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RESUMO
O trabalho prima pela objetividade, tratando do assunto
Administração Participativa, ideia a qual busca melhorar a relação
interna das organizações, visando a satisfação de todas as pessoas
envolvidas. Procurou-se fazer uma síntese a respeito do assunto,
mencionando os aspectos mais importantes através de fundamentação
e da exposição das estratégias principais. Onde, por meio de arcabouço
teórico, buscou-se sedimentar a nova proposta de gestão baseada num
contexto histórico que estimula uma mudança organizacional de
descentralização interna. Destacou-se a existência de estratégias como o
aprimoramento na comunicação como veículo eficaz na disseminação do
novo modelo de gestão participativa. Assim, como adequar a estrutura
hierárquica da organização para conceber uma mudança de paradigma
que vise à flexibilização do poder decisório. Valorizando o potencial
humano antes desperdiçado por uma estrutura rígida baseada no poder.
Contudo, a intenção do trabalho foi demonstrar que a Administração
Participativa é necessária nos dias de hoje, onde o empresário se vê
cercado de problemas, principalmente financeiros, contando com o
apoio de seus colaboradores para se manter forte no mercado.
PALAVRAS-CHAVE: Administração Participativa. Potencial
Humano. Mercado. Colaboradores. Ideia.
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ABSTRACT
The work strives for objectivity, addressing the issue
Administration Partcipatory idea which seeks to improve the ratio
of internal organizations, aiming at the satisfaction of everyone
involved. We tried to make a synthesis on the subject, mentioning the
most important reasons and through exposure of the main strategies.
Where, through theoretical, sought to settle the new managemente
proposal based on a historical context that stimulates an internal
decetralization of organizational change. Highlighted the existence
of strategies such as improving communication as effective vehicle
in disseminating the new model of paracipatory management. As
adapt the hierarchical structure of the organization to design a
paradigm shift aimed at easing the decision-making power. Valuing
human potential wasted before by a rigid structure based on power.
However, the intention of the study was to demonstrate that the
Administration Participatory is needed today, where the entre
preneur finds himself surrounded bay problems, mainly finacial,
with the support of its employees to maintain strong market.
1. INTRODUÇÃO
O trabalho dispõe sobre uma exigência e necessidade cada
vez maior de se haver uma parceria dentro das organizações, onde as
pessoas coexistiriam no mesmo sistema de maneira complementar, e
consciente dos seus limites. Pois é certo que o ser humano não vive
sozinho e cada um possui uma função específica no ambiente, seja
ele social, familiar ou organizacional, por isso, optou-se pela análise
da gestão participativa. Portanto, foi realizado um estudo teórico
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os anos 70 foram marcados pela evolução de novas formas
de se administrar, provocados por mudanças macroambientais. A
existência de um mercado cada vez mais globalizado e competitivo,
a democratização das relações sociais, o desenvolvimento de uma
consciência de classe trabalhista, a elevação do nível educacional
e a intensificação das comunicações, entre outras, são algumas das
razões que justificam a adoção do maior grau de envolvimento dos
funcionários na gestão das empresas.
Pode-se dizer que esse período foi marcado por uma quebra de
paradigmas, onde ficou claro que as organizações adéquam os seus
modelos de gestão muito mais por um processo de evolução contínua
do que por rompimento ou substituição dos conhecimentos gerenciais.
Dentre as ideias e práticas novas, podemos citar a
Administração Participativa, que diferente da administração
japonesa, não possui uma origem histórica definida. Seu surgimento
ocorreu a partir dos anos 70, na tentativa das empresas ocidentais
em seguirem práticas de gestão japonesa. Tal filosofia despontou e se
consolidou como um dos fatores diferenciadores de produtividade,
e contribuiu para o extraordinário avanço tecnológico dos produtos
fabricados em países orientais, por isso, tem sido uma das grandes
armas utilizadas pelas empresas norte-americanas, na tentativa de
fazer frente à administração japonesa.
Segundo Maximiano (1995, p.14) a Administração Participativa
ou a ideia de participação existe desde a Antiguidade e foi inventada
pelos gregos, com o nome de democracia. E tal ideia passou a tomar
corpo no mundo somente a partir da Segunda Guerra Mundial.
Estudiosos como Rousseau, Stuart Mill e Tocqueville são considerados
os patronos da corrente democrática que postula a participação nas
empresas como uma extensão da democracia política da sociedade
civil, incorporando valores democráticos no âmbito da empresa.
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3. ORGANIZAÇÕES PARTICIPATIVAS
Administração participativa é uma filosofia ou doutrina que
valoriza a participação das pessoas no processo de tomar decisões
sobre diversos aspectos da administração das organizações, não sendo
invenção da economia globalizada nem dos japoneses, pois existe
desde a Antiguidade. Logo, administrar participativamente consiste
em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não apenas com
funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores e,
eventualmente, distribuidores ou concessionários.
Nas organizações da sociedade industrial moderna, essa ideia
da participação e outras características se perderam, principalmente
para os operadores na base da pirâmide hierárquica. Os trabalhadores
especializados ficaram sem poder de decisão e sem o sentido de
realização que tinham os artesãos da era industrial anterior. De certa
forma, a moderna administração participativa procura recriar nas
organizações e nos ambientes de trabalho características que existem
há muito, mas estão latentes ou esquecidas, e fazer das organizações
contemporâneas agregados de grupos inteligentes, que dependam
mais de si próprios e menos da hierárquica.
A participação é estrutural, e depende mais da própria empresa
e do sistema que das atitudes das pessoas. A participação na estrutura
de qualquer empresa ou organização pode ser analisada em três níveis:
cargos, equipes e organograma.
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5. CONCLUSÃO
Respondendo a pergunta levantada na problematização,
procurou-se demonstrar que a administração participativa, apesar
de conter adversidades, seria uma das soluções efetivas para as
organizações que buscam a eficácia e a eficiência, e consequentemente,
manter-se bem posicionadas perante o mercado avassalador.
No caso do Brasil, o desconhecimento do deslocamento do foco,
do lucro para a satisfação do cliente, está marcado na história recente
das empresas estatais, as quais são pouco orientadas para o cliente
e incapazes de resolver os problemas para os quais foram criadas,
perdendo o apoio da sociedade, que já não se dispõe mais a sair às
ruas em passeatas para defendê-las. Por isso, as empresas privadas
deveriam posicionar-se de forma inversa, evitando a insatisfação de
seus colaboradores, sejam eles funcionários, fornecedores ou clientes.
Contudo, o objetivo maior desse trabalho é ratificar a
importância da sinergia dentro da organização, onde a soma dos
trabalhos implica nos resultados e no alcance das metas, onde o poder
somatório é multiplicador.
Enfatizar que para exercer um bom papel de líder é primordial
saber servir, pois um bom gestor tem que saber lidar com as diferenças
e conflitos, para gerir com excelência e igualdade de forma a olhar e
analisar de forma macro toda a instituição, e ainda olhar com carinho
para particularidades. Pois tudo faz parte do complexo e apaixonante
mundo organizacional, aonde às vezes as grandes ideias e soluções
vêm do chão da fábrica e não das salas dos executivos.
É para isso que devemos enfatizar a importância da gestão
participativa, como uma arma eficaz nos dias atuais, onde o capital
intelectual é o principal elemento dentro da organização.
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REFERÊNCIAS
KIL. H. Park (Coord.). Introdução ao Estudo da Administração. Pioneira, 1999.
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