Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Texto 1
Editorial
Velozes sem fúria
Os acidentes de trânsito têm sido um foco de especial atenção das autoridades públicas. Eles
representam, obviamente, um custo alto, com despesas de atendimento médico, seguro, enfim, uma
gama de investimentos que sobrecarrega os cofres de todas as instâncias de governo.
Mas há um custo maior, que os próprios motoristas e pedestres se esquecem, quando não
fazem uma boa vistoria em seus veículos ou pilotam inadvertidamente em alta velocidade, no caso
dos primeiros, ou quando atravessam vias sem atenção, no caso dos últimos.
Trata-se do custo humano, que marca para sempre a vida das famílias e a dos próprios
envolvidos nos acidentes, quando ficam tetraplégicos, dependendo da ajuda de outras pessoas até
para comer.
É um tema duro, difícil de digerir, mas que precisa ser levado muito a sério e o dedo tem que
ser posto lá na ferida.
Não são novas as campanhas de conscientização contra a violência no trânsito. O poder
público, principalmente em Niterói, tem sido pródigo ao envolver as crianças nessas ações, afinal,
são elas, em toda sua inocência, as mais prejudicadas, quando perdem os pais ou se tornam as
próprias vítimas da ferocidade urbana.
Por isso, desenvolver, desde a infância, a educação no trânsito, é uma tarefa nobre, que tem
que ser aplaudida. É um investimento no futuro, que pode reduzir, em um espaço de tempo
relativamente curto, os índices de acidentes.
Afinal, são essas crianças que logo estarão com as mãos no volante. Todos querem pessoas
responsáveis dirigindo os veículos que, tendem a ser mais velozes com o tempo. Que não estejam,
então, nas mãos dos furiosos.
O Fluminense. Disponível em:
http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/editorial/velozes-sem-furia
Acesso em 3/10/12
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Página 1 de 6 - 31/10/2016 - 2:11
03- Além dos motoristas, os pedestres também são responsabilizados por acidentes. De que
maneira?
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05- Que não estejam, então, nas mãos dos furiosos. Explique o sentido que a palavra destacada trás
ao texto.
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
É um tema duro, difícil de digerir, mas que precisa ser levado muito a sério e o dedo tem
que ser posto lá na ferida.
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Página 2 de 6 - 31/10/2016 - 2:11
08- Identifique a opinião do editorial sobre o tema.
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
TEXTO 2
TRINTA ANOS DE UMA FRASE INFELIZ (ROBERTO POMPEU DE TOLEDO)
Ele não podia ter arrumado outra frase? Vá lá que haja perpetrado grande feito indo à Lua,
embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver. Mas Neil Armstrong, o
primeiro astronauta a pisar na Lua, precisava ter dito: "Este é um passo pequeno para um homem,
mas um salto gigantesco para a humanidade"? Não podia ter se contentado com algo mais natural
("Quanta poeira", por exemplo), menos pedante ("Quem diria, conseguimos"), mais útil como
informação ("Andar aqui é fácil/difícil/gostoso/dói a perna") ou mais realista ("Estou preocupado com
a volta")? Não podia. Convencionou-se que eventos solenes pedem frases solenes. Era preciso forjar
para a ocasião uma frase "histórica". Não histórica no sentido de que fica guardada para a
posteridade – a posteridade guarda também frases debochadas, como "Se eles não têm pão, comam
Página 3 de 6 - 31/10/2016 - 2:11
brioches". Histórica, no caso, equivale à frase edificante. É a história em sua versão, velhusca e
fraudulenta, de "Mestra da Vida", a História rebaixada a ramo da educação moral e cívica. À luz
desse entendimento do que é "histórico", Armstrong escolheu sua frase. Armstrong teve tanto tempo
para pensar, no longo período de preparativos, ou outros tiveram tempo de pensar por ele, no caso
de a frase lhe ter sido oferecida de bandeja, junto com a roupa e os instrumentos para a missão, e foi
sair-se com um exemplar do primeiro gênero. Se era para dizer algo bonito, por que não recitou
Shakespeare? Se queria algo inteligente, por que não encomendou a Gore Vidal ou Woody Allen?
(Veja, 21/07/99)
14- A propósito do texto, o autor classifica a frase de Armstrong como infeliz, porque,
(A) apesar de ter sido edificante, a frase não foi humilde.
(B) apesar de ter sido bonita, a frase foi superficial.
(C) apesar de ter ficado para a posteridade, a frase foi superficial, pedante, inútil e irreal.
(D) apesar de ter sido solene, a frase foi exótica.
(E) apesar de ter sido inteligente, a frase não foi edificante.
15- "... embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver." O autor do texto
expressa:
(A) certa decepção, com o passar dos anos, quanto à ida do homem à Lua.
(B) a importância capital que teve o evento para a humanidade.
(C) o encantamento com que a ida do homem à Lua é vista até hoje.
(D) a necessidade de que o homem volte à Lua.
(E) certa incredulidade quanto à ida do homem à Lua.
16- Para Roberto Pompeu de Toledo, a frase em apreço deveu-se ao fato de que:
(A) o astronauta recebeu a frase já pronta, junto com a roupa e os instrumentos para a missão.
(B) Armstrong não teve tempo para pensar em algo melhor.
(C) Armstrong foi motivado pela convenção de que eventos solenes pedem frases solenes.
(D) Armstrong quis ser original, não copiando Shakespeare, Gore Vidal e Woody Allen.
(E) o astronauta não acreditou no êxito da missão.
01- Um custo alto, com despesas de atendimento médico, seguro, enfim, uma gama de
investimentos que sobrecarrega os cofres de todas as instâncias de governo. E o maior custo
que é o humano, que marca para sempre a vida das famílias e a dos próprios envolvidos nos
acidentes, quando ficam tetraplégicos, dependendo da ajuda de outras pessoas até para comer.
04- Elas são as que mais sofrem por perdem algum familiar, e além disso é educando as novas
gerações, gerando novos hábitos que se pode diminuir as imprudências que geram a maioria
dos acidentes no trânsito.
05- Explicação.
06-
08- O texto defende uma ação educativa sobre o trânsito. Acredita-se que educando as próximas
gerações os acidentes de trânsito cairão.
09- O trecho faz referência ao título do filme Velozes e furiosos. Na verdade, espera-se que os
futuros motoristas conduzam os veículos que serão mais velozes com prudência e
responsabilidade e não com fúria.
10- Texto opinativo que revela a opinião do veículo jornal, em palavras de juízo de valor (adjetivos e
advérbios), escrito em 3ª pessoa.
13- (D)
14- (C)
15- (A)
16- (C)
17- (B)