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SENAI / Blumenau
BLUMENAU
2023
MANUTENÇÃO DE MOTORES DE VEÍCULOS
BLUMENAU-SC
2023
Introdução
• Menor preço;
• Atender às exigências dos carros mais antigos;
• Dura menos, necessitando de maior quantidade de trocas.
1.2 Semissintéticos
É também uma base mineral que passa por vários processos de desenvolvimento. No
entanto, após o acréscimo de aditivos, a quantidade de óleo mineral que está no
produto é pequena.
Sendo assim, o lubrificante não pode ser considerado um óleo sintético ou mineral
pois em sua composição há óleos sintéticos com óleos minerais.
A nomenclatura “semissintético” foi escolhida para esse produto.
Algumas características do óleo semissintético são:
1.3 Sintéticos
1.4 Viscosidade
1.5 Qualidade
• Neste sistema uma bomba força a passagem do óleo através de uma galeria
principal contida no bloco do motor, ao mesmo tempo que abastece as calhas
de lubrificação por salpico;
• Da galeria principal o óleo, sob pressão, é direcionado a passar através do eixo
de manivelas, do eixo de comando de válvulas e do eixo dos balancins;
• O óleo que escapa dos eixos é pulverizado na parte superior das paredes dos
cilindros, nos pistões e nos pinos das bielas.
O óleo fica dentro de um circuito fechado. Ele é canalizado e faz um percurso até
os componentes do motor. Depois, o sistema de lubrificação distribui a refrigeração
e a fluidez nas seções com maior atrito e calor.
• Encontrada no cárter;
• Acionada pelo movimento do virabrequim ou pelo eixo de comando de
válvulas;
• Sua função é suprir óleo lubrificante sob determinada pressão as diversas
partes do motor;
3.4 Pescador
Ligado à bomba está o pescador de óleo, que vai até o cárter com o objetivo de
coletar o óleo que está ali depositado. No fim do pescador há uma parte do filtro,
mais conhecida como “peneira”.
3.6 Cárter
Está localizado na parte inferior do motor, é feito de liga metálica onde acumula o
óleo lubrificante. Ele tem como função manter certo nível de óleo para garantir a
lubrificação de todo o motor e o sistema de lubrificação. Todo sistema depende de
uma quantidade de óleo para funcionar, variando de acordo com o tamanho do
motor. Para grandes embarcações, como navios de grande porte, o sistema pode
conter até 500 litros de óleo lubrificante. Contém um parafuso embaixo para
drenagem do lubrificante, chamado de bujão do cárter.
Quando esses intervalos são ignorados, o conjunto mecânico passa a sofrer com as
consequências de um fluido que já não tem as mesmas vantagens químicas de
quando era novo. Dessa maneira, a composição não apresente a mesma capacidade
de refrigeração de antes, também alterando suas especificações de viscosidade e
lubrificação.
Por exemplo, quando há um intervalo muito longo para a troca do óleo, esse fluido
acaba acumulando impurezas em excesso. Com o tempo, essas sujeiras serão
absorvidas pelo filtro, que ficará saturado rapidamente. Então, essa
saturação dificulta o fluxo do lubrificante, eventualmente prejudicando as válvulas
e, por fim, entupindo as galerias, causando danos que costumam acontecer ao
interromper a lubrificação dos componentes internos.
Com a bomba não seria diferente, sendo fundamental examinar sua capacidade de
pressurização antes da troca.
Imagem 10: Diagnóstico de desgaste na “face” da bomba, outro modelo, gerando perda de pressão
5.1 Definição
5.2 Vantagens
6.3 Ventoinha
Sistema de arrefecimento a água pode ser divido em dois, chamados sistemas por
termofissão e forçado.
O sistema arrefecido a água utiliza água desmineralizada misturada em sua devida
proporção com um aditivo. Neste sistema não há mais a irregularidade encontrada
nos motores com arrefecimento a ar, já que os motores com tempo foram
evoluindo e trabalhando com limites de temperatura cada vez mais estreitos.
O primeiro sistema de arrefecimento a água foi o termossifão, mostrado na
imagem abaixo.
Imagem 13: Arrefecimento por termofissão
Graças ao sistema forçado, foi possível obter um controle mais rigoroso dos
limites de temperatura do motor, diminuindo as dimensões do sistema e o tornando
mais enxuto. Isso fez com que reduzisse consideravelmente a diferença de
temperatura entre o lado mais quente e mais o frio (<10°), e ainda pode-se utilizar
o fluído para o aquecedor interno do veículo.
Através de uma bomba de água que é acionada mecanicamente pela correia de
sincronismo, o sistema é pressurizado garantindo a circulação do líquido de
arrefecimento de forma eficiente, fazendo com que o motor não tenha tanta perda
de potência.
A galeria por onde passa o líquido de arrefecimento é controlada por uma válvula
termostática, que libera ou fecha a passagem do fluído de acordo com a
temperatura do mesmo. Dessa forma, enquanto o líquido ainda não estiver em uma
temperatura de 85 a 90°C, a válvula permanece fechada, fazendo o fluído retornar
por um canal para o bloco do motor até que o mesmo atinja a temperatura de
abertura.
Há ainda o eletro ventilador que tem o papel de circular o ar ambiente enquanto o
motor estiver funcionando, porém com o carro parado. Ele é controlado
eletricamente por um interruptor termostático, que aciona o eletro ventilador
sempre que a temperatura do líquido de arrefecimento superar os 95°C.
O radiador se utiliza da conexão para trocar calor entre o fluído e o ar. Como já
falamos anteriormente, o fluído ao aquecer perde densidade, sendo forçado a sair
do bloco, subir e passar pelo radiador. Dessa forma, ao passar pelo radiador, o
líquido esfria, ganha densidade e tende a descer para ser novamente conduzido
pela tubulação do sistema ao bloco do motor, fechando o ciclo de resfriamento.
Existe ainda um componente de extrema importância do sistema, chamado
reservatório de expansão, para limitar a pressão em momento de aquecimento e
expansão da água. O fluído encontra-se em um determinado nível, mas ao aquecer
o mesmo se expande por causa do calor, aumentando também a pressão do
sistema, e quando frio se contrai reduzindo o nível do reservatório.
6.8 Componentes
7.3 Ventoinha
Nos veículos novos, o eletroventilador costuma ser acionado de duas formas: pelo
interruptor térmico (o famoso “cebolão”) ou pelo módulo da injeção eletrônica, a
partir da informação enviada pelo sensor de temperatura. Para testar o primeiro
acionamento, basta realizar um jumper nos dois terminais. No segundo, o ideal é
conectar o aparelho de diagnóstico e efetuar a sua ativação no teste de atuador. Se
não entrar em funcionamento, precisa verificar a parte elétrica.
7.4 Radiador
Costuma ter problemas bem visíveis: vazamentos, trincas nas partes plásticas,
obstrução interna ou deficiência na troca térmica. Verifique com atenção em todo o
componente, veja o estado das aletas e teste o fluxo interno com água sob pressão.
7.6 Mangueiras
É outro ponto do sistema que merece uma inspeção cuidadosa e a troca preventiva
ao menor sinal de problema. Se você notar que alguma mangueira perdeu a
flexibilidade, está com pequenas fissuras ou tem crostas internas, não deixe passar e
substitua.
Conclusão