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PT 2 orocoto: 260503 aed (oJ Dat: 232023 3 Titulo: DECRETO RIO N° 51958 PREFEITURA Beruomg) DECRETO RIO N° 51958 DE 24 DE JANEIRO DE 2023 Dispde sobre a autorizagao de eventos em areas publicas e particulares no Municipio do Rio de Janeiro O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuigées que Ihe sao conferidas pela legislagao em vigor, € CONSIDERANDO que o aperfeigoamento das normas que disciplinam a autorizagao e realizagao de eventos na cidade deve se nortear pelos objetivos de desburocratizar, simplificar e digitalizar procedimentos, poupando esforgos dos interessados e aumentando a eficiéncia da Administragao; CONSIDERANDO que a autorizago de eventos em areas piblicas e particulares sujeita-se, em regra, a decisdo discriciondria e a critérios de conveniéncia e oportunidade; CONSIDERANDO que os requisitos para a outorga de autorizagéo de eventos devem guardar vinculo apenas com os controles estritamente necessdrios, especialmente para fins de seguranga, de prevengao de incémodos e de protegdo do meio ambiente, desobrigando 0 contribuinte de toda providéncia que possa ser dispensada, simplificada ou substituida por solugdo mais eficiente, DECRETA: TITULOI DISPOSIGOES PRELIMINARES Art. 1° Este Decreto disciplina a realizagao de eventos em areas pubblicas e particulares do Municipio do Rio de Janeiro. Art. 2° Os procedimentos de apreciacdo de requerimentos e autorizagao de eventos no Municipio serdo efetivados no sistema Rio Mais Facil Eventos, disponivel no portal Carioca Digital. Paragrafo nico. O uso e desenvolvimento do Rio Mais Facil Eventos visa a poupar esforgos despendidos pelos particulares e érgéos do Municipio, otimizando a concessao de alvaras e proporcionando, entre outros, os seguintes recursos: | - registro e fluxo de requerimentos, autodeclaragées, pedidos de reconsideracéo, recursos administratives, andlises, aprovagées, pronunciamentos e dados complementares referentes a eventos; Il - reprodugdo e envio digital de documentos e comprovagées, reduzindo-se o mais possivel a sua necessidade; Ill - adequagdo a regras processuais; IV - ativagdo de mecanismos de seguranga digital, para fins de controle de competéncias relativas a Vill - ampla circulagao e acesso interno a informagao; IX- emissao de guia para pagamento de Taxa de Uso de Area Publica (TUAP) e de Taxa de Licenga para Estabelecimento (TLE), nos termos da Lei n° 691 (Cédigo Tributario do Municipio), de 24 de dezembro de 1984; X - verificagdo automatica de apropriagdo em receita da TUAP e da TLE; XI - emissao de autorizacao; XII - controle e monitoramento sistematico dos eventos realizados na cidade, para fins de fiscalizagdo, intervengao, levantamento de dados, estudos ¢ anélises diversas; XIll - geragao de relatérios por processamento seletivo dos dados; XIV - divulgagao publica de eventos presentes ¢ futuros que sejam de interesse da populagao. TITULO II DISPOSIGOES GERAIS Art. 3° Fica a autorizagdo de eventos em reas publicas e particulares do Municipio do Rio de Janeiro sujeita aos procedimentos previstos neste Decreto, Paragrato Unico. O atendimento as normas deste Decreto nao exime os responsdveis de observar, nas instancias devidas, quaisquer disposicées normativas referentes a eventos previstas na legislagao federal, estadual e municipal. Art. 4° Considera-se evento, para os fins deste Decreto, toda atividade temporaria de cunho econémico, cultural, esportivo, recreativo, musical, artistico, expositivo, civico, comemorativo, social, religioso ou politico, com fins lucrativos ou nao, que gere, em maior ou menor escala e intensidade: 1 - concentragao ou afluéncia de pilblico, em areas abertas ou fechadas, particulares ou nao; II - intervengéo em logradouro publico, mesmo que nao produza diretamente a concentragéo ou afluéncia definida no inciso |. § 1° Incluem-se entre os eventos suscetiveis ao disciplinamento deste Decreto a realizagao de espetaculos pirotécnicos em quaisquer locais e as agdes promocionais em logradouros publicos, conforme definigao constante do § 5°. § 2° Considera-se também evento a prestagdo de servigos ou comércio temporario que se exerga em carater complementar ou auxiliar de outra atividade caracterizada como evento, exclusivamente no interior da area deste, nas datas e hordrios predefinidos, por meio do uso ou instalagao de quiosques, estandes, boxes, médulos, veiculos, carrocinhas e similares. § 3° O interesse de instalar os equipamentos previstos no § 2° sera manifestado por meio de apresentagao de Consultas Prévias de Evento e subsequentes pedidos de Alvard de Autorizacéo Transitéria para cada unidade de prestagao de servigos ou de comércio § 4° Sera prontamente anulada, a qualquer tempo, a Consulta Previa de Evento, a solicitagao de autorizago de evento ou a autorizagao ja outorgada sempre que restar evidéncia de que se trata de desempenho de atividade nao caracterizada apropriadamente como evento. observando-se. no ato ou acontecimentos de interesse coletivo, entre outras possibilidades de atuagao mercadolégica, ainda que haja associagao, direta ou indireta, com comemoragées, festividades, causas ou interesses reconhecidamente publicos. § 6° Nao se considera agéo promocional o interesse de promover estritamente veiculagéo de publicidade por meio de engenhos ou equipamentos de fins publicitérios, ainda que a veiculagao esteja associada 4 movimentagao dos exibidores em Areas publica, tal como em langamentos imobilidrios e similares, observando-se, para todos os fins, o disposto nos arts. 39 a 41 deste Decreto. Art. 5° Para os fins deste Decreto, nao se consideram eventos: 1- 08 usos ou atividades cujo exercicio, mesmo se descontinuo, revele intento ou dnimo permanente, reiterado ou duradouro, ainda que o requerente ndo o declare ou manifeste incerteza acerca do prazo em que se dara o encerramento; Il - a prestagdo de servigos ou comércio por prazo determinado que nao apresente a condigao de complementaridade referida no art. 4°, § 2°, ainda que exercido por meio dos equipamentos mencionados no mesmo dispositivo, sempre que a atividade se enquadrar estritamente na previsdo do art. 41, inciso II, do Decreto Rio n° 41.827, de 2016, aplicando-se as regras de licenciamento contidas no texto; Ill - o funcionamento de parques de diversées e circos por prazo superior a cento e vinte e dias, sujeitando-se o licenciamento, em tal caso, as regras previstas no Decreto Rio n? 41.827, de 2016; IV - a realizagao de filmagens e produgées de contetido audiovisual em areas publicas e privadas, excetuando-se aquelas que ocorram complementarmente a realizagao de eventos com previsdo de comparecimento de espectadores, observando-se a competéncia prevista no artigo 14. Paragrafo Unico. A realizagao de filmagens e produgdes de contetido audiovisual em areas piiblicas observara os procedimentos administrativos concernentes a atuagao da Empresa Distribuidora de Filmes S.A. (RioFilme), para fins de solicitagdo, processamento, andlise e emissdo de autorizagao especifica, devendo os particulares manifestarem seu interesse diretamente a empresa. Art. 6° Ficam os eventos clasificados de acordo com a lotagao maxima indicada nos incisos abaixo, para fins de analise de consultas e requerimentos, deciséo de deferimento ou indeferimento, definigao de exigéncias a serem cumpridas e procedimentos administrativos em geral: 1- eventos de minimo porte - até 300 (trezentas) pessoas, ressalvado o previsto no paragrafo Unico; II- eventos de pequeno porte - entre 301 (trezentas e uma) e 2.000 (duas mil) pessoas, ressalvado 0 previsto no paragrafo Unico; III - eventos de médio porte - entre 2.001 (duas mil e uma) e 10.000 (dez mil) pessoas; IV - eventos de grande porte - entre 10.001 (dez mil e uma) e 50.000 (cinquenta mil) pessoas; V - megaeventos - acima de 50.000 (cinquenta mil) pessoas. Paragrafo Unico. Classifica-se como de médio porte 0 evento com lotagéo maxima indicada no inciso Jou II do caput que utilize, em drea publica, qualquer das estruturas ou equipamentos a seguir: | - palco, tablado, palanque ou estrutura similar com Area acima de 30m? (trinta metros quadrados) ou altura superior a 1m (um metro): V - geragao de energia propria; VI - gs liquefeito de petréleo, exceto em botijao de até 13 kg (treze quilos), devidamente dotado dos dispositivos de seguranga previstos na legislagao especifica. Art. 7° Nao esto sujeitos ao disciplinamento de que trata este Decreto: | - manifestagdes decorrentes da liberdade de reunido, nos termos do direito fundamental previsto no art. 5°, inciso XVI, da Constituigao Federal; Il - procissées, carreatas e celebragées religiosas em geral, exceto festas juninas; Ill - sessdes fotograficas de pequena escala em logradouros puiblicos, para fins comerciais ou ndo, desde que: a) ndo prejudiquem a normalidade das vias de transito de veiculos e de circulagao de pedestres; b) nao utilizem area publica para estacionar veiculos nem instalar camarins, aparatos e equipamentos em geral, ainda que destinados a simples apoio, seja préximo, seja a distancia; c) nao utilizem estruturas ou assentos para a acomodagao de espectadores, IV - eventos realizados no interior de edificagao ou estabelecimento particular cujo uso previsto ou licenciamento permanente ja inclua as atividades a serem exercidas naqueles, respeitadas em qualquer caso as limitagdes relativas a impacto, densidade, intensidade e risco, notadamente as referentes a publico maximo permitido e a outras de cunho de seguranga; V - eventos de iniciativa de érgaos da Administracao Direta e Indireta do Municipio; VI - eventos de cunho exclusivamente institucional de iniciativa de érgaos do Governo do Estado e da Unido, sem patrocinio nem fins lucrativos; Vil - ceriménia de casamento ou celebragao similar em areas particulares; Vill - festas ndo comerciais em residéncias; IX - festas de inauguragao ou reinauguragao de estabelecimento, desde que restritas aos limites da rea particular; X - festas juninas, quermesses e congéneres realizados no interior de escolas, clubes, igrejas, condominios e areas particulares em geral; XI - feiras periédicas de qualquer natureza em logradouros publicos, instituidas por tempo indeterminado e regulamentadas por ato normativo proprio; XII - desfiles de blocos carnavalescos; XIll - ensaios de escola de samba; XIV - doagdio de animais, desde que nao haja comercializacao de produtos e mercadorias; XV - agdes de assisténcia social para fins diversos, tais como distribuigdo de refeigdes, distribuicao de roupas e obietos de primeira necessidade. afericdo de pressao arterial e alicémica e prestacdo de d) nao apresentem fins lucrativos; XVI - piqueniques e comemoragées familiares de minimo porte, desde que nao prejudiquem a livre circulagao de pedestres e veiculos ¢ o livre uso de equipamentos publicos. § 1°. A montagem de palco para a realizagao de celebracées religiosas de que trata o inciso Il sujeita se aos procedimentos indicados nos arts. 17, 18, 19 e 27, devendo a atuagao administrativa, em tal caso, limitar-se estritamente a apreciagéo das condigées de instalagaéo de estruturas equipamentos, para fins de outorga de Alvara de Autorizagao Transitéria ou nao, § 2° Os eventos referidos no inciso IV ficardo sujeitos 4 autorizagao, nas condigées previstas neste Decreto, sempre que a sua realizagao implicar excesso a qualquer das limitacées referidas. § 3° A exclusdo prevista no inciso IV nao alcanga feiras de comércio ou servigos e eventos similares que se realizem no estabelecimento ou edificagao. § 4° O interesse de usufruir a exclusao prevista no inciso IV, em beneficio préprio ou de terceiros, obrigaré o estabelecimento a providenciar a pertinente inclusdo de atividades no Alvaré de Licenga para Estabelecimento ou no Aivard de Autorizagao Especial, nos termos do Decreto n° 41.827, de 14 de junho de 2016. § 5° As exclusées previstas neste artigo ndo eximem o particular de providenciar o recolhimento do Imposto Sobre Servigos de Qualquer Natureza (ISS), quando for o caso § 6° O desfile de blocos camavalescos, assim como os ensaios de escola de samba em épocas e locais especiais, sujeitam-se ao planejamento da Empresa de Turismo do Municipio do Rio de Janeiro (RIOTUR). Art. 8° Sempre que ndo disciplinadas nem conhecidas previamente, por meio da atuagao administrativa do Municipio ou por ato normativo especifico de efeitos permanentes, as exclusdes referentes a usos em areas ptiblicas previstas no art. 7° ndo desobrigam os particulares de iniciativas indicadas abaixo, conforme as peculiaridades do evento: | - comunicagao prévia a Subprefeitura da Area de Planejamento do Municipio que compreenda o logradouro, em caso de evento cuja estimativa de piblico ou de impacto possa acarretar limitagao significativa, ainda que momentanea, ao usufruto do bem piiblico pela coletividade; II - comunicagao prévia 4 Companhia de Engenharia de Trafego do Municipio (CET-RIO), em caso de evento cuja estimativa de pliblico ou modo de exercicio acarrete ou possa acarretar obstrugéo total ou parcial de via de circulagao de veiculos; Ill - observancia de regra ou requisito previsto em ato normativo que discipline a atuagao de érgo do Municipio, do Governo do Estado ou da Unido. Paragrafo tinico. Em qualquer caso, os particulares devem abster-se de condutas que prejudiquem 0 bom desempenho das fungdes urbanas de circulagdo e lazer nas calgadas e logradouros. Art, 9° A outorga frequente de autorizagées transitérias para a realizagdo de eventos em area particular, ainda que nao consecutivos, com prazo de validade maior ou menor, nao podera produzir efeitos que impliquem a inobservancia das restrigdes de uso e ocupagao do solo relativas ao logradouro em que se exerga a atividade. Art. 11. Ficam a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), as Subprefeituras, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima (SMAC), a Empresa de Turismo do Municipio do Rio de Janeiro (RioTur), a Empresa Distribuidora de Filmes S.A. (RioFilme) ¢ outros érgaos do Municipio obrigados a: | - consultar previamente no Rio Mais Facil Eventos a ocorréncia de atividades ja programadas ou autorizadas para o local, a fim de evitar sobreposi¢ao ou cumulatividade de eventos; Il - enviar 4 GP/CEPEV toda informagao referente a uso ou evento que, por suas caracteristicas e durago, impega ou restrinja a realizagao de outros no mesmo local. Art. 12. Sujeita-se aos procedimentos regulares de licenciamento transitério a realizagao de festas, comemoragées, celebragdes, espetéculos musicais e atividades similares em estabelecimentos de hospedagem de qualquer género, nos termos deste Decreto ou do Decreto Rio n? 41.827, de 2016. Art. 13. O Prefeito, a Coordenadoria Especial de Promogao de Eventos e 0 Secretario Municipal de Ordem Publica poderao impor a qualquer tempo restrigses aos eventos autorizados, inclusive durante a sua realizagao, mediante decisao fundamentada, em protegao de interesse piiblico. TITULO IIL DAS COMPETENCIAS Art. 14, Compete a Coordenadoria Especial de Promogao de Eventos (GP/CEPEV): | - apreciar Consultas Prévias de Evento, deferindo-as ou indeferindo-as, ressalvado o previsto no art. 16; II - consultar outros érgéos do Municipio, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Unido, por meio do sistema Rio Mais Facil Eventos ou nao, sempre que necessério para formar sua convicgao técnica quanto a decisdo de deferir ou indeferir Consultas Prévias de Evento; Ill - realizar, anterior ou posteriormente a apreciagdo de Consulta Prévia de Evento, sempre que necessario, reunides com organizadores de eventos de maior porte e impacto, para fins de obtengao de informagées, avaliagao das condigdes de realizagao e definigdo de ajustamentos adequados, em protegao de interesses coletivos; IV - identificar as Consultas Prévias de Evento referentes a usos ¢ atividades que ndo dependam de outorga de Alvara de Autorizacao Transitéria, enviando-as, conforme cada caso, para érgaos do Municipio que necessitem ter ciéncia de sua realizagao; V - analisar e deferir ou indeferir requerimentos de isengdo de Taxa de Uso de Area Publica, em caso de evento autorizado nos termos deste Decreto, fundamentando-se a decisao de acordo com a previsdo do art. 136, inciso VIII, da Lei n° 691, de 1984; VI - analisar e deferir ou indeferir requerimentos de isengao de Taxa de Autorizagao de Publicidade, em caso de veiculagao de publicidade relativa a evento, fundamentando-se a decisdo de acordo com a previsdo do art. 127, inciso IX, da Lei n° 691, de 1984; VII - anular ou cassar autorizagao concedida; VIII - solicitar 4 Empresa Municipal de Informatica S.A. - IPLANRIO aperfeigoamentos estruturais e funcionais do sistema Rio Mais Facil Eventos, inclusive no que conceme estritamente aos seus atributos de composicdo e as instrucSes e orientacdes disponibilizadas, tanto para possibilitar e X - emitir relatérios gerenciais referentes a quantitativos, localizagao, géneros de atividades, porte, frequéncia, sazonalidade, retomo econémico, beneficios diretos e indiretos, veiculacéo de publicidade e outros aspectos envolvidos na realizagao de eventos na cidade; XI - propor institucionalmente a outros érgéos do Municipio, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Unido medidas administrativas e alteragées de legislagao que contribuam para o aperfeigoamento do ambiente regulatério concerente a realizagéo de eventos, ainda que contemplem competéncias nao pertencentes ao Municipio; XII - realizar periodicamente audiéncias publicas com promotores e organizadores de eventos e outros interessados, com o fim de prestar esclarecimentos e informar-se sobre reclamagées e sugestées; XIIl - divulgar, sempre que oportuno e conveniente, nos canais de comunicagéo adequados, informagao acerca de possivel ou provavel realizagao de evento de grande porte e interesse, para orientagao geral de empreendedores, estabelecimentos, turistas e populagao. XIV - outorgar Alvarés de Autorizagao Transitéria para a realizagao de eventos, observado o cumprimento de requisitos de documentagao e aprovagao e verificado o pagamento da Taxa de Uso de Area Publica ou da Taxa de Licenga para Estabelecimento ou a isengao; XV- definir os requisitos a serem cumpridos pelos requerentes de Consultas Prévias de Evento aprovadas, para fins de outorga de Alvara de Autorizagao Transitéria; XVI - propor a realizagdo de diligéncias e operagées de fiscalizagdo para prevenir, impedir e interditar a realizagao de eventos nao autorizados ou que apresentarem riscos e prejuizos 4 seguranga dos logradouros publicos, a seguranga de estabelecimentos, a circulagdo de veiculos e pedestres, a satide, ao sossego e ao bem-estar da vizinhanga e da coletividade, aplicando-se as penalidades pertinentes; Paragrafo Unico. A anulagao ou cassagao de autorizagao concedida, prevista no inciso VII, devera apresentar com clareza e detalhamento os seus fundamentos e podera indicar, a titulo de orientagao para apresentagéo de nova Consulta Prévia de Evento pelo requerente, conforme cada caso, as condigdes aptas a viabilizar, de outra forma, a realizagéo do evento, tais como aquelas que compreendam transferéncia de local, redugao de piblico e dimensées, alteragao de datas e hordrios ¢ revisdo de outras caracteristicas originalmente apresentadas. Art. 15. Compete a Secretaria Municipal de Ordem Publica: | - emitir relatérios gerenciais referentes a quantitativos, localizagao, géneros de atividades, porte, frequéncia, sazonalidade, retorno econémico, beneficios diretos e indiretos, veiculagdo de publicidade e outros aspectos envolvidos na realizagao de eventos na cidade; II - realizar, anterior ou posteriormente a outorga de autorizagao, sempre que necessario, reunides com organizadores de eventos de grande porte e megaeventos, para fins de avaliagao de impacto e ajustamento das condigdes de realizagao de evento especifico, em protegao do ordenamento urbano e de interesses coletivos; Ill - determinar a realizagdo de diligéncias e operacées de fiscalizagao para prevenir, impedir interditar a realizagéo de eventos ndo autorizados ou que apresentarem riscos e prejuizos a seguranga dos logradouros publics, a seguranga de estabelecimentos, a circulagao de veiculos e pedestres. a satide. ao sosseqo e ao bem-estar da vizinhanca e da coletividade. aplicando-se as Parégrafo nico: As competéncias previstas nos incisos | e Ill poderéo ser delegadas, total ou parcialmente, ao Coordenador de Licenciamento e Fiscalizagéo, conforme dispuser Resolugao da SEOP. Art. 16. Compete a SEOP deferir ou indeferir Consultas Prévias de Evento, bem como a concesséo de Alvaré de Autorizaco Transitéria relativa a eventos caracterizados, a qualquer titulo, pelo agrupamento, associacao ou reunido, em dreas puiblicas, de unidades de comércio ou prestagdo de servigos, tais como “feirinhas" ou “feiras de artesanato”, devendo solicitar previamente o parecer favoravel da Subprefeitura da drea e da CET-RIO, observadas as disposigées do Decreto Rio N° 50.193, de 15 de fevereiro de 2022. Paragrafo nico. Entende-se por “feirinha" ou “feira de artesanato” todo evento que se caracterize predominantemente pela existéncia de barracas para fins de comércio, independente da existéncia de palco, shows ou area de gastronomia e da denominagao dada a tal evento. TITULO IV DA CONSULTA PREVIA DE EVENTO Art. 17. O requerimento para aprovagao ou autorizagao de evento inicia-se pelo preenchimento e envio de Consulta Prévia de Evento por meio do Rio Mais Facil Eventos, disponivel no portal Carioca Digital da pagina da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro na internet. Art. 18. O prazo minimo para apresentagao de Consulta Prévia de Evento, anteriormente a data de inicio do evento, sera de: 1-7 (sete) dias iteis, em caso de eventos de minimo porte, considerando-se como tais os de lotagaio maxima de até 300 (trezentas) pessoas, ressalvado o previsto no paragrafo Unico do art. 6°; Il - 10 (dez) dias Uteis, em caso de eventos de pequeno porte, considerando-se como tais os de lotagdo maxima entre 301 (trezentas e uma) e 2.000 (duas mil) pessoas, ressalvado o previsto no paragrafo Unico do art. 6° Ill - 15 (quinze) dias Uteis, em caso de eventos de médio porte, considerando-se como tais os de lotagdo maxima entre 2.001 (duas mil e uma) e 10.000 (dez mil) pessoas; IV - 30 (trinta) dias titeis, em caso de eventos de grande porte e megaeventos, considerando-se como tais os de lotagdo maxima acima de 10.000 (dez mil) pessoas § 1° Poderd ser indeferida de plano a Consulta Prévia de Evento apresentada com antecedéncia inferior aos prazos definidos nos incisos |, II, III e IV, conforme cada caso, § 2° Ainda que observados os limites previstos nos incisos |, II, Ill e IV, a apresentagao de Consulta Prévia de Evento em prazo que, por sua proximidade com o inicio do evento, seja insuficiente para a perfeita andlise do pleito e efetuagao de procedimentos administrativos pelos érgaos do Municipio, sobrecarregando-os em qualquer etapa do processo de autorizagdo, nao os impelira a decidir ou a emitir pronunciamento ou a proceder a atos administrativos em cardter de urgéncia ou excepcionalidade, observando-se, em qualquer caso, os prazos previstes no art. 59 do Decreto n° 2.477, de 25 de janeiro de 1980. Art. 19. O requerente inserira na Consulta Prévia de Evento todas as informagées relevantes para a apreciacao do pedido, conforme previstas nas etapas e campos de preenchimento do Rio Mais Facil Eventos. indeferimento. Paragrafo tinico. O pronunciamento prévio da CET-RIO, nos termos previstos no caput, nao afastard © posterior atendimento ao requisito indicado no art. 27, inciso XI, alinea "a", para fins de outorga de Alvaré de Autorizagao Transitéria Art. 21. A aprovacdo de Consulta Prévia de Evento referente @ sesso fotografica que atenda a condigao prevista na alinea “c" do inciso III do art. 7° nao estard sujeita ao recolhimento de tributo e procedimento de autorizagéo de que tratam os arts. 26 e 27, encaminhando-se a decisdo a Subprefeitura da Area de Planejamento, para ciéncia e providéncias pertinentes. Paragrafo Unico. O uso de estruturas ou assentos para a acomodacao seletiva de espectadores sujeitara 0 evento, em qualquer caso, ao cumprimento dos requisitos previstos nos arts. 26 e 27 Art, 22, A aprovagao de Consulta Prévia de Evento ou a autorizagao para a realizagéo de evento sera revogada a qualquer tempo em caso de: | - autorizagdo ou previséo superveniente de realizagéo de outro evento cuja realizagdo seja incompativel com os termos do deferimento anterior, em razao de: a) sobreposigao excludente em area publica; b) necessidade de prevenir inconvenientes & normalidade de circulagao de veiculos; c) necessidade de conter impactos cumulativos; d) quaisquer particularidades que recomendem a revisdo da decisdo; Il - razGes de interesse piiblico, conveniéncia e oportunidade, devidamente justificadas. § 1° A fundamentagao da revogagao prevista no inciso | deveré explicitar as razdes da preferéncia sempre que o evento posteriormente autorizado for de iniciativa de particular. § 2° A revogagao podera ser substituida pelo indeferimento do requerimento de autorizagdo, sem prejuizo da necessidade de fundamentagao indicada no § 1°, quando for o caso. Art. 23. Nao cabera pedido de reconsideragao contra o indeferimento de Consulta Prévia de Evento, devendo o particular, se 0 desejar, apresentar nova consulta, com as alteragdes, informagdes ou comprovagées que considere pertinentes. Art. 24. A Consulta Prévia de Evento que descrever atividades exclusivamente enquadradas nos incisos | a XVI do caput do art. 7° estard dispensada da emisséo de Alvaré, devendo a Coordenadoria Especial de Promogdo de Eventos (GP/CEPEV) proceder conforme a seguir: | - informar ao requerente, por meio do Rio Mais Facil Eventos, para quaisquer finalidades, que se trata de evento ou realizagao dispensada de procedimentos administrativos, inclusive de obtengao de autorizagdo, no Ambito das competéncias da Coordenadoria Especial de Promogdo de Eventos (GPICEPEV); Il - efetuar quaisquer procedimentos ou providéncias que considere adequados, dentre os quais 0 envio de comunicagao aos érgaos referidos nos incisos | e Il do art. 8° ou a outros érgaos do Municipio, do Governo do Estado ou da Unio, conforme cada caso. Art. 26. © Alvard de Autorizagao Transitéria sera outorgado apés a comprovacao da entrada em receita do pagamento da Taxa de Licenga para Estabelecimento ou da Taxa de Uso de Area Publica, conforme a Lei n® 691, de 1984, observando-se o seguinte: | - incidéncia de Taxa de Licenga para Estabelecimento, calculando-se o tributo conforme o previsto no art. 118, da Lei n? 691, de 1984, em caso de evento realizado em area particular, bem como, em agées promocionais em rea publica; Il - incidéncia de Taxa de Uso de Area Publica, calculando-se 0 tributo conforme o previsto no art. 137, inciso Il, item 8, da Lei n° 691, de 1984, em caso de evento realizado em area publica; Il - incidéncia de Taxa de Uso de Area Publica, calculando-se 0 tributo conforme o previsto no art. 137, inciso Il, item 8, da Lei n° 691, de 1984, em caso de instalagao de quiosques, estandes, boxes, barracas, médulos e similares no interior de area publica onde ocorra evento; IV - fundamentagao da decisao de isengao, quando for o caso, § 1° O cdlculo da Taxa de Uso de Area Publica incluira também valores referentes as datas em que a rea seja ocupada apenas para colocagao e retirada de estruturas, instalagdes e equipamentos. § 2° A realizagéo de evento que ocupar tanto area ptiblica quanto area particular sera objeto exclusivamente da incidéncia de Taxa de Uso de Area Publica, nos termos referidos nos incisos Il e M1 Art. 27. Aprovada a Consulta Prévia de Evento, a outorga de Alvard de Autorizagao Transitéria serd efetivada mediante o cumprimento, por meio do Rio Mais Facil Eventos, dos seguintes requisitos, aplicaveis conforme cada caso: | - planta de situagao da area piiblica a ser utilizada, na qual deverao constar todas as informagées que permitam a perfeita definigdo do perimetro do evento, tais como delimitagdes, dimensées, projecdes e distanciamentos; II - protocolo para obtengao de Certificado de Aprovagao do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), Autorizagao para Evento do CBMERJ ou outro documento de certificagao ou autorizagdo expedido pelo érgdo, exceto em caso de evento de minimo ou pequeno porte realizado em area aberta; IIl- protocolo ou Licenga Sanitaria da IVISA-Rio, quando for 0 caso; IV - autodeclaragao referente a veracidade das informagées e comprovagées apresentadas, conforme modelo constante do Anexo |; V - autodeclaragao referente ao vinculo de representagao, conforme modelo constante do Anexo II; VI - autodeclaraco referente ao cumprimento das normas estaduais de seguranga e de protecdo contra incéndios, conforme modelo constante do Anexo II; VII - autodeclaragao referente a responsabilidade ambiental, conforme modelo constante do Anexo WV; VIII - autodectaragao referente a limpeza de 4rea pliblica e remogao de lixo, conforme modelo constante do Anexo V; XIl - aprovagao ou nada a opor, obrigatoriamente por meio de funcionalidade disponivel no sistema Rio Mais Facil Eventos, por parte dos érgaos a seguir: a) Companhia de Engenharia de Trafego do Municipio (CET-RIO), em caso de interferéncia direta ou indireta nas condigdes de normalidade do transito de veiculos; b) Subprefeitura da Area de Planejamento, em caso de uso de area publica; c) Coordenadoria do Imposto Sobre Servigos de Qualquer Natureza e Taxas da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento (SMFP), para atividades prestadoras de servigos; XIIl - comprovagao de pagamento da Taxa de Licenga para Estabelecimento ou da Taxa de Uso de Area Publica, calculada conforme a previsdo do art. 26; § 1° As comprovagées indicadas nos incisos | e Il do caput serao feitas por envio de cépia digital, conforme instrugao disponivel no Rio Mais Facil Eventos. § 2° Constaro do Rio Mais Facil Eventos, para cumprimento pronto e dgil dos requisitos, os textos das autodeclaragées constantes dos incisos IV a XI do caput. Art. 28. Fica estipulado em trés dias titeis 0 prazo maximo para o pronunciamento favordvel ou desfavordvel a realizagao de eventos de minimo, pequeno e médio porte, e em sete dias titeis para 0s eventos de grande porte e megaeventos por parte dos érgaos elencados nas alineas "a", "b" e "c" do inciso XII do caput do art. 27, sempre que consultado por meio de funcionalidade disponivel no sistema Rio Mais Facil Eventos. § 1° 0 siléncio do érgéo competente para o pronunciamento no prazo previsto no caput podera implicar na aprovagao tacita, para efeitos de prosseguimento do requerimento de autorizagao. § 2° O pronunciamento dos érgaos municipais referidos nas alineas "a", "b" e "c" do inciso XII do caput do art. 27 sera clara e precisamente fundamentado, sobretudo quando desfavoravel ao requerimento de autorizagaio, no proprio Rio Mais Facil Eventos. § 3° Sem prejuizo do sigilo fiscal, seré adequadamente instruida a negacdo ou pendéncia de nada a opor por parte do érgao referido na alinea "c" do inciso XII do caput do art. 27. Art. 29. E dispensavel a apresentagéo de procuragao por parte de requerente que represente terceiros, apresentando-se, em qualquer caso, por meio do Rio Mais Facil Eventos, a autodeclaracao constante do Anexo II deste Decreto. Art. 30. Compete @ Coordenadoria Especial de Promogo de Eventos (GP/CEPEV) proceder as verificagées documentais. Art. 34. A insercéo no Rio Mais Facil Eventos, apés as 17h (dezessete horas), de qualquer informagao ou comprovagao documental proveniente do requerente, assim como de pronunciamento oriunde dos érgaos referidos nas alineas “a’, "b" e "c" do inciso XII do caput do art. 27, sera apreciada somente no dia titil seguinte, em hordrio de expediente. Art. 32. A outorga do Alvard de Autorizagao Transitéria se efetivara no Rio Mais Facil Eventos mediante 0 deferimento da solicitagdo e a comprovagao da entrada em receita do pagamento do Documento de Arrecadagao Municipal (DARM) referente ao valor da Taxa de Licenga para Estabelecimento ou da Taxa de Uso de Area Publica. calculada conforme a previsdo do art. 26. ou § 2° O pedido de reconsideragao ou recurso cujo teor indique alteracao ou retificagao consideravel dos termos do pedido inicial sera indeferido, devendo o requerente efetuar nova Consulta Prévia de Evento, com as modificagdes pertinentes. TITULO VI DA VEICULAGAO PUBLICITARIA EM EVENTOS Art. 34. A veiculagdo de publicidade em eventos sujeitase a procedimento especifico de autorizagao, nos termos da legislagao aplicavel Art. 35. Os requerimentos de autorizagao de publicidade relativos a eventos serao analisados a qualquer tempo pela Coordenadoria Especial de Promogao de Eventos (GP/CEPEV), podendo ser deferidos ou indeferidos, conforme cada caso, independentemente de inocorréncia de apresentacéo de Consulta Prévia de Evento ou do cumprimento de qualquer condigao processual referente ao licenciamento do evento propriamente dito. Paragrafo tinico. A aprovagao de Consulta Prévia de Evento ou o deferimento de autorizagao para a realizagao do evento ndo redundara, por si sd, no direito de 0 particular obter autorizagao para a veiculagao de publicidade, sujeitando-se a analise dos requerimentos e a autorizagdo de engenhos Publicitarios de qualquer espécie somente as normas legais aplicaveis a materia. Art. 36. O interesse de promover marcas e produtos em logradouros ptiblicos por meio de engenhos publicitarios deve ser manifestado em requerimento administrative préprio, enderecado a Coordenadoria Especial de Promogao de Eventos (GP/CEPEV), observando-se as normas e procedimentos pertinentes a matéria, ainda que, associada e concomitantemente com a utilizagdo de engenhos publicitérios, o particular também pretenda realizar evento com objetivo notoriamente publicitario, tal como ago promocional, conforme definida no art. 4°, § 5° TITULO vil DAS SANGOES Art. 37. A realizagao de eventos sem autorizagao acarretara a aplicagdo das multas previstas no art. 123 e 124, da Lei n° 691/84, sem prejuizo de outras penalidades e providéncias, notadamente a interdigdo imediata da atividade e a apreensdo de equipamentos. TITULO VIII DISPOSIGOES TRANSITORIAS Art, 38. Os interessados em realizar filmagens e produgdes de contetido audiovisual em areas piblicas deveréo apresentar suas solicitagdes, bem como quaisquer duvidas ou pedidos de esclarecimentos sobre a atividade a Empresa Distribuidora de Filmes S. A. (RioFilme). Art. 39. A Empresa Distribuidora de Filmes S.A. (RioFilme) apreciard as solicitagdes de que trata 0 art. 43, para fins de autorizacao especifica pela empresa, dispensando-se as filmagens e produgdes de contetido audiovisual, em qualquer caso, do cumprimento dos procedimentos de requerimento e obtengdo de Alvard de Autorizagao Transitéria e do pagamento da Taxa de Uso de Area Publica, previstos nos arts. 25, 26 e 27. Paragrafo Unico. O exercicio da competéncia prevista no caput nao se aplicard a filmagens que ocorram complementarmente a realizagdo de eventos com previsdo de comparecimento de espectadores, observando-se, em relagéio ao conjunto de elementos do evento, a competéncia prevista no art. 14. inciso |. assim como os procedimentos previstos nos arts. 25. 26 e 27. | - Tabela XV do Anexo da Lei n° 691, de 1984, relativamente a Taxa de Licenga para Estabelecimento devida em caso de evento realizado em area particular; Il - Tabela XV do Anexo da Lei n° 691, de 1984, relativamente 4 Taxa de Licenga para Estabelecimento devida em caso de aco promocional em area publica; Ill - art. 137, inciso Il, item 8, da Lei n° 691, de 1984, relativamente 4 Taxa de Uso de Area Publica devida em caso de evento em drea publica; IV - art. 137, inciso Il, item 2, da Lei n° 691, de 1984, relativamente a Taxa de Uso de Area Publica devida em caso de instalagdo de quiosques, estandes, boxes, barracas, médulos e similares no interior de drea ptiblica onde ocorra evento. Art. 41. A fundamentagao de procedimentos relatives a eventos, especialmente no que concerne a decisdes sobre isengéo de Taxa de Autorizagéo de Publicidade e Taxa de Uso de Area Publica, prazos de pagamento de tributos e aplicagéo de sangées, indicard, até a entrada em vigor das alteragées e acréscimos efetuados pela Lei n° 7.000, de 2021, os dispositivos da Lei n° 691, de 1984, conforme a redagdo anterior 4 sangao das referidas alteragdes e acréscimos, por forga da norma de vigéncia prevista no art. 17, § 6°, da Lei n® 7.000, de 2021 Paragrato Unico. A determinagao prevista no caput se aplica aos procedimentos referidos nos incisos Ve Vi do art. 14, no art. 26 e no art. 37, assim como a outros procedimentos fundamentados por normas previstas na Lei n° 691, de 1984, TITULO IX DISPOSIGOES FINAIS Art. 42. A Coordenadoria Especial de Promogao de Eventos (GP/CEPEV) e a SEOP expedirao, a qualquer tempo, atos normativos necessarios 4 regulamentagao das normas deste Decreto. Art. 43. Fica vedada a celebrago de quaisquer contratos, convénios, permissées ou instrumentos similares, por quaisquer érgéos da Administragao Direta e Indireta do Municipio, que tenham por finalidade a prestagdo de contrapartidas relativas a ato de aprovagao, manifestagao favoravel ou autorizagao de eventos. Paragrafo unico. Ficam revogados os contratos, permissées e quaisquer atos que estejam produzindo efeitos a titulo de contrapartida na data de publicagao deste Decreto. Art. 44, As competéncias do Secretério Municipal de Ordem Publica serao exercidas nos termos da delegacao prevista no art. 3°, inciso I, do Decreto Rio n° 48.340, de 1° de janeiro de 2021 Art. 45, Ficam revogados 0 Decreto Rio n° 49.462, de 21 de setembro de 2021, e 0 art. 3° do Decreto Rio n° 50.193, de 15 de fevereiro de 2022 Art. 46. Este Decreto entra em vigor na data da publicagao. Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2023; 458° ano da fundacao da Cidade EDUARDO PAES ‘ANEXOI AUTODECLARAGAO REFERENTE A VERACIDADE DAS INFORMAGOES E COMPROVAGOES APRESENTADAS Declaro que sao verdadeiras e exatas as informagées relativas a identificagao, enderego e registros do requerente. conforme inseridas na Consulta Prévia de Evento constante do Rio Mais Facil ANEXO II AUTODECLARAGAO REFERENTE A VINCULO DE REPRESENTAGAO Declaro de boa-fé que se encontra constituido vinculo de representagao certo, idéneo e eficaz com 0 promotor ou responsdvel pela realizacéo do evento, de modo que sao legitimos e perfeitos os poderes que exerco para solicitar aprovacdo de Consulta Prévia de Evento, apresentar documentos e comprovagées e requerer autorizacao de evento em nome de terceiro, entre outros procedimentos necessérios para a outorga de autorizacao. Declaro ainda estar ciente de que declaragao falsa constitui crime de falsidade ideolégica (art. 299 do Cédigo Penal) e estard sujeita a sangées penais, sem prejuizo de penalidades e medidas administrativas pertinentes. ANEXO Il AUTODECLARAGAO REFERENTE AO CUMPRIMENTO DAS NORMAS ESTADUAIS DE SEGURANGA E DE PROTEGAO CONTRA INCENDIOS Declaro estar ciente da obrigagéo de providenciar as diligéncias necessdrias para adequar a realizagao do evento as normas de seguranga contra incéndio e panico previstas no Decreto Estadual n° 42, de 17 de dezembro de 2018, e em quaisquer Notas Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro que regulem ou contenham dispositivos relativos a reunides de piblico e eventos, assim como as normas gerais de seguranga previstas na Resolugdo Conjunta da Secretaria de Estado de Seguranga (SESEG) e da Secretaria de Estado de Defesa Civil (SEDEC) n° 135, de 20 de fevereiro de 2014. Declaro estar ciente de que o evento, mesmo se autorizado pelo Municipio por meio de outorga de Alvaré de Autorizagéo Transitéria, somente poderd ser realizado apés a obtengao do Certificado de Aprovacéo do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), Autorizagdo para Evento do CBMERJ ou outro documento de certificagéo ou autorizagao expedido pelo érgao, nos casos sujeitos ao atendimento desse requisito por parte da legislacao estadual. Declaro estar ciente, especialmente, de que o evento atenderd, dentre outras, a todas as condigdes restrigdes concernentes a construgées permanentes e temporarias; instalagdo, seguranca e manutengéo de equipamentos; construgao, seguranga e manutengao de arquibancadas permanentes ou provisérias; observancia de capacidade maxima de publico; numero, localizagao e dimensionamento de acessos e ambientes internos; criagao, sinalizago, acessibilidade desobstrugaéo de saidas de emergéncia; colocagéo de barreiras e barricadas protetivas; espacamentos entre fileiras e assentos; alturas e inclinagées diversas; instalacao e seguranga de cortimaos; adequagao de ptiblico, fluxos e acessos disponiveis a tempos maximos de salda e a distancias maximas de percurso; instalagao de extintores de incéndios; planos de abandono e de emergéncia contra incéndio e panico; organizagao de brigadas de incéndio. Declaro também estar ciente de que a informagao proveniente de érgao estadual de seguranca acerca de qualquer irregularidade podera ensejar, conforme os danos, os riscos ou a gravidade, a imposigéo de limitagdes especiais a realizagéo do evento, a suspensdo da atividade ou o cancelamento do Alvard de Autorizagao Transitéria, ainda que jd tenham sido efetuadas providéncias ou aplicadas sangées pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro ou outro érgao estadual ‘ANEXO IV AUTODECLARAGAO REFERENTE A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Declaro que a realizagéo do evento ndo causaré danos a dreas de protegdo e conservagao ambiental e observard as normas de protegéo ambiental referentes a emissdes atmosféricas, efluentes liquidos, residuos sélidos, produtos poluentes, preservagao de cursos d’gua, escoamento de esgoto e acondicionamento e destinagao de residuos. Declaro que a realizagao do evento também obedecerd as normas em relagao a qualquer pratica, conduta ou omissao que possa afetar interesses difusos da vizinhanga ou da coletividade, inclusive ao controle dos niveis maximos (diurno e noturno) de emissdo sonora, previsto na Lei n° 3.268, de 29 de agosto de 2001, e em outras normas legais. Declaro estar ciente de que a presente responsabilizacdo abrange a protecdo do meio ambiente ANEXO V AUTODECLARAGAO REFERENTE A LIMPEZA DE AREA PUBLICA E REMOGAO DE LIXO Declaro estar ciente da obrigagao de providenciar, em todo o periodo de realizagao do evento e ao término das atividades, a adequada coleta, manuseio e retirada do lixo e residuos gerados tanto no interior quanto no exterior imediato da area publica ocupada, nos termos do art. 57 da Lei Municipal n° 3,273, de 19 de outubro de 2001, assim como do art. 1° da Lei Municipal n° 5.340, de 19 de dezembro de 2011 Declaro também estar ciente da obrigagao de firmar acordo com a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) ou empresa credenciada pelo Municipio, com o fim de promover a remogao dos residuos, nos termos do art. 57, § 2°, da Lei n® 3.273/2001. Declaro, por fim, estar ciente de que o descumprimento das obrigagdes assinaladas estard sujeito as sangGes previstas nos arts. 105 e 106 da Lei n° 3.273/2001 e no art. 4° da Lei n° 5.340/2011, sem prejuizo de outras penalidades e providéncias pertinentes, notadamente a suspensdo do evento e o cancelamento da autorizagao ANEXO VI AUTODECLARAGAO REFERENTE A INSTALAGAO DE BANHEIROS QUIMICOS. Declaro que sero instalados, distribuidos e sinalizados adequadamente banheiros quimicos para uso do piiblico, observados os quantitativos minimos de 1 (um) médulo destinado a uso masculino e 1 (um) médulo destinado a uso feminino para cada 150 pessoas. Declaro que pelo menos 10% do total de médulos serao adaptados as necessidades de pessoas que usarem cadeira de rodas ou apresentarem mobilidade reduzida, em conformidade com a Lei Estadual n° 5.705, de 27 de abril de 2010. Declaro ainda que os materiais e caracteristicas dos banheiros, assim como os distanciamentos entre médulos e entre a entrada de cada médulo e inicio da fila de espera, protegerio a privacidade dos usuarios. Declaro, por fim, que o descumprimento da presente obrigagao acarretard a aplicagao das sangdes pertinentes, sem prejuizo da imediata suspensdo da atividade e do cancelamento do evento. ANEXO VII AUTODECLARAGAO REFERENTE AO USO DE SERVIGOS DE SEGURANGA Declaro que o evento fard uso de servigo de seguranga caracterizado como vigilancia patrimonial, a ser prestado por empresa autorizada pelo Departamento de Policia Federal do Ministério da Justiga, observados os requisitos da legislacao federal, notadamente os previstos na Portaria da Diretoria Geral do Departamento de Policia Federal (DG-DPF) n° 3.233, de 10 de dezembro de 2012. Declaro ainda que, solicitados a qualquer tempo, inclusive no decorrer do evento, seréo no mesmo instante informado aos érgaos fiscalizadores do Municipio a identidade, a denominacao, a qualificagao e os dados de registro de todas as pessoas fisicas e juridicas envolvidas na prestagao dos servigos. Declaro, por fim, estar ciente de que o descumprimento da obrigagao ora assumida ou a constatagao de qualquer irregularidade referente aos servigos de seguranga ensejaré as providéncias cabiveis, especialmente a aplicagao de sangées previstas na Lei Municipal n° 1.890, de 25 de agosto de 1992, sem prejuizo de outras medidas coercitivas, inclusive a imposicéo de limitagées especiais a realizagao do evento, a suspensao da atividade, o cancelamento da autorizagao e, se for 0 caso, a responsabilizagao penal e civil dos infratores. ANEXO VIII AUTODECLARAGAO REFERENTE AS NORMAS DE SEGURANGA Declaro estar ciente da obrigagdo de providenciar as diligéncias necessdrias para adequar a realizagao do evento as normas de seguranga no que regulem ou contenham dispositivos relativos a reunides de puiblico e eventos, assim como as normas gerais de seguranca previstas na Resolugao Conjunta da Secretaria de Estado de Seguranga (SESEG) e da Secretaria de Estado de Defesa Civil (SEDEC) n° 135. de 20 de fevereiro de 2014. Declaro também estar ciente de que a informagdo proveniente de érgao estadual de seguranca acerca de qualquer irregularidade poderd ensejar, conforme os danos, os riscos ou a gravidade, a imposigéo de limitagses especiais a realizagéo do evento, a suspensdo da atividade ou o cancelamento do Alvard de Autorizagao Transitéria, ainda que jé tenham sido efetuadas providéncias ou aplicadas sangées pelas Policias Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro ou outro érgéo estadual.

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