
BIBLIOGRAFIA 109
1
Roberta Calderini - Você é Poder - É proibido a reprodução total ou parcial de textos, fotos e
ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização assinada pela autora.
São Paulo - Junho 2020.

VOCÊ É PODER
PREFÁCIO
Este livro foi escrito com base em minha experiência de vida, no meu processo de cura
e na expertise que fui desenvolvendo ao longo da minha carreira como terapeuta
quântica.
O que trago aqui não é uma verdade absoluta, principalmente porque, como seres
humanos de terceira dimensão, não temos acesso a toda verdade e sabedoria do
Universo. Eu, como simples humana, estou longe de saber qual é a verdade absoluta, e
qual é a melhor verdade para você.
Desde sempre busco respostas, procuro pelas verdades do Todo e, conforme fui
encontrando as respostas para minhas dores, fui auxiliando outros a encontrá-las para as
suas dores também.
Acompanhei processos de cura de casos como depressões suicídas, bipolaridades,
pânico, ansiedade, dependência química, e auxiliei famílias destruídas a encontrarem a
união novamente, entre outros casos.
Presenciei resultados surpreendentes em poucas sessões, e deixarei aqui a minha
contribuição para que você encontre a sua felicidade também.
Em busca do meu processo de cura, passei a oferecer um nível de cura jamais
imaginado.

Em um momento, perguntei para Deus se era merecedora de tudo aquilo que estava
se mostrando, não encontrei respostas, mas acredito que, quando acessamos a nossa
missão de vida, o universo das infinitas possibilidades se encarrega de nos guiar, e essa é
a mágica de viver entregue ao extraordinário que irei lhe apresentar no decorrer desse
livro.
Eu sou uma daquelas almas que nasceu e cresceu vivenciando todos os traumas que se
possa imaginar, senti a dor existencial no útero da minha mãe, um nascimento traumático,
o abuso na infância e uma adolescência extremamente difícil.
Em uma das minhas curas, compreendi que para cumprir a minha missão eu
necessitava sentir todas as dores da humanidade, para saber o que o outro sente e assim
poder ajudá-lo; o que me trouxe um enorme conforto foi o fato de poder me libertar de
tudo isso em vida e ainda auxiliar outras pessoas também a se libertarem.
A minha espiritualidade sempre caminhou ao lado dos meus traumas, e foi o guia para
a minha busca.
Cresci em uma família espírita kardecista ortodoxa, meu avô paterno construiu um
centro kardecista com todo o dinheiro que ganhou ao decorrer da vida. Ele era o médium
principal do centro.
Quando eu tinha sete anos de idade, ele me colocava na frente de um mapa-múndi e
me mostrava a Atlântida. Ele explicava que muitos de nós vivemos lá, que éramos seres
muito evoluídos, mas houve uma queda e nos perdemos no decorrer das vidas. Eu vivia
grudada nele, buscando respostas.
Já a minha avó materna, quem ajudou a me criar, era benzedeira. Eu me lembro de que
quando era criança, vivia me escondendo no quintal de ervas da minha avó, sempre
procurando estar com os pés descalços na terra para fugir das neuroses ao meu redor.
Assim cresci sendo curada por ervas e passes tanto na linhagem masculina quanto na
feminina.
Aos 15 anos, idade que é um marco no rito de iniciação do feminino, minha mãe me
presenteou com a coleção das Brumas de Avalon, livros que devorei em êxtase.
Ali, mergulhada nessa literatura, se iniciou minha conexão como o meu feminino. Nessa
época também lia os livros do Paulo Coelho, Castaneda e Dostoievski, e minha alma
queria viver o máximo da existência.
Mas, nessa mesma fase, perdi o meu primeiro bebê de forma extremamente
traumática, e então comecei a entender que a vida não seria tão leve como eu vinha
imaginando.
Assim, minhas dores do feminino começaram logo no princípio da minha iniciação ao
feminino. O trauma foi tão profundo que entrei em um processo de autodestruição total,
usando drogas para fugir da realidade em que vivi até então.
Aos 23 anos, fui para a Indonésia, onde fiquei por 35 dias. Ali, resgatei a vontade de
viver pelos sonhos, algo que eu havia perdido muito nova com a perda daquele bebê.
Naquela viagem, comecei a mergulhar no yoga, o que me levou a buscar uma formação

de professora, mas eu estava mesmo era procurando as respostas para as minhas dores
nas escrituras sagradas indianas.
Aos 30 anos, fui para a Índia, onde, às margens do Rio Ganges, lia o Yoga Sutra. Foi
quando as verdades foram ficando claras para mim. Sim! Eu havia descoberto as resposta
que buscava para minha dores em escrituras de mais de 5.000 anos atrás!
Mas, ao retornar para o Brasil, me vi novamente com todos os sentimentos e questões
mal resolvidos vindo à tona.
Eu já havia encontrado as verdades, mas por que eu não conseguia colocá-las em
prática na minha vida? Porque as minhas dores existenciais continuavam ali, mesmo com
tantas verdades?
Quando o meu filho nasceu, eu entrei em uma depressão profunda, e tudo o que eu
escutava no mais profundo do meu eu, que me dava forças para viver mais um dia era:
Poder Intrínseco Pessoal.
Tentando curar a depressão, meditava mais de uma hora por dia e repetia para mim
mesma, o dia todo: "poder intrínseco pessoal". Como um mantra, essas palavras me
davam força. Até então eu não entendia porque eu entoava com tanta força essa
afirmação, nem de onde ela vinha. Mas essas palavras ajudaram a me sustentar naquele
momento e hoje são a base de todo o meu trabalho.
Este livro é fruto de muitas horas de meditações, de reflexões que aconteciam
enquanto eu embalava meu pequeno ou andava à beira do mar. É fruto de choros
enquanto eu amamentava, de vivências espirituais, de discussões com meu marido, de
birras do meu filho (que faziam a minha própria criança ferida chorar), de inúmeros
estudos, livros, formações, contatos mediúnicos e sessões de Renascimento.
Este livro é fruto dos processos de cura da minha alma e da dos meus pacientes.
Estamos, todos, em constante evolução, e meu objetivo com este livro é auxiliar você
no seu processo de cura e evolução, pois acredito no poder do amor para a construção
de uma nova humanidade.
Dedico este livro ao meu filho Noah, que "chacoalhou" minha vida desde que nasceu e
me inspirou a ser uma pessoa melhor para ele e para o mundo; aos filhos que perdi e que
me ensinaram a lidar com as minhas sombras; aos meus avós, que me deram minha base
espiritual; à minha mãe, que me proporcionou a iniciação na cura do feminino e ao meu
pai, que me deu toda a base estrutural.
Dedico também, em especial, à minha terapeuta, que me ajudou a encontrar as
respostas que minha alma tanto buscava para minhas dores e com quem aprendi muito.
Neste livro, abordo os diversos temas que impactam nosso inconsciente e nosso
campo vibracional e que limitam o nosso poder intrínseco, e mostro a você como trazer
uma nova consciência para a sua vida.
Irei guiá-lo a acessar o seu poder interno, para que você possa manifestar relações
plenas, sustentadas pela sua realização existencial.
Logo você poderá, de fato, assumir o seu poder e também manifestar a sua felicidade.
Você pode, você é Poder! 

VOCÊ É PODER
INTRODUÇÃO
Acordar todos os dias com a obrigação de trabalhar, ir para o mundo batalhar,
sobreviver, passar o dia fazendo coisas que não o fazem feliz e chegar no final do mês
vendo todo o esforço destinado a pagar contas.
Ou ainda, conquistar tudo o que almeja, o sucesso, a prosperidade e perceber que o
vazio continua.
Vamos envelhecendo sem sentido, sem prazer existencial.
Deixamos de ser os protagonistas de nossa história e apenas vivemos conforme o
rebanho, sem motivações. Então, a estagnação se instala, e as consequências são a
infelicidade, a depressão, a ansiedade e muitas outras doenças físicas e psíquicas.
Simplesmente aceitamos o que vem de fora, somos submissos à sociedade e ao
externo, vivemos sem grandes intenções, mas com a segurança ilusória de verdades
impostas por crenças coletivas do medo e da falta.
Vivemos relacionamentos amorosos com muita co-dependência emocional, posse,
traições, falta de valores, e sofremos ou fazemos o outro sofrer a cada término.
A vida é para ser gostosa, vivenciada de maneira prazerosa, dormir e acordar com
êxtase interno, amar viver, amar o que fazemos, respirar todos os dias com prazer.
Viemos aqui para sentir a vida, em vez de deixar o tempo passar. Tudo o que não está
crescendo e dando frutos ou florindo está morrendo.
Quando vivemos relacionamentos gratificantes, quando amamos o que fazemos e
temos saúde e abundância, expandimos como indivíduo e alma.
Ninguém aprende e evolui com a dor, mas com o amor e a felicidade, sim!
Mas, infelizmente, fomos treinados a aceitar a vida pacata em troca de uma segurança
ilusória.
Acreditamos que nosso poder é limitado, aceitamos pouco da vida, até que nos
vitimizamos tentando achar um culpado para nossas dores.
Sua voz foi calada! Seu poder foi anulado!
A forma como fomos educados, tanto nos lares quanto nas escolas, nos condicionou,
desde que nascemos, a calar a nossa voz e a sufocar o nosso poder interno.
Aceitamos que a vida é trabalhar, comer, dormir, procriar e morrer.
Mas qual é o sentido da vida?
Será que a vida tem sentido?
Estamos aqui nesse planeta com o intuito de evoluirmos, somos uma alma em
constante evolução. Evoluir é ir além, viver com propósito, amar, quebrar todos os limites
seguros pela sua autenticidade que respeita a sua verdade interna.

A sua alma está gritando para que você a escute e este livro tem o intuito de trazer a
consciência para que você pare de escutar o outro e o sistema, e jamais se cale perante a
voz da sua alma.
Eu custei para acreditar que somos cem por cento responsáveis pela realidade que
criamos. E sei o quanto para você é um desafio aceitar isso, principalmente quando
estamos em meio a um conflito, quando estamos vivenciando o término de um
relacionamento, quando nos violentam, quando vemos uma criança vítima de abuso ou
quando olhamos para a fome no mundo.
Mas, através deste livro, vou lhe mostrar o quanto é essencial entender que somos
responsáveis pela criação de nossa própria realidade, pois podemos mudá-la e, ao
fazermos isso, mudarmos tudo ao nosso redor. Temos esse Poder!
Ao longo da leitura, você irá entender porque é tão difícil aceitar essa verdade, e, ao
compreender isso profundamente, sua percepção das dificuldades irá mudar, assim
como será diferente a forma de encarar os conflitos na sua vida.
Conforme vamos liberando os programas internos que nos limitam, vamos acessando
o nosso poder inato, porém, como passamos anos adormecidos e anestesiados para esse
Poder, precisamos ativá-lo.
Nas próximas páginas, darei dicas para ativar o seu poder inato.
Existe um princípio Divino no núcleo do ser humano.
Somos um sistema eletromagnético sofisticadíssimo.
Somos almas em constante evolução.
Nas próximas páginas, explicarei a consciência do porquê não sermos vítimas. Irei
explanar sobre a maneira como estamos criando nossa realidade nos níveis mais
profundos em nosso inconsciente.
A profundidade e importância dessa consciência irão trazer uma nova visão sobre sua
existência.
A base do meu trabalho é trazer um olhar para a Divindade em sua alma, que está
ofuscada pelos sofrimentos e feridas provindas da falta de amor. Conforme vamos nos
libertando dessas couraças, expandimos o nosso campo, e, aos poucos a nossa Divindade
vai se revelando e tomando conta da manifestação da nossa realidade com plenitude,
realização e amor. Esse é o nosso Poder.

PARTE 1
O TODO
"Somos todos viajantes de uma jornada cósmica - poeira de estrelas, girando e
dançando nos torvelinhos e redemoinhos do infinito. A vida é eterna. Mas suas
expressões são efêmeras, momentâneas, transitórias."
Deepak Chopra

Capítulo 1
VOCÊ É PODER
Um reencontro com o seu verdadeiro Poder…
No meio das minhas dores, eu perguntei para Deus:

- O que você quer de mim?
Escutei:
- Que você aceite o seu poder!

Essa resposta mexeu profundamente com os meus sentidos.
Para mim, até então, poder sempre remeteu a abuso, dominação e ganância.
Se poder é o motivo de tanta dor na humanidade, porque Deus quer que eu tenha
poder? E foi assim que se iniciou todo o meu processo de cura da minha desvalorização.
Poder é um termo que se originou a partir do latim possum, que significa “ser capaz
de” e é uma palavra que pode ser aplicada em diversos sentidos e áreas.
A palavra poder sofreu influência ao longo do tempo.
Segundo a sociologia, poder é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros,
mas será que é apenas isso?
Vivemos em um mundo dual onde tudo é energia e assim também são as palavras,
uma forma de energia. A palavra poder também tem sua dualidade energética, ou seja, o
poder de dominação (abusivo) e o poder de realização (intrínseco).
Na polaridade sombra da palavra poder, encontramos a dominação social, sustentada
pelo controle sobre a população através do medo e também encontramos nas diversas
formas de relacionamentos abusivos, em que há a necessidade de impor a vontade de
um, que se intitula superior, sobre a vontade de um outro, dito inferior.
Existem diversos tipos de poder abusivo: o poder social, econômico, militar, o poder
político, o abuso em relacionamentos amorosos, nas empresas, e até o abuso no sistema
de educação opressora pelos pais e pela escolarização, entre outros.
No lado oposto da polaridade, encontramos a luz do Poder interno: nosso poder
pessoal, que sustenta a nossa autoestima, valorização, liberdade, verdade e amor próprio,
o qual escrevo com letra maiúscula, por ser Divino, pois é o caminho para a nossa
realização em todas as áreas de nossas vidas, que nos liberta e nos torna ilimitados.
O Poder Intrínseco é a natureza de todo ser humano, pois é a essência de nossa alma, e
nele está a chave para a nossa felicidade.

MAS CADÊ O MEU PODER?
Quando estamos desconectados de nosso poder pessoal, nos colocamos na

frequência sombra da palavra poder.
Podemos nos tornar abusivos com nosso filhos, com nossos funcionários ou em brigas
de relacionamentos, e nem percebemos que isso está ocorrendo.
Ou então, vivemos relacionamentos em que nos subordinamos e nos anulamos,
aceitamos empregos que não nos satisfazem, somos desrespeitados, e nos calamos.
Desconectados de nosso Poder Intrínseco, sentimos um vazio profundo, pois estamos
separados de quem realmente somos, alías, não temos nem idéia de quem somos.
A falta de si mesmo é profunda, até que, desiludidos de tudo, e cansados do consumo,
do abuso e da dependência emocional, a depressão toma conta de nossas vidas.
E era dessa forma que eu estava antes de curar a minha criança interna.
Vivi relacionamentos abusivos, fui abusada, mas também abusei do outro
emocionalmente, me anulei de inúmeras formas, estava sempre me comparando a outras
pessoas, trabalhava com o que não amava, aliás, eu nem sabia qual era a minha verdade.
Era dependente do amor do outro para ser feliz e aceitava qualquer coisa para não
ficar sozinha ou me sentir desvalorizada.
Consumia tudo o que ganhava em roupas e viagens para preencher um vazio
existencial enorme; eu tentava encontrar o meu poder pessoal e felicidade através do
externo, com imagens mascaradas em desejos.
Mas tudo era sempre insuficiente, vivia de preenchimentos momentâneos e sempre
estava buscando mais e mais.
Até que Noah nasceu. No meu pós-parto, a dor da minha criança interna foi tão
grande, que em nenhum lugar a que eu fosse, ou em que estivesse, aquela dor era
arrancada do meu peito.
Eu estava no que chamamos de noite escura da alma, aquele momento em que tudo
perde o sentido e precisamos mergulhar em nossa dor.
E então, como a fênix, ocorreu o meu processo de cura.
E o que percebi na minha cura é que o nosso Poder Intrínseco é a base de realização e
preenchimento interno, que nos liberta de relacionamentos abusivos, doenças e
dificuldades financeiras.
Ao assumirmos o nosso Poder, saímos do modo sobrevivência e subserviência,
encontramos a nossa voz, a expressão de vida, o livre-arbítrio e trazemos presença em
nossa postura, pois passamos a nos amar.
E mais, conforme a física quântica nos comprovou, criamos toda a nossa realidade;
dessa forma, a partir do amor-próprio e do poder pessoal elevamos a nossa frequência
vibracional e manifestamos a realização de nossos sonhos naturalmente com
relacionamentos amorosos gratificantes, abundância financeira e muita realização.

ENCONTRANDO O PODER INTRÍNSECO
Desde que nascemos somos bombardeados com informações que nos limitam, pelos
nossos pais, pelas religiões e pelo sistema, por meio de crenças cartesianas e formas de
educação opressoras.
Dependendo da forma como somos educados, todo o nosso poder pessoal e
autoestima são anulados já desde os primeiros anos de vida, condicionando-nos à
submissão e à dependência emocional e financeira.
É fácil identificar educação abusiva que limita o nosso Poder: Fomos calados na
infância: “fique quieto”, “seja bonzinho”. Nossos pais nos reprimiram, nos puseram de
castigo, nos rejeitaram, falando que éramos chatos, bateram em nós, abusaram de nossa
pequenez e nos oprimiram; por sermos inocentes e olharmos os nossos pais como
deuses, fomos levados a acreditar que éramos crianças terríveis e que apanhávamos
porque estávamos errados e merecíamos castigo; pronto, a culpa por ser e existir ficou
instalada, quando, na maioria das vezes, estávamos chamando atenção para algo que não
estava bom em nosso ambiente familiar.
Limitados, crescemos desconectando de nosso amor-próprio, propósito e livre-arbítrio,
vivendo no modo luta e fuga, ou melhor, apenas sobrevivendo e ainda condicionados ao
externo.
Crescemos cheios de culpas, medos, sufocados, sentindo a desvalorização interna, a
anulação, a vergonha e o abandono.
Tornamo-nos adultos cheios de traumas, sem escolhas, sempre reagindo ao externo, e
assim compramos o que não ressoa em nossa alma, trabalhamos com o que não nos
satisfaz, casamos para cumprir papéis, nos enchemos de medicamentos, morremos, aos
poucos, em vida, afinal o nosso poder intrínseco foi subjugado para que sejamos
submissos e fáceis de sermos controlados.
Sufocaram a nossa alma e luz com sombras, traumas e crenças, e dessa forma nos
aprisionamos inconscientemente em nossas próprias gaiolas emocionais, limitados tanto
por crenças cartesianas quanto por traumas.
A falta de valorização interna na infância e os abusos que vivemos, mesmo os mais sutis
como um simples tapinha na boca e um beliscão, nos tornam dependentes da
valorização externa.
Tornamo-nos adultos-crianças co-dependentes do outro e do externo para nos
sentirmos importantes e valorizados.
Vivemos sem opinião própria, sentindo um enorme vazio existencial, e deixamos a
nossa felicidade nas mãos do outro, acreditando nos véus das ilusões da falta e do medo
por crenças coletivas de que o ter vem antes do ser.
Tornamo-nos limitados e a todo momento nos desvalorizamos internamente por meio
de nossos próprios pensamentos, nos diminuindo perante ao outro calamos a nossa
opinião, falamos "sim" quando queríamos falar "não", não colocamos limites ao externo,
pois estamos sempre na expectativa de sermos amados e aceitos.

Tornamo-nos dependentes emocionalmente do amor e da validação do outro.
Precisamos que nos aprovem, e então, como necessitamos do externo para nos
sentirmos validados e importantes, nos sucumbimos a relacionamentos abusivos ou ao
consumo excessivo.
Por consequência, a sociedade do consumo cresce a cada dia, os relacionamentos são
sustentados por egos e brigas, as famílias se perdem em carências.
As crianças crescem em telas, pois os pais estão ausentes, escravos do sistema para
manter o padrão familiar.
Vemos cada vez mais pessoas dependentes de ilusões com famílias destruídas,
crianças crescendo em lares que desabam, suicídios na adolescência, pílulas da
felicidade, sexualidade precoce.
Mas o nosso Poder de alguma forma está gritando para que o escutemos e nos
libertemos de toda essa dependência emocional e escravidão externa que nos
aprisionam em um modus operandi de sobrevivência e subserviência.
Em nosso coração carregamos uma Centelha Divina, somos um fragmento de Deus na
matéria, somos Deus em Ação, e todo o nosso potencial emerge quando realizamos essa
consciência primordial, que é para onde o conduzirei por meio deste livro: o acesso ao
seu Verdadeiro Poder Intrínseco.
Existe um princípio divino no núcleo do verdadeiro ser humano, que chamamos de
Alma. A sua Alma grita pela sua felicidade. É a sua Alma que fez você levantar-se da cama
depois de uma grande desilusão e lhe deu esperanças de que dias melhores poderiam
vir.
Foi a sua Alma que o inspirou a ler este livro, pois a sua Alma luta para que você escute
a voz do seu coração e grite bem alto “NÃO” para tudo aquilo que não ressoa com a sua
verdade mais profunda.
E “SIM"para o que realmente o fará feliz.
Porém a nossa luz, a nossa Alma e consequentemente o nosso poder intrínseco, estão
encobertos pelas camadas e camadas de sombras construídas no decorrer de nossa vida
e ainda, para completar, herdamos as sombras de nossos ancestrais em nosso DNA.
São programas, crenças, traumas, paradigmas que nos limitam em vivermos a nossa
melhor versão.
Assim como não conseguimos acessar essa força, pois está encoberta por sombras,
vivemos pelo ego, recriando um padrão de repetição de situações que nos deixam
frustrados.
Conforme vamos nos limpando, e liberando toda essa sombra por meio do
autoconhecimento e de uma reforma íntima, a nossa luz emerge e com ela todo o nosso
verdadeiro Poder, pois a chave para a manifestação e a realização está no coração, por
trás de toda a sombra.
Isso requer coragem e ousadia, pois precisamos nos curar e quebrar esses paradigmas
que nos limitaram desde que nascemos, e que trazemos de nossos ancestrais.
Necessitamos encarar o nosso ego, enxergar a nossa pequenez, e isso dói, nos tira da

zona de conforto de culpar o outro pelos nossos problemas, mas nos torna maduros
emocionalmente como únicos responsáveis pela nossa realidade.
Quanticamente, somos um campo de informação e manifestamos a nossa realidade a
partir da frequência que emitimos para o Universo a todo momento, e assim, somos
totalmente responsáveis por tudo o que nos acontece; como uma bola de neve, esses
programas que nos limitam recriarão mais situações de anulação e falta, e
consequentemente nossa felicidade será sempre condicionada.
Sentimo-nos vítimas e dependentes do externo, quando na verdade trazemos um
corpo de dor que recria as situações de frustrações ao nosso redor e nos limita a todo
momento.
Vivemos num eterno aprisionamento de nossas próprias dores.
E é a partir desse ponto que faz sentido a frase: “Somos o nosso pior inimigo.”
Porém, por meio da consciência de que somos responsáveis pela nossa realidade, da
mesma forma que criamos conflitos, escassez, faltas, separações, podemos criar também
a realização, a abundância e o amor. É pela autorresponsabilidade que a real mudança
acontece em nossas vidas.
Enquanto você não compreender que manifesta toda a nossa realidade a partir de seu
campo frequencial, que é influenciado pelo seu inconsciente, você ficará vulnerável ao
externo, como se estivesse caminhando no escuro, e colocará sempre a sua felicidade nas
mãos do outro, sendo facilmente dominado por esse outro e por todo esse poder
externo que nos sufoca, manipula, limita e nos controla através de crenças de medo e
falta.
Mas, ao libertar o corpo da dor, expandindo o consciente, você poderá realizar o seu
verdadeiro Poder e assim ser o protagonista da sua história, manifestando a vida dos seus
sonhos, isto é, realizarmos o Poder Intrínseco de dentro para fora, com a consciência de
que o Ser vem antes do ter.
VAZIO EXISTENCIAL
De um lado, temos uma pessoa limitada e carente condicionada pelo externo, que foi
calada na infância, pelos pais, pelo sistema.
Essa pessoa dá o poder ao outro, buscando suprir a fome de sua alma no externo,
devido a um enorme vazio existencial; é carente em todos os sentidos, está separada de
si.
A carência nada mais é do que a falta de preenchimento de si. Essa pessoa está
desconecta da sua própria alma, não é o sujeito da sua própria vida, é refém do sistema e
do outro e está completamente separada do amor existencial.
Como criamos a nossa realidade, essa pessoa manifestará empregos em que sentirá
ainda mais vazio, acordará na segunda-feira esperando chegar o sábado. Procurará
preencher-se de consumos para justificar a falta de prazer no trabalho e na vida.

Nos relacionamentos, a insatisfação é constante, a pessoa pode manifestar mais
carências e nunca conseguirá manter um relacionamento por longo período, ou então
sempre estará frustrada na relações, cobrando mais do outro, ou se anulando e aceitando
tudo para ser amada, pois existe um "buraco" que precisa ser preenchido, e que, por
mais que o outro faça, nunca será preenchido.
Do outro lado, temos uma pessoa que cria a sua própria realidade com o sentimento
interno de preenchimento e amor, conectada com a Divindade Interior, fluindo com a
Abundância Infinita.
Essa pessoa está completa em si, e pela sua completude se relaciona com seu meio de
forma plena e amorosa.
Sendo a própria manifestação do Divino, Cocria a sua realidade com magnetismo e é
fonte de Amor para todos que a rodeiam.
Nosso preenchimento existencial é um potencial de energia, que emerge de nosso
coração após nos limparmos de toda a escuridão que carregamos.
Ou seja, a falta é ilusão e manifestamos toda a nossa realização e abundância a partir
do coração, de nosso poder interno, e não o contrário.
CRENÇAS CARTESIANAS - QUEBRANDO OS VÉUS DA ILUSÃO
Urge saírmos da mente cartesiana medíocre segundo o qual a matéria vem antes do
Ser.
Essa mente cartesiana é sustentada pela ilusão da falta, de que sempre algo nos faltará,
e nos aprisiona pelo medo. O medo é o que controla o ego no modo sobrevivência.
Por crenças cartesianas tememos a falta, a desproteção, a separação e a desvalorização.
E o ego existe para que possamos sobreviver a tudo isso.
Mas o medo é uma ilusão, assim como a falta, e está estruturado nas dores de nossas
criança interna e nas crenças coletivas cartesianas que nos limitam.
O poder externo é formado por um consciente coletivo sustentado pelas nossas
próprias crenças de infelicidade e medo, e pelos véus das ilusões de falta e separação,
dos quais as grandes indústrias econômicas, farmacêuticas, alimentícias e de
comunicação se aproveitam para manterem o controle sobre a grande massa, limitando o
nosso livre-arbítrio e poder pessoal.
Esse sistema cartesiano está colapsando, e quem ainda não iniciou um processo
interno de se libertar de toda essa anulação, e expandir a consciência, está entrando em
total desequilíbrio existencial; prova disso são as estatísticas de suicídio crescendo todos
os dias.
O poder dominador das grandes massas têm por interesse justamente castrar o nosso
poder interno realizador que nos expande e nos liberta.
O que as religiões e as instituições tradicionais vêm fazendo com a humanidade é
justamente dizer que não temos esse poder, e que precisamos nos calar e anular, pois
assim somos presas fáceis para sermos controlados.

Doutrinados, damos todo o nosso Poder para o outro, deixamos de ser protagonistas
de nossa própria história e viramos marionetes de um poder dominador e abusivo que
nos controla.
Necessitamos expandir para a mente quântica que nos traz a consciência de que os
orientais já tanto nos falaram, em que a realização está no Ser, de dentro para fora, a
abundância está em tudo o que há e somos Cocriadores de tudo o que nos acontece.
Não somos apenas esse corpo físico, somos muito maiores. O nosso corpo é apenas
uma roupa que sustenta a vida na matéria, mas que substituímos a cada vida que
retornamos.
Somos além desse corpo, somos um sistema eletromagnético sofisticado, um campo
de informação vibracional assim como tudo o que há.
Você é Poder, você é uma continuidade de Deus, você é um campo de frequência, o
seu campo emite uma assinatura vibracional e atrai situações com a mesma vibração.
Criamos a nossa realidade a todo momento, incluindo nossos relacionamentos, nossa
abundância financeira e nossa saúde, moldando o externo quântico através do que
informamos para o Universo.
Nada nos falta a partir dessa consciência. Deus é bondade, é amor, é saúde,
onipresente e onisciente, Deus é a Fonte Criadora, o Universo, e ele só diz sim para a
informação que você emite.
Sendo assim, podemos dizer que você criou todas as dores de sua vida, e tem o poder
de mudá-las.
Você tem o poder sobre tudo o que lhe acontece!
Você tem o poder de criar a sua abundância, a sua saúde e o seu relacionamento!
Tendo consciência desse poder interno, é possível criar o extraordinário ao seu redor,
conectado com a realização da nossa alma, e assim viver com plenitude e abundância.
O Poder Intrínseco vem do preenchimento da alma pela realização do Amor
existencial. E, a partir desse poder e preenchimento, você pode manifestar relações
genuínas, saúde, e o seu propósito de vida com abundância. Nada nos falta. 

Capítulo 2
FELICIDADE VULNERÁVEL
A sua felicidade só depende de você…
Existe um termo chamado Roda de Sansara, em que exemplifica como funciona a

felicidade condicionada ao externo.
Na Roda de Sansara, quando tudo vai bem, estamos no seu topo da roda, e, assim,
felizes.
Mas a roda irá continuará girando, e situações frustrantes surgirão, as quais nos levarão
para a sua base; assim, da felicidade, passamos à tristeza.
Enquanto estivermos vulneráveis ao externo, ausentes de nós mesmos, desconectados
de nosso poder interno, estaremos vulneráveis a situações externas para controlar a
nossa felicidade; dessas forma, quando nada vai bem, nos frustramos totalmente.
A Roda de Sansara traz uma repetição de aspectos no decorrer de nossas
reencarnações e impede com que nossa alma evolua, trazendo momentos de satisfação e
outros de infelicidade, que nos condicionam a comportamentos apenas reagindo ao
externo; e assim nossa alma não evolui.
As situações acontecem, o outro nos magoa, a crise mundial nos abala, ficamos
irritados por qualquer coisa e continuamos dando o nosso poder para o outro, presos a
essa Roda eterna de alegrias e tristezas.
É preciso sair dessa Roda e o caminho é o autoconhecimento através da expansão de
consciência que irá lhe possibilitará assumir o seu Poder Interno para ser o protagonista
de sua própria felicidade e não se permitir abalar por qualquer coisa.
Sim… é preciso encontrar uma maturidade emocional de não se abalar por situações
externas e sempre buscar um estado de espírito mais elevado para passar por desafios
através da confiança e amor, sabendo que você tem o poder de criar a sua realidade.
As situações de conflitos ao nosso redor sempre irão existir, vivemos em rede, nos
relacionamos, evoluímos, e a cada passo que damos somos influenciados pelo meio e às
vezes até forçados a ir além, quebrando barreiras.
Quando nos vitimizamos e reclamamos, recriamos mais dores, e mais presos a essa
Roda estamos. A diferença entre uma pessoa feliz e uma infeliz é que a feliz não se abala
facilmente por qualquer conflito externo, assim ela supera qualquer situação rápido
rapidamente e não dá a sua felicidade nas mãos do outro, enquanto que as pessoas que
ainda estão presas nessa Roda de alegria e tristeza são muito fragilizadas e vulneráveis ao
que acontece externamente, para se sentirem felizes. A felicidade é condicionada a
situações externas e se abalam por dias.

A chave para essa mudança de atitude está em sair do ruído mental da identificação
com o Ego e sintonizar o coração, pois o coração não julga, expande! E eu irei auxiliá-lo a
sintonizar esse novo incrível modo de viver, ao longo deste livro.
Perdemos o nosso livre-arbítrio a partir do momento em que damos o poder da
escolha de nossa felicidade ao que acontece no externo.
O que limita a nossa felicidade é apenas a nossa vulnerabilidade emocional.
Apegar-se a situações momentâneas é ficar preso nessa Roda de sofrimento.
Apegar-se a uma busca constante por momentos de prazer e excesso de alegria é ficar
preso nessa Roda.
É necessário sair da dualidade tridimensional - alegria e tristeza, luz e sombra - e
caminhar buscando o equilíbrio, o caminho do meio, através do coração.
Temos um ruído mental e corpo de dor que está literalmente viciado no sofrimento,
mas desesperado para encontrar a alegria, e ficará nessas polaridades até que mudemos
a forma de nos relacionarmos com o mundo ao nosso redor.
Ao invés de acolhermos uma situação sem julgamentos, mantendo o equilíbrio
existencial, nós brigamos, guardamos e remoemos.
Mesmo a dor vai passar, e manter-se na dor irá recriar mais dores.
Tudo é impermanente, tudo passa, tudo se reconstrói, nada é para sempre. A semente
germina, brota e nasce uma linda flor, que aos poucos vai murchando e morrendo.
Assim é com tudo em nossas vidas.
A única coisa que é permanente é o Ser, a Fonte, a Consciência Suprema e Divina.
E quando olhamos as situações pelo olhar da Fonte Criadora, por meio do coração,
percebemos que são apenas situações momentâneas que irão passar.
O Ser é eterno!
A forma como lidamos com esses momentos pode fazer com que aproveitemos o
aprendizado da situação ou recriemos mais dor; neste caso a Roda de Sansara se
potencializará.
Ao nos conectarmos com o nosso preenchimento e poder intrínseco nos libertamos,
saímos do condicionamento externo e paramos de dar o poder ao outro e ao que nos
acontece.
Estar na presença, controlar as emoções, viver a partir do coração que não julga,
apenas acolhe, é o caminho para passar por situações difíceis de forma leve e manifestar
uma realidade plena e abundante.
A NOSSA FELICIDADE ESTÁ ENCOBERTA POR PROGRAMAS
Algo interno e externo estará sempre nos limitando, impedindo-nos de sermos a nossa
melhor versão em todas as áreas de nossas vidas; enquanto não limparmos os programas
(crenças, pactos e traumas), ou seja, o nosso lixo interno, não conseguiremos nos
conectar com o nosso poder interno.

A busca incessante pelo ter destrói todo o nosso planeta, pois está sustentada pelo
ego, e quando mais consumismos, seja bens materiais ou um relacionamento com co-
dependência emocional, mais sentimos o vazio, pois estamos na carência interna, e como
co-criamos a nossa realidade, recriaremos mais faltas para serem preenchidas.
O medo e a falta somente recriarão mais situações para sentirmos medo e falta. Da
mesma forma, carência e solidão irão recriar mais carência e solidão.
Nada nos preenche, a não ser por um curto espaço de tempo.
Enquanto não nos limparmos e nos curarmos de todas as camadas que nos aprisionam,
manifestaremos situações ao redor pela nossa sombra, da qual não conseguimos nos
libertar.
Conforme vamos nos limpando, nosso propósito emerge, a nossa luz começa a brilhar
e então somos preenchidos por um sentimento intenso e maravilhoso, jamais sentido
antes, o Amor.
Não falo do amor que buscamos em nossos relacionamentos amorosos que continua
condicional e dependente do externo.
Falo do Amor, como “A" maiúsculo e Supremo, que emerge de nossa luz interna e
Divina.
Sugiro uma inspiração e expiração bem profunda nesse momento para acolher as
próximas palavras a partir do coração.
A Felicidade somente é possível quando não julgamos ao externo e aceitamos tudo

com Amor Incondicional.
O Amor Incondicional é vivenciado a partir do coração. O coração não julga, pois está
na Presença.
Ao limparmos os programas que nos limitam, acessamos a nossa luz e passamos a viver
pelo coração.
O coração está conectado ao Eu Sou, o Princípio Divino em todo Ser Humano, e a partir
do Eu Sou, sentimos o preenchimento existencial e nos entregamos a tudo o que há.
O Poder Interno não está na mente, não é uma emoção ou sentimento, mas sim uma
força interna sustentada por frequência existencial muito intensa.
Essa frequência existencial é o Amor Incondicional.
O Amor Incondicional é uma forma de viver, a partir de um empoderamento interno
profundo conectado ao coração; é um estilo de vida.
Quem julga as situações externas e nos faz sofrer é o ego, a mente condicionada.
O coração ama incondicionalmente.
A pessoa que vive pelo coração, sente o externo, claro, mas não julga, aceita, e ama
qualquer situação e pessoa incondicionalmente, pois está na presença o tempo todo e
vive a partir da sua intuição.
Sente o outro com compaixão e o respeita pelas sua limitações, pois sabe que todos
temos erros e limitações.

Ama a si mesmo, se respeita e não se submete a situações que estão desalinhadas com
o seu coração.
Sem essa busca interna pelo amor incondicional as nossas relações e situações
existenciais continuarão vazias projetadas por sombras internas.
O mágico desse estilo de vida é o que chamamos de Entrega ao Fluxo da Fonte Divina,
pois quando acessamos o Fluxo da Fonte a abundância acontece naturalmente em todas
as áreas de nossas vidas.
A chave para acessarmos o Poder Realizador a partir do Amor Incondicional está na
Presença.
Na Presença, no poder do agora, saímos das preocupações do ego condicionado
pelos medos do passado ou do futuro - afinal, o medo só existe na mente cartesiana e a
falta é ilusão.
Assim, a confiança, a entrega e a presença estão em todos os atos.
Tudo o que há é o Amor, o Eu Sou.
A falta de si, do outro, a dor da separação terminam ao sentirmos a união com a Fonte.
O amor emerge de dentro para fora, paramos de depender do outro emocionalmente.
Sentimo-nos completos.
E quanto mais a pessoa sente esse preenchimento, mais cria situações maravilhosas
externamente, pois ao realizarmos esse princípio divino, o nosso campo vibracional se
expande, e manifestamos coisas extraordinárias ao nosso redor.
Acessamos a frequência dos milagres, a mesma com que Jesus nos curava.
E assim, manifestamos situações que nos irão preencher ainda mais de amor
incondicional.
Tudo o que informamos ao Universo, volta.
Se estamos sem o julgamento da mente e do ego, sentindo o Poder Interno realizador
pelo Amor Incondicional que não julga, apenas flui, emanamos amor e atraímos mais
amor.
A felicidade acontece de dentro para fora, emitindo um potencial de energia que
emerge de nosso coração pela realização do Amor Incondicional, pela consciência de
que somos a Divindade, e assim expande o nosso vórtex de informação vibracional (um
termo utilizado para definir um potencial de fluxo de energia emanado pelo nosso
campo vibracional) e então, manifesta a abundância infinita em todas as áreas de nossas
vidas.
O Amor Incondicional é o nosso Poder realizador, de dentro para fora!
O amor existencial é a nossa luz interna, a força interna que nos impulsa para irmos
além, que faz a vida expandir e manifestar.
Sentir Deus em nosso coração é a mais Suprema Felicidade que nada e nem ninguém
pode nos tirar; não há nada mais profundo e intenso do que sentir o Amor a partir da
Fonte Divina em nós.
É a busca e o fim.

O amor-próprio é a mais profunda consciência do que é o Amor Divino.
Amamo-nos com profundidade pela consciência da grandeza da nossa alma de que
somos uma continuidade da Fonte, nos amamos pela Verdade Suprema.
Amamo-nos pela nossa divindade.
A nossa realização existencial acontece ao sentirmos o amor de dentro para fora.
No Ser está a força que sustenta a abundância em nossas vidas.
NÃO EXISTE MEIO-TERMO
Uma pessoa que tem desejo interno de poder, controle do outro, está ainda
respondendo ao externo a partir dos traumas, reage a situações baseada no ego. E é
desse lugar que o abuso e desrespeito nas relações surgem.
Não existe meio-termo.
Eu aprendi isso a muito custo, e hoje eu me questiono constantemente se os meus atos
e falas estão vindo de um lugar de poder egocêntrico ou do poder intrínseco do coração,
se estou condicionada pela minha sombra ou pela luz do Amor Incondicional.
Não podemos mudar o outro e nem o mundo inteiro, mas podemos nos mudar e ao
mudarmos nosso campo vibracional influenciamos tudo ao nosso redor; pela minha
experiência, não há força maior que o Amor.
Encontrar o Poder Intrínseco em nós é resgatar o nosso Amor e a nossa Essência, é ter
coragem para olhar para as próprias dores e desestruturar o ego infantilizado e então
sentir a liberdade ao interagir com o Todo sem mais medos e frustrações.
As frustrações estão no ego, no medo, na necessidade de controlar o externo, e são
ilusões. Precisamos reaver quem somos, a forma como encaramos a realidade e o que
viemos fazer aqui.
Mais do que isso, necessitamos Cocriar a nossa própria realidade a partir do amor e da
compaixão, vivendo com magnetismo e sentimentos de realização, não pelo que
acumulamos, mas pela consciência de quem somos: o Eu Sou.
Ao praticarmos o Amor Incondicional, vivemos seguindo o coração sintonizados com a
nossa Verdade Suprema, emitimos esse Poder Interno, e tudo se transforma ao redor, pois
o campo eletromagnético do coração é enorme e emite um vórtex superior de tamanha
luz que ilumina tudo, sobressaindo-se ao medo coletivo.
Poder é Ser o Eu Sou, é Ser Deus em Ação, vivendo pelo coração, com a confiança de
Ser Deus manifestado na existência e assim manifestar a sua realidade a partir do Amor,
com a compaixão a tudo o que há.
Deixamos de pensar apenas em nós mesmos, pois sabemos que somos uma enorme
rede em que o pensamento do outro influencia o nosso campo, e vice-versa.
Como a evolução do Todo depende da nossa evolução, e a nossa depende do Todo,
da mesma forma, pelo Amor emanado pelo coração, mudamos, o Todo ao nosso redor.
O nosso verdadeiro Poder está no Coração!

Capítulo 3
SOMOS A IMAGEM E
SEMELHANÇA DE DEUS
Como funciona o universo, você e tudo o que há…
Desde o início de tudo o que existe, somos a própria Criação - viemos da Fonte,
estamos em constante evolução, até o momento de retornarmos novamente para Ela.
Além disso, nosso campo vibracional é idêntico ao da Terra e de tudo mais que existe.
Através de inúmeros estudos e testes científicos, a física quântica comprovou
matematicamente que toda a nossa realidade é manifestada a partir de nosso campo
vibracional. E mais, tudo o que existe é energia. Tudo, exatamente tudo, são ondas de
vibração, a partir das quais tudo é criado.
Eu, você e tudo o mais que existe no Universo somos compostos pela mesma massa,
em qualquer parte do cosmos. A matéria, como a vemos, é feita de um aglomerado de
átomos. Tudo, absolutamente tudo o que existe, é feito de átomos. Quando, em
laboratório, os cientistas olharam para a menor partícula do átomo, o que encontraram foi
o vazio, o éter, o qual chamaram de Bóson de Higgs, a partícula de Deus.
Há 13,7 bilhões de anos, a Essência Primordial manifestou a explosão, o Big Bang, e o
início de toda a Criação. Disso se originaram as primeiras partículas de vida. A matéria
ainda não existia, mas apenas partículas subatômicas movendo-se à velocidade da luz. E
o mais incrível, essas são as mesmas partículas que encontramos hoje em nossas células,
o Bóson de Higgs. A matéria que forma o nosso corpo hoje é a mesma matéria da qual o
cosmos se originou, somos a essência primordial da Criação.
Assim, podemos concluir que nossa essência é divina. Em cada uma de nossas
moléculas, encontramos átomos, e no mais profundo de nossos átomos, o vazio, o Bóson
de Higgs, o éter, a Fonte.
Tudo o que existe foi criado por uma Consciência Primordial, que chamamos de Fonte,
Criador, Deus, Alá, Éter, Tao, entre outros termos. Neste livro, irei chamá-lo de Fonte. Essa
Fonte está constantemente criando tudo o que existe a todo momento. A Fonte possui
uma natureza abundante, generosa, amorosa, não para de criar e a todo momento diz
SIM, apenas SIM.
Também podemos denominar essa Fonte de Consciência Primordial. Ela está em tudo
o que há, ao mesmo tempo, onipresente e onipotente.
Jesus, Sananda, nosso Mestre, em sua passagem pela Terceira Dimensão, nos deixou a
frase que ao meu ver é a mais preciosa, por toda a sua grandiosidade: “Somos feitos à

imagem e semelhança de Deus”.
O que Jesus nos deixou, e que por muitos séculos a humanidade não compreendeu, a
Física Quântica comprovou cientificamente. No mais profundo de nossos átomos, somos
a própria Criação, em cada uma de nossas células temos a mesma partícula da Fonte,
somos um aglomerado de energia divina e emitimos um campo criador. Assim como a
Fonte, estamos a todo momento criando, somos Deus em ação se manifestando o tempo
todo.
O MICRO ESTÁ NO MACRO, O MACRO ESTÁ NO MICRO
A Fonte se manifesta em fractalidade, ou seja, existem características de invariância de

escala e auto-semelhança em tudo o que há. A parte está no todo e o todo está na parte.
O Universo, o planeta, um ser vivo, um órgão, uma célula ou um átomo possuem seu
próprio campo quântico, e todos esses são similares em sua constituição. Somos um
campo de informações magnéticas influenciadas por padrões no espaço e no tempo.
Porém, a Fonte é abundante e criativa, sempre em expansão e em processo de
experiência. Em consequência disso, a matéria quântica possui diferentes manifestações
e nuances de frequências. A Fonte está em cada partícula que existe e, por sua vez, cada
partícula está interligada a todas as outras. Cada partícula possui um campo vibracional
que emite informações e frequências distintas e atrai outras com a mesma frequência.
MAS COMO FUNCIONA O NOSSO CAMPO QUÂNTICO?
O campo morfogenético é uma auto-organização estruturada no espaço temporal, que

organiza os nossos corpos, os corpos dos animais e das plantas e as atividades nos
cérebros e nas mentes.
O campo mórfico é um concentrado de informações conectadas e interligadas entre si.
Todo corpo é rodeado por um campo mórfico, uma extensão invisível de um
aglomerado de partículas com a mesma informação.
Nossas mentes funcionam através de campos mórficos que se estendem além de
nossas cabeças, influenciando o campo quântico ao nosso redor. O que se transmite por
meio dos campos mórficos é informação. Depois de ter sido criada, essa informação é
levada através do espaço e do tempo sem perda nenhuma de intensidade.
Esse aglomerado de informações, ou melhor, esse corpo informacional, é constituído
também por um conjunto de outros corpos que formam uma egrégora. Uma empresa
tem um campo mórfico constituído pelas informações dos corpos mórficos das pessoas
que trabalham nela. Uma família tem um campo mórfico com base nas pessoas que
compõe aquela egrégora familiar, e assim também uma organização, um país, um
planeta.
Você provavelmente já ouviu falar algo sobre um grupo de macacos, num arquipélago
no Oceano Pacífico, que se alimentavam de batatas retiradas da terra. Um dia, um dos

macacos lavou a batata antes de comê-la e isso melhorou o sabor do alimento. Os outros,
com o tempo, começaram a imitá-lo. Quando o centésimo macaco lavou sua batata,
todos os macacos das outras ilhas começaram a lavar suas batatas antes de comer. E o
mais extraordinário é que, entre as ilhas, não havia nenhuma comunicação aparente.
Essas estruturas invisíveis moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do
mundo material. Todo átomo, célula, órgão, corpo ou grupo de pessoas gera um campo
organizador. Sempre que um membro evolui e repete comportamentos diferentes
daqueles comportamentos habituais do meio em que convive, o Todo é modificado e
essa modificação afeta o grupo.
Dessa forma, entendemos o momento atual de transformação planetária que estamos
vivendo. Mudamos o campo mórfico da Terra, mudando o campo mórfico de cada ser
humano que aqui habita - essa é a premissa da Nova Era. Quando certa porcentagem de
pessoas mudarem, o Todo muda. Assim, concluímos que não devemos mudar o externo,
mas a informação que emitimos de dentro para fora.
Os campos mórficos não transmitem energia, apenas informam a frequência do
aglomerado de partículas que se unem entre si. Porém, nosso campo quântico também é
constituído por malhas magnéticas, que são linhas de condutividade que transmitem
energia. Essas malhas também estão presentes em tudo o que há, da mesma forma que
estão em nossos átomos, em cada órgão, ao redor de nosso corpo, no planeta e no
Universo. As malhas magnéticas emitem a nossa frequência e permeiam todo o campo
áurico, como se fosse uma “pele" dos corpos sutis.
O nosso campo quântico é informação eletromagnética que emite vibrações. Essa
informação possui uma frequência e magnetiza situações, pessoas e objetos, criando a
nossa realidade. A frequência que emitimos é formada por potenciais eletromagnéticos.
No livro "Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo" (Joe Dispenza), encontramos um
modelo de como o nosso campo quântico magnetiza situações ao nosso redor. O
pensamento envia um sinal elétrico ao campo quântico, e a emoção envia uma carga
magnética, que magnetiza e atrai as situações com a mesma vibração para nós. Mudando
a informação que nosso campo quântico emite, alteramos a nossa realidade.
Simples? Nem tanto.
Nosso cérebro emite os pensamentos a partir do que se encontra em nosso
inconsciente. O inconsciente é permeado por crenças limitantes, complexos, medos, dor,
vergonha, culpa.
Já as emoções são emitidas por moléculas armazenadas em nossas células. Todo
trauma que vivenciamos ativa nossos cinco sentidos, a forma como recebemos o trauma
em cima da construção da nossa estrutura psíquica irá ativar sinapses cerebrais
específicas. Os traumas ativam um programa, e toda vez que vivenciamos situações
similares às que vivenciamos pelos sentidos no momento do trauma, as mesmas sinapses
serão ativadas, e, então, neurotransmissores liberam uma química dessa emoção sentida
naquele momento; esses neuropeptídios são liberados no sangue pelo corpo todo e
absorvidos pelos receptores celulares.

Os receptores celulares recebem essa química de emoção e, como um vício, se
estruturam com essas moléculas em cadeia, emitindo assim um potencial de campo
magnético que irá atrair mais situações com a mesma frequência e assim alimentar os
receptores celulares. Viciamo-nos biologicamente nas emoções. Assim acontece a lei da
atração.
Quando digo aos meus pacientes que não somos vítimas de nada, somos cem por
cento responsáveis por tudo, sinto que eles ficam com “uma pulga atrás da orelha”.
Muitas vezes me perguntam “mas como posso eu mesmo criar tanta dor no meu
mundo e não consiguir sair disso?”. Ou “como é possível ter sido eu quem criou a
violência que sofri no meu parto?”, “como fui eu quem criou os estupros que sofri do meu
marido quando estava grávida?”, “como assim, fui eu quem criou esse câncer?”.
Atraímos pessoas e situações respondendo ao que emitimos, e mais, influenciamos no
campo do outro. Atraímos uma pessoa justamente com a ressonância de nossa
frequência, e influenciamos o outro para que tenha atitudes condizentes com o que
trazemos em nosso campo inconsciente.
Em um relacionamento amoroso, por ressonância, o outro também terá tais emoções
no inconsciente, que responderá ao nosso campo, em um entrelaçamento de emoções e
situações em que um influenciará no campo do outro, assim atraindo por sincronicidade
situações correspondentes à assinatura vibracional do casal.
Tudo o que acontece ao nosso redor está sendo influenciado pelo nosso campo.
Foto de malhas atômicas e campo vibracional do ser Humano.
Somos um campo quântico de informações vibracionais, nos conectando a outras

pessoas e ao nosso ambiente e magnetizando o campo quântico ao nosso redor. Somos
um aglomerado de partículas com a mesma frequência, e emitimos essa informação
através de nosso campo quântico, que se une ao campo de outras pessoas ou lugares,
formando um campo ainda maior.

DIMENSÕES
O Universo é completamente permeado por malhas magnéticas atuando em diferentes

dimensões e escalas musicais e cromáticas. Cada dimensão possui uma finalidade
específica para um plano evolutivo da criação e para a intencionalidade da Fonte.
Tudo o que existe no Universo é a Criação nos diferentes níveis de consciência da
Fonte. Cada nível de evolução da consciência está em uma dimensão.
A malha magnética da Terra faz com que a energia circule. Quando a malha se rompe,
acontece a interferência entre uma dimensão e outra. Foi justamente essa interferência
que recentemente ocorreu para que uma mudança efetiva pudesse acontecer e a Nova
Terra iniciasse a sua fase de regeneração.
Desde a queda da Atlântida, essas malhas estavam fechadas, mantendo a frequência
da Terra presa entre a Quarta e a Quinta Dimensões. Nenhum ser entrava ou saía, e a
nossa evolução ficava limitada à consciência da Quarta Dimensão, alimentada por
crenças de pecado, punição e culpa, sendo a vida na Terra um lugar de provas e
expiação, de crenças que nos aprisionam e nos limitam.
Aprisionamo-nos a crenças coletivas por vidas e vidas de dor e vitimização, em que
precisamos sobreviver ao sistema, ao invés de sermos os agentes realizadores de nossa
própria evolução.
Porém, a malha magnética da Terra foi rompida, e seres vindos de dimensões elevadas
passaram a se infiltrar no campo mórfico da Terra, elevando a vibração do planeta e nos
auxiliando em nosso processo evolutivo a fim de expandirmos a nossa consciência.
Estamos entrando em uma Era de Ouro, com a consciência quântica se espalhando de
forma rápida através da ciência e da espiritualidade.
Vivenciamos um momento de expansão planetária acelerada, apoiados por seres de
dimensões elevadas.
Muitas pessoas têm sentido a vida desmoronar de uma hora para outra, sem entender
o motivo. Tudo está acontecendo de forma muito intensa e precisamos ser rápidos para
compreender o que está acontecendo e não entrarmos nessas frequências inferiores.
Vemos um número crescente de casos de depressão que tem atingido a humanidade
em grande escala, culminando, muitas vezes, no suicídio; devido a isso, a sociedade
cartesiana está entrando em colapso.
Duas forças contrárias estão atuando em nosso planeta Terra. A humanidade está sob
os véus da ilusão da dor, que nos cegam, nos vitimizam por milhares de anos, mas agora
chegamos a um momento planetário de libertação. Porém, é um processo intenso de sair
do coletivo e realizar o “Eu Sou”.
Nunca, em nenhum outro momento da humanidade, a polaridade Luz e Sombra esteve
tão intensa. Enquanto uns sentem o chamado e despertam, outros, mergulhados nos véus
das ilusões do ego, afundam ainda mais em frequências inferiores, presos à Matrix.
MATRIX

A Matrix é um conjunto de programas presentes no campo quântico da Terra, que
moldam e conectam todos os sistemas de vida, seja nos níveis físicos ou sutis. Esses
programas fornecem um código para a ativação de determinados sistemas em nossos
campos ou para a inativação de outros campos que não sejam do interesse da Matrix que
manifestemos. Ou seja, a Matrix nos manipula e nos domina para um interesse maior, mas
ela também é criada e alimentada por nós, pelo inconsciente coletivo da humanidade.
A Matrix atua sobre nós, ditando uma segurança ilusória, através de crenças limitantes,
aprisionando a nossa alma e nos manipulando. Ela se aproveita das fragilidades de nosso
ego seduzido pelos pecados capitais: gula, preguiça, avareza, luxúria, vaidade, ira e
inveja. E nos mantém presos em frequências inferiores, limitando o nosso potencial
evolutivo pessoal e coletivo.
Instituições de grande poder na humanidade inserem esses programas no campo
quântico da Terra. Através dos meios de comunicação, essas instituições criam doenças,
crises financeiras, guerras, fome, violência, dor, separação, consumismo, vícios, ganância
e miséria. Animais, crianças, mulheres, homens, a Terra, somos todos vítimas de um
sistema corrupto que manipula e domina para concentrar o poder em menos de 1% da
população que compactua com seres de não-luz.
Viva como o rebanho, aceite o que a sociedade diz que é correto e esqueça dos seus
sonhos, esse é o mote da Matrix. Desde que nascemos, sofremos ataques de informações
nos dizendo o que devemos ser. Algumas mídias são utilizadas exatamente para nos
controlar com regras e padrões de como viver feliz no coletivo. "Viva com segurança e
somente assim viverá bem". "Compre o que está na moda". "Viva para se encaixar na
sociedade, sabemos o que é melhor para você". "Segurança é tudo de que você precisa".
"É perigoso pensar e sonhar, nós pensamos por você e assim você estará seguro". Isso é
o que a Matrix afirma e nos impõe o tempo todo.
Além disso, recebemos todos os programas genéticos de nossos ancestrais. Logo que
nascemos, somos criados sob os programas de nossos pais, que, por sua vez, foram
herdados dos antepassados deles.
Com o passar dos anos, nessa segurança ilusória, nossos sonhos vão deixando de
existir. Vamos nos afundando, cada vez mais, em nossas próprias limitações impostas por
crenças coletivas, em uma condição chamada “mesmice”. Viramos marionetes e deixamos
de ser os protagonistas de nossa própria história.
Desconectamo-nos de nossa essência, de nosso poder intrínseco, e perdemos nosso
livre-arbítrio. Estamos falando da sombra planetária que nós mesmos alimentamos pelos
nossos padrões de pensamentos negativos.
Mas na Fonte não existe dor, falta, medo, pois a Fonte é o Amor. A pessoa que está em
profunda conexão com a Fonte é naturalmente abundante, saudável, realizada, e essa é
justamente a retirada dos véus de ilusões que nos aprisiona e sufoca o nosso Poder.
Tudo o que existe é a Fonte, o Amor e o Bem, todo o resto é identificação da mente
personificada que sustenta todo esse sistema ilusório em que estamos inseridos.
Um dos principais programas usados pela Matrix inclui as crenças do pecado, da culpa

e da punição. Implantadas na humanidade pelas instituições religiosas, essas crenças têm
o intuito de manipular o nosso livre-arbítrio e de dominar o nosso campo
eletromagnético através de nossos pensamentos e emoções.
CULPA E PECADO
As crenças de culpa e pecado foram introduzidas na humanidade muito antes da

Atlântida, com o objetivo de dominação mental dos indivíduos, tirando o nosso poder de
pedir a clemência e a misericórdia pelos nossos erros. Fizeram-nos acreditar em uma
ilusão de um Deus superior que nos julga e recrimina. Assim, através de vidas e mais
vidas, ficamos presos na Roda de Samsara.
Mas o pecado e a culpa são ilusões. Vivemos na dualidade, feminino e masculino, luz e
sombra. Todo o sentimento humano é dual também, como alegria e tristeza. Mas a culpa
não tem o oposto, não é um sentimento humano, foi implantada na humanidade por
seres dominadores.
A culpa é a segunda frequência mais baixa na tabela de frequência Hertz do Dr. David
Hawkins, conforme você verá nos próximos capítulos.
Quando cultivamos pensamentos de culpa, baixamos a nossa frequência e assim nossos

corpos sutis se desequilibram, a alma se contrai, os chakras se fecham.
Consequentemente, passamos a nutrir a autopunição, a vergonha e o medo. Com essa
culpa ferimos profundamente a nós mesmos.
Quando apontamos o dedo e julgamos os erros do outro, vestimos a persona desse

Deus opressor e punitivo. Quando olhamos a fundo para as camadas do nosso
inconsciente, percebemos que não temos o direito de julgar ninguém. Mesmo tendo sido
vítimas de abusos, em qualquer nível que seja, fomos nós quem criamos essas realidades,
como se tivéssemos algo “a dever”, diante dos pecados que carregamos no decorrer de
muitas vidas.
Dessa forma, nosso campo quântico emite uma frequência baixíssima e magnetizamos
mais dor, separação e miséria. Ficamos presos na Matriz.
A culpa destrói nosso poder pessoal e nossa capacidade de autorrealização, nos
mantém em frequências inferiores à Terceira Dimensão. Assim, atraímos obsessores e nos
aprisionamos ainda mais na Matrix, onde o grande interesse é que sejamos frágeis e
vulneráveis aos interesses das sombras.
Podemos resolver qualquer coisa errada do passado pelo amor e não pela dor.
Quando estamos felizes, conectados com o amor, o maior desejo que sentimos é levar
amor ao próximo. Podemos consertar qualquer erro através da fraternidade e da
compaixão e não pela autopunição, como temos feito até agora, carregando dores por
vidas e mais vidas.
Não é interessante para o domínio de poder da Matrix que sejamos felizes. Pessoas

felizes e realizadas são livres e enobrecem o mundo. A culpa, o pecado e a punição foram
criados para nos castrar, nos aprisionar e nos manipular, ampliando, assim, os
sentimentos de separação e dor na humanidade.
A culpa é um sentimento de total desconexão com tudo o que há, nos distancia de
toda a Verdade maior da Fonte Criadora. Ela nos afasta de nosso poder de superação,
cria um peso energético de total desequilíbrio em nosso sistema, gerando, inclusive,
doenças graves.
Nosso Deus é clemente e amoroso, e não punitivo, como a Igreja e muitas instituições
pregaram por séculos.
Vivemos, até então, no modo de sobrevivência, subserviência ao sistema, egoísmo e
destruição. Mas agora estamos evoluindo, conscientemente, através da expansão
planetária, para o modo de cooperação e união.
O perdão a si mesmo é um sentimento libertador, e começa de dentro para fora.
Agimos conforme a consciência que tínhamos naquele momento e, independente do
que já foi, não podemos voltar atrás. Mas podemos construir o novo através do amor e do
aprendizado. Ao nos acolhermos com nossas imperfeições, sentimos a clemência da
Fonte Criadora em nossa vida, mais do que isso, em nossa alma.
Quando agimos sem pensar, o fazemos, muitas vezes, por causa de crenças. Essas
crenças são programas registrados em níveis muito profundos do nosso subconsciente,
mentiras embutidas pelos nossos pais (que também foram manipulados) e que herdamos
da ancestralidade, da sociedade, das religiões e da Matrix. Ao mudarmos o nosso
inconsciente e nosso campo de frequência, nos abrimos e escrevemos novas histórias,
mais leves e amorosas.
Substitua a culpa pelo acolhimento, pela aceitação de suas imperfeições, pelo perdão
e pelo amor, e a transforme em algo que o leve para frente. Ninguém o está julgando a
não ser você mesmo, nem a Luz está julgando você! A Fonte não julga, apenas AMA. Faça
como a Fonte, apenas AME A SI MESMO.
Sempre que sentir culpa, invoque o acolhimento, através da seguinte afirmação:
EU FIZ CONFORME A CONSCIÊNCIA QUE TINHA NAQUELE MOMENTO!
Agora, você já tem o conhecimento de como funciona o campo magnético do planeta

Terra, do nosso, dos animais e de tudo o que há. Você já entendeu o que são a culpa, o
pecado e a punição, e como funcionam esses sentimentos e emoções.
Você já compreendeu que não existe um Deus opressor e condenador, no céu, a
recriminá-lo por seus pecados, e que, ao contrário disso, não somos apenas filhos da
Fonte Criadora, somos a própria Criação.
Assim, você já entendeu que a Fonte é tão clemente a ponto de nos dar o poder de
escolha, o livre-arbítrio, que a Fonte diz apenas SIM, que somos nós quem criamos nossa
própria realidade e que a Luz estará disponível sempre para todos.

Capítulo 4
SOMOS DEUS EM AÇÃO

A melhor versão de si mesmo à partir de sua essência…
Somos um campo eletromagnético, nossos corpos físico e sutis possuem uma

inteligência sofisticada. O Poder está no mais profundo de nosso Ser, vem da essência
primordial da Fonte, em cada uma de nossas células.
Você, eu e tudo o que há somos esse Poder. Somos um aglomerado de energia
primordial que emite uma informação para a Consciência Primordial, a que chamamos
Universo.
Segundo a Lei da Atração, o nosso campo eletromagnético emite uma assinatura
vibracional informando para o Universo o que sentimos e pensamos, e a Fonte nos ama
tanto que diz sempre SIM para aquilo que emitimos. Consequentemente, por essa
ressonância de frequências, atraímos situações e pessoas exatamente na mesma
vibração, co-criando, assim, a nossa realidade. Nós temos muito Poder!
Somos um vórtex de energia e, através do potencial de energia que emitimos,
podemos moldar a energia cósmica e atrair exatamente o que almejamos. Somos um
concentrado de energia, com um poder enorme. Podemos fazer dos nossos corpos
físicos e sutis um vórtex de grandeza extraordinária.
Nosso vórtex é uma concentração de energia, formada pelo campo eletromagnético
que emitimos para a Consciência Primordial; e pela assinatura vibracional e intensidade
de nosso vórtex atrairemos acontecimentos ao nosso redor.
Usando o poder de nossa mente e potencializando nossos sentimentos e ações
criamos um vórtex de energia, um campo quântico poderosíssimo, que faz tudo
acontecer ao nosso redor. Criamos em união com o Criador, dessa forma, Co-criamos.
Devemos fazer de nós mesmos um laboratório de experimentações, buscando o
domínio sobre quem somos e o que emitimos para o Universo, atraindo, assim, situações
de acordo com o que buscamos.
Parece mágica, mas não é! Na verdade, eu chamo isso de alquimia, a Alquimia do Eu
Sou.
Por meio dessa alquimia, tudo o que chega na sua vida foi atraído por você, você
magnetiza a sua realidade.
Imagine o cérebro como um computador que controla a frequência da massa de
energia do corpo, que informa uma assinatura vibracional e atrai situações semelhantes.
Nós somos uma alma experienciando a matéria, muito além do corpo e do cérebro.
Diferenciamo-nos do todo, dos animais e das plantas, por meio da mente, da
consciência, uma máquina maravilhosa que pode controlar a vibração em que estamos e

que emitimos e, dessa forma, o que chega em nossas vidas.
O Universo é a Consciência Primordial de tudo o que há.
A expansão de nossa consciência é o domínio de quem somos e do que informamos
para a Consciência Primordial.
Tudo o que existe ao nosso redor foi criado por essa Consciência Primordial, pela
Criação, antes mesmo de chegarmos aqui na Terra ou em qualquer outro planeta.
Essa consciência organiza e estrutura tudo, a todo momento, e está em tudo, nos
vendo o tempo todo.
É o olho que tudo vê! A Criatividade Absoluta que concebe a todo instante, de forma
abundante, o material ao nosso redor para que possamos realizar a alma e evoluir nosso
Ser na Terceira Dimensão.
Através da matéria, a Criação manifesta tudo aquilo de que precisamos, que desejamos
e que informamos a ela pela frequência que emitimos.
A Fonte não tem limites.
Tudo o que existe de material foi criado pela Fonte, por um concentrado de partículas
formando a matéria como a vemos, para possibilitar a realização do Ser Divino na
matéria, e para que possamos expandir nossa alma ao experienciar a vida.
A vida existe em todo o seu contexto para a evolução da alma, e a matéria, para nos
auxiliar nessa evolução.
Desejar a realização e a evolução de nossa alma é divino! Quanto mais desejarmos,
mais criaremos situações ao nosso redor e consequentemente mais evoluiremos.
Somos um campo quântico de informação Co-criando a nossa realidade a todo instante

em união com a Fonte, comprovado matematicamente pela ciência quântica.
MAGNÍFICO! SOMOS DIVINOS!
O ter existe para a realização do Ser e não o contrário. Quando nossos desejos vêm do
ego, do mental, temos a necessidade de possuir coisas materiais para sustentar personas
e máscaras sociais que camuflam vazios da alma. Mas esse ter acaba nunca sendo o
suficiente. Se por acaso perdemos algo, entramos na Roda de Sansara e vamos da
felicidade para o desespero de um minuto para o outro. Essa felicidade baseada no ter é
ilusória e sustentada apenas por imagens.
Quando buscamos a Cocriação de uma nova realidade através dos desejos do ego e
do mental, sem a expansão de consciência e elevação vibracional, dificilmente
manifestaremos o que almejamos com facilidade, pois tudo fica muito supérfluo e vazio.
No mental, pensamos apenas em nossa própria realidade material e deixamos de lado
um propósito maior, a atuação do Divino e do Amor em nossas vidas.
Precisamos nos conectar e nos entregar de corpo e alma para a Fonte, e a partir desse
Amor que expande, a Fonte manifesta por nós. Idealizamos, soltamos, entregamos e a
Fonte atua em nossas vidas.

Expandimos realmente quando vibramos no amor.
Esse amor é tão intenso que o transmitimos incondicionalmente ao outro e ao Todo.
Sem uma postura de vida e uma busca interna pelo amor e fraternidade, continuamos
no ego e a frequência não se eleva.
O que nos inspira para olhar para o Todo é o alinhamento com o nosso Propósito de
Vida. O propósito inspira a nossa alma para transformar o todo ao nosso redor.
Porém, vivemos à deriva no externo, condicionados pelas crenças cartesianas de que o
Ter existe antes do Ser, e culpando o outro pelas nossas dores, em uma constante
reclamação e vitimização.
Criamos um cotidiano existencial medíocre de comer, dormir, consumir, usufruir tudo o
que a Terra nos oferece e controlar o outro inconscientemente para usufruto de nossas
vaidades.
Assim, vamos atrofiando nossa alma, não conseguimos olhar para o Todo, ficamos
perdidos, isolados, nos enchemos de raiva, nos tornamos cada vez mais superficiais e nos
distanciamos do Ser e do Amor.
Conforme expandimos a consciência e saímos da massa coletiva da mente cartesiana,
limpando nossas camadas de dor criadas pelas ilusões da humanidade, aos poucos
vamos realizando o Ser e passamos a viver com um propósito maior de elevar o Todo.
SOMOS UMA ALMA EM UM CORPO FÍSICO
Vamos entender com mais profundidade como funciona toda a inteligência que somos.
Temos sete corpos, sendo um físico e seis sutis. Os corpos sutis são:
Duplo etérico: é a camada mais densa da aura e duplica o corpo humano em forma
das malhas energéticas, é a sede dos chakras, responsável pela distribuição da energia
vital, o Prana.
Corpo Astral: é o corpo emocional, onde ficam os registros de memórias e padrões
emocionais. É o corpo dos espíritos, e sua densidade varia de acordo com o indivíduo e
seu estado de consciência, pois é moldado por nossos pensamentos.
Corpo Mental: corresponde ao intelecto e ao raciocínio. É a sede da consciência,
ligando aos cinco sentidos físicos e a personalidade.
Corpo Causal: é o manifestador. Corresponde às nossas vontades e idealizações,
analisando e criando. De acordo com o que sentimos e pensamos irá gerar a ordem do
que emitimos e atraímos.
Corpo Búdico: é o corpo mais próximo de nossa essência, sendo atemporal e trazendo
o registro de todas as experiências de nossa alma. É composto por 3 almas: moral,
intuitiva e consciencial.
Atma, ou Espírito: é a nossa Centelha Divina, o puro espírito, a essência primordial, a
Fonte em nós, presente em tudo e em todos.

Todos os programas que trazemos em nosso corpo físico influenciam também em
nossos corpos sutis, está tudo interligado. Quando buscamos a cura, não podemos olhar
somente para o físico.
Por exemplo, os chakras, que ficam no duplo etérico: por exemplo, cada chakra
controla glândulas e órgãos específicos para a finalidade daquele Chakra. Nossa energia
vital, percorre o nosso corpo através de nádis, que funcionam como veias sutis, que ligam
todos os nossos chakras. Temos chakras espalhados em todo o nosso corpo. Os traumas
criam nós nas nádis, como veias entupidas, impedem o funcionamento do fluxo de nossa
energia vital. Nosso campo vai se contraindo.
Caso nossas malhas magnéticas se rompam, nossa energia vital começa a vazar, e nos
cansamos com facilidade, vamos ficando esgotados e, se o rompimento é muito grande,
morremos.
No corpo astral ficam nossas emoções, que também são liberadas fisiologicamente no
físico. Se nossas emoções são descontroladas, muitas vezes esse corpo pode se deslocar,
da mesma forma o corpo mental.
Nós somos uma alma vibrando em uma máquina, nosso corpo, e emitimos um campo
incrivelmente sintonizado com o Universo, que magnetiza situações e pessoas ressoantes
como o que informamos.
O nosso cérebro é o computador central, e por meio de nossos “Programas"
comandamos toda essa máquina que somos e o Universo ao nosso redor. Criamos a
nossa realidade por meio de programas, e podemos mudá-los, e mudar tudo ao nosso
redor.
Cada pensamento é energia, e a vibração do seu pensamento é gerada principalmente
pela emoção que ele causa em você; a forma como você reage diante do que vê ou o
que pensa gera uma emoção, que está estruturada em programas no insconsciente.
Essa emoção é lançada ao Universo e volta para você por meio de acontecimentos que
o farão vibrar no mesmo padrão.
Nós somos uma inteligência incrivelmente perfeita, mas não usamos essa inteligência a
nosso favor. Simplesmente vagamos pela vida, culpando o outro e o nosso meio por
nossos problemas.
Imagine o cérebro como um computador eletrônico que controla a frequência
vibratória dessa massa de energia que você chama de seu corpo, que é formado pelas
suas células, que, por sua vez, são constituídas de membranas com receptores celulares
viciados nas emoções vivenciadas nos traumas no decorrer da sua vida, por meio das
sinapses cerebrais ativadas pelos cinco sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição), no
momento do trauma.
Conforme vamos olhando para as camadas mais profundas do inconsciente, vamos
ressignificando-as, e tudo aquilo que nos bloqueia se torna consciente e assim não irá
mais influenciar em nossa realidade.

Capítulo 5
SEPARAÇÃO JOIO DO TRIGO

"O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu
campo” (Mateus 13:24-30)
A parábola do joio e o trigo é uma das parábolas de Jesus, e aparece em um dos

evangelhos canônicos do Novo Testamento. De acordo com Mateus 13:24-30, durante o
Juízo Final, os anjos vão separar os “filhos do maligno”. O joio são as ervas daninhas e o
trigo é o reino.
Ao mesmo tempo, o apoio de frequências mais elevadas vem sendo perceptível para
quem está buscando uma postura interna mais firme e clara, meditando, espiritualizando-
se, autoconhecendo-se e libertando-se de velhos padrões e dogmas que carregamos por
gerações.
Urge sairmos da fragilização emocional comandada pelo ego e dominarmos a
vitimização. Precisamos liberar os programas que nos limitam, limpar as camadas de
ressentimentos, mágoas, pactos de dor com antepassados, perdoar e tirar a mochila das
crenças religiosas de dominação e de dor de nosso campo quântico. Essas ervas
daninhas já não fazem mais parte das novas frequências planetárias que estão chegando.
Precisamos, conscientemente, escolher um lado, e nos abrirmos para os anjos
multidimensionais que estão aguardando o nosso chamado.
O chamado planetário é para que a frequência da humanidade chegue a 360 Hertz,
conforme a tabela de vibrações de David R. Hawkins, e isso acontece a partir do trabalho
individual de expansão de consciência e frequência de cada um.
Hawkinks, em meados dos anos 80, informou que a média global da humanidade, ou
seja, a frequência da consciência do Campo Quântico da Terra, estava um pouco acima
de 200 Hertz. Ele disse também que, considerando 800 milhões de pessoas que passam
fome no mundo, vivendo em um estado de em frequências de 20 a 50 Hertz, como um
campo mórfico, vivemos duramente através da vida para mantermos a nossa consciência
coletiva acima de 200 Hertz. Como se precisássemos constantemente lutar para não
cairmos em frequências coletivas inferiores. Acima de 200 Hz são os níveis em que Você é
Poder!
São as vibrações de quem está retomando seu poder pessoal.
A Quinta Dimensão vibra em frequências acima de 350 Hertz, como a alegria, a luz e o
amor.
Esse estado de espírito está cada vez mais fácil de ser acessado para quem está
mergulhando na busca da expansão de consciência por meio do autoconhecimento e se
livrando da vitimização.

Conforme a pessoa realiza uma limpeza interna de programas que bloqueiam o fluxo
da energia vital, o campo vibracional expande.
Muitos de nós já estamos em processos profundos de despertar. Muitos já somos os
trabalhadores da luz na matéria, despertos para o Poder que somos, para a verdade da
Criação, para a grande realização do Ser através do amor, da compaixão e da
fraternidade.
Conforme vamos liberando nossos programas, vamos realizando quem realmente
somos, a Fonte manifestada, o Amor Divino na matéria. Nosso campo quântico emite essa
informação influenciando o meio em que vivemos. Nosso campo eletromagnético
sintoniza e magnetiza a aceitação, o amor e a abundância em nossas vidas. Conforme
vamos elevando nossa consciência, nossa frequência se eleva também e sintonizamos a
Consciência Primordial do "Eu Sou".
Realizamos o Ser e, consequentemente, realizamos o Todo.
Tornamo-nos um só campo quântico, um só corpo. Olhamos o próximo como uma
continuidade de quem somos, e é nesse ponto que acessamos a Compaixão.
Ao realizarmos o Ser, saímos do mental, e vivenciamos a partir do Cardíaco; o coração
não julga, mas aceita e acolhe, e nossa frequência, ao se elevar, influencia nosso meio e
passamos a auxiliar as pessoas ao nosso redor.
A fraternidade e a solidariedade são as regras da Nova Era.
A separação do Joio do Trigo é interna, e ocorre ao dominarmos o nosso mental, o
nosso ego, ao eliminarmos o peso ancestral e o de nossas sombras, e passarmos a
vivenciar a partir do cardíaco, que se torna Fonte de Amor para tudo o que há.
Nós escolhemos internamente, através do nosso livre-arbítrio, a frequência que
queremos Ser e o que queremos manifestar.
E é nesse ponto que você realiza o seu poder de Cocriador e seu poder pessoal.
QUANDO NOS TORNAMOS O NADA, SOMOS O TODO
A alma anseia pela realização existencial, podemos dizer que não é a sombra que
necessitamos curar, mas tudo aquilo que impede a alma de ser a "alma".
A natureza do ser é amor, alegria, abundância, plenitude.
A natureza de tudo o que há é o Bem.
O resto são ilusões e edificações projetadas por crenças limitantes cartesianas
fortalecidas pelas nossas personalidades formadas na primeira infância.
Quando não estamos nessas frequências a nossa sombra está manifestada, e o que
precisamos fazer é olhar para a sombra para voltarmos ao estado natural de origem do
ser humano, assim como quando éramos bebês, e não tínhamos tantos traumas
formados.
O caos do inconsciente e o eu sistemático presentes na consciência convivem de modo
a equilibrar-se. Em uma pessoa saudável o inconsciente e o consciente se comunicam
com fluidez, sendo o ego que atua nessa comunicação. As neuroses surgem quando os

complexos e traumas no insconsciente são tantos, que a consciência perde o controle, e a
pessoa passa a responder ao externo de forma reativa, o que muitas vezes causa
arrependimentos.
O indivíduo é um ser em eterno processo de busca, e nesse caminho vão existir
conflitos; entretanto, faz parte do processo de cura interior. Nada é desconsiderado.
Temos o bem e o mal, a luz e a sombra.
"Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou. Tudo o que nele repousa
aspira a tornar-se acontecimento, e a personalidade, por seu lado, quer evoluir a partir de
suas condições inconscientes e experimentar-se como totalidade."
Carl Jung
A nossa alma clama pela felicidade, pois a essência do ser é a felicidade e o amor,
somos a Fonte manifestada. Assim conforme vamos nos curando, nos tornamos a própria
cura de tudo o que há, pois paramos de espelhar o outro e nos tornamos essa Fonte de
AMOR ABUNDANTE, afinal somos a imagem e a semelhança da FONTE.
Nesse processo de irmos nos libertando de tudo o que nos aprisiona, vamos nos
conectando ao nosso propósito e a abundância infinita que agregam valor ao nosso
preenchimento interno, e, estando preenchidos, estaremos inteiros e completos para o
outro.
Ao estarmos preenchidos, seremos Fonte de amor, e, vibrando no Amor,
manifestaremos mais amor. Acessamos o fluxo amoroso e nossos relacionamentos se
tornam muito mais gratificantes.
Somente o amor é capaz de gerar a alma, mas também o amor precisa da alma.
Aos invés de buscarmos causas das nossas feridas, precisamos, em primeiro lugar,
amar a nossa alma assim como ela é, e voltar a escutar a nossa voz. E então
reconheceremos que nossas feridas nasceram de uma desconexão interna e não
pertencem à alma, mas sim aos véus de ilusões.
A alma sempre irá se orientar para a nossa unidade e realização de nossa totalidade, e
conforme isso vai emergindo, a nossa própria vida carregará em si um sentido, o de
restaurar a nossa unidade primordial, em um esforço para libertar a alma da dominação
do espírito analítico e psicopatológico, para que volte a si mesma, à sua própria
divindade.
É a partir do olhar para o psíquico, e depois para o espiritual interior, que a alma toma
seu sentido, e a reconexão com o coração e com o Poder Intrínseco Criador ocorre.
2 

 
PARTE 2
O EU
“O que não enfrentamos em nós mesmos, encontramos como destino.”
(Carl Jung)

Capítulo 1
AUTOCONHECIMENTO
Até que realizemos a nossa Luz existencial estaremos à mercê de nossas sombras.
Toda a nossa realidade é manifestada a partir de nosso campo eletromagnético; o

campo do coração é cem vezes maior do que o da mente e atrai situações a partir da
abundância e do amor.
Aquilo que emitimos está atraindo situações e criando a nossa realidade a todo
instante.
A ciência provou que o nosso inconsciente, que é formado pela nossa estrutura
psíquica, memórias celular e DNA, representa 90% da informação que emitimos.
Tudo o que está obscuro em nosso inconsciente em forma de traumas e crenças recria
as limitações.
Nosso campo vibracional é a soma de nossos pensamentos, palavras, ações, emoções
que inconscientemente vamos tendo ao longo do dia, e está estruturado em traumas,
memórias, crenças, medos, emoções, memórias celulares, pactos ancestrais, DNA,
neuropeptídios.
Enfim, são diversos programas, cada um registrado de um modo específico, ativando
crenças, químicas de emoções, sinapses cerebrais.
Além disso muitos impedimentos e bloqueios podem ser herdados de nossos
antepassados, que trazemos de vidas passadas. Nosso DNA Mitocondrial traz a
frequência de nossos Registros Akashicos (Vidas Passadas), ressoando com o de nossos
antepassados, e nascemos em determinada família por sincronicidade de frequências.
Muitos conflitos que nossos ancestrais viveram se repetem nos momentos iniciais de
nossas vidas, e então formam a nossa estrutura psíquica que irá recriar toda a nossa
realidade como ondas fractais por toda a nossa vida.
VÍTIMA OU RESPONSÁVEL
Muitas pessoas são viciadas no processo de vitimização e se entregam à culpa e ao

julgamento para se vitimizar, pois de alguma forma ao se sentem fragilizadas e esperam
receber o olhar do outro. Ou se culpam por estarem felizes enquanto o outro não está.
Pode ser também que, inconscientemente, levados por nossas crenças religiosas,
acreditemos, que, ao suplicarmos, Deus irá nos abençoar; mas a Fonte diz apenas sim ao

que emitimos, e, dessa forma, quanto mais nos vitimamos e suplicamos, mais a Fonte nos
dará situações para nos vitimizarmos.
A vitimização vem da identificação da mente com as situações efêmeras e transitórias e
a consequente desconexão com o Poder Interno; é um mecanismo muito comum, que
atinge 99% da população mundial, nos mantém presos em frequências dominadas pela
Matrix, em crenças cartesianas, e no modo medíocre existencial, recriando mais situações
de dor pela Roda de Sansara.
O primeiro passo para você expandir a consciência e parar de repetir padrões de
conflito é assumir a responsabilidade sobre a sua vida, primeiramente aceitando tudo ao
seu redor com gratidão, pois as situações estão servindo para o seu aprendizado, com
muita consciência, pois em algum nível você criou aquela realidade e, ao olhar para
dentro, você pode mudar o programa inconsciente que manifestou tal situação.
A vitimização nos distancia do amor e da plenitude. Vem da identificação do ego com
as situações que acontecem ao nosso redor como se o externo fosse culpado pelas
nossas dores, porém somos nós mesmos que criamos tudo em nossas vidas.
Eis um exemplo de como criamos os conflitos em um relacionamento amoroso.
Uma paciente, em sua infância, sempre foi rejeitada pelo pai, que valorizava mais o
irmão, não olhava para ela e ainda, quando ela questionava algo, a repreendia com
castigos e às vezes com tapas. Além disso, ela sempre presenciou a mãe chorando
devido às ausências do pai e à desconfiança de traições.
Essa moça, já na adolescência, em seu primeiro relacionamento, atraiu um homem que
pouco valorizava o feminino e a usava, assim como a outras mulheres; assim ela se sentia
rejeitada, desvalorizada, não-amada, traída, exatamente com os sentimentos de tristeza,
dor no peito e angústia que sentia na presença do pai.
E essa repetição continuou no decorrer de cada um de seus relacionamentos, até que
ela conheceu um homem em que a relação ficou mais séria, e ela acreditou que
finalmente havia encontrado o amor da sua vida; entretanto ela estava buscando pelo
amor paterno que nunca recebeu, e se entregou de corpo e alma na busca pelo
preenchimento que não foi dado pelo pai.
Mas como ela estava traumatizada pelas relações anteriores e pelo que via na relação
entre os pais, vivia insegura diante do que o parceiro fazia enquanto não estava com ela,
começou a sentir ciúmes, cobrando atenção - quando ele não lhe dava essa atenção, a
mesma tristeza, dor no peito e angústia que sentia pela falta do pai tomava conta dela.
Eles se casaram, mas logo nos primeiros anos ocorreram traições, ele gritava com ela,
os filhos presenciavam brigas constantes, ela sempre cobrando atenção e ele distante,
até que se separaram.
Ou seja, atraímos situações e pessoas que irão corresponder exatamente à nossa
frequência e corpo de dor formados na infância, e no decorrer do tempo, irão se
comportar de forma que sentiremos as mesmas dores instaladas em nosso inconsciente.

O outro espelha quem somos. O nosso campo quântico emite um sinal e interfere no
campo quântico do outro, que por frequência ressoamos, e então nos aproximamos e
nele projetamos as nossas sombras.
O outro influenciará o nosso campo também e agiremos conforme as nossas sombras.
E assim se repetem os padrões ancestrais.
O que enxergamos de errado no outro e o que criamos ao nosso redor com conflitos
são uma projeção do que está em nossa sombra. Os erros que o outro comete conosco
também são nossas projeções. Ou seja, usamos o outro como um espelho, para que nos
mostre que algo está em desequilíbrio em nós.
Conforme a Roda de Sansara, até que nos libertemos dessas dores, a Roda irá girar, e
os padrões irão se repetirão por diversas vezes no decorrer de nossas vidas; mudamos
de parceiro e as situações se repetem.
Vivemos tal situação repetidas vezes, até entendermos e nos curarmos.
Funciona exatamente como um programa instalado em nosso cérebro, como se fosse
um computador, que carrega uma memória de dor e que criará a nossa realidade, e
assim tal situação se repetirá por diversas vezes, até que liberemos aquele determinado
programa.
Todas as pessoas de que nos aproximamos e tudo o que acontece ao nosso redor são
instrumentos para a nossa cura e autoconhecimento. Tudo é baseado em programas em
nosso campo quântico, que interfere no campo quântico de outros por sincronicidade,
então manifestamos em sincronicidades ao redor.
Podemos olhar para as situações como uma forma de nos auxiliar. O acaso não existe.
Se um copo de água cai, nosso campo quântico de alguma forma influenciou aquela
queda.
O nosso campo quântico interfere no campo quântico ao nosso redor a todo
momento. Tudo o que acontece ao nosso redor, exatamente tudo, está sofrendo a nossa
interferência. Nada está separado.
Todos os sentimentos reprimidos no inconsciente se acumulam e se intensificam ainda
mais, cada vez que são reprimidos. Acumulamos raiva, frustrações, tristeza, dores
mascaradas ano após ano. O ego endurece, cria mecanismos para lidar com tudo isso,
aprende a se proteger, criamos couraças, nosso campo se contrai.
Ao invés de julgar uma situação olhando o externo, culpando o outro, o sistema ou até
a si mesmo, e assim baixar ainda mais a sua frequência, se vitimizando, julgando e
jogando a responsabilidade no outro, pergunte-se: o que tal situação diz sobre minhas
crenças e traumas?
Dessa forma, situações negativas se tornam nossos melhores amigos e as vemos como
um instrumento para a nossa cura e caminho para a nossa realização pessoal.
Se você não está bem, é isso que você está manifestando e só você pode mudar essa
situação.

Dessa forma, você sai do modo de vitimização para a autorresponsabilidade, agradece
mesmo as situações negativas e as acolhe com amorosidade.
Por sincronicidade, o Universo atua trazendo-lhe meios para que olhe para dentro de si
mesmo acolhimento com que você se relaciona acolhendo as situações negativas, a fim
de se curar do que está Cocriando.
TEMOS UM PROGRAMA PARA CADA ASPECTO EM NOSSO CÉREBRO
Criamos a nossa realidade a partir de nosso coração, mas o nosso corpo inconsciente
traumatizado, funciona como uma lente em que emitimos uma informação distorcida e
contraída do que desejamos.
Assim, manifestamos a nossa realidade por meio de crenças, traumas, bloqueios,
pactos, emoções, impedimentos, padrões que chamarei aqui de "Programas".
Vamos entender como funcionam os registros de Programas que geram as
manifestações de nossos conflitos.
A forma como vivenciamos uma situação de trauma, o conflito emocional gera uma
carga de tensão que ativa sinapses em nosso cérebro. Essas sinapses cerebrais, por meio
de neurotransmissores, liberam uma química para o nosso corpo, uma descarga
emocional chamada de neuropeptídios.
Os neuropeptídios são liberados em nossa corrente sanguínea e absorvidos pelas
nossas células, por meio dos seus receptores celulares.
O momento da tensão de um trauma ou de uma dor emocional, instala um Programa
em nível cerebral e uma emoção em nível celular.
Com a repetição, o programa é ativado diversas vezes, e assim, dependendo da
duração e intensidade, vamos alimentando o nosso inconsciente e formando o nosso
corpo de dor, que, por sua vez, irá emitir uma assinatura vibracional para o Universo criar
as mesmas realidades em desarmonia, assim como as doenças físicas e psíquicas.
As mesmas sinapses cerebrais são ativadas todas as vezes em que vivenciamos
novamente aquelas tensões, liberando as mesmas moléculas de emoções para as células.
Dependendo da intensidade e repetições a que ficamos expostos a determinados
conflitos, ativamos uma massa do conflito ainda maior, e, com o passar do tempo, o
conflito irá aumentando ainda mais.
Ao ativarmos um Programa inicial, todas as vezes em que estivermos diante de trilhos
que inconscientemente remetem ao conflito inicial, o cérebro irá ativar as sinapses, que
liberam as emoções, mesmo se não estiver ocorrendo um fato marcante.
Para piorar, as memórias celulares, tal como ocorre a um viciado em drogas, anseiam
por mais daquela emoção. E atraem situações para ativarmos os programas, e a descarga
emocional acontecer.
Viciamo-nos em emoções de tristeza, raiva, angústia e solidão, em nível celular.
As emoções são toxinas e funcionam exatamente como o vício em álcool, drogas,
consumo e alimento.

Dependendo da massa do conflito (intensidade x tempo), as doenças físicas se
manifestam no físico e no psíquico.
Além disso, a estrutura psíquica irá se moldar diante dessas tensões, formando crenças,
complexos, reatividade e mecanismos de defesa.
Se o meu pai não me olha, eu, como criança entendo que não sou interessante.
Se o meu pai é indisponível, eu, como mulher, irei atrairei homens indisponíveis. O
contrário vale também para os homens em sua relação com a figura materna.
Possivelmente esse pai ou essa mãe também não foram olhados pelos seus avós, que
por sua vez também não foram olhados pelos seus bisavós, e nesse sistema familiar está
ocorrendo uma repetição de pré-programas ancestrais.
A menina para a qual o pai não olha irá fazer de tudo para que o pai passe a olhá-la; ela
se sente culpada, rejeitada, e nessa atitude vai criando mecanismos, e toda vez que sente
a rejeição paterna, uma descarga emocional acontece, um aperto no peito, uma dor na
alma, em que ela vai se separando dela e passando a depender do outro a validação de
si mesma.
Nesse caso, a rejeição do pai é um programa que se originou de um pré-programante
ancestral. A mesma dor dessa menina o pai carrega também, afinal, é difícil darmos o que
não recebemos.
Farei uma nova analogia para você entender:
O cérebro funciona como se tivesse caixinhas em que se instalassem esses programas.
Da mesma forma como os aplicativos instalados em nosso celular.
Cada cada aspecto da vida possui uma caixinha com um determinado programa
ativando repetidas emoções onde ficam armazenadas todas as lembranças vivenciadas.
O cérebro atua de uma forma bem irracional, biológica, e até primitiva, e pelo
inconsciente individual e coletivo identifica cada uma dessas caixinhas.
Para a menina, o pai é o primeiro homem da vida, o primeiro Parceiro, e ela irá registrar
programas sobre os homens da vida dela. Para o menino, o pai é o primeiro registro do
que é ser homem, e ele irá espelhar ou compensar os comportamentos do pai.
A Caixinha do Parceiro (a) armazenará o Programa Rejeição do primeiro parceiro, que
ativará a Emoção Tristeza, em que o ego aprendeu o mecanismo Ser Boazinha (o) para
Receber Atenção.
Pronto… quando ela virar mulher, todas as vezes em que estiver na frente de um
Parceiro irá ativar tudo o que ficou armazenado na caixinha Parceiro.
Assim funciona para a caixinha Relacionamentos: a forma como a criança presenciou o
primeiro relacionamento entre um primeiro casal referência (pai e mãe), instalará o
programa Relacionamentos. As emoções e impressões vivenciadas diante dos conflitos
entre os pais, fará parte dos primeiros dados armazenados nesse aspecto da sua vida.
Na vida adulta, sempre que estiver em um Relacionamento, irá rodar o mesmo
programa inconsciente, recriando situações parecidas aos que ela presenciava na
infância, e irá agir repetindo ou compensando os comportamentos dos pais,
dependendo dos mecanismos criados pelo ego.

Quando um paciente inicia um tratamento comigo, em um determinado momento da
terapia fica muito claro que a pessoa cresceu, se casou, mas só mudou de casa, tudo se
repetiu. E irá se repetir enquanto esses programas não forem desativados.
MUDAMOS A NOSSA REALIDADE DE DENTRO PARA FORA
Chamamos de inconsciente todos os nossos corpos, tanto o físico quanto os sutis.

Ou seja, tudo o que está em nossos corpos, no nível celular, emocional, de crenças,
forma o nosso campo, e este emite uma informação eletromagnética que atrai situações
similares para as nossas células se nutrirem daquelas emoções.
Pela lei do livre arbítrio, Deus é clemente e amoroso e diz apenas sim para a
informação que desejamos por meio de nosso campo eletromagnético.
Acreditar no mal é um dos véus de ilusões que precisamos nos libertar, pois tudo o que
nos acontece é uma projeção de nosso inconsciente, mesmo todo o abuso de poder
coletivo, são projeções de nosso corpo de dor coletivo que se manifestam por
sincronicidades de frequências.
Dessa forma, vivemos um padrão de repetições e permanecemos presos na Roda de
Sansara.
Ficamos reféns de nossas emoções e desses programas, em nível inconsciente, e
perdemos o nosso poder de escolha.
O nosso consciente pede um relacionamento amoroso que nos preencha, mas nossos
programas instalados lá na infância são de abandono e rejeição, e assim atraímos mais
abandono e rejeição.
E assim vamos ativando esses programas por diversas vezes no decorrer de nossas
vidas, cada vez mais formando o campo de dor com couraças, contração do nossos
corpos sutis e bloqueio do fluxo da nossa energia vital.
Esses programas vão moldando nossos hábitos, e agimos respondendo a paradigmas.
A soma de nossas emoções, pensamentos e ações emite um campo, com uma
assinatura vibracional baseada nesses programas, que irá atrair as situações com a
mesma assinatura vibracional dos programas - nossas sinapses cerebrais são ativadas
novamente, as mesmas do trauma anterior, e dessa forma revivemos o trauma, liberamos
a mesma química no corpo, as células absorvem novamente, nossos receptores celulares
se viciam, pedem por mais, e o emitimos novamente.
Tornamo-nos viciados nos programas e nas emoções e pensamentos gerados desses
programas, e recriamos, como ondas fractais, repetições de dor e medo, que diante da
massa do conflito viram doenças psíquicas e físicas.
Além disso, nosso ego funciona nos protegendo e nos moldando a esses programas, e
vamos criando artimanhas para sobrevivermos a esse caos interno, com complexos e
travas emocionais.
Nossos pensamentos viram hábitos, paradigmas que se tornam a nossa verdade, e a
nossa vida inteira é moldada em cima de programas.

Além disso, temos Pré-programantes, que são os programas que já existiram em nossas
ancestralidade e vêm se repetindo em todas as linhagens.
Um vez o programa instalado, o seu campo eletromagnético e o Universo irão
responder imediatamente diante daquele programa.
Ao liberá-lo, naturalmente o nosso campo inconsciente eletromagnético muda e
naturalmente o Universo responde de outra forma.
Você assume o seu Poder Divino, a que tem direito, de ser Feliz, Cocriando a sua
própria Felicidade!
SISTEMA FAMILIAR
A maioria de nossos programas são instalados na primeira infância, e geralmente esses

são frutos de repetições de programas ancestrais.
Todo o sistema familiar que vivemos na infância irá moldar quem somos.
Porém, não é a nossa verdadeira essência, mas sim uma máscara que se constrói em
cima das expectativas dos nossos pais sobre nós e do que eles nos condicionaram pela
repetição de programas, dores e padrões ancestrais.
O consciente começa a ser formado aos 3 anos, quando a criança fala "eu" (o ego) e
essa formação finaliza por volta dos 7 anos.
Sem o consciente, não temos o senso analítico, que filtra o que acontece ao redor.
Tudo o que a criança vive até os 7 anos de idade se identifica como sendo parte dela, e
muitas vezes como sendo a causa dos conflitos que acontecem no sistema familiar, o que
gera muita culpa interna.
A culpa na infância tem um lugar muito complicado, pois, para a criança os pais são
como deuses e ela jamais irá enxergar os pais como errados e diante de toda falta de
presença e amor dos pais, ela se sentirá a responsável. A culpa é umas das piores
frequências da humanidade e o que mais nos limita, pois a partir da culpa criamos pactos
de infelicidade.
A nossa persona é formada em cima de como nossos pais nos vêem, do que nos falam
e das expectativas inconscientes deles sobre nós.
A criança necessita de amor e validação o tempo inteiro para formar a própria psique,
pois ela se enxerga e se sente existindo pelos olhos dos pais; assim se iniciam as nossas
maiores dores de rejeição, abandono, falta de amor-próprio, vazio interno, carência e
desvalorização, que irão moldar toda a nossa vida.
Porém, isso vai além de palavras, a criança sente todo o campo quântico familiar em
que ela está inserida, e irá responder a esse campo de forma que se sinta pertencendo,
validada e amada.
A criança é intuitivamente mais aberta que os adultos, e sente mesmo o que não é dito
verbalmente. Ela sente quando os pais não falam explicitamente que estão incomodados
com a presença dela.

Toda a impaciência, ausência, crítica, comparação, castigo, tapa irá desvalidando a
criança como um Ser e ela vai criando os mecanismos de sobrevivência e as personas. Os
pais vão anulando o poder dos próprios filhos. Essas personas encobrem quem
realmente somos, ofuscam a nossa Luz, nos limita e nos tornam reféns de desequilíbrios
ao decorrer de toda a nossa vida.
ESTRUTURA PSÍQUICA - A CHAVE DO AUTOCONHECIMENTO
A formação da estrutura psíquica se inicia já na pré concepção, que se dá nove meses

antes da concepção e vai até os sete anos de idade.
Mesmo a pré-concepção é sentida pela alma.
Porém, alguns marcos são vivenciados com maior intensidade, como o momento da
concepção, o útero, o nascimento, a amamentação e os primeiros momentos de vida até
os 3 anos de idade.
Trataremos desses marcos futuramente.
Ao nascer, o ser humano encontra-se num estado de inconsciência psíquica, ele é o seu
corpo e inicia-se o processo de diferenciação da mãe e do meio ambiente, não há o ego;
que possibilita a consciência de ser o "eu".
O bebê humano é bebê até os 3 anos de idade, pois como não temos o consciente
formado, estamos no campo de nossa mãe, e tudo o que a mãe sente o bebê também
sente.
A partir dos 3 anos, a criança fala "Eu", e inicia a formação do consciente individual, que
vai até os 7 anos. Nessa fase, isto é, dos 3 aos 7 anos, o ego se forma e começa a testar
formas de existir, através de mecanismos.
O autoconhecimento é a base de nossa evolução e felicidade. Autoconhecer-ser é
mergulhar na sua história e entender de que forma esta história, que abrange tudo o que
foi mencionado acima, limita-o ou impulsiona-o, e, se o limita, é possível mudar a si
mesmo, acolhendo as dores da sua alma e amando a si mesmo.
Parece ser muito coisa, não é?
Na verdade, são muitas questões, sim, são camadas e camadas que nos bloqueiam.
Como uma espiral, conforme vamos limpando essas camadas, vamos chegando ao ponto
zero, atingindo a nossa verdadeira essência, o coração.
Eu vejo tudo isso como se fosse um bebê chegando neste plano, já carregando uma
mochila enorme, com tudo aquilo que traz de vidas passadas e dos ancestrais; conforme
vai caminhando vai acumulando mais e mais do coletivo, da mídia, da escola, da religião.
E pior, toda essa mochila recria mais dores.
Se não descarregarmos essa mochila, o peso vai se tornando tão grande que a vida fica
maçante e chegamos a um ponto em que simplesmente esperamos os dias passarem até
a morte chegar.
Não há nada pior do que morrer em vida!

Esvaziar a mente inconsciente de programas que nos limitam, dominando o ego e
sintonizando o coração é o processo que devemos buscar para nos conectarmos com o
nosso poder interno e sentirmos o preenchimento.
CASAMENTO CÓSMICO
Nada acontece por acaso. Nem a família em que nascemos, nem as situações que
vivemos na infância, que formam a nossa estrutura psíquica, acontecem por mero acaso.
Eu intitulei de casamento cósmico a manifestação da alma em um sistema familiar.
Por ressonância de frequências de DNA, a alma nasce em uma família.
Tudo o que a alma viveu em vidas passadas fica registrado no que chamamos de
Registro Akashico (registros, como se fosse uma fita de vídeo em que está armazenado
tudo o que a alma viveu no decorrer de suas vidas desde o momento em que se separou
da Fonte).
Ao desencarnarmos, a alma carrega um DNA mitocondrial, que trará uma frequência
do resultado que foi a última vida.
Na formação de um família, o casal se une também por ressonância de DNA, e o bebê
que eles gestarem trará um DNA mitocondrial diante do que viveu em vidas passadas,
com uma frequência similar à dos pais.
Assim, nascemos em uma família com uma frequência de DNA similar à nossa.
A forma como somos concebidos e gestados também foi manifestada pela nossa alma,
já informando aspectos que trazemos de vidas passadas que necessitamos trabalhar
nesta vida.
Muitas vezes, os pais e filhos já se encontraram em vidas passadas em conflitos que
criaram nós akashicos que os mantêm presos em reencarnações, vivenciando as mesmas
dores com aquela família até que liberem os nós.
E, por sincronicidade, situações ocorrem e formam as repetições de programas
ancestrais nos primeiros anos de vida do bebê.
Assim, o bebê, enquanto alma, também manifestou inconscientemente os próprios
traumas de início de vida.
Concluindo, jamais devemos culpar nossos pais ou ancestrais mais antigos pelas
nossas dores, não sabemos quem fomos em vidas passadas!
NOSSOS PAIS
O amor que recebemos de nossos pais valida o nosso preenchimento interno e o Eu

Sou, o nosso Poder Intrínseco, o Amor Próprio.
A falta de amor em todas as suas variantes faz com que nos identifiquemos com a dor
da falta de si mesmo, e assim busquemos isso no externo, no outro; dessa forma,
tornamo-nos codependentes e aceitamos migalhas para que, sentindo-nos amados,
busquemos preencher um pouco do buraco interno.

Mas essa falta vem lá da infância, e o caminho para viver uma relação plena, um
trabalho com propósito, para viver o amor e a abundância em todas as áreas de nossas
vidas está em curar a criança interna e ferida pelas faltas e pelos abusos que sofreu do
meio em que viveu.
A figura paterna em nossa estrutura psíquica representa a nossa relação com o externo,
com o mundo, a ação no mundo, o yang. A nossa relação com o nosso pai ou algum pai
substituto irá refletir em como o outro nos enxerga, como somos amados pelo outro, a
validação externa, como nos posicionamos no mundo a partir do olhar do outro, o senso
de identidade para o mundo, a nossa imagem pessoal, estética, o sucesso exterior, a
garra, a força de vencer, a ousadia, a conquista, a autoridade.
Uma autoridade suprema, o Pai maior, é Deus. O amor do Divino por nós, a centelha
Divina do Deus Pai em nosso coração.
Já a nossa relação com a nossa mãe irá validar o nosso interior, o nosso amor-próprio, a
confiança, a valorização, o sucesso interior, o pertencimento, o preenchimento existencial,
a união, a abundância interna e a validação de nossa verdade mais profunda, o Eu Sou, o
poder intrínseco e o cardíaco aberto que sustenta a Centelha Divina, a fractalidade de
Deus Pai em nosso coração. A nossa figura materna representa o Amor em nós, a conexão
com a Alma, o Sutil e o Profundo.
A relação com nossos pais se refletirá em como amamos e em como somos amados,
no dar e receber, no sucesso, na abundância, em nossa relação com Deus e com tudo o
que existe.
Quando elevamos para o Divino essa consciência, podemos dizer que toda a nossa
relação com Deus sofre interferência devido à relação com nossos pais.
O distanciamento da Fonte é a essência de todos os nossos problemas, pois nunca nos
sentiremos completos. A partir da falta, sentimos a dor existencial da separação, que
tentamos suprir através de um relacionamento amoroso, mas nunca nos sentimos inteiros
ou preenchidos, a não ser por breves momentos, condicionados pelos comportamentos
de nossos parceiros. Pior, muitas vezes sufocamos o parceiro (a) devido a esse sentimento
de falta interna, com ciúmes, exigência, controle e carência, o que na maioria é a causa de
todos os nossos conflitos amorosos.
Antes de buscar um amor, procure se sentir completo em si, curando suas dores e se
conectando com o Amor a partir da Fonte em seu coração, vivenciando a Felicidade em si
mesmo, ao invés da dependência emocional do outro que nos leva a situações de
infelicidade.
Afastados de Deus, sentimos o não pertencimento, a falta, o medo, as dúvidas, as
inseguranças, o abandono, a tristeza.
A nossa relação com Deus é influenciada tanto pela figura paterna quanto pela
materna, mas ainda mais precisamente com o nosso pai, pois, para o cérebro, Deus é o
nosso Pai, e o nosso pai para o cérebro é como se fosse Deus… e aí já começa toda a
identificação dos conflitos mal-vividos com a alegria e o amor existenciais. Os programas

irão identificar Deus/Pai com o nosso primeiro deus/pai em vida, até que os liberemos e
cessemos as identificações geradas pelos programas de dor.
Uma pessoa que conviveu com uma figura paterna abusiva pode acabar virando refém
de líderes espirituais abusivos.
Toda a dificuldade em entregar, confiar e criar a nossa realidade a partir de Deus, assim
como fez o nosso Mestre Jesus e toda a nossa relação com Deus na sua forma mais
profunda pode estar relacionada com a nossa figura paterna.
PERDOAR É UM ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Quando compreendemos que não somos vítimas, nem dos nossos pais, mas que, por
frequência de DNA, diante do que trazemos em vidas passadas, nascemos naquela
ancestralidade, com aqueles pais, e que a dor deles pode ser ainda maior, os perdoamos
do fundo do nosso coração e assim, acolhendo a nossa história com muito amor,
autorresponsabilidade e compaixão por todos os envolvidos, começamos uma nova
história, uma nova linhagem e, consequentemente, uma nova humanidade.
Mais do que isso, liberando os programas de identificação do inconsciente, passamos
a viver pela nossa alma, nossa essência, e então Deus se manifesta em toda a sua
abundância e amor em nossas vidas.
Quando eu disse do fundo da minha alma em uma meditação:

"Pai, eu compreendo a sua falta, o seu excesso de trabalho, pois sei que você estava
dando o melhor diante do que você podia, pelo que recebeu na sua infância e pela
consciência que você tinha no momento, e que, sim, eu te escolhi, naquele momento, eu
escolhi nascer de você; e você foi o maior instrumento da minha alma, para me mostrar
como a minha alma estava distante de Deus em minhas vidas anteriores, distante da
verdade, da essência e da minha evolução; eu te amo, sinto muito, me perdoo e sou
grata.
Pai, eu sei que em vidas anteriores, talvez eu tenha mentido, não valorizado o amor,
tenha enganado, roubado, matado, e mesmo assim você me recebeu, me deu a vida.
Eu te honro. Pai, eu te amo. Você foi o melhor Pai que minha alma poderia ter e me
enobreceu mesmo diante de momentos de faltas, pois todas estavam respondendo à
minha alma e às necessidades que trouxe para esta vida como aprendizado".
Naquele exato momento, em profunda meditação, eu senti tanto amor e gratidão pelo
meu pai, a minha alma reconheceu a dele, além dos julgamentos e sentimentos, pelo
coração… e na hora me veio uma memória de um sorriso dele para mim: ele me
levantando para o alto quando eu tinha poucos meses de vida com um sorriso no rosto e
muito amor no coração, amor por mim… e de repente minha alma se transbordou de
amor e senti Deus, o nosso Pai, em toda a sua totalidade.

Posso dizer que minha vida se tornou outra a partir daquele dia. Desde então, eu sinto
o preenchimento, a conexão, a presença e a abundância divina em cada um dos meus
atos.
Finalmente, senti o preenchimento da minha alma pelo Amor em sua forma mais , o
Amor do meu Pai, Deus por mim.
Pai, eu te Amo.
Quando, após muita cura, eu senti a gratidão pela minha mãe, cortando todos os
pactos e programas de dor que me aprisionavam, quando senti a liberdade e realizei o
Amor, meu cardíaco se abriu, e a pureza e a plenitude de viver a vida como um final de
tarde ensolarado se tornou possível a partir da Presença.
E, então, Deus se manifestou em minha vida, o Eu Sou, o Divino em mim, com todo o
Seu Amor, e toda a minha graça por sentir a Presença e o Amor Dele em mim e por mim,
e o meu por Ele.
A partir de então eu sou apenas uma continuidade do Amor Dele.
Esse foi o maior despertar para o meu Poder, o Amor. 

Capítulo 2
CRIANÇA MARAVILHA
Uma criança ferida aguarda o seu amor…
Nessa altura, vocês devem estar se perguntando como sair desse condicionamento e
mudar tudo isso.
O caminho está em curar a nossa criança ferida para que então a “Criança Maravilha”
possa enfim sorrir.
Nas próximas páginas, listarei alguns programas que mais influenciam e moldam o
nosso inconsciente, e que mais nos impactam; eles irão lhe dar um direcionamento para
que você identifique um início de programas que possam estar lhe condicionando nos
padrões de manifestações que você cria ao seu redor.
A maioria dos programas citados ocorre por repetições ancestrais, como um vírus que
se repete de geração em geração, útero em útero, parto em parto.
Identificar esses programas é essencial para liberá-los e assim acolher a sua criança
ferida.
A minha sugestão é que você faça uma investigação com seus ancestrais, pais e avós,
sobre a sua biografia.
Autoconhecer-se é buscar a sua história e refazer a sua biografia .
Sugiro também que você monte a sua árvore genealógica e nela coloque as histórias
das pessoas, os valores e desvalores que a sua ancestralidade vem carregando.
Ao fazer essas investigações, você irá perceber o quanto carrega de seus ancestrais; e
a tomada de consciência é o primeiro passo para a mudança.
Simplesmente, ao fazer a sua árvore, saber sobre a sua biografia e ler as próximas
páginas, pode ser que esses programas já sejam liberados automaticamente, e você
caminhe com mais leveza, pois ao tomar consciência de um programa inicial, e sentir as
emoções que ele carrega, a cura acontece.
Assim, caso você identifique um dos programas abaixo, não controle as emoções, pelo
contrário, solte-as, tente lembrar-se do que ocorreu, deixe emergir como você registrou
em seu inconsciente tal situação. Podemos nos lembrar de tudo, se nos permitirmos.
Ao lembrarmos, sentirmos a emoção e soltarmos com a respiração, facilmente
liberamos programas.
Use a respiração para isso; ao inspirar o fluxo de ar e expirar, colocando para fora uma
emoção pelo ar, você elimina neuropeptídeos.
Imagine que você está inspirando o Éter, a Fonte, e expirando a dor emocional.

Isso é um verdadeiro “detox” para a Alma. Assim funciona a técnica Rebirthing
(Renascimento), e os resultados que tenho com as sessões de Renascimento são
maravilhosos e muito rápidos.
Já tive resultados incríveis em que a vida de meus pacientes deram um salto quântico
com apenas 6 sessões de Renascimento. Isto é a Cura Quântica.
Você libera um programa e a vida muda rapidamente, se não mudou é porque aquele
programa ainda está instalado; é esse nível de cura que ofereço.
Isso funciona tanto para doenças físicas e psíquicas, como para desequilíbrios
financeiros, conflitos amorosos e profissionais.
Caso você sinta que o desequilíbrio é muito profundo, busque um profissional,
principalmente um terapeuta que utilize a técnica do Renascimento, que hoje é a mais
avançada e espontânea para a liberação de programas, também sugiro buscar um
terapeuta de Psicogenealogia para uma liberação profunda dos dramas e repetições
ancestrais que condicionam a sua vida. Essas duas técnicas unidas podem lhe trazer um
resultado transformador em poucos meses.
Você pode acessar a sua melhor versão e dar uma salto quântico de forma muito
rápida na sua vida. Afinal, Você é Poder!
PROGRAMAS DE CONCEPÇÃO
A forma como somos concebidos irá gerar uma informação primordial sobre o nosso
eu. Os pais inconscientes concebem com determinada informação para que a criança de
alguma forma venha com uma missão interna diante de sua própria vida e da vida dos
ancestrais.
A concepção carrega uma informação do que, para evolução de linhagem, a alma
precisará liberar naquela ancestralidade e se desenvolver em vida.
A concepção forma o primeiro cromossomo, a primeira informação existencial.
Se a concepção não foi planejada, um programa de que a alma não foi desejada ficou
instalado pela forma como os pais receberam a informação da chegada daquela alma, e,
assim, muitas vezes, a pessoa não se sentirá bem-vinda e terá muitos conflitos por não se
sentir desejada.
Outra situação bem comum acontece quando a mãe não deseja a gestação e tudo ao
redor da vida da mãe desaba devido a isso; o bebê, que sente todos os sentimentos da
mãe, inconscientemente se sente um estorvo, e assim valida a desvalorização pessoal já
no útero da mãe e a desconexão com o Amor-Próprio.
A concepção irá validar o eu, a aceitação de si e como eu sou recebido.
Quando a mãe sente vergonha de anunciar a gestação, o programa "eu sou uma
vergonha" se instala.
Concepções em que o pai não assume gerarão conflitos de identidade.
Concepções por traições, trará conflitos de infidelidade para a pessoa.

PROGRAMAS DE GESTAÇÃO
Na gestação, formam-se os nossos maiores traumas e dores existenciais.

O bebê, dentro do útero da mãe, se identifica como fazendo parte da mãe e assim
sente exatamente tudo o que a mãe sente como se fosse com ele.
Desde as primeiras semanas no útero, o bebê já registra moléculas de emoções de
todas as sensações de stress que a mãe vive.
Masaru Emoto é um fotógrafo e escritor japonês que executou experiência com a água,
submentendo-a ao pensamento humano. Segundo ele, palavras e pensamentos fazem
com que as moléculas da água se comportem de formas diferentes. Ele fotografou as
moléculas, e enquanto as moléculas submetidas a palavras e pensamentos de amor ou
alegria eram lindas, cristalinas e translúcidas, as moléculas da água submetidas à raiva
eram negras e manchadas.
Com esse experimento ficou comprovado que tudo o que a mãe sente enquanto está
gestando seu bebê se reflete nele, ou seja, o feto que está se formando naquele líquido,
submetido aos pensamentos e palavras da mãe, os sentirá também. E ainda mais, o bebê
é quase 100% água, seus cromossomos se multiplicam no mesmo dia. O bebê é
inteiramente formado naquela vibração.
Todos os sentimentos, pensamentos e ações da mãe, tornam-se verdade existencial
para o bebê no útero.
Muitas vezes, o desconforto e sentimento de aprisionamento são tão profundos que o
bebê deseja morrer.
Tudo o que é vivido no útero tem um peso e impacto muito maiores sobre como será a
nossa vida, pois molda as nossas células e cromossomos que se multiplicam a cada dia.
Para você entender a gravidade dos impactos, quando a mãe pensa em abortar, ou
tenta fazê-lo, será gerado um trauma enorme de rejeição com sentimentos de morte
iminente, e todas as vezes em que a pessoa se sentir rejeitada em vida poderá ser
desencadeada uma depressão suicida, que pode levá-la a tirar a própria vida.
Um pai que força a mãe a ter relação sexual na gestação está abusando sexualmente
do bebê, da mesma forma que as violências obstétricas realizadas por muitos médicos
despreparados o fazem, e isso se manifesta na alma do bebê.
Além disso, o útero é o nosso ninho, o nosso primeiro lar, e o que vivemos lá ficará
registrado com programas na caixinha “Ninho".
Se o útero é o nosso primeiro “lar”, os programas instalados na vida intrauterina irá
influenciar em tudo o que viveremos em nossas casas, enquanto adultos.
Às vezes, a pessoa sente uma angústia profunda na casa dela, a mesma angústia que
está programada no primeiro lar, o útero; por isso, ela só vive nas ruas.
Da mesma forma com a palavra líquido, que irá formar a caixinha do cérebro com o
programas referentes a "Líquido". E todos os conflitos que vivenciamos com líquidos
muitas vezes estão relacionados ao que vivemos no útero. Entendemos por

desequilíbrios relacionados com líquido o alcoolismo, por exemplo, e até os conflitos
financeiros.
No consciente coletivo, dinheiro está relacionado a líquido, lucro "líquido", "liquidei" a
minha empresa.
Assim, ao se relacionar com a liquidez financeira irá ativar os programas da gestação, o
que foi vivido lá no primeiro Líquido, e muitas vezes a pessoa viverá repetições de perdas
financeiras, escassez, falência de todo o líquido financeiro com sentimentos em que a
existência está desabando (medo da morte sentido no líquido gestacional).
Uma casa (ninho) com muitos vazamentos (líquido) ou entupimentos estará lhe
mostrando uma manifestação de informações dos programas que a pessoa tem
instalados lá no útero.
Sim, influenciamos tudo o que acontece ao nosso redor, até os conflitos físicos de
nosso lar são manifestações do que vivemos nos traumas iniciais relacionados ao
Programa inicial da caixinha Ninho.
Agora, fica claro como você é responsável por exatamente tudo o que lhe acontece ao
seu redor? O seu campo está influenciando o seu meio a todo o momento , um copo
d’água não cai sem que você esteja interferindo no campo daquele copo com os seus
conflitos de líquidos.
A minha história de nascimento é um belo exemplo para eu lhe mostrar como tudo isso
funciona.
No final da gestação, minha mãe perdeu líquido gestacional e não percebeu. Como eu
estava demorando para nascer, ela começou a ficar angustiada e então, desesperada,
sentindo que algo estava errado, foi para o hospital.
Os médicos viram que ela estava sem líquido e eu em sofrimento fetal, a perda do
líquido pode levar a problemas pulmonares. Fizeram uma cesárea de emergência e eu
nasci roxa e sufocada.
Na vida adulta, o dinheiro nunca ficava na minha conta, entrava, mas sempre ocorria
algo em que eu perdia o líquido financeiro e me sentia angustiada (como minha mãe),
desesperada, e depois, no final do mês, sufocada. Quando eu liberei esse programa, com
o Rebirthing e a Psicogenealogia, meses depois eu vi dinheiro sobrando na minha conta.
PROGRAMAS DE NASCIMENTO
O nascer, em si, já é traumático.

Simplesmente pelo fato de nascermos e nos separarmos da unicidade com o corpo de
nossa mãe, já sentimos a vida com a dor da separação, que, dependendo da forma como
ocorreu o parto, irá se refletir de forma muito impactante em todas as áreas de nossa
vida.
Chegamos de uma plano mais elevado, vivíamos com leveza, durante 9 meses nossa
alma vai se acoplando à Terra, até ocorrer a concepção, por mais 9 meses nos

desenvolvemos dia após dia no útero de nossa mãe, e de repente nascemos para uma
realidade totalmente diferente, a matéria.
Sentimos o peso da matéria simplesmente por nascermos.
O próprio nascer é um trauma por causa da pressão atmosférica.
Estávamos no útero, em um ambiente vermelho, com líquido, escutávamos o som
constante dos batimentos cardíacos, nos alimentávamos por um cordão umbilical, em um
mundo totalmente diferente do que é fora da barriga.
Somos unos com a nossa mãe, somos uma parte dela, crescemos nela, sentimos tudo o
que ela sentia e de repente nos vemos separados.
A dor da separação já se inicia ao nos separarmos do útero de nossa mãe, no momento
em que cortam o nosso cordão umbilical e precisamos aprender a nos alimentar.
Como foi o seu parto? Em casa, à luz de velas, com muito amor, ou na maternidade, em
que levou um tapa na bunda e ficou em um berçário com outros bebês, chorando?
A forma como você chegou ao mundo irá refletir em como você verá e se relacionará
com este mundo.
Dependendo do parto, um cesárea programada, por exemplo, somos tirados à força
do útero sem entender o que acontece - não esperaram o nosso tempo, em um susto
estamos do lado de fora em um ambiente frio, branco, um médico nos segura, “quem é
esse ser, cadê a minha mãe, onde estou?”. Um desespero é instalado.
Segundo um teste feito em laboratório, com ratos, ficou comprovado que a frase "a
primeira impressão é a que fica" de fato é verídica.
A primeira impressão que temos sobre algo fica registrada em nosso cérebro como
uma verdade.
Quando nascemos com violência, acreditamos que a vida é Dor.
A forma como finalizamos o nosso projeto de vida, a gestação, irá influenciar
diretamente na forma como finalizamos nossos projetos no decorrer de toda a nossa
vida. Lembrem-se, temos um registro gravado sobre algo, e esse registro determina
todos os momentos seguintes.
Quando não esperam nosso tempo de nascer e uma cesárea é agendada, teremos
dificuldades em administrar o tempo e em finalizar projetos.
Quando somos anestesiados, teremos desafios para nos conectarmos com a existência,
viveremos anestesiados, às vezes até com uso de drogas.
Os bebês que ficam em incubadoras vivenciam a dor mais profunda da separação de
forma ainda mais intensa, e, dependendo do tempo em que o bebê fica longe da mãe, o
trauma é mais profundo.
O traumas de nascimento ficam impressos no corpo físico como uma verdade
existencial.
A primeira coisa para trabalhar a sua carência afetiva é investigar o parto e os primeiros
anos de vida.

Eu sempre fui muito carente, mantinha-me em relacionamentos em que não amava a
pessoa, ou em que a pessoa me machucava, simplesmente para não me sentir sozinha,
porque a dor da solidão era muito profunda em mim, chegava a dor o peito.
Conforme tive ciência de tudo isso, descobri que, ao nascer, fiquei 5 dias na
incubadora, pois estava com icterícia. Trabalhei esse trauma de nascimento e a dor da
separação vivenciada e nunca mais senti a dor da solidão nem a carência afetiva.
Um trauma de nascimento como o meu, registra um programa inconsciente de forte
separação e irá influenciar na dor da solidão, gerando desesperos profundos quando a
pessoa passa pela separação, em um relacionamento.
Muitos pacientes que atendi e que se encontravam em depressão profunda após um
término de relacionamento saíram da depressão rapidamente ao ser trabalhado o trauma
de nascimento.
PROGRAMAS DE PÓS PARTO
Até os 3 anos, quando o bebê ainda se sente uno com a mãe, a presença dela é
fundamental para que esses traumas de separação e desvalorização não ocorram .
O bebê começa a se sentir um ser individualizado com o toque da mãe contornando
seu corpinho, por isso é tão importante a massagem no bebê.
As primeiras separações começam a ocorrer com os desenvolvimentos motores, e a
presença da mãe validando a capacidade motora; a alegria da mãe ao ver o bebê
engatinhar validará o seu sucesso interior.
O olhar amoroso da mãe validará o amor- próprio.
A amamentação é o fluxo da vida da mãe, que antes era pelo cordão; depois, o sangue
é processado e se torna leite. O leite materno não nutre apenas o físico, mas também é
uma nutrição afetiva.
A pessoa que não foi amamentada sempre sentirá uma fome insaciável na alma, e
poderá ter conflitos profundos com a alimentação, com o consumo excessivo, com vícios
e com a carência afetiva, pois tentará saciar a fome da alma durante a vida toda, a
qualquer custo.
Quando a mãe não consegue amamentar é porque ela não está conseguindo doar o
fluxo da vida dela, ou seja, o seu amor .
Os programas do que essa mãe viveu enquanto "bebê" são ativados quando vê o seu
“bebê", assim todas as faltas da sua criança interna são ativadas no pós-parto; se ela não
recebeu amor suficiente, porque talvez a avó também não tenha recebido, e assim
sucessivamente, essa dor de doar e receber amor no pós-parto se repete.
Assim ocorrem as depressões pós-parto, em que as mães rejeitam os bebês; essa mãe
também foi um bebê rejeitado.
Dessa forma, os programas de abandono e rejeição se intensificam e são ativados no
pós-parto.

A presença da mãe ativa e amorosa é a base de validação do Eu Sou e do Amor-
Próprio da criança.
Quanto mais um bebê se desenvolve grudado na mãe, através do colo, do dormir
junto, do amor, da amamentação, mais valida o amor-próprio.
Porém, a sociedade diz que o colo mima, a indústria alimentícia força a amamentação
artificial, e a mãe precisa trabalhar, pois o sistema brasileiro oferece apenas 6 meses de
licença-maternidade.
Podemos dizer então que somos uma sociedade que foi criada no modo
abandonador? E que com o número de crianças em creches e sendo cuidadas por babás,
ainda estamos nesse modo.
Podemos afirmar que somos uma sociedade que gesta almas sem amor-próprio?
Sim, podemos afirmar isso, e ao mudarmos a forma como recebemos as novas
crianças, podemos construir uma nossa sociedade.
A esperança de tudo isso é que, ao curarmos os programas que trazemos, liberamos as
repetições para os nossos descendentes.
Desde o ano 2000, com a chegada das “crianças cristais”, acompanhamos um precioso
movimento de incentivo ao parto humanizado, à criação com apego, ao incentivo à
amamentação, ao bebê crescendo “grudado” à mãe no colo, em slings, aos pais se
organizando para a mãe trabalhar em casa e continuar próxima dos filhos; ainda, como
um presente para a nova geração, os homens mostram-se cada vez mais presentes na
educação dos filhos.
PROGRAMAS DE ABUSO
Dados: 9 entre 10 meninas e 5 entre 10 meninos são abusados.

Caracterizam-se por abusos: o abuso Sexual, o abuso por Violência Física e o abuso
Verbal.
Os pais como autoridade , que impõem sua opinião sobre um filho, cometem abuso.
Esses pais são altos, fortes, superiores, e colocam medo nos filhos, pequenos e frágeis, e
irão criar pessoas que sempre terão medo diante de autoridades, e se submeterão a
abusos em todos as áreas da vida.
Crianças que crescem vendo brigas dos pais também são vítimas de abusos.
Um simples tapa em uma criança, um castigo, revela um extremo abuso de poder e
falta de paciência e amor por parte dos pais, que escolheram consciente ou
inconscientemente trazer ao mundo aquela criança.
Eles são responsáveis e, como adultos e maduros, jamais devem bater em uma criança.
Um pai que bate no filho é um adulto-criança ainda preso na infantilidade do ego, que
não sabe como educar os filhos com amor e paciência.
A dor para uma criança é muito maior do que para um adulto – um pequeno beliscão
dói em sua alma.

Uma criança colocada de castigo em um banheiro escuro, sente de forma profunda a
dor do abandono. E se, ao lado disso, ela ainda apanhou, a esse programa de abandono
adiciona-se muito medo.
Essa criança crescerá profundamente traumatizada e terá sérios problemas de
relacionamento.
E o pior é que a criança se sente responsável pela imaturidade dos pais, como se ela
fosse culpada.
Uma criança que tem um comportamento errado para com os pais, está de alguma
forma chamando a atenção para o campo familiar. Talvez, através de comportamentos
inadequados, ela esteja gritando pelo amor que não recebe em casa.
A criança abusada sexualmente sente a alma dilacerada. A energia sexual é uma das
mais fortes que existe, tão forte como a energia da própria Criação. A energia sexual se
iguala ao êxtase divino. Muitas culturas e religiões antigas utilizavam a energia sexual
para se chegar ao êxtase e iluminação espiritual. Uma criança é pura, enquanto um adulto
que está tomado pela energia sexual, a invade e dilacera a alma dela com o abuso.
O abuso sexual na infância registrará programas de desrespeitos, em que a pessoa
atrairá relacionamentos abusivos, seja na vida amorosa, social ou profissional, sempre
com um sentimento de que está se sentindo desrespeitada.
Geralmente, o desrespeito é tão comum na vida da pessoa, que ela não percebe que
está em uma relação abusiva.
Essa pessoa também não sentirá amor-próprio pois o trauma do abuso fica somatizado,
no campo mórfico, exatamente no centro do peito, como se houvesse um corte profundo
no chakra cardíaco que não cicatriza.
Realmente a alma da criança fica dilacerada e na vida adulta irá atrair mais situações
em que se sentirá da mesma forma.
Muitos casos de depressão e pânico tem sua origem em programas de abuso sexual.
A descarga emocional que ocorre no momento do trauma do abuso é muito grande, e
por toda a busca que realizei, somente a técnica de respiração do Renascimento
(Rebirthing) libera essa carga emocional a nível celular e cura traumas de abuso sexual.
PADRÕES ANCESTRAIS
Muitos programas se repetem em nossa infância devido à sistêmica familiar de

questões ancestrais, os pré-programantes.
Suponhamos que há quatro gerações tenha ocorrido o abandono de uma menina,
porque a mãe engravidou cedo e o pai fugiu, o que envergonhou a todos; a criança foi
cuidada por uma tia distante, e a mãe foi impedida de cuidar da filha.
Quando aquela criança crescer, é bem comum engravidar cedo e o mesmo ocorrer -
ela está repetindo um padrão, e abandona a filha com uma tia; agora, ela não foi
obrigada, mas a dor de sua criança ferida e os pactos ancestrais são mais fortes.

Na próxima geração, a garota, também engravidará cedo, mas nesta situação até
consegue cuidar da filha, só que com muita dor, teve parto difícil, não amamenta, tem
depressão pós-parto e tem dificuldades em aceitar a filha e se conectar com ela.
A mulher da geração futura pode ser que tenha um aborto na mesma idade que as
anteriores e tanto a mãe quanto a criança estará se sacrificando em nome das ancestrais,
para que essa dor não se repita.
Quando uma descendente olha para isso, e acolhe as dores da primeira ancestral,
cessa esse processo de repetição e todas recebem a cura.
Quando fazemos uma árvore genealógica resgatando as dores de nossos ancestrais, é
muito comum identificarmos padrões que se repetem ou são compensados entre os
descendentes. Todos os descentes vivenciam as mesmas situações de formas diferentes,
em maior ou menor intensidade.
Ao liberarmos esses padrões, caminhamos livres.
Além disso, quando a criança vivencia as dores de seus pais, cria pactos de
infelicidade. Quando uma mãe diz que sacrificou a sua vida por causa da filha, e essa filha
a vê sempre chorando, essa criança pode criar um pacto de infelicidade junto à culpa.
"Se a minha mãe é infeliz por minha causa, eu não mereço a felicidade, logo, serei
infeliz.” E inconscientemente manifesta sempre situações boicotando a sua felicidade.
Os pactos que criamos são muitos, de escassez, de falta de amor, de traição, de abusos.
Identificar e quebrar esses pactos é imprescindível para caminhar com leveza.
Sugiro buscar um terapeuta especializado em Psicogenealogia.
RESGATANDO A SUA ESSÊNCIA
Nossa essência é divina, é pura luz e amor.

No início de um processo de reforma íntima, não sentimos tanto essa essência, porque
são muitas camadas, mas aos poucos isso vai ocorrendo, e conforme nos contactamos
com a nossa “criança maravilha”, vamos nos alinhando com nossa missão de vida; o
universo vai respondendo de forma rápida ao nosso novo campo vibracional e pensamos
e criamos nossos sonhos alinhados ao nosso coração.
Se eu puder lhe dar uma dica para toda a sua vida, é: busque pela sua “Criança
Maravilha”, busque nas praças, nas esquinas, no ombro amigo, na sala de um terapeuta,
em livros, ou meditando, em contato com Deus.
Enquanto sua vida estiver em desequilíbrio, pare de buscar por mudanças externas,
busque somente por esta criança , liberando as dores e traumas que ela carrega, fazendo
as pazes com a sua história, libertando-se, e perdoando-se de tudo o que as repetições
ancestrais afetaram em seu inconsciente.
Quando ela estiver sorrindo para você, o externo também estará… e quando encontrá-
la… continue dando doces e brinquedos para ela estar sempre leve e se sentir amada.

DESPROGRAMANDO O DNA - EXERCÍCIO
Como quebrar pactos e padrões de repetições de dramas transgeracionais?

Antes de tudo é importante fazer uma investigação de histórias e fatos ancestrais,
buscando dramas e repetições do que você esteja vivenciando.
Ao identificar o padrão de repetição você irá escrever uma carta para o seu ancestral.
Essa carta deve ser escrita em uma folha em branco com lápis grafite.
Nessa carta, você irá colocar o nome próprio da pessoa, não coloque mãe, pai ou avô.
E conte tudo o que vier, se abra, deixe o seu inconsciente se revelar, xingue, extravase,
coloque detalhes, quanto mais informações de tudo o que a pessoa fazia em relação ao
padrão identificado, melhor o resultado.
Depois diga tudo o que você trouxe para a sua vida e as consequências.
Na sequência, escreva que irá honrá-lo pela polaridade positiva, ou seja, se o pacto é
de escassez, você irá honrar com a abundância.
E escreva as seguintes frases:
“Eu me liberto de repetir ou compensar a sua história, e liberto os meus descendentes
(caso tenha filhos). Me liberto de todas as amarras do passado e maldições. Regovo e
renuncio a todo e qualquer pacto e contrato de fidelidade com qualquer alma, desde o
início da minha existência até o momento presente, de (diga os pactos que deseja
quebrar).
Eu te amo, sinto muito, me perdoa, sou grata”.
Assine e queime.
(Quando queimar, observe se sobrou algum pedaço de papel; caso sobre, quer dizer
que ainda não foi escrito tudo e que o pacto ou o padrão não foi quebrado; o que sobrou
escrito irá te orientar no que escrever na próxima carta.)
Outra indicação:
Você pode utilizar a mesma carta para liberar pesos emocionais diante de conflitos
pontuais com seus familiares ou parceiro amoroso, o alívio é imediato.

Capítulo 3
O EGO
O Bem, o mal, o sagrado e o humano…
O ego faz um ruído entre a matéria e o espírito e está sustentado pela nossa criança
interna.
É do eu-mesmo que o ego emerge, formando um eixo que regula a psique.
Quando as defesas impedem a consciência de integrar-se ao Todo com o inconsciente,
a individuação é comprometida.
O ego atua por meio da identificação e, quando ele se identifica com as nossas
camadas de sombras, ele age por meio de mecanismos.
Se trazemos sombras em nosso inconsciente, o ego se identifica com as nossas dores
e reage às situações por meio dos mecanismos de comportamentos que aprendeu no
momento em que os programas foram instalados.
Nosso corpo é uma máquina, um holograma em que a nossa alma está instalada, e o
sistema planetário, um holograma maior que nossa alma irá percorrer por um
determinado tempo para que a alma evolua na matéria.
Conforme nascemos e crescemos vivenciando traumas, abandonos, tristezas, o ego vai
se identificando com isso, e, por crenças cartesianas, acreditamos ser ele o nosso corpo,
as nossas emoções e a nossa mente.
Identificamo-nos, até com o tempo, que é uma ilusão.
O ego se identificará com tudo e necessitará desse externo para se sentir vivo, afinal foi
assim que ele aprendeu a existir.
Todos os conflitos existenciais ocorrem a partir da identificação com a vida como sendo
parte de nós.
Assim, o ego irá se identificar com todo o externo para validar a si mesmo, e é nesse
momento que se iniciam os jogos, as manipulações, os desejos de poder e os pecados
capitais.
O ego está sempre pensando em si mesmo e tirando vantagens de comportamentos e
situações em uma autoproteção ilusória por uma mente ainda primitiva e reptiliana.
Todo mecanismo do ego funciona para a preservação de nossa sobrevivência e
validação de nós mesmos por meio da identificação.
O ego funcionou muito bem até o momento atual da humanidade em que
precisávamos nos proteger pelo pensamento cartesiano de sobrevivência.
Porém, pela mente Quântica, não há "o perigo", pois somos fontes e manifestamos a
nossa realidade; tudo é um holograma que nós criamos a todo momento, e no mais

profundo de nosso ser está a Alma, que seria a única coisa com que o ego deveria se
identificar.
A individualização e expansão de consciência que nos levam ao nosso Poder Intrínseco
se iniciam quando o ego começa a parar de se identificar com as situações, com o corpo,
com o outro, com a matéria, e passa a se identificar com a Luz interna, a Alma, o coração,
o Amor.
Mas, para que isso ocorra, é necessária uma reforma íntima, pois apenas buscar o
conhecimento de como o ego atua não é suficiente: ele continuará fazendo um ruído,
pois sempre estará olhando para as dores de nossa criança interna e respondendo ao
externo no modo luta ou fuga.
Enquanto não acessarmos o viver pelo coração, seremos reféns da mente, e,
consequentemente, do ego.
Não digo que precisamos anular a mente, ela funciona para as coisas práticas do dia a
dia, para armazenar memórias, para o intelecto, mas não para comandar as nossas vidas.
As nossas vidas devem ser comandadas pelo coração, que não julga, não tem ego; o
coração ama, aceita, olha o próximo com compaixão e nos impulsiona a viver a partir do
amor, pelo qual manifestamos a nossa luz e felicidade; este é o nosso Poder.
Pelo coração, não há a identificação com os aspectos efêmeros da vida, mas a partir do
ego, condicionado pelos programas de dor, ocorre a identificação com os problemas;
assim, respondemos ao externo condicionados a esses programas, sempre de forma
reativa, pela luta ou fuga, através dos mecanismos internos que aprendemos para
sobreviver aos momentos de conflitos junto aos nossos complexos.
Quando nossa voz vem do ego, está condicionada à manipulação do coletivo e de
nossos traumas; quando a nossa voz vem do coração, falamos pela nossa expressão de
vida e propósito. Nossa ação e voz se tornam amorosas.
Se eu tivesse tentado escrever este livro com a mente, ele jamais teria se materializado.
Entretanto, toda vez em que eu me sentava para escrevê-lo, eu me desconectava da
mente, do intelecto, e simplesmente me conectava com o meu coração e acessava a
minha Sabedoria Inata, que vai além do intelecto e começava a escrever sem parar; em
muitos momentos, me emocionei, senti a presença Divina, agradeci e amei cada minuto
que dediquei a ele; este livro está repleto de amor incondicional, e imagino que a essa
altura você já tenha sentido isso, porque eu o escrevo a partir do coração, e o coração é
puro Amor Incondicional sendo emanado e sintonizado com o Divino.
Ir contra o ego gera mais resistência.
O ego necessita perceber que existe uma vantagem em olhar para a Luz e não para a
Sombra. É preciso ter uma postura amorosa, mas também forte, ao lidar com o ego.
Nossas personas, ou máscaras, são personalidades que o ego incorpora diante dos
traumas vivenciados. Os mecanismos do ego manipulam as situações ao nosso redor
com o intuito e ilusão de nos proteger. Desde a infância, crescemos cheios de
mecanismos sustentando a nossa forma de lidar com o externo, em cima dos conflitos
vivenciados nos traumas.

Os mecanismos e personas são sustentados por traumas. O ego, ao invés de olhar para
a nossa luz, está olhando para as dores de nosso inconsciente, ou seja, para a nossa
sombra.
Tentar controlar o ego sem olhar com amorosidade para o que sustenta a nossa
sombra pode gerar mais atrito na comunicação entre o consciente e o inconsciente.
É necessário olhar com amorosidade para os traumas que vivenciamos durante a nossa
vida, ressignificá-los, liberá-los, aceitá-los, perdoando e crescendo com a situação, e
mostrar para o ego que ele será mais feliz olhando para a nossa Luz.
EGO INFANTIL
Ser adulto é muito mais do que ter idade, conheço muitas "crianças" de 70 anos, que
julgam qualquer coisa e se vitimizam diante delas, sempre competindo com o outro e
com as situações externas.
A maturidade é emocional, por meio da auto-observação constante controlando o ego.
O ego criança chora, o ego adulto ama!
O ego necessita amadurecer, parar de se identificar com a impermanência, e olhar para a luz
interna. Mas quando ele faz isso, perde a sua função, e, como não quer abrir mão disso, cria
mais resistência; e quando a pessoa menos espera, estará reagindo através de sua criança
ferida.
Ao sentirmos medo, estamos reagindo pelo ego e desconectados da Fonte; o medo vem do
ego infantil, da criança ferida.
Basicamente, o ego infantil reage ao meio, enquanto que e o ego maduro age.
A reação do ego é impulsiva e além do nosso controle, pois está sustentada pelas dores de
nossa criança ferida.
A escolha aqui é continuar reagindo ao meio ou agir com consciência.
É por meio da auto-observação de seus comportamentos diante dos conflitos que se
apresentam ao seu redor que está a oportunidade de você tomar as rédeas da sua vida.
O importante nesse processo é se auto-observar sem a culpa e o julgamento, mas com a
consciência de que se você apresenta tal comportamento, está sustentando em dores da sua
alma; assim, é importante o acolhimento de que você agiu com a consciência que tinha
naquele momento.
A mesma forma de pensar deve ser conquistada diante do comportamento das
pessoas ao seu redor. Jamais devemos julgar o comportamento de alguém, pois não
sabemos o que a pessoa carrega de dores em sua alma.
Isso se chama compaixão por si mesmo e pelos outros.
CONFLITOS E DEFESAS DO EGO
darei dicas de como se auto-observar.

O ego irá reagir com diferentes comportamentos diante de diferentes conflitos, mas
sempre apresentará o mesmo comportamento diante de um mesmo conflito.

E cada pessoa irá reagir de uma forma diferente de outra pessoa diante de um mesmo
conflito.
Os nossos conflitos existenciais se dividem basicamente em quatro dores:
Sobrevivência, Desvalorização, Ataque à Integridade (desproteção) e Separação

(Território).
Todos os quatro conflitos existenciais têm suas variantes, mas basicamente nossas
dores se remetem a um desses quatro aspectos, apenas.
Por exemplo, algumas variantes dos conflitos de desvalorização são a falta de amor-
próprio e os complexos de inferioridade e superioridade, mas intrinsicamente se
remetem a um conflito interno de desvalorização, em que, pela lei da atração e pelas
sincronicidades, o indivíduo irá atrair pessoas e situações ao seu redor em que se sentirá
desvalorizado, validando o programa e as emoções.
Diante de um dos quatro conflitos existencias, a pessoa reagirá valendo-se das defesas
do ego. Estas dividem-se em 4 comportamentos:
Fuga, Imobilização, Ataque ou Submissão.
Pode ser que a pessoa reaja defendendo-se através da Fuga, diante de um momento
em que se sinta Desvalorizada (Fuga X Desvalorização), mas a mesma pessoa pode
Atacar diante da Desproteção (Ataque X Desproteção).
Por exemplo, a pessoa foge diante de um conflito em que se sente desvalorizada (Fuga
x Desvalorização), mas fica paralisada sempre que estiver diante de um medo
inconsciente da morte (Imobilização X Sobrevivência), ataca perante um agressor (Ataque
X Desproteção) e, ainda, se submete ao outro, por medo da separação (Submissão x
Separação).
É importante você analisar qual o seu comportamento mais latente nas diferentes áreas
da sua vida, pois a tomada de consciência é o primeiro passo para a mudança.
Vejo, no meu consultório, muitos casos de pais que são submissos diante do desvalor
na área profissional (Submissão X Desvalorização), e descontam toda a frustração
atacando os filhos ou os parceiros (Ataque X Desvalorização).
A cura de uma reação pode ocorrer pela mudança de comportamento diário, o que
desgasta e frustra muito, ou, pela liberação do programa inicial de dor que gerou o
mecanismo que sustenta essa reação.
A segunda opção é a linha que busco na minha transformação pessoal e na dos meus
pacientes, pois a mudança é espontânea. Ao se liberar o programa de dor, a cura
acontece, e a pessoa para de reagir ao meio e atrair as situações que a faziam reagir.
O meu olhar em um processo de cura é sempre para os dois pontos: o que a pessoa
está atraindo e o comportamento dela diante do que está atraindo (Conflito X Defesa). A
cura acontece quando se trabalham esses dois pontos, pois não adianta a mudança de

comportamento se, inconscientemente, aquele programa está instalado, pois ela
continuará atraindo determinada situação.
O salto quântico para a sua melhor versão de si mesmo a partir da sua essência ocorre
com esse nível de consciência e profundidade.
SETE PECADOS CAPITAIS
Além dos traumas que sustentam os mecanismos do ego, temos ainda as seduções
externas, que o alimentam para que a pessoa se distraia e se proteja de suas reais dores;
são o que chamamos de pecados capitais.
Conforme vamos buscando um caminho de cura e expansão de nosso campo
vibracional, chegamos a um momento em que precisamos escolher um caminho alinhado
com a nossa essência ou com o caminho das ilusões.
Mas o ego não irá ceder por completo enquanto ainda estivermos presos às ilusões
dos pecados capitais e continuará reagindo, competindo, se vitimizando ou se
protegendo do meio em que vive.
Os pecados capitais alimentam as necessidades de nossa criança ferida, foi uma forma
que nossa criança interna aprendeu para se distrair das dores, suprir as faltas, como uma
criança que começa a comer (gula) para amenizar a falta dos pais, como um mecanismo
de proteção ou de defesa.
Os pecados capitais seduzem o ego, buscando a satisfação de nossos sentidos por
meio de prazeres externos, satisfazendo um vazio interno que nos aprisiona ainda mais
com a identificação com a matéria e o distanciamento do coração e de nosso Poder
Interno.
Acreditamos que o prazer está no “Ter”, crescemos com as percepções de prazer pelo
externo e já na infância vamos nos desconectando de tudo o que alimenta o Ser, pois
culturalmente não temos hábitos diários motivados a alimentar a nossa alma.
Nas culturas orientais, as crianças crescem acostumadas a honrar o alimento, a vida.
Aprendem a importância de sentir a natureza, o prana, os elementos. Meditam. Crescem
alimentadas pelo Divino, reverenciando os hábitos diários, a vida e o Todo.
O ego jamais será anulado, mas ele precisa ceder, amadurecer e olhar para a nossa luz
interna, o Self, e não para as ilusões. E somente então ele cede ao nosso cardíaco, à nossa
luz, e auxilia a nossa jornada, ao invés de nos boicotar.
O vazio interno, preenchido pelas ilusões, jamais será saciado, mas, ao contrário,
necessita ser preenchido de luz, conectado ao amor supremo.
Não é um processo fácil, os nossos cinco sentidos se perdem facilmente nos pecados
capitais que os seduzem.
Enquanto não sentirmos Deus em todo o nosso ser, preenchendo o vazio interno pela
conexão com o Amor através do coração, nos perderemos com facilidade, tentando

preencher esse vazio com as ilusões dos sentidos, nos corrompemos na matéria e
continuamos a sentir o vazio.
Enquanto o ego estiver preso aos sete pecados capitais, não iremos sintonizar a
frequência dos milagres.
A chave para controlar o ego está no coração. Sentir e realizar o Divino em nós é viver
todo momento com o profundo sentimento de gratidão, amor e alegria, pensando,
sentindo e agindo através do coração.
É um processo espiritual e biológico ao mesmo tempo, que vai acontecendo aos
poucos, conforme vamos amadurecendo o ego e sintonizando o cardíaco, até que o
sentimento de profunda realização existencial se torna mais forte que o mental e substitui
o vazio interno que era preenchido até então pelas ilusões dos jogos dos sentidos.
Esse sentimento de Preenchimento Divino, o Amor, Cocria a Abundância Infinita em
todas as áreas de nossas vidas. É com esse lugar que o ego deveria estar se
identificando.
A fé verdadeira nos leva a uma entrega profunda, e através dela saímos das
preocupações diárias que nos levam aos excessos e entramos em uma presença e
confiança inabaláveis, e a partir dessa confiança criamos toda a nossa realidade com
abundância.
COMPREENDENDO OS SETE PECADOS
O caminho para direcionar o ego para nosso coração é por meio da auto-observação,
meditação, autoconhecimento, reforma íntima e espiritualidade, que irão fazer com que
dominemos os pecados capitais.
Os pecados capitais provêm de uma antiga tradição que falava dos atributos Divinos
conforme se refletem na natureza humana, começaram com os neoplatônicos e
apareceram no terceiro século d.C, nas Enéadas de Plotino. E penetram na tradição cristã
com a polaridade contrária, sendo a distorção dos atributos Divinos, ou Pecados Capitais.
Reconheça os pecados capitais em sua vida e clame pela Mãe Divina pela sua
libertação:
GULA - A necessidade incessante por mais, mais, mais e mais, seja alimentos, estudos,
objetos, informação. É o desejo insaciável. Querer ter sempre e mais. A cobiça.
ORGULHO - Por trás do orgulho está a vaidade, a desvalorização de si mesmo, a baixa
autoestima, a falta de amor -próprio, a necessidade de se sentir amado, os caprichos
vaidosos manipuladores. A Soberba, a arrogância. A competição. Os complexos de
inferioridade e superioridade em que uma hora se sente inferior e outra superior, e usa
de poder para diminuir o outro e se sentir superior. O julgamento acaba sendo uma
vaidade para se sentir superior ao julgado. A pessoa necessita se validar o tempo todo.
IRA - Os estados de humor alterados, a raiva, a impulsividade. O ódio, o rancor, a
vingança, a dificuldade de perdoar. A vitimização. A pessoa remói situações e não solta,
sempre com sentimentos de raiva e rancor.

AVAREZA – “Tudo para mim, tudo é meu, não divido nada”. Apego a bens materiais e a
tudo o que é da pessoa, não compartilhando nada, nem a si mesmo. Desejos por bens e
posses. Individualismo e comportamento antissocial.
PREGUIÇA - Falta de comprometimento, de iniciativa, desânimo e dependência do
outro. Letargia, falta de caprichos, negligência consigo e com o outro, lentidão, desleixo e
moleza. Aversão ao trabalho e cultivo do ócio.
INVEJA - Desejo por tudo o que é do outro. Não é grato pelo que tem e está sempre se
comparando com o que é do outro, sempre desejando o que o outro tem, posses, status,
habilidades, relacionamentos, o que for. Cobiça o que é do próximo.
LUXÚRIA - Desejo passional e egoísta pelo prazer sensual e material. Deixa-se dominar
pelas paixões. Apego aos prazeres carnais, sexualidade extrema e sensualidade
exagerada.
EXERCÍCIO PARA CONTROLE DO EGO

Clamando pela Mãe Divina
O exercício abaixo é simples e altamente impactante para um primeiro domínio sobre

o ego.
Caso o conflito seja muito intenso, sugiro a procura por um terapeuta.
De qualquer forma, este exercício abaixo poderá auxiliá-lo a diminuir o impacto do
ego sobre o seu inconsciente.
Todas as vezes em que surgirem pensamentos que você identifique como sendo um
dos 7 pecados capitais acima, clame pela Mãe Divina da seguinte forma:
MÃE DIVINA, ELIMINE ESSE “EU”.
Então leve a mão no coração e inspire e expire profundamente e diga:
ESTE É O MEU CORAÇÃO.
Repita por 3 vezes.

(Esse exercício foi tirado da Morte em Marcha da Gnose e do Livro Iniciações da Luz, da
Chirstine Day)

Capítulo 4
AMOR-PRÓPRIO
Amando a Divindade que Somos…
Amor- Próprio: O amor está em mim!

Emitimos um vórtex informando para o universo o que iremos atrair, mas quando não
nos amamos e tentamos nos enquadrar ao outro ou ao sistema, anulando a nossa
verdade, a nossa essência, o que realmente gostamos de fazer e que dá sentido à nossa
vida, ofuscamos o nosso vórtex e diminuímos o nosso poder Cocriador.
Da mesma forma, quando nos amamos, somos autênticos, respeitamos nossas
necessidades e quem somos, seguimos nossas verdades e intuições sem pensar no que o
outro irá falar, expandimos o nosso campo e nosso Poder Intrínseco.
Ao se amar e seguir o seu coração, com confiança na sua verdade mais profunda, e
ousando, sem medo de ser ridicularizado, você potencializa a energia da manifestação de
seus sonhos.
Nosso Poder interno se encontra ao acessarmos o Divino em nós, somos um fractal de
Deus em Ação, e a partir dessa consciência nos Amamos e nos Valorizamos; espalhamos
vibracionalmente a frequência do Amor, auxiliando naturalmente as pessoas ao redor e
manifestando a abundância e realização em todas as áreas de nossas vidas.
O Amor-Próprio é a base da manifestação da abundância, do sucesso, das relações e
da saúde.
Eu sempre digo que se olhar no espelho e falar “EU ME AMO” é muito raso, acaba
sendo uma busca de AMAR A SI MESMO ainda egóica, a partir da vaidade, o que pode
nos tornar dependentes de estéticas e consumo, e ainda está no racional, não emerge da
essência mais profunda de nossa alma.
Toda cura e manifestação de um sentimento grandioso precisa emergir da alma.
Amamo-nos a partir de nossas entranhas, com todo o nosso potencial intrínseco.
Eu somente consegui me amar com toda a profundidade com que me amo hoje
quando expandi a minha consciência sobre o que é o AmorPróprio, o amor por nós
mesmos, que é e necessita ser Divino.
Enxergamos a nossa grandeza, amamos quem somos, sintonizamos o máximo de nossa
alma quando realizamos que somos a “Essência Divina Manifestada em um Alma que
Vibra Amor”. Essa alma está encoberta por traumas, personas, crenças, programas. Nós
nos amamos quando nos libertamos desses programas e acessamos o Divino.
Amar a si mesmo é sintonizar a frequência do Divino em nós: o cardíaco expande,
sentimos uma força interna jamais experienciada antes, vibramos luz.

O Amor é uma vibração… Amar a si mesmo é vibrar o Amor.
Sentir o amor-próprio é acessar a nossa potência máxima, vibrando e informando para o

Universo um campo quântico de frequências muito elevadas. O nosso poder intrínseco é a
força do amor que emerge de dentro para fora pela consciência de que somos um fractal
de Deus em Ação.
Isso é o Amor-Próprio na sua consciência mais profunda.

Nossos sentidos se tornam mais sensíveis, as cores mais fortes, assim como o cheiro, o
toque - sentimos os nossos poros e células vibrando o amor. Realizamos o amor em todo
o nosso Ser. Esse amor expande ao nosso redor, o amor que sentimos por nós passa a
vibrar no outro, amamos o Todo e nos tornamos uno com o Todo. Olhamos o outro como
sendo uma parte de nós e sentimos pelo outro um amor profundo, pois passamos a
enxergar Deus nele também.
O Amor-próprio está no cardíaco, no coração. É muito maior que um sentimento, é
uma vibração, a vibração da Centelha Divina, o Sagrado Coração de Jesus em nosso
coração.
Vibramos o Amor, emanamos o Amor e atraímos o Amor. Amar-se é Espiritual, é
Divino.
O prazer de Amar a si mesmo se torna tão grande que o espalhamos.
Quando estamos apaixonados, sentimos uma breve experiência do que é o Amor, mas
ainda assim é dependente do outro. A paixão existe através da energia de Eros, e após
um tempo ela já não existe mais.
O Amor-Próprio vem de dentro para fora, emerge, é inato, pulsa, expande, floresce.
A MÃE É A BASE DE VALIDAÇÃO DO AMOR-PRÓPRIO
A figura materna valida o amor-próprio desde o momento da concepção, por meio do

amor que ela sente por nós.
O olhar fraternal da mãe, o carinho, o leite materno, os cuidados, tudo isso vai
preenchendo a alma que acabou de chegar com essa frequência tão sagrada que é o
Amor. Ao sentir e projetar o amor pelo seu filho, a mãe valida o “eu” existencial na alma
que está em processo de se sentir separada da mãe.
O Amor da mãe valida o “Eu Sou” da nova alma.
Quando faltou esse amor, por diferentes motivos, como conflitos que a mãe vivencia na
gestação, o bebê precisar ir para a UTI quando nasce, ou ir para a escolinha muito cedo,
ou simplesmente a mãe precisar cuidar da casa e não conseguir estar muito presente
para o bebê, a alma não se conecta com a vida.
Como o consciente não está formado, não existe um “eu” ainda, o bebê se sente
separado de si mesmo e isso se perpetua pela vida como uma dor existencial muito

profunda de abandono, solidão, ausência de si, um vazio interno dolorido, que pode
levar a depressões profundas.
Uma paciente, cuja mãe ficou em coma por 20 dias devido a complicações no parto,
precisou ir para casa com o pai. Para o bebê que acabou de chegar e coexiste apenas
como uma continuidade da mãe, essa conexão foi quebrada e a sensação que ficou nele
foi de desconexão total de si. Separações longas nos primeiros meses de vida refletem
como se a mãe tivesse morrido: uma parte de si não existe e o bebê se sente também
não existindo por completo.
Em traumas como este, ocorre um ruptura da conectividade e a separação de si por
completo. O “Eu Sou” do bebê não é validado.
A minha paciente na vida adulta não conseguia se conectar a nada; além de um vazio
profundo, ela carregava o sentimento de profunda separação de si.
O “Eu” está “Separado" (esse é o programa que fica diante da existência), e ela não
conseguia se firmar em um relacionamento; desconectada, caminhava no mundo como
sem sentir a vida, sem amor-próprio.
Uma outra paciente sentiu uma dor profunda no nascimento do irmão. Pela
despreparação dos pais, ela escutou que era a mais velha e precisava se comportar, e
toda a atenção se voltou para o menor. Qualquer barulho era criticado, nada do que fazia
era correto, ela começou a se sentir esquecida, e aprendeu a ser boazinha para agradar a
mãe; fazia de tudo para agradar e receber o olhar de validação da mãe e se sentir viva.
Mas nem sempre era suficiente, e as relações em sua vida adulta giravam em torno de
fazer tudo para agradar e nunca ser reconhecida. Ela se sentia insuficiente em ser amada.
A criança, até os 7 anos, precisa do olhar da mãe para sentir o “eu”. Sentir que existe,
que é um ser encarnado. E ela vai fazer de tudo para buscar esse olhar; quando ela
recebe, sente a profunda conexão com o “Eu Sou”, e se sente viva. Ela não tem a
compreensão de que a mãe não olha para ela porque está cansada devido às noites em
claro por conta do filho menor, ela só sente a dor de não ser olhada e amada. E assim um
programa fica registrado e há a desconexão com o Amor-Próprio, o “Eu Sou”.
Quando não recebemos esse amor na infância, tendemos a buscá-lo no outro para nos
sentirmos vivos, e é justamente nesse ponto que as relações se desequilibram; como
existe uma falta registrada, a pessoa não está preenchida, então ela pede, suplica, aceita
qualquer coisa, vive de migalhas, é abusada e se mantém na relação, sente ciúmes,
muitas vezes estraga uma relação que poderia ser maravilhosa, simplesmente por causa
dessa criança interna que briga por atenção.
Conforme você for curando a sua criança ferida, levando amor para ela, você não pede
nada ao outro, nem dele necessita, você está preenchido, e é a partir dessa completude
que as relações se tornam maravilhosas.
COMPLEXOS DE INFERIORIDADE E SUPERIORIDADE

Os complexos sustentam o ego de forma muito profunda e dolorida, tendo sido
formados em momentos de traumas intensos como o abuso sexual, verbal ou físico na
infância.
Os complexos de inferioridade e superioridade caminham juntos, o complexo de
superioridade na verdade é apenas uma máscara de uma dor de uma criança ferida que
se sentiu inferiorizada; assim, podemos dizer que o complexo de superioridade não
existe de fato, mas seria um comportamento de uma polaridade oposta à do complexo
de inferioridade, polaridades opostas sustentadas pela falta de amor-próprio.
A falta de amor-próprio está sustentada também por complexos de inferioridade e
desvalorização. O complexo de superioridade é apenas uma máscara de uma
inferioridade, ou seja, a pessoa balança entre se sentir superior diante de alguém que
julga inferior e se sentir inferior diante de alguém que julga superior, e muitas vezes se
relaciona com pessoas inferiores, para ainda assim, se sentir superior.
Uma pessoa em um momento se sente inferior e no outro, superior. E, dependendo da
pessoa ao seu lado, abusará do poder de superioridade e, em outro, se diminuirá e se
calará. Em outras palavras, pode ser que essa polaridade esteja em maior desequilíbrio e
a superioridade domine totalmente a pessoa, fazendo com que ela se sinta o máximo, ou
isso ocorra com a inferioridade, a ponto de ela se sentir um nada.
Esses complexos mostram o quanto a pessoa ainda está endurecida pelo ego e
desconectada do amor-próprio.
Ao mesmo tempo, é muito comum nos diminuirmos para pertencer ao outro, o que
ocorre em relações tanto amorosas quanto com nossos familiares.
Tenho muitos casos de pacientes maravilhosas que se diminuíam e se anulavam na
presença dos maridos, os quais não buscaram o mesmo crescimento e desenvolvimento
pessoal; a pessoa fez um esforço enorme para crescer, enquanto o marido insistia em
gastar seu tempo com futilidades; ela se desenvolve, ele não acompanha, mas ela se
limita e não assume o seu Poder Interno.
Eu sempre me diminuí perante o outro, diminuía minhas conquistas, minhas
qualidades, com receio de me sentir superior e incomodar o outro, mas na verdade eu
fazia isso para ser aceita. Eu me diminuía para caber nos conflitos de desvalorização do
outro, pois, convivendo com pessoas com muita desvalorização interna, eu também, me
sentia superior ou “pertencendo”, afinal eu sempre fui uma criança que não se sentia
pertencendo ao meu sistema familiar de origem; eu sempre me senti muito diferente de
todos, e, na busca por pertencer, fui me identificando e convivendo com pessoas que não
me auxiliavam na minha evolução.
Com uma outra paciente, a história foi um pouco diferente, ela cresceu com pessoas de
muito poder financeiro, muita matéria e pouca espiritualidade, se acostumando a se
sentir importante por meio de bens; no decorrer da vida a família perdeu tudo, e ela se
sentia sem valor algum, pois o valor dela era atrelado a bens e jóias.
É muito comum crianças que cresceram em ambientes com muito valor material e
pouco amor, quando a presença era substituída por presentes materiais, buscar se

relacionar sempre por interesses financeiros, pois assim aprendeu como sendo a única
forma de se relacionar, de se sentir amada e viva.
De uma forma ou de outra, jamais podemos julgar, crescemos naquele meio e
aprendemos mecanismos para sobreviver, incorporamos personalidade, com o simples e
profundo fim de nos sentirmos amados.
Seria tão maravilhoso se todos tivéssemos recebido esse amor e essa validação com
profundidade, mas infelizmente tudo é muito novo, então não podemos nem julgar os
nossos pais.
Tudo o que vivemos e sentimos se torna, inconscientemente, a nossa personalidade, e
muitas vezes ela nos enrijece, e nos identificamos a tal ponto com a personalidade como
se ela fosse quem somos em essência, quando ela é apenas uma máscara.
O que precisamos é desconstruir essa personalidade, pois ela pertence ao ego e
sempre, em algum nível, nos condicionará e limitará.
Acreditamos ser o nome, a profissão, os diplomas, o comportamento, o status social,
pois assim nos sentimos importantes, assim conquistamos uma posição e o
reconhecimento no mundo, mas será que essa é a sua verdadeira estrutura? Será que se
você perder essas posições você irá continuar se sentindo importante, amado e
valorizado? Será que a sua vida é construída de imagens?
Quem é você em essência? Você é o Ser, a Alma, o Divino.
E quando você realiza o amor a partir desse lugar, quando você passa a se identificar
com o Ser, você pode perder tudo, mas jamais perderá a si mesmo!
Enquanto que muitas pessoas têm tudo, mas não têm a si mesmas.
O que determina a superioridade ou inferioridade são os sentimentos e as crenças que
trazemos em nosso inconsciente diante das faltas e críticas que recebemos na infância, e
nos identificamos com papéis para validar a superioridade ou a inferioridade, caso esse
papel não seja bom o suficiente perante as exigências da sociedade.
Diante do Divino todos somos iguais, mas cada um com sua unicidade, cada um com a
sua grandeza a partir da alma.
Temos a capacidade de construir tudo ao nosso redor, e o Amor-Próprio é o segredo
para você potencializar o seu poder interno de manifestação. Mas, quando a pessoa
ainda está se identificando com o poder projetado por papéis, por bens materiais, ela
não abre o cardíaco e não acessa o verdadeiro Poder Intrínseco.
Deixo claro que os desejos, o crescimento e o sucesso são importantes para a nossa
evolução, nos realizamos quando conquistamos algo com propósito, mas será que os
seus desejos vêm da alma, com propósito e pensamento de amor ao próximo, ou vêm
apenas de necessidades do ego sustentados pelas personas adquiridas para se sentir
importante e amado?
É muito comum confundirmos o Amor-Próprio com arrogância e ostentação, porque,
quando começamos a nos amar, afirmamos o nosso valor, deixamos de fazer tudo para
agradar, falamos “não”, ficamos mais presentes, preservamos a nossa individualidade,

colocamos limites, amamos a solitude, e isso muitas vezes pode parecer egoísmo para
quem ainda está desconectado de si e carente de amor-próprio.
Quando a pessoa se conecta a si mesma, elimina vários mecanismos que sustentava
para se sentir amada, mas isso não é uma superioridade, apenas amor-próprio.
Perceba, a pessoa que não se ama não é carente do outro, ela é carente de si,
desconectada e separada de si mesma, mas se torna co-dependente emocional do
outro.:
Reflita sobre o quanto você aceitou migalhas abusivas buscando preencher esse vazio
interno no outro? E o quanto você se anulou e se sobrecarregou para ser o alimento do
vazio do outro? E o quanto você foi “a boazinha ou o bonzinho" e fez de tudo pelo outro
para receber um reconhecimento e no final o outro só se aproveitou?
Você não irá preencher o vazio do outro e nem o outro irá preencher o seu!
Pela consciência quântica, quanto mais nos amamos, mais expandimos o amor e mais
atuamos sobre o campo mórfico ao nosso redor. O nosso amor se expande para o outro
e o preenche apenas pela nossa presença, mas não podemos ser o “alimento” do outro e
permitir que ele nos sugue, pois ele estará sendo abusivo.
Em uma relação amorosa em que existe o Amor-Próprio das duas partes ocorre uma
sinergia entre o fluxo de dar e receber, e assim se constrói relacionamentos saudáveis.
No momento em que realizamos a grandiosidade do Ser pelo nosso Poder Intrínseco
ao nos sentirmos seres Divinos, e nos amamos a partir dessa consciência, ativamos a
chama que nos impulsiona para o extraordinário. Quanto mais nos conectamos com
nosso Amor-Próprio, mais construímos e evoluímos.
VOCÊ NEGA O BRILHO DA SUA ALMA SIMPLESMENTE PARA PERTENCER?
O nosso brilho se apaga a partir do momento em que tentamos nos enquadrar ao

meio. A originalidade vem de não nos importarmos com o que o outro irá pensar, e
sermos nós mesmos. Porém, a base para nos aceitarmos vem do Amor-Próprio e da
Autoestima.
Conforme vamos nos conectando com o AmorPróprio, no início muitos irão falar que
mudamos, nos criticarão e possivelmente nos afastaremos de pessoas queridas, afinal,
expandimos.
"Eu não sou bom ou boa o suficiente" é uma crença comum para a maioria das
pessoas, como já disse, mesmo as pessoas que se tornam arrogantes, o complexo de
superioridade também é sustentado por uma autoestima baixa. As pessoas que se amam
e acreditam em si não se sentem e nem buscam ser superiores ou inferiores,
simplesmente são e fazem o que precisa ser feito para vivenciarem o máximo de si
mesmas, e assim estão sempre dispostas a auxiliar quem precisa.
Quando trazemos em nosso inconsciente programas em que não nos sentimos bons o
suficiente, em determinadas áreas de nossas vidas ou em todas, estaremos sempre um

passo atrás de acessarmos a nossa sabedoria inata e a magnitude primordial para
vivenciarmos o melhor de nós mesmos.
Os outros nos olham e nos acham incríveis, mas estamos sempre nos limitando,
criticamos o nosso corpo, temos dificuldades de nos posicionar perante a vida e o outro,
dependemos do outro para fazermos algo, necessitamos de objetos materiais para nos
sentirmos importantes, limitamos nossa capacidade intelectual.
O amor-próprio é a base para nos conectarmos com a nossa capacidade de sermos
cada vez melhores, é uma energia interna muito sutil mas potente, uma postura de vida
que nos conecta com uma busca interna e um posicionamento de vida em que bancamos
a nós mesmos, independentemente da situação.
O amor-próprio nos torna autênticos, nos conecta com a nossa essência.
O autoconhecimento é um caminho maravilhoso para sabermos quem realmente
somos. Mas será que você está pronto para manifestar todo o seu Poder Interno? Será
que você sustenta isso? Em outras palavras, despedir-se de máscaras, amigos, profissão,
de uma vida baseada em mentiras, para se conectar com toda a sua potencialidade e se
tornar Grandioso a partir da sua alma?
Minha relação comigo mesmo refletirá na relação com o outro e com o Todo. O que eu
recebo do externo está estritamente relacionado com a forma como eu me relaciono
comigo mesmo. Quando mudamos, tudo muda ao nosso redor.
E QUANDO O OUTRO SE INCOMODA COM O MEU VALOR INTERNO?
Nesse processo espiritual de cura, pessoas se afastam, outras se aproximam, mudamos

de trabalho, pois aquele já não ressoa mais, uma vez que estamos cada vez mais
conectados com a nossa essência e propósito. Começamos a falar não para o que não
está alinhado à nossa essência, passamos a nos respeitar e a nos escutar.
Porém, em meio ao coletivo, crescemos acostumados a nos limitar, reféns do ego que
reage a tudo pela nossa própria sombra.
Todos aqueles sentimentos que nos fazem sentir importantes, como o amor-próprio, a
autovalorização, a busca pelo sucesso, pela realização, pela nossa grandeza, nos
induziram, por milhões de anos de dominações político-religiosas, a negá-los.
O amor-próprio é confundido com arrogância, pensar em si mesmo em primeiro lugar
é egoísmo, desejar e ter condições financeiras maravilhosas é pecado. Ser feliz não é
permitido, pois vivemos em um lugar de provações e ainda temos um Deus punitivo lá no
céu, que nos julga e condena.
"Seja bonzinho e Deus o amará." "É arriscado pensar muito grande."
Estamos acostumados a permitir o abuso do outro por carência e falta da amor-
próprio, e quando passamos a nos amar, colocamos limites.
Muitas vezes fazemos de tudo para agradar ao outro, a fim de nos sentirmos amados.
Ao nos amarmos, paramos com a necessidade de agradar ao outro.

Assim, as pessoas ao redor irão se incomodar, mas será por curto espaço de tempo,
talvez seja necessário colocar o limite, no início, com um pouco mais de seriedade, mas
jamais deixe de compreender que foi você quem acostumou errado aquelas pessoas e
que, com paciência, você pode consertar tudo.
Muitas vezes, nesses comportamentos, alimentamos o ego do outro, e o ego da pessoa
ficará incomodado, mas lembre, é o ego dela, e não quem ela é em essência.
Ao se amar, naturalmente você se preserva de muitas coisas. Você não está sendo
arrogante, está apenas se amando.
É A NOSSA LUZ QUE NOS APAVORA
"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais
profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas
trevas, o que mais nos apavora. Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho
do Universo. Fazer-se pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher
para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. Nascemos para
manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós:
está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente
damos às outras pessoas permissão para fazerem o mesmo. E conforme nos libertamos do
nosso medo, nossa presença, automaticamente liberamos os outros."
(Nelson Mandela, no discurso de posse na presidência da República na África do Sul,
1994) 

Capítulo 4
PROPÓSITO E MISSÃO
A Chave para a Abundância Infinita…
Perguntei para Deus:

- Qual a minha missão?
Ele respondeu:
- Que você seja a minha porta- voz! A comunicadora do Amor Divino.
VOCÊ JÁ PERGUNTOU PARA DEUS QUAL O SEU PROPÓSITO?
A melhor definição que encontrei sobre propósito seria:
Propósito é auxiliar a evolução da humanidade a partir de algo que nos preenche e,

conforme nos doamos com sentimento de realização, amor e alegria, vibramos tamanha
gratidão que entramos no fluxo da abundância infinita, recebemos em troca pelo amor
que oferecemos.
O principal que você pode oferecer ao mundo é o seu Propósito; uma pessoa realizada
em si, vivendo com um propósito genuíno no coração, terá motivação para viver, e assim
viverá com alegria e conectada em si. Paramos de buscar a felicidade no outro e
buscamos a felicidade em engrandecer a humanidade.
O propósito está conectado à nossa Missão de Alma, que vem nos acompanhando
desde o princípio de nossa existência até a vida atual; nosso propósito refere-se ao que
nós viemos fazer nesta vida, com base nessa Missão. A nossa Missão de Alma acompanha
a nossa alma, enquanto o propósito está estritamente relacionado com esta vida, em
decorrência do momento planetário.
A nossa Missão é única, está alinhada com a nossa essência primordial manifestada no
momento da criação de nossa alma. Não há uma missão igual a outra. Viemos da Fonte e
retornaremos à Fonte para experienciarmos a nossa existência, cada um com a sua
Missão e a sua forma de experienciar o Todo; para cada vida que manifestamos na Terra,
temos um propósito alinhado a essa Missão Primordial.
O nosso propósito está alinhado ao objetivo de estarmos aqui para engrandecer a
humanidade, é o nosso serviço ao mundo, o nosso presente que engrandece o mundo
ao nosso redor. Como o nosso propósito vem de nossa alma, ao atuar no mundo,
manifestando-o, automaticamente sentiremos o preenchimento da nossa alma.

Realizamo-nos, cumprindo o nosso propósito. Nossa alma se preenche, transbordamos,
evoluímos como espírito, nos realizamos na matéria e auxiliamos o Todo a evoluir
também.
Diminuímos o foco de nos preenchermos através do outro pois nos preenchemos de
nosso propósito e assim estamos mais inteiros em uma relação.
Conforme vamos soltando, curando e liberando tudo o que nos aprisiona, vamos nos
conectando ao nosso propósito de alma. É um processo natural.
O segredo para nos alinharmos ao nosso propósito é escutarmos o que vibra em nosso
coração e sermos fiéis a ele. Ao ir seguindo o fluxo, sem medo, se entregando, intuindo e
agindo pelo coração, você vai aos poucos se alinhando ao seu propósito. Nesse
momento, o fluxo fica ainda mais intenso e, consequentemente, a abundância.
O alinhamento de alma, mente, coração e ação atuando no externo, sempre de dentro
para fora, criando o extraordinário ao nosso redor - isto é propósito; mas, para isso, é
necessária uma reforma íntima, a fim de nos livrarmos de todas as cargas.
Precisamos nos alinhar à frequência do nosso propósito ao nos libertarmos de todas as
mentiras que carregamos, iluminando nossas sombras e então brilhando por meio de
nossas ações.
Quando ainda carregamos as mentiras impostas pela nosso modo de criação na
infância, pela cultura, pela sociedade, dificilmente manifestaremos o nosso propósito,
pois ainda estaremos desconectados de nossa verdade.
Os sonhos nos motivam a buscar mais, os sonhos internos vão nos alinhando ao nosso
Propósito. Não menospreze a sua intuição e os desejos de sua alma, muito menos a sua
capacidade de mudar o mundo. O nosso propósito sempre virá acompanhado de um
sentimento profundo de mudar o mundo por meio de nossas ações e daquilo em que
acreditamos.
AÇÃO INSPIRADORA E COM PROPÓSITO
Não temos dúvida de que somente a conexão com o Divino e o nosso Amor Interno
pela “Presença Eu Sou”, manifestando o nosso propósito e nos conectando com pessoas
e situações que nos inspiram e nos elevam, traz o preenchimento que buscamos. A
sensação de evoluir, ao nos sentirmos inspirados pelo Todo, nos preenche e isso ocorre
ao respirar, ao comer, ao dirigir, quando sentimos o Divino em nossos atos nos
conectando com uma vida inspiradora.
Mas o que é uma vida inspiradora? Comprar e consumir tudo da Terra e envelhecer
sem deixar algo grande que transforme? Pensar em si mesmo e viver para si olhando
apenas para seu próprio benefício? Passar a vida sentado no sofá usufruindo do que os
outros fazem? Viver reclamando que nada de bom acontece com você, e só olhar para o
quanto terá que se esforçar para conseguir algo?
VAZIO INTERNO

Quando o Todo foi criado, só o que havia era o Nada; do Nada surgiu o Som, a
primeira expressão de Amor e Abundância da Fonte e do Som surgiu tudo o que há.
Assim, do Nada, surgiu tudo o que há!
A Fonte é abundante e amorosa, e do vazio, do éter, da consciência cósmica, o Amor
foi se multiplicando abundantemente e não para de Criar.
O Éter é a manifestação da Fonte, é a manifestação do Amor.
Mas no meu vazio só existia dor e mais dor, e eu tentava preenchê-la com tudo ao meu
redor.
Quando eu estava na Índia e via as pessoas indo para a montanha do Himalaia para sair
da Matrix, eu me perguntava se isso era mesmo necessário; hoje entendo que, para o
inconsciente, as metáforas são, sim, necessárias.
Quando tive o Noah e me mudei para o litoral, eu iniciei um processo de me
desconectar das distrações do ego para encarar a minha própria dor, igualmente os
Iogues na Índia, eu estava indo para a minha caverna, saindo da matrix, para mergulhar
no Nada.
Mas, se o vazio é o amor, por que o meu vazio era dor?
Se o Nada é Tudo, por que mergulhar nesse Nada é tão difícil?
E foi aí que começou minha jornada em busca do Nada!
E no Nada, por trás das minhas camadas de dor, senti o som primordial da Fonte.
Existe uma técnica bem simples nas escrituras sagradas indianas, pela qual vamos
eliminando tudo ao nosso redor que não seja a Fonte, dizendo: “Não é isso! Não é isso!
Não é isso!”
E sem querer era justamente isso que eu estava fazendo e não sabia. Hoje penso que
estava sendo guiada por algo maior, talvez pela própria Fonte Abundante e Amorosa me
conduzindo para o meu propósito!
Nosso ego é estruturado para nos proteger, foi assim importante até então, pois
estamos no consciente coletivo na frequência da luta e fuga, é o ego que nos mantém
vivos nessa guerra, porém, ao mesmo tempo em que nos mantém vivos, ele vai recriando
situações de proteção, de medo e de luta e fuga! Sair da “matriz” seria então
simplesmente se libertar do modo luta e fuga, do medo, da sobrevivência, da separação
estruturados pelo ego? Seria isso a Nova Era?
O sentimento de Vazio da Alma é apenas uma ilusão que está estruturada pelo ego!
Quem nos aprisiona na necessidade de preenchimento é apenas o ego!
Viciamo-nos em problemas somente para nos preenchermos da desconexão com a
Fonte. Dessa forma, podemos concluir que a necessidade de preenchimento são apenas
as nossas ilusões de afastamento da Fonte, na tentativa de preencher o vazio de nossas
almas, como tudo ao nosso redor.
Ao mesmo tempo que, conforme vamos descascando essas camadas de dor, buscando
a Fonte além dos desejos do ego para alimentar a dor de um vazio interno, o nosso
propósito emerge, e o preenchimento existencial vem de um outro lugar, intrínseco.

Assim o vazio interno é apenas mais uma camada de dor, e, se eu tenho no meu
inconsciente programas de dor que me remetem a uma identificação do ego com uma
ilusão de vazio, irie atrair mais situações em que sentirei o mesmo vazio.
O vazio interno é mais um véu de ilusão que nos distancia de nosso propósito e
consequentemente de um preenchimento profundo.
Quando vamos descascando as cascas da cebola de nosso inconsciente, e retiramos os
complexos, crenças e traumas que alimentam o Ego, chegamos ao Limite, ao Nada, e o
que surge é a Fonte, o Amor e o Preenchimento.
Enquanto estivermos buscando e recriando distrações, estamos separados da Fonte e
presos aos condicionamentos e identificações do ego.
No momento em que nos entregamos à Fonte, ao Amor, sentimos o preenchimento,
sentimos a Abundância, e esse fluxo passa a nos guiar, e paramos de recriar conflitos e
separação.
No vazio, no mais profundo do vazio, emerge o Preenchimento da Alma, não o
preenchimento pelo consumismo, pela profissão, por relacionamentos, por vícios, mas o
Preenchimento da Alma, pela Divindade em nós; a partir de nossa essência o nosso
propósito se revela.
Ao nos conectarmos ao nosso propósito, imediatamente o vazio cessa e nos sentimos
pertencendo, acordamos com realização e a abundância acontece naturalmente.
Se criamos o que está em nosso inconsciente, então podemos concluir que todas as
dores e separações de relacionamentos ou mesmo a escassez estão baseadas no medo e
no ego e não no Preenchimento da Alma.
Quando estamos preenchidos, Cocriamos o preenchimento; quando nos sentimos
abundantes de amor e alegria, manifestamos amor e alegria.
PREENCHIMENTO INTERNO
Antes de ter o Noah, eu trabalhava com vendas, ganhava bem, era diretora comercial.
Quando o Noah nasceu, senti que precisava estar ao lado dele, pois a vida de
empresária, por mais que eu gostasse de trabalhar com vendas, não era o meu propósito,
e meu filho não merecia crescer com a mãe ausente; eu sentia as dores da minha criança
ferida, e compreendi a importância do meu papel como mãe-presente para ele.
Eu não queria repetir os padrões ancestrais de ausência de pais com o Noah. Ele
precisava de mim, e, na verdade, eu também precisava de um sentido maior para ser feliz,
e já sabia que encontraria esse sentido ao me alinhar ao meu propósito.
Então me mudei para o litoral, onde não havia ninguém e nada para me distrair, e no
vazio acessei as maiores dores da minha vida.
No vazio eu senti o Nada, e nesse meu Nada não havia a Fonte, não havia o amor da
Fonte, só a dor da minha criança ferida desconectada de si, e assim mergulhei
profundamente na minha cura.

Nessa busca contínua pela minha cura e por um propósito existencial, eu engravidei
novamente e perdi o bebê com 8 semanas, sofri hemorragia, desmaiei e acordei na UTI.
Ao acordar, assustada, eu tive uma visualização profunda do meu propósito, eu me via em
pé, cuidando de mim mesma, e uma voz dizia “essa é a sua missão”. Eu não entendi nada,
mas mesmo na UTI busquei me informar sobre faculdades de medicina, eu mal sabia o
caminho que se abriria em minha vida naturalmente me direcionando para o meu
propósito.
E assim funciona, quando nos libertamos de camadas inconscientes de sombras e
personalidades, vamos acessando a nossa verdade, e o nosso propósito está lá, por trás
das sombras, apenas aguardando para se manifestar e tomar conta de nosso caminho.
Nesse processo, o meu caminho foi me levando por direções incríveis, as minhas dores
me levavam à minha missão, as minhas curas me conduziam para curar outras pessoas.
Em minha busca pelo autoconhecimento e pelas minhas curas, eu fui me alinhando ao
meu propósito de vida, nas minhas curas fui buscando a minha missão de alma, e então,
construindo uma carreira, a abundância foi fluindo naturalmente.
Hoje cuido do meu filho enquanto trabalho e amo profundamente o que faço. Eu me
alinhei ao meu propósito; dizer que foi fácil, não foi, foi uma vida inteira de dor, um pós-
parto de muita depressão, tive momentos de vontade de me matar, depois, quando
comecei a me estruturar emocionalmente, outra gestação, a perda de um bebê, e agora
nasce esse livro, um novo filho, fruto do meu caminho evolutivo.
O meu trabalho e esse livro não são apenas sonhos realizados, mas toda a minha cura e
o fim de repetições das dores ancestrais de abandono através do meu filho, que servem
como um caminho de levar a cura a muitas outras pessoas.
Perceba, o nosso propósito é muito mais do que amar o que se faz, do que um desejo
do ego, é uma verdade de alma muito profunda, que, por ser tão intrínseca, enriquece o
outro.
E o vazio existencial que eu sentia foi substituído por uma incessante alegria de
sucessivas realizações.
"A alma é um elemento vital do ser humano, a vitalidade e, ela mesma, a geradora dessa
atividade.... Com astúcia e ilusão lúdica para a vida, a alma seduz a atuação da matéria que
não se quer viva. Ela convence de coisas inverossímeis, para que a vida seja vivida. Ela está
repleta de armadilhas e ciladas, para que o ser humano caia, alcance a Terra, lá se
enrosque e fique preso, apenas para que a vida seja vivida....Não fosse a natureza móbil e
cambiante da alma, o ser humano, em suas maiores paixões, chegaria, por indolência, ao
estado de estagnação."
(JUNG, 2011, pg 35)
Estamos aqui para expandir, evoluir, vivenciar, crescer ao desfrutar a existência, mas
quando trazemos programas de sobrevivência, principalmente no útero ou ao nascermos,

acreditamos que a existência é sobrevivência. Nascemos já com sofrimento e ainda temos
uma infância sofrida, crescemos para sobreviver.
Caminhar com o propósito é o oposto, é se jogar no escuro em uma entrega total,
abrindo mão do controle e da segurança. Você sabe que aquele é o seu caminho e tudo
flui naturalmente, e se revela de forma tão intensa que não tem como fugir, mas não tem
nenhuma garantia, apenas o amor profundo por aquela verdade.
Quando nos preocupamos com segurança financeira, estamos no controle, no apego,
na falta, no medo. Quando a realizamos, estamos no fluxo, e a abundância naturalmente é
intensa, mas sem garantias; ela emerge, acontece, se manifesta e, por mais incrível que
pareça, sabemos que nunca nos faltará, afinal somos poder, e nada nos falta a partir da
Fonte.
Sempre que pensar em fazer algo, um projeto, um trabalho, imagine-se na seguinte
frase:
Você tem uma montanha a subir, e chegar ao topo é o seu objetivo; esse objetivo o
preenche de tal forma que subir a montanha ficará leve e excitante, ou será um enorme
esforço?
Caso seja um esforço, desista, você não está alinhado ao seu coração.
A Divindade Emerge do Nada, da Alma, do Éter, do Vazio, do Prana, do Tudo o que há,
do Self, da Entrega, e então chegamos ao encontro de nossa Luz, o nosso Propósito!
REALIZAÇÃO E ABUNDÂNCIA
A força de nossa Missão é tão intensa, que, quando começamos a nos alinhar a ela,
todo o externo nos impulsiona, facilitando o nosso caminho. A nossa Missão de Alma é
uma força interna muito potente, que emerge de nossa essência e Poder Intrínseco
alinhado ao Amor- Próprio.
Trabalhar a partir de uma propósito de vida traz dois aspectos atrelados, a realização
interna, em que o sentimento de vazio existencial automaticamente vai embora, e a
abundância.
A realização interna e a abundância andam juntas com o propósito.
Caso você esteja em uma profissão que não o preenche, você sente o vazio, não ganha
o que espera, tem muito esforço sem reconhecimento, você está afastado do seu
propósito.
Se você ganha bem, mas não ama o que faz, também não está em seu propósito.
Se você está trabalhando com algo que o satisfaz, mas não recebe financeiramente o
suficiente, você ainda não está alinhado ao seu propósito.
Quando a pessoa se alinha ao propósito, a abundância é o primeiro sinal de que está
no caminho certo e naturalmente sente amor pelo que faz.

Todo esse conjunto traz muita satisfação, e quanto mais nos realizamos, mais criativos
ficamos, ideias novas surgem, e quanto mais ideias inovadoras temos, mais abundância
acessamos.
O propósito é a nossa luz manifestada em ação genuína, com uma intenção de iluminar
o Todo. Manifesta-se quando o ego já amadureceu e perdeu suas forças de domínio.
Como somos um vórtex que emitimos uma informação, essa força se torna tão intensa,
que o Universo se move rapidamente, nos alinhando ainda mais a ela.
O fluxo fica intenso, flui por nós, chega a ser um desafio controlá-lo, somos tomados
pela nossa Missão, já não existimos mais sem a nossa Missão. Respiramos e comemos
vivenciando o nosso propósito, o nosso estilo de vida, os nossos relacionamentos, tudo
gira em torno de nossa Missão, e tudo, de forma mágica, se alinha, assim como a
abundância financeira, que entra com facilidade, sem muito esforço.
EXERCÍCIOS DE ALINHAMENTO AO PROPÓSITO.
Por meio de meditações, ou mesmo escrevendo em um diário, sugiro que você traga
para o consciente o que você amava fazer quando era criança.
Como se fosse um brainstorm, colocando idéias em um papel, sem restrições, escreva
tudo o que a sua criança amava fazer. Depois, faça isso com a sua adolescente. E, então,
olhe para o momento presente, e perceba o quanto você faz o que ama e o quanto você
está desalinhado com o que você busca.
Talvez, pela falta de amor-próprio, e porque ainda necessite de uma aprovação externa,
você venha se anulando. Anulamo-nos por medo do que os outros irão falar, para
pertencer à nossa família, por causa de nossos relacionamentos amorosos, por crenças...
mas, independente do porquê, nunca é tarde para buscar o que você amar fazer, e se
alinhar ao seu propósito e realização internos.

EXERCÍCIO DE INVESTIGAÇÃO DO SEU PROPÓSITO
Pegue caneta e papel, sente-se em um local confortável, coloque uma música suave,
feche os olhos, faça 10 minutos de silêncio inspirando e expirando pela boca apenas
observando a respiração.
Após os 10 minutos, coloque a mãe no coração e inicie a investigação, lembrando-se
da sua infância, do que você amava fazer aos 3 anos, depois aos 5 anos, depois aos 7
anos, das brincadeiras de que você mais gostava, dos brinquedos, do que você fazia
quando estava sozinho, de como você brincava com o seu melhor amigo e de quando
você estava sozinho.
Escreva 5 coisas que você amava fazer quando era criança e que na adolescência você
continuou amando. (Caso você tenha dificuldade para se lembrar da infância, sugiro ir
realizando essa meditação pelo tempo necessário até você lembrar, toda a sua memória
está no seu inconsciente).
Então pergunte-se para o coração, sem deixar a mente interferir, e anote as primeiras
coisa que vierem, sem se questionar .
O que eu vim fazer?
QUAL É O MEU PROPÓSITO NESSA VIDA?
O que eu amo fazer?
PELO QUÊ O MEU CORAÇÃO VIBRA?
O que eu vim fazer e o que eu amo fazer estão alinhados?
(Caso a resposta seja não, pergunte-se porque, e volte na investigação da sua infância,
possivelmente o que você ama fazer ainda esteja sustentado pelo ego)
O que eu amo fazer que está conectado com a minha alma e pode auxiliar a
humanidade?
Como eu posso servir a partir do que me preenche?
O que me preenche irá me sustentar financeiramente?
Como posso transformar o que me preenche em algo rentável financeiramente?
Como eu vou me movimentar de forma que eu engrandeça o que está ao meu redor e
me sinta realizado e abundante?
Diga ao final da meditação:
Quanto mais abraço o meu poder intrínseco, mais abraço os meus dons e o meu
propósito.
Repita essa meditação até você identificar o seu propósito e conseguir definir um
plano de ação. Quanto mais você se abrir para essa busca, mais o Universo irá lhe trazer
informações, assim, observe os sinais em livros, situações, frases ou pessoas.
"Nosso plano de vida ou contrato cósmico é projetado antes da concepção."

(Goethe) 

Capítulo 5
ABUNDÂNCIA INFINITA
A melhor decisão que tive foi simplesmente soltar
e deixar o Fluxo atuar na minha vida…
Somos seres em evolução, estamos aqui para vivenciarmos as mais diversas

experiências, e quanto mais as vivenciamos, mais evoluímos. A nossa expansão é
constante. O que não está expandindo, está morrendo.
A Fonte é pura abundância, está criando a todo momento, criou toda a Criação e
continua criando ininterruptamente.
A Fonte experiencia a vida através de nós. Nascemos da Fonte, e, por vidas e vidas,
vamos evoluindo como alma, dimensão em dimensão, até nos tornarmos o Humano que
somos hoje.
Já fomos minerais, plantas, animais, e seremos anjos, até que expandiremos a tal ponto
que seremos apenas luz, sem forma física; e então retornaremos para a Fonte, levando
todo o nosso aprendizado, e a Fonte expandirá mais com nossa expansão e continuará
expandindo e Criando mais e mais, ad eternum.
A matéria existente aqui na Terra nos auxilia em nossa expansão, a energia material
traz uma frequência eletromagnética de expansão, pois existe para nossa expansão e
evolução.
Desfrutar a matéria com sentimento de expansão é o que traz a prosperidade.
Desfrutamos a matéria sentindo o prazer ao conquistarmos a matéria, em nosso trabalho.
Ao sentirmos prazer em criar, darmos para o mundo o nosso melhor e engrandecemos as
pessoas e o meio ao nosso redor com nossas ações; consequentemente, nos
engrandecemos também e nos realizamos.
Assim como a Fonte Criadora de Tudo o que Há, evoluímos ao criar; quanto mais
vivenciamos e criamos, mais evoluímos, e evoluímos ainda mais, e nos alinhamos ao fluxo
da abundância divina ao criarmos a partir de nosso propósito.
Evoluímos e acessamos o Fluxo da Abundância ao criarmos com a expressão de nosso
propósito de vida, pois o nosso propósito sempre englobará um olhar superior, acima de
desejos egoicos, para o bem da humanidade e com sinceros sentimentos de
Fraternidade.
É perceptível que uma pessoa está negando o seu processo de evolução quando ela
tem dificuldades em sair de casa, possivelmente porque tem traumas profundos de
negação de vida, pactos ancestrais que não permitem que ela cresça, morte em vida,

medo de viver e assim nega a própria evolução; inconscientemente, ela está anulando a
própria vida.
Evolução podemos dizer que é sinônimo de Prosperidade.
E, para acessarmos a prosperidade, é necessário ter uma consciência interna de
valorização, o Amor-Próprio. O nosso valor interno nos conduz ao valor externo.
O Amor- Próprio seria o perfume, o tempero, que dá brilho à nossa missão por meio da
abundância. Para buscarmos o Valor externo, necessitamos estar conectados ao Valor
interno, e o nosso valor é estruturado em nosso Amor- Próprio. Eu me amo, eu me estimo,
eu me valorizo, e quanto mais eu me amo e me valorizo, mais sou amada e valorizada
pelo Todo.
Quanto mais eu me amo, mais eu me permito viver, mais busco crescer, estudar,
aprender, me cuidar, evoluir, e naturalmente a abundância e o sucesso flui em minha vida,
porque internamente estou nessa energia de crescimento profundo a partir do amor pelo
que faço e por quem sou.
Os pensamentos e sentimentos de realização, valorização, gratificação, atrelados ao
prazer de evoluir são a assinatura vibracional que atrai a abundância infinita para nossas
vidas.
Porém, como trazemos programas ligados as quatro conflitos existenciais:
sobrevivência, desproteção, desvalorização e separação, com traumas relacionadas à
escassez, à falta, à angústia, a crenças religiosas e familiares relacionadas ao dinheiro,
com complexos de inferioridade e de superioridade e ao desamor, mesmo quando nos
alinhamos ao nosso propósito, enquanto não curarmos os programas, passando por uma
reforma íntima, liberando e nos conectando ao nosso poder intrínseco, que é a Fonte em
nós, não acessamos o Fluxo da Abundância Infinita.
PROGRAMAS DE LÍQUIDO
Antes de ser terapeuta eu trabalhava com vendas, ganhava bem, mas trabalhava muito,
chegava em casa cansada, exausta, com a sensação de sempre estar no limite, esgotada,
e por mais que o dinheiro entrasse, algo acontecia que nunca era o suficiente.
Eu mudei de profissão, me alinhei ao meu propósito, mas, no início, alguns padrões
continuaram .
Eu continuava vivenciando o esgotamento, por mais que estivesse feliz trabalhando, no
outro dia eu ficava esgotada, parecia um enorme sacrifício e me perguntava por que tudo
tinha que ser com “sufoco” e estresse para mim, enquanto produzia a minha matéria e
realizava o meu propósito. Eu amava o que fazia, mas ainda continuava sobrecarregada.
Na minha busca por autoconhecimento, percebi que esse era um padrão ancestral; ao
liberar esse padrão, minha vida profissional ficou um pouco mais leve, não tinha tanto
sacrifício, mesmo assim eu ainda gastava tudo o que ganhava, imprevistos surgiam,
despesas inesperadas, e no final do mês sempre faltava.
Sempre uma enorme tensão trabalhar mais para cobrir contas.

Eu trabalhava mais, e mais imprevistos aconteciam… não importava o quanto eu
ganhasse, nunca sobrava. Sempre vazava o meu dinheiro.
Em um dos meus cursos de Leitura Biológica, estudamos os desequilíbrios físicos e
emocionais relacionados aos "conflitos de líquido”, retenção de líquido, suor excessivo,
etc., e pelo inconsciente coletivo entende-se líquido também como dinheiro, afinal,
coletivamente dizemos lucro "líquido", eu "liquidei" a minha empresa; além disso, o
nosso primeiro programa de líquido é o nosso líquido gestacional.
Tudo o que acontece em desequilíbrio, quando estamos no útero, no líquido
gestacional, pode influenciar diretamente a sua condição financeira e as situações que
surgem na sua vida profissional relacionados a dificuldades de dinheiro.
O meu nascimento passou da hora, o líquido gestacional foi “vazando" e eu quase
morri “sufocada". Exatamente a mesma relação que eu vivi a vida toda em relação ao
dinheiro, trabalhava em excesso para cobrir contas sem fim, sentimento de sufoco e o
líquido sempre vazando.
Em uma única sessão de renascimento, eu liberei esse programa relacionado a
“líquidos", pela Psicogenealogia analisei repetições de dramas ancestrais que
influenciavam a minha vida financeira e os liberei.
Dois meses depois encerrei o mês com R$ 5.000,00 de saldo positivo.
Um vida com saldo negativo, financeiramente, e dois meses depois encerro com
"liquidez”.
É assim que funciona a cura quântica.
Observe as suas emoções, como você se sente quando lida com o dinheiro, aí pode
haver um sinal e caminho para encontrar a sua cura, e mudar a forma como o dinheiro
entra e sai na sua vida; busque a sua biografia de vida, na sua história está a chave para
você encontrar a sua felicidade.
Quando nos conectamos ao nosso poder interno, não somos superiores e nem
inferiores, somos únicos, e o outro também é maravilhoso, sendo único.
Quanto mais nos conectamos ao nosso poder interno, mais nos conectamos com a
Fonte, e da conexão com a Fonte em nós acessamos o Fluxo livre da Abundância, que
nos é dado por Gaia.
Nosso corpo veio de Gaia, e para Gaia retornaremos.
O alimento, a água, o ouro, tudo o que existe vem da Terra, vem de Gaia.
Gaia é o espírito da Terra, ela está em tudo o que temos, assim como a Fonte, pois Gaia
também veio da Fonte. Quando honramos a matéria, honramos a Deus.
Como você faz uso da matéria?
Gasta compulsivamente ou tem medo, cada vez que tem que pagar uma conta?
A matéria entra fácil na sua vida? Ou com sacrifícios? Tensão? Medo? Sobrevivência?
Angústia?
Busque na sua criança ferida e se alinhe ao fluxo!

ARROGÂNCIA
Será que precisamos nos contentar com pouco? Será que precisamos nos diminuir
perante tudo o que podemos acessar de prosperidade devido ao outro, que não tem
nada? Ser realizado e próspero e rico é ser arrogante?
Aqui tentarei desconstruir a imagem que vocês têm sobre crenças de que ter dinheiro
é superioridade e arrogância, ou que “ o rico não entra no reino do céu”.
A arrogância está sustentada por complexos de inferioridade. A arrogância vem de um
pensamento pequeno de necessidade de ser superior, por ter sido tão inferiorizado no
decorrer da vida. E muitas vezes, por não ter nada de valor amoroso para si, um olhar de
validação de seus pais, um carinho, a escassez da alma, a falta do amor, a pessoa, supre
isso pela matéria e, na busca pelo poder dominador, busca tudo para si, dominando
tudo ao seu redor para se sentir grande, pois devido a tanta escassez e tanta falta, precisa
ser grande.
É comum vermos pessoas com muitos bens materiais, que não precisam trabalhar a
vida inteira e ainda assim têm um vazio interno enorme que tentam preencher com
medicamentos ou mais bens de consumo, para suprir essa falta interna.
Outras, nasceram com muita escassez financeira, e não conseguem se enxergar sem o
sentimento de ser sobrevivente. Já há pessoas que, por crenças religiosas, se orgulham
de não terem bens, pois acreditam que os ricos são arrogantes.
Muitos crescem e se tornam bem-sucedidos sem terem chegado a este plano com
boas condições financeiras, e deixam um legado surpreendente para a humanidade,
enquanto outros, que nasceram em berço de ouro, vivem de luxúria e nada constroem,
quando não, perdem tudo o que os ancestrais conquistaram.
Humildade não tem nada a ver com dinheiro. Humildade tem a ver com se sentir
consciencialmente um Ser Divino e um instrumento do Divino; a matéria é sagrada e
existe para nossa evolução, pois, quanto mais temos financeiramente, mais desfrutamos
da existência com tranquilidade e paz de espírito; e, conforme vamos vivendo, temos
mais oportunidades, e mais crescemos como espíritos.
Se vivemos na desvalorização ou escassez de amor- próprio, dependemos do externo
para nos sentirmos confiantes, muitas vezes nos tornamos carentes, e carência e
dependência são sinônimos de escassez, e assim fica muito difícil conquistar a
abundância infinita.
Ou ainda, para compensar todo esse sentimento de inferioridade, nos tornamos
arrogantes e prepotentes, e é nesse momento que aquele poder dominador toma conta,
nos complexos de inferioridade e de superioridade, e então, ganhar dinheiro se torna
sinônimo de ser poderoso, de ter superioridade em relação aos demais.
A abundância vem de nosso Poder Intrínseco e da permissão a esse poder, e esse
Poder é “Deus em Ação” manifestado em você; quanto mais você se conecta com o
Poder da sua alma, mais você manifesta Deus, porque você é Deus manifestado. O
segredo da Prosperidade é se conectar com a sua Luz interna, o seu Poder, Amar a si

mesmo como uma Divindade - você é uma Divindade, você é Deus, e esse é o
verdadeiro Poder que o conecta ao Fluxo Divino.
DAR E RECEBER
Eu cresci em um lugar com pessoas de condições financeiras inferiores às da minha

família. A minha casa era a maior da rua, meus brinquedos, os melhores. Minha família
paterna sempre teve muita segurança financeira, meu avô foi o primeiro da rua a ter uma
televisão, tínhamos condições financeiras e culturais muito melhores que as pessoas ao
redor.
Meu avô era médium kardecista e nos educou com valores de que não podemos ser
superiores aos outros e de que devemos partilhar tudo o que temos. Cresci com meu pai
dizendo para eu dividir tudo com as crianças que tinham menos, e assim sempre fiz, o
que me trouxe valores maravilhosos de compartilhar e pensar no outro.
Eu sentia que era bonito dividir com todos, e gostoso, também. Minha família sempre
teve esse espírito de doação e trago isso para minha vida, e o mais incrível é que nunca
nos faltou, pelo contrário, quanto mais damos, mais recebemos, e assim é na minha vida
profissional.
Já a avareza é totalmente o contrário da abundância, quanto menos damos, menos
recebemos.
Porém uma linha tênue existe entre a avareza e o se sacrificar pelo outro, pois as duas
polaridades não estão no fluxo do dar e receber.
Muitas vezes, conforme acessamos o nosso propósito, temos o sentimento de que
precisamos fazer o máximo pelo outro, de que somos um instrumento, porém, se dermos
tudo para o outro, este não irá crescer, e é preciso reconhecer esse limite.
É necessário um cuidado entre o quanto o nosso gesto de doação está ajudando a
pessoa, ou mantendo-a em uma zona de conforto. O outro é o próprio causador de sua
limitação, ele precisar mudar os seus paradigmas para crescer, e muitas vezes somente
através da dor irá sair da zona de conforto.
Muitas vezes a pessoa que doa muito de si pelo outro acaba se sacrificando e o outro
não valoriza o que recebe.
A Fonte não dá menos para um do que para o outro, para a Fonte somos todos iguais e
merecedores. Se nós acessamos a Fonte, e recebemos a nossa Prosperidade, isso é
devido a um alinhamento, que o outro pode acessar também. Mas se dermos o que
temos para o outro, ele não irá acessar, mas continuará na vitimização de ser inferior, e
muitas vezes até se aproveitando do outro.
Não podemos nos diminuir pela incapacidade dos outros de não evoluírem.
A Fonte só diz sim, a Fonte não passa a mão na nossa cabeça, ela só diz Sim.
Aprendemos muitas vezes pela dor, e aí a Fonte continua dando mais dor, e nos ama
dessa forma, pois acredita, e sabe, que na repetição da dor, uma hora cresceremos.

A melhor coisa que podemos dar ao outro é consciência e condições de crescimento,
por exemplo, o objetivo desse livro, que está levando consciência ao meu redor. E eu,
como filha da Fonte, mereço a minha gratificação pela minha dedicação ao meu
propósito em levar o meu melhor para você.
Se a pessoa não se ama, e não se valoriza, você pode dar o máximo que tiver para o
outro, e ele continuará se desvalorizando.
Damos e recebemos, essa é a lei primordial do Universo.
O meu trabalho já é o dar, eu doo o meu tempo e meus estudos, e auxilio na cura e
felicidade de muitas pessoas. Em um processo terapêutico, não limito o quanto dou aos
meus pacientes, estou sempre disponível, sempre aberta para dar a mão e oferecer mais,
e, mesmo em horários fora do expediente, me mantenho no fluxo do dar e receber.
Aliás, para quem está no propósito ou buscando uma coisa, é importante ter ciência de
que horário de trabalho é todo tempo, porque o propósito se torna um estilo de vida,
tudo vira uma coisa só, coexistimos.
O fluxo é intenso, e parar, quando entramos no fluxo, é um enorme desafio , porque
quanto mais seguimos, mais ele irá nos dar. A abundância é infinita, a Fonte não para de
Criar, quanto mais nos entregamos, intuímos, vibramos com aquilo e agimos, mais
recebemos para trazer para o mundo.
A criatividade está estritamente conectada ao fluxo. O fluxo é criativo, está sempre
criando coisas novas para que nossa alma e o mundo evolua mais por meio de nós. Não
para nunca, e quanto menos nos importarmos se dará certo, e confiarmos no fluxo com a
mente criativa e abundante, seguindo e alinhando mente, emoção e ação, mais
criatividades temos e mais coisas extraordinárias criamos ao nosso redor.
O fluxo irá sempre retornar, quanto mais damos, mais recebemos em dobro. Essa é a
principal lei do Universo, Dar e Receber.
A Fraternidade vem do amor ao próximo, que é uma continuidade de nosso amor
interno. Somos fraternos ao darmos o nosso Amor e trabalho ao mundo, e merecemos
receber em troca da dedicação que damos; e quanto mais damos mais recebemos,
infinitamente, assim como a Fonte É.
3 

PARTE 3
O SER
“Que o homem eleve o eu (ego) pelo próprio Eu; que o Eu não seja degradado
por si próprio. Com efeito, o Eu é seu próprio amigo e o eu é seu próprio inimigo.
Para aquele cujo eu (ego) foi vencido pelo Eu (alma), o Eu é amigo do eu, mas, na
verdade, o Eu comporta-se de maneira hostil, como inimigo para com o eu que
não esteja subjugado.”
(Sri Krishna)

Capítulo 1
LEI DA ATRAÇÃO
Você é responsável pela sua realidade…
A Ciência Quântica nos provou matematicamente que toda a nossa realidade é

manifestada a partir de nosso campo vibracional.
Aquilo que emitimos está atraindo situações e criando a nossa realidade a todo
instante.
Nosso campo vibracional é a soma de nossos pensamentos, palavras, ações, emoções
que inconscientemente vamos tendo ao longo do dia, formando uma assinatura
vibracional, que emitimos e com a qual magnetizamos situações.
A ciência provou também que o nosso subconsciente representa 90% da informação
que emitimos, o nosso subconsciente e é formado pela nossa estrutura psíquica.
Tudo o que está obscuro em nosso inconsciente, em forma de traumas e crenças, recria
as limitações, ou seja, não temos o controle sobre o holograma chamado vida, que
Cocriamos.
Na manifestação de um sonho, você quer sair de um ponto X em alguma área da sua
vida e idealiza chegar no ponto Z.
Você está vivendo situações e emoções diante de uma realidade X que foi manifestada
no passado, em cima de seus padrões vibracionais.
A situação que estamos vivenciando no presente é uma projeção do que pensamos e
sentimos no passado, em nível inconsciente.
Se o que estamos vivendo está em desarmonia com o que buscamos, quando não
controlarmos as nossas emoções e pensamentos diante das situações negativas que
estamos vivendo, iremos atrair um futuro ainda pior.
Sabe aquela frase “Se reclamar piora”? É justamente isso.
Eu sempre digo aos meus pacientes para se proibirem de reclamar.
É preciso adotar uma postura de não identificação diante dos fatos, usando o Eu
Superior como seu companheiro, observando a sua realidade do alto, como um
observador de si mesmo, que não se permite envolver-se com muita profundidade com
as situações cotidianas.
Mas essa não identificação não é tão simples, pois geralmente é sustentada pelos
programas inconscientes da primeira infância. Dessa forma, quando percebemos que
vivemos padrões repetitivos de situações negativas, devemos buscar a liberação desses
programas.

Se simplesmente nos vitimamos e deixamos o ego se identificar com os conflitos, sem
buscarmos esse distanciamento e a causa mais profunda do que projetamos, ao nos
preocuparmos, pioramos ainda mais, e não conseguiremos pensar com clareza em como
lidar com aquele problema.
Após um trabalho interno de autoconhecimento e reforma íntima, liberando os
programas que estão manifestando o seu momento presente, você pode usar a Lei da
Atração para manifestar uma nova realidade.
Acessando o cardíaco, pela frequência do amor incondicional, você utiliza a lei da
atração a seu favor para manifestar a realidade que almeja em seu holograma chamado
vida.
DICA DE EXERCÍCIO PARA MANIFESTAÇÃO
O ideal é fazermos visualizações enquanto meditamos ou ao dormir e acordar, pois as

ondas cerebrais ainda estão baixas.
Quando estamos com os ondas cerebrais em frequências mais baixas, estamos
acessando camadas mais profundas do inconsciente, e o poder de manifestação do
inconsciente é 90% maior que o do consciente.
Ao dormirmos, entramos em onda theta, que seria a onda cerebral que nos possibilita
acessar o poder de manifestação do inconsciente.
Muitas vezes eu já sonhei com o sonho concretizado, e isso é incrível, pois é um sinal
de que a semente está enraizada no subconsciente, e o que acontecer no sonho é um
sinal do que poderá acontecer na vida real.
As minhas maiores intuições criativas que me trouxeram ideias para concretizar o meu
objetivo, recebi em sonhos.
É possível até, em um nível muito profundo de controle do inconsciente, entrarmos em
nossos sonhos e criarmos o nosso holograma em sonho.
Plantamos essa semente no inconsciente, e vamos regando-a ao fazermos visualizações
da situação realizada com sentimentos de muita gratidão, amor e alegria.
Darei duas dicas para você, uma ao meditar e outra ao ir dormir ou ao acordar.
Dica 1: Usar a meditação para levá-lo a um estágio de redução de ondas cerebrais.

Sente-se em um local adequado, coloque a frequência 528 hertz de fundo que você
encontra em qualquer site ou app de música.
Feche os olhos e leve a atenção ao coração.
Faça 20 inspirações e expirações rápidas e profundas, sempre levando a atenção ao
chakra cardíaco (centro do peito); se auxiliar, você pode colocar a mão sobre o coração.
Inspire, preenchendo totalmente o cardíaco.
Expire, soltando como se estivesse levando a mente para o coração.

Inspire para preencher, solte e direcione a mente para o coração, aprofundando no
cardíaco.
Conforme sentir que está mais profundo o relaxamento, diminua o fluxo respiratório,
até que o ar entre e saia de forma bem sutil.
Todas as vezes em que inspirar, diga a palavra Amor, imaginando que o ar entra pelo
cardíaco.
Ao expirar novamente, imagine que o amor sai pelo cardíaco.
Abra-se para o sentir o coração. Ao sentir um relaxamento e mergulho profundo no
coração, foque sua atenção naquilo que deseja, visualize cada cena, sinta, ame, coloque
amor incondicional, e agradeça como se já fosse real. "Está feito, está feito, está feito".
Dica 2: Acordar e dormir pensando no que você deseja, sempre levando a atenção ao
coração e visualizando o seu objetivo alcançado, com um profundo sentimento de amor
incondicional.
Caso você tenha um sonho muito grande, divida-o em pequenas metas e vá
visualizando-as passo a passo, conquistando-as aos poucos, até atingir o objetivo final.
Inicie estipulando metas e objetivos a curto, médio e longo prazo.
As metas a curto prazo serão pequenas conquistas que o levarão ao sonho realizado.
Caso as metas pequenas não estejam sendo conquistadas, deve ser revisado o que você
está projetando em seu campo vibracional; olhar para dentro, buscar um profissional
quântico para auxiliá-lo a liberar algum programa no inconsciente que possa estar
impedindo que isso aconteça, ou mesmo analisar algum pensamento e comportamento
diário que possa estar sabotando essa manifestação.
INTERPOSIÇÃO QUÂNTICA
Diante de uma situação negativa, ou mesmo de um pensamento, podemos enganar o

cérebro, imaginando o positivo da situação.
Quando algo sair errado, não entre na emoção do negativo, você atrai aquilo a que dá
atenção, pois, se você der atenção ao que está negativo, irá atrair mais situações
negativas.
Você deve vibrar em harmonia com o seu desejo, porém, caso se envolver com o que
acontece na realidade X, que não é a almejada, não irá vibrar na frequência da realidade
Z.
Agradecer aqui e agora pelo que você já tem mesmo sem ter, é a chave para mudar a
sua frequência rapidamente, sem se envolver com o que está lhe acontecendo de
negativo.
Sei que não é tão simples, quando estamos mergulhados emocionalmente em uma
situação não conseguimos pensar com clareza, mas é importante ter ciência de que, se a
situação atual abalou o seu emocional, isso vem do ego que está sustentando em sua
criança ferida; então quem reclama e se aflinge é a sua criança, que cria essa realidade,
não o adulto inteligente, espiritualmente e vibracionalmente responsável e maduro.

Tomar as rédeas sobre si mesmo é o primeiro passo para mudar a sua realidade.
Viva com foco no agora e idealize metas em relação ao que você almeja, sem as
preocupações com o passado ou o futuro, mas com a confiança de que já é real.
O PODER DA GRATIDÃO
O oposto de um estado de vitimização seria o hábito de agradecer a tudo, a todo

momento. Precisamos olhar as situações negativas com gratidão, pois servem como um
instrumento nos informando o que estamos Cocriando.
Situações negativas devem servir para o nosso autoconhecimento, libertação e
crescimento pessoal ao invés de nos ferir.
Quando começamos a observar o que estamos Cocriando, percebemos que giramos
em torno de situações repetidas, em cima de padrões estipulados pelos programas
instalados em nosso campo quântico. Liberando esses programas, paramos de recriar tais
situações.
Como você está se relacionando com a sua experiência e como você julga o que lhe
acontece, irão definir também a forma como o Universo se relacionará com você. É
preciso ter uma relação estreita com o Universo, observando a tudo com inteligência e
atenção, conversando com Ele, pedindo orientação e apoio.
É preciso ter uma relação de amor, gratidão e proximidade com a Fonte. Pergunte para
a Fonte: “O que em mim está manifestando isso?” “O que eu devo fazer diante de tal
situação?” Agradeça e se abra para receber os sinais: a Fonte nos ama e quer a nossa
felicidade, ela está enviando sinais a todo momento, para que percebamos o que
estamos Cocriando de negativo.
O Universo se comunica trazendo respostas e sinais através do nosso meio quântico,
por outras pessoas, mensagens, livros. Um amigo lhe telefona, você recebe uma
mensagem em um grupo de amigos pelo celular, uma foto nas mídias sociais. Alguém lhe
indica um livro.
Primeiro vamos recebendo sinais do que estamos Cocriando, o Universo vem trazendo
pequenas palavras e mensagens de pessoas e situações ao nosso redor. Quando não
percebemos os sinais, vamos manifestando situações maiores até que, cheguemos no
conflito pior diante de tal potencial de energia negativa que estamos emitindo.
Quando pensamentos, emoções e ações se tornam uma só vibração no amor, nós
mudamos tudo ao nosso redor. Quando vibramos na frequência do amor, da mesma
forma o nosso campo irá influenciar o meio, e o amor, sendo uma potência de energia, irá
alterar o campo do outro, e ao invés do outro refletir a nossa sombra, ele irá refletir a
nossa luz. Assim Jesus curou a humanidade. E a forma de acessar esse alinhamento e
expandir a frequência é a gratidão.
A gratidão vibra abundância, quanto mais agradecemos, mais o Universo nos trará

situações para agradecermos.
Mudamos assim a vibração dos átomos através das ondas de amor, gratidão e fé
emanadas do coração. Quando julgamos as situações pelo ego, não estamos
sintonizados com o coração. O coração não julga, ama.
Mesmo quando tudo ao seu redor estiver despencando, pare, converse com a Fonte e
pergunte: “Pai, o que essa situação está me dizendo?” Agradeça a situação e se abra para
escutar a voz do Universo.
Escute o Universo, seja amoroso consigo mesmo e com o seu meio, interprete os sinais,
aprenda com o negativo, conecte-se com a Fonte e agradeça, simplesmente agradeça.
AGRADECENDO COMO SE JÁ FOSSE REAL
Quando você agradece pelo que deseja mesmo sem ter, você informa para o Universo
que é muito bom ter tudo aquilo, e a Fonte lhe dará mais coisas pelas quais agradecer.
Você pode agradecer pelo que as pessoas têm e que você almeja. Seu amigo tem um
emprego que é realizador, agradeça por ele.
Somente você é responsável pelas sua emoções e pelo que cria ao seu redor. É você
quem permite ou bloqueia o que o afeta.
Você é um sistema sofisticado que informa o que deseja pelas emoções; e, pela lei da
atração, você recebe de volta situações similares ao que informou.
Você tem todas as ferramentas para manifestar os seus desejos, você é poder.
Olhe para o seu sonho como uma semente que irá dar frutos.
Você planta a semente, ela floresce com o tempo, apenas espere o tempo divino,
vibrando com gratidão.
O quando e o como não importam, pois tudo o que tem vida floresce, e o Universo se
encarrega naturalmente disso. A

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Você É Poder Roberta Calderini

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ROBERTA CALDERINI

INCLUI EXERCÍCIOS E MEDITAÇÕES

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Por vidas e vidas…

Não importa o caminho…

Pode ser que demore ou não

O próprio coração o conduzirá

A minha missão é auxiliar-lo

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No meio das minhas dores, eu perguntei para Deus:

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Quando estamos desconectados de nosso poder pessoal, nos colocamos na

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CRENÇAS CARTESIANAS - QUEBRANDO OS VÉUS DA ILUSÃO

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Existe um termo chamado Roda de Sansara, em que exemplifica como funciona a

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A NOSSA FELICIDADE ESTÁ ENCOBERTA POR PROGRAMAS

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A Felicidade somente é possível quando não julgamos ao externo e aceitamos tudo

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NÃO EXISTE MEIO-TERMO

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O MICRO ESTÁ NO MACRO, O MACRO ESTÁ NO MICRO

A Fonte se manifesta em fractalidade, ou seja, existem características de invariância de

MAS COMO FUNCIONA O NOSSO CAMPO QUÂNTICO?

O campo morfogenético é uma auto-organização estruturada no espaço temporal, que

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Foto de malhas atômicas e campo vibracional do ser Humano.

Somos um campo quântico de informações vibracionais, nos conectando a outras

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O Universo é completamente permeado por malhas magnéticas atuando em diferentes

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As crenças de culpa e pecado foram introduzidas na humanidade muito antes da

Quando cultivamos pensamentos de culpa, baixamos a nossa frequência e assim nossos

Quando apontamos o dedo e julgamos os erros do outro, vestimos a persona desse

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EU FIZ CONFORME A CONSCIÊNCIA QUE TINHA NAQUELE MOMENTO!

Agora, você já tem o conhecimento de como funciona o campo magnético do planeta

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SOMOS DEUS EM AÇÃO

Somos um campo eletromagnético, nossos corpos físico e sutis possuem uma

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Somos um campo quântico de informação Co-criando a nossa realidade a todo instante

MAGNÍFICO! SOMOS DIVINOS!

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SOMOS UMA ALMA EM UM CORPO FÍSICO

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SEPARAÇÃO JOIO DO TRIGO