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RELATÓRIO – BIOLOGIA DO SOLO PROF.

LUCIANA
GRANGE/FIXTEC

ALUNO 1: Isabela Amélia Teixeira Sutil GRR 20182882.


ALUNO 2: Rafaela Moreira do Carmo GRR 20182671.

1. DESCREVA OS PASSOS MAIS IMPORTANTES REALIZADOS DURANTE AS


AULAS PRÁTICAS VIVENCIADAS NA CONDUÇÃO DA DISCIPLINA DE
BIOLOGIA DO SOLO.

a. UFC BACTERIANAS OBTIDAS DE SOLOS CULTIVADOS;


Previamente, foram preparadas soluções de diferentes solos cultivados e
distribuídas aleatoriamente para cada grupo. Depois, se iniciou o processo de
diluição seriada dessa solução de solo, que é, basicamente, uma técnica que
permite a contagem do número de microrganismos de amostras com concentrações
muito elevadas. Com auxílio de micropipetas, a amostra fornecida pela professora
foi diluída em cinco concentrações diferentes. A partir dessas cinco novas soluções,
foram retiradas alíquotas que eram adicionadas e espalhadas em placas com meio
de cultivo sólido padrão para o desenvolvimento de microrganismos.
Após a vedação e identificação das placas, seguiram para refrigeração por um
período de 7 dias, onde a turma retornou para o laboratório e pode-se observar o
desenvolvimento de colônias de alguns microrganismos. A diluição da solução
serviu para que a concentração de microrganismos diminuísse e, dessa forma, foi
possível observar o crescimento individual das células, que, teoricamente, dão
origem a uma colônia, tornando viável a contagem das Unidades Formadoras de
Colônias (UFCs).

b. DIVERSIDADE MORFOLÓGICA DE RIZOBACTÉRIAS;


Após o período de 7 dias mencionado anteriormente, algumas colônias de
diferentes aparências já haviam se desenvolvido. Para identificá-las corretamente,
primeiramente foram isoladas com auxílio de uma caneta diretamente na placa. Em
seguida, iniciava-se a análise de alguns aspectos morfológicos, como: tamanho
(pequena, média e grande), cor (branca, amarela, preta, laranja), forma (puntiforme,
circular, irregular ou filamentosa), elevação das colônias (plana, convexa, côncava,
elevada e protuberante), borda (inteira, irregular, filamentosa, ondulada e espiral),
superfície da colônia (lisa ou rugosa), produção de muco (escassa, pouco,
moderada e 2 abundante) e transparência (opaca, transparente e translúcida).
Ao final dessas classificações, era feito uma separação dos grupos de colônias
que possuíam características em comum e, portanto, eram alocadas como uma
espécie única.

c. OBTENÇÃO DO C-BMS;
Nessa prática, foram preparados dois frascos: um fumigado e outro
não-fumigado, contendo amostras de mesmo peso do mesmo solo. O processo de
extração do carbono consistiu na adição de sulfato de potássio nos dois frascos
que, posteriormente, foram agitados e decantados. O sobrenadante que se formou é
transferido para um filtro de papel com um funil e tubo, obtendo extratos que são
transferidos para Erlenmeyers e são misturados com dicromato de potássio, ácido
sulfúrico e ácido orto-fosfórico. Depois de esfriar, adicionou-se água deionizada e 4
gotas de difenilamina, e, por fim, foi feita a titulação com sulfato ferroso amoniacal
sob agitação magnética, até atingir um ponto de viragem da coloração uva para
verde.
Para a determinação quantitativa de carbono nos extratos foram utilizadas
fórmulas que consideravam dados referentes aos processos realizados.

d. OBTENÇÃO DA RBS;
Foram preparados dois frascos: um contendo 30g de amostra de solo e outro
sem solo (branco), onde é adicionado um copo descartável com 10mL de hidróxido
de sódio, sendo posteriormente vedados e incubados em local sem luminosidade.
Após a incubação, os copos descartáveis são retirados dos frascos e se adiciona
cloreto de bário e 3 gotas de fenolftaleína, seguindo para titulação (retrotitulação)
com ácido clorídrico até atingir um ponto de viragem da coloração rosa para o
branco.
Para a determinação da respiração basal do solo, também foram feitos
cálculos com fórmulas pré definidas com dados relacionados aos processos feitos
durante a aula.

e. PREPARO DE SEMENTES E INOCULAÇÃO BACTERIANA EM CV;


Nessa última aula prática, a professora nos explicou as diferentes formas de
utilização dos inoculantes (podendo ser na forma líquida ou sólida), as
recomendações gerais de uso e os cuidados antes da semeadura das sementes
tratadas. O inoculante é definido como um produto que contém microrganismos
favoráveis ao crescimento do vegetal, sendo que foram apresentados produtos na
forma sólida (tendo a turfa como suporte para as bactérias) e na forma líquida (com
as bactérias estabilizadas por protetores celulares).
Segundo o que foi exposto, para que um produto circule no mercado, ele deve
ser aprovado pelo Ministério da Agricultura e garantir um número elevado de
bactérias por grama/mL que permaneça até a data de validade, além de todos os
trâmites relacionados à qualidade do produto. As recomendações gerais repassadas
pela professora consistiram em: armazenamento em local fresco, aplicação do
inoculante separadamente de fungicidas, acidez do solo deve ser corrigida para
bom desempenho dos microrganismos, realizar a inoculação em dias que o solo não
esteja extremamente seco mas também que não esteja muito úmido, triplicar a dose
no caso dos líquidos, limpeza do maquinário que será utilizado no processo, entre
outros.
Por fim, foi demonstrada a forma com que são feitos os experimentos do
FIXTEC com relação à avaliação dos efeitos dos inoculantes. É feita a esterilização
das sementes que serão plantadas, utilizando hipoclorito, álcool e água destilada,
sendo que para cada etapa existe um tempo adequado para que a semente não
seja danificada. Posteriormente, com uso de luvas e pinças, as sementes são
depositadas nos sulcos feitos no substrato e, nesse momento, é adicionado o
inoculante, finalizando o processo com o fechamento do sulco.
2. BUSQUE NA LITERATURA, COMPARE E JUSTIFIQUE A PRESENÇA E/OU
AUSÊNCIA, BEM COMO A QUANTIDADE DE NUTRIENTES E AS CONDIÇÕES
DE CULTIVO APONTADOS PELOS DIFERENTES PROTOCOLOS
NECESSÁRIOS PARA O CRESCIMENTO E ISOLAMENTO DE: Azospirillum,
Bradyrhizobium e Bacillus.
A preparação de um meio de cultivo é realizada quando objetiva-se obter o
crescimento de bactérias ou fungos, de maneira a analisá-los. Pode haver um
cultivo para verificar os microrganismos presentes em um objeto ou ambiente, como
o solo, podendo assim conhecer os micro seres vivos presentes neste sistema, ou
então pode-se isolar uma bactéria ou fungo específico e assim conhecer melhor as
características deste microrganismo.
Para isolar e cultivar um micro ser vivo, é necessário conhecer as
características que este possui e, principalmente, encontrar um diferencial em
relação às outras espécies para que realmente ocorra um isolamento, onde haverá
somente o desenvolvimento do ser de interesse, e os demais não se desenvolvam
no meio de cultura.
O meio de cultura deve fornecer a nutrição necessária para o microrganismo
a ser desenvolvido, pois há necessidade de obter energia (ATP) para construção de
componentes celulares e se reproduzir. Os nutrientes necessários à sobrevivência
deles são carbono (C) (carboidratos ou açúcares), oxigênio (O), hidrogênio (H),
nitrogênio (N), enxofre (S), fósforo (P), cálcio (Ca), ferro (Fe), cobre (Cu), sódio (Na),
etc.

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