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‘da cian Prabal ar Saosin ter 08 APRESENTAGKO DA COLEGAO. Escrever na universidade 1 FUNDANENTOS... Unidad 1 ESCREVER NAO E 0 MESMO QUEFALAR, “J. Afalaeaaserta oa itr da humana. —o) 1.2 elare a excrevratividades ere omen se 13,0 presume Unidade 2 LER E ESCREVER, ESCREVER ELER.. 2. Ler ecscrever aides nterlacon28 85.39 22,0 at Wenner 23.0 proble 65 fe nS enn 50 < desagrdecid, masta Carminavivede carafe es eninasrec: trum de tude, € un apart garage magie so desantala. Tem 0 fquceu me dao andar cde afrasarero pao escitar que or quia Esqucendo a savers, val se indo Paraomés Maria completa unt anes. Nasr defesta fare ‘Om bolo a est narorando um apaz muta dre, que oa conte tear em unde rc, embora eupense que ela andananesquecey 2 Geraldo a posta inorarumeu enoreg,masdesarumou em Seguiaetparadona momento mesna) repetmas deren pe erg deer celado eta lgo de arender a meser em empuador pols hoje em da quem no se ented como dt n80, tran nda decent ness via Plo visto puOU mesmo 20a Ines ater, falar no desi do pl dl ji bt acide nara onda ro rca e home, também come é qu eulaadvihar qe oR ge Jane eatao ander “Tenhoprain que ee tavaerame engarandoo temp todo comes Conve’ demandar buscar ogerteno tal ou enone esto (endeejo redo, que esata uz qu de flo nem existe, Nena ‘See encore, io 8 cobrarasando. Dla de doings &als thre Mesmonioencontvand, igo dtd mod, uma vez qe. com aman cus ava segue Nena, nse egueya de agar mihas plantas nem de dr de comer ' uguese Deu Ihe pague en debra tu qu oc ez por min. par indee pelosmenines ‘sot ton, da esses ey ona rspadnhae mando passgem Geo pro wood mat Net rem cancer Ra. ene da que ev ez decd 18 lembrangas ia a ado ace od caro dasa ete amiga (ho ran 0 ogo ee UTS ide ter visto i osteo enros nB f0 Nes 2 coxpaiconn cndica ele jute por ‘goes contononem poorer ine dlincaesConyere See Cleopi un ine ¢ uma ta denne de coco eee argc est ates Se ee ara moe eae 1 varade quo ov grey cits sto Enis ma suclodade compara cot nna omen or mips ‘Consanen pies deer, has ember € edad So Sige de prnatam semeanges ings ce 6 Jor ieereaporuoum meena necro oe gn ere em coats naeetede Benno rote tecoan a arias eum er doris oe Tien de ubidade homams ot omface dicrsivo 6 init tek pjrmsegs iets aaterohrtion Soa Scotto ies ai con pe ene eae se cee ey alles lunidade. Trata-se do dominio em que circulam os diferentes ‘tneros qu fzem parte da sua vida de estudenteuniversitiio ‘oot seria capar de elencar alguns géneros desc dominio? 41.05 géners aadémicos Iniialmente, vamos pedir para vost volta 2 unidade 3. {ndicar quis generos li lstados provavelmentefazem parte do dominio acadmico, Considere que um mesmo gonero poe ser ‘lacionade a mais de ur domlnio, que s6ratifieaadivers- dade dessesconstrutos soca lingutsticos. Para facta seu trabalho, eguem os gneres mals uma ve, dstrbutdos quel mesma escala de frmalidade com que tabalhamos: 18 pronivel que voe® tenha spantado como préprios do dominio académico os ginerosreenha, sumo, rova, artigo cientifice, lari e fichamento, todos eles apresentados na colina que abriga exemplos de gineros formats. Realmente, ‘esses generos so bastante representatives da esfera academic: ‘Girculams intensamente nos espags universities, moldandoas ritcas de linguagem da comunidade, sobretudo dos alunos e profesores Outros ineros do relsto formal, nioexibidos na [stagem, também so bem carateristicns das pritica de eiturs ceserita dos estdantes universitris. Monografia, isertaez0, ese, projto de pesquisa, ensio,ementa e plano de curso sto alguns exerpls. ‘odavia, em outrascolunas, também aparecem gEneros menos prottpicos dese dominio, mas também frequentemente tele produzioselidos. Pnsemos, por exemple, na dedicatria, {um trabalho de conchsso de curso, no post de wm blog em ‘gue so regisadas as atividades de estilo, na entrevista para TTenleta de datos de wna pesquisa, na contmeapa enas oethas ‘de um ivr indicado para um semindrio, na legend da foto de tum trabalho rellzado, nas anodes de aula, no requerimento para solar reposigo ou revisdo de prova, entre otros tan- tos tetas conseqienterente tans eros) que regula a ‘seria acadnica, Voce, esuudante universitrio, no pode inorar as part cularidades composicionis eos propésitosa que esses gros Servem no cinta de praticas de eserita academia. Os textos {qu habitam a unlversidade se organizam a parts de certas ‘onsbiidads e restrlgtesestrutuals, temateaseeatilisticas (ues caracierizam como pertencenes asic on Agucle Ener. Demandaseabjetivos acadnicosesecificosslicitam gineros apetfcos, organizadoe a partir de estrturase formas tam bem especticas, Portatto, vce conhecer e saber produsir 58 ‘Sversilae de genros &eesecil so desenvolvimento de seu Jetramento académien ito 6,2 sua insergi nas prétcas de Tinguagem (no 6 de esrita, as também de letra) proprias do espago universitri. Leitura 1 ‘oct vai ler agora 0 iniclo de wma entrevista realizada por dss pesquisadors brasileira com o linguist e professor Ze ingles David Russel, da Universidade de Tows, nos Estados ‘Unidos Espelallsta em esrtaprofissional ehistriadaescrita th educago entrevistado fala sobre os desafiosdocnsino de tara cscta na universidade- Apésaletura do texto seguirSo lgumas qest6es para sua reflex. Tia rte des mt ds LeTRAMENTO ACADEMICO: LEITURA ESCRITA NA UNIVERSIDADE ‘entrevista com Davi seat ‘© Que aspects dfrencam a letura ea ezrita no ensina imédioene superior ‘nescria na univrsidade & algo bastante expelled, mult mas espeialzada do que nest. scuniria Os unos even sprender a usar vocabulirios especalzas (com fequtnn, assames bos parte de uma dpa introdutria na univer Sidade ensinan terminolgle« eonentos). No enanta eles também precam aprender novos gneres ou formas, aquees ‘Ue stam aproprados pesausa em determinada camp, plo anos em nies mais vangados de eaucagto superior, Algo fue liga a esr 3 educaaa secundirs superior aaa. Go. Em geal se usa o escrver para exbir a aprendizagem, 3 fitima parte do proesso de aprenazagery, tanto na eoucagao secundaria quanto na superior. Mas es apenas ura furedo {se focarmos nossa tengo na aval nots) x0 pode nes ost coeur fungi Quis so sunt esta cami formato Asc tartona ada seeds comona superiors prinpaimenepararmesaraaprendzagm,¢oprofesoresece © papel deexamindor quando. Mas, raturlmers, esa ni € ‘tna ung possvel ma des metas dor eorges da propats “ring Aoss the Crum MACY", nos GUA eer oo aes, 63 de fazer com que os alunos excevam como props {e aprender ~ examinandoe manpulando isi sntetzano, analsano,explranda hs vezes, ea esr pote ser formal 8s vezes informal zs, avd (om nota eve, Comesss euasunges o professor pod exec outros papas além de exarinaer paps ta com o de professor einer sepa cco mcr a) Nol ra ond canhecinents, valores et; em otras plas, a eserta pode sender wo objet da comune + ocd afrma que a ecrta académia stn em ere ‘tes dhiplings. Srl tarefa de cada docente/ireaensinar 3 (screen sus dacpia/irest ‘si, daresporsableade que proesortede ens osalnosa ‘eurcrconbcinert mses parasua dre, eos akunor roconstguam comniaro qu sobem 80 posse afmarmas ‘que eradmanteconnacdoesabdo por le ta « or aes () Descordo com o Pro. Russel, a especifcidade da everita ‘na unhersidade, quando comparada 8 esrita na escola bsia, a consist spenas no ineremento de novas termi nologaseconcetos. (@) Ouroutro ftor de distin é apontado? (0) Como poderiamos relaciontlo a0 que estamos abor- dando esta unidade? (© Como voc podertarelacionao a sun experiencia ma ‘dicagio blsleae superior? (2) Ainda de acordo com o Prof, Ruse, uma das fangses da ‘seria no contextopedagéico€ a “eibiéo da aprendiza tem” per parte do aluno. Nese sentido, huno ecreve 20 Professir pars mostrar qu aprendewo conte, oa meso (que aprendou a escrever Entretano, os propéstos da excita ‘nauniersidade podem e deve) ltrspassr esse dimensSo. (@ Deque mancira? (0) Susexperineia como esudante vem he posstbilitando sealer da escrta parm atingirquais propio? (8) Os ginaros academics esto fortementevinculados As es- pecfiiiades de cada comunidade académica. A dependor {4 eae conhecimentoteses de dowtorado, por exemipl, podem se organizar de modos bem distiatos, resuitando, {tanto em ealhamagos de 400 paginas de texto corvido quanto em cmpllados de artigos eno ulrapossam 100, peiginas, Outro exempla:mareas gramaticais de nipessoa- lidade CAnaisase neste artigo. Ete artigo avai.) que costumam garantir 0 dstanciamento entre o sujcito © 0 ‘objeto proprio das cldncas naturas, no nocessriamente sto presente em muitos ds textos das ciéneias humenas, ‘uj autores podem perfeitamenteescrver em primeira pessoa (Analiso nest artigo. Noss argo anal.) @) Oquedissemosacimasereacionaa qual dasrespostas dadas pelo Prof. Russel em sua entrevista? (8) Voce consepuiia dar outros exemplos que poderiam estar o condicionamanto de pénerosacadémicos ex crit fatoresligados As espcificidades de diferentes freas de conhaclmento? Ounis? Se prefers, comerse sobre isso com alguns colegas de outros cursos areas. Oquadro seguir sumariza os gtneros académicos esritos smencionados até aque acrescenta mais alguns: ‘reurLo¥ oc etniRoFheAouNcos aOR sue maw mccain mye fata peomnrn. yorsense com ori esmagio 162 moetomrucime eure | cantwceabeicm — cinswostvin — UesmsueeroT0 mbna Asta nem delonge 6 eaustive, Al disso, como jé dis. semos, alguns géneros sto mais centrais no melo académico aque euros. Normalmente, quando comesamos a fazer wm curso tn: verstrio, areditamos haver cera padronizagto da escrita cailtmica,eenericaunente qualifiada como formal eimpessal ‘hos poucos, «partir de nossas expertncas cotidianas, vamos percebendo que a diversidade das situagbes demanda de 1s priticas de escritn também dlversificadas, que exigem Competéncias milkipls pars além da simples obediéncia 20 {eisiro formal, Ento, vamos ns sensblizando para ofato de ‘que nossa inserpio no espago academic, seta detrminadas Tearas de nterag ejulzo de valor, 6 serépossvel» partir da spropriago edequada desse conjunto de gneros, ou de boa parte dls, nire os gtneros da excita essencals a0 ateimento das prlncipais denandas de estuda e pesquisa no melo academic, Sestacam se tes, distibuldos aqul em ordem alfabetics: Agony alm ee seus conhecimentos prion ont pee encher o quadro a segul, em que consiam posstvelsdfinignes para cada um dsses ito generosacadtmicos, Se prefer, essa ‘dade pode rer reallzada em dupls, ‘rverdade qu as dfinigdes sca so bem gonércas eh iferentes modelos para cada um dessesgtnero,Adepender da ‘rea de conheecimento, e até mesmo dos propéstos peda. cos eda sujetvidade do seu profesor, gnerosiguaispoderto se configura’ de maneires bem particulares. Entetat, um ‘mapeament de suas carsctersticas formas efancionais mais recorrentes val sjudar oct a dar os primis patios nessa constelagt ce gtneros que cost abrigar a eserta academics durante um curso de graduagto. © mercado editorial brasileiro & conta oom algumas boss publieades sobre ensino de gineros aadtinicos,destinadas a ‘studantes de graduacio e pbs-graduacto de diferentes areas. Recomendamnos aqui os seguintstiulos, todos sob selo da Parabola Etorial ($0 Paulo ted ecole ey ae ee eee (eco in ameter serra etary RE ent secure ners Aner pe ern Bone eter ator ie aeaer Eee ieee Cee ree ‘Ao conteirio das obras acims, ese nosso lr io preten de dar conta do ensino de gineros académicos propriaments dos. Bverdide que estamos tratando de algumnas quesbes fundamentas que envokem a produgao escrta de estudantes universirios —naturalmemte, 0 naros aeadémicos stoma essas questbes. Entretano, nfo € nossa intengio abordar a forganizaso textual de un proto de pesquisa ode um artigo ‘enifice, por exemplo, Mesmo assim, proporemos ved, nas egies a seguir, das atividades do escrta bastante comurs no dominio acadmico. Vamos a elas! 42. Sumarizago: ichamentoe resumo -Embos parte dos cursos superires, um bom desempenbo ‘docestudante requer uma farta dose deleitura de textos aca ‘emlcos. provivel que voc? J tenha preebido sso, Taber ‘ provive que aes hora cst ma lista de textos, ndieados por aeus professores, a serem lidos por voce ‘Alguns professors costumam exer dos shinos pris de crit partir sugesties de etre. ArrazSes declaradas ou ‘io, pars este tipo de atvidade podem ser bem diferentes: vio dda mera veriflcagto de aprendizagem de wm contenido & oferta ‘de caminhos didatcos para o esto e comproensto efetiva de algum assunto. [Ness tipo de proceso, o¢ generos mas solcltadescostu- ‘mam serofichamento,oresumo ea resenha—nio neces ‘iamente nesta ordem de preferéncia. Notemos qu sts idan ‘coma questo ds sumsarizagdo de contetids, Ser habil nese rocedimento, prtanto, fundamental para voce Inclusive, 3s {nformagies sumarizadase organizadas durante suagroduasio poser Ihe ser dts em outros momentos da vida académic, ‘empee recheada de demandas de estado produsdo escrit, Bons fichamentos, por exemplo, nos permitem elaborar 3 fun- damentagotedrica de um artigo ou de um projeto de pesquis, os poupando a reeiturs dos textosfonte —a qual, embora ‘ids, nem sempre épossvel texto inacessvel alta de tempo) ‘ou mesrn essencial a objetivo. [A pritica de sumarizar os textos lidos, portant, & um hhabito acadéanco bastante bemvindo. Tents incorporilo a seus esto. A fim de ustrarmos um pouco alguns procedimentos de ‘sumarizapio, primeiramenteconvidamos woot a lero texto 8 Sepul-B fico de um eal do ivro Comvita fos, de ‘Marilene Ctaul, prfessora da Faculdade de Flosofia, Cnc «Letras da Universidad de Sto Paulo (USP), Em segulda, pe

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