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carituray Estatica de particulas 18 _Estética ¢ mecdnica dos materials 2 Estética de particulas aS 2.1. Introdugéo 2.2. Forca sobre uma particule. Resullante de duas forcos 2.3. Vetores 2.4 Adigéo de vetores 2.5. Resultante de varias forcas concorrentes 2.6 Decomposicéo des componentes de ume forga 2.7 Componentes retangulares de uma forga. Vetores unitérios 2.8 Adigao de forcas pela soma dos componentes xe y 2.9 Equilibrio de uma particule 2.10 Primeira lei de Newton do movimento 2.11 Problemas que envolvem o ‘equiliorio de uma particu. Diagramas de corpo livre 2.12. Componentes retangulares de ume forga no espaco 2.13 Forca definida por sua intensidade e por dois pontos em sua linha de agéo 2.14 Adigéo de forces concorrentes no espace 2.15 Equilibrio de ume particule no espaco ——4 2.1. Introdugéo Neste capitulo, vooé estudara o efeito de forgas que atuam sobre particu- las. Primeiramente vocé vai aprender como substituir duas ou mais forgas que atuam sobre uma dada particula por uma iinica forga que tenha 0 ‘mesmo efeito que as forgas originais. Essa tnica forga equivalente & a re- ssultante das forgas originais que atuam sobre a particula. Depois, as rela- es que existem entre as varias forgas que atuam sobre a particula em estado de eguilibrio serio deduzidas e usadas para determinar algumas das forgas que atuam sobre a particula, ‘Oso da palavra “particula” nao implica que nosso estudo serd limitado ‘a pequenos corpas, mas que o tamanho e o formato dos corpos considerados nijo afetario significativamente a resolugio dos problemas tratados neste capitulo e que todas as forgas que atuem sobre um dado corpo serao consi- deradas em um mesmo ponto de aplicagao. Como essa hipdtese ¢ utilizada em muitas aplicagdes praticas, neste capitulo voe® ficaré habilitado a resol- ver diversos problemas de engenharia A primeira parte do capitulo € dedicada ao estudo de forgas contidas em um dinico plano, ¢ a segunda parte, a andlise de forgas em espago tridimensional. Rosemary 2.2. Forca sobre uma particula. Resultante de duas forcas Uma forga representa a ago de um corpo sobre outro e geralmente & caracterizada por seu ponto de aplicagdo, sua intensidade, sua diregdo € seu sentido, Forgas que atuam sobre uma dada particula, entretanto, tém 0 mes- ‘mo ponto de aplicagio. Cada forga considerada neste capitulo serd, entio, completamente definida por sua intensidade, sua diregao e seu sentido. ‘A intensidade de uma forga é caracterizada por um certo niimero de tunidades, Como indicamos no Cap. 1, as unidades do SI usadas por enge- nheiros para medir a intensidade de uma forga so o newton (N) e seu mil- tiplo, o quilonewton (kN), igual a 1.000 N. A diregaio de uma forga é defini- da pela linha de agdo e pelo sentido da forga. A linha de ago &a linha reta infinita ao longo da qual a forga atual e caraeteriza-se pelo Angulo que ela forma com algum eixo fixo (Fig, 2.1, @ oy Copitule 2 Estética de porticulos A forga propriamente dita é representada por um segmento dessa linha; por meio do uso de uma escala apropriada, pode-se escolher 0 comprimen- to desse segmento para representar a intensidade da forga, Finalmente, 0 sentido da forga deve ser indieado por uma ponta de seta. F importante, na definigdio de uma forga, a indicagio de seu sentido, Duas forgas que te ‘ham a mesma intensidade e a mesma linha de ago, mas sentidos diferen- tes, tais como as forgas mostradas na Fig. 2.la e h terdo efeitos diretamente ‘opostos sobre uma particula, Constata-se experimentalmente que duas forgas P €:Q que atuem so- bre uma particula 4 (Fig. 2.24) podem ser substituidas por uma iiniea forga R que tem o mesmo efeito sobre essa particula (Fig. 2.2c), Essa forga & chamada de resultante das forgas Pe Q e pode ser obtida, como mostra a Fig, 2.2h, pela construgdo de um paralelogramo, usando-se P e Q como dois lados adjacentes desse paralelogramo. A diagonal que passa por A representa a resultante, Esse método de encontrar a resultante é denomi- nado fei do paralelogramo para. adigao de duas forgas. Essa lei é baseada em evidéncia experimental, por isso nio pode ser provada ou deduzida ‘matematicamente. 2.3 Vetores Observa-se, pelo descrito anteriormente, que forgas niio obedecem ds re gras de adicao definidas na algebra ou aritmética comuns. Por exemplo, dduas forgas que atuem a um dngulo reto entre si, uma de 4 N e a outta de 3 N, somadas resultam em uma forga de 5 N, € ndo em uma forga de 7 N. Forgas ndo sio as tinicas quantidades que seguem a lei do paralelogramo para adigao. Como voc8 veri mais adiante, desiocamentos, velocidades, aceleragdies © quantidades de movimento sio outros exemplos de quanti- dades fisicas que tém intensidade, diregdo e sentido e que sio somadas de acordo com a lei do paralelogramo. Todas essas quantidades podem ser representadas matematicamente por verores, enquanto aquelas quantida- des fisicas que tém intensidade, mas nio diregdo, como volume, massa ou ‘energia, sio reptesentadas por nimeros simples ou escalares. ‘Vetores so definidos como expressdes matemiticas que tém intensi- dade, direcdo e sentido, que se somam de acordo com a lei do paralelogra- ‘mo, Netores sio representados por setas nas ilustragdes & serdo distingui- dos dos escalares neste texto pelo uso de negrito (P). Na escrita a mo, um vetor pode ser expresso pelo desenho de uma pequena seta sobre a letra uusada para representé-lo (F) ou sublinhando essa letra (P). A intensidade do vetor define 0 comprimento da seta usada para representé-lo, Neste texto, 0 itdlico sera usado para denotar a intensidade de um vetor. Assim, 1 intensidade de um vetor P serd representada por P. Um vetor usado para representar uma forga que atua sobre uma dada particula tem um ponto de aplicagao bem definido, a saber, a particula propriamente dita, Diz-se que tal vetor & fixo, ou seguro, ¢ nio pode ser deslocado sem que se modifique as condigdes do problema, Outras quan- tidades fisicas, entretanto, como momentos € bindrios (ver Cap, 3), so representadas por vetores que podem se mover livremente no esp: Figura 2.2 cc) o © 19 20 Esigtica © mecéinica dos materiis Figura 2.4 Figure 2.5, quais sto denominados vetores livres. Outras quantidades como forgas atuantes sobre um corpo rigido (ver Cap. 3) so representadas por vetores que podem ser deslocados, ou destizados, ao longo de suas linhas de agao, 0s quais so denominados vetores deslizantes. Dois vetores que tém a mesma intensidade, a mesma diregio e © mes- mo sentido sto considerados jguais, independentemente de terem ou ndo 0 mesmo ponto de aplicagdo (Fig. 2.4); vetores iguais podem ser representa: dos pela mesma letra, 0 vetor oposto de um dado vetor P ¢ definido como um vetor que tem ‘a mesma intensidade e a mesma diregao de P e sentido oposto (Fig. 2.5); posto de um vetor P é denotado por ~P. Os vetores P e -P so geralmen- te denominados como vetores jguais e opostos. Obviamente, temos: P+(P)=0 2.4 Adicdo de vetores ‘Vimos na segfio anterior que, por definigdo, yetores se somam de acordo com a lei do paralelogramo, Portanto, a soma de dois vetores P e Q ¢ obtida ‘Algumas expresses tm itensidad,die20e Seti, mas ao se somam de condo com 1 Je do praelograma. Embora possam ser representadas por Seas, ess expresses m0 podem sot consideradas vetoes. ‘Um grupo dessas exprssbes¢o de rotages finite de um corp rig. Coloque um sro fechado Sobre uaa mesa sua fete, de modo que figus em posiglo de letra, com a capa para cima lombada pare a esquerda, Agora gireolvro 180" em tomo de um exo parlco Fommbada (Fig 234) 55 oto poe ser repesenada por ma Stade comprimeno igual a 180 nidades orietada como mostra figura. Pepuco iv nessa nova psi, gire-0 agora 80" em tomo de um cixo peependicular i lombada (Fig. 2.30 essa segunda rage pode ser epresttada por uma sets de 180 unidades de comprimento e orienta al como mostra 1 figura. Mas o liveo porate sido colocado nessa pos final por meio de una rota580 nica de 180" em tomo de um exo vertical (Fig 2.3). Coneluimos que a soma das duns rta- sor de 180" representads plas sts discionads especivamente a longs dos cies = uma rtagdo de 180° representa por uma seta direcionada ao longo do cixo (Fi. 2.3, Obviamente, as rots init de um corp rigid nd abedever et do paraletogramo para doe, pr iso, ndo podem se epresenaas por Vers. 2 180" i x Fr © w Figura 2.3 Rotosées fnitas de um corpo rigid. Copitulo 2 Esiética de porticulas 4 partir da aplicagao dos dois vetores no mesmo ponto A e da construgaio do Paralelogramo, usando P e Q como dois lados do paralelogramo (Fig. 2.6). A\ diagonal que passa através de representa a soma dos vetores P ¢ Q, ¢ essa soma ¢ representada por P+ Q. O fato de o sinal + ser usado para repre- sentar tanto as adigdes de vetores como as de escalares niio deverd causar confusio se as quantidades vetoriais © escalares forem sempre cuidadosa- mente distinguidas. Portanto, devemos notar que a intensidade do vetor P + Qnao é,em geral, igual & soma P + O das intensidades dos vetores P ¢ Q. Como 0 paralelogramo construido com os vetores P e Q nao depende da ordem em que P e Q sao selecionados, concluimos que a adigao de dois, vetores & comutativa e eserevemos: Da lei do paralelogramo, podemos deduzir um outro método pata determinar a soma de dois vetores. Esse método, conhecido como regra do tridngulo, é apresentado a seguir. Considere a Fig. 2.6, na qual a soma dos vetores P e Q foi determinada pela lei do paralelogramo, Como 0 ado do paralelogramo oposto a Q é igual a Q em intensidade e diregao, podemos desenhar apenas metade do paralelogramo (Fig. 2.7a). A soma dos dois vetores pode, portanto, ser determinada dispondo P ¢ Q no pa- drao ponta-a-cauda’ e, em seguida, unindo a cauda de P & ponta de Q. Na Fig. 2.7b, ¢ considerada a outra metade do paralelogramo, e obtém-se ‘© mesmo resultado. Isso confirma o fato de que a adigdo de vetores & ‘comutativa. A subtragao de um vetor € definida como a adigao do vetor oposto correspondente. Portanto, o vetor P ~ Q que representa a diferenga entre 05 vetores P © Q 6 obtido adicionando-se a P 0 vetor oposto -Q (Fig. 2.8). Eserevemos: P-Q=P+(-Q) (2.2) Aqui novamente devemos observar que, embora sea usado o mesmo sinal para denotar a subtragaio vetorial e a escalar, sero evitadas confusdes se to- marmos cuidados para distinguir quantidades escalares de vetoriais. ‘Vamos agora considerar a soma de trés ou mais verores. A soma de trés vetores P, Q e S seri, por definicao, obtida primeiro somando-se os vvetores P © Q e depois adicionando-se o vetor S ao vetor P + Q. Entio P+Q+S=(P+QHS (23) De modo semethante, a soma de quatro vetores seré obtida adicionando-se ‘6 quarto vetor & soma dos trés primeiros. A soma de qualquer niimero de vetores pode ser obtida quando se aplica repetidamente a lei do paralelo- _gramo a pares sucessivos de vetores até que todos os vetores dados tenham sido substituidos por um jnieo vetor. Se os vetores dados sio coplanares, ou seja, se eles esto contidos no ‘mesmo plano, sera ficil obter a sua soma graficamente. Nesse caso, a apli- cago sucessiva da regra do tridngulo € preferivel & aplicagdo da lei do paralelogramo. Na ), a soma de trés vetores P, Qe S foi obtida dessa 1 de: © pudrio pont-a-cauda significa posicionar dois vetores de modo a wir a penta nal) do primeir vetor&cauda(origem) do segundo veto. o 21 22 _ Estélica © mecéinica dos materiais maneira, A regra do triangulo foi primeiro aplicada para se obter a soma P + Q dos vetores P © Qe aplicada novamente para se obter a soma dos vetores P'+Qe'S. A determinagao do vetor P+ Q, entretanto, poderia ter sido omitida e a soma dos trés vetores poderia ter sido obtida diretamente, como mostra a Fig. 2.10, dispondo-se as vetores dados no padréo ponta- -a-cauda e unindo-se a cauda do primeiro vetor é ponta do tltimo. Esse procedimento ¢ conhecido como regra do poligono para adic de vetores. Observamos que o resultado obtido teria sido 0 mesmo se, como mos- traa Fig. 2.11, 05 vetores Q e S tivessem sido substituidos pela soma Q +S. Portanto, podemos escrever: Figure 2.10 24) fo que expressa o fato de que a adigdo de vetores & associativa, Lembrando que a adigdio de vetores, no caso de dois vetores, & comutativa, eserevemos: P+Q+S= (P+Q)+8=S+(P+Q) S+(Q+P)=S+Q+P Ko) Essa expresso, assim como outras que poderiam ser obtidas da mesma maneira, mostra que a ordem em que varios vetores so adicionados € irrelevante (Fig. 2.12). Produto de um escalar por um vetor. Como é conveniente re- presentar a soma P +P por 2P, a soma P + P+ P por 3P e, em geral, a soma de m vetores iguais P pelo produto nP, definiremos o produto nP de um in- teiro positive n por um vetor P como tum vetor que tern a mesma diregaio € 0 mesmo sentido que P ¢ a intensidade nP. Estendendo essa definigto para incluir todos os escalares e lembrando a definigao de vetor oposto dada na Segao 2.3, definimos o produto AP de um escalar k por um vetor P como um vvetor que tem a mesma diregdo e o mesmo sentido que P (se k for positivo), ‘owa mesma diregao e sentido oposto ao de P (se k for negativo), e uma inten- oe Sida igual aa produte do Po do valor sboalutn de ke 219) Y 2.5 Resultante de varias forcas concorrentes f, ee 6, varias forgas contidas em um mesmo plano (Fig, 2.14a). Como as forgas consideradas aqui passam todas por 4, também sio denominadas concor- remtes. Os yetores que representam as forgas que atuam sobre A podem ser adicionados pela regra do poligono (Fig. 2.140). Como 0 uso da reara do poligono é equivalente & aplicagao repetida da lei do paralelogramo, o vetor R assim obtido representa a resultante das forgas concorrentes dadas, ou seja, a forea tniea que tem sobre a particula 4 o mesmo efeito que as forgas originais dadas. Como indicamos anteriormente, a ordem em qule os vetores P, Qe, representando as forgas dadas, sio adicionados ¢ irrelevant Figura 2.13 Copitulo 2 # Esiética de porticulas 23 Figura 2.14 2.6 Decomposigéo dos componentes de uma forga Vimos que duas ou mais forgas que atuam sobre uma particula podem ser substituidas por uma forga tinica com 0 mesmo efeito sobre a particula. Reciprocamente, uma forga iinica F que atua sobre uma particula pode ser substituida por duas ou mais forgas que, juntas, t&m 0 mesmo efeito sobre a particula, Essas forgas sio chamadas de componentes da forga original F, © processo de substituigdo de F por essas componentes é denominado decomposigao dos componentes da forca F. Obviamente, para cada forga F existe um nimero infinito de possiveis conjuntos de componentes. Conjuntos de dois componemtes P e Q sio os mais importantes no que concerne a aplicagdes priticas. Mas, mesmo as- sim, 0 niimeto de maneiras pelas quais uma dada forga F pode ser decom- posta em dois componentes é ilimitado (Fig. 2.15). Dois easos slo de par- o ticular interesse: . Figura 2.15 1. Um dos dois componentes, P, é conhecido. O segundo componente, Q, 6 obtido aplicando-se a regra do triéngulo e unindo-se a ponta de P a ponta de F (Fig. 2.16); a intensidade, a diregao ¢ 0 sentido de Q so 4 determinados graficamente ou por trigonometria. Uma vez que Q for Figura 2.16 determinado, ambos os componentes P ¢ Q devem ser aplicados em a. 2. A linha de agao de cada componente & conhecida. A intensidade € 0 sentido dos componentes sto obtidos aplicando-se a lei do paralelo- ‘gramo e tragando-se retas, a partir da ponta de F, paralelas as linhas de glo dadas (Fig, 2.17). Esse processo conduz a dois componentes bem definidos, P e Q, que podem ser determinados graficamente ou caleu- lados trigonometricamente por meio da aplicagao da lei dos senos. r Muitos outros casos podem ser enconttados; por exemplo, a dirego de ‘um componente pode ser conhecida, enquanto se deseja que a intensidade do outro componente seja tio pequena quanto possivel (ver Problema Re- solvido 2.2). Em todos os casos. o tridngulo ou paralelogramo adequado ‘que satisfaz as condigdes dadas & desenhado. PROBLEMA RESOLVIDO 2. ‘As dua forgas P e Q atuam sobre um parafuso A. Determine sua resultante SOLUCAO. Solugée gréfiea. Um paralelogramo com ladas iguais @ P e Q é desenhado em escala. A intensidade eo Angulo que define a diregdo da resultante sie me- didos e 0s valores encontrados $0 R=98N R=98N 223° Pode-se usar também a regra do triingulo. As foryas P e Q sto desenhadas no padrio ponta-a-cauda, Novamente a intensidade e o Angulo que define a direpdo da resultante s20 medidos. R=98N a =39° R=98N 235" Solugéo trigonométrica. A regra do triangulo é usada novamente: dois la- dos e 0 Angulo incluso so eonhecidos. Aplicamos a lei dos cossenos. R= P+" — 2P0 cos B R= (AON)? + (60.N)? ~ 2040 NY(60 N) cos 155° = 91BN Agora, aplicando a lei dos senos, escrevemos send _senB send _ sen 15: Q 8 GN 9773N Resolvendo a Eq. (1) para sen 4, obtemos (6O.N) sen 155° TN Usando uma ealculadora, primeiro calculamos 0 quociente, em seguida seuareo seno, e oblemos o send = Usamos 3 algarismos signi cativos para eserever a resposta (ver Seglo 1.6): R=917N 22350" Solugdo trigonométrica alternativa. Construimos o tridngulo retingulo BCD c ealculamos CD = (60 N) sen 25" = 25,36.N BD = (60 N) cos 25° = 54,38 N [Em seguida, usando o triingulo ACD, obtemos 2536N 5,04" pw 2536 R=9773N send ‘Novamente, 2+ 4= 3508 R= 97T7NIS" 24 PROBLEMA RESOLVIDO 2.2 Uma bareaga & puxada por dois rebocadores. Se a resultante das forgas exer- ‘das pelos rebocadores é uma forga de 22.250 N dirigida ao longo do eixo da barcaga, determine (a) a forga de traglo em eada um dos cabos, sabendo que ‘= 45" ¢(b) 0 valor de a para o qual a tragdo no cabo 2 & minima, SOLUGAO «@. TragGo para « = 45’. Solugdo grafiea. Aplica-se a lei do paralelogra- ‘mo; a diagonal (resultante) € conhecida, igual a 22.250 N, e esti dirigida para ‘adireita, Os lados so desenhados paralelos aos eabos. Se o desenho é feito em ‘scala, medimos 1, =16200N T;=11500N Solugéo trigonométrica. Pode-se aplicar a regra do triingulo. Notamos que © triingulo mostrado representa metade do paralelogramo mostrado anterior- mente. Aplicando a lei dos senos, eserevemos q 22.250N sends sen 30° sen 105 b ‘Com uma ealeuladora, ealeulamos e armazenamos 0 valor do iltimo quo- Diagrama de corpo livre. Escolliemos o pacote como um corpo livre, su- pondo que ele pode ser tratado como uma particula. Desenhamos o diagrama 4de corpo livre correspondente. Condicdo de equilibrie. Como apenas trés foryas atuam no corpo livre, desenhamos um triingulo de forgas para expressar que ele esti em equilibro, A linha 1-1’ representa a diregio conhecida de P, Para obtermos 0 valor minimo 4a forga F, escolhemos a diregdo de F perpendicular & de P, Da geometria do triangulo obtido, encontramos F= (294N) sen 15°= 76,1 13° 761 N sas PROBLEMA RESOLVIDO 2.6 ‘Como parte do projeto de um novo barco a vela, deseja-se determinar aforga de arrasto que pode ser esperada a uma dada velocidade. Para tal, ¢ colocado um modelo do easco proposto em um eanal de teste e sto usados tés eabos para ‘manter sua proa na linha de centro do canal. Leituras de dinamémetro indicam que, para uma dada velocidade, a tragio & de 180 N no eabo AB e de 270 N no ‘cabo AE. Determine a forga de arrasto exercida no caseo € a tragio no cabo AC- a= 626 Ty 190) 180 8) c08 60.264 “(180 N) sen sae | A Tyc= WN p=2056 270 Fl Fy =885N frye =270N SOLUGAO Determinagéo dos éngulos. Primeiro, determinam-se os Angulos a ef que definem as diregdes dos eabos 4B e AC. Eserevemos 21m 045 m eam eS ep 5 a= 60.26 p= 2056" Diagrame de corpo livre. Ao escolhermos o casco come um corpo livre, deseniamos o diagrama de corpo livre mostrado, Este inclu as forgas exerci- das pelos tréscabos sobre 0 easco, assim como a forga de arraso F,exercida pelo escoamento, Condigéo de equilibrio. Expressamos que o easco est em equlibrio es- ‘erevendo que a resultante de todas as forgas é zero: R= Tat Tact Te + Fo= 0 co) ‘Como mais de trés forgas estio envolvidas, deeompomos as forgas em eom- Ponentes xe Tay = —(180 N) sen 60,26°% + (180 N) cos 60.26%) ~(156,29 N)i + (89,29 N)] Tye = Tye sen 20,564 + Tye 608 20,56] 035127 ch + 0,93637ici 270N)j Foi Substituindo as expressdes obtidas na Eq, (1) ¢ fatorando os vetores unitirios ie}, temos: (15629 N + 035127 yc + Foi + (89.29N + 0.93637 ye ~ 270N)j= 0 Essa equagio ser satisfeita se, ¢ somente se, 0s coeficientes de i ej forem iguais a zero, Obtemos eno as duas equagdes de equilibrio mostradas a seguir, ‘que expressam, respectivamente, que a soma dos componentes.x¢ @ soma dos ‘componentes das Forgas dadas devem ser igus aero, EF, = 0: 1562940381274 Fy = 0 Q) ER = 0: 8929N+09363%;-270N=0 3) A partr da Fg (3), encontramos: T.=HBN 4 ¢ substiuindo esse valor na Eq, (2), Fin 1885N 4 Ao tragarmos o diagrama de corpo livre, pressupomos um sentido para cada forea desconhecida, Um sinal positivo na resposta indica que o sentido pres- suposto esta correto. O poligono de forgas completo pode ser desenhado para verificar os resultados. 39 40 PROBLEMAS 2.32 até 2.35 Dois eabos esto ligados em Ce sto carregados como mostra figura, Determine a tragio em AC e BC. Figura P2.32 Figura P2.33 00 my 295 amy 200 ky 16200, Figura P2.34 Figura P2.35 2.36 Dois cabos esto ligados em C-e so carregados como mostra a figura Sabendo que P = 500 N e a = 60", determine a trago em AC e BC. Figura P2.36 Copitule 2 Esiética de porticulas 41 2.37 Duas foreas de intensidade T, = 36 kN e T, = 68 KN sBo aplicadas na co- nexdo soldada como mostra a figura. Sabendo que & conexao esti em cequilibrio, determine a intensidade das forgas T, eT, Figura P2.37 e P2.38 2.38 Duns forgas de imensidade 7,~27 KN € 7,40 KN so apicadas na co- nexdo soldada como mostra figura, Sabondo que a conexso esti em equilibrio, determine a intensidade das forgas T, ¢T, 2.39 Duns forsas de intensidade T, = 5.000 N e T, = 2.500 N sto aplicadas na conexto como mostra a figura, Sabendo que n conexiio esti em equilibrio, determine a intensidade das forgas T,-© Ty 2B Figura P2.39 Figura P2.40 2.40 Determine a faixa de valores de P para que ambos os eabos permanegam esticados 2.41 Para os eabos do Problema 2.36, sabe-se que a traplo mixima admissivel 600 N no cabo AC ¢ 750 N no cabo BC. Determine (a) a maxima forga P que pode ser aplicada em Ce (b) 0 correspondente valor de « 2.42 Duss cordas esto ligadas em C. Se a maxima traglo admissivel em cada Jar conda é 2.5 KN, que mixima forga F pode ser aplicada? Em qual dirego deve atuar essa maxima forga? Figura P2.42 A2__ Esiética © mecéinica dos materiis 2.43 Um bloca de 2.700 N é suportado por dols cabos AC e BC. (a) Para qual i, w, valor de ca tragio no cabo AC € mixima’? (b) Quais sho os corresponden- or" tes valores da tragdo nos eabos AC © BC? 2.44 Um bloco de 2.700 N é suportado por dois exbos AC e BC. Determine (a) 6 valor de « para que as maiores tragdes dos cabs sejam as menores pos- siveise (b) 0s corespondentes valores da trapho nos cabos AC e BC. 2.45 Dois cabos estio igados em C como mostra a figura. Encontre 9 valor de @ para que a tragdo seja a menor possivel (a) no cabo BC ¢ (6) em ambos ‘0s eabos simultaneamente, im cada caso, determine a tragdo em ambos os 2.700 ceabos. Figura P2.43 © P2.44 oo P B Figura P2.45 2.46 Um colar 4 de 270 N pode deslizar sem arito em uma barra vertical e i- zgado a um contrapeso C de 290 N como mostra a figura, Determine 0 valor de Jt para que o sistema esteja em equilibro. {NCAT Mote € aplicada em uma pequena potia que rota em um cabo ACB. z Salvendo que a trago em ambos as partes do cabo é 750 N, determine a ee intensidade diregio de P Figura P2.46 20N oN L\ ay ‘| 270N Figura P2.47 2.48 A direcdo das foreas de 270 N pode variar, mas o-dngulo entre sempre 45°, Determine o valor de « para que a resull Figura P2.48 atuam em A seja direcionada verticalmente para cima. forgas é das Forgas que 2.89 2.50 251 2.52 253 2.54 Copitule 2 Esiética de porticulas 43 O tubo de ago de comprimento de 3,6 me massa de 300 kg & suspenso por tum eabo do guindaste CD. Determine a tragio no eabo da linga ACB, sa bendo que o comprimento da linga ¢ (a) 4,5 m e () 6 m, > Figura P2.49 Uma caixa mével e seu contetdo pesam 3.150 N. Determine a menor linga de corrente ACB que pode ser usada para suspender a caixa carregada desde que a tragdo na corrente no exeeda 5,625 N. Um eaixote de 250 N é sustentado por varios sistemas de corda e roldana como mostra @ figura. Determine para ead caso a tragdo na corda, (A traglo na corda é a mesma em cada lado da polia simples, o que pode ser provado pelos métodos apresentados no Capitulo 4.) w o a @ ® Figura P2.51 Resolva os casos b ed do Problema 2 livre da corda ¢ fixada no eaixote 1 considerando que a extremidade ‘Um caixote de 2.025 N é sustentado pelo sistema de corda e roldana mos- trado na figura, Determine a intensidade e diregio da forga F que deve ser exercidla na extremidade livre da corda, Para W’= 800 N, P manter 0 equillbro. 100 N d= 600 mm, determine © valor de ht para |_—1 200m. Figura P2.50 075m, 208 Figura P2.53 44 Esiética © mecéinica dos materiis ® © Figura 2.30 2.55. 0 colar 4 pode deslizar sem attto sobre a haste horizontal lisa, Deter- mine a intensidade da forga P requerida para manter equilibrio quando (a) c= 225 mm e (6) ¢= 400 mm, Figura P2.55 eds 2.12 Componentes retangulares de uma forca no espaco Os problemas considerados na primeira parte deste capitulo envolveram somente duas dimensdes, os quais podem ser formulados e solucionados em um {inico plano. Nesta e nas demais segdes deste capitulo, abordare- ‘mos problemas que envolvem as trés dimensdes do espaco. Considere a forga F atuando na origem 0 do sistema de coordenadas retangulares x, y ¢z, Para definir a diregao de F, tragamos o plano vertical OBAC contendo F (Fig. 2.302), Esse plano passa pelo eixo vertical y ¢ sua orientagao ¢ definida pelo angulo ¢ que ele forma com o plano xy. A dire- 40 de F no plano é definida pelo angulo # que F forma com o eixo y. A forga F pode ser decomposta em um componente vertical F, e um compo- nente horizontal F,; essa operagdo, mostrada na Fig. 2.30b, éfeita no plano OBAC de acordo com as regras desenvolvidas na primeira parte do capitu- Jo, Os componenies escalares correspondentes slo F,= Foos, y= Fsend, (2.16) Mas F, pode ser decomposta em dois componentes retangulares F. ¢ F. ao longo dos eixos x ¢ z, respectivamente. Essa operagao, mostrada na Fig. 2.30c, €feita no plano xz. Obtemos as seguintes expressdes para os componentes escalares correspondentes F, = Fy cos = F send, cosh F.= Fy send =F send, send ‘A forga F dada ‘foi ento decomposta em trés componentes retangulares vetoriais F,, F, ¢ F., que esti dirigidos ao longo dos trés eixos coordenados. ‘Ao aplicarmos o teorema de Pitigoras aos triingulos OAB e OCD da Fig. 2.30, escrevemos: F’= (OA) = (OB)’ + (BAY = Fi + Fh (oD) + (Dey 2.17) Copitulo 2 ¢ Esiética de porticulas Eliminando Fdessas duas equagdes € resolvendo para F; obtemos a se- guinte relagdo entre a intensidade de F e seus componentes retangulares aes Faz a1) A relagdo existente entre a forga F e seus trés componentes F,, F, ¢ F, & mais facilmente visuallizada se uma “caixa” tendo F,, F, ¢ F, como arestas for desenhada tal como mostra a Fig, 2.31. A forga F ¢ entdo representada pela diagonal O4 dessa caixa. A Fig. 2.31h mostra o tridingulo retingulo (OAB usado para deduzir a primeira das expressoes (2.16): F, = F cos 6, Nas Figs. 2.31a ec, foram também desenhados outros dois tridngulos retangu- los: OAD e OAE. Vé-se que esses triingulos ocupam na eaixa posigdes compardveis com a do tridngulo O48. Representando por 0, ¢ 6, respecti- vainente, os dngulos que F forma com os eixos x ¢ =, podemos deduzir duas expressdes similares a F, = F cos 0, Eserevemos entio: 0s trés dingulos 0, 0, ¢ 0, definem a ditegao da forga F e so, em geral, ‘mais usados para essa finalidade do que os angulos 4, ¢ ¢ apresentados no inicio desta segio. Os cossenos de 8,, 0, ¢ 0. sio conhecidos como cosse- nos diretores da forga F. Ao introduzirmos os vetores unitirios i, je k, dirigidos respectivamen- te a0 longo dos eixos x, y ez (Fig. 2.32), podemos expressar F na forma: na qual os componentes escalares F,, Fe F, sto definides pelas relagdes 2.19) Exemplo 2.4, Uma forga de 500 N forma dngulos de 60°, 45° ¢ 120°, respecti- ‘vamente, com os eixos x, €z. Encontre os componentes F,,F, ¢ F, da fora. Substituindo F = 500 N, 8, = 60°, 8, =45°, 0, = 120° nas Eqs. (2.19), esereveros (500 N) cos 60" = +250 N (500 N) cos 45° = +354.N F, = (500 N) cos 120" = -250.N Introduzindo na Eq. 2.20) os valores obtidos para os componentes escalares de F, temos F = (250 N)i + (354 N)j - 250 Nk ‘Assim como no caso de problemas bidimensionais, um sinal pasitivo indica que o ‘componente tem 0 mesmo sentido que o eixo correspondente, ¢ um sinal negative indica que ole tem o sentido oposto, (O angulo que a forga F forma com um eixo deve ser medido a partir do lado positivo do eixo e sera sempre entre 0 e 180°. Um angulo #, menor que 90° (agudo) indica que F (cuja origem supde-se que seja em 0) esté no ‘mesmo lado do plano yz como 0 eixo x positive; cos 6, ¢ F, serdo entao positivos, Um angulo 8, maior que 90° (obtuso) indica que F esti no outro lado do plano yz; cos 0, ¢ F, serdo entio negativos. No Exemplo 2.4, os 45 46 Esigtica © mecéinica dos materiais Angulos 4, ¢ 0, sao agudos, enquanto 8, é obtuso; consequentemente, F, € F, so positivos, enquanto F, é negativo. Substituindo em (2.20) as expressdes obtidas de F,, Fe Fem (2.19), F = Flcos 0,4 + cos 0) + cos 0.) 21) ‘©. que mostra que a forga F pode ser expressa como o produto do escalar F pelo vetor 2 = cos Ai + cos Aj + cos Ok (2.22) Obviamente, o vetor A é um vetor cuja intensidade € igual a | e cuja dire- G20 e sentido sao os mesmos que os de F (Fig. 2.33), O vetor A é denomi- nado vetor unitério a0 longo da linha de agao de F. Segue-se de (2.22) que ‘0s componentes do vetor unitirio A sio respectivamente iguais aos cosse- nos que orientam a linha de ago de F: Ay = 0s A, cos, A= cos. (2.23) Deve-se observar que os valores dos trés ngulos 0, 0, ¢ 0, nio sio independentes. Lembrando que soma dos quadrados dos componentes de um vetor ¢ igual ao quadrado da sua intensidade, eserevemos Mewar ou, substituind os valores deh, A, €d.a partir de (2.28), | eos E+ e056 + os 1 22% No Exemplo 2.4, por exemplo, quando 0s valores 0, = 60° ¢ @, = 45° for selecionados, o valor de 0. deve ser igual a 60° ou 120° para poder satisfa- era identidade (2.24). ‘Quando os componentes F, F, e F, de uma forga F sao dados, a inten sidade F da forga € obtida de (2.18) Podem-se ent&o resolver as relagdes (2.19) para os cossenos diretores (2.25) e determinar os dngulos 8, 0, € @, que caracterizam a diregao de F. Exemplo 2.5. A fora Ftemos componentes F,=90N, F,=-135 N, F,=270N, Determine sua intensidade F e os angulos 4,4, ¢ 8, que essa forga forma com os eixos coordenados. Da Eq, (2.18) oblemos r- VAP RT A ~ Y@ON "+ CSNY @7ONy' \O52E N= 315N ‘Com uma calculodoraprogramada pars converercoordenadasretangulres em coordenadas pores, ser mas fi caleular pelo segunt proedimento: primero determine F, apart de sous dois components retangularesF,¢ (Fig. 230), ¢ depois determine a parti de ses dois components rlangulares FF (Pg, 2.508). Aondem em que oss components Fr, Fe F so consierados relevant Copitule 2 Esiética de porticulas Substituindo os valores dos componentes ca intensidade de F nas Eqs. (2.25), LA a35N 20 Fo oU3N °F BSN sid F o315N Caleulando sucessivamente cada quociente e seu arco cossena, obtemos O= BA = Sa a= 31 £08 4, Esses cllelos podem ser feitos facilmente com uma calculadora, m 2.13. Forga definida por sua intensidade e por dois pontos em sua linha de acéo Em muitas aplicagdes, a diregao de uma forga F & definida pela coordena- da de dois pontos, M(x,» =) € NGzs,72-,), localizados em sua linha de ago (Fig. 2.34), Considere o vetor NAV ligando Me Ne de mesmo sentido ‘que F. Representando seus componentes escalares por d.,.d, ed, respecti- vamente, eserevemos: MR dit ait ak (226) Figura 2.34 O vetor unitario ¥ ao longo da linha de agao de F (isto é, ao longo da linha MO) ode sox Sbido dividindo-e 6 vetor MIN’ por ‘sun iiteaxidade MN. Substiuinds por MN de (0.26) «cbservando que A0V 6 igual & distancia d de Ma N, eserevem dea + dj + dk) 27 MN Lembrando que F é igual ao produto de Fe X, temos E FH P= F(dd + dij + dk) (2.28) «do qual se segue que os componentes escalares de F sio, respectivamente, eB oe a a7 48 Esigtica © mecéinica dos materiis As relagdes (2.29) simplificam consideravelmente a determinagio dos componentes de uma forga F de uma dada intensidade F quando a linha de agao de F é definida por dois pontos M e N. Subtraindo as coordenadas de M das coordenadas de N, primeiro determinamos as componentes do vetor MN e a distancia d de Ma N: 4, =< d= yy Substituindo Fe d,,d,, d_¢ d nas relagdes (2.29), obtemos os componentes FFF. da forga. Os angulos 6, 0, ¢ 0, que F forma com os eixos coordenados podem entdo ser obtidos das Eqs. (2.25). Comparando as Eqs, (2.22) ¢ (2.27), po- demos também escrever: cn Goma ” © determinar 0s angulos 0,, 0, € 4, diretamente dos componentes e da intensidade do vetor MN. 2.14 Adigéo de forcas concorrentes no espaco A resultante R de duas ou mais forgas no espago sera determinada por meio da soma de scus componentes retangulares. Métodos graficos ou trigonométricos geralmente nio sio priticos no caso de forgas no espago. (0 método apresentado a seguir € similar aquele usado na Segao 2.8 para forgas coplanares, Fazendo R= EF decompomos cada forga em seus componentes retangulares e eserevemos: RA+ RU + RR= VR + Bi + Fk) CFD + (ZA) + EFI de onde se conclui que A intensidade da resultante € os ngulos 0, 0, ¢ 0. que a resultante forma com os eixos coordenados sio obtidos por meio do método discutido na Segdo 2.12. Eserevemos: 2.32) (2.33) PROBLEMA RESOLVIDO 2.7 ‘Um cabo de sustentagio de uma torre esti ancorado por meio de um parafuso em 4, A tragio no cabo é 2.500 N. Determine (a) os componentes FF, F. dda forga que atua sobre o parafuso e (b) 08 angulos 0,0, ¢ #, que definem a diregao da forga, SOLUGAO ‘a. Componentes da forga. A linha de agto da forca que atua no parafuse passa por d e 8, © & forga ¢ dirigida de 4 para 8, Os componentes do vetor 4B, ‘que fem a mesma diteyao da forga, sio d= 40m d= 480m d= 430m A distancia total de 4 até B & AB= d=NE+ E+ d= 943m Representando pori, j e kos vetores unitrios ao longo dos eixos coordenados, temos AB =-(40 m)i + (80 m)j + (30 m)k Introduzindo o vetor unitirio A = 4B/AB, escrevemos pe mq pAb. 250N 4B 943m * Substituindo a expressdo encontrada para 4B, obtemos. 00N, 943 m F =~ (1,060 N)i + (2.120 NDj + (795 N)k (Os componentes de F, ento, sio F,=-1000N f= +2.120N f= +705N 4 F= {-(40 mpi + (80-m)j + (30 mk] b, Diregdo da forga. Usando as Eqs, (2.25), eserevemos cos, £084, A +795N ~ F~ ZS00N Calculando sucessivamente cada quociente ¢ seu arco cosseno, obtemos Ae MSI" = 320" &= 11S (Nota: Esse resultado poderia ter sido obtide por meio do uso dos componentes ‘eda intensidade do vetor AB em vez dos da forga F.) 49

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