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Higiene Ocupacional

CURSO DE AVALIAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
AGENTES DE RISCOS

Exposição Ocupacional ao Calor


Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo
– IBUTG
Taxa Metabólica
Limites de Tolerância
Termômetro de Globo Digital
Conforto Térmico

AUTOR
Mauricio Raposo de Souza

ANO: 2007
Higiene Ocupacional
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS

Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL

PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO


DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

Podemos definir como ciclo de exposição ocupacional ao calor, um conjunto de situações ao qual o
trabalhador é submetido, conjugado às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas, em uma
seqüência definida, e que repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.
O critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor adotado pela legislação Brasileira tem por
base o Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo – IBUTG, calculado através das equações:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg – Para ambientes internos ou externos sem carga solar direta.

IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs – Para ambientes externos com carga solar direta

Onde: tbn = temperatura de bulbo úmido natural em ºC


tg = temperatura de globo em ºC
tbs = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ºC

Quando se observa que o trabalhador está exposto a duas ou mais situações térmicas diferentes,
deverá ser calculado o IBUTG média ponderada – IBUTG a partir da equação:

IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGi x ti + ... + IBUTGn x tn


60
Onde:
IBUTG = IBUTG médio ponderado no tempo em ºC
IBUTGi = IBUTG da situação térmica “ i “ em ºC
ti = tempo total de exposição na situação térmica “ i “ em minutos, no período de 60 minutos
corridos mais desfavorável
i = iésima situação térmica
t1 + t2 + ... + ti + ... + tn = 60 minutos

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PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO


DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO AMBIENTAL

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

Quando o trabalhador desenvolve duas ou mais atividades físicas, deve ser determinada a taxa
metabólica média ponderada – M a partir da equação:

M = M1 x t’1 + M2 x t’2 + ... + Mit’i + ... + Mm x t’m


60

Onde:
M = taxa metabólica média ponderada no tempo em Kcal/h
Mi = taxa metabólica da atividade “ i “ em Kcal/h
t’i = tempo total de exercício da atividade “ i “ em minutos, no período de 60 minutos corridos mais
desfavorável
i = iésima atividade
t’1 + t’2 + ... + t’i + ... + t’n = 60 minutos

PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO

O Conforto Térmico nos ambientes de trabalho dependem da Temperatura, Velocidade do Ar e


Umidade Relativa do Ar, além da taxa metabólica do indivíduo, gerada por cada tipo de atividade.
A avaliação deve considerar todos os trabalhadores que estão expostos a uma característica de
exposição ao calor, idêntica. Neste caso, estaremos avaliando o Grupo Homogêneo e nem todos os
trabalhadores precisarão ser avaliados.
Para se considerar que as medições são representativas das condições reais de exposição
ocupacional, a amostragem deve ser realizada durante um período de 60 minutos corridos, que
correspondam à condição de sobrecarga térmica mais desfavorável, considerando-se as condições
térmicas do ambiente e as atividades físicas desenvolvidas pelo trabalhador.
Os procedimentos de avaliação devem interferir o mínimo possível nas condições ambientais e
operacionais características da condição de trabalho em estudo.
Condições de exposição não rotineiras, decorrentes de operações ou procedimentos de trabalho
previsíveis mas não habituais, devem ser avaliadas e interpretadas isoladamente, considerando-se a
sua contribuição na caracterização da exposição ocupacional do trabalhador exposto.

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PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E OPERAÇÃO


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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com


períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.

. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o
Quadro nº 3.

Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com


período de descanso em outro local (local de descanso).
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais
ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro nº 2.

Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte
fórmula:

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MANUSEIO DE MEDIDORES DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

Termômetro Globo

Termômetro Termômetro
de bulbo de bulbo BULBO BULBO
Seco Úmido GLOBO
SECO ÚMIDO

IBUTG IBUTG
INTERNO EXTERNO

ERMÔMETRO DE GLOBO DIGITAL

1. Verificar a integridade eletromecânica e a


coerência no comportamento de resposta do
instrumento;
TGD - 200
2. Verificar a suficiência de carga das baterias para o
tempo de medição previsto;
24,1 3. Verificar a necessidade da utilização de cabo de
extensão para eliminar a influência de
interferências inaceitáveis;

LIGA 4. Proceder a umidificação prévia do pavio do


DESLIGA MEMÓRIA termômetro de Bulbo Úmido, abastecendo o
copinho do termômetro com água destilada;
5. Informar o trabalhador sobre o objetivo da
avaliação;
6. Proteger o equipamento de forma a evitar que
alguém possa esbarra no tripé, vindo a derrubá-lo.

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

MANUSEIO DE MEDIDORES DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

O equipamento de medição deverá ser montado no tripé de forma que fique na altura do tórax do
trabalhador exposto e em seguida adota-se os seguintes procedimentos:

1. Ligue o equipamento pressionando o TGD - 200


botão liga e aguarde a leitura dos
parâmetros de calibração, que serão
exibidos no visor; 24,1
2. Posicione o botão 2 (fig. 02) na linha
central. Ao término das leituras das
temperaturas de cada termômetro o botão LIGA
2 será deslocado para a direita ou para a DESLIGA MEMÓRIA
esquerda conforme condições ambientais
do local da avaliação, ou seja, se ocorre a
incidência de carga solar direta ou não. Figura 01
Ocorrendo a incidência de carga solar o
botão deverá ser posicionado para a
GLOBO BULBO BULBO
esquerda – IBUTG Externo e em caso
contrário, posicione-o para a direita –
SECO ÚMIDO
IBUTG Interno, anotando em seguida o
valor do IBUTG do ponto avaliado.
3. Recomenda-se que o botão 1 (fig. 01), 1
seja posicionado sobre a marcação da IBUTG IBUTG
posição Bulbo Seco; INTERNO EXTERNO
4. Em seguida deve ser observado a
estabilização do equipamento, que deverá 2
se dar entre 20 a 30 minutos. O
equipamento será considerado
estabilizado quando o valor da ERMÔMETRO DE GLOBO DIGITAL
temperatura coletada pelo termômetro de
bulbo seco e indicado no visor, não mais
se alterar ou manter uma alteração não Figura 02
superior a + 1ºC;

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MANUSEIO DE MEDIDORES DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

5. Após a estabilização do equipamento BULBO BULBO


GLOBO
inicia-se as leituras deslocando–se o SECO ÚMIDO
botão1 para a marcação correspondente a
cada Termômetro e anota-se a
temperatura indicada na Planilha de
Campo. Para cada situação térmica 1
deverá existir um registro próprio; IBUTG IBUTG
6. As leituras devem ser realizadas a cada 1 INTERNO EXTERNO
minuto e no mínimo de três, podendo ser
realizada tantas quantas necessárias até 2
que a variação entre elas seja de + 0,2ºC;
7. O horário de início e fim da medição deve
ser registrado na Planilha de campo, ERMÔMETRO DE GLOBO DIGITAL
assim como a descrição das atividades
que estão sendo desenvolvidas.
8. A estabilização do equipamento deve ser
refeita toda vez que o local da medição,
for em setor diferente daquele onde foi
efetuada a primeira estabilização e neste
caso uma nova Planilha de Campo deve
ser aberta;
9. Após realizar as leituras em cada ponto,
deverá ser calculada a média dos valores
encontrados e registrada na Planilha de
Campo;
10. No verso da Planilha de Campo deverá ser
plotado um croquis da área avaliada e
indicada a localização dos pontos de
avaliação.

Realizadas as medições e considerando as


descrições das atividades ocorridas em cada local
de trabalho, deverá ser determinado pelo avaliador
a Taxa Metabólica correspondente, utilizando-se o
Quadro 1 da NHO 06.

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

TRATAMENTO DE RESULTADOS

Conhecidos os valores dos “IBUTGs” e dos valores de “M” atribuídas a cada atividade física
executada, devem ser determinados o “IBUTGs” – Média ponderada dos IBUTGs e o “M” – Média
ponderada dos valores de M.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Calculado os valores de “IBUTG” e “M” , compara-se esse valor ao valor do IBUTG máx relativo à
taxa metabólica, de acordo com o Quadro 2 da NHO 06.

CONFORTO AMBIENTAL - ERGONOMIA - NR17


Considerando os índices de conforto ambiental recomendados pela Norma Regulamentadora –
NR17, que considera apenas as condições climáticas do ambiente de trabalho, ou seja, temperatura,
umidade relativa e velocidade do ar, estaremos calculando para fins de atendimento à essa Norma a
Temperatura Efetiva.
Para sua determinação, com os valores das temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido registradas
nas medições realizadas nos locais de trabalho e com a velocidade do ar verificada também nestes
pontos, entramos no ábaco de Temperatura Efetiva e unindo o valor da escala da esquerda (tbs)
com o valor da escala da direita (tbu) e considerando as curvas de velocidade do ar, observamos
em que ponto esta reta toca a curva de Temperatura Efetiva, determinando assim o seu valor.
Conhecidos todos os valores das Temperaturas Efetivas dos pontos estabelecidos no local de
trabalho, calcula-se o valor da temperatura efetiva média, que será comparado ao valor
recomendado pela NR17, qual seja, entre 20 e 23 ºC.

VELOCIDADE DO AR
A velocidade do ar é muito importante, tanto para a determinação da temperatura efetiva do
ambiente, quanto para a avaliação das condições de conforto térmico do ambiente de trabalho,
tendo em vista que a velocidade do ar aumenta as trocas de calor bem como´possibilita a retirada
de ar quente e umidade dos ambientes.
Este índice é determinado utilizando-se o equipamento denominado anemômetro. Este equipamento
pode ser de dois tipos: mecânico e termoanemômetro.
Para a determinação das velocidades do ar com a finalidade de determinação da temperatura
efetiva, estaremos considerando o manuseio apenas do anemômetro mecânico.

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR – CONFORTO TÉRMICO

MANUSEIO DE MEDIDORES DE VELOCIDADE DO AR

E H B ºF ºC
MPH
Km/h

0.0.0.0 Ft/m
Knolts
m/s

INSTRUTHERM AG-145

Fig.01

Operação:
1- Aperte o botão ON/OFF do anemômetro;
2- Selecione a unidade desejada movendo a tecla
de unidade de medidas (botão 3, fig. 01).
3- Determine a direção aproximada do vento.
4- segure a anemômetro de modo que o fluxo de
ar passe ventoinha, (coloque o parafuso que está
no sensor de frente para o vento, como mostra
na fig. 03).
I/O
5- Espere por 4 segundos para estabilizar a
ON-OFF
1 leitura.
6- Para travar a leitura, pressione o botão HOLD
(botão 2, fig. 02) e a leitura de velocidade e
HOLD
FT/MIN KNOTS
temperatura ficarão congeladas no display.
M/S KM/H

3
FLUXO DE AR

ANEMOMETER

Fig. 02 Fig. 03

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR – CONFORTO TÉRMICO

DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA EFETIVA – UTILIZAÇÃO DO ÁBACO

ÁBACO EM °C

Ponto A Ponto B Ponto C

Ábaco de Temperaturas Efetivas em °F – efetuar conversão de °C para °F °F-32 = °C


9 5
Ábaco de temperatura Efetiva em ° C – entrar com as médias encontradas diretamente no Ábaco.

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR – CONFORTO TÉRMICO

DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA EFETIVA – UTILIZAÇÃO DO ÁBACO

PONTO A

LEITURA FINAL
PARAMETROS (MÉDIA)
Termômetro de Bulbo Seco 22,4
Termômetro de Bulbo Úmido 18,3
Termômetro de Globo 23,2
PONTO B

LEITURA FINAL
PARAMETROS (MÉDIA)
Termômetro de Bulbo Seco 22,1
Termômetro de Bulbo Úmido 18,0
Termômetro de Globo 22,9
PONTO C

LEITURA (MÉDIA)
PARAMETROS
Termômetro de Bulbo Seco 22,0
Termômetro de Bulbo Úmido 17,8
Termômetro de Globo 23,0

ÍNDICES CONSIDERADOS PARA CÁLCULO


VELOCIDADE DO AR = 0,0 m/s

ÍNDICES DE TEMPERATURA EFETIVA

TEMPERATURA EFETIVA DO PONTO “ A “ - 20,8 °C


TEMPERATURA EFETIVA DO PONTO “ B “ - 20,5 °C
TEMPERATURA EFETIVA DO PONTO “ C “ - 20,2 °C

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR – CONFORTO TÉRMICO

CONCLUSÕES DAS AVALIAÇÕES

RESULTADOS OBTIDOS

LOCAL TEMPERATURA UMIDADE ÍNDICES RECOMENDADOS


AVALIADO EFETIVA MÉDIA DOS PONTOS RELATIVA
°C

A B C UR TE UR

Posto de 20,8 20,5 20,2 73% 20 a 23 ºC 50%>UR>40%


Trabalho 1

Os resultados obtidos de Temperatura Efetiva na tabela acima, encontram-se Em Conformidade


com os índices recomendados pela NR 17 da Portaria 3.214 do MTE, para Conforto Térmico, os quais
estariam na faixa de 20 a 23 °C. Porém, recomendamos que o nível de conforto térmico se aproxime
ao máximo do valor médio da faixa Legal, ou seja, 21,5ºC.

Com relação aos índices de umidade relativa, os resultados obtidos encontram-se em Em Não-
Conformidade com o recomendado pela NR17. Recomendamos que seja mantido um índice de
umidade relativa na faixa de 40 a 50% e nunca inferior a 40%.

Tais índices devem ser considerados para locais de trabalho onde são executadas atividades que
exijam solicitação intelectual e atenção constante. As condições ambientais de trabalho devem estar
adequadas às características psico-fisiológicas dos trabalhadores e a natureza do trabalho a ser
executado.

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DETERMINAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR


A umidade relativa do ar é a relação em porcentagem da quantidade real de vapor de água que o ar
contem e a quantidade que o ar poderia conter se estivesse saturado à mesma temperatura.
Para a determinação deste valor, basta, conhecidos os valores das temperaturas de bulbo seco e
bulbo úmido, utilizar uma carta psicrométrica e marcar retas no sentido horizontal e vertical de
forma que ao se cruzarem, determinam o valor da Umidade Relativa.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Calculado os valores da Umidade Relativa em cada local de trabalho, compara-se ao valor
recomendado que é aquele compreendido entre 405 a 50%, e nunca inferior a 40%.
Como qualquer outra substância o ar tem um limite de absorção, este limite se denomina saturação.
Abaixo do ponto de saturação (ponto de orvalho) o ar úmido não se distingue do ar seco ao simples
olhar sendo absolutamente incolor e transparente. Acima do limite de saturação a quantidade de
água em excesso se precipita em forma de neblina ou pequenas gotas de água (chuva). A
quantidade de água que o ar absorve antes de atingir a saturação depende da temperatura e
aumenta progressivamente com ela.

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DETERMINAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR

A umidade relativa é a relação existente entre a umidade absoluta do ar e a unidade absoluta do


mesmo ar no ponto de saturação a mesma temperatura. Se indica normalmente em (% UR).

Muitas vezes no verão nós dizemos que o ar está úmido, pesado. O ar "pesado" tem
grande umidade relativa; ele contém quase tanta umidade quanto pode conter.
Quando um espaço contém todo o vapor d‘água que pode conter à sua temperatura,
sua umidade relativa é de 100%. Se um metro cúbico de ar contém 7 gramas de
vapor d‘água, mas pode conter 14 gramas, sua umidade relativa é de 50%.
Umidade relativa de um volume de ar é a relação entre a quantidade de vapor de
d’água que ele contém e o que conteria se estivesse saturado.

Os valores da umidade relativa normalmente encontrados próximo à superfície da


terra estão em torno de 60%; já em um deserto, onde a temperatura sobe, por
vezes, a valores maiores que 45ºC, a umidade relativa é de apenas 15%.
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DETERMINAÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR

Um fato interessante interessante ligado à umidade relativa é que o homem sente-se


melhor em um ambiente com umidade baixa - mesmo a despeito de forte calor - do que
em lugares de umidade relativa elevada e temperaturas menores. Nestes últimos, o
suor custa mais a evaporar, razão pela qual a sudorese, ainda que abundante, não
provoca resfriamento sensível. Uma sudorese muito menor em ambiente de ar seco
permite, ao contrário, uma evaporação rápida do suor e uma conseqüente diminuição
temperatura.
Se você vive num lugar em que o ar é seco no verão, isto é, a umidade relativa é baixa,
você sua livremente e pode suportar temperaturas superiores a 37ºC. Num lugar de
muita umidade você sente calor mesmo a 25ºC. Não é o calor, é a umidade que faz
você sentir-se mal. O seu conforto depende da temperatura do ar como de sua umidade
relativa.
A taxa de umidade relativa ( % UR ) representa a quantidade de vapor d' água no ar,
ela é medida com o auxilio de um higrômetro. Abaixo de 45% hr, o ar está muito seco e
é necessário instalar um Umidificador.
Acima de 50% a 60% UR, o ar está muito úmido causando muitos males.

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