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I – INTRODUÇÃO........................................................................................................1
1.1. Objectivos...............................................................................................................1
II – A DIFERENCIAÇÃO CELULAR.........................................................................2
2.1. Conceito..................................................................................................................2
III – CONCLUSÃO.....................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................13
I – INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos de falar sobre a diferenciação celular. Apesar de muitos estudos,
ainda sabemos muito pouco acerca das células e de suas incríveis propriedades. No
entanto, já temos uma boa ideia de como alguns processos ocorrem, como
a diferenciação celular.
Isso ocorre com as chamadas células-tronco, que são indiferenciadas. Por essa razão,
elas são comumente utilizadas em pesquisas científicas, já que permitem o estudo da
formação de muitas estruturas e podem, no futuro, ser a resposta para a cura de muitas
doenças.
1.1. Objectivos
Geral:
Específicos:
2.1. Conceito
Esta especialização acarreta não só alterações da função, mas também da estrutura das
células.
O processo inverso também pode ocorrer. Células já especializadas, por algum motivo,
podem perder a sua função, assumindo um estado de crescimento exagerado. Esse
processo é denominado desdiferenciação e é o que ocasiona o surgimento
de neoplasias.
As mudanças que ocorrem na célula não são imediatas, mas são precedidas pelo
processo de compromisso celular, na qual a célula possui um destino determinado e
passará por grandes alterações. Assim, mesmo que uma célula ou tecido não sejam
diferentes fenotipicamente das outras células ou tecidos que estão em estado de não
comprometimento, o seu destino de desenvolvimento já está restrito.
O processo de compromisso celular pode ser dividido em dois estágios (Harrison 1933;
Slack 1991). O primeiro é uma fase instável chamado de especificação. O destino da
célula ou tecido é considerado especificado quando este é capaz de se diferenciar
autonomamente em ambiente neutro (o ambiente é neutro em relação à via de
desenvolvimento), como uma placa de Petri ou um tubo de ensaio. E ainda nesse
estágio, o compromisso pode ser revertido. O segundo estágio de compromisso é
a determinação. Uma célula ou tecido pode ser chamada de determinada quando é capaz
de se diferenciar autonomamente mesmo quando é colocado em outra região do
embrião. Se for capaz de diferenciar de acordo com o destino original, mesmo sob essas
circunstâncias, pode-se assumir que o compromisso é irreversível.
Em geral, a morte celular em animais ocorre por apoptose, sendo um dentre vários
mecanismos de controle celular. Após modificações morfológicas características –
como condensação e encolhimento, colapso do citoesqueleto, dissolução do envelope
nuclear e fragmentação da cromatina –, células morrem por apoptose. Como a superfície
da célula ou de seus pedaços – corpos apoptóticos – são alterados, os macrófagos
rapidamente fagocitam tais estruturas. Entre as funções da apoptose, destaca-se a
eliminação de células desnecessárias (ex.: degradação das membranas interdigitais) e/ou
defeituosas.
Nem todas as células morrem por apoptose; portanto, o processo de apoptose não é
sinônimo de morte celular. A morte celular pode ocorrer de várias maneiras, e uma
delas é a apoptose, que é uma morte programada, também tratada como suicídio celular.
Outra maneira muito frequente de morte celular é a necrose. Esta é uma morte acidental
de células animais – processo chamado de necrose celular, desencadeada após trauma,
falta de suprimento sanguíneo, injúria aguda, dentre outras. As células necrosadas se
expandem e sofrem lise, espalhando, assim, seu conteúdo nas vizinhas e acarretando
uma resposta inflamatória, diferentemente da apoptose.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Apoptosis-blank.png
Um exemplo que ilustra esse mecanismo é a ativação de FasR pelo seu ligante FasL
(similar também ao modelo TNF-α/TNFR1), que estimula os domínios de morte a
recrutar proteínas adaptadoras intracelulares (FADD, no caso da ligação Fas, e TRADD
no caso da ligação TNF) que, uma vez recrutadas, reúnem procaspases iniciadoras
(procaspase-8, no caso da ligação Fas), formando o complexo de sinalização indutor de
morte (DISC, death-inducing signaling complex). A partir desse complexo, os domínios
“pro” das procaspases iniciadoras são clivados e essas proteínas, então, são dimerizadas,
tornando-se ativas. Após esse processo, as caspases iniciadoras podem ativar as
procaspases executoras ao clivar o domínio “pro” destas. A célula pode acionar ainda
mecanismos intrínsecos a fim de amplificar a cascata de caspases e, assim, tornar a
apoptose mais efetiva.
Algumas células apresentam maneiras de inibição e controle da via extrínseca. Ela pode
ser inibida pela proteína c-FLIP, que se liga ao FADD e à caspase-8, intativando-as e
impedindo que a cascata siga para a via de execução. Outra proteína, chamada Toso,
também bloqueia a apoptose induzida por Fas em células T ao inibir a caspase-8.
Essa via é regulada pelas proteínas da família Bcl2 (extremamente conservada ao longo
do caminho evolutivo humano), que a controla rigidamente para evitar que o processo
apoptótico se inicie por acaso e o organismo perca uma célula saudável. As proteínas da
família Bcl-2 controlam a permeabilidade da membrana mitocondrial e é composta por
duas subfamílias: as proapoptóticas (que inclui Bcl-10, Bax, Bak, Bid, Bad, Bim, Bik e
Blke) as antiapoptóticas (que inclui Bcl-2, Bcl-x, Bcl-XL, Bcl-XS, Bcl-w e BAG). A
primeira subfamília é responsável por estimular o processo apoptótico permitindo a
saída mais fácil do citocromo c para o citoplasma, além de outras proteínas
mitocondriais intermembranares. Já a segunda família tem ação contrária, impedindo
que as proteínas intermembranares sejam expulsas para o citosol.
O balanço entre as duas subfamílias proteicas é crucial para que o processo de apoptose
não se inicie ao acaso, já que elas têm a capacidade de se auto-anular, interagindo entre
elas mesmas, formando heterodímeros (proapoptótica + antiapoptótica = inatividade).
Além disso, as BH3-apenas são as responsáveis por ligar o processo extrínseco com o
intrínseco, já que, em alguns casos, o processo apoptótico extrínseco recruta o intrínseco
para potencializar a cascata de ativação das caspases. A BH3-apenas responsável por
esse link é a Bid.
Não são apenas as proteínas Bcl2 que são responsáveis pela regulação intracelular do
apoptose, sendo que proteínas inibidoras de apoptose (IAPs) também desempenham
papel crucial nesse mecanismo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Apoptose
Células são as unidades estruturais e funcionais que constituem todos os seres vivos. Os
únicos seres vivos que não possuem células são os vírus. Todas as células possuem
membrana plasmática, citoplasma e material genético. As células são as unidades
estruturais e funcionais dos seres vivos.
III – CONCLUSÃO
A diferenciação celular é um processo normal pelo qual uma célula menos especializada
se desenvolve ou amadurece para possuir uma forma e função mais distintas.
As células do organismo, seja ela uma célula muscular, neurônios, glóbulos vermelhos
ou qualquer outro tipo, vieram de células tronco durante o desenvolvimento
embrionário.
Com exceção dos glóbulos vermelhos do sangue que não possuem núcleo, cada célula
de um organismo contem o mesmo DNA exato. Este é o conjunto de informações
genéticas para construção de todo o organismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lodish, Harvey (2000) Mollecular Cell Biology (4th ed.).New York: W.H. Freeman.
Becker, W.M. Kleinsmith, L.J. Hardin, J. & Bertoni,G.P. (2009) The World of the Cell
(17th edition). Pearson Education, Inc.
Guilak, Farshid; Cohen, Daniel M.; Estes, Bradley T.; Gimble, Jeffrey M.; Liedtke,
Wolfgang; Chen, Christopher S. (2009-07-02). "Control of Stem Cell Fate by
Physical Interactions with the Extracellular Matrix"
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apoptose
https://blog.jaleko.com.br/apoptose-o-mecanismo-de-autodestruicao-celular/
https://www.infoescola.com/citologia/morte-celular/
https://www.infoescola.com/citologia/morte-celular/