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PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS

BANCO DE QUESTÕES - PRODUÇÃO TEXTUAL - 9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL


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A partir de nossas aulas, responda às questões propostas sobre o editorial e texto
dissertativo.
Caso você prefira imprimir este exercício, não esqueça de fazer a impressão em frente e
verso. Vamos cuidar do meio ambiente!
Bom trabalho!
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Texto 1

Editorial
Velozes sem fúria
Os acidentes de trânsito têm sido um foco de especial atenção das autoridades públicas. Eles
representam, obviamente, um custo alto, com despesas de atendimento médico, seguro, enfim, uma
gama de investimentos que sobrecarrega os cofres de todas as instâncias de governo.
Mas há um custo maior, que os próprios motoristas e pedestres se esquecem, quando não
fazem uma boa vistoria em seus veículos ou pilotam inadvertidamente em alta velocidade, no caso
dos primeiros, ou quando atravessam vias sem atenção, no caso dos últimos.
Trata-se do custo humano, que marca para sempre a vida das famílias e a dos próprios
envolvidos nos acidentes, quando ficam tetraplégicos, dependendo da ajuda de outras pessoas até
para comer.
É um tema duro, difícil de digerir, mas que precisa ser levado muito a sério e o dedo tem que
ser posto lá na ferida.
Não são novas as campanhas de conscientização contra a violência no trânsito. O poder
público, principalmente em Niterói, tem sido pródigo ao envolver as crianças nessas ações, afinal,
são elas, em toda sua inocência, as mais prejudicadas, quando perdem os pais ou se tornam as
próprias vítimas da ferocidade urbana.
Por isso, desenvolver, desde a infância, a educação no trânsito, é uma tarefa nobre, que tem
que ser aplaudida. É um investimento no futuro, que pode reduzir, em um espaço de tempo
relativamente curto, os índices de acidentes.
Afinal, são essas crianças que logo estarão com as mãos no volante. Todos querem pessoas
responsáveis dirigindo os veículos que, tendem a ser mais velozes com o tempo. Que não estejam,
então, nas mãos dos furiosos.
O Fluminense. Disponível em:
http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/editorial/velozes-sem-furia
Acesso em 3/10/12

01- Identifique os argumentos fundamentais que sustentam a opinião defendida no editorial.

R.: ___________________________________________________________________________

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02- Identifique as causas de prováveis acidentes.

R.: ___________________________________________________________________________

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03- Além dos motoristas, os pedestres também são responsabilizados por acidentes. De que
maneira?

R.: ___________________________________________________________________________

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04- Segundo o editorial qual é a importância em envolver as crianças nessa campanha de


conscientização sobre a violência no trânsito?

R.: ___________________________________________________________________________

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05- Que não estejam, então, nas mãos dos furiosos. Explique o sentido que a palavra destacada trás
ao texto.

R.: ___________________________________________________________________________

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06- Substitua as palavras em destaque por sinônimos.


a) Eles representam, obviamente, um custo alto...

R.: ___________________________________________________________________________

b) ...em seus veículos ou pilotam inadvertidamente em alta velocidade,

R.: ___________________________________________________________________________

c) ...principalmente em Niterói, tem sido pródigo ao envolver as crianças nessas ações,

R.: ___________________________________________________________________________

07- Explique o sentido da expressão destacada:

É um tema duro, difícil de digerir, mas que precisa ser levado muito a sério e o dedo tem
que ser posto lá na ferida.

R.: ___________________________________________________________________________

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08- Identifique a opinião do editorial sobre o tema.

R.: ___________________________________________________________________________

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09- Explique o trocadilho e a referência feita no trecho:


Todos querem pessoas responsáveis dirigindo os veículos que, tendem a ser mais
velozes com o tempo. Que não estejam, então, nas mãos dos furiosos.

R.: ___________________________________________________________________________

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10- Explique 2 características do gênero editorial.

R.: ___________________________________________________________________________

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11- Como a opinião é revelada no editorial?

R.: ___________________________________________________________________________

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12- Marque no texto 1 as palavras e expressões de juízo de valor.

TEXTO 2
TRINTA ANOS DE UMA FRASE INFELIZ (ROBERTO POMPEU DE TOLEDO)
Ele não podia ter arrumado outra frase? Vá lá que haja perpetrado grande feito indo à Lua,
embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver. Mas Neil Armstrong, o
primeiro astronauta a pisar na Lua, precisava ter dito: "Este é um passo pequeno para um homem,
mas um salto gigantesco para a humanidade"? Não podia ter se contentado com algo mais natural
("Quanta poeira", por exemplo), menos pedante ("Quem diria, conseguimos"), mais útil como
informação ("Andar aqui é fácil/difícil/gostoso/dói a perna") ou mais realista ("Estou preocupado com
a volta")? Não podia. Convencionou-se que eventos solenes pedem frases solenes. Era preciso forjar
para a ocasião uma frase "histórica". Não histórica no sentido de que fica guardada para a
posteridade – a posteridade guarda também frases debochadas, como "Se eles não têm pão, comam
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brioches". Histórica, no caso, equivale à frase edificante. É a história em sua versão, velhusca e
fraudulenta, de "Mestra da Vida", a História rebaixada a ramo da educação moral e cívica. À luz
desse entendimento do que é "histórico", Armstrong escolheu sua frase. Armstrong teve tanto tempo
para pensar, no longo período de preparativos, ou outros tiveram tempo de pensar por ele, no caso
de a frase lhe ter sido oferecida de bandeja, junto com a roupa e os instrumentos para a missão, e foi
sair-se com um exemplar do primeiro gênero. Se era para dizer algo bonito, por que não recitou
Shakespeare? Se queria algo inteligente, por que não encomendou a Gore Vidal ou Woody Allen?

(Veja, 21/07/99)

13- O tema central do texto é:


(A) a indignação pelos poucos dados enviados sobre a aventura da ida do homem à Lua.
(B) a narrativa da aventura do primeiro homem a pisar na Lua.
(C) a importância do acontecimento do homem ter chegado à Lua.
(D) a discordância com respeito a frase escolhida para um momento grandioso.
(E) o impacto da frase dita no momento em que o homem pisou na lua.

14- A propósito do texto, o autor classifica a frase de Armstrong como infeliz, porque,
(A) apesar de ter sido edificante, a frase não foi humilde.
(B) apesar de ter sido bonita, a frase foi superficial.
(C) apesar de ter ficado para a posteridade, a frase foi superficial, pedante, inútil e irreal.
(D) apesar de ter sido solene, a frase foi exótica.
(E) apesar de ter sido inteligente, a frase não foi edificante.

15- "... embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver." O autor do texto
expressa:
(A) certa decepção, com o passar dos anos, quanto à ida do homem à Lua.
(B) a importância capital que teve o evento para a humanidade.
(C) o encantamento com que a ida do homem à Lua é vista até hoje.
(D) a necessidade de que o homem volte à Lua.
(E) certa incredulidade quanto à ida do homem à Lua.

16- Para Roberto Pompeu de Toledo, a frase em apreço deveu-se ao fato de que:
(A) o astronauta recebeu a frase já pronta, junto com a roupa e os instrumentos para a missão.
(B) Armstrong não teve tempo para pensar em algo melhor.
(C) Armstrong foi motivado pela convenção de que eventos solenes pedem frases solenes.
(D) Armstrong quis ser original, não copiando Shakespeare, Gore Vidal e Woody Allen.
(E) o astronauta não acreditou no êxito da missão.

17- Na opinião do autor do ensaio,


(A) só frases edificantes são históricas.
(B) a frase de Armstrong revela uma visão ultrapassada da História.
(C) só frases bonitas ou inteligentes são históricas.
(D) eventos solenes pedem frases solenes.
(E) a frase de Armstrong foi rapidamente esquecida.

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GABARITO

01- Um custo alto, com despesas de atendimento médico, seguro, enfim, uma gama de
investimentos que sobrecarrega os cofres de todas as instâncias de governo. E o maior custo
que é o humano, que marca para sempre a vida das famílias e a dos próprios envolvidos nos
acidentes, quando ficam tetraplégicos, dependendo da ajuda de outras pessoas até para comer.

02- Falta de vistoria e a direção em alta velocidade.

03- Ao atravessar as vias sem atenção.

04- Elas são as que mais sofrem por perdem algum familiar, e além disso é educando as novas
gerações, gerando novos hábitos que se pode diminuir as imprudências que geram a maioria
dos acidentes no trânsito.

05- Explicação.

06-

a) "Eles representam, obviamente, um custo alto..." = indiscutivelmente, claro.

b) "...em seus veículos ou pilotam inadvertidamente em alta velocidade" = imprudentemente, de


forma insensata.

c) "...principalmente em Niterói, tem sido pródigo ao envolver as crianças nessas ações," =


magnífico

07- Encarar a situação problemática.

08- O texto defende uma ação educativa sobre o trânsito. Acredita-se que educando as próximas
gerações os acidentes de trânsito cairão.

09- O trecho faz referência ao título do filme Velozes e furiosos. Na verdade, espera-se que os
futuros motoristas conduzam os veículos que serão mais velozes com prudência e
responsabilidade e não com fúria.

10- Texto opinativo que revela a opinião do veículo jornal, em palavras de juízo de valor (adjetivos e
advérbios), escrito em 3ª pessoa.

11- Através de palavras (expressões) de juízo de valor, adjetivos e advérbios.

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12-
Os acidentes de trânsito têm sido um foco de especial atenção das autoridades públicas.
Eles representam, obviamente, um custo alto, com despesas de atendimento médico, seguro,
enfim, uma gama de investimentos que sobrecarrega os cofres de todas as instâncias de
governo.
Mas há um custo maior, que os próprios motoristas e pedestres se esquecem, quando não
fazem uma boa vistoria em seus veículos ou pilotam inadvertidamente em alta velocidade, no
caso dos primeiros, ou quando atravessam vias sem atenção, no caso dos últimos.
Trata-se do custo humano, que marca para sempre a vida das famílias e a dos próprios
envolvidos nos acidentes, quando ficam tetraplégicos, dependendo da ajuda de outras pessoas
até para comer.
É um tema duro, difícil de digerir, mas que precisa ser levado muito a sério e o dedo tem
que ser posto lá na ferida.
Não são novas as campanhas de conscientização contra a violência no trânsito. O poder
público, principalmente em Niterói, tem sido pródigo ao envolver as crianças nessas ações, afinal,
são elas, em toda sua inocência, as mais prejudicadas, quando perdem os pais ou se tornam as
próprias vítimas da ferocidade urbana.
Por isso, desenvolver, desde a infância, a educação no trânsito, é uma tarefa nobre, que
tem que ser aplaudida. É um investimento no futuro, que pode reduzir, em um espaço de tempo
relativamente curto, os índices de acidentes.
Afinal, são essas crianças que logo estarão com as mãos no volante. Todos querem
pessoas responsáveis dirigindo os veículos que, tendem a ser mais velozes com o tempo. Que
não estejam, então, nas mãos dos furiosos.

13- (D)

14- (C)

15- (A)

16- (C)

17- (B)

MCS/1610/BANCO DE QUESTOES/PRODUCAO TEXTUAL/2016/PRODUCAO TEXTUAL - 9O ANO- 3a ETAPA - 2016. DOC

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