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DOENCA DO TECIDO CONJUNTIVO EM CRIANGAS 1673 2. No inicio a inflamagio fica localizada numa cépsula articular, principalmente na sindvia. O tecido fica espessado em virtude da congestio ¢ do edema. 3. Surge uma resposta inflamatéria caracteristica na forma de uma proliferagio sinovial que invade o interior da articulagao. 4. 0 tecido inflamatério invade o interior da articulacio ao longo da superficie da cartilagem articular, com a qual pode eriar aderéncias e privi-la de nutrigao. 5. Por privacio e invasio, esse tecido inflamatorio destréi lentamente a cartilagem articular. 6. 0 tecido sinovial acaba desobstruindo o espaco articular, resultando em estreitamento, anqui- lose fibrosa e fusio ossea. 7. Os centros de crescimento perto das articulagdes inflamadas podem sofrer ou um fechamento epifisario prematuro ou um crescimento epifisirio acelerado. 8, Os tendées e suas bainhas podem apresentar alteragdes inflamatérias semelhantes aquelas dos tecidos sinoviais. 9, Pode ocorrer inflamagio dos misculos. 10, Os nédulos reumatdides so incomuns na crianga. ‘Avaliagao Diagnéstica (de valor limitado) Velocidade de hemossedimentacao elevada. Leucocitose Proteinas séricas totais altas |. Proteina creatina positiva 5. Alta freqiéneia de anticorpos antinucleares séricos com o inicio oligoarticular 3s séricas (aumento da fragao alfa e gama; redugdo da alburnina) . Alteragoes éssens, demonstradas pelos Raios X — inicialmente inespecificas. Tratamento Objetivos: aliviar a inflamagio € a dor articular. manter e aumentar a amplitude do movimento articular, a forga muscular e o ténus. preservar 0 crescimento total ¢ 0 potencial de desenvolvimento. amparar a perspectiva emocional do paciente e de sua familia. 1. Embora seja uma doenga dolorasa ¢ de longa duragio, a perspectiva de remissio é boa. 2. Nio existe cura especifica; o tratamento é de apoi “Terapia medicamentosa para reduzir a inflamagao. Programa de exercicios para promover os movimentos articulares. Complicagées 1. Deformidades asseas — incapacidades por poliartrite progressiva. 2. Reagées psicoldgicas e sociais a essa doenca crénica. 3. Iridociclite — resulta em cataratas, glaucoma ou cegueira, Objetives de Enfermagem A. Oferecer ao paciene e aos pais um encorajamento realista. 1. A resposta ao tratamento ¢ lenta, a recuperagio & demorada e os episddios de enfermidade ‘aguda recidivam, porém a perspectiva a longo prazo costuma ser boa. 2. Acrianga pode ser hospitalizada durante um ataque agudo © de docnga sistémica. B. Diseutir com os pais e com a crianca 0 que sabem acerca da doenga e o que esperam do trata~ mento. : 1. Determinar que informacio thes foi fornecida pelo médico. 2) Accrianga ¢ sua familia precisam compreender a doenca ¢ seu tratatamento. Trata-se de uma enfermidade cronica com evolucio imprevisivel; no entanto, a obediéncia com relagio 20. tratamento preserito minimizari as seqUclas devidas & poliartrite progressiva e permitird que a crianga cresca e desenvolva seu potencial. C. Ser um membro eficaz da equive especial que cuida desse paciente e de sua familia. ‘A cequipe costuma incluir um pediatra, um reumatologista, um assistente-social, um fisiotera~ peuta, um terapcuta ocupacional, um psicdlogo[psiquiatra, um oftalmologista, uma enfermeira hospitalar e uma enfermeira da comunidade sanitaria. 164 PRATICA DE ENFERMAGEM. D. Ajudar no programa de fisioterapia, para manter ou aumentar a amplitude de movimentos artic lares, assim como a forca e o ténus muscular, |. Os pais e a erianga sfo instruidos com relagdo aos exercicios. Encorajar a execugio do pro- ‘grama (com participagio dos pais) enquanto o paciente permanece no hospital. 2, Podem-se prescrever talas notumnas para 0s punhos ¢ joelhos, com a seguinte finalidade: a. Proporcionar repouso e alivio da dor. ». Prevenir ou corrigir deformidades. . Manter a articulacio lesada em posi¢ao funcional. 4. Conhecer a aplicagao correta das talas ¢ ajudar o paciente a se ajustar as mesmas. 3. Um banho quente de banheira antes dos exercicios ¢ apés longos periodos de repouso pode tomar os exercicios menos dolorosos. 4. Dever-se realizar diariamente exercicios de movimentos de amplitude total. 5. Poder ser necessiria uma cirurgia ortopédica para corrigir algumas deformidades. E. Permitir que a erianca tenha a liberdade de se engajar ao miximo nas atividades que pode tolerar. |. As criangas limitarao espontaneamente sua atividade. Devem-se evitar as atividades que produzem cansaco excessivo ou que causam dor articular. . As atividades Iidicas devem estimular os movimentos com base na tolerancia da crianca. 4, Encorajar a crianga a ser 0 mais auto-suficiente possivel 5. Permitir que a erianga tome algumas decisées proprias (por exemplo, quando prefere realizar seus exercicios). Utilizar a8 principios apropriados de mecénica corporal e de postura, quer a crianca esteja em repouso ow ativa |. Providenciar um colchiio duro para prevenir as deformidades articulares 2. Usar travesseiro fino (com no maximo 5 em de espessura) para evitar a ~“corcunda de vida" Nio colocar travesseiros debaixo das articulages. 3. A crianca pode tentar proteger as articulagées adotando uma posigio de flexio para maior conforto, G. Administrar os medicamentos utilizados no tratamento da ARJ. Conhecer as indicagées, 0s efet- {0s colaterais ¢ os testes de controle a serem feitos durante a terapia. 1. Salicilatos 8. Antiinflamatérios, analgésicos, antipiréticos. b. Ver “Salicilatos e Esterdides", em Febre Reumiti 2, Sais de ouro hidrossoliveis (aurotiomalato de sédio) a. Usados em combinagio com os salicilatos quando no se consegue uma melhora ou quando a progressio nio é bloqueada apés varios meses. b. Os efeitos colaterais incluem: erupsio cutdnea, neftite com hematiria ou proteiniria, trombocitopenia e neurotoxicidade. c. Examinar a rina para verificar a presenga de prot 3. Esterdides sistémicos . Utilizé-los como complemento aos salicilatos quando estes, isoladamente, nfo se revelam eficazes. Seu uso no previne as complicagées da artrite grave nem influencia 0 prognés- tico final. b, Ver a referéncia aos salicilatos ¢ esterdides, em Febre Reumitica ¢. Deve-se realizar teste tuberculinico antes de iniciar a terapia estersidea. 4. Pesquisar » Cap. 32, para efeitos colaterais. 4H, Educar ¢ motivar os pais e a crianca na cominuagao do programa de tratamento em casa. Ajudar 05 pais a compreender as necessidades da crianga. 1, Repouso extra — porém nio repouso no leito, o que contribuit ras e de atrofia muscular. 2. Programa de exercicios disrios — este pode ser ajustado para se adaptar com a rotina da mie ou da familia, 3. A crianga deve freqientar a escola regularmente e participar das atividades escolares nor- mais. ‘8. Essa participagio fard com que a crianca consiga sua realizacio social e escolar. para a formagao de contratu- DOENCA DO TECIDO CONJUNTIVO EM CRIANGAS 1678 b. Os professores devem ser informados da condigio e das necessidades da crianca. (1) A crianga deve levantar-se e andar pela sala uma vez por hora. @) A carteira e a cadeira devem adaptar-se muito bem 3 crianca, isto é, quando a crianga est sentada com as costas em contato com a cadeira, seus pés devem ficar apoiados ‘no chio em fngulos retos com as pernas; o assento deve ser suficientemente profundo para apolar as coxas sem exercer pressio sobre as artérias popliteas. . A recreagao é importante — a natagdo constitui uma atividade esportiva benéfica. 4. Compensar as atividades da vida didria — ajudar a crianga a compreender que precisa fazer 0 miiximo possivel sozinha. ‘Adaptar os utensilios que utiliza para tornar seu uso mais fécil (por exemplo, levantar alguns centimeiros o assento do vaso). 5. Providenciar uma dieta com bom balanco nutricional para eliminar a, obesidade, que impoe ‘uma earga adicional as articulagées. ¢ 6. Niio impor restrigGes desnecessdrias & crianga, que podem produzir crises comportamentais ‘agudas e interferir com seu desenvolvimento social. Essa doenga aflige a familia toda, Relembrar aos pais que precisam dedicar algum tempo aos lia e ao seu casamento. Vérias agéncias podem fornecer literatura pertinente e podem encaminhar a familia aos recursos locais iteis.* 8, A crianca precisa de acompanhamento continuo apés a hospitalizacao. a. Aenfermeira da comunidade pode ajudar na execusio do programa de exercicios em casa. b. O assistente-social pode ajudar os pais a externar suas emogdes e procurar assisténcia financeira. . Oftalmologista — deve examinar o paciente a cada 3 ou 6 meses para a possivel ocorréncia de iridocielite, Estimular os pais 2 relatar todos os sintomas oculares evidenciados pel criang 4. 0 médico deve ser consultado quando surgir algum novo sintoma, num ataque agudo, ou ‘quando a progressio for evidente, assim como para os cuidados de rotina. 1 LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO © hipus eritematoso sistémico (LES) & uma doenca do tecido conjuntivo com alteragées fibrindides vasculares e petivasculares que podem acometer qualquer rgio ou sistema. Incidéncia e Etiologia 1. Incidéncia mais alta em mulheres do que em homens; mais comum durante o periodo tivo (15 a 44 anos de idade), No entanto, pode acometer crianeas com $ a 15 anos de idade. 2, A causa é desconhecida — acredita-se representar uma resposta anormal do corpo contra seu prdprio tecido conjuntivo. As possiveis causas desse fenémeno incluem: a. Predisposicao genet Db. Viroticas — aumento inespecifico de anticorpos como parte de uma hiperatividade imuno- logica geral. 3 js fatores que desencadeiam ou desmascaram o's sintomas, a. Exposigdo a luz solar . Vacinagao bb, Traumatismo, E. Antitoxinas cc. Stress 8, Outros medicamentos d. Terapia por Raios X (por exemplo, anticonvulsivantes, antibidticos) Manifestagées Clinicas 1. Os sinais 2 sintomas gerais e caracteristicos podem incluir ‘a. Eritema malar que costuma disseminar-se sobre a pirimide nasal. (A erupgdo em borboleta pode consistir apenas de um rubor eritematoso ou de papulas eritematosas escamosas; a erupsio pode ser fotossensivel.) * b, Poliartrite aguda ©. Febre 4. Fadiga, mal-estar a. fiarekiey perdi pondoral £ Pleuris “Eau em conta com The Anthits Foundation, 475 Riverside Drive, New York, New York, 1077. 1616 PRATICA DE ENFERMAGEM 8. Neffite — no inicio ou durante a evolugio da doenca h, Comprometimento do SNC — durante a evolugio da doenga, . (W) Distérbios do comportamento @) Convulsses @ Coma i, Esplenomegalia i. Hepatomegalia i. Linfadenopatia 1. Anemia, trombocitopenia 1m. Hipoglobuliemia 1. Fendmeno de Raynaud 2. O inicio pode ser gradual, sem sinais e sintomas especificos a. Dores articulares ’. Rigidez matinal ¢. Erupcio em borboleta 3. O inicio pode ser brusco, com aparecimento de: a. Febre alta ». Dispnéia, dor tordcica €. Artrite sem deformidades graves d. Dor abdominal Alteragao Fisiolégica 1. 0 tecido conjuntivo em varios éreios apresenta aberracdes inespeciicas tipo alterago fibri- néide no colageno e infllragao celular, quer nas paredes dos pequenos vasos sanguineos ou em outras areas. 2. Aalteracio do coligeno € o espessamento subendotelial dos pequenos vasos sangiineos obs- truem o fluxo sangilineo. Essas alteragées podem apresentar uma distribuigio disseminada ou limitada Avaliagao Diagnéstica 1. Exame fisico completo; historia do paciente e familiar 2. Estudos laboratoriais principais 1. Teste do anticorpo antinuclear fluorescente (AAF, FANA em inglés) para detectar anti- ccorpos que reagem com os niicleos das células . Testes para células do lipus eritematoso (L.E.) se FANA for positive - Velocidade de sedimentagao sérica — elevada Estudos do complemento sérico — reduzido - Hemograma — leucopenia e anemia de ligeira a moderada; pode haver anemia hemolitica Acelerador trombocitico sérico (ATS, STA em inglés) (sorologia) — falso-positivo 3. Estudos de fungio renal a. Sedimento urindrio — mostra hemécias ¢ cristais granulares, aumento das proteinas, leu- cocitiria b. Creatinina sérica — elevada ‘c. Proteina urinaria— elevada . Depuragio da ereatinina ‘c. Bidpsia renal — para identificar 0 tipo e a gravidade do comprometimento renal 4. Presenga de quatro ou mais dos criterios para LES propostos pela American Reumatism Association* fa. Eritema facial i Sorologia falso-positiva b. Eritema lipico diseéide (incomum em crianeas) " crénica — sifilis c. Fotossensibilidade i. Proteindria profusa d. Ulceracio oral ou nasofaringes kk. Cristais celulares na urina ¢. Fenémeno de Raynaud |. Pleuris ou pericardite £ Alopecia — focal ou difusa 1m. Psicose ou convulsées &. Artrite — sem deformidade grave 1. Anemia hemolitica, leucopenia, hh. Células LB, ‘ou trombocitopenia SGphep, Soe ls Cron pretimines par lessifensio do tis ertemtos stn. Bl, Rheum. Dis, 21:60-68, DOENCA DO TECIDO CONJUNTIVO EM CRIANCAS roo ‘Tratamento 1. Controle dos sintomas com a medicagio a. Salicilatos — aliviam os sintomas articulares, a febre, a fadign 'b. Antimaléricos tipo sulfato de hidroxicloroquina (Plaquenil) para aliviar os sintomas articu- fares ¢ a erupcao cutanea ¢. Esterdides tipo prednisona — utilizados quando existe comprometimento renal ou neuro- Wc anemia Remolien;devese realizar o teste TB antes de iniciar a torapia com esterdides 4d. Agentes imunossupressores tipo azatioprina ¢ ciclofosfamida — usados na doenca grave, ‘especialmente com nefrite ou nos pacientes com resistencia aos esterdides . Outros — ibuprofen (Motrin) — preparado antiinflamatério 2, Monitorizagio cuidadosa e controlada da terapia medicamentosa ¢ reavaliagio do quadro clinico e laboratorial 3. De apoio a. Repouso. b. Boa nutrigao ‘c. Tratamento das complicagdes existentes 1d. Identificagao e tratamento imediato de uma infeccio oportunista Complicagses 1. Septicemia — resulta principalmente da terapia com esterdides ¢ imunossupressores 2. Comprometimento renal; insuficiéncia renal 3. Comprometimento neurolégico 4. Reagées alérgicas aos medicamentos 5. Fadiga eronica Objetivos de Enfermagem |A. Proporcionar eportunidades para 0 paciente e os pais discutirem a doenga — 0 que sabem a set respeito, suas expectativas e alteragées nas condicoes de suas vidas impostas pela doenca. 1. Determinar que informacio thes foi fornecida pelo médico. 2 Proporcionar assisténcia de apoio para ajudé-los a exprimir as sensagdes de medo, de ansic- dade e de incerteza. 3. Ajuda-los a aceitar essa afeegio como uma doenga de evolusio demorada, comexacerbacdes 4h. Eles precisardo de apoio constante. Iniciar o encaminhamento imediato para a enfermeira comunitaria ¢ o assistente social. b. Fomecer a literatura existente e encorajar 0 contato com a filial mais proxima da Lupus Erythematosus Foundation”. B. Ajudar a crianca a elaborar uma atitude realista com relagio & sua doenca ¢ ajudé-la a exprimir ‘suas sensacdes acerca da mesina. 1. Proporeionar & crianga a oportunidade de discutir abertamente seus sentimentos acerca da doenga, quando consegue verbalizé-los. 2, Proporcionar-ihe oportunidade de exprimir suas sensasoes; utilizar brincadeiras como mé- todo. 3. Conseguir um professor visitador, para que a crianga possa ter oportunidade de continuar sua educagio. 4. Encorajar a crianga a continuar o contato com seus colegas (isto é, por telefone, carta etc. ‘5, Permitir que a erlanca tome algumas decisoes ¢ participe no planejamento de seus culdados. C. Conhecer a acio e os efeitos colaterais dos medicamentos usados no tratamento do lipus erite- ‘matoso sistémico. Esterdides ¢ salicilatos (ver segdo sobre Artrite Reumat ide Juvenil, pag. 1621). D. Observar atentamente 0 aparecimento de sintomas que podem indicar 0 surgimento de complica- es. 1. Observar 0 aparecimento de sintomas renais. 1a, Registrar ingestio e excresio. ‘rapas Erythematosus Foundation, Ic, 44 E. 2ed Sweet, New York, New York 10010, 1678 PRATICA DE ENFERMAGEM . Registrar a densidade urinéria, . Observar cor e caracteristicas da urina, d. Observai o aparecimento de edema, 2. Observar 0 surgimento de infeceao. 3. Relatar ao médieo quaisquer achados anormais. E, Informar os pais acerca das necessidades de cuidar da crianga em casa. |. Evitar a exposigao direta ao sol; se essa exposigio niio puder ser evitada, deve-se usar uma loco especifica. 2. Discutir com os pais ¢ certificar-se de que estio a par e compreenderam cada um dos seguin- tes iten @, Efeitos colaterais de qualquer medicamento que esti sendo administrado em casa € 0 que fazer com essas reagies. >. Sinais de piora da doenca. ©. Problemas que podem estar associados ao adolescente — isto &, imagem corporal, relacio- namento com seus colegas. 3. Adotar medidas que podem ajudar a preveni a. Nio se expor a individuos com infecsées. . Adotar medidas gerais de higiene pessoal. c. Providenciar uma dieta bem balanceada. 4. Acompanhamento médico continuo a. E necessitrio reavaliar a evolugio da doenga. b. A terapia medicamentosa deve ser devidamente controlada e se baseia na condigo da cerianga, assim como nos estudos laboratoriais. PURPURA DE SCHONLEIN-HENOCH (Purpura Anafilactoide) A plirpura de Schinlein-Henoch constitui uma doenga vascular difusa que resulta de uma reagiio inflamatsria a0 redor dos capilares e das arteriolas da pele, dos intestinos, das articulacdes ¢ dos rins. infeegio: Incidéncia e Etiologia 4. Incidéncia Tigeiramente maior em homens do que em mulheres. Seu indice ¢ mais coum. centre 0s 3 ¢ 7 anos de idade. 2. A causa possivel é uma reagdo alérgica a uma série de estimulos antigénicas tipo infecciio {por exemplo, estreptococos beta), alergenos, mordidas de inseto, alimentos e medicamentos. 3. A causa € desconhecida, Manifestagoes Clinicas |. Erupcio — 0 inicio brusco pode preceder ou acompanhar outras manifestayées. a. A erupsio tipica comeca com prurido, méculas urticariformes ¢ a seguir evolui para lesdes eritematosas maculopapulares. . Essas lesdes tornam-se menos elevadas ¢ de natureza mais petequial ou purpirica ¢ nio desaparecem com a pressio, ©. Podem existir varios estigios da erupgio ao mesmo tempo. |. A erupgio aparece principalmente nas nadegas, regiio lombar, faces extensoras dos bra ‘gos das pernas ¢ face. 2 Surge artrite dos jocthos ¢ dos tomozelos; a afeccdo & moderadamente grave, com inchagiio dolorosa devido ao edema periarticular. O movimento ¢ limitado. 3. Edema local — especialmente do escroto. 4: Dor abdominal em eélicas — devida & hemorragia submucosa. 5. Néuseas e vomit 6. Proteiniria, 7. Hematiria microseépica. go |. Aparecimento da erupgio 2. Estudos hematolégicos a. Contagem plaquetiria — normal b. Velocidade de hemossedimentacio (VHS) — elevada BOENGA DO TECIDO CONJUNTIVO EM CRIANCAS 1679 . Possivel anemia 4d. Azotemia (com comprometimento renal grave) e. pH e testes de protromboplastina 3. Exames de urina a. Protciniria . Hematuria microseépica . Cristais 4. Fezes — mostra sangue oculto Complicagées 1. Invaginagio 2. Nefrite ou nefrose aguda que podem resultar em nefrite crénica Tratamento 0 tratamento & essencialmente sintomético e de apoio 1. Estimular o repouso no leito até que a crianga possa deambular sem haver aumento no edema dos pés. 2. Remover o alergeno, se houver algum conhecido. 3. Administrar possivel terapia antibidtica se 0 episédio agudo foi precedido por infeegao. 4. Cuidar das complicagoes abdominais ou do acometimento renal: a. Os esterdides (prednisona) podem aliviar os sintomas abdomingis ¢ prevenir a invaginasio. b. Pode-se administrar terapia imunossupressora (azatioprina ou lizar 0 comprometimento renal persistente. Objetivos de Enfermagem A. Oferecer av paciente e aos pais um encorajamento realista. A perspectiva a longo prazo é boa quando 0 comprometimento renal é minimo. B. Ajudar a crianca a exprimir seus sentimentos acerca da doenca e da hospitalizagéo, . 1. Proporcionar a eriansa oportunidade para discutir abertamente seus sentimentos acerca da doengae de sua situacio, quando for capaz de verbalizé-lo. 2, Proporcionar & erianga oportunidade de exprimir suas sensagGes; utilizar brincadeiras como método. 43. Permitir que a erianga tome algumas decisées (apropriadas para a idade) e que participe no planejamento de seus cuidados. 44, Levar em conta sua idade e a seguir permitir e encorajar a participagio paterna. C. Proporcionar conforto fisico para as articulacdes dolorosas e edemaciadas da crianca. Determinou-se que os salicilatos nio sio muito eficazes (ver Artrite Reumatdide Juvenil, pag. 1671), D. Observar 0 aparecimento de sinais e sintomas de complicacoes. 1. Renais a. Registrar ingestio e excrey . Observar cor e caracteristicas da urina b. Registrar adensidade urindria __d. Observar 0 aparecimento ou o aumento de edema 2. Invaginagdo — inicio sibit a. Dor abdominal paro. 4. Auséncia progressiva de fezes . Fezes com aspectos de geléia de groselha _¢. Distensio e hipersensibilidade . Vémitos ‘abdominal progressivas E. Observar e registrar o estado geral da crianca ¢ 0 estado atual da erupcao. Conhecer a ado ¢ os efeitos colaterais dos medicamentos utilizades no tratamento da prirpura anafilactoide. Ver Artrite Reumatéide Juvenil, pag. 1671 G. Encorajar os pais a levar a eriana para exames de urina de acompanhamento 6 ¢ 12 meses apis 0 episédio agudo, 1680 PRATICA DE ENFERMAGEM BIBLIOGRAFIA Livros Brewer, E, J.: Juvenile Rheumatoid Arthritis. (Vol. VI in series Major Problems in Clinical Pedi- atric.) Philadelphia, W.B. Saunders, 1970 Gellis, S. S., and Kagan, B. M.: Current Pediatric Therapy. Phikidelphia, W. B. Saunders, 1976. Hughes, J.G.z Synopsis of Pediatrics. St. Louis, C. V. Mosby, 1975 Jolly, H.: Diseases of Children. Oxford, Blackwell Scientific Publications, 1976. Waechter, E. J., and Blake, F. G.: Nursing Care of Children. Philadelphia, J. B. Lippincott, 1976, artigos Blau, S, P: Now possible: better management of systemic lupus erythematosus. Consultant, 1 59-62, November 1975, - re Bock, §. Re: Juvenile rheumatoid arthritis. Nurs. Dig. 6: 50-52, Summer 1976, Boone, J. Evetalz Juvenile sheumatoid arthritis, Ped Clin, N: Amer 21; 885-915, November 1974 Calabro, J.J, etal: Juvenile rheumatoid arthritis: a gencral review and report of 100 patients ‘observed for 15 years, Semin. Arthr, Rhoum, 5: 297-298 February 176. Cohen, AS. et al: Preliminary criteria for the classifeation of systemic lupus exythematosus. Bui Rheum. Dis, 2: 613-688, May 1971 Grossman, B. J. and Mukhopadbiyag, D: Juvenile rheumatoid arthritis. Curr. Prob. Ped, 5: 3-65, ‘Getober 1975. Hanron, J. 8: Ditectti your care to the lupus pationt’s needs. RN, 38: 46-49, May 1975 Pendleton, T, and Grossman, B.J: Rehabiliating children with inflammatory Joint disease. Amer. ST-Nurs, Has 2228-2226, December 197. 39 Criangas com Problemas Neuroldgicos e Neurocirirgicos Paralisia Cerebral Hidrocetalia Espinna Bifica Convuisées Fobris Meningite Bacteriana Hematorma Subdural PARALISIA CEREBRAL Paralisia cerebral é um termo diagnéstico abrangente utilizado para designar um grupo de distirbios nig-progressivos que resultam do mau funcionamento dos centros e vias motoras do eérebro. E: tem varios graus de manifestacées clinicas da paralisia cerebral, porém em geral se caracteriza por paralisia, fraqueza, incoordenagio efou ataxia. A paralisia cerebral constitui a principal causa de ‘neapacidade entre as criangas nos Estados Unidos. Etiologia A. Fatores Pré-Natais: |. Infecgiio, rubéola, toxoplasmose, herpes simples, inclusdes citomegailicas € outros agentes virSticos ou infecciosos 2. Anoxia materna, anemia, infartos placentirios, descolamento prematuro da placenta 3. Hemorragia cerebral pré-natal, sangramento matemo, toxemia materna, incompatibilidade Kh ou ABO 4. “Anoxia pré-natal, torcio ou nd do cordio 5. Viirias — toxinas, medicamentos B. Fatores Perinatais 1. Anoxia de qualquer causa fa. Medicamentos anestésicos € analgésicos administrados & mie podem causar anoxia no ccérebro do bebé b. Trabalho de parto protongado €c, Placenta prévia ou descolamento prematiiro da placenta, . Obstrugdo respiratéria 2. Traumatismo' cerebral durante o trabalho de parto 3. Complicagdes do nascimento ‘a, Bebés “pequenos para a data", prematuridade, imaturidade, pés-maturidade b. Hiperbilirrubinemia e. Infecgoes €. Distirbios hemoliticos £. Hipoglicemia . Angistia respiratoria 8. Hipocalcemia C. Fatores Pas-Natais 1. Traumatismos 2. Infeces a. Meningite b. Encefalite ce. Abseesso cerebral 1682 PRATICA DE ENFERMAGEM 3. Acidentes vasculares 4. Envenenamento por chumbo 5. Anoxia 6. Defeitos neoplasicos e neurodesenvolvimentais tardios Manifestacées Clinicas A. Sinais Precoces — podem incluir um ou mais dos seguintes: 1. Assimetria no movimento ou no contorno 2. Prostracio ou irritabilidade 3. Dificuldade em se alimentar, chupar ou deglut 4. Choro exeessivo ou fraco 5. Recém-natos compridos e delgados que custam a ganhar peso B. Sinais Taidios — podem incluir um ou mais dos seguintes: |. Incapacidade de acompanhar os padrées normais de desenvolvimento motor Persisténcia dos reflexos infantis, . Fraqueza Preferéncia aparente por uma das mios antes dos 12 a 15 meses Fala retardada ou defeituosa Evidéncia de retardo mental C. Fatores que influenciam os Sintomas ¢ 0 Grau de Comprometimento (Variagao — de muito ligeiros a graves) 1. Extensio ¢ loealizagao da lesio cerebral 2. Idade na qual ocorreu a interrupeo do desenvolvimento cerebral ‘As habilidades intelectuais, de linguagem e sociais que haviam sido adquiridas antes da lesio em geral costumam ser retidas. 3. Estados dos padrées dos reflexos D. Achados Comuns Asociados 1. Ataques 2. Deficiéneia auditiva 3. Defeito visual 6. Distarbios da linguagem Classiicagao da Paralisia Cerebral A. Tipo Clinica |. Espasticidade — em 50 a 607 dos pacientes. a. Em geral aparece antes dos 6 meses de idade. . A atividade motora ¢ afetada em virtude da desarmonia dos movimentos musculares. (0) Bragos (@) Em geral a crianga segura seu brago pressionado contra 0 seu corpo, com o ante- bbrago inctinado em angulos retos com relagio ao braco, ¢ a mao inclinada sobre 0 antebrago. A mio pode estar firmemente fechada. (b) A crianga com comprometimento moderado pode demonstrar um aspecto de hipe- rextensio dos dedos e rotagio dos punhos quando tenta apanhar objctos. (2) Pernas — podem estar mais (geralmente) ou menos afetadas do que os bragos (a) Os casos moderados 86 se tornam evidentes quando a erianga anda, demonstrando ‘uma marcha com as pernas abertas (e com os bracos hiperestendidos). Os dedos podem estar alternadamente fechados ou estendidos. (b) A crianga com comprometimento moderado pode demonstrar movimentos lentos ¢ : Iaboriosos. A marcha € espasmédica e sem ritmo. O equilibrio é precario, (©) ‘A crianca com comprometimento grave pode ser incapaz de sentar-se ou andar sem apoio. (@ Quando ambas as pera estio acometidas, as contraturas bilaterais podem causar “recortes”. (A crianga cruza suas pernas ¢ aponta seus artelhos.) Discinesia — em 20 a 25% dos pacientes. ‘&. Caracterizada por atividade motora estranha e involuntéria; acentuada pela tensio emo- clonal CCRIANCAS COM PROBLEMAS NEUROLOGICOS & NEUROCIRURGICOS 1683 . A atetose constitui a manifestagio mais comum deste grupo. (Q) Qualquer um ou todos os membros podem estar afetados. @) Caracterizada por movimentos incontroliveis, espasmédicos e irregulares das extre- midades, expecialmente dos dedos€ dos puntos, exceto quando em repouso ou dor mindo. ) Se as pemas esto acometidas, a crianga pode andar de maneira compulsiva, balan- ‘ceada € trOpega, com incoordenagio evidente dos bragos. Quando esta calma ¢ bem Fepousada, pode andar bem. 3. Ataxia — em 1 a 10% dos pacientes. a. Caracterizada por incapacidade de conseguir 0 equilibrio. . A marcha costuma ser chouteira, trpega ou balanceada. c. O nistagmo é comum d. Manifesta-se em varios graus, dependendo da patologia.. 4, Tipos mistos — em 15 a 40% dos pacientes. a. Consiste de varias eombinagées dos tipos acima. bb. Atetose combinada com espasticidade ou rigidez e ataxia ocorre freqientemente. B. Classificacao Topogriifica |. Hemiplegia — os achados estio limitados a um lado do corpo (35 a 40% dos pacientes) 2, Diplegia — as pernas siio acometidas mais do que os bracos (10 a 20%) 3. Paraplegia — $6 estio acometidas as pernas (10 a 20%) 4. Quadriplegia — estio acometidas as quatro extremidades (15 a 20%) 5. Monoplegia — apenas um membro é acometido (rara) 6. Triplegia — 3 membros esto acometidos (rara) 7. Hemiplegia dupla — esto acometidos ambos os lados do corpo (rara) C. Grau de Intensidade 1. Ligeira — deterioragio apenas do movimento delicado e de precisio. 2, Moderada — movimentos grosseiros e delicados, assim como a fala, estio afetados, porém a crianga consegue realizar as atividades comuns da vida. 3. Intensa — ineapacidade de realizar corretamente as atividades habituais da vida didria, isto é, andar, usar as mios, comunicar-se verbalmente. Avaliagao Diagnéstica incluindo os fatores pré-natais e perinatais 2. Exame neurol6g! 3. Dados laboratoriais — o pneumencefalograma é itil em alguns casos 4. Testes psicolégicos para determinar 0 funcionamento cognitivo 5. Avaliagia psicossocial, incluindo a adaptagao familiar Prognéstico Fatores que influenciam o prognéstico 1. Extensio das manifestagées 2. Existéncia de defeitos associados, especialmente retardo mental 3. Capacidade da familia em enfrentar e ver o que esti certo e normal com sua crianga 4. Tipo e disponibilidade de recursos comunitérios Alteragéo Fistolégica A. Tipo Espéstico 1. 0 defeito na rea motora cortical ou nos feixes piramidais produz. um tnus anormalmente poderoso de certos grupos musculares. é 2. A tentativa de movimentar uma articulagdo faz com que os misculos se contraiam ¢ blo- ‘ueiem o movimento. Surgem contraturas permanentes sem treinamento muscular. B. Tipo Atetético 1. As lesdes do feixe extrapiramidal e dos ginglios basais produzem movimentos involuntarios, ineoordenados ¢ incontroliveis dos grupos musculares. 1684 PRATICA DE ENFERMAGEM C. Ataxia 1. Os distirbios do equilibrio resultam do comprometimento cerebelar. Objetivo © Assisténcia ‘A. Objetivo — normalizacdo. A finalidade consiste em ajudar cada erianca a alcangar uma capaci dade funcional 6tima na vida aduita, Assisten 1. Requer uma avaliagio ¢ intervengéo compreensivas, incluindo: a. Assisténcia médica geral b. Corres ou minoragio dos déficits neuromotores especificos e/ou das incapacidades as- sociadas. ¢. Experiéncias que possam melhorar 0 desenvolvimento. 4. Aprimoramento das habilldades pré-vocacionais, vocacionais e de socializasio. . Adaptagdes emocionais, comportamentais e sociis. 2. Requer coordenagdo ¢ integrasio das contribuigbes de numerosos profissionais da drea mé- dica, assim como das insttuigdes comunitarias. 3. A capacidade da familia em desempenhar papéis tanto de apoio quanto de participagio na reabilitagio constitui um determinante fundamental do sucesso de qualquer programa de as- sisgéncia compreensiva Assisténcia de Enfermagem ‘Como outras eriangas, a crianga com paralisia cerebral recebe a parte essencial de seus cuidados em asa e dentro de sua comunidade. O papel da enfermagem nao se limita mais a cuidar dentro das instalagées hospitalares. Em seu papel mais ampliado, as enfermeiras so responsaveis pelo trabalho com a familia e com a rotina caseira, integrando a crianga na unidade familiar e ajudando a “susten- tar" a crianga nas escolas regulares, nas atividades de recreagio e nas situagées sociais ete. No entanto, a crianga com paralisia cerebral pode ter que ser submetida a varias hospitalizagoes Para avaliacao diagnéstica, tratamento ortopédico e/ou assisténcia médica. A enfermeira deve levar ‘em conta as seguintes orientagées bisicas a0 cuidar de uma crianga hospitalizada com paralisia cere- bral - Objetivos de Enfermagem A. Ajudar os pais com a compreensio inicial e com a adaptasio le longo aleance com a incapaci- dade da crianga. |. Encorajar os pais a exprimirem suas scnsagdes acerca da crianga e do seu diagnéstico ¢ ajudé-los a enfrentar essas sensagées. 2, Introduzir © conceito de que © potencial da crianca em grande parte reflete a qualidade da adaptagio paterna. 3. Ajudar os pais a avaliarem os recursos da crianga, para que possam capitalizar essas caracte- Tisticas positivas, 8. O reconhecimento precoce da extensio da desvantagem da crianga e a orientagio realistica para a obtengio dos objetivos sio essenciais. . Ajudar os pais a reconhecerem as necessidades imediatas ¢ a identificarem os objetivos a ‘curto prazo que podem ser integrados no planejamento de longo aleance. 4. Encorajar os pais a cuidarem da crianga durante sua hospitalizaglo, para que possam sent se trangiilos de que suas necessidades fisicas didrias estio sendo atendidas (alimentagio, ‘exercicios, troca de ataduras ete.). Consular a secao sobre Cuidado Centralizado na Famiia, Cap. 27. 5: Apresentar os pais cos membros da equipe médica responsivel pelos cuidados © assisténcia ja crianca, 6. Iniciar a orientagdo patema acerca da incapacidade. a. Proporcionar aos pais material apropriado de leitura. Encorajar suas perguntas € proporcionar-hes a informagao de que necessitam. b. Consultar orientacéo paterna, que segue esta seco sobre objetivos de enfermagem. 7. Ajudar os pais a interpretar o diagnéstico ¢ as necessidades da crianca para outros membros dda familia, professores © amigos. 8, Iniciar os encaminhamentos necessirios. a. Agéncias comunitirias para criangas incapacitadas. b. Enfermeira comunitaria GHANCAS COM PROBLEMAS NEUROLOGICOS E NEUKOCIRURGICOS 168s ¢- Centros de assisténcia didria 4. Clinicas F Grapes ocais da United Cerebral Palsy Association © Grupos paternos chen ase So ie us bis d eins, Pranclamento da asistencia da evianga durame a esa (0 alimentagio * ee @) Dormir ©) Fisiotrapia (@) Estigio de crescimento e desenvolvimento (3) Diversio UE de seus cuidados, caso o desejem, ¢ se isso for Faun. ¢° Pom de vista médico. (Consular a seeae cobs Cuidado Centralizado na ‘mila 3, Estar alerts para os defetos associados que povem ser comrigidos. a. Audigio b. Fala «. Visio () Estrabismo @) Incapacidade de acompanhar os objetos (G) Trazer os objetos muito perto da fase G Atender as necessidades de cuidados fsicos da erianca. &- Avallr anecessidade da crianga para medidas especficas de seguranca (aparetho de aspi- spats capacete, precaucées para os ataques ele) momen ambiente de maneira ‘Beiertiada, para conseguir a seguranga da crianga b. Escolher bringuedos que sejam seguros, 2. Nutrigio ) No tentar alimentéla se a crianga eoté muito ftigada, & Encoraar a independéncia, porém sem fowar a tame &) Pana Posisdo de comer na qual a erianga pode realizar 0 méximo sozinha, (©) Tesh aunts da cranga intinar-se sobre seus ombros para guar a colher do prato até ‘sua boca, © Servir alimentos que grudam na colher, como creme de magi ‘espesso, puré de batatas etc. ©) acorar os alimentos que sio levados & boca com os dedos, que a crianca pode ‘manusear sozinha, (© Frovidenciar equipamento especial © apropriado que a ccrianga possa ui alimentar-se sozinha. (2) Colher e garfo com cabos especiais (b) Alcas para prato e copo ete, (©) Cadeira para comer (0) Nao se preocupar se a crianga “faz sujira’” ao comer, Colocar folhas de jornal 20 redor da ead e, 1686 PRATICA DE ENFERMAGEM cg. Se a erianga precisa ser alimentaa, faga isso 090) TO 6 cuidado. A crianga pode ter Sea rina eg deh por io poder coaar os mESSDS de sua gareana. tr Oferecer alimentos de que a crianga gost (Ofte on alimentos sends em pequenes BREA . @ conti 9 almento sobre parte posterior da ness Pa9 facilitar a deplticao. 3. Bxereieo Net gccios aproprindos s0 a oienlasao do felts a. Realizar enero apropiags desinados = feiliar © Conroe ‘muscular © aprimorar o funcionamento do corr. (i) Talas (2) Aparetnos gessados G) Orteses oie, moviments ativos que sejam funeionalments oo a; Encorsar os movi Gozo iba, quebe-caberas ee) como "Eenica PAD aprimorar a coordena¢io. Hoarty rom alinhamento corporal para prevenit as contrat: 4, Repouso Repouso sentosexctanes anes do repouso ou da hrs ce Jere, a: Evie os evens anuizantes ou anconvusvates td 260% .com a preserigfio médica. «Mie. gsi ew fas durante os programas de fisiterarin crianga. 1D. Providenciar a continnidade dos euidados. T Comunicarse com os representantes de todas as discplinas jmplicadas na assisténcia da crianga. 7, TitRERapese com as agéncias comunitvias jt impliades £7 acrianga e sua familia escol, Comunizat gin cerebral, apéncia de enfermagem comunitifis ) 2 Fem far um plano de enfermagem permanente aus sei ber ‘coordenado com os planos € 05 Epjetivos da dsciplinas corzelatas e que preencha as veatessidades tanto da crianga quanto de ssua famili 1 a AERIS aa alta, enviar um relato da hospitalizago Ga STeOS incluindo um resumo dos Fadolemas de enfermagem, para as agéncias comunitsrias ‘apropriadas. Orientacao Paterna 1 instruiros pais em todas as dreas da asisténcia sion da crea. 4 Instr os Pian de avaliacdes médicas e dentérias reguloes ‘A ctansa ante que a crianga receba suas faanizases fans, aE imports dogo dentsta a cada 6 meses, comevando 205 7 eno de idade, © Poe nesessitar de aguas adaptacbes de su e560¥2 ‘de dentes, para utilizi-ta com efied-

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