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Capito 1 Justiga como eqitidade ‘Neste capitulo introdutério esbogo algumas das principais idéias da teoria da justiga que desejo desenvolver. A exposigao é informal e visa preparar 0 caminho para os argumentos mais detathados que vém em seguida. Inevitavelmente hé alguma superposigao entre esta ¢ outras discussdes. Comego descre- ‘vendo o papel da justia na cooperagao social ¢ apresentando ‘uma breve explicagao do objeto primério da justica, a estrutura bbasica da sociedade. Apresento em seguida a idéia da justica como eqiiidade, uma teoria da justica que generaliza ¢ leva a ‘um nivel mais alto de abstragio o conceito tradicional do con- {rato social. O pacto social é substituido por uma situagao ini- cial que incorpora certas restrigdes de conduta baseada em razBes destinadas a conduzir a um acordo inicial sobre os prin- cipios da justiga. Também trato, para fins de esclarecimento € contraste, das concepgdes cléssicas da justica ~ a utilitiria e a intuicionista ~ e considero algumas das diferencas entre essas vvisdes e a da justiga como eqiiidade. O objetivo que me norteia €claborar uma teoria da justiga que seja uma alternativa para ‘essas doutrinas que hé muito tempo dominam a nossa tradigio filoséfica 1. O papel da justica ‘A justia a primeira virtude das insttuigBes sociais, como a verdade o & dos sistemas de pensamento. Embora elegante © econémica, uma teoria deve ser rejeitada ou revisada se no é 4 UMA TEORIA DasusTiGA verdadeira;|da mesma forma leis ¢ instituigdes, por mais efi- cientes e bem organizadas que sejam, devem ser reformadas ou abolidas se sio injustas. Cada pessoa possui uma inviolabilida- de fundada na justiga que nem mesmo o bem-estar da socieda- de como um todo pode ignorar. Por essa razio, a justiga még ‘que a perda da liberdade de alguns se justifique em, ‘maior partilhado por outros. Nao permite que os sacrificios im- ppostos a uns poucos tenham menos valor que o total maior das vvantagens desfrutadas por muitos. Portanto num: coisa que nos permite aceitar um tcoria erronea é a falta de uma teoria melhor:de fornta ansloga, uma injustiga tolerivel somente quando ¢ necesséria para evitar uma injustign ainda ‘isior: Sendo virtudes primeiras das atividades humanas, a ver- dade ea justiga sao indisponiveis. Essas_proposiges parecem expressar nossa. convicsio intuitiva sobre a primazia da justica. Sem diivida estao expres- ‘sas de modo excessivamente forte. De qualquer forma, desejo indagar se essas afirmagdes ou outras semelhantes so bem fun- \dadas, e, ca80 sejam, como se podem explicar. Com esse in- tuito é necessério elaborar uma teoria da justica & luz da qual esas assergdes possam ser interpretadas ¢ avaliadas. Comega- rei considerando o papel dos principios da justiga. Vamos assu-| inn para fais qUe Uma-toceee Ea associagao, mais ou menos auto-suficiente de pessoas que em suas rela- ses miituas reconhecem eertas regras de conduta como obri gatérias ¢ que, na maioria das vezes, agem de acordo com elas. Suponhamos também que essas regras especifiquem um siste- (© ma de cooperaca0 concebido para promover o bem dos que fa- zem parte dela. Entio, embora uma sociedade seja um empre- ‘eglimento cooperativo visando vantagens miituas, la é tipica ‘mente marcada por unt conflito bem como por uma identidade dde interesses. Ha uma identidade de interesses porque a coope- ragio social possiblita que todos tenham uma vida melhor da ‘que teria qualquer um dos membros se cada um dependesse de TEORIA 5 ‘seus proprios esforgos, Hi um conflito de interesses porque as, ‘pessoas niio so indiferentes no que se refere a como os benefi- ios maiores produzidos pela colaboragio miitua sio distri dos, pois para perseguir seus fins cada um prefere uma parti ‘pacdo maior a uma menor, Exige-se um conjunto de prineip para eScolher entre varias formas de ordenagio social que de- {erminam essa divisio de Vantagens e para selar um acordo so- bre as partes distributivas adequadas. Esses principios so os principios da justica social: eles fornecem um modo de atribuir Aireifos € deveres nas instituigdes sda sociedade ¢ defi-_ ‘ems suis asprin dou breior © eneasan ooperagio social, _ Digamos agora que uma sociedade ¢ bem-ordenada no apenas quando esta planejada para promover o bem de seus membros mas quando € também efetivamente regulada por “unig Conicepeao publica de justiga. Isto é, trata-se de uma socie- aceitam e sabem que os outros aceitam ‘95 mesmos principios de justiga, e (2) as instituigdes sociais biisicas geralmente satisfazem, ¢ geralmente se sabe que satis- fazem, esses principios. Neste caso, embora os homens Possam fazer exigéncias mituas, eles contudo reconhecem uunCponto de vista comuria partir do qual suas reivindicagdes r @ inctinagIo dos homens ao interesse Proprio torna necesséria a vigilancia de uns sobre os outros, seu sentido publico de justia torna possivel a sua associagao segura. Entre individuos com objetivos.e propésitos dispares uma concepgdo partilhada de justiga estabelece os vinculos da convivéncia civiea; 0 desejo g: i Timita a ‘cdo de outros fins. Podé-se imaginar uma concepeao da justica ‘como cofistifuindo a carta fundamental de uma associagi0 hu manabem-ordenadi—— SS Sociedades concretas sio, ¢ dbvio, raramente bem-orde- nadas nesse sentido, pois 0 que & justo eo que ¢ injust esti pe- ralmente sob disputa, Os homens discordam sobre quais prin- cipios deveriam definir os termos basicos de sua associagao. ‘odavia ainda podemos dizer, apesar dessa discordancia, que ‘eda um deles tem sua concepeio da justga, Isto é, eles enten- TEORIA portante-Simpresmente aj ‘piosda justia social ‘certo consenso nas conc’ 1 Seihiaagidals et Sg deve ser estavel ae © siias Tiers bbasicas devem espontaneamente 8 UMA TEORIA D4 JUSTICA provenientes da eooperago social. Por instituigBes mais im- portantes quero dizer a constituigdo politica e os principais acor- dos econémicos e sociais. Assim, a protecao legal da liberdade ‘de pensamento de consciéneia, os mercados competitivos, a ‘propriedade particular no ambito dos meios de produglo © a familia monogimica constituem exemplos das instituigOes $0 ciais mais importantes. Tomadas em conjunto como um tinico Jdigdes diferentes tém expectativas de vida diferentes, determi- Sinem part plo ssa oltico ‘bem como pelas cireuns- 3 [fini economicas soins. Assim as mstulges da socieda- a favorecem certos pontos de partida mais que outros. Essas so desigualdades especialmente profundas, Nao apenas sio difusas, mas afetam desde o inicio as possibilidades de vida # ‘dos seres humanos; contudo;hio)podem ser justificadas me- diante um apelo as nogdes de mérito ou valor. E a essas desi: ‘nevitiveis na estrutura bisica dé 8 da justga socal glever, gar Esses principios, entdo, regu- politica ¢ os elementos prin- cipais do sistema econdmico e social. A justga de um esquema social depende essencialmente de como se atribuem direitos © deveres fundamentais e das oportunidades econdmicas e con- ddigdes sociais que existem nos varios setores da sociedade. ‘0 aleance de nossa indagacio esta limitado de duas ma- neiras. Primeiramente, a-me um caso especial do da justica. Nao considerarei a justiga de instituigdes © Driticas sociais em geral, nem, ando ser de passagem, a justi das leis nacionais ¢ das relagdes internacionais (§ 58). {o, se supusermos que 0 conceito de justiga se aplica sempre ‘que hi uma distribuigfo de algo considerado racionalmente Supost TEORIA " ‘antajoso ou desvantajoso,estaremos interessados em apenas sumaiastincin deaataplieneso Nan ivancinn pare super de antemao que 0s principios satisfatorios para a estrutura basica se mantenham em todos os casos. Esses principios podem no funcionar para regras e priticas de associagées privadas ou para aquelas de grupos sociais menos abrangentes. Podem ser irrelevantes para os diversos usos informalmente consagrados © comportamentos do dia-a-dia; podem nao elucidar a justiga, ou melhor talvez, a eqilidade de organizagées de cooperagaio voluntra ou procedimenes para obterentenimentos conta tuais. As condigdes para o(direito internacional talvez exija oad aie eerie genie rente. Ficarei satisfeito se for possivel formular um concepgao ~ ‘razoavel da justiga para a estrutura basica da sociedade conce- ‘ida por ofa Como um sistema fechado, isolad« socie- dads. A importincia desse caso especial & obvia e nao precisa, de-fenhuma explicago. E natural conjeturar que, assim que tivermos uma teoria sdlida para esse caso, sua luz os proble- ‘mas restantes da justiga se revelario administréveis. Com mo- dificagdes adequadas essa teoria deveria fornecer a chave para ‘algumas outras questies. “¥ fimita¢io em nossa discussio & que na maioria ddos casos examino 0s principios de justiga que deveriam regu- lar uma sociedade ‘bem-ordenada. Presume-se que cada um aja ‘com justica ¢ cumpra sua parte para manter instituigdes justas. Embora a justiga possa ser, com observou Hue, a virtude cau- telosa ¢ ciumenta, ainda podemos perguntar como seria uma *iedade perfeitamente justa’. Assim examino primeiramente 0 que cl e teoria: da conformagao estrita em oposigao a teoria da conformagio parcial (§§ 25, 39). Esta iltima estuda 6s principios que determinam como devemos lidar com a in-_ jaeseanieks ademas da guerra justa ¢ a justificagdo das varias maneiras de oposigao 4 regimes injustos, variando da desobediéncia civil e da obje- io de consciéncia a resisténcia armada ¢ a revolugio. Tam- bbém se incluem aqui questdes de justiga compensatoria eda avaliagdo de uma forma de injustiga institucional em relagao.a 12 UMA TEORIA DA JUSTICA emi ung ida densa respi evidoe assim por diante’ Evidentemente essa definiicdo esta estrutura- dla para aplicar-se a agdes, e as pessoas so consideradas justas named sm qe tena como umd elementos permane- {SeUe wu carer um des itme ofc de apiecom justi. A definigao de Aristételes claramente pressupée, todavia, uma explicagao do que propriamente pertence a uma pessoa e do que Ihe ¢ devido. Ora, tais direitos muitas s derivam, ereio fu, de instituigdes sociais e das expectativas legitimas que clas originam. Nao hi motivo para pensar que Aristételes discorda- ria disso, ¢ ele certamente tem um concepgio de justiga social ar anpicar coos proteaden A dsfnsfao qo'sdom objtin vical pe dtetasési wo oncenlsaypeesen Gis dx Shruti isin Nighi conlito coma nog tradicional 3. A idéia principal da teoria da justiga Meu objetivo apresentar uma coricepgao da justigs que genera ‘aa um plano superior de abstragdo a conhecida Cteoria do_contrato sociab como se le, digamos, em Locke, Rousseaue Kant, Para fazer isso, nio devemos pensar no con- trato original como um contrato que introduz. uma sociedade particular ou que estabelece uma forma particular de Soe cee ar a cor bisiee OFS oe Oe, original. “e893 principios que pessoas livres € racionais, preocupadas em promover seus proprios interesses, aceitariam Ide iguald: jomo definidores dos ter- ee roperagdo social que se podem as: de gover principios da justi Sa ~ Assim, devemos imaginar que aqueles que se comprome- ‘tem na cooperagao social Juma ago conjun- {a, 0s prineipios que 0s direitos © deveres bisi- TEORIA B cos ¢ determinar a divisio de beneficios sociais. Os homens de- “Vem decidir de antemao como devem regular suas reivindica- ‘ses miafuas e qual deve ser a carta constitucional de fundagao de sur sociedade. Como cada pessoa deve decidir eon 0 uso da 1aZ30 0 que constitui o seu bem, isto é, o sistema de finalidades da como uma situagdo historia real, muito menos como uma condigdo primitiva da cultura. F entendida como uma situagio caractrizada de modo a conduzira uma io da justga’. Entre as caracteristicas essenciais dese sto eto fio de ey inguen cone aes | mia disiribuigio de dotes ¢ habilidades natu Se fore, ocoisas semelhantes. Eu até peau: resultado de um consenso ou ajuste eqiiitativo. Pois, dadas as tuas, essa situacio original & eqiitaiva entre os individuos tom. ‘como | éticas :, como seres racionais com: acess ema ‘na minha hipétese, de um s¢nso_ de justiga Si €, poderiamos dizer, 0 status quo y Tadd BIN oF SORENSON inicial apropri SEARO + Ajustiga como eqiidade comeca, como jé disse, com uma > das mais genéricas dente todas as escolhas que as pessoas po- >> dem zerem conjno essa, acai naS: qeepeiedremees tara Tole esa po it Eaxkrcntece sain eradicate aces ies pe attach consenss hipottcos nos tivermos vnculado por um sistema justicg. Obviamente, nenfuma sociedade pode serum s- tema de eooper le. qe 9s bo omens aceitam voluntariamente cals _ ‘obyjgagdes que eles reconhecem sio. concepeio da eer ecin silaumn enneeeessasnpeipnon meine eeicestin _de de promover sua concepgio do bem, ninguém tem razio 16 ‘UMA TBORIA DA JUSTICA ‘para accitar uma perda duradoura para'si mesmo a fim de cau sar um saldo liquide maior de satisfagdo. Na auséneia de pulsos benevolentes fortes ¢ duriveis, um homem racional nao accitaria uma estrutura bisica simplesmente porque ela maxi- tmizaria a soma algébrica de vantagens, independentemente dos efeitos permanentes que pudesse ter sobre seus interesses & direitos bisicos. Assim, parece que o principio da utilidade é in- compativel com a concepGae da coopera social entre iguais paraa rece ser inconsistente Coma iia de reciprocidade implicita nia nogio de uma sociedade bem-orde- nada. De qualquer forma, argumentarei nesse senti ~p[Sustentarci, a0 contrario, que as pesos me ei cial escolheriam dois principios bastante di i saldade na atribuicio de deveres ¢ direitos Basicos, ep eas segundo afirma oe desigualdades econdmicas € 9} Socials, por exemplo desigualdades de riqueza © autoridade, enas se resultam em beneficios e6mipensatdrios) ‘cada um, ¢ particularmente para os membros menos favo- wdos da atedade ESC preps exc Ts vigbes Hy _que se justificam com base no argumento de que as privagdes de alguns sio compensadas por um bem maior do todo: Pode iN? serconveniente mas nog justo que alguns tenham menos pars {ue ouospossam prospera. Mas hi injstgn ns benet- . ccios maiores conseguidos por uns poucos desde que a situagao inti ‘dos menos afortunados seja conr isso methorada, A id8iaintui- tiva €a de que, pelo fato deo | um sistema de cooperagao sem o qual ninguém pode ter uma _/ Nida satisfatori de vaniagens deveria acontecer de ( tines seater cooperssSo lant de la Or pore \ fio ss se 05 menos bem sit "No entanto, 36 se pode esperar isso se forem propostos termos razoaveis. Os dois prineipios aludidos parecem constituir uma base eqiiitativa 8 ar sua sas de que nao podemos se considera} ‘dos outros quando algum sistema vidvel fosse uma condicio TEORIA 0 impega a utilizado Hoiacio natural das contingéncias de circunstin Onseqiiéncia do fato de deixarmos de lad ue paregent arbitririoy Ponto de vista moral a ‘escolha dos principios é, porém, extrema- mente dificil. Nao espero que a resposta que vou sugerir scja convincente para todos. Por isso, vale a pena observar desde 0 inicio que,agustiga'como equidad, como outras visdes contra- tualistas, consiste em (1) une de “uma situagao inicial fema da eseolha co q fe momento, ¢ (2) um conjunto de principios que, segundo se_ “procura demonstrat” seriam aceitos consensualmente, Pode-se aceitara primeira parte da teoria (ow alguma variante dela), mas ‘ndo a outra, e vice-versa, O conceito de situagao contratualini- cial pode parecer razoivel, embora os principios particulares propostos sejam rejeitados. Certamente quero sustentar que a concep mais apropriada dessa situagio conduz. a principios de justica contrérios a0 utilitarismo-e perfeccionismo, € que portanto a douitina do contratdoferece uma alternativa para essas visdes Todavia & possivel contestar esse ponto de vista ‘mesmo concedendo que o método contratualista seja uma ma neira til de estudarteorias étieas ede apresentar os pressupos- tosem que se baseiam. 1 justiga como eqiidade ¢ um exemplo do que chamei de teoria Toniratualista. Pode Sr arCMeansetaaat Fo iat” ¢ expressdes correlatas, mas suponho que ele sera bas- tante itl, Muitas palavras tm conotagdes enganosas que no comego tendem a confundir. Os termos “utilidade” e “utilita- rismo” certamente no sio uma excecao. Eles também causam sugestdes infelizes que eritcos hosts se mostraram inclinados a explorar; todavia, sio termos suficientemente claros para ‘quem esta. preparado para estudar a doutrina utilitarista. O mesmo deveria ser verdade para o termo “contrato” aplicado a TEORIA 19 ‘outros estritamente relacionados com eles; ndo procura discutir vi Nat a justi- 4. A posigao original e sua justificativa {afime que pif orga 60 stat quo ina ar iad pra assur ae os cones bisios ele ts resultados, precisamos, naturalmente, deserever com i detalhes a natureza do problema da escolha, Lim problema-de- 20 UMA TEORIA D4 JUSTICA \ e | © processo pelo qual tomam suas-decisdes;< assim-por diante. ( Corio 05 contextos diferem sdo aceitos diferentes prineipios que les correspondem. O conceito de posigao original, do modo ize 0s apres ray de vista filos6fico, eh s-taeeaee ‘que exista um. lo Sensis de qu prinipos Ursa deve er ScORIOOF corns ORS OST particular da situagao inicial mostra-se que cla incorpora os Presupestsavios. Arguments patingo de premiass de tpl aestagao mas muta gengrcs para cher a onclsdes mais especificas. Cada um dos pressupostos deveria ser em si natural ¢ plausivel; alguns deles podem parecer inécuos ou ‘mesmo triviais. O objetivo da abordagem contratualista é 0 de estabelecer que tomados em seu conjunto esses pressupostos es- tabelecem parametros adequados para os principios de justiga aceitiveis.O resultadg ideal seria que esses principios determi- ‘assem un tinico conjunto de prin! me satisfeito car as co is Ni deixar eS it ) SEEREDIEENGG ts wiieo pau eee ES | siamos garantirque inclinagdes easpragdes particulares econ- a _g@es aos argumentos que expressa. A qualquer momento pode- Vj Sacrercteiebenspeicadioncans mene ngy Pgh tados. attest a hoc ss os gaa te fosse sua pro de éxito, se fossem c ‘asian daiader a eae dates a em. do bem-estar social Tossem considerados injustos, se ele sou oa de lutorancis de mane | O conceito no deve ee a restri- obedecendo a um certo procedimento, isto é,arzumentando em defesa de prineipios da j : Parece zai snot ‘que as partes na posi¢ao original So iguais, Isto, fodas tém os mesmos direitos no prooesso da escolha dos prinipios: cada uma pode fazer propostas,apre= a Teae Sentar razes para a sua aceitagao e assim por ‘mente a finalidade dessas condigies € representar a igualdade ‘entre os seres human que tem. ue tm uma concepgae-

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