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A FAMÍLIA
Disciplina: F.A.I
Classe: 10 º Classe
Grupo N.º 1
LUANDA / VIANA
2023
01 Djamila Catanha
02 Lavínia Pina
03 Sheila Junqueira
04 Ricardina Gerónimo
05 Adilson Bernardo
A FAMÍLIA
O Docente:
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LUANDA / VIANA
2023
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2. A FAMÍLIA ........................................................................................................................ 2
2.1. História......................................................................................................................... 2
3. IMPORTANCIA ................................................................................................................. 3
3.1. A Família nos dias de hoje ........................................................................................... 3
3.2. A família nos tempos passados .................................................................................... 4
4. FÁMILIAS NO TERRITORIO ANGOLANO ................................................................... 5
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 6
6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 7
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1. INTRODUÇÃO
A ideia do que vem a ser família, suas características, sua formação e etc., é um
conceito extremamente volátil e mutável no tempo, acompanhando sempre a evolução dos
ideais sociais, das descobertas científicas e dos costumes da sociedade, sendo impossível se
construir uma ideia sólida e fixa do que vem a ser família e quais suas características.
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2. A FAMÍLIA
Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco ou laços
afetivos e vivem na mesma casa formando um lar.
Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio,
e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar. Na Constituição
brasileira, a família é abrangente, pois considera diversas formas de organização baseadas na
relação afetiva e na convivência.
Pela lei, espera-se que o ambiente familiar seja um lugar de afeto, cuidado, segurança,
conforto e bem-estar proporcionando o respeito à dignidade de cada um de seus membros.
2.1. História
A família pode ser considerada a unidade social mais antiga do ser humano, a qual,
historicamente, mesmo antes do homem se organizar em comunidades sedentárias, constituía-
se em um grupo de pessoas relacionadas a partir de um ancestral comum ou através do
matrimônio.
Todos os membros da família assumiam obrigações morais entre si, sob a liderança do
ancestral comum, conhecido como “patriarca”, normalmente da linhagem masculina, símbolo
da unidade da entidade social, reunindo-se em uma mesma comunidade todos seus
descendentes, os quais compartilhavam de uma identidade cultural e patrimonial. Essas
primeiras entidades familiares, unidas por laços sangüíneos de parentesco, receberam o nome
de clãs.
3. IMPORTANCIA
Diz-se que a família é a base de toda sociedade, pois nela os adultos educam e
transmitem valores aos meninos e meninas que a constituem. O ambiente familiar tem
influência significativa no desenvolvimento emocional e social das pessoas, podendo
motivar ou condicionar os membros.
A família dos dias atuais possui como premissas: o afeto e a dignidade da pessoa
humana, e vai além de um meio familiar constituído pelo casamento e unido pela herança
genética, agora, são os laços afetivos que determinam as relações familiares. A ideia da
família pós-moderna é ampliativa, ou seja, a família que se assemelha ao modelo anterior,
estruturalmente, não deixou de durar e muito menos deixou de ser protegida, na realidade,ela
passou a coexistir com os diversos modelos familiares, dessa maneira reafirma Farias e
Rosenvald:
Com o passar dos tempos, porém, o conceito de família mudou significativamente até
que, nos dias de hoje, assume uma concepção múltipla de família, plural, podendo dizer
respeito a um ou mais indivíduos, ligados por traços biológicos ou sócio-psico afetivos, com
intenção de estabelecer, eticamente, o desenvolvimento da personalidade de cada um.
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Além disto, a ideia de família era patrimonial e imperialista, prova disso estava no fato
de que as uniões entre pessoas não se davam pela afeição entre as mesmas, mas sim pelas
escolhas dos patriarcas, com o interesse de aumentar o poder e o patrimônio de suas famílias.
Em tal modelo, muitas vezes os nubentes nem sequer se conheciam, mas se viam obrigados a
contrair núpcias para honrar o bom nome da família e contribuir para seu fortalecimento
econômico.
A família era constituída unicamente pelo casamento, não havia que se falar em
nenhum outro meio de constituição familiar, como a união estável. Como consequência de
tais fatos, a figura do divórcio era inimaginável, vez que a felicidade dos membros não era
mais importante do que a predominância da família como instituição, afinal, o divórcio
representaria uma quebra no poderio econômico concretizado pelo casamento.
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A família tradicional angolana é em regra extensa, podendo ser poligâmica. Este tipo de
organização é originário e inerente ao sistema cultural tradicional angolano. E esta tradição
começou por ter inspiração espiritual animista, mas não incompatível com a visão cristã do
mundo.
Predomina nos meus rurais, mas vigora também em largas faixas da população urbana,
Assim os filhos pertencem a mãe e estão vinculados à família desta, pois considera-se
que, em última analise, a ligação uterina de procriação é mais decisiva do que a ligação
testicular. Seguindo a linha materna, o poder paternal sobre os filhos do casal e exercido pela
mãe e pelos seus irmãos uterinos (os tios).
E na família angolana os bens são geridos com alguma autonomia por cada um dos
cônjuges. Depois da morte de um deles, ou da separação do casal, os bens são repartidos pelos
familiares uterinos de cada cônjuge.
5. CONCLUSÃO
A Família sempre foi a base de qualquer sociedade e, quando ela é desestruturada, logo
toda a sociedade passa a sofrer consequências negativas.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIA