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13/09/2022 15:26 Tax Prático

INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO
1. Introdução

2. Contextualização

3. Aplicabilidade do ICMS-ST

4. Alíquotas

5. Responsável pelo recolhimento e fato gerador do ICMS-ST

6. Rotina de Cálculo do ICMS-ST

7. Recolhimento do ICMS-ST

8. Restabelecimento da cadeia

9. Não aplicabilidade do ICMS-ST

10. Conceito de tecidos para efeito do ICMS-ST

11. Industrialização por encomenda com tecidos realizada pela indústria de confecção

12. Revenda de confecção pronta - Tributação do ICMS

13. Simples Nacional

14. Importação do exterior com Regime ESpecial de Tributação (RET)

15. Indústria com FDI

16. Indústria de Rede de Dormir

17. Estabelecimento Industrial que produz tecido e/ou aviamento

18. Particularidades com tecidos e aviamentos

19. Procedimentos de entrada: CFOP – CST – EFD

20. Procedimentos de saída: CFOP - CST - EFD

21. Procedimentos do adquirente contribuinte do ICMS.

22. Particularidades

23. Perguntas Frequentes

24. Fundamentação Legal

1. Introdução
Trata-se da abordagem de substituição tributária do ICMS aplicada a produtos do segmento têxtil.
Abordaremos as principais regras de cálculo do imposto, definição do contribuinte substituto (responsável pelo recolhimento) e
incentivos aplicáveis nessas operações, bem como, casos práticos envolvendo o segmento estudado.

2. Contextualização
Buscando reduzir a carga tributária no segmento de confecção de produtos do vestuário, bem como mais praticidade na arrecadação e
fiscalização dos impostos, o Estado do Ceará, instituiu a substituição tributária do ICMS pelo produto por meio do Decreto nº
28.443/06.
Com isso, as indústrias de confecções, recolhe o ICMS-ST sobre os insumos destinados a industrialização no momento da entrada. E
na saída dos produtos resultantes, não haverá mais tributação do ICMS, e o destaque do imposto constará no documento fiscal apenas
para fins de crédito do adquirente.
Vale ressaltar que a substituição tributária do decreto 28.443/06 não se confunde com a do Decreto nº 34.256/21, pois enquanto a
primeira tem aplicabilidade sobre insumos, a segunda tem aplicada pela CNAE do estabelecimento que comercializa o produto
resultante da industrialização dos insumos.
As duas sistemáticas de substituição tributária do ICMS para o segmento do Vestuário são distintas e com alcances diferentes,
conforme demonstrado a seguir:

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Para saber mais sobre a Substituição Tributária do ICMS para Atacadista e Varejistas aplicada na comercialização de produtos do vestuário – Decreto nº 34.256/21, clique aqui!

3. Aplicabilidade do ICMS-ST
O ICMS-ST aplica-se, como regra geral, aos contribuintes nas operações internas, nas entradas interestaduais e importações com os
produtos relacionados no art. 1º do Dec.28.443/06, abaixo relacionados:
Produtos ICMS-ST
a)  tecidos;
b)  linha de coser;
c)  botão;
d)  entretela;
f)  zíper;
g)  botão de pressão;
h)  etiqueta tecida;
i)  elástico;
j)  colarinho;
l)  cós;
m)  velcro;
n) fio de algodão para confecção de redes e panos de rede; (a
partir de 1º/09/13; a leitura      desse dispositivo deve ser: fio de
algodão para confecção de redes e fio de algodão para confecção
de pano de rede).
Produtos detalhado na IN 34/2011

Nas saídas internas dos estabelecimentos fabricantes, bem como, nas entradas no Estado dos produtos acima relacionados, ainda que
em transferência, será exigido o ICMS-ST, seja para indústria, comércio atacadista ou varejista.
Exemplo: Estabelecimento Filial domiciliada no Estado de Santa Catarina, remeteu em transferências, aviamentos para o
Estabelecimento Matriz no Ceará. Quando a mercadoria chegar no primeiro posto fiscal, será cobrado o ICMS-ST no código de
receita 1031, nos termos do Decreto 28.443/2006.

Para a indústria de confecção e de rede de dormir, a substituição tributária será aplicada nas entradas dos seus insumos, assim como
material de embalagem e outros produtos relacionados com a sua atividade econômica, exceto os bens de ativo imobizado e os
materiais de uso e consumo, os quais ficarão sujeitos à sistemática própria de tributação.
O recolhimento do ICMS-ST não exclui a exigência do ICMS incidente nas operações de importação do exterior do País, na forma da
legislação pertinente.

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O Secretário da Fazenda poderá editar ato acrescentando novos produtos, relacionados ao segmento econômico da industrialização
têxtil e confecção(§ 1º, art. 1º, Dec. 28.443/06).

4. Alíquotas

Alíquotas ICMS-ST
Alíquota Situação
Operações no Estado ou Importação do exterior do
3%
País
8% Operações Fora do Estado
Acréscimo na alíquota, quando as mercadorias forem
de origem estrangeira, procedentes dos Estados das
+3%
Regiões Sul e Sudeste, exceto do Estado do Espírito
Santo
Acréscimo na alíquota, quando as mercadorias forem
de origem estrangeira, procedentes dos Estados das
+8%
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado
do Espírito Santo. 

Observar os adicionais de 3% ou 8% quando produto de origem estrangeira adquiridos de outros estados (importado ou nacional com
conteúdo de importação maior do 40%), ou seja, CST Origem= 1, 2, 3, 8.(Vide IN 17/2013 e Resolução do Senado Federal
nº13/2012).

Fique ligado!
Não haverá acréscimo na alíquota nas operações interestaduais, em aquisições de mercadorias oriundas de rementes optante do
Simples Nacional, de que trata a LC 123/06, visto que o Decreto28.443/2006 está omisso a esta situação.

5. Responsável pelo recolhimento e fato gerador do ICMS-ST


a) Indústria de confecção / Indústria de Rede de Dormir:
Ficam responsáveis pelo recolhimento do ICMS-ST na entrada dos produtos elencados no Decreto 28.443/06, salvo quando destinados
a uso, consumo ou ativo imobilizado, que se submetem às regras gerais do ICMS diferencial de alíquotas.
As indústrias de confecção são classificadas nas CNAEs: 1411, 1412, 1413 e 1421. Apesar do Dec. 28.443/06 não tratar por código,
pode-se concluir que as empresas dessas CNAEs estão alcançadas pela tributação do ICMS na forma deste decreto.

b) Indústria/Fabricante de Tecido e Demais Produtos relacionados no Decreto 28.443/06:


Aplica-se o ICMS-ST na saída do estabelecimento industrial deste Estado, fabricante dos produtos indicados no art. 1º, do Dec.
28.443/06, devido pelas saídas subsequentes realizadas pelo comércio atacadista e varejista, e pela indústria de confecção e de redes
de dormir.
Quando o adquirente, desde que indústria, for substituto do mesmo produto, não se aplica a substituição tributária, na forma do art.
434, I, do Dec. 24.569/97.
Exemplo: Indústria Têxtil (CNAE iniciada por 132 ou 133) vendendo tecido para outra indústria de tecido, não fará a retenção e
recolhimento do ICMS-ST. Tal regra aplica-se também com produtor de elástico comprando elástico, etc.
 
c) Comércio de Tecido e demais produtos do Decreto 28.443/06:
Aplica-se o ICMS-ST, na forma do Decreto 28.443/06 para comércio de tecidos. O recolhimento será na entrada desses produtos, seja
em operações interestaduais ou de importação ou mesmo internas, quando destinado à comercialização, caso não tenha sido realizado
pelo remetente.
Exemplo: O recolhimento do ICMS-ST será de responsabilidade do Remetente/Fornecedor. Caso não tenha o destaque do ICMS-
ST no documento fiscal, caberá ao adquirente a responsabilidade de fazer o recolhimento do imposto.
d) Demais Estabelecimentos Industriais:
Aplica-se o ICMS-ST, na entrada dos produtos elencados neste Decreto, por demais estabelecimentos industriais, quando destinado a
insumo, ou seja, qualquer estabelecimento industrial adquirindo os produtos relacionados, quando da entrada no Estado do Ceará será
exigido o ICMS-ST, sendo que neste caso o valor recolhido poderá ser levado a crédito, sendo lançado na apuração do imposto,
diretamente na coluna “outros créditos”, quando a empresa for regime normal de recolhimento.
Exemplo: Indústria de sofá, indústria de móveis, dentre outras, adquirindo tecidos(NCM dos capítulo 50 a 63), na condição de
insumo, será devido o ICMS-ST, conforme Dec.28.443/06. O ICMS-ST pago poderá ser aproveitado em “outros créditos” na conta
gráfica na apuração.
Sendo para uso ou consumo, devidamente comprovado, não se aplica o ICMS-ST, e por ser aquisição interestadual, será devido o
Diferencial de Alíquotas, na formado art.589, do Dec.24.569/97(RICMS/CE).

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e) O ICMS-ST aplica-se também aos estabelecimentos comerciais que adquirirem os produtos relacionados no Decreto, seja em
operações interestaduais ou de importação, ou mesmo interna em que o ICMS-ST ainda não tenha sido recolhido na forma do Dec.
28.443/06, e, desde que destinados à comercialização, visto que o produto possui substituição própria.
Exemplo: Uma comércio atacadista (CNAE 4693100 mercadorias em geral) sujeito á ST pela CNAE na forma do Decreto
29.560/08, comprou tecido para comercializar, de um remetente do Estado do Ceará que não fez a retenção e recolhimento do
ICMS-ST conforme Decreto 28.443/06, neste caso, qual tratamento dar ao ICMS desse tecido?
Será recolhido o ICMS-ST pelo Decreto 28.443/06, visto que tecido possui substituição tributária pelo produto, onde a
responsabilidade será do destinatário quando o remetente não o fizer. Lembrando que por ser ST própria, está na exceção do
Decreto 29.560/08.

6. Rotina de Cálculo do ICMS-ST


ICMS-ST a Recolher = [(Valor Item + IPI + Valor Frete + Outras Despesas) X Carga Líquida]

7. Recolhimento do ICMS-ST
Pelas entradas internas:
Código de receita: 1104 (ICMS Substituição tributária – Entrada interna).
Vencimento:
a) Indústrias confecção: Até o 10º (dez) dia do segundo mês subsequente àquele em que ocorrer a entrada da mercadoria no
estabelecimento.
b) Comércio atacadista/varejista: Até o 20º (vigésimo) dia do mês subsequente àquele em que ocorrer a entrada da mercadoria
no estabelecimento.

Pelas saídas internas:


Código de receita: 1058 (ICMS Substituição tributária – Saída interna)
Vencimento: Até último dia útil do mês subsequente ao da saída da mercadoria

Nas entradas interestaduais:


Código de receita: 1031 (ICMS Substituição tributária)
Vencimento: Até o 20º (vigésimo) dia do mês subsequente ao da entrada da mercadoria, quando contribuinte com credenciamento.
Para contribuintes sem credenciamento o imposto será cobrado na passagem pelo posto fiscal.

8. Restabelecimento da cadeia
Na saída da confecção dos produtos resultantes da industrialização (ex.: camisa, calça, blusa, etc.), dos produtos tributados na forma
do Decreto 28.443/06, os documentos fiscais deverão ser emitidos com destaque do imposto, exclusivamente para fins de crédito e
controle do destinatário, restabelecendo-se a cadeia normal de tributação, conforme regulamentado pelo § 1º do art. 8º deste decreto.
Para o comércio varejista ou atacadista, o ICMS-ST do Decreto 28.443/06 não alcança os produtos resultante da industrialização (ex.:
camisa, calça, blusa, etc.) realizada pelas rela pela indústrias de confecções, devido ao restabelecimento da cadeia. Logo, deverão
seguir a tributação conforme seu regime de tributação do ICMS (Normal, PGDAS-SN, ST CNAE).

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Esta regra, o restabelecimento da cadeia não se aplica a indústria de rede de dormir, indústria de tecidos e demais produtos do
Decretro 28.443/06, neste caso, os produtos seguirão na cadeia de substituição tributária até consumidor final.

9. Não aplicabilidade do ICMS-ST


a) Para Indústrias de confecções com possuam FDI/Provin ou de comércio atacadista de tecidos com FDI/PCDM incentivados com base
na Lei nº 10.367/1979 c/c Dec.32.438/17; não deve ser exigido o ICMS-ST de que trata o Dec. 28.443/06;
b) Nas saídas internas do estabelecimento industrial com os produtos do art. 1º, do Dec. 28.443/06, para consumidor final (pessoa
jurídica ou pessoa física), em regra, não se aplica o ICMS-ST.

10. Conceito de tecidos para efeito do ICMS-ST


“Tecido” deve ser compreendido apenas os produtos têxteis quando classificados nos Capítulos 50 a 63 da NCM (Nomenclatura
Comum do MERCOSUL). Importante destacar que nem todo item dessa NCM estará sujeito ao ICMS-ST como tecido, pois precisa ser
um produto da indústria têxtil. Portanto, não sendo produto têxtil, mesmo dessa NCM, não será considerado tecido para efeito do Dec.
28.443/06, ficará suscetível à tributação normal, inclusive, sujeito ao ICMS antecipado na forma do art. 767, do Dec.24.569/97.
Alguns produtos da NCM dos capítulos 50 ao 63 poderão compor, inclusive, os itens do grupo “pano de rede de dormir”, e assim sendo,
estará sujeito a outro tipo de substituição tributária, no caso, na forma do Dec. 24.569/97, art. 511 – operações com pano de rede ou
rede de dormir.
Verifica-se, pois, que a devida conclusão para enquadramento dos produtos da NCM do capítulo 50 ao 63 como tecido, na formado
Dec.28.443/06, vai depender da análise diante do caso concreto.

Exemplo 1: Aquisição de tecido de fibra de vidro, da NCM 7019.40.00 possui ICMS-ST?


Não, pois não se tratar de produtos têxteis. Nesse sentido manifestou-se a SEFAZ/CE através do Parecer nº. 26, de 21 de janeiro
de 2014. Apesar do efeito de um parecer, ser em regra, apenas entre as partes, para o caso, por se tratar de norma de cunho
interpretativo, tal entendimento aplica-se a todos, indistintamente.
 
Exemplo 2: Uma indústria de confecção compra TNT (tecido falso – NCM 5603.12.40) para confeccionar “máscaras
facial”, neste caso, haverá ICMS-ST?
Não, será o ICMS normal da operação, pois não se trata de produtos têxteis.

NCM e Reclassificação fiscal:


Instrução Normativa nº 34/2011(click aqui), traz relação exemplificativa, em complementação ao produtos relacionados no Dec.
28.443/06, a qual descreve o produto e a respectiva NCM. O Parecer nº 26/2014 dá conta de que deverá ser considerado como
“tecido”, para efeito do Dec. 28.443/06, os produtos têxteis da NCM dos capítulo 50 ao 63. Por conseguinte, apresenta-se um possível
problema quando da reclassificação da NCM de determinados produtos.

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Em relação à reclassificação, poderá implicar em alteração ou reclassificação de NCM para produto específico, mas não desnatura a
condição tributária, originalmente, estabelecida. É o caso da NCM 5402.33.00(constante na IN 34/11), sendo que foi reclassificada
para as NCM's nº 5402.33.10, 5402.33.20 e 5402.33.90, nos termos da Resolução Camex nº 106, de 26/12/2018. Essas novas NCM’s
é que estão em vigência, e não mais a NCM 5402.33.00, ou seja, sujeita ao ICMS-ST na forma do Dec. 28.443/06 c/c Instrução
Normativa 34/11.

11. Industrialização por encomenda com tecidos realizada pela indústria de confecção
Industrialização por encomenda nas operações internas: não aplicabilidade do ICMS-ST. Indústria de confecções, a partir de
10/02/17, com a publicação do Dec. 32.148/17, para quem não recolhia o ICMS-ST de 3% sobre o valor da industrialização ou
beneficiamento, os procedimentos ficaram convalidados, desde que não tenha resultado em constituição de crédito de tributário, por
exemplo, no caso de lavratura de auto de infração, ou seja, vinha realizando operações em desacordo com o art. 2º da IN 34/2011.
Entretanto, a partir de 10/02/17, não será mais devido ou exigido o ICMS-ST sobre o valor da industrialização ou beneficiamento em
decorrência do retorno.
Nas operações interestaduais incidirá a cobrança do ICMS-ST, nos termos do Decreto 28.443/06, sobre o serviço de industrialização
realizado por outra empresa, conforme alteração realizado pelo art. 2º-B do Decreto 32.148/17.
“Art.2º-B. Quando do retorno de mercadorias remetidas para beneficiamento e industrialização fora do Estado do Ceará, nos
termos deste Decreto, e em observância ao art. 688 do Decreto nº 24.569, de 1997, aplicar-se-ão os percentuais de que trata o
art. 2º deste Decreto, sobre o valor das mercadorias empregadas e cujo ICMS não tenha sido recolhido neste Estado, bem como
dos serviços prestados.” (NR)
 
As remessas e retornos para/de industrialização:
a) Diferimento nas operações internas: das indústrias de confecções, as operações internas gozam normalmente do diferimento
do ICMS. Observar os prazos de retorno para efeito do diferimento que será de até 90 dias, prorrogável por período
b) Suspensão do ICMS nas operações interestaduais: nas operações interestaduais tem-se a suspensão do ICMS, na forma dos
art. 687 ao 697, do Dec. 24.569/97. Prazo da suspensão do ICMS será de até 180 dias, prorrogáveis por igual período. E ainda seguir
os procedimentos operacionais abaixo:
 
Procedimento operacionais:
Nas operações de retorno, sem oneração tributária, os estabelecimentos envolvidos no processo deverão observar:
1. remetente(industrializador/facção): emitirá nota fiscal contendo discriminadamente o valor da mercadoria recebida, o das
mercadorias empregadas e o do serviço prestado e:
a) Escriturará tal documento no livro Registro de Saídas nas colunas “Documento Fiscal'”, “Valor Contábil” e “Operações sem Débito do
Imposto”, pelo valor das mercadorias empregadas e do serviço prestado;
b) Efetuará o estorno do crédito do imposto, se existente, relativamente às mercadorias empregadas, diretamente no campo 003 –
Estornos de Créditos, do livro Registro de Apuração do
Quem poderá ser a facção:
a) Outro estabelecimento industrial contribuinte do ICMS;
b) Uma Pessoa Jurídica prestadora de serviço não contribuinte do ICMS;
c)Uma pessoa física.
Sendo não contribuinte do ICMS, a Nota Fiscal de retorno será emitida pelo encomendante (indústria de confecções), desde que seja
uma operação interna. Nesse sentido trata o art. 180, I, § 9º, do Dec. 24.569/97.
2. Encomendante (remetente do produto para facção): registrará o documento recebido referente ao processo realizado pela
facção no livro Registro de Entradas, nas colunas “Documento Fiscal”, “Valor Contábil” e “Operações sem Crédito do Imposto”, pelo
valor das mercadorias empregadas e do serviço
No retorno de mercadorias remetidas para beneficiamento ou industrialização, sobre as mercadorias empregadas e os serviços
prestados, aplicar-se-á o mesmo regramento do Dec. 28.443/06, ainda que seja nas operações internas, devendo ser recolhido pelo
encomendante da industrialização quando do retorno (IN 34/2011, art. 2º). Este procedimento foi até 09/02/17

Abaixo segue ilustração da operação de industrialização por encomenda:

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Sobre os procedimentos com produtos adquiridos e remetidos para industrialização, sem passar pelo estabelecimento do
encomendante, observar os procedimentos da Nota Explicativa 03/2015.

12. Revenda de confecção pronta - Tributação do ICMS


Definição
“Confecção pronta” – Produtos resultante da industrialização realizada pelas Indústrias de Confecções.
São consideradas como “Confecção pronta” as peças do vestuário prontas, a exemplo: "calça jeans, short, bermuda, camisa, vestido,
saia etc.", que foram adquiridos para saída subsequente, sem qualquer processo de industrialização realizado pelo o adquirente.
Logo, quanto a tributação do ICMS para confecção pronta, teremos as seguintes hipóteses:
a) Saída de confecção pronta ou produto acabado, por contribuinte optante pelo Simples Nacional, deverá recolher o ICMS via PGDAS,
conforme faixa de enquadramento;
b) Saída de confecção pronta ou produto acabado, por contribuinte com CNAE principal enquadrada no Decreto nº 34.256/21, deverão
recolher na entrada o ICMS-ST nos termos do referido decreto, exceto optantes do Simples Nacional;
b) Nas entradas interestaduais, confecção pronta ou produto acabado, destinadas a comercialização, seja para o comércio ou indústria
de confecção, fica sujeito ao ICMS Antecipado de que trata o art. 767, do Dec. 24.569/97, quando CNAE principal do estabelecimento
não estiver elencada no Decreto 34.256/21.
Exemplo 1: Comercio varejista CNAE 4781400 (de peças e acessórios do vestuário) do regime normal, comprou do Estado de
São Paulo, vestidos para comercialização, irá recolher ICMS-ST ou Antecipado?
Resposta: Deverá recolher o ICMS-ST na entrada nos termos do Decreto nº 34.256/21, visto que a CNAE está elencada no
referido decreto.

Exemplo 2: Indústria de Confecção do regime normal, adquiri camisas do Estado de Santa Catarina, destinada a comercialização
direta, irá recolher ICMS-ST ou Antecipado?
Resposta: Pagará o ICMS Antecipado em fronteira, pois trata-se de mercadoria para saída subsequente e não sujeito ao ICMS-
ST, visto que o Decreto 34.256/21 não possui CNAE de indústria elencada.
Escritura-se a compra no CFOP 2102 e CST 00 – Apropriando o crédito do ICMS destacado e do Antecipado (na conta gráfica) e
se debitará na saída normalmente.

Fique Ligado!
A confecção pronta não está sujeita ao ICMS substituição tributária de que trata o Dec. 28.443/06.

13. Simples Nacional

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Indústria de Confecções, Indústria de Rede de Dormir do Simples Nacional: Nas entradas de insumos que ainda não tenham
sido paga a substituição tributária, será efetuado o recolhimento do ICMS-ST, conforme Decreto 28.443/2006, ainda que recebidas em
transferência de outro estabelecimento filial.
Em relação às saídas de produção própria (CFOP 5101 ou 6101), no PGDAS-D informa o recolhimento anterior de ICMS-ST, ou seja,
não tributa dentro do Simples Nacional. Tratando-se de confecções adquiridas de terceiros, ou seja, revenda de produtos, em que o
CFOP tenha sido 5102 ou 6102 tributa dentro do simples nacional.

Indústria de Tecidos e demais produtos do Decreto 28.443/06:


Para fabricantes dos produtos elencados no Decreto 28.443/06, a retenção e recolhimento do ICMS-ST se dará nas saídas, destinadas
à indústria de confecção, indústria de rede de dormir, comércio atacadista e varejista, não se aplicando quando destinada a outra
indústria fabricante do mesmo produto, conforme vedado pelo o Art. 434 do Decreto 24.569/97.
Neste caso temos duas tributações de ICMS para as saídas internas de produção própria (CFOP 5101): o ICMS normal da operação
que deverá ser tributado no PGDAS e o ICMS-ST por fora, nos termos do Decreto 28.443/08. Nas saídas interestaduais (CFOP 6101)
será tributado somente o ICMS normal dentro do PGDAS, não se aplicando o ICMS-ST.

Nos serviços de industrialização realizados para outra empresa (faturamento através do CFOP 5.124/6.124), não existe benefício na
legislação do Ceará, sendo mais prudente aplicar a tributação do ICMS no PGDAS-D.
Nas saídas em transferências não haverá incidência de ICMS-ST, visto que, no Simples Nacional a base de cálculo para fins de
apuração dos impostos é o faturamento, não sendo possível tributar operações separadas.

14. Importação do exterior com Regime ESpecial de Tributação (RET)


Pela importação do exterior de forma convencional:
a) ICMS Importação: ICMS próprio da importação calculado por dentro pela alíquota interna de 18%, na forma do Dec. 31.471/14,
art. 15 ao 18.
b) ICMS substituição tributária: A base de cálculo do ICMS será o valor da importação, somado ao Imposto de Importação, sobre
Produtos Industrializados, sobre Operação de Câmbio, quando incidente, frete, seguro e demais despesas aduaneiras debitadas ao
adquirente, sobre esse resultado, aplica-se os 3%.
Sobre Importação (Clique aqui) 
Pela importação com Regime Especial de Tributação:
O art. 1º da Lei 13.025/2000 permite redução na base de cálculo do ICMS Importação de mercadorias, quando atendido os critérios,
para contribuintes com atividade preponderante de comércio atacadista, sujeitos opcionalmente à sistemática normal de tributação.

Para usufruir da redução na base de cálculo nos produtos abaixo, deverá atender o requisito do produto, a CNAE está elencada no § 1º
do art. 1º da Lei 13.025/2000 e possuir Regime Especial de Tributação nos termos dos arts. 567 a 569 do Decreto n.º 24.569/97.
Para os produtos abaixo, temos as seguintes situações:
Produto Alíquota Redução na BC Carga efetiva Base Legal
Vide IN 21/2013 e Art. 1º lei
Tecidos, malhas e plásticos
12% 41,18% 7,06% 13.025/2000 (ICMS-ST deve
SEM similar no Estado
ser pago junto) Mediante RET
Tecidos, malhas, plásticos Art. 1º lei 13.025/2000
18% 41,18% 10,59%
COM similar no Estado Mediante RET
NCM 5402.31.19 (de náilon
ou de outras poliamidas –
18% 61,11% 7%
de náilon – outros) SEM
similar no Estado
Art. 2.º-C Decreto
NCM 5402.31.11 (de náilon
28.443/06, alterado pelo o
ou de outras poliamidas –
18% 61,11% 7% Dec. 33.457/2020 (Com
de náilon – tintos) SEM
efeitos a partir de
similar no Estado
01/01/2020) mediante RET
NCM 5402.45.20 (outros,
de náilon ou de outras
18% 61,11% 7%
poliamidas – de náilon) SEM
similar no Estado

O imposto devido nos termos do Regime Especial é o resultante da aplicação da carga tributária ajustada(7,06%) sobre a base de
cálculo definida, que deve ser recolhido, simultaneamente, com o decorrente da sistemática de Substituição Tributária prevista na
alínea “c”, inciso II do art. 2º do Decreto nº 28.443/2006, por ocasião do desembaraço aduaneiro. Ficando o contribuinte dispensado
de qualquer complementação de ICMS independentemente da destinação dada ao produto.

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É vedado o destaque do ICMS no documento fiscal relativo à saída subsequente da mercadoria cujo imposto tenha sido recolhido na
forma deste Regime Especial de Tributação, exceto em operações interestaduais, exclusivamente para efeito de controle do Fisco de
destino.
O recolhimento do ICMS Importação não exclui a exigência do ICMS Substituição Tributária, correspondente a 3%, conforme previsto
da alínea “c” do inciso II do art. 2.º, do Dec. 28.443/06.

15. Indústria com FDI


O ICMS-ST não se aplica com Indústrias de confecções com FDI/Provin ou de comércio atacadista de tecidos com FDI/PCDM,
incentivados com base na Lei nº10.367/1979 c/c Dec.32.438/17, não deve ser exigido o ICMS-ST de que trata o Dec. 28.443/06,
salvo quando solicitado expressamente o seu enquadramento nesta sistemática de tributação, ficando vedada a cumulação dos
tratamentos tributários(art. 9.º do Dec.28.443/06).
Neste caso, seguirá a tributação normal de ICMS, considerado na apuração o incentivo concedido pela a legislação do FDI.
A solicitação ao regime de ST do Dec. 28.443/06 deverá ser mediante requerimento dirigido ao órgão local da circunscrição fiscal do
contribuinte que formalizará o processo e o encaminhará, por meio da CATRI, ao Conselho de Desenvolvimento Industrial–CEDIN, o
qual deliberará sobre o pedido, homologando-o, se for o caso, e expedindo o ato competente(Dec.28.443/06,art.9º).

16. Indústria de Rede de Dormir


O estabelecimento atacadista, varejista ou fabricante de rede de dormir, que adquirir rede ou pano de rede em outra unidade da
Federação ou no Exterior, fica responsável pelo o do ICMS-ST devido nas operações subsequente até consumidor final, conforme Art.
511 do Decreto 24.569/97.
O restabelecimento da cadeia não se aplica aos produtos da indústria de redes de dormir, cujo imposto por substituição tributária
abrangerá toda a cadeia de comercialização até o consumidor final (§ 4º, art. 8º, Dec. 28.443/06, alterado pelo Dec.31.269/13).
Fio de algodão foi retirado do art. 511 do Dec. 24.569/97 e incorporado ao art. 1º do  Dec. 28.443/06, dessa, fio de algodão para
confecção de redes e panos de rede – a partir de 1º/09/13 o cálculo do ICMS-ST será na forma do Dec. 28.443/06 – Carga Líquida de
8% nas entradas interestaduais e 3% nas importações do exterior e nas operações internas.

Sobre Rede de Dormir (Clique aqui)

17. Estabelecimento Industrial que produz tecido e/ou aviamento


a) Quando a indústria de tecido e demais produtos elencados do Decreto 28.443/06 c/c IN 34/11, produzir tecidos ou aviamentos
constantes neste decreto, quando das saídas internas para contribuinte do ICMS, exceto Indústria do mesmo ramo, será devido, além
do ICMS próprio (normal na conta gráfica ou pela faixa do simples nacional), deverá recolher também o ICMS-ST. E as saídas
interestaduais apenas o ICMS próprio (CFOP 6101).
A NF-e da operação interna deverá ser emitida com CFOP 5401 e CST 010; sendo Simples Nacional, o CSOSN deverá ser 0201 o 0202.
E assim sendo, o ICMS-ST referente a 3% deverá estar retido na nota fiscal e incluído no total da operação.
b) Importante ressaltar que o ICMS-ST não se aplica quando destinado a fabricante do mesmo produto, na forma do art. 434, I, do
Dec. 24.569/97. Neste caso haverá somente o ICMS normal da operação.
Exemplo: Indústria têxtil recebendo tecido, indústria de elástico pela aquisição de elástico, indústria de fabricação de zíper
comprando zíper etc.

18. Particularidades com tecidos e aviamentos


Com os produtos relacionados no Dec. 28.443/06, quando destinados a qualquer estabelecimento industrial, mesmo que não seja do
segmento de confecção, aplicar-se-á a substituição tributária do ICMS, assegurado ao destinatário (regime normal) o crédito em
relação ao ICMS-ST recolhido ou retido pelo remetente, exceto para indústria de confecções/rede de dormir que pagam o imposto,
mas não devem se creditar (inciso III, § 2º c/c § 3º, art. 1º, Dec. 28.443/06).
Exemplo: Uma indústria de calçados que compra tecidos de fora do Estado, para insumo, pagará ICMS-ST com base
no Decreto 28.443/06 mesmo não sendo indústria de confecção?
Sim, por estar comprando tecido (sujeito ao ICMS-ST pelo o produto - Dec. 28.443/06), Pagará ICMS-ST no código de receita
1031 na passagem do primeiro posto fiscal. Esse ICMS-ST poderá ser compensado em “outros créditos” na conta gráfica quando
for do regime normal. Caso seja do Simples Nacional, não haverá crédito, sendo considerado como um custo. Fica vedado
também para indústria de confecção, o aproveitamento desse crédito.

A Instrução Normativa nº 34/2011 traz um rol exemplificativo de produtos que se enquadram como tecidos ou aviamentos, sobre
os quais incide a sistemática do Dec. 28.443/06. Com esse instrumento normativo têm-se os produtos acrescentados pelo Secretário
da Fazenda, através de ato específico (§ 1º, art. 1º, Dec.28.443/06).

19. Procedimentos de entrada: CFOP – CST – EFD


Abaixo seguem exemplos de como deverá ser realizada a escrituração das entradas dos produtos elencados ou não no
Decreto 28.443/06 e na IN 34/11 por tipo de atividade:

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a) Indústria de Confecção - Regime Normal: Quando adquirir os produtos elencados no Decreto 28.443/06 e na IN 34/11 para
insumo:
Entrada
Produtos ICMS CFOP  CST
Tecido  ICMS-ST  _101 _60
Zíper ICMS-ST  _101 _60
Botão ICMS-ST  _101 _60

b) Industria de Confecção de Rede de dormir - Regime Normal: Quando adquirir os produtos elencados no Decreto 28.443/06 e
na IN 34/11 para insumo:
Entrada
Produtos ICMS CFOP  CST Observação
ST pelo produto Art. 511
Pano de rede ICMS-ST  1401/2401 _60
RICMS-CE
Linha ICMS-ST  _101 _60
ST pelo produto Dec.
Fio de algodão ICMS-ST  _101 _60
28.443/06
Elástico  ICMS-ST  _101 _60

c) Comércio / Atacado - Regime Normal: Ao adquirir produtos para comercialização, haverá duas possibilidades de tributação. Os
produtos elencados no Decreto 28.443/06 c/c IN 34/11 (tecidos e aviamentos), estão sujeitos ao regime de substituição tributária. Os
produtos que não constam no decreto, não estarão sujeitos a tributação do Decreto 28.443/06, a exemplo: camisas.
Entrada
Produtos ICMS CFOP  CST Observação
Tecido  ICMS-ST  1403/2403 _60 Quando não recolhido o
ICMS-ST pelo remetente,
Botão ICMS-ST  1403/2403 _60
caberá ao destinatário o
Zíper ICMS-ST  1403/2403 _60 recolhimento.
Camisas Normal 1102/2102 _00 Cadeia restabelecida,
Saias Normal 1102/2102 _00 ICMS normal.
Obs.: Produtos acabados (camisas) destinados a comercialização, o contribuinte com CNAE principal enquadrada no Decreto nº
34.256/21, deverão recolher na entrada o ICMS-ST nos termos do referido decreto, exceto optantes do Simples Nacional que recolhe o
ICMS dentro do PGDAS.
d) Industria de Confecção - Simples Nacional: Quando adquirir os produtos elencados no Decreto 28.443/06 e na IN 34/11 para
insumos. Neste exemplo consta ainda, a situação de compra de produtos acabados, a exemplo da calça, em que, o produto possui
tributação normal. A substituição tributária de que trata o Decreto 28.443/06 é válida apenas para tecidos e aviamentos e não se
aplica ao produto resultante.
Entrada
Produtos ICMS CFOP  CSOSN Observação
Tecido  ICMS-ST  _101 _500 - 

Quando não sofrer


Calça Normal  1102/2102 _101
nenhuma industrialização
Zíper ICMS-ST  _101 _500 -

Botão ICMS-ST  _101 _500 -

e) Indústria de Tecidos ou demais indústrias dos produtos do Decreto 28.443/06 - Regime Normal: Quando adquirir os
produtos elencados no Decreto 28.443/06 e na IN 34/11 para insumos.
Entrada
Produtos ICMS CFOP  CST Observação
Linha Normal  1101/2101 _00 Apuração normal do
ICMS, apropriar crédito,
Fio de algodão Normal  1101/2101 _00 caso devido. 

f) Indústria de Tecidos ou demais indústrias dos produtos do Decreto 28.443/06 – Simples Nacional: Quando adquirir os
produtos elencados no Decreto 28.443/06 e na IN 34/11 para insumos.
Entrada
Produtos ICMS CFOP  CSOSN
Linha Normal  1101/2101 _101
Fio de algodão Normal  1101/2101 _101

Procedimentos operacionais na EFD:

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A indústria de confecção, a indústria de rede, o comércio atacadista ou varejista dos produtos de que trata o art. 1º, tributados na
forma deste Decreto, escriturará os documentos fiscais das entradas no livro Registro de Entradas, na coluna “Outras”, de “Operações
sem Crédito do Imposto” (art. 8º, do Dec. 28.443/06).
A indústria de tecido e as demais indústrias do Decreto 28.443/06: os produtos elencados no art. 1º, são tributados na forma deste
Decreto, e deverá escriturar os documentos fiscais das entradas no livro Registro de Entradas, na coluna “créditos”, quando devido,
visto que, neste caso, estará sujeito ao ICMS-ST pelas as saídas dependendo do destinatário.
Vale ressaltar que nas aquisições dos insumos poderá haver fornecedores que recolheram o ICMS-ST, como outros que não, neste
caso, o destinatário fará retenção e recolhimento.

20. Procedimentos de saída: CFOP - CST - EFD


Abaixo seguem exemplos de como deverá ser realizada a escrituração das saídas resultante da industrialização dos
produtos elencados no Decreto 28.443/06 e na IN 34/11 por tipo de atividade, bem como, produtos adquiridos para
comercialização:

a) Indústria de Confecção - Regime Normal: Na saída dos produtos resultante da industrialização de produtos elencados no
Decreto 28.443/06 e na IN 34/11. Consta também neste exemplo, saída de insumo (tecido) para comercialização, em que, não haverá
restabelecimento da cadeia:
Saída
Produtos ICMS CFOP  CST Observação
Já recolhido na entrada /
nas saídas interestaduais
*Tecido  Sem destaque 5401/6102 _60 / _00
destaca o ICMS para
crédito do adquirente.
Destaque somente para
Calça Com destaque 5101/6101 _90 ou _00
efeito de crédito do
destinatário, não haverá
Saia Com destaque 5101/6101 _90 ou _00 
custo para o remetente,
pois o mesmo deverá
blusa Com destaque 5101/6101 _90 ou _00 
estornar o ICMS na
conta gráfica na
Calça Com destaque 5151/6151 _90 ou _00 
apuração
* Quando esporadicamente
Nas saídas internas de produtos resultante da industrialização da indústria de confecção, haverá o destaque normal do ICMS, aplicado
à alíquota correspondente, para efeito exclusivo de crédito do adquirente, pois o novo produto não está alcançado pela
Substituição Tributária do Decreto 28.443/06, resultando assim no restabelecimento da cadeia. Essa regra vale mesmo em
transferência, seja para outra indústria ou comércio.
A SEFAZ/CE já se manifestou várias vezes, dentre vários Pareceres, destacam-se: 48/2015 e 1630/2016, à respeito do uso do CFOP
“normal” (5101/5151) nas saídas da indústria de confecção, esclarecendo que o ICMS-ST é sobre os insumos da entrada, não
alcançando o produto final industrializado, por esse motivo a cadeia reinicia.
Nas saídas de estabelecimento industrial, revenda de produtos de terceiros (CFOP 5.102), não se trata de mero destaque, neste caso,
deverá apurar normalmente na conta gráfica; e sendo do Simples Nacional tributará no PGDAS, conforme sua faixa.

b) Industria de Confecção de Rede de dormir - Regime Normal: Na saída das Redes de Dormir não há restabelecimento da
cadeia:
Saída
Produtos ICMS CFOP  CST Observação
Redes Sem destaque 5401 _60 Já recolhido na entrada
Destaque somente para
Redes Com destaque 6101 _00 efeito de crédito do
destinatário

c) Comércio Varejo / Atacado - Regime Normal: Na saída de produtos, do segmento de vestuário, para comercialização:
Saída
Produtos ICMS CFOP  CST Observação
Tecido  Sem destaque 5403/5405 _60 Quando não recolhido o
ICMS-ST pelo o remetente,
Botão Sem destaque 5403/5405 _60 caberá ao destinatário a
responsabilidade pelo o
Zíper Sem destaque 5403/5405 _60 recolhimento.
* Utiliza-se o CFOP 5403 quando o destinatário pagou o ICMS-ST, e o CFOP 5405 quando o remetente
pagou o ICMS-ST
 

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d) Industria de Confecção - Simples Nacional: Na saída dos produtos resultante da industrialização dos insumos elencados no
Decreto 28.443/06 e na IN 34/11:
Saída
Produtos ICMS CFOP  CSOSN Observação
*Tecido  Sem destaque 5401 _500 Já recolhido na entrada
Informar ICMS pago nos
Calça Normal 5101 _101
dados adicionais, conforme
faixa de enquadramento
Saia Normal 5101 _101
do Simples Nacional, à
título de crédito do
blusa Normal 5101 _101
destinatário.
* Quando esporadicamente

e) Indústria de Tecidos ou demais indústria dos produtos do Decreto 28.443/06 - Regime Normal: Na saída dos produtos
resultante da industrialização dos insumos elencados no Decreto 28.443/06 e na IN 34/11, a aplicabilidade do ICMS-ST, dependerá da
atividade do destinatário, isso devido ao art. 434, inciso I, do Dec. 24.569/97 que veda a substituição tributária em operações que
destinem mercadoria a contribuinte substituto da mesma mercadoria;
Saída
Produtos ICMS CFOP  CST Observação
Na saída para varejo,
Tecido Normal e ICMS-ST 5401/6101 _10 / _00 atacado e indústria de
confecção/rede;
Na saída para indústria de
Tecido Normal  5101/6101 _00
tecido
* Duas tributações: Debitar o ICMS da operação, e o ICMS-ST (Dec. 28.443/06) na saída dependendo da
atividade do destinatário.

f) Indústria de Tecidos ou demais indústria dos produtos do Decreto 28.443/06 – Simples Nacional: Na saída dos produtos
resultante da industrialização dos insumos elencados no Decreto 28.443/06 e na IN 34/11, a aplicabilidade do ICMS-ST, dependerá da
atividade do destinatário, isso devido ao art. 434, I, do Dec. 24.569/97 que veda a substituição tributária em operações que destinem
mercadoria a contribuinte substituto da mesma mercadoria;
Saída
Produtos ICMS CFOP  CSOSN Observação
Na saída para varejo,
atacado e indústria de
Tecido Normal  5101/6101 _101
confecção/rede; tributará
no PGDAS
Na saída para indústria de
Tecido Normal e ICMS-ST 5401/6101 _202 / _101 tecido, informará ICMS-ST
para excluir do PGDAS
* Duas tributações: Debitar o ICMS da operação, e o ICMS-ST (Dec. 28.443/06) na saída dependendo da
atividade do destinatário

Procedimentos operacionais na EFD do remetente: Os documentos fiscais deverão ser emitidos com destaque do imposto,
exclusivamente para fins de crédito e controle do destinatário, restabelecendo-se a cadeia normal de tributação para o adquirente. E
serão escriturados pelo emitente no livro Registro de Saídas de Mercadorias, na coluna “Outras” de “operações sem débito do
imposto”, ou seja, apesar do destaque do ICMS, a NF-e será lançada sem débito de ICMS.
O §2º do Art. 2º do Decreto 28.443/06 veda o direito a qualquer ressarcimento quando das saídas posteriores para outras
unidades da Federação, mesmo a indústria de confecção tendo feito o recolhimento do ICMS-ST na entrada, visto que, o
destaque do ICMS é apenas para crédito do adquirente.

21. Procedimentos do adquirente contribuinte do ICMS.


a) Aquisição originada de um fornecedor Indústria de Confecção:
O adquirente registra em sua escrita fiscal a entrada da mercadoria em “operação com crédito do ICMS”, quando regime de
recolhimento normal. Na saída subsequente emite Nota Fiscal com CFOP _102 e CST _00 (ou CSOSN do SN correspondente). Assim, o
adquirente da indústria de confecção, na operação interna, deverá restabelecer a cadeia de tributação do ICMS, apurando na conta
gráfica (§ 1º, art. 8º, Dec. 28.443/06), se creditando pelas entradas e se debitando pelas saídas, caso seja Regime de Recolhimento
Normal. Sendo optante pelo Simples Nacional, deverá recolher dentro do PGDAS-D.
Exemplo: Uma empresa comercial varejista (de peças e acessórios do vestuário) do regime normal, adquiriu
internamente calças para comercialização, de uma indústria de confecção que já pagou o ICMS-ST nos termos do
Decreto 28.443/06. Como será registrada a entrada e saídas internas dessas peças?

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Na entrada deverá escriturar a compra no CFOP 1102 e CST _00 – apropriando o crédito do ICMS destacado. Na saída deverá
emitir a NF-e com CFOP 5102 e CST 00 destacado o ICMS, aplicando a alíquota cabível na operação.

b) Aquisição originada de um Comércio com CNAE principal elencada no decreto 34.256/21:


O adquirente, regime normal, registra em sua escrita fiscal a entrada da mercadoria em “operação sem crédito do ICMS”, e recolhe o
ICMS-ST na entrada nos termos do Decreto 34.256/21 para as mercadorias destinadas a comercialização.

c) Aquisição originada de uma Indústria de Tecidos e demais produtos do Decreto 28.443/06:


O adquirente do regime normal registrará na escrita fiscal a entrada da mercadoria em “operação sem crédito do ICMS”, pois se trata
de produto com ST, cujo ICMS já foi recolhido até cadeia final. Na saída interna subsequente, emite Nota Fiscal com CFOP 5405 e CST
_60 (ou CSOSN do SN correspondente). Assim, o adquirente da indústria de tecidos, na operação interna, não deverá restabelecer a
cadeia de tributação do ICMS. Já nas saídas interestaduais realizadas pelo adquirente da indústria de tecidos, será emitida Nota Fiscal
com CFOP 6102 e CST _00, com destaque do ICMS apenas para efeito de crédito do destinatário localizado em outra UF. Caso o
contribuinte cearense seja optante pelo Simples Nacional, informará no PGDAS que o ICMS já foi recolhido por substituição tributária
(não recolherá ICMS no PGDAS).

d) Aquisição originada de Indústria de Rede de Dormir:


O adquirente do regime normal registra em sua escrita fiscal a entrada da mercadoria em operação sem crédito do ICMS, pois trata-se
de produto com ST, cujo ICMS já foi recolhido até cadeia final. Na saída subsequente em operação interna emite Nota Fiscal com CFOP
5405 e CST _60 (ou CSOSN do SN correspondente). Assim, o adquirente da indústria de rede de dormir, na operação interna, não
deverá restabelecer a cadeia de tributação do ICMS. Já nas saídas interestaduais emite Nota Fiscal com CFOP 6102 e CST _00 com
destaque do ICMS apenas para efeito de crédito do adquirente. Caso seja Simples Nacional, informará no PGDAS que o ICMS já foi
recolhido por substituição tributária.

22. Particularidades
a) Nas saídas interestaduais para não contribuinte, por empresa do regime normal: será devido o DIFAL na forma do Convênio ICMS
236/241 c/c EC 87/15, devendo ser recolhido ao Estado de destino.
Sobre DIFAL(Clique aqui).

23. Perguntas Frequentes


1. A indústrias de confecção estão sujeitas ao ICMS-ST pela CNAE?
Não. A substituição tributária de que trata o Decreto 28.443/2006 é sobre os produtos que são considerados insumos para uma
indústria de confecção.

2. Indústria de Confecções do Simples Nacional, em relação as saídas de produção própria, qual será o tratamento do
ICMS?
Deverá recolher o ICMS-ST, nos termos do Decreto 28.443/06, no momento da entrada, sobre os produtos que são considerados
insumos para uma indústria de confecção.
No PGDAS-D informa o ICMS com substituição tributária, ou seja, não tributa dentro do Simples Nacional.
 
3. O produto acabado resultante da industrialização de insumos realizado pela indústria de confecções também está
alcançado pela substituição tributária do decreto 28.443/06?
Não. O produto resultante dessa industrialização da Indústria de Confecção, no caso peças do vestuário (camisas, saias etc), não estão
elencados no decreto, neste caso haverá o restabelecimento da cadeia e esses novos produtos passarão a ser tributados o ICMS
conforme tributação do produto.

4. Qual a diferença da substituição tributária do Decreto nº 28.443/06 das indústrias de confecções para a ST pela CNAE
do Decreto nº 34.256/2021?
A substituição tributária do ICMS do Decreto nº 28.443/06 aplica-se aos insumos utilizados na fabricação dos produtos da indústria de
confecção, não alcançando o produto final resultante da industrialização para a cadeia subsequente (atacado/varejo).
Já o Decreto nº 34.256/2021 aplicado pela CNAE principal do estabelecimento, prevê a substituição tributária do ICMS para os
produtos do vestuário e da confecção no momento da entrada da mercadoria.
 
5. Comércio varejista do Simples Nacional, que estiver com a CNAE enquadrado no Decreto nº 34.256/2021, nas
compras interestaduais de camisas destinadas a comercialização, qual será a tributação do ICMS?
Deverá pagar ICMS antecipado nos termos do art. 767 do Decreto nº 24.569/97.
Conforme art. 3º do Decreto nº 34.256/2021, a substituição tributária do ICMS, não se aplica a empresas optantes pelo Simples
Nacional, ainda que a CNAE esteja relacionada nos anexos I e II do referido decreto.

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6. Na venda interna de produtos acabados pela indústria de confecção, o documento fiscal será com destaque do ICMS?
Sim. Nas saídas subsequentes dos produtos resultantes da industrialização dos produtos de que trata o art. 1º do decreto
28.443/2006, os documentos fiscais deverão ser emitidos com destaque do imposto, exclusivamente para fins de crédito do
destinatário, restabelecendo-se a cadeia normal de tributação para o adquirente.

7. Na venda interestadual de indústria de confecção do regime normal, haverá destaque do ICMS?


Sim, o ICMS correspondente será destacado exclusivamente para crédito do destinatário, devendo este ser estornado na apuração.
Lembrando que se tratando de venda para não contribuinte, incidirá o ICMS diferencial de alíquotas (Convênio 236/2021) recolhido
para o Estado de destino via GNRE.

8. Indústria de Confecção do Simples adquire calças, em operação interestadual, destinada a comercialização. Neste
caso, qual a tributação do ICMS?
Na entrada deverá pagar o ICMS antecipado nos termos do art. 767 do Decreto nº 24.569/97, e nas saídas, tributa o ICMS dentro do
PGDAS, conforme faixa de enquadramento.

9. Uma Indústria de confecção possui 3 filiais com atividade de comércio, todas do regime normal. A indústria,
responsável tributária do ICMS-ST do Dec. 28.443/06, transfere a mercadoria para as filiais e as mesmas fazem as
vendas. As filiais continuam na cadeia de ICMS-ST ou haverá o restabelecimento?
Haverá início de nova cadeia, visto que o produto resultante da industrialização não consta no Decreto 28.443/2006.
As filiais terão apuração de débito e crédito normalmente caso sejam do regime normal.
Casos as filiais possuam CNAE principal elencada no Decreto 34.256/21, deverão recolher o ICMS-ST nas mercadorias destinas a
comercialização.

10. Um contribuinte com ICMS-ST pelo o Decreto (29.560/08), adquiriu camisas de uma Indústria de Confecção para
comercialização. Como o contribuinte deve proceder com a apuração do ICMS, lembrando ainda que ele é do Simples
Nacional?
Camisas são acessórios do Vestuário e estão elencados na exceção (Art. 6°) do Decreto 29.560/08, logo, nessa operação não haverá
ICMS-ST a recolher. Como a empresa é optante pelo simples nacional, tributa integralmente no PGDAS-D. Caso fosse empresa do
regime normal teria apuração normal de débito e crédito.

11. Indústria de confecção do Simples que recolheu o ICMS-ST na entrada, na venda das mercadorias industrializadas,
deverá utilizar o CFOP 5401/6401 ou 5101/6101?
Deverá utilizar o CFOP 5101/6101, visto que, a  SEFAZ/CE já se manifestou várias vezes, dentre vários Pareceres, destaquem-se: 
48/2015 e 1630/2016, esclarecendo que essa conclusão é exatamente em função de que o ICMS-ST para indústria de confecções não
é por encerramento de fase, é apenas pela entrada dos insumos.

12. Temos uma empresa de Confecção do Simples Nacional que emite nota no CFOP 5124. Essa tributação, no PGDAS, há
alguma particularidade quando ao preenchimento? Ele é suspenso ou é tributado normal?
Apesar de que alguns insistem em não tributar dentro do simples nacional a receita de CFOP 5124, recomenda-se tributar, pois o
Ceará não estendeu outro benefício além do próprio simples nacional.

13. Indústria de Tecido vendendo para uma indústria de tecido, deverá recolher o ICMS-ST?
Não, pois de acordo com o art. 434, I, do Dec. 24.569/97 é veda a substituição tributária em operações que destinem mercadoria a
contribuinte substituto da mesma mercadoria;

14. Em quais situações a Indústria de Tecido deverá reter e recolher o ICMS-ST?


Nas saídas internas destinadas a indústria de confecção, indústria de rede de dormir, comércio atacadista e varejista.

15. Qual é a tributação do ICMS referente às Redes de Dormir?


Os insumos para produção da Rede de Dormir ou confecção pronta de Rede, estão sujeitos a ICMS-ST pelo o produto através dos
dispositivos legais seguintes: Art. 511 (rede ou pano de rede) do Decreto 24.569/97 e Decreto 28.443/06 (Demais insumos). As
saídas subsequentes sairão sem o débito do ICMS e com tributação de ICMS retido por substituição tributária, pois para este produto,
a cadeia não restabelece.

16. Quem é o responsável pela a retenção e recolhimento do ICMS-ST das Redes de Dormir?
Nas aquisições interestaduais o responsável será o adquirente, independente se fabricante ou comerciante, pagará o ICMS-ST na
passagem do primeiro posto fiscal do Estado, caso não possua credenciamento. Já nas operações internas será o fabricante o
responsável tributário.

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13/09/2022 15:26 Tax Prático

24. Fundamentação Legal


Decreto 28.443/06, dispõe sobre o regime de substituição tributária nas operações  com tecidos e os produtos de aviamento para
indústria de confecções e demais contribuintes.
Dec. 33.457/20- Altera o Art. 2º- C, do Decreto 28.443/06 Dec. 32.148/17 -altera Dec. 28.443/06 em relação à industrialização.
Dec. 33.315/19 - Altera o Decreto 28.443/06
Instrução Normativa nº 34/2011 – relaciona outros produtos sujeitos ao ICMS-ST.
Instrução Normativa nº 17/2013 – Acréscimo na alíquota sobre produtos de origem estrangeira;
Instrução Normativa nº 21/2013 – importação de tecidos.
Dec. 33.036/19 - acrescenta o art. 2º-C, ao Dec. 28.443/06.
Dec. 33.457/2020 - Altera o Decreto 28.443/06 relativo ao regime especial na importação de tecidos.
Dec.24.569/97-Art.511. O estabelecimento atacadista, varejista ou fabricante de rede de dormir, que adquirir rede ou pano de rede
em outra unidade da Federação ou no Exterior, fica responsável pelo recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes até o
consumidor final, na qualidade de contribuinte substituto.

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