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0805201413
Vital JS, Lins TH, Veríssimo RCSS et al. Estrutura física de centro de material e esterilização...
ARTIGO ORIGINAL
ESTRUTURA FÍSICA DE CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO EM UNIDADES
DE ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
PHYSICAL STRUCTURE OF MATERIAL AND STERILIZATION CENTER IN PRIMARY HEALTH
CARE UNITS
ESTRUCTURA FÍSICA DE CENTRO DE MATERIAL Y ESTERILIZACIÓN EN UNIDADES DE ATENCIÓN
BÁSICA DE SALUD
Jéssica Santos Vital1, Thaís Honório Lins2, Regina Célia Sales Santos Veríssimo 3, Elizabeth Moura Soares Souza4
RESUMO
Objetivo: descrever a adequação da estrutura física dos centros de material e esterilização de atenção básica
de saúde segundo as normas da ANVISA. Método: estudo descritivo, de abordagem quantitativa, realizado em
22 unidades de saúde. Os dados foram coletados utilizando observação sistemática e entrevista, analisados
por estatística descritiva e apresentados em tabelas com frequência simples e percentual. O projeto de
pesquisa teve a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, Protocolo 019178/2011-36. Resultados: em
86,36% a responsabilidade do CME era do enfermeiro; 77,27% possuem barreira física entre a área suja e
limpa; 40,9% possuem sala de lavagem e descontaminação com as dimensões mínimas preconizadas; em
22,72%, a sala de esterilização possui área mínima preconizada. Conclusão: muitas unidades ainda não estão
compatíveis com a Resolução de Diretoria Colegiada-RDC 50/2002 da ANVISA, em estrutura e dimensão,
dificultando o processo de esterilização dos materiais e a qualidade da assistência prestada à comunidade.
Descritores: Esterilização; Arquitetura de Instituições de Saúde; Centros de Saúde.
ABSTRACT
Objective: to describe the adequacy of the physical structure of the material and sterilization centers of
health primary care according to ANVISA standards. Method: descriptive study of a quantitative approach,
carried out in 22 health units. The data were collected using systematic observation and interview, analyzed
by descriptive statistics and presented in tables with simple frequency and percentage. The research project
had the approval by the Research Ethics Committee, Protocol 019178/2011-36. Results: in 86.36% the
responsibility of the MSC was the nurse; 77.27% possess physical barrier between the dirty and clean area;
40.9% have washing and decontamination room with the minimum dimensions required; in 22.72%,
sterilization room has minimum area recommended. Conclusion: many units are not yet compatible with the
Collegiate Board Resolution-CBR 50/2002 of ANVISA, in structure and dimension, hindering the process of
sterilization of materials and quality of assistance provided to the community. Descriptors: Sterilization;
Architecture of Health Institutions; Health Centers.
RESUMEN
Objetivo: describir la adecuación de la estructura física de los centros de material y esterilización de
atención básica de salud según las normas de la ANVISA. Método: estudio descriptivo, de enfoque
cuantitativo, realizado en 22 unidades de salud. Los datos fueron recogidos utilizando observación sistemática
y entrevista, analizados por estadística descriptiva y presentada en tabla con frecuencia simple y porcentual.
El proyecto de investigación fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación, Protocolo 019178/2011-36.
Resultados: en 86,36% la responsabilidad del CME era del enfermero; 77,27% posee barrera física entre el
área sucia y limpia; 40,9% posee sala de lavado y descontaminación con las dimensiones mínimas
preconizadas; en 22,72%, la sala de esterilización posee área mínima preconizada. Conclusion: muchas
unidades todavía no están compatibles con la Resolución de Directorio Colegiada-RDC 50/2002 de la ANVISA,
en estructura y dimensión, dificultando el proceso de esterilización de los materiales y la calidad de la
asistencia prestada a la comunidad. Descriptores: Esterilización; Arquitectura de Instituciones de Salud;
Centros de Salud.
1
Enfermeira egressa, Universidade Federal de Alagoas/UFAL. Maceió (AL), Brasil. E-mail: jessicasvital@hotmail.com; 2Enfermeira,
Maternidade Escola Santa Mônica, Professora doutoranda da Rede Nordeste de Biotecnologia-RENORBIO, Universidade Federal de
Alagoas/UFAL. Maceió (AL), Brasil. E-mail: honoriothais@gmail.com; 3Enfermeira, Professora Doutoranda, Rede Nordeste de
Biotecnologia, Universidade Federal de Alagoas/UFAL. Maceió (AL), Brasil. E-mail: salesregina@hotmail.com; 4Enfermeira, Professora,
Universidade Federal de Alagoas/UFAL. Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail:
elmososo@gmail.com
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Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(5):1192-200, maio., 2014 1192
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.5863-50531-1-ED.0805201413
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Tabela 1. Distribuição de unidades de acordo com as condições organizacionais (n=22). Alagoas, 2012.
Condições organizacionais n % IC (95%)
Invólucros íntegros e com rótulo padronizado 21 95,45 76,49 - 99,99
Monitorização visual através de indicador químico 10 45,45 26,91 - 65,35
Monitorização visual através de fita termosensível 21 95,45 76,49 - 99,99
Realização de controle biológico 6 27,27 12,88 - 48,43
Pressão interna e externa, pressão negativa e temperatura
Pressão interna e externa, pressão negativa e temperatura 10 45,45 26,91 – 65,35
Forma manual de lavagem e desinfecção do material 22 100 82,45 – 100,00
Forma automatizada de lavagem e desinfecção do material 0 0 0.00 - 17,55
Utilização de solução química para desinfecção 22 100 82,45 – 100,00
Utilização de solução química para esterilização 0 0 0,00 – 17,55
Manutenção preventiva e periódica dos equipamentos 3 13,63 3,90 – 34,18
Armazenamento de material esterilizado em local exclusivo 15 68,18 47,15 – 83,81
Controle de temperatura na área de guarda de material 2 9,09 1,34 - 29,00
Fluxo sequencial de procedimentos (barreira física) 15 68,18 47,15 - 83,81
Fluxo sequencial de procedimentos (barreira técnica) 6 27,27 12,88 – 48,43
Na sala de limpeza e desinfecção, pôde-se unidade de saúde não existia sala para o
observar que apenas 22,72% das unidades expurgo, e a lavagem do material era
possuem lixeira com tampa e pedal no realizada na sala de curativos.
expurgo. Além dessas, em dez unidades havia A respeito da sala de esterilização e
lixeira na sala de lavagem, porém elas estocagem de material, a tabela a seguir
estavam abertas e não tinham pedal. Um fator (tabela 4) apresenta os dados obtidos.
importante a ser apreciado é que em uma
Tabela 4. Distribuição das Unidades de acordo com a sala de esterilização (n=22). Alagoas, 2012.
Sala de esterilização e estocagem de material esterilizado n % IC (95%)
Guichê de comunicação com a sala de limpeza 11 50 30,72 – 69,28
Bancada de material de fácil limpeza e desinfecção 16 72,72 51,57 – 87,12
Dois bancos de altura compatível (bancada) 6 27,27 12,88 – 48,43
Armários sobre e/ou sob bancada 4 18,18 6,71 – 39,12
Prateleira 3 13,63 3,90 – 34,18
Lavatório 3 13,63 3,90 – 34,18
Dispensador com sabão líquido 3 13,63 3,90 – 34,18
Suporte com papel toalha 3 13,63 3,90 – 34,18
Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal 5 22,72 9,71- 43,85
Autoclave de porta única 20 90,90 71,00 – 98,66
Local exclusivo para saída de material 16 72,72 51,57 – 87,12
Guichê de distribuição de material 6 27,27 12,88 – 48,43
Ambiente com Área mínima de 7,50 m2 com dimensão mínima de 2,50m 5 22,72 9,71 – 43,85
Foi constatado que em duas unidades não havia uma máquina seladora para o
havia autoclave, sendo assim, a esterilização empacotamento dos materiais.
era realizada na unidade de referência. Ainda Sobre as condições de conservação e
na variável sobre sala de esterilização, em segurança dos Centros de Material das
uma unidade, a mesma sala servia para unidades de saúde, foram avaliados o teto,
expurgo, preparo e esterilização. Foi
observado que em três unidades de saúde,
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Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(5):1192-200, maio., 2014 1195
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.5863-50531-1-ED.0805201413
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utilizando solução química para desinfecção. duas áreas para evitar que haja contaminação
A limpeza manual pode ser trabalhosa e dos artigos.
demandar bastante tempo, porém essa prática De acordo com a estrutura, os CME’s
pode ser recomendada para a limpeza de podem ser classificados em centralizados,
materiais delicados, complexos ou sensíveis a semicentralizados ou descentralizados. Um
altas temperaturas15. Este dado é similar ao estudo realizado nos hospitais de Goiânia
estudo realizado no interior do Paraná para a mostrou que a maioria dos hospitais (65,2%)
realização da limpeza dos materiais, 27% das ainda mantinha uma estrutura
unidades realizavam a limpeza apenas com semicentralizada. A centralização de material
água corrente, sabão ou detergente, e 73%, ocorria em apenas 34,8% dos CME’s10, dado
antes de realizarem a limpeza com água e que confronta com o atual estudo em que
sabão, deixavam o material imerso em água 90,90% das unidades o setor eram
por alguns minutos.14 centralizados, e em apenas 9,10% das
A solução química utilizada para limpeza unidades, a esterilização era realizada na
dos artigos em todas as unidades era o unidade de referência do município devido à
detergente enzimático, resultado similar ao falta de autoclave na unidade.
encontrado no estudo realizado em um Foi possível perceber que, na grande
hospital de Recife (2010), em que 100% da maioria das unidades pesquisadas, o CME
amostra estudada faziam uso de detergente consistia em um setor centralizado, possuindo
enzimático no processo de lavagem dos artigos inúmeras vantagens como: eficácia, pois há o
hospitalares.7 controle de todo o processo (lavagem,
Dentre as unidades pesquisadas, em empacotamento, esterilização e
nenhuma é realizada a esterilização química, armazenamento) pelo enfermeiro; favorece
cuja prática foi suspensa segundo a RDC uma melhor organização na gestão dos
8/2009 da ANVISA16, isso porque a recursos materiais e incentiva a realização de
esterilização de artigos por meio de imersão treinamento para toda a equipe de
em solução química é duvidosa, uma vez que funcionários.
apresenta várias desvantagens como ação O CME das UBS é considerado simplificado e
lenta, incompatibilidade com artigos, a área física deve conter a sala de lavagem e
impregnação de resíduos orgânicos, além descontaminação do material (expurgo) e a
disso, a manipulação é complexa e trabalhosa, sala de esterilização e estocagem.18 No que se
e o contato com a solução química expõe o diz respeito ao expurgo, foi observado que em
profissional a riscos. 72,72% das unidades há local exclusivo para
Para que haja um bom funcionamento do recebimento de material, o qual consiste na
processo de esterilização, é necessário um própria porta do setor. É importante que haja
fluxo contínuo entre os materiais e os local exclusivo para recepção dos artigos, pois
profissionais. Conforme visto anteriormente, é no momento antes de serem limpos que são
68,18% das unidades possuíam fluxo avaliados de acordo com sua integridade.
sequencial de procedimentos observando Notou-se, ainda, que em 90,90% há
barreira física. Em contrapartida, dentro do bancada com pia para lavagem do material.
contexto hospitalar, em um município do As pias para lavagem e descontaminação
interior de Goiás, foi observado que, em 77,2% devem ser projetadas de modo que facilitem a
dos hospitais, os CME’s não possuíam todas as imersão, lavagem e enxague do equipamento,
áreas preconizadas para o fluxo correto do devem estar a uma altura adequada para o
processamento dos artigos, o que tornou uso dos trabalhadores, ser grande o suficiente
evidente a socialização de áreas com para acomodar bandejas ou cestas de
diferentes níveis de contaminação. Apenas instrumentos, ser suficientemente profunda
22,8% dos hospitais apresentavam fluxo para permitir a imersão completa de
correto.17 dispositivos maiores.19
O fluxograma contínuo no CME é de Com relação ao material da bancada com
extrema importância para o adequado pia, das 20 unidades que possuem, 65% são
processamento de artigos. O material deve feitas de inox, 20% são, de granito e 15% de
seguir uma sequência de procedimentos, que mármore. Os materiais adequados, para
têm início na área considerada contaminada e bancadas de ambientes de áreas críticas e
termina na área limpa. Quando não há um semicríticas, devem ser resistentes à lavagem
fluxograma, nem barreira física separando as e ao uso de desinfetantes. Em menor
áreas, o material sujo pode contaminar o proporção, em uma pesquisa realizada nos
material que já foi esterilizado. O mesmo hospitais de Goiânia, as bancadas na área do
fluxo deve ser respeitado pelos profissionais expurgo eram: 34% feitas de granito; 25% de
do setor, que não devem transitar entre as inox; 11,3% de mármore; 6,9% de plástico
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Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(5):1192-200, maio., 2014 1197
ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.5863-50531-1-ED.0805201413
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PVC; 4,6% de cerâmica; 9,0% de madeira; 6,9% odontológicos nos próprios consultórios de
de fórmica; 2,2% de maca forrada com tecido. algumas das UBS, necessitando de melhor
Devido às características estéticas e à investigação.20
acentuada durabilidade, o granito e inox têm Segundo a RDC Nº 307/2002, o ambiente da
sido muito indicados e utilizados, pois são do sala de esterilização de CME simplificado deve
tipo laváveis, resistentes aos desinfetantes e ser no mínimo 7,5m² de área com dimensão
apresentam alta rigidez ao desgaste, por mínima de 2,5m. Todavia, através da coleta
abrasão.17 de dados, pôde-se perceber que somente
Em CME simplificado, a sala de limpeza 22,72% da amostra correspondem a esse
deve possuir área mínima de 4m² com critério.3
dimensão mínima de 2m. De acordo com a As unidades de saúde foram analisadas,
coleta de dados, apenas 40,90% das unidades ainda, de acordo com as condições de
possuíam a área preconizada. Em uma unidade conservação e segurança de seus CME’s. Em
de saúde (4,55% da amostra), não existia sala 86,36% das unidades, o teto do CME se
para o expurgo, e a lavagem do material era encontrava íntegro, de fácil limpeza e
realizada na sala de curativos. descontaminação, seguindo o Ministério da
Comparando tal resultado com o Saúde que determina que os forros das áreas
encontrado em um estudo realizado no críticas e semicríticas deverão ser contínuos.
Paraná, observou-se que apenas 13% da São contra indicados forros falsos removíveis
amostra possuem sala exclusiva para a que podem desprender poeiras e partículas.21
realização do processo de limpeza e Os materiais adequados para o
esterilização de materiais, nas demais UBS revestimento de paredes, pisos e tetos de
este processo é realizado em salas ambientes de áreas críticas e semicríticas
improvisadas, em que também se realizam devem ser resistentes à lavagem e ao uso de
outros procedimentos como coleta de sangue, desinfetantes. Devem ser sempre priorizados
curativos, injeções entre outros.14 para as áreas críticas e mesmo nas áreas
Na área de esterilização e estocagem de semicríticas materiais de acabamento que
material, 50% das unidades possuíam guichê tornem as superfícies monolíticas, com o
de comunicação com a sala de limpeza. Na menor número possível de ranhuras ou frestas,
rede hospitalar de Goiás, 21,1% dos expurgos mesmo após o uso e limpeza frequente.2
possuem guichês sem sistema de fechamento, Foi evidenciado durante a coleta de dados
podendo levar a mistura de ar aos diferentes que em grande parte da amostra (77,27%) as
tipos de áreas dos CME, 32,5% dos CME, os paredes das unidades de saúde eram íntegras
expurgos se comunicam através de portas e e de fácil limpeza, adequando-se à norma
em sete (16,2%) a comunicação é livre entre a vigente por ter revestimento de material
área suja e área limpa.17 lavável, durável e de cor clara para diminuir a
Em apenas 13,63% das unidades, estavam reverberação da luz.
presentes os lavatórios na sala de preparo e As paredes devem ser lisas e planas, sem
esterilização. Segundo a RDC 50/2002, esses saliências ou reentrâncias. Em 54,55% das
lavatórios/pias/lavabos cirúrgicos devem unidades, as paredes do CME eram revestidas
possuir torneiras ou comandos do tipo que de azulejo; em 40,90% as paredes eram de
dispensem o contato das mãos quando do alvenaria com acabamento em tinta, e em
fechamento da água. Junto a estes deve 4,55% era de PVC. Nas UBS no interior do
existir provisão de sabão líquido degermante, estado de São Paulo, verificou-se que 91,17%
além de recursos para secagem das mãos.2 eram revestidas por azulejos rejuntados,
O tipo de esterilização que ocorre nas 5,88% pintadas e 2,95% eram revestidas de
unidades de saúde pesquisadas é esterilização azulejo desde o piso até a área central e
física realizada em autoclaves. Dentre as depois, da área central até o teto, cobertas
unidades, 90,90% possuem autoclave de porta por tinta esmalte.20
única sobre a bancada, resultado este similar Com o objetivo de manter as condições de
a um estudo sobre o reprocessamento de ventilação necessárias para o correto
artigos em UBS realizado em um município do funcionamento das áreas de lavagem, preparo
interior de São Paulo, em cujas todas as UBS e esterilização, deve haver climatização
investigadas o método de esterilização natural (janelas) ou artificial (ar
utilizado foi o físico, seja pela esterilização condicionado), o que ocorreu em 63,63% das
por vapor saturado sob pressão (88,24%), por unidades. É importante salientar que o
calor seco (2,94%) ou pelos dois métodos acabamento de portas e janela deve ser
(8,82%). Encontrou-se, paralelamente aos planejado no sentido de evitar saliências que
processos físicos, a utilização do glutaraldeído possam dificultar a sua limpeza. Assim, de
a 2% aplicado isoladamente aos artigos acordo com o que foi apresentado, o processo
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ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.5863-50531-1-ED.0805201413
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ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.5863-50531-1-ED.0805201413
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