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ABNT-Associagao Brasileirade e . Normas Técnicas semifacial seas (Ge oan Cana Pom Yo ser i909 | NBR 14372 Equipamentos de protecao respiratoria - Respirador de linha de ar comprimido para uso com pega facial inteira ou 40 Individual NBR 14372 - Respiratory protective devices - Compressed airline breathing Fax a soreozmecse nomustecnca Origem: Projeto 32:002.01-001:1999 CB-32 - Comité Brasileiro de Equipamentos de Protecao CE-32:002.01 - Comissao de Estudo de Equipamentos de Protecao Respiratoria para Profissionais da Indéstria apparatus for use with a full face mask or half mask Descriptor: Respiratory protective devices connor © 1088, Esta Norma foi baseada na EN 139:1995 AABNT - AssociacSo Brasileira de Normas Técnicas - ¢ ‘© Forum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasi- leiras, cujo conteddo ¢ de responsabilidade dos Comités Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalizagio Setorial (ONS), s30 elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol- vvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ ‘neutros (universidades, laboratérios e outros), 0s Projetos de Norma Brasileira, elaborados no ambito 608 CB @ ONS, circulam para Consulta Publica entre os ‘associados da ABNT e demais interessados. (O anexo A desta Norma 6 de cardter normativo e 0 ane- 20 B 6 de caréter informativo. Esta Norma foi baseada na EN 139:1995, Valida a partir de 01.11.1999 Introdugao. Um respirador somente pode ser considerado como Satisfazendo 0s requisitos desta Noma quando: 1, Os seus componentes satisfagam os requisitos especificados em uma Norma completa ou parte dela aplicavel; 2. 0 respirador completo tenha sido submetido & ‘aprovado nos ensaios de desempenho pratico. 4 Objetivo Esta Norma especifica os requisitos minimos para os respiradores de linha de ar comprimido para uso com pecas faciais inteiras ou semifaciais. Os respiradores de fuga, de merguiho e os usados nas operagées de jatea- ‘mento no so abrangidos por esta Norma. Para avaliar a observancia dos requisitos especiicados nesta Norma, ‘estBo incluidos os ensaios de laborat6rio e os de desem- Penho pratico. Se por alguma razo o respirador completo Ado puder ser ensaiado, ¢ permitida a substituicao de Componentes, desde que as caracteristicas respiratérias .¢ de distibuicdo de massa dos respiradores sejam seme- thantes. 2Referéncias normativas [As notmas relacionadas a seguir contém disposicées ‘que, 20 serem citadas neste texto, constituem prescricdes Para esta Norma. As edices indicadas estavam em vigor Ro momento desta publicagdo. Como toda norma esta ‘sujeita a revisdo, recomenda-se aqueles que realizam ‘acordos com base nesta que veriiquem a conveniéncia de se usarem as edigées mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informacdo das normas ‘em vigor em dado momento. NBR 12543:1999 - Equipamentos de protecdo res- Piratéria - Terminologia NBR 13694:1996 - Equipamentos de protegao res- piratéria- Pecas semifaciais © um quarto facial NBR 13695:1996 - Equipamentos de protegdo res- pratona - Pogas facass mteras ANSI Z86.1/CGA G-T.1:1989 - American national ‘standard commodity specification for air 1SO 6941-1987 - Textile fabrics - Buming behaviour - Measurement of flame speed properties of vertically ‘oriented specimens ISO 8031:1987 - Rubber and plastics hoses and hose assemblies - Determination of electrical resistance 3Definigdes (0s termos técnicos usados nesta Norma estiio definidos ‘om 3.1.3.7 enaNBR 12543. 3.1 ar respiravel: Ar adequado para a respiragao. Os ‘requisites minimos para 0 ar respiravel para as mascaras ‘auténomas e os respiradores de linha de ar comprimido ‘estdo especiicados no anexo A. 3.2 respirador de demanda com pressio positiva: Respirador de aducdo de ar, de pressio positiva, no qual © ar respiravel @ admitido a pera facial somente quando ‘2 presséo positiva dentro dela 6 reduzida pela inalagdo. 3.3 respirador de demanda sem pressio positiva: Respirador de aducSo de ar no qual o ar respiravel 6 ‘admitido & cobertura das vias respiratérias somente ‘quando a presséo dentro dela fica negativa devido a ina- lacao. ‘3.4 respirador de fluxo continuo: Respirador de acuco de ar que fomece @ cobertura das vias respiratdrias um {luxo continuo de ar respiravel 3.5 traquéia: Tubo corrugado, ou no, pelo qual fui o ar, ‘0u oxigénio, para a cobertura das vias respiratérias, 3.6 vélvula de demanda: Componente de um equi pamento de protegso respiratéria através do qual o usuario, quando inala, recebe ar ou oxigénio de uma {onte de suprimento. 3.7 vitvula de fluxo continuo: Componente do respirador {e linha de ar comprimido que permite ao usuério regular ‘a vazio de ar dentro de determinados limites. ‘4Descrigdo [NOTA - © terme “pera facial apropriada” empregado nesta segundo as [NBR 13694 e NBR 13695. Para efoto desta Noma, entende-se 'porresprador 0 conjunto formado pelos Componentes descritos a seco 4, no que couber, inclusive a mangueira de suprimento {ea comprimio. NBR 14372:1999 4.1 Respirador de linha de ar comprimido de fluxo ‘continuo 0 respirador permite que o usuario receba ar comprimigo respiravel conforme definido em 3.1, fomecido de modo ‘continuo a uma peca facial apropriada, através de uma ‘raquéia ou tubo flexivel.O respirador deve ter uma valvula {de ajuste de vazdo, ou orificio, que pode estar junto 20 ‘corpo do usudrio. Uma mangueira de suprimento de ar ‘comprimido liga 0 usuario a fonte de ar comprimido. O ‘excesso de ar e 0 ar exalado escapam para a atmosfera ambiente. 4.2 Respirador de linha de ar comprimido de demanda som pressio positiva © respirador permite que o usudrio receba ar comprimido respirével conforme definido em 3.1, durante a inalac3o, suprido a uma peca facial apropriada, através de uma valvula de demanda. Uma mangueira de suprimento de ‘comprimido liga 0 usuario a fonte de ar comprimido. O ‘excesso de ar @ 0 ar exalado escapam para a atmosfera ambiente, 4.3 Respirador de linha de ar comprimido de demanda ‘com pressio positiva, © respirador permite que o usuario receba ar comprimido respirdvel conforme definido em 3.1, durante a inalacdo, suprido a uma pega facial apropriada, através de uma vvélvula de demanda que contribui para a press2o positiva dentro da peca facial, mesmo durante a inalago. Uma rmangueira de suprimento de ar comprimido liga 0 usuario A fonte de ar comprimido. O excesso de ar e 0 ar exalado ‘escapam para a atmosfera ambiente, S5Requisitos 5.1 Materiais 5.1.1 Todos os materiais empregados na construc3o 5:12 Parte expostas, isto é, aquelas que possam softer Impacto durante 0 uso do respirador, ndo devem ser feltas Figura 8 -Esquema do equipamento para ensaio de vazamento de valvula de exalac3o IANEXO A 18 NBR 14372:1999 Anexo A (normativo) Qualidade do ar respiravel (© ar comprimido gasoso utlizado nas mascaras autno- _de linha de ar comprimido deve satistazer os requisitos ‘mas que empregarem ar comprimido e nos respiradores _indicados na tabela A.1 Tabela A.1 - Qualidade do ar respiravel (De acordo com a NBR 12543 e a ANS! Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar respiravel grauD) Componentes Quantidade maxima para o ar gasoso (em ppm) (motimol.) (viv), a menos que indicada de outro modo Oxigénio (% em volume) (0 restante com predomi- Atm nana de) 1958235 ave = Ponto de orvaiho (°C) = Oleo (condensado) (mg/m? nas C.N.P.T.) 5 Monto de carbone cor Odor Di6xido de carbone 1000°*" "0 termo atm (atmostérico) indica 0 teor de oxigénio normalmente presente no ar atmostérico: os valores numér- 0s indicam os mites de oxignio para o ar sintético. 0 ar comprimido, para qualquer vericacso de qualidade relativa & umidade, pode variar com 0 uso & que se destina, desde saturado até mutto seco. O ponto de orvaiho do ar respiavel das mascaras auténomas, usadas em condigdes ‘extremamente fas, deve ser tal que impeca a condensacio @ 0 congelamento do vapor de Squa. © deve estar abaixo de + 45,6°C (63 ppm) ou entio estar 10°C abaixo da minima temperatura esperada. Se for necessirio especticar um limite para a Lumidade, ele deve ser expresso em termos da temperatura de orvaho, ou concentracso em ppm (wy). 0 ponto de orvaho deve ser expresso em graus Celsius, na pressio absoluta de 1 atmostera (760 mmHg). Para converter em outras unidades, sara tabela A2 “Pra ar sintético, quando 0 O, e N, $30 produzidos por iquelagSo de a, este requisiio no necessta ser verifcado. **) No requerido para ar sintético quando © componente N, fol previamente analisado e satistaz 0 National Formulary (The United States Pharmacopeia/National Formulary. iltima edicgdo, United States Pharmacopei ‘Convention Inc, 12601 Twinbrook Parkway, Rockville, MD 20852). ") No requerido para ar sintético quando © componente O, fol produzido por liquetacso do ar € satistaz as espe- ficagdes da United States Pharmacopeia (USP) 0 ar normalmente pode ter um ligeiro odor, porém, se for pronunciado, ele ¢ impréprio para consumo. No existe procedimento para medi o odor. E verficado cheirando-se o ar que escoa em baixa vazo. No colocar © nariz na frente do {ato de ar que sa da vatvla, mas sim cheiraro arrecothido entre as mos colocadas em fora de concha. NoTAS 10s procedimentos analiticos empregados para a verificagdo da qualidade do ar respirével podem obedecer as recomendacées contdas na secéo 5 da ANSI ZB6.1-1989/CGA G-7.1 American Natonal Standard Commodity Specification {or A ou utilzar um coryurto de tubos colonmeétcos com redulor de pressio, medidor de vazSo © cronometo. 2A qualitade de tieo © Squa condensados pode ser determinado por pesagem, Seguindo os procecémentos indicados em 5.4.1 a rolenda ANSI, para compressores no Lubnficados permanece 9 mesmo requssdo relatve a Agua NBR 14372:1999 19 ‘Tabela A.2 - Conversio de unidades da umidade do ar (todos referidos a 21°C e 1 bar) Ponto de orvalho Ponto de orvalho PPM(VIV) MGR P °c -110 “78,9 0.58 0,00045 “105 “76.4 0.94 (0,00070 = 100 733 15 0.0011 95. -705 23 0.0017 -90 “87.8 32 0.0024 “85 -650 50 0.0037 -80 -62,0 7A 0,055 70 ~567 164 0012 “65 “a9 22 0078 “60 “Sta 308 0.023 55 ~48,3 430 0,032 -50 -456 605 0.045 “45 428 a73 0.065 =a “400 TH O08 35 ~372 161 0.12 30 ~344 228 OT 25 “316 382 021 20 -289 403 0,30 “18 28.1 538 0.40 =10 233 65 ost 5 205 900 067 ° “78 1180 0.88 JANEXOB. 6661:ZZEvL YSN 600000'0 Lo00'o s000'0 8100'0 too on v0'0 ouoges ap opxpIG sze6'0 o1'se 6°02 (09098 se) ewnjon wo % ‘seweuodwog copgysoune se op ogdysodwod-}'g eegeL “yeeed eu epeoipur eoidn opbrsodwoo e ewesasde JemeU Je O 00119)SOURE 4e Op OFd!SOdWIOD_ (onjeuuoyui) @ oxouy NBR 14372:1999 5.18.2 Resisténcia 4 inatago 5.18.21 Respirador de fuxo continuo A resisténcia & inalag3o do respirador completo n3o deve exceder 450 Pa (4,5 mbar), quando ensaiado con- forme 6.15.1. 5.18.22 Respirador com vilvula de demanda sem pressio positiva Aresisténcia a inalacSo do respirador completo néo deve exceder 700 Pa (7.0 mbar) quando com a pega facial, ou 450 Pa (4,5 mbar) sem a pega facial, quando ensaiado ‘conforme 6.15.2. 5.18.3 Resistencia 8 exalagso 5.18.3.1 Respirador de flux continue A resistencia & exalagdo ndo deve exceder 1 kPa (10 mbar), quando ensaiado conforme 6.15.3. 5.18.32 Respirador com vilvula de demanda sem pressio positiva Aresisténcia @ exaiacdo do respirador completo nao deve ‘exceder 300 Pa (3 mbar), quando ensaiado conforme 6.15.2 5.18.3.3 Respirador com vilvula de demanda com pressio positiva A valvula de exalagéo deve abrir com uma presse nao ‘superior a 600 Pa (6 mbar). A resisténcia no deve exceder 700 Pa (7 mbar). quando medida com a maquina ‘simuladora de respirac3o ajustada em 25 ciclosimin e 2Uciclo, endo exceder 1 kPa (10 mbar). quando ajustada ‘em 40 ciclosimin e 2,5 Uciclo. 5.19 Conteddo de gas carbénico ne ar inalado 5.19.1 Respirador com vélvula de demanda ‘Quando 0 respirador & ensaiado conforme 6.10 da NBR 13695:1996, 0 conteddo de gis carbénico do ar inalado no deve exceder 0 valor médio de 1% em vo- lume. 5.19.2 Respirador de fluxo continue (© contetido de gs carbénico no ar inalado no deve exceder 0 valor médio de 1% em volume, quando ‘ensaiado com a maquina simuladora de respiragao, ‘ajustada em 25 ciclosimin @ 2 Lciclo, conforme 6.10 da NBR 13695:1996. A vlvula de fluxo continuo, se existir, deve estar na posicao totalmente fechada, a pressdo de trabalho, na linha de ar comprimido, deve ser a minima e ‘© comprimento da mangueira de suprimento de ar deve ‘Ser 0 maximo, conforme indicados pelo fabricante. 5.20 Vazamentos Com a pressdo maxima de trabalho indicada pelo fa- bricante, a mangueira de suprimento de ar, acopla- mentos e vaivulas de fluxo continuo ou os de demanda, devem ser observados. enquanto imersos em agua durante 1 min, a fim de detectar vazamentos. Este ensaio deve ser realizado apds todos os outros ensaios, exceto 05 de inflamabilidade © os de desempenho pratico. No devem aparecer boinas escapando do equipamento. A inspecao visual deve ser feita conforme 6.3 5.21 Vazamento da valvula de exalagao (© vazamento de arna vaivula de exalaco, em um ensaio de bancada, no pode exceder 30 cm”/min, quando sub- metida a uma pressio negativa de 250 Pa na parte in- tema da pega facial. O ensaio deve ser feito conforme 6.13. 6 Métodos de ensaio 6.1 Introduc3o 16.1.1 Se do for indicado nenhum equipamento, dispo- sitivo ou método de medida para se realizar a inspegao, podem ser usados os usuais. 16.120 ensaio de inflamabilidade, conforme 6.8, deve ser feito em duas amostras no condicionadas ¢ que nko ‘devem ser usadas para os outros ensaios. {6:13 O condicionamento térmico conforme 6.7. deve ser feito em dois respiradores, excluidas as mangueiras de suprimento de ar comprimido, as quais ‘seréo utlizadas posteriormente nos outros ensaios. O ‘ensaio de vazamento deve ser feito nas amostras ccondicionadas termicamente apés a realizago de todos 08 outros ensaios, exceto os de desempenno pratico. OS ensaios de desempenho pritico devem ser feitos nas ‘duas amostras condicionadas termicamente. apos a realizagdo de todos os outros ensaios (exceto 0 de inflamabilidade). 6:14 Os respiradores de pressio positiva, incluindo a paca facial, devem ser ensaiados como fornecidos pelo fabricante, 6:15 A tabela 1 apresenta os ensaios e as alineas dos respectivos requisites. Em todos os ensaios, ambas as ‘amostras necessitam satisfazer os requisitos.

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