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CARGA HORÁRIA: 25
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ÍNDICE
Objetivos……………………………………………………………………………………………….3
Conteúdos programáticos……………………………………………………………………………4
Introdução……………………………………………………………………………………………...5
3. Os profissionais……………………………………………………………………………………………….15
Bibliografia……………………………………………………………………………………………18
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OBJETIVOS DO CURSO
Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos:
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Creche
Educação pré-escolar
Escolaridade obrigatória
Outras respostas
Os profissionais
Os cuidadores informais
Os cuidadores formais
Outros profissionais
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INTRODUÇÃO
.
Ao longo do presente documento irão ser desenvolvidos os conteúdos abordados durante a
formação, encontrando-se assim o manual dividido por temas.
As crianças e jovens, porque representam o futuro, têm sempre de ser um elemento central
da sociedade, e têm direitos específicos e especiais dentro da proteção estabelecida na
Segurança Social. Estas crianças e jovens, beneficiam de um conjunto de respostas de
cuidados e apoio social, em regra, a partir dos três meses de vida, com vista a apoiar as
famílias e promover o desenvolvimento pessoal e social da criança num ambiente seguro e
estimulante.
Estas respostas sociais são desenvolvidas por diversas instituições e dependem dos
equipamentos e serviços estarem situados na zona da residência das famílias ou da
capacidade da instituição para receber a criança ou o jovem.
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Objetivos:
Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e desenvolvimento das suas
capacidades, através de ações de intervenção precoce na infância (IPI) em todo o
território nacional;
Detetar e sinalizar todas as crianças com risco de alterações, ou alterações nas funções
e estruturas do corpo, ou risco grave de atraso de desenvolvimento;
Intervir, após a deteção e sinalização daquelas situações, em função das necessidades
do contexto familiar de cada criança elegível, de modo a prevenir ou reduzir os riscos de
atraso no desenvolvimento;
Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas da Segurança Social,
da saúde e da educação;
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Ama
Resposta social que consiste no exercício de atividade de ama, destinada a cuidar na sua
residência de crianças até aos três anos de idade, ou até atingir a idade de ingresso no
estabelecimento de educação pré-escolar, por tempo correspondente ao período de trabalho
ou impedimento dos pais ou de quem exerce as responsabilidades parentais (família).
Objetivos:
Proporcionar à criança um ambiente seguro e familiar;
As condições adequadas ao seu desenvolvimento integral, num ambiente de
segurança física e afetiva;
Os cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar;
Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar da criança.
Creche familiar
Resposta social que consiste no exercício de atividade de ama quando desenvolvida no
âmbito de uma instituição de enquadramento, destinada ao cuidado de crianças até aos três
anos de idade, ou até atingirem a idade de ingresso no estabelecimento de educação pré-
escolar, por tempo correspondente ao período de trabalho ou impedimento dos pais ou de
quem exerce as responsabilidades parentais.
Objetivos:
Proporcionar à criança até aos três anos de idade, ou até atingir a idade de ingresso no
estabelecimento de educação pré-escolar e em colaboração com a família:
Ambiente familiar e seguro com intencionalidade pedagógica;
Atendimento individual e personalizado, em função das necessidades de cada
criança;
As condições para o desenvolvimento integral da criança, num ambiente de
segurança física e afetiva;
Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar.
Creche
Resposta social de natureza socioeducativa, para acolher crianças até aos 3 anos de idade,
durante o período de impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto.
Objetivos:
Proporcionar, através de um atendimento individualizado, o bem-estar e
desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afetiva e física;
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Objetivos:
Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança e proporcionar-lhe
condições de bem-estar e segurança;
Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso
da aprendizagem e desenvolvimento da expressão e da comunicação;
Estimular a curiosidade e o pensamento crítico;
Despistar inadaptações, deficiências e precocidades para melhor orientação e
encaminhamento da criança;
Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações
de colaboração com a comunidade;
Apoiar a família através de fornecimento de refeições às crianças e de
prolongamento de horários com atividades de animação socioeducativa.
Objetivos:
Criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de cada criança ou jovem, de forma
a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreensão, respeito e
aceitação de cada um;
Colaborar na socialização de cada criança ou jovem, através da participação na vida
em grupo;
Favorecer a relação entre família, escola, comunidade e estabelecimento, com vista
a uma valorização, aproveitamento e rentabilização de todos os recursos do meio;
Proporcionar atividades integradas num projeto de animação sociocultural, em que
as crianças possam escolher e participar voluntariamente, tendo em conta as
características dos grupos e como base o maior respeito pela pessoa;
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Objetivos:
Proporcionar:
Estadias fora da sua rotina de vida;
Contactos com comunidades e espaços diferentes;
Vivências em grupo, como formas de integração social;
Promoção do desenvolvimento do espírito de interajuda;
Fomento da capacidade criadora e do espírito de iniciativa.
Outras respostas
Respostas específicas para crianças e jovens com deficiência:
Intervenção Precoce: resposta desenvolvida através de um serviço que promove o
apoio integrado, centrado na criança e na família mediante ações de natureza
preventiva e habilitativa, designadamente do âmbito da educação, da saúde e da
ação social. Para crianças até aos 6 anos de idade, especialmente dos 0 aos 3 anos,
com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento;
Lar de Apoio: resposta social desenvolvida em equipamento, destinada a acolher
crianças e jovens com necessidades educativas especiais que necessitem de
frequentar estruturas de apoio especifico situadas longe do local da sua residência
habitual ou que, por comprovadas necessidades familiares, precisem,
temporariamente, de resposta substitutiva da família. Para crianças e jovens com
deficiência com idades compreendidas entre os 6 e os 16/18 anos que necessitem,
temporariamente de resposta substitutiva da família;
Transporte de Pessoas com Deficiência: resposta social desenvolvida através de um
serviço de natureza coletiva de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência,
que assegura o transporte e acompanhamento personalizado.
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A separação da família
Não menos importante do que foi supra citado, também se deve ter em consideração, e
atenção a separação familiar, isto porque esta pode, ou não, trazer consequências para a
criança, ou jovem.
Na literatura, o divorcio ou a separação dos pais é descrito como um evento que causa mal-
estar psicológico às famílias, em concreto, porque implica mudanças e ajustamentos na vida
dos adultos (pais e outros familiares) e das crianças. Sobretudo quando há adequação dos
adultos, os efeitos negativos na adaptação da criança são maioritariamente transitórios.
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Não dizer mal do outro progenitor ou da sua família à criança nem permitir que a
restante rede familiar o faça;
Não usar a criança como forma de apoio pessoal, mas procurar ajuda noutros
adultos;
Se os pais estiverem juntos numa festa ou em qualquer outro momento festivo da
criança, não devem discutir ou entrar em conflito à frente da criança e dos seus
amigos;
Não expor a vida da criança (mesmo quando fala de si) nas redes sociais. A
probabilidade da criança ouvir comentários desagradáveis é enorme e o dano que
isto pode provocar nela também;
Deixar a criança levar as suas roupas, brinquedos e outros pertences para a casa do
pai/mãe. São dela.
Não usar a criança como mensageiro para falar com o outro progenitor. Este tipo de
envolvimento da criança é totalmente desaconselhado e causa ansiedade, tristeza e
mágoa. Os adultos devem agir como tal e comunicar entre si pelo bem-estar dos
seus filhos.
Na maioria das vezes os pais completam todo o horário da criança com diversas atividades
e tarefas, desse modo acreditam dar aos seus filhos sabedoria e prepara-los para o futuro e
divertimento na medida certa. Mas várias pesquisas mostram o contrário, essa rotina intensa
tira toda a segurança e autonomia da criança, onde consequentemente ela não aprenderá a
decidir sobre as coisas que realmente gosta de fazer e nem a tomar posições necessárias
na vida.
Além de pensarem nos filhos, o motivo principal dos pais fazerem essas programações de
atividades é preencher todo o tempo com coisas construtivas e que não deixam nenhum
espaço vago para o tédio dominar. Por isso as crianças vêm-se obrigadas a fazerem
trabalhos de casa, ou outras tarefas repetitivas, ao invés de trabalharem com o aprendido
através de brincadeiras, ou com alguma maneira de divertimento que desenvolva melhor o
seu potencial. O que os pais não sabem é que no momento em que as crianças se sentem
entediadas, o estímulo de procura por aventura conecta-os a um mundo de conhecimento e
criatividade.
Como uma criança aprende ao brincar? A partir do momento que a criança tem
autonomia do seu tempo de lazer (atente-se ao fato do reconhecimento dos momentos de
lazer e das atividades obrigatórias) e se dá a oportunidade de se organizar, esse ato
proporciona novas atitudes e pensamentos, permitindo descobrir um mundo novo através da
imaginação, onde ele estará repleto de ricas novidades.
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A principal habilidade que se aprende quando se está a brincar é fazer com que a criança se
sinta segura em relação a ela mesma e principalmente com as outras, por isso é importante
que ela tenha espaço em tudo: para brincadeiras, livre para a imaginação e segurança para
novas amizades. Portanto esse momento de lazer é na verdade uma folga para estimular
interações sociais, gerar autonomia e desenvolver melhor tanto o cognitivo quanto o
emocional.
É importante compreender que o cérebro dela está a todo momento procurando explicações
e razões, essas pausas aliviam essa pressão o que gerará uma melhor concentração
posteriormente e também um entendimento mais amplo de tudo que é interessante ser
aprendido.
Como estimular a criatividade das crianças? Eis algumas atividades que motivam o
impulso exploratória da criança:
brincadeiras criativas;
fazer desenhos ou pintar;
leitura;
passeios para conhecer novos lugares;
atividades que mexam com água ou terra;
ter relações constantes com outras crianças;
construir os próprios brinquedos;
entrar em contacto com ambientes que estimulam a imaginação
Quando a criança começar com a nova rotina onde dará espaço para a sua imaginação é
importante que os pais mostrem interesse pelas suas ideias, porque só assim ela se sentirá
estimulada para procurar o novo. Outra dica muito importante: os pais precisam sempre de
responder a todas as perguntas satisfazendo a curiosidade da criança, – mesmo que sejam
óbvias – lembre-se que elas não sabem tudo. E além disso, respeitar o seu ponto de vista e
ajudá-las a pensar criticamente.
Em suma, é preciso entender o tempo da criança e o espaço que ela cria para as
brincadeiras, como também para se conectar com ela mesmo, porque é a partir disso que os
estímulos para criatividade aparecerem. Para o mundo da imaginação não existem regras,
mas os pais servem como guias que direcionam a aprender novos trabalhos e
principalmente superar inseguranças e medos.
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3. OS PROFISSIONAIS
O cuidador informal é a pessoa que presta assistência e cuidados a outros sem qualquer
remuneração. Por norma, o cuidador informal é um familiar, amigo ou vizinho, que
voluntariamente se disponibiliza para prestar esses cuidados. Tratam-se de pessoas sem
formação profissional específica que acabam por auxiliar as pessoas que sofrem de uma
incapacidade, parcial ou total, nos seus cuidados quotidianos.
O cuidador formal presta cuidados de saúde ou serviços sociais para outros, em função da
sua profissão. Geralmente, os cuidadores formais recebem compensação financeira pelos
seus serviços.
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Assistente Social
Colabora na resolução de problemas de adaptação e readaptação social de
indivíduos, grupos ou comunidades, provocados por causas de ordem social, física
ou psicológica, através da mobilização de recursos internos e externos. Apurando as
suas dificuldades, estuda com eles as possíveis soluções em termos de
equipamento social de que podem dispor, possibilidades de estabelecer contactos
com serviços sociais, obras de beneficência ou outros, fomentando uma decisão
responsável.
Mediante o diagnóstico de necessidades gerais de uma comunidade, intervindo em
equipas multidisciplinares, participa na criação de serviços próprios para as resolver,
em colaboração com as entidades administrativas que representam os vários grupos,
de modo a contribuir para a humanização das estruturas e dos quadros sociais.
Terapeuta ocupacional
Organiza e desenvolve programas particulares de tratamento, com vista à
readaptação física ou mental das pessoas incapacitadas, com o objetivo de obter o
máximo de funcionalidade e independência na aprendizagem, trabalho, vida social e
doméstica.
Para tal, avalia as aptidões, os recursos, os interesses dos doentes e as condições
do meio social, elabora um programa de reabilitação adequado identificando as
áreas subjacentes de disfunção Neurológica e de maturação, analisa as atividades
mais adequadas para cada caso e converte-as em exercício terapêutico.
Com atividades manuais e trabalhos criadores, recupera capacidade funcional dos
músculos e movimentos das articulações, a coordenação dos movimentos e a
resistência à fadiga.
Reensina as pessoas deficientes a fazer os gestos comuns do quotidiano tais como,
comer, fazer a "toilette" e vestir-se; aconselha sobre as adaptações arquitetónicas e
de equipamentos de uso doméstico.
Fisioterapeuta
Organiza e executa tratamentos tendo em vista a recuperação, aumento ou
manutenção das capacidades físicas dos deficientes e lesionados, bem como a
prevenção da incapacidade.
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Ajudante familiar
Providencia, no domicílio, cuidados a pessoas incapacitadas física ou mentalmente e
idosos.
As suas tarefas incluem a confeção de refeições, tratamento de roupas e cuidados
de higiene e conforto, acompanhamento nas deslocações e ministração da
medicação prescrita.
Para que fique completo o quadro de pessoal necessário a estas instituições, não devem ser
esquecidas as pessoas que asseguram serviços gerais, imprescindíveis para que a equipa
técnica desenvolva o seu trabalho especializado:
• Diretor;
• Quadros superiores/Administrativos (na área da contabilidade, financeira, do
pessoal);
• Empregada(o) de limpeza;
• Cozinheira(o) e ajudantes de cozinha;
• Responsável pela logística/aprovisionamento;
• Rececionista;
• Motorista.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Chichorro, Ana Maria (coordenação) (2006), Respostas Sociais –
Nomenclaturas/Conceitos, Lisboa, Direção-geral da Segurança Social, da Família e
da Criança.
Segurança Social
URL: http://www.seg-social.pt/inicio
http://www.seg-
social.pt/documents/10152/113014/Protecao_social_criancas_e_jovens.pdf/a07b4c9
5-2902-4282-8ce9-e2127ad0f14f
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