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Aluno e matrícula :
Camila Ferrari Léo - 87157
Rio Grande
2015
1. INTRODUÇÃO
Para que a aferição seja bem feita é preciso levar em conta a expansão volumétrica das
soluções e das vidrarias com relação à variação da temperatura; desta forma, é preciso
conhecer a temperatura do laboratório no momento em que as soluções são preparadas
e também no momento em que são utilizadas, e lembrar que a vidraria pode ficar
"descalibrada" se for colocada em temperaturas muito elevadas, provocando a dilatação
do vidro.
Os vidros fabricados a base de boros silicatos se expandem cerca de 0,0010% por grau
Célsius, quer dizer, se a temperatura de um recipiente for aumentada em 10 graus, o seu
volume irá aumentar cerca de 0,010% e, para todos os trabalhos, exceto os mais exatos,
esta variação não é expressiva [1].
As vidrarias volumétricas mais usadas por essa aferição são as pipetas e as buretas. As
buretas são aparelhos utilizados em análises volumétricas. Existem tipos de pipetas, entre
elas a pipeta graduada, que serve para medir pequenos volumes variáveis ou não. Outra
é a pipeta volumétrica, que é utilizada para medir e transferir volumes de líquidos. A pipeta
de sopro também é um tipo, a leitura dessa pipeta é feita ajustando-se o menisco no ponto
máximo desejado, em toda a faixa da escala até o seu descarte total. Sempre que se
completar o descarte do líquido da pipeta no ponto desejado, deve ser assoprada a última
gota que restar na ponta da pipeta. Segundo as normas consultadas para construção
deste trabalho, toda pipeta de sopro deve ser marcada com um pequeno anel branco
próximo da parte superior. [2] Fazendo a aferição das vidrarias volumétricas você
descobre a porcentagem de erro do medidor. Cada pipeta tem uma porcentagem limite de
erro, que segue na tabela abaixo:
Limites de erro em pipetas (ml)
Capacidade (mL) (até) Limite de erro (%)
2 0,006
5 0,01
10 0,02
30 0,03
50 0,05
100 0,08
200 0,10
[3]
2.1. MATERIAL
• Béquer 20 mL;
• Béquer 50 mL;
• Pipeta Volumétrica 10 mL;
• Pêra;
• Termômetro;
• Luvas plásticas;
• Balança analítica; Água destilada; Pisseta.
2.2. MÉTODOS
Foi ligada na tomada a balança analítica, observando sua voltagem, neste caso foi usada
a balança de 4 casas após a virgula e foi pesado um béquer 20 mL e anotado sua massa.
Após isto, foi colocada num béquer 50 mL água destilada com uma pisseta, que em
seguida foi medida em uma pipeta volumétrica de 10 mL com o auxilio de um pêra até
chegar na marca do menisco, então a água da pipeta foi transferida para o béquer de 20
mL e foi pesado novamente.
Depois foi calculado a diferença entre o béquer com e sem a água e descoberto a massa
de água destilada da solução. E através da massa de água pesada na temperatura medida,
foi observada numa tabela, recebida em aula, a sua densidade, nessas condições.
Com o valor da densidade e da massa de água, foi calculada o volume real do béquer 20
mL,
com o auxilio da equação D = m solução
V solução
Com esse valor calculado, foi usado a equação a seguir para ver a porcentagem de erro
da vidraria: %Erro = (V real – Vpipeta) * 100
Vpipeta
.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi utilizada para este relatório uma tabela das massas calculadas e de densidade, segue
abaixo as tabelas:
p,kg/m
³
ºC 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
2 995.94 995.91 995.88 995.95 995.82 995.79 995.76 995.73 995.70 995.67
9 5 5 6 6 7 7 7 7 7 7
3 995.64 995.61 995.58 995.55 995.52 995.49 995.46 995.43 995.40 995.37
0 7 7 6 6 6 5 4 3 3 2
(Perry, Robert H. e Green, Don W., 1997)
Com os valores encontrados a partir da pesagem béquer com água destilada transferida
da pipeta volumétrica 10 mL foi feito dois cálculos, o que media o volume real da vidraria
e o que media a porcentagem de erro dessa pipeta.
Equações utilizadas:
V solução
Vpipeta
O volume real calculado foi de 9,9771 mL com um béquer de 10 mL. Sendo assim, com
uma poercentagem de erro de 0,229 %, ou seja, fora do limite de erro permitido de uma
pipeta de
5. REFERÊNCIAS
[1] http://www.deboni.he.com.br/reagentespreview.pdf
[2] Inmetro.
http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/mecanica/pdf/Im portanciaPipeta.pdf