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Centro de Ciências
Departamento de Química Orgânica e Inorgânica
UNIDADE 1:
REAÇÕES DE HIDROCARBONETOS INSATURADOS
Prof. Edilberto Rocha Silveira
REAÇÕES DE ADIÇÃO
PARTE III: REAÇÕES DE ADIÇÃO
E E Nu
I) C C + E C C + Nu C C
(Adição Eletrofílica)
E E Y
II) C C + E C C + EY C C
(Adição Radicalar)
Nu Nu
III) C O + Nu C O + H C OH
(Adição Nucleofílica)
1. REAÇÕES DE ADIÇÃO ELETROFÍLICA EM
HIDROCARBONETOS INSATURADOS:
Alcenos e alcinos
Reações de Alcenos
1 2
Diagrama de Energia
• Reação exergônica
(ΔG° < 0)
• 1ª Etapa da reação
(protonação): mais
lenta, etapa
determinante da
reação
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidro-halogenação (adição de HX):
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidro-halogenação (adição de HX):
Regioseletividade
Mistura racêmica
50% 50%
Estereoquímica das Hidro-halogenações
Em muitos casos, as reações de adição dão origem a carbonos estereogênicos:
Estereoquímica das Hidro-halogenações
Em muitos casos, as reações de adição dão origem a carbonos estereogênicos:
Reações de Adição Eletrofílica
Reações de Hidratação de alcenos:
1. Hidratação catalisada por ácido
2. Oximercuração (Hg(OAc)2)
3. Hidroboração (BH3)
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidratação catalisada por ácido
Produto racêmico
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de adição de alcoóis, catalisada por ácido.
(alcoolização?)
Adição Ácido Sulfúrico
• Formação de sulfatos ácidos de alquila (hidrogenosulfonatos de alquila).
• POLIMERIZAÇÃO
Reações de Adição Eletrofílica
Adição radicalar de HBr: Adição anti-Markovnikov
INICIAÇÃO
Clivagem homolítica
Abstração do hidrogênio
PROPAGAÇÃO
Adição
formação do carbono
radicalar mais estável
Abstração do hidrogênio
Reações de Adição Eletrofílica
Adição radicalar de HBr: Adição Anti-Markovnikov
TERMINAÇÃO
Acoplamento
Reações de Adição Eletrofílica
Adição radicalar de HBr: Adição Anti-Markovnikov
• Iônica vs Radicalar:
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Halogenação
•Esse efeito cria uma carga parcial positiva sobre um dos átomos de
bromo, tornando-o eletrofílico e susceptível ao ataque nucleofílico.
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Halogenação
Mecanismo
•Desta forma, o intermediário não sofrerá rearranjo de imediato, mas estará sujeito a
um ataque nucleofílico anti (tipo Markovnikov):
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Oximercuração
•Após o ataque nucleofílico, o mercúrio pode ser removido através do processo
chamado desmercurização, que ocorre via mecanismo radicalar com o uso de boro-
hidreto de sódio (NaBH4):
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Oximercuração
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Reação de Hidroboração/Oxidação
• Estrutura eletrônica do borano é similar a um carbocátion, sem a carga positiva.
•O boro possui octeto incompleto (6 e-), sendo bastante reativo e capaz de formar
dímeros ao reagir com outra molécula de borano, formando o diborano (B2H6).
•Os átomo de hidrogênio no diborano formam ligações bastante particulares,
chamadas “ligações dois elétrons-três centros”
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Considerações do mecanismo reacional
Regioseletividade da hidroboração
•O primeiro passo dessa reação é a adição do BH2 ao carbono mais
hidrogenado, sendo posteriormente substituído pelo grupo -OH.
•Esse preferência pode ser explicada através de :
(a) considerações eletrônicas
(b) considerações estéricas
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Considerações do mecanismo reacional
Regioseletividade da hidroboração
(a) considerações eletrônicas: no primeiro passo do mecanismo proposto, o
ataque dos elétrons π desencadeia uma movimentação “simultânea” de um
hidreto. À medida que os elétrons atacam o orbital p vazio, um dos carbonos
vinílicos adquire carga parcial positiva (δ+). Haverá uma preferência para que a
carga positiva seja formada no carbono mais substituído, assim o BH2 se
adicionará ao carbono menos substituído.
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Considerações do mecanismo reacional
Regioseletividade da hidroboração
(b) considerações estéricas: no primeiro passo do mecanismo proposto,
ambos BH2 e H estão sendo adicionados à dupla ligação simultaneamente.
Como o BH2 é maior que o H, o estado de transição será menos “comprimido”
e possuirá menor energia se o BH2 for posicionado em uma posição menos
impedida estericamente.
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Considerações do mecanismo reacional
Estereoespecificidade da hidroboração
•O mecanismo de adição concertada do BH2 e do H requer que ambos os
grupos adicionem-se à mesma face da dupla ligação, numa adição do tipo syn.
•É importante observar se haverá a formação de centros estereogênicos, já
que a adição pode ocorrer dos dois lados na mesma proporção, gerando um
par de enantiômeros.
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Mecanismo reacional:
Hidroboração
O primeiro passo
é repetido para
cada ligação B-H
trialquilborano
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Oxidação
O hidroperóxido
funciona como
O íon hidróxido funciona como
um nucleófilo e
uma base e desprotona o
ataca o
peróxido de hidrogênio,
trialquilborano
formando um hidroperóxido
Oxidação
Um grupo alcóxido é
expulso, removendo
a carga negativa do
boro
O íon alcóxido é
protonado
Reações de Adição Eletrofílica
Reação de Hidroboração/Oxidação
Reações de Adição Eletrofílica
Redução de alcenos – Hidrogenação catalítica
H2O2 HN=NH
H2NNH2
HO2C CO2H D D
DN=ND HO2C CO2H
H H H H
(meso)
Adição syn
C C CO2H CH2CH2CO2H
HN=NH
•O OsO4 adiciona-se à dupla ligação por um mesmo lado (adição syn) através
de um mecanismo concertado.
Reações de Adição Eletrofílica
Oxidação de alcenos – Di-hidroxilação syn
• O éster osmato é estável e pode ser isolado, e tratado em seguida com água
e Na2SO4 (sulfito de sódio) ou NaHSO4 (bissulfito de sódio), produzindo um
diol:
cis
• Devido à alta toxicidade do Os, outros métodos são empregados na di-
hidroxilação de alcenos utilizando OsO4.
Reações de Adição Eletrofílica
Oxidação de alcenos – Di-hidroxilação syn
cis
Reações de Adição Eletrofílica
Oxidação de alcenos – Di-hidroxilação syn
cis
Reações de Adição Eletrofílica
Oxidação de alcenos – Clivagem oxidativa (ozonólise)
(“catalisador envenenado”)
A formação de
carbocátions vinílicos
primários não é observada
Reações de Adição Eletrofílica
Hidro-halogenação de alcinos
•A formação de carbocátions vinílicos primários não é observada, dessa
forma, outros mecanismos são propostos:
Reações de Adição Eletrofílica
Hidratação de alcinos
• Alcinos também reagem com H2O em meio ácido, mas somente na presença
de um catalisador (HgSO4).
•No entanto, o produto obtido não é um álcool vinílico (enol), e sim uma
cetona, oriunda da tautomerização ceto-enólica.
•Na maior parte dos casos, o equilíbrio ceto-enólico está deslocado no sentido
da cetona.
Reações de Adição Eletrofílica
Hidratação de alcinos
• Alcinos também reagem com H2O em meio ácido, mas somente na presença
de um catalisador (HgSO4), similar à oximercuração:
Reações de Adição Eletrofílica
Hidratação de alcinos
• Mecanismo de tautomerização ceto-enólica: