Você está na página 1de 138

Parte 2

Segurança do Trabalho Descomplicada

ANTÔNIO CARLOS
Segurança do Trabalho Descomplicada

Sumário
Normas Da ABNT - NBRs 2
NBR – 12.693:2021 – Sistema de Proteção por Extintor de Incêndio 2
Questões - NBR 12.693:2021 6
NBR – 14.280 – Cadastro De Acidente Do Trabalho 6
Questões - NBR 14.280 12
NBR 14.275 - Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos –
FISPQ 17
Questões - NBR 14.275 22
NBR 14.276/2006 Brigada De Incêndio – Requisitos 26
NBR 6493 – Emprego De Cores Para Identificação De Tubulações 35
Questão - NBR 6493 36
NBR 7195 - Cores Para Segurança 37
Questões - NBR 7195 40
NBR 14001 - Sistemas Da Gestão Ambiental – Requisitos Com Orientações Para
Uso 42
Questões – NBR 14001 46
Segurança do Trabalho 48
Introdução/História Da Segurança Do Trabalho 48
Questão 50
Proteção Contra Incêndio 50
Questões - Proteção Contra Incêndio 55
Acidente Do Trabalho 60
Questões - Acidente Do Trabalho 67
Primeiros Socorros 72
Questões - Primeiros Socorros 79
Principais Siglas Usadas Na Segurança Do Trabalho 83
Questões - Siglas Segurança Do Trabalho 85
Portaria Nº 3.275, De 21 De Setembro De 1989 - Atividades Do Técnico De
Segurança Do Trabalho 86
Questão - Portaria 3.275 88
Decreto Nº 7.602, De 7 De Novembro De 2011 - Política Nacional De Segurança E
Saúde No Trabalho – PNSST 89
Questões – PNSST 92
Saúde Ocupacional 96
Questões 99
Riscos Ambientais 104
Questões 106
Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT 110
Questões 111
Análise Ergonômica do Trabalho - AET 114
Questões 115
Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP 117

Produzido Por Antônio Carlos | Página 1 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Questões 118
Legislação Previdenciária 121
Questões 125
Técnicas de Análise de Riscos 130
Questões 132

Normas Da ABNT - NBRs

NBR – 12.693:2021 – Sistema de Proteção por Extintor de


Incêndio

Classes de Incêndio
Os incêndios são divididos em classes, de acordo com o seu material
combustível. São classificados em 5 tipos: A, B, C (classes básicas), D e K
(classes especiais).
A – Incêndios provenientes da combustão de papéis, madeiras e todo material que
ao queimar deixam resíduos;

B – Incêndios provenientes da combustão de gases e líquidos inflamáveis;

C – Incêndios iniciados em dispositivos elétricos energizados;

D – Incêndios gerados a partir da reação de metais combustíveis;

K – Incêndios provenientes da queima de óleos e gorduras, ocorridos em cozinhas


industriais.

Conceitos fundamentais

Agente extintor: substância utilizada para a extinção do fogo (ex: água, PQS, CO2
etc.).

Carga extintora: quantidade de agente extintor contida no extintor de incêndio,


medida em litro ou quilograma.

Capacidade extintora: medida do poder de extinção do fogo de um extintor, obtida


em ensaio prático padronizado (apenas para fogos classes A e B).

CARGA EXTINTORA CAPACIDADE EXTINTORA MÍNIMA

Água 2-A

Espuma mecânica 2-A:10-B

Produzido Por Antônio Carlos | Página 2 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Dióxido de carbono (CO2) 5-B:C

Pó BC 20-B:C

Pó ABC 2-A:20-B:C

Halogenado 5-B:C

Carga de incêndio: soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela
combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço,
inclusive paredes, divisórias, pisos e tetos.

RESUMO - OCUPAÇÕES/CARGA DE INCÊNDIO

OCUPAÇÃO/USO DESCRIÇÃO CARGA DE INCÊNDIO


ESPECÍFICA (q)MJ/m²

Serviços profissionais, pessoais e Agências bancárias 300


técnicos

Serviços profissionais, pessoais e Encadernadoras 1.000


técnicos

Educacional e cultura física Academias de 300


ginástica e similares

Risco de incêndio: pode ser baixo, médio, alto, a depender da carga de incêndio;
específico ou predominante.

RISCO DE INCÊNDIO

RISCO CARGA DE INCÊNDIO ESPECÍFICA


(q)MJ/m²

Baixo q ≤ 300

Médio 300 < q ≤ 1200

Alto q > 1200

Dimensionamento do sistema de proteção

Distância máxima de caminhamento: distância máxima, em metros, a ser percorrida


por um operador, do ponto de fixação do extintor a qualquer ponto da área protegida
pelo extintor.

O primeiro passo para o projeto é saber onde os extintores podem ou não ser
instalados.
Produzido Por Antônio Carlos | Página 3 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

● Sua instalação deve ser acessível e o extintor deve estar prontamente


disponível com carga completa;
● Sua instalação não deve ser feita em escadas;
● O abrigo não deve ficar fechado com chave nem impedir a visão do extintor –
exceto em situações sob risco de vandalismo;
● Para proteger locais fechados, a instalação deve ser feita no lado externo,
próximo à entrada;
● De modo geral, os extintores devem estar visíveis, desobstruídos e
sinalizados, ou seja, nada de usar a área do extintor como depósito!
● A instalação do extintor deve ser feita entre 0,10 m e 1,60 m de altura.

Regras para distribuição de extintores

Deve haver pelo menos 1 extintor a no máximo 5 metros da porta de acesso


principal da edificação, da entrada do pavimento (escada ou elevador) e da entrada da
área de risco.

A distribuição dos extintores ao longo da edificação tem regras específicas de


acordo com classe do risco a ser combatido.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 4 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Os extintores devem ser capazes de atender ao risco predominante e ao risco


específico.

Cada pavimento deve ter pelo menos 2 unidades extintoras atendendo às classes
de incêndio básicas (A, B e C) – estas podem atender a ambos ou apenas a cada
um dos tipos de risco do pavimento.

Distância máxima a ser percorrida

Tabela 6 - Riscos classe A

Classe de risco Capacidade extintora mínima Distância máxima percorrida em metro

Baixo 2-A 25

Médio 3-A 20

Alto 15
4-Aa

a
Dois extintores com carga d’água de capacidade extintora 2-A, quando instalados um ao lado
do outro, podem ser usados em substituição a um extintor 4-1.

NOTA Os requisitos de proteção podem ser atendidos com extintores de capacidade extintora
maior, contando que a distância a ser percorrida atenda aos requisitos da tabela 6.

Tabela 6 - Riscos classe B

Classe de risco Capacidade extintora mínima Distância máxima percorrida em metro

Baixo 20-A 15

Médio 40-A 15

Alto 80-B 15

Para as outras classes de incêndio, cada uma tem regras específicas para
proteção. Para o risco de classe C, sempre acompanha as regras classe A ou B.

Para a classe D, o extintor deverá estar instalado com distância máxima de


caminhamento de 20 m, enquanto para a classe K, essa distância deve ser de no
máximo 10 m.

Questões - NBR 12.693:2021

1. (ELABORADA PELO ATOR/2023) Julgue o item a seguir:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 5 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Conforme a NBR 12963:2021 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio, os


extintores classe D são Incêndios iniciados em dispositivos elétricos energizados.

Certo

Errado
COMENTÁRIOS:
Os incêndios são divididos em classes, de acordo com o seu material combustível.
São classificados em 5 tipos: A, B, C (classes básicas), D e K (classes especiais).

A – Incêndios provenientes da combustão de papéis, madeiras e todo material que


ao queimar deixam resíduos;

B – Incêndios provenientes da combustão de gases e líquidos inflamáveis;

C – Incêndios iniciados em dispositivos elétricos energizados;

D – Incêndios gerados a partir da reação de metais combustíveis;

K – Incêndios provenientes da queima de óleos e gorduras, ocorridos em cozinhas


industriais.

GABARITO: ERRADO

NBR – 14.280 – Cadastro De Acidente Do Trabalho

Objetivo
Fixar critérios para o registro, comunicação, estatística e análise de acidentes do
trabalho, suas causas e consequências, aplicando-se a quaisquer atividades
laborativas.
Definições
Acidente do trabalho: Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,
relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre
risco próximo ou remoto dessa lesão;
O acidente inclui tanto ocorrências em relação a um momento determinado, quanto
ocorrências ou exposições contínuas ou intermitentes, que só podem ser identificadas
em termos de período de tempo provável.
Acidente sem lesão: É o acidente que não causa lesão pessoal;
Acidente de trajeto: Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência
para o local de trabalho ou desta para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado;
Acidente impessoal: Acidente cuja caracterização independe de existir acidentado,
não podendo ser considerado como causador direto da lesão pessoal;
Agente do acidente (Agente):Coisa, substância ou ambiente que, sendo inerte à
condição ambiente de insegurança tenha provocado o acidente;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 6 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Fonte da lesão: Coisa, substância, energia ou movimento do corpo que diretamente


provocou a lesão;
Causas do acidente
Fator pessoal de insegurança (fator pessoal): Causa relativa ao comportamento
humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou a pratica do ato inseguro.
EXEMPLOS:
● Falta de conhecimento;
● Falta de experiência ou especialização;
● Desajustamento físico;
● Deficiência visual;
● Fadiga;
● Desajustamento emocional ou mental.
Ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode
causar ou favorecer a ocorrência de acidente.
EXEMPLOS:
● Usar equipamento de maneira imprópria;
● Usar material ou equipamento fora de sua finalidade;
● Usar equipamento de maneira imprópria;
● Usar equipamento inseguro;
● Desligar ou remover dispositivo de segurança;
● Trabalhar ou operar em velocidade insegura;
● Limpar, lubrificar ou regular equipamento em movimento;
● Agredir pessoas;
● Desrespeitar a sinalização de trânsito;
● Deixar de usar o equipamento de proteção individual disponível;
● Deixar de colocar cartaz, aviso, etiqueta de advertência.
Condição ambiente de insegurança (Condição Ambiente): É a condição do meio que
causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência.
EXEMPLOS:
● Insuficiência de espaço para o trabalho;
● Ventilação inadequada (geral e não devida a equipamento defeituoso);
● Existência de ruído;
● Existência de vibração;
● Iluminação inadequada;
● Ordem e limpeza inadequadas;
● Empilhamento inadequado;
● Proteção coletiva inadequada ou inexistente;
● Equipamento elétrico sem identificação ou inadequadamente Identificado;

Consequências do acidente
Lesão pessoal: Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como
consequência do acidente do trabalho;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 7 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Natureza da lesão: Expressão que identifica a lesão, segundo suas características


principais.
Lesão imediata: Lesão que se manifesta no momento do acidente.
Doença do trabalho: Doença decorrente do exercício continuado ou intermitente de
atividade laborativa, capaz de provocar lesão por ação imediata;
Doença profissional: Doença do trabalho causada pelo exercício de atividade
específica, constante em relação oficial;
Lesão com afastamento (Lesão com perda de tempo ou incapacitante) - Lesão
pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do
acidente ou de que resulte incapacidade permanente;
Lesão sem afastamento (Lesão não incapacitante ou lesão sem perda de tempo) -
Lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato
ao do acidente, desde que não haja incapacidade permanente;
Dias perdidos: Dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de lesão
pessoal, exceto o dia do acidente e o dia de volta ao trabalho;
Dias debitados: Dias que se debitam, por incapacidade permanente por morte, para
o cálculo do tempo computado;
Tempo computado: Tempo contado em “dias perdidos, pelos acidentados, com
incapacidade temporária total” mais os “dias debitados pelos acidentados vítimas de
morte ou incapacidade permanente, total ou parcial”;
Horas-homem de exposição ao risco (horas-homem) - Somatório das horas
durante as quais os empregados ficam à disposição do empregador, em
determinado período;
Taxa de frequência de acidentes: Número de Acidentes por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período;
Deve ser expressa com aproximação de centésimos e calculada pela seguinte
expressão:

Onde:
FA = é o resultado da divisão;
N = é o número de acidentes;
H = representa as horas-homem de exposição ao risco.
EXEMPLO: Em 2017, na empresa Tabajara ocorreram 5 acidentes, com 200.000
horas de exposição ao risco. Qual foi a taxa de frequência?
RESPOSTA: FA = N x 1000000 = 5 x 1000000 = 5000000 FA = 25,00
H 200000 200000

Produzido Por Antônio Carlos | Página 8 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Taxa de gravidade: Tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao


risco, em determinado período.

Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela seguinte expressão:

Onde:
G = é a taxa de gravidade;
T = é o tempo computado;
H = representa as horas-homem de exposição ao risco.

EXEMPLO: Em 2017, na empresa Esperança ocorreram 2 acidentes. Sendo que


primeiro acarretou um afastamento do trabalhador por 20 dias e o outro acarretou a
morte do trabalhador com 6.000 dias debitados, com 300.000 horas de exposição ao
risco. Qual foi a taxa de gravidade?

RESPOSTA: G = T x 1000000 = (20+6000) x 1000000 = 6020000000 G = 20066


H 300000 300000

Custo segurado: Total das despesas cobertas pelo seguro de acidente do trabalho.

EXEMPLOS:

● Despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas necessárias na recuperação


do acidentado;
● Pagamento de diárias e indenizações;
● Transporte do Acidentado;
● Após a alta, caso tenha ficado com alguma redução laborativa, receberá um
auxílio acidente;
● Despesas de reabilitação médica e ocupacional;
● Seguro de acidente.

Custo não segurado: Total das despesas não cobertas pelo seguro de acidente do
trabalho e, em geral, não facilmente computáveis, tais como as resultantes da
interrupção do trabalho, do afastamento do empregado de sua ocupação habitual, de
danos causados a equipamentos e materiais, da perturbação do trabalho normal e de
atividades assistências não seguradas.
EXEMPLOS:
● Despesas com material nos reparos dos danos;
● Despesas com mão-de-obra na manutenção corretiva do equipamento
acidentado;
● Prejuízos pelas horas improdutivas em decorrência do acidente (LUCRO
CESSANTE);
● Transtornos quanto a legislação trabalhista, com possível fiscalização e multas
decorrentes da infortunística;
● Despesas com processos trabalhistas, agora pelo dano sofrido, dano moral
que a vítima há de peticionar, sequelas e outros, pois nem sempre o seguro
está efetivamente nas empresas.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 9 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Na impossibilidade absoluta de se conseguir o total de homem-hora de exposição


ao risco, arbitra-se em 2000 horas-homem anuais a exposição do risco para cada
empregado.
Não são computáveis o dia da lesão e o dia em que o acidentado é considerado
apto para retornar ao trabalho.
Dias a debitar: Devem ser debitados por morte ou incapacidade permanente, total
ou parcial, de acordo com o estabelecido no Quadro I:
Acidentes de trajeto: Devem ser tratado à parte, não sendo incluído no cálculo
usual das taxas de frequência e de gravidade.
Registro e estatísticas de acidentes
Elementos essenciais:
Para estatística e análise de acidentes, consideram-se elementos essenciais:
a) espécie de acidente impessoal (espécie);
b) tipo de acidente pessoal (tipo);
c) agente do acidente (agente);
d) fonte da lesão;
e) fator PESSOAL de insegurança (fator pessoal);
f) ato inseguro;
g) condição ambiente de insegurança (condição ambiente);
h) natureza da lesão;
i) localização da lesão;
j) prejuízo material.
Classificação do acidente:
Classifica o acidente de acordo com suas consequências.
Custo correspondente ao período de afastamento:
● Remuneração mensal do empregado, incluídos adicional de periculosidade,
insalubridade, noturno, anuênios, gratificações e média de horas-extras.
● Custo mensal considerando os encargos sociais, já incluídos benefícios
assistenciais.
● Valor da remuneração diária do empregado acidentado.
● Número de dias de afastamento pagos pela empresa, inclusive o dia do
acidente.
Custo relativo a assistência ao acidentado:
● Despesas com serviço médico de primeiros-socorros e medicamentos.
● Despesas decorrentes do deslocamento ou remoção do acidentado para o
atendimento imediato.
● Despesas referentes às horas despendidas pelos empregados que socorreram
o acidentado.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 10 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

● Despesas da empresa com tratamento de recuperação do acidentado,


incluindo cirurgias, fisioterapias, exames complementares, até seu retorno ao
trabalho. Não havendo retorno até o final do ano civil, os custos devem ser
estimados e informados no mês de dezembro.
Custos complementares:
● Considerar o tempo gasto pela equipe, utilizando o mesmo percentual de
encargos citado no item 02, incluindo custo de viagens, xerográficas, gráfica,
fotos, telefonemas e outros.
● Custo relacionado à readaptação do acidentado, quando houver transferência
para outra função ou cargo. Inclui o custo de assistência social e psicológica e
de outros empregados envolvidos na readaptação.
● Custo devido à interrupção no fornecimento de energia. Inclui perda de
faturamento, pagamento de indenizações a terceiros.
QUADRO RESUMO DIAS A SEREM DEBITADOS

IMAGEM DESCRIÇÃO DIAS

Morte 6000

Incapacidade permanente 6000

Perda da visão de ambos olhos 6000

Perda da visão de um olho 1800

Perda do braço acima do cotovelo 4500

Perda do braço abaixo do cotovelo 3500

Perda da mão até o ponho 3000

Perda da perna acima do joelho 4500

Perda da perna abaixo do joelho 3000

Produzido Por Antônio Carlos | Página 11 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Perda da audição 3000

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

QUADRO RESUMO - NBR 14.280

- ACIDENTE DO TRABALHO - - CONDIÇÃO AMBIENTE DE


Ocorrência imprevista e indesejável, INSEGURANÇA (Condição Ambiente) -
instantânea ou não, relacionada com o É a condição do meio que causou o
exercício do trabalho. acidente ou contribuiu para a sua
ocorrência.
- ACIDENTE DE TRAJETO - Acidente
sofrido pelo empregado no percurso da - LESÃO COM AFASTAMENTO (Lesão
residência para o local de trabalho ou com perda de tempo ou incapacitante) -
desta para aquela, qualquer que seja o Lesão pessoal que impede o
meio de locomoção, INCLUSIVE acidentado de voltar ao trabalho no
VEÍCULO DE PROPRIEDADE DO dia imediato ao do acidente ou de que
EMPREGADO. resulte incapacidade permanente.
- FATOR PESSOAL DE - LESÃO SEM AFASTAMENTO (Lesão
INSEGURANÇA (fator pessoal) - Causa não incapacitante ou lesão sem perda
relativa ao comportamento humano, de tempo) - Lesão pessoal que NÃO
que pode levar à ocorrência do acidente impede o acidentado de voltar ao
ou a pratica do ato inseguro. trabalho no dia imediato ao do
acidente, desde que não haja
- ATO INSEGURO - Ação ou omissão
incapacidade permanente.
que, contrariando preceito de
segurança, pode causar ou favorecer a - DIAS PERDIDOS - Dias corridos de
ocorrência de acidente. afastamento do trabalho em virtude de
lesão pessoal, exceto o dia do acidente
- TEMPO COMPUTADO – dias perdidos
e o dia de volta ao trabalho.
+ dias debitados.
- DIAS DEBITADOS - Dias que se
- TF – número de acidentes por milhão
debitam, por incapacidade permanente
HHT.
por morte, para o cálculo do tempo
- TG – tempo computado por milhão computado.
HHT.
- Não são computáveis o DIA DA
- CUSTO SEGURADO - Total das LESÃO e o DIA EM QUE O
despesas cobertas pelo seguro de ACIDENTADO É CONSIDERADO
acidente do trabalho. APTO para retornar ao trabalho.

- CUSTO SEGURADO - Total das


despesas cobertas pelo seguro de
acidente do trabalho.

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

Produzido Por Antônio Carlos | Página 12 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Questões - NBR 14.280

1. (FGV/PREF. SALVADOR/2019) Uma empresa possui 500 empregados e, cada um


deles, cumpre uma jornada de trabalho de 8 horas diárias em 20 dias mensais. Em um
determinado mês, a empresa registrou 6 acidentes que resultaram em 14 dias
perdidos.
As taxas de frequência de acidentes e de gravidade dessa empresa são,
respectivamente,
a) 75 e 175.
b) 75 e 195.
c) 80 e 175.
d) 80 e 195.
e) 85 e 200.
COMENTÁRIOS:
Taxa de Frequência
Para resolver este tipo, basta lembrar a fórmula e aplicar os dados que a questão
trouxe:
Fórmula: N x 1.000.000) / HHT
N = Nº de acidentes = 6
HHT = 8 Horas dias x 20 Dias x 500 Empregados = 80.000
TF = (6 x 1.000.000) / (8x20x500) = TF = 6.000.000 / 80.000 = TF = 75
(6 = Nº de acidentes) x (1.000.000 = Valor fixo da Fórmula) / (8Horas dias X 20 Dias x
500 Empregados)

Taxa de Gravidade

Fórmula: (DP + DD) x 1.000.00 / HHT

DP + DD = 14 + 0 = 14

HHT = 8 Horas dias x 20 Dias x 500 Empregados = 80.000

TG = 14 x 1.000.000 / (8x20x500) = 14.000.000 / 80.000 = TG = 175

(14 = Dias perdidos) x (1.000.000 = Valor fixo da Fórmula) / (8Horas dias X 20 Dias x
500 Empregados)

GABARITO: LETRA A

Produzido Por Antônio Carlos | Página 13 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

2. (FCC/SABESP/2018) Considerando a ABNT NBR-14280, as causas de acidente de


trabalho: (I) uso de equipamento defeituoso ou deteriorado, (II) deixar de usar o
equipamento de proteção individual disponível, (III) realização de horas extras acima
do permitido por legislação (fadiga) e (IV) usar equipamento/máquina de maneira
imprópria, são caracterizadas, respectivamente, como:
a) As 4 situações configuram condição ambiente de insegurança.
b) Ato inseguro, Fator pessoal de segurança, condição de insegurança e fator pessoal
de insegurança.
c) Condição ambiente de insegurança, fator pessoal de insegurança, ato inseguro e
ato inseguro
d) Condição ambiente de insegurança, ato inseguro, fator pessoal de insegurança e
ato inseguro.
e) As 4 situações configuram ato inseguro.
COMENTÁRIOS:
I - 2.8.3 condição ambiente de insegurança (condição ambiente): Condição do
meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência. Ex: (I) uso de
equipamento defeituoso ou deteriorado.
II - 2.8.2 ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança,
pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. (II) deixar de usar o
equipamento de proteção individual disponível.
III - 2.8.1 fator pessoal de insegurança (fator pessoal): Causa relativa ao
comportamento humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou à prática do ato
inseguro. Ex: (III) realização de horas extras acima do permitido por legislação
(fadiga).
IV - 2.8.2 ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança,
pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. Ex: (IV) usar
equipamento/máquina de maneira imprópria.
GABARITO: LETRA D
3. (FCC/SABESP/2018) A empresa LIMPA TUDO, prestadora de serviços de
saneamento, possuía 300 funcionários no final de 2017, para uma jornada normal de
trabalho de 8 horas. Houve a morte de um funcionário durante execução de seu
trabalho, caracterizando como o único acidente do trabalho da empresa. Para fins do
levantamento estatístico de acidente do trabalho e de acordo com a NBR 14280 −
Cadastro de acidentes com base na OIT, considerando 300 dias úteis do ano, a taxa
de gravidade (TG) equivale a:
a) 2.500, caracterizando uma situação regular.
b) 5.000, caracterizando uma situação péssima.
c) 4.861, caracterizando uma situação regular.
d) 8.333, caracterizando uma situação péssima.
e) 2.083, caracterizando uma situação boa.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 14 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

COMENTÁRIOS:
Segundo a NBR 14280, morte = 6.000 horas
Horas-homem de exposição ao risco = n° funcionários * (hora/dia de trabalho)* dias
úteis trabalhados
TG = T x 1.000.000
H
Taxa de gravidade = (tempo computado * 1.000.000) / horas-homem de exposição ao
risco.
T = 6000
H = (300 x 8 x 300) = 720000
TG = (6000 x 1000000) = 6000000000 = TG = 8.333
720000 720000

GABARITO: LETRA D
4. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Segundo a NBR 14280: 2001 Cadastro de
acidente do trabalho - Procedimento e classificação, para estatística e análise de
acidentes, devem ser considerados alguns elementos essenciais.
NÃO constitui um desses elementos a(o):
a) fonte da lesão
b) hereditariedade
c) localização da lesão
d) ato inseguro
e) prejuízo material
COMENTÁRIOS:
Conforme NBR 14280:
3.8.2 Elementos essenciais
Para estatística e análise de acidentes, consideram-se elementos essenciais:
a) espécie de acidente impessoal (espécie);
b) tipo de acidente pessoal (tipo);
c) agente do acidente (agente);
d) fonte da lesão; (alternativa a)
e) fator pessoal de insegurança (fator pessoal);
f) ato inseguro; (alternativa d)
g) condição ambiente de insegurança (condição ambiente);
h) natureza da lesão;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 15 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

i) localização da lesão; (alternativa c)


j) prejuízo material. (alternativa e)
GABARITO: LETRA B
5. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Os acidentes de trabalho geram diversos tipos
de custos.
É(são) considerado(s) custo complementar:
a) os dias de afastamento
b) as despesas com deslocamento/ remoção do acidentado
c) as despesas com reparo de material / equipamento danificado
d) as indenizações pagas por seguradoras
e) as readaptações do acidentado
COMENTÁRIOS:
Conforme NBR 14280:
F. Custos complementares:

15. Considerar o tempo gasto pela equipe, utilizando o mesmo percentual de encargos
citado no item 02, incluindo custo de viagens, xerográficas, gráfica, fotos, telefonemas
e outros.
16. Custo relacionado à readaptação do acidentado, quando houver transferência
para outra função ou cargo. Inclui o custo de assistência social e psicológica e de
outros empregados envolvidos na readaptação.
17. Custo devido à interrupção no fornecimento de energia. Inclui perda de
faturamento, pagamento de
indenizações a terceiros.
GABARITO: LETRA E
6. (FIOCRUZ/FIOCRUZ/2016) Uma empresa registrou 6 acidentes em determinado
mês, sendo 2 com afastamento e o restante sem afastamento. Neste mesmo mês, que
teve 20 dias úteis de trabalho, a empresa contava com 1100 empregados que
trabalhavam 8 horas por dia.
Neste mês, a taxa de frequência de acidentes na empresa foi igual a:
a) 22,73.
b) 22.
c) 34.
d) 34,09.
e) 11,36.
COMENTÁRIOS:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 16 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

TF = N x 1.000.000
H
Dados:
Acidentes = 6
H = 20 x 8 x 1.100 = 176000
TF = (6 x 1.000.000) = 6000000 TF = 34,09
176000 176000

TF = 34,09
Lembrando que a NBR 14280 pede aproximação de centésimos.
GABARITO: LETRA D
VER NBR 14.280 NA INTEGRA
VER MAIS QUESTÕES NBR 14.280

NBR 14.275 - Ficha De Informações De Segurança De Produtos


Químicos – FISPQ

FISPQ
A FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) é um
documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
conforme norma, ABNT-NBR 14725.Este documento, denominado “Ficha com Dados
de Segurança” segundo Decreto nº 2.657 de 03/07/1998 (promulga a Convenção nº
170 da Organização Internacional do Trabalho-OIT), deve ser recebido pelos
empregadores que utilizem produtos químicos, tornando-se um documento
obrigatório para a comercialização destes produtos.
Objetivo
A ficha de informação de segurança de produto químico - FISPQ - fornece
informações sobre vários aspectos desses produtos químicos (substâncias ou
preparados) quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
A FISPQ fornece, para esses aspectos, conhecimentos básicos sobre os produtos
químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de
emergência.
A FISPQ é um meio de transferir informações essenciais sobre os riscos
(incluindo informações sobre o transporte, manuseio, armazenamento e ações em
emergências) do fornecedor de um produto químico ao usuário deste. Pode também
ser usada para transferir essas informações para instituições, serviços e outras partes
envolvidas com o produto químico.
Esta Norma estabelece condições para criar consistência no fornecimento de
informações sobre questões de segurança, saúde e meio ambiente, relacionadas ao
produto químico.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 17 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Termos e Definições
Bioconcentração: Resultado da absorção, transformação e eliminação de uma
substância por um organismo devido à exposição através da água.
Controle de exposição: Todos os tipos de medidas de precaução para proteger o
usuário do produto químico.
Dano: Lesão física e/ou prejuízo à saúde, ao meio ambiente ou à propriedade.
Perigo: Fonte potencial de dano.
Produto químico: Substância ou preparado.
Risco: Probabilidade de ocorrência de perigos que causem danos, e grau de
severidade do dano.
Uma FISPQ se aplica a um produto químico como um todo.
O fornecedor deve tornar disponível ao receptor/usuário uma FISPQ completa, na
qual estão relatadas informações relevantes quanto à segurança, saúde e meio
ambiente.
O fornecedor tem o dever de manter a FISPQ sempre atualizada e tornar disponível ao
usuário/receptor a edição mais recente.
O usuário da FISPQ é responsável por agir de acordo com uma avaliação de
riscos, tendo em vista as condições de uso do produto, por tomar as medidas de
precaução necessárias numa dada situação de trabalho e por manter os trabalhadores
informados quanto aos perigos relevantes no seu local individual de trabalho.
O usuário da FISPQ é responsável por escolher a melhor maneira de informar os
trabalhadores.
Devem ser informadas no mínimo:
● A identificação do produto;
● A composição;
● A identificação dos perigos;
● As medidas de primeiros-socorros;
● As medidas de combate a incêndio;
● As medidas de controle para derramamento ou vazamento;
● As instruções para manuseio e armazenamento;
● As medidas de controle de exposição e proteção individual;
● As informações sobre estabilidade e reatividade;
● As informações toxicológicas; e
● As considerações sobre tratamento e disposição.
Quando formular as instruções específicas para o local de trabalho, o receptor deve
levar em consideração as recomendações relevantes da FISPQ de cada produto.
Uma vez que uma FISPQ é meramente relacionada ao produto, esta não pode levar
em conta todas as situações que possam ocorrer em qualquer local de trabalho.
Portanto, uma FISPQ constitui apenas parte da informação necessária para a
elaboração de um programa de segurança, saúde e meio ambiente.
Conteúdo e modelo geral de uma FISPQ

Produzido Por Antônio Carlos | Página 18 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Uma FISPQ deve fornecer as informações sobre o produto químico dadas sob os
seguintes 16 títulos-padrão, cujas terminologia, numeração e sequência não devem
ser alteradas:
1 - Identificação do produto e da empresa;
2 - Composição e informações sobre os ingredientes;
3 - Identificação de perigos;
4 - Medidas de primeiros-socorros;
5 - Medidas de combate a incêndio;
6 - Medidas de controle para derramamento ou vazamento;
7 - Manuseio e armazenamento;
8 - Controle de exposição e proteção individual;
9 - Propriedades físico-químicas;
10 - Estabilidade e reatividade;
11 - Informações toxicológicas;
12 - Informações ecológicas;
13 - Considerações sobre tratamento e disposição;
14 - Informações sobre transporte;
15- Regulamentações;
16 - Outras informações.
Classificação
O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos
perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios
estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem
de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
A classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de classificação
harmonizada ou na realização de ensaios exigidos pelo processo de classificação.
Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias
perigosas pode ser utilizada lista internacional.
Rotulagem Preventiva
A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a segurança
e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos
(GHS), da Organização das Nações Unidas.
A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas,
impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada,
impressa ou anexada à embalagem que contém o produto.
Elementos do rótulo

Produzido Por Antônio Carlos | Página 19 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

● Identificação do produto e telefone de emergência do fornecedor;


● Composição química;
● Pictograma de perigo;
● Palavra de advertência;
● Frase de perigo;
● Frases de precaução;
● Outras informações.
Pictogramas de perigo, palavras de advertência e frases de perigo
Explosivos

Gases inflamáveis

Gases oxidantes

Líquidos inflamáveis

Produzido Por Antônio Carlos | Página 20 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Corrosivo

Toxidade aguda

Carcinogênico

Perigoso ao meio ambiente

Produzido Por Antônio Carlos | Página 21 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Perigoso à camada de ozônio

Questões - NBR 14.275

1. (INSTITUTO AOCP/UFFS/2016) Quanto à Classificação, Rotulagem Preventiva e


Ficha com Dados de Segurança de Produto Químico, assinale a alternativa correta.
a) O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos
perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios
estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem
de Produtos Químicos (RPQ), do MTE.
b) A classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de classificação
harmonizada ou na realização de ensaios exigidos pelo processo de classificação.
c) Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias
perigosas, pode ser utilizada lista determinada pelo empregador.
d) A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso à segurança
e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos
(RPQ), do MTE.
e) A rotulagem definitiva é composta por um conjunto de elementos com informações
escritas, gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser entregue em memorial
explicativo juntamente com a embalagem que contém o produto.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a 14.725

Produzido Por Antônio Carlos | Página 22 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

a) 26.2.1 O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto
aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios
estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.

b) GABARITO

c) 26.2.1.2.1 Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de


substâncias perigosas pode ser utilizada lista internacional.

d) 26.2.2 A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a


segurança e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos
pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.

e) 26.2.2.1 A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações


escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada,
impressa ou anexada à embalagem que contém o produto.

GABARITO: LETRA B
2. (IF-RJ/BIO-RIO/2015) A ____ fornece informações sobre vários aspectos dos
produtos químicos (substâncias ou misturas) quanto à segurança, à saúde e ao meio
ambiente; transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre produtos químicos,
recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. A
lacuna é corretamente preenchida por:
a) Ficha de saúde de produtos perigosos (FSPP).
b) Ficha de informações de segurança (FIS).
c) Ficha superficial de produtos químicos (FSPQ).
d) Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ).
e) Ficha de segurança de produtos (FSP).
COMENTÁRIOS:
Conforme a ABNT NBR 14725-4:2009 – Introdução - A ficha de informações de
segurança de produtos químicos (FISPQ) fornece informações sobre vários
aspectos de produtos químicos (substâncias ou misturas) quanto à proteção, à
segurança, à saúde e ao meio ambiente. A FISPQ fornece, para esses aspectos,
conhecimentos básicos sobre os produtos químicos, recomendações sobre medidas
de proteção e ações em situação de emergência
GABARITO: LETRA D
3. (IF-MT/IF-MT/2016) A rotulagem preventiva do produto químico classificado como
perigoso à segurança e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos
pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. Numere as classes de perigo
da segunda coluna de acordo com os pictogramas da primeira.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 23 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

( ) Carcinogênico
( ) Corrosivo
( ) Oxidante
( ) Toxicidade aguda
Assinale a sequência correta.
a) 2, 3, 4, 1
b) 4, 1, 2, 3
c) 1, 2, 3, 4
d) 3, 4, 1, 2
COMENTÁRIOS:
A sequência correta está presente na letra D. Conforme o pictograma abaixo:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 24 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GABRITO: LETRA D
4. (INMETRO/IDECAN/2015) Quanto à Ficha de Informações de Segurança e
Produtos Químicos (FISPQ), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as
falsas.
( ) É necessário informar a composição completa do produto químico e as informações
referentes ao(s) perigo(s) de substância(s) ou mistura(s), ainda que consideradas
confidenciais, devem ser fornecidas.
( ) As condições adotadas para a proteção do segredo industrial não podem
comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores ou consumidores e a proteção
do meio ambiente.
( ) O fornecedor deve tornar disponível ao receptor/usuário uma FISPQ completa, na
qual estão relatadas informações pertinentes somente quanto à segurança.
( ) O usuário da FISPQ é responsável por agir de acordo com uma avaliação de riscos,
tendo em vista as condições de uso do produto, por tomar as medidas de precaução
necessárias numa dada situação de trabalho e por manter os trabalhadores.
( ) É um meio de o fornecedor transferir informações essenciais sobre os perigos de
um produto químico (incluindo informações sobre o transporte, manuseio,
armazenagem e ações de emergência) ao usuário deste, possibilitando a ele tomar as
medidas necessárias relativas à segurança, saúde e meio ambiente.
A sequência está correta em:
a) V, V, F, F, V.
b) F, V, V, F, F.
c) V, F, F, V, V.
d) F, V, F, V, V.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 25 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) V, F, V, F, F.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada item:
( ) ERRADO - Não é necessário informar a composição completa do produto químico,
porém, para não comprometer a saúde e a segurança dos usuários e a proteção do
meio ambiente, as informações referentes ao(s) perigo(s) de substância(s) ou
mistura(s), ainda que consideradas confidenciais, devem ser fornecidas.
( ) CORRETO - As condições adotadas para a proteção do segredo industrial não
podem comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores ou consumidores e a
proteção do meio ambiente.
( ) ERRADO - O fornecedor deve tornar disponível ao receptor/usuário uma FISPQ
completa, na qual estão relatadas informações pertinentes quanto à segurança,
saúde e meio ambiente.
( ) CORRETO - O usuário da FISPQ é responsável por agir de acordo com uma
avaliação de riscos, tendo em vista as condições de uso do produto, por tomar as
medidas de precaução necessárias numa dada situação de trabalho e por manter os
trabalhadores.
( ) CORRETO - É um meio de o fornecedor transferir informações essenciais sobre os
perigos de um produto químico (incluindo informações sobre o transporte, manuseio,
armazenagem e ações de emergência) ao usuário deste, possibilitando a ele tomar as
medidas necessárias relativas à segurança, saúde e meio ambiente.
GABARITO: LETRA D
VER NBR 14.275 NA INTEGRA
VER MAIS QUESTÕES NBR 14.275

NBR 14.276/2006 Brigada De Incêndio – Requisitos

Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação,
implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na
prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-
socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as
consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
Esta Norma é aplicável para toda e qualquer planta.
Definições
Auxiliar do instrutor em incêndio: Pessoa com conhecimento teórico e prático em
prevenção e combate ao incêndio, com experiência compatível com o nível do
treinamento e com o nível da instalação de treinamento.
Auxiliar do instrutor em primeiros-socorros: Pessoa com conhecimento teórico e
prático em primeiros-socorros, com experiência compatível com o nível do
treinamento.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 26 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Brigada de incêndio: Grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntárias


ou indicadas, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao
princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, dentro de uma área
preestabelecida na planta.
Brigadista de incêndio: Pessoa pertencente à brigada de incêndio.
Carga de incêndio: Soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela
combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço,
inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos, cujo cálculo é feito
conforme o anexo D.
Combate a incêndio: Conjunto de ações destinadas a extinguir ou isolar o
princípio de incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos.
Coordenador geral da brigada: Brigadista responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de todas as edificações que compõem uma
planta, independentemente do número de turnos.
Instrutor em incêndio: Profissional com formação em prevenção e combate a
incêndio e abandono de área, com carga horária mínima de 60 h para risco baixo
ou médio, ou 100 h para risco alto, e formação em técnicas de ensino com carga
horária mínima de 40 h.
Instrutor em primeiros-socorros: Profissional com formação em técnicas de
emergência pré-hospitalar com carga horária mínima de 100 h para risco baixo,
médio ou alto, e formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40 h.
Líder do setor: Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência de um determinado setor/compartimento/pavimento da planta.
População fixa: Aquela que permanece regularmente na edificação, considerando-
se os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas
condições.
População flutuante: Aquela que não permanece regularmente na planta. Deve ser
sempre considerado o número máximo diário de pessoas.
Risco: Propriedade de um perigo promover danos, com possibilidade de perdas
humanas, ambientais, materiais e/ou econômicas, resultante da combinação entre
frequência esperada e consequência destas perdas.
Risco alto: Planta com carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m².
Risco baixo: Planta com carga de incêndio até 300 MJ/m².
Risco iminente: Risco que requer ação imediata.
Risco médio: Planta com carga de incêndio entre 300 MJ/m² e 1.200 MJ/m².
Composição da brigada de incêndio
A composição da brigada de incêndio de cada pavimento, compartimento ou setor é
determinada pelo anexo A, que leva em conta a população fixa, o grau de risco e
os grupos/divisões de ocupação da planta.
O coordenador geral da brigada é a autoridade máxima na empresa no caso da
ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência, devendo ser uma pessoa

Produzido Por Antônio Carlos | Página 27 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

com capacidade de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte
dela.
Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista
Os candidatos a brigadista devem ser selecionados atendendo ao maior número de
critérios descritos a seguir:
a) permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;
b) possuir boa condição física e boa saúde;
c) possuir bom conhecimento das instalações;
d) ter mais de 18 anos;
e) ser alfabetizado.
A validade do treinamento completo de cada brigadista é de no máximo 12 meses.
Os brigadistas que concluírem o curso com aproveitamento mínimo de 70% na
avaliação teórica e prática definida no anexo B devem receber certificados de
brigadista, expedidos por instrutor em incêndio e instrutor em primeiros-socorros, com
validade de um ano.
Reciclagem
Para a reciclagem, o brigadista pode ser dispensado de participar da parte teórica
do treinamento de incêndio e/ou primeiros-socorros, desde que seja aprovado em
pré-avaliação em que obtenha 70% de aproveitamento.
Divulgação e identificação da brigada
A composição da brigada de incêndio, a identificação de seus integrantes com seus
respectivos locais de trabalho e o número de telefone de emergência da planta devem
ser afixados em locais visíveis e de grande circulação.
Comunicação interna e externa
Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, de ser
estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim
de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de
emergência.
Ordem de abandono
O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador geral, chefe da
brigada ou líder, conforme o caso) determina o início do abandono, devendo
priorizar os locais sinistrados, os pavimentos superiores a estes, os setores próximos
e os locais de maior risco.
Ponto de encontro dos brigadistas
Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro (local seguro e protegido dos
efeitos do sinistro) dos brigadistas, para distribuição das tarefas conforme 4.2.
Recomendações gerais para a população da planta
Em caso de abandono, adotar os seguintes procedimentos:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 28 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

● Acatar as orientações dos brigadistas;


● Manter a calma;
● Caminhar em ordem, sem atropelos;
● Permanecer em silêncio;
● Pessoas em pânico: se não puder acalmá-las, deve-se evitá-las. Se possível,
avisar um brigadista;
● Nunca voltar para apanhar objetos;
● Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas SEM trancá-las;
● Não se afastar dos outros e não parar nos andares;
● Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
● Ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes;
● Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de
socorro médico;
● Encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções.
Em locais com mais de um pavimento:
● Nunca utilizar o elevador, SALVO por orientação da brigada;
● Descer até o nível da rua e não subir, salvo por orientação da brigada;
● Ao utilizar as escadas, deparando-se com equipes de emergência, dar
passagem pelo lado interno da escada.
Em situações extremas:
● Evitar retirar as roupas e, se possível, molhá-las;
● Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o
corpo, roupas, sapatos e cabelo;
● Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e ao nariz e
manter-se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor
concentração de fumaça;
● Antes de abrir uma porta, verificar se ela não está quente;
● Se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de aberturas externas e tentar
de alguma maneira informar sua localização;
● Nunca saltar.
NOTAS
1. A definição do número mínimo de brigadistas por setor, pavimento e
compartimento deve prever os turnos, a natureza de trabalho e os eventuais
afastamentos.
2. A composição de brigada de incêndio deve levar em conta a participação de
pessoas de todos os setores.
3. O grupo de apoio e/ou bombeiros profissionais civis ou privados não são
considerados na composição da brigada de incêndio da planta, devida suas funções
específicas.
4. A planta que não for enquadrada em nenhuma das divisões previstas neste anexo
deve ser classificada por analogia com o nível de risco mais próximo.
5. Quando a população fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que
10 pessoas, SERÁ ACRESCIDO + 1 brigadista para cada grupo de até 20 pessoas
para risco baixo, mais 1 brigadista para cada grupo de até 15 pessoas para risco
médio e mais 1 brigadista para cada grupo de até 10 pessoas para risco alto.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 29 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Tabela B.2 – Módulo e carga horária mínima por nível do treinamento


Nível do treinamento Carga horária mínima Horas
Parte teórica de combate a incêndio 2
Básico Parte teórica de primeiros socorros 2
Parte prática de combate a incêndio 2
Parte prática de primeiros socorros 2
Parte teórica de combate a incêndio 4
Intermediário Parte teórica de primeiros socorros 8
Parte prática de combate a incêndio 4
Parte prática de primeiros socorros 4
Parte teórica de combate a incêndio 4
Parte teórica de primeiros socorros 10
Avançado Parte teórica de proteção respiratória 2
Parte prática de combate a incêndio 8
Parte prática de primeiros socorros 8
Parte prática de proteção respiratória 2

Questões

1. (FCC/SABESP/2018) Determinada empresa conta com uma Brigada de Incêndio


classificada como “Grupo D − Serviço profissional”, tipo de Atividade “D-3 Serviço de
reparação”, caracterizado como grau de risco baixo; população fixa por pavimento ou
compartimento até 10 funcionários igual a 2 brigadistas, de acordo com a NBR-14.276
− Brigada de Incêndio e/ou Instrução técnica do corpo de bombeiro IT 17 − Brigada de
Incêndio. Para uma população fixa de 110 colaboradores, em 2018, em um galpão de
1500 metros quadrados de único pavimento, o número mínimo total de brigadistas
dessa empresa será de:
a) 22 brigadistas.
b) 10 brigadistas.
c) 12 brigadistas.
d) 07 brigadistas.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 30 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) 27 brigadistas.
COMENTÁRIOS:
Conforme a NBR 14276 - NOTA 5
Quando a população fixa for mais de 10 pessoas, será acrescido +1 brigadista a cada
grupo de 20 pessoas para risco baixo.

Segundo a questão:

- Para 10 pessoas = 2 Brigadistas

- População fixa 110 pessoas

110 – 10 = 100 divido em grupos de 20 --> 100/20 = 5 brigadistas a mais

Total: 5 + 2 = 7 Brigadistas

GABARITO: LETRA D
2. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Após a realização de uma perícia técnica,
elaborada por um especialista em incêndio, chegou-se à conclusão de que uma
determinada planta possuía uma carga de incêndio de 1100 MJ/m 2.
Segundo a norma NBR 14276: 2006 Brigada de incêndio – Requisitos, a instalação é
considerada de risco:
a) alto (B) baixo
b) baixo
c) iminente
d) médio
e) muito alto
COMENTÁRIOS:
Segundo a NBR 14.276:
3.36 Risco alto - planta com carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m².
3.37 Risco baixo - planta com carga de incêndio até 300 MJ/m².
3.38 Risco iminente - risco que requer ação imediata.
3.39 Risco médio - planta com carga de incêndio entre 300 MJ/m² e 1.200 MJ/m².
GABARITO: LETRA D
3. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2017) Um especialista em prevenção e proteção
contra incêndio, ao avaliar a carga de incêndio de uma instalação, encontrou o valor
de 800 MJ/ m2.
Segundo a norma ABNT NBR 14.276:2006 - Brigada de Incêndio Requisitos, o risco
da instalação é considerado:
a) alto

Produzido Por Antônio Carlos | Página 31 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) baixo
c) médio
d) muito alto
e) muito baixo
COMENTÁRIOS:
Conforme a NBR 14.276
3. Definições

Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições:


3.36 - Risco alto: Planta com carga de incêndio acima de 1200 MJ/m²;
3.37 - Risco baixo: Planta com carga de incêndio até 300 MJ/m²;
3.39 - Risco médio: Planta com carga de incêndio entre 300 MJ/m² e 1200 MJ/m².

GABARITO: LETRA C

4. (COPERGÁS-PE/FCC/2016) Um técnico foi designado para dimensionar o número


de brigadistas para uma companhia que oferece gás natural para residências,
comércio e indústrias. Durante o processo industrial essa empresa apresenta grande
potencial de risco de incêndio, sua subclasse é VIII-3 e, de acordo com a NBR-14276,
o percentual de cálculo para composição da brigada de incêndio para população fixa
por pavimento de até 10 pessoas é igual a 60% e acima de 10 pessoas é igual a 10%.
Sabendo-se que população fixa é de 100 empregados na administração local, o
número de brigadistas para esta distribuidora de gás natural será de:
a) 13 pessoas.
b) 15 pessoas.
c) 10 pessoas.
d) 9 pessoas.
e) 6 pessoas.
COMENTÁRIOS:
Para chegar ao número de brigadistas é preciso organizar os dados da questão.
1º a questão diz que para população fixa por pavimento de até 10 pessoas é igual a
60%. Portanto 60% de 10 = 6 brigadistas.
2 º a questão diz que acima de 10 pessoas é igual a 10%. Portanto 10% de 10 = 1
brigadista para cada grupo de 10 pessoas. Como são 100 empregados, depois dos
primeiros 10, tem mais 90 empregados, que são 9 grupo de 10, que é igual a 9
brigadistas.
Assim: 6 brigadistas + 9 brigadistas = 15 brigadistas
GABARITO: LETRA B
5. (ELETROBRÁS/FCC/2016) Um técnico de segurança foi designado para formar a
brigada de incêndio de uma empresa que atua na área de geração, transmissão e
comercialização de energia elétrica. A empresa possui 90 funcionários em uma das

Produzido Por Antônio Carlos | Página 32 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

unidades descentralizadas e o nível do treinamento é intermediário. De acordo com a


NBR-14276 − Brigada de Incêndio, são pontos importantes a serem considerados:
I. Se o funcionário já foi um brigadista da empresa por mais de um ano, para
reciclagem, ele pode ser dispensado de participar da parte teórica do treinamento e/ou
primeiros-socorros, desde que seja aprovado em pré-avaliação em que obtenha 70%
de aproveitamento.
II. No caso de uma situação real, simulado de emergência ou eventos, os brigadistas
devem usar somente um botton ou broche visível para facilitar sua identificação e
auxiliar na sua atuação.
III. A carga horária mínima (em horas), para o nível de treinamento intermediário, da
parte teórica de combate a incêndio e primeiros socorros é de 4 horas e para a parte
prática é de 4 horas.
IV. Para o dimensionamento de instrutores e auxiliares (treinamento intermediário), na
parte teórica de incêndio será 1 instrutor para um grupo de 30 alunos e para a parte
prática de incêndio será 1 instrutor e 2 auxiliares do instrutor para o grupo de 30
alunos.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) III e IV.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada item:
I) CORRETO - 4.1.4.3 - Para a reciclagem, o brigadista pode ser dispensado de
participar da parte teórica do treinamento de incêndio e/ou primeiros-socorros, desde
que seja aprovado em pré-avaliação em que obtenha 70% de aproveitamento.
II) ERRADO - 5.1.2/3 - Deve utilizar constantemente em lugar visível identificação, no
caso de situação real deve ser usada outra identificação, braçadeira, colete, boné,
capacete com jugular etc...
III) ERRADO – Conforme a Tabela B.2 - Módulo e carga horária para o nível
intermediário são de: A carga horária mínima (em horas), para o nível de treinamento
intermediário, da parte teórica de primeiros socorros é de 8 horas.
Parte teórica de combate a incêndio 4
Intermediário Parte teórica de primeiros socorros 8
Parte prática de combate a incêndio 4
Parte prática de primeiros socorros 4

IV – Verdadeira - conforme Tabela B.3 da NBR 14.276:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 33 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GABARITO: LETRA C
6. (CODEBA/FGV/2016) As Brigadas de Incêndio devem estar preparadas para atuar
na prevenção, no combate ao princípio de incêndio, no abandono de área e no
atendimento de primeiros-socorros.
A respeito das Brigadas de Incêndio, analise as afirmativas a seguir.
I. Para plantas com mais de um pavimento, deve ser previsto um sistema de
comunicação entre os brigadistas a fim de facilitar as operações durante uma situação
real de emergência.
II. O início do abandono da edificação é determinado pelo responsável máximo da
brigada, devendo priorizar os locais sinistrados e os de maior risco.
III. Os pontos de encontro dos brigadistas devem ser locais seguros e protegidos dos
efeitos do sinistro e servir para a distribuição de tarefas.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
COMENTÁRIOS:
Conforme a NBR 14.276:
I – CORRETO - 5.3.1 Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco
ou edificação, de ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os
brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real
ou simulado de emergência.
II – CORRETO – 5.4 O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador
geral, chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o início do abandono,
devendo priorizar os locais sinistrados, os pavimentos superiores a estes, os setores
próximos e os locais de maior risco.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 34 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

III – CORRETO – 5.5 Ponto de encontro dos brigadistas: Devem ser previstos um ou
mais pontos de encontro (local seguro e protegido dos efeitos do sinistro) dos
brigadistas, para distribuição das tarefas conforme 4.2.
GABARITO: LETRA E
VER NBR 14.276 NA INTEGRA
VER MAIS QUESTÕES NBR 14.276

NBR 6493 – Emprego De Cores Para Identificação De


Tubulações

Conceito de tubulações
Tubulações -Tubos e conexões destinados à condução de fluidos e material
fragmentado ou à proteção de condutores de energia.
São adotadas as seguintes cores básicas na pintura das tubulações, aplicadas
em toda a sua extensão, ou na seção média das faixas, quando divididas conforme o
estabelecido em 4.2.2:
a) ALARANJADO-SEGURANÇA: produtos químicos não gasosos;
b) AMARELO-SEGURANÇA: gases não liquefeitos;
c) AZUL-SEGURANÇA: ar comprimido;
d) BRANCO: vapor;
e) CINZA-CLARO: - vácuo;
f) CINZA-ESCURO: - eletroduto;
g) COR-DE-ALUMÍNIO: gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de BAIXA
viscosidade.
EX: óleo Diesel, GASOLINA, querosene, óleo lubrificante, solventes);
h) MARROM-CANALIZAÇÃO: - materiais fragmentados (minérios), petróleo
bruto;
i) PRETO: - inflamáveis e combustíveis de ALTA viscosidade.
EX: óleo combustível, asfalto, alcatrão, piche);
j) VERDE-EMBLEMA: - água, EXCETO a destinada a combater incêndio;
l) VERMELHO-SEGURANÇA: - água e outras substâncias destinadas a combater
INCÊNDIO.
É permissível a aplicação parcial da faixa de identificação (na face exposta), no caso
de tubulação encostada em parede ou outro obstáculo.
LARGURA DAS FAIXAS
As faixas de identificação das tubulações devem ter a largura de 40 cm.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 35 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Nos casos de tubulações destinadas a água ou espuma PARA COMBATE A


INCÊNDIO, a pintura de identificação deve ser feita, obrigatoriamente, em toda a
extensão da tubulação.
Pode ser usada a palavra “VENENO”, acompanhada do símbolo abaixo, quando
julgado conveniente.

Os anéis em cor-de-alumínio, que caracterizam as linhas de espuma, têm a largura


de 5 cm e devem existir, com intervalos regulares, em toda a extensão da tubulação.
QUADRO RESUMO NBR 6493

Questão - NBR 6493

1. (RBO/CPTM/2017) A norma da ABNT NBR 6493 emprega cores para identificação


de tubulações. As tubulações expostas são identificadas por uma cor característica
normalizada. A cor verde identifica:
a) água potável.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 36 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) óleo.
c) vácuo.
d) vapor.
e) gás.
COMENTÁRIOS:
NBR 6493, item 4.2.2
j) verde-emblema:
- água, exceto a destinada a combater incêndio;
GABARITO: LETRA A
2. (TRT 3ª/FCC/2015) De acordo com a NBR 6493 − Emprego de cores para
identificação de tubulações são adotadas as cores básicas na pintura das tubulações,
aplicadas em toda a sua extensão. A cor AMARELO-SEGURANÇA significa que,
naquela tubulação industrial passa:
a) gás nitrogênio.
b) gás natural.
c) oxigênio industrial.
d) ar comprimido.
e) argônio.
COMENTÁRIOS:
Conforme a NBR 1693 - 4.1 - São adotadas as seguintes cores básicas na pintura das
tubulações, aplicadas em toda a sua extensão, ou na seção média das faixas, quando
divididas conforme o estabelecido em 4.2.2: b) amarelo-segurança: - gases não
liquefeitos. (Ou seja, o gás natural é um gás não liquefeito).
GABARITO: LETRA B
VER NBR 6493 NA INTREGA

NBR 7195 - Cores Para Segurança

CORES
As CORES adotadas nesta Norma são as seguintes:

a) VERMELHA;

b)
ALARANJADA;

c) AMARELA;

d) VERDE;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 37 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) AZUL;

f) PÚRPURA;

g) BRANCA;

h) PRETA.

VERMELHA
Vermelha é a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de
proteção e combate a incêndio, e sua localização, INCLUSIVE portas de saída de
emergência. Os acessórios destes equipamentos, como válvulas, registros, filtros, etc.,
devem ser identificados na cor amarela.
A cor vermelha NÃO deve ser usada para assinalar PERIGO.
A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição,
bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em botões
interruptores para paradas de EMERGÊNCIA.
Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de ACETILENO deve
ser de cor vermelha (e a de OXIGÊNIO de cor VERDE).
ALARANJADA
Alaranjado é a cor empregada para indicar ”perigo”.
É utilizada, por exemplo, em:
a) partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos;
b) faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser
abertas;
c) equipamentos de salvamento aquático, como boias circulares, coletes salva-vidas,
flutuadores salva-vidas e similares.
AMARELA
Amarela é a cor usada para indicar “cuidado!”.
É utilizada, por exemplo, em:
a) escadas portáteis, exceto as de madeira, nas quais a pintura fica restrita à face
externa até a altura do 3º degrau, para não ocultar eventuais defeitos;
b) corrimãos, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos;
c) espelhos de degraus;
d) bordas de portas de elevadores de carga ou mistos, que se fecham
automaticamente;
e) faixas no piso de entrada de elevadores de carga ou mistos e plataformas de carga;
f) meios-fios ou diferenças de nível onde haja necessidade de chamar atenção;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 38 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

g) faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras, máquinas de transporte


de cargas, etc.;
h) faixas em torno das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a
incêndio;
i) paredes de fundo de corredores sem saída;
j) partes superiores e laterais de passagens que apresentem risco;
l) equipamentos de transporte e movimentação de materiais, como empilhadeiras,
tratores, pontes rolantes, pórticos, guindastes, vagões e vagonetes de uso industrial,
reboques, etc., inclusive suas cabines, caçambas e torres;
m) fundos de letreiros em avisos de advertência;
n) pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos
que apresentem risco de colisão;
o) cavaletes, cancelas e outros dispositivos para bloqueio de passagem;
p) para-choques de veículos pesados de carga;
q) acessórios da rede de combate a incêndio, como válvulas de retenção, registros
de passagem, etc.;
r) faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem.
VERDE
Verde é a cor usada para caracterizar “segurança”.
É empregada para identificar:
a) localização de caixas de equipamentos de primeiros socorros;
b) caixas contendo equipamentos de proteção individual;
c) chuveiros de emergência e lava-olhos;
d) localização de macas;
e) faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos;
f) faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de
descanso, etc.);
g) sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência;
h) emblemas de segurança.
Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de oxigênio deve ser de
cor verde (e a de acetileno de cor vermelha).
AZUL
Azul é a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como, por exemplo:
a) determinar o uso de EPI - Equipamento de Proteção Individual - por exemplo: “Use
protetor auricular”);

Produzido Por Antônio Carlos | Página 39 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo: “Não


ligue esta chave”, “Não acione”).
PÚRPURA
Púrpura é a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
É empregada, por exemplo, em:
a) portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam
materiais radioativos ou contaminados por materiais radioativos;
b) locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos e equipamentos
contaminados por materiais radioativos;
c) recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e
equipamentos contaminados por materiais radioativos;
d) sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
BRANCA
Branca É a cor empregada em:
a) faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam
exclusivamente pessoas;
b) setas de sinalização de sentido e circulação;
c) localização de coletores de resíduos;
d) áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos
de emergência;
e) abrigos e coletores de resíduos de SERVIÇOS DE SAÚDE.
PRETA
Preta é a cor empregada para identificar coletores de resíduos, EXCETO os de
origem de serviços de SAÚDE.
QUADRO RESUMO

a) VERMELHA; INCÊNDIO

b) PERIGO
ALARANJADA;

c) AMARELA; CUIDADO

d) VERDE; SEGURANÇA

e) AZUL; AÇÃO OBRIGATÓRIA

f) PÚRPURA; RADIAÇÕES

g) BRANCA; DEMARCAÇÃO

Produzido Por Antônio Carlos | Página 40 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

h) PRETA. COLETORES – RESÍDUOS, EXCETO SAÚDE

Questões - NBR 7195

1. (PREFEITURA DE JANDIRA – SP/IBFC/2016) Classifique as placas de sinalização


a seguir (Figuras 1, 2, 3 e 4) de acordo com a NR 26 – Sinalização de segurança e a
NBR 7195 – Cores para segurança, que fixam as cores que devem ser usadas para
prevenção de acidentes, empregadas para identificar e advertir contra riscos:

a) Figura 1 – Segurança / Figura 2 – Proibição / Figura 3 – Perigo / Figura 4 –


Obrigação.
b) Figura 1 – Informação / Figura 2 – Proibição / Figura 3 – Perigo / Figura 4 –
Segurança.
c) Figura 1 – Segurança / Figura 2 – Perigo / Figura 3 – Informação / Figura 4 –
Obrigação.
d) Figura 1 – Perigo / Figura 2 – Proibição / Figura 3 – Obrigação / Figura 4 –
Segurança.
COMENTÁRIOS:
- A figura 1 verde – indica segurança;
- A figura 2 preto e vermelho – indica proibição;
- A figura 3 amarelo – indica cuidado, apesar da banca ter considerado certo, perigo;
- A figura 4 azul – indica obrigação.
GABARITO: LETRA A

Produzido Por Antônio Carlos | Página 41 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

2. (IF-RJ/IF-RJ/2012) De acordo com a Norma Regulamentadora - NR 26, As cores


utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança,
delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e
gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas
oficiais. A norma técnica vigente que trata de cores para segurança é a ABNT-
NBR7195 de junho de 1995. Com referência à ABNT- NBR7195, analise as
afirmações a seguir.
I) As cores lilás, cinza e alumínio não constam na NBR 7195.
II) A cor alaranjada é empregada para indicar perigo; ela é utilizada em partes móveis
e perigosas de máquinas e equipamentos, faces e proteções internas de caixas de
dispositivos elétricos que possam ser abertas e equipamentos de salvamento
aquático.
III) A cor azul é empregada em canalizações de ar comprimido.
IV) A cor púrpura indica os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares.
V) A cor preta era usada para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis
de alta viscosidade.
Então, a alternativa que contempla todas as afirmativas corretas é:
COMENTÁRIOS:
I) CORRETA - As cores lilás, cinza e alumínio não constam na NBR 7195.
II) CORRETA – A cor alaranjada é empregada para indicar perigo; ela é utilizada em
partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos, faces e proteções internas
de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas e equipamentos de
salvamento aquático.
III) ERRADA - A cor azul é empregada em canalizações de ar comprimido. 3.1.5 - Azul
É a cor empregada para indicar uma AÇÃO OBRIGATÓRIA, como, por exemplo:
a) determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) (por exemplo: “Use
protetor auricular”);
b) impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo: “Não ligue
esta chave”, “Não acione”).
IV) CORRETA - A cor púrpura indica os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
V) ERRADA - A cor preta era usada para indicar as canalizações de inflamáveis e
combustíveis de alta viscosidade. 3.1.8 - Preta É a cor empregada para identificar
COLETORES DE RESÍDUOS, EXCETO os de origem de serviços de saúde.
a) I, II e IV.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e V.
GABARITO: LETRA A

Produzido Por Antônio Carlos | Página 42 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

VER NBR 7195 NA INTEGRA

NBR 14001 - Sistemas Da Gestão Ambiental – Requisitos Com


Orientações Para Uso

Objetivo
As normas de gestão ambiental têm por objetivo prover as organizações de
elementos de um sistema da gestão ambiental (SGA) eficaz que possam ser
integrados a outros requisitos da gestão, e auxiliá-las a alcançar seus objetivos
ambientais e econômicos.
Não se pretende que estas Normas, tais como outras Normas, sejam utilizadas para
criar barreiras comerciais não-tarifárias, nem para ampliar ou alterar as obrigações
legais de uma organização.
Esta Norma especifica os requisitos para que um sistema da gestão ambiental
capacite uma organização a desenvolver e implementar política e objetivos que
levem em consideração requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais
significativos.
Pretende-se que se aplique a todos os tipos e portes de organizações e para
adequar-se a diferentes condições geográficas, culturais e sociais.
O sucesso do sistema depende do comprometimento de todos os níveis e
funções e especialmente da alta administração.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 43 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Esta Norma é baseada na metodologia conhecida como Plan–Do–Check–Act


(PDCA)/(Planejar–Executar– Verificar–Agir).
O PDCA pode ser brevemente descrito da seguinte forma:
― Planejar: Estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os
resultados em concordância com a política ambiental da organização.
― Executar: Implementar os processos.
― Verificar: Monitorar e medir os processos em conformidade com a política
ambiental, objetivos, metas, requisitos legais e outros, e relatar os resultados.
― Agir: Agir para continuamente melhorar o desempenho do sistema da gestão
ambiental.
O nível de detalhe e complexidade do sistema da gestão ambiental, a extensão de
sua documentação e dos recursos dedicados a ele irão depender de alguns fatores,
tais como: o escopo do sistema, o porte da organização e a natureza de suas
atividades, produtos e serviços. Este pode ser, em particular, o caso das pequenas e
médias empresas.
Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições
Aspecto ambiental: elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma
organização que pode interagir com o meio ambiente.
Melhoria contínua: processo recorrente de se avançar com o sistema da gestão
ambiental com o propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental
geral, coerente com a política ambiental da organização.
Meta ambiental: requisito de desempenho detalhado, aplicável à organização ou a
parte dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e
atendido para que tais objetivos sejam atingidos
Auditoria interna: processo sistemático, independente e documentado para obter
evidência e avaliá-la objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios
de auditoria do sistema da gestão ambiental estabelecidos pela organização são
atendidos
Ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada.
Impacto ambiental: qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou
benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da
organização.
Sistema da gestão ambiental: SGA a parte de um sistema da gestão de uma
organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e
para gerenciar seus aspectos ambientais.
Política ambiental: intenções e princípios gerais de uma organização em relação
ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela alta
administração.
A política ambiental provê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos
ambientais e metas ambientais.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 44 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Requisitos gerais
A organização deve estabelecer, documentar, implementar, manter e
continuamente melhorar um sistema da gestão ambiental em conformidade com os
requisitos desta Norma e determinar como ela irá atender a esses requisitos.
Política ambiental
A alta administração deve definir a política ambiental da organização e assegurar
que, dentro do escopo definido de seu sistema da gestão ambiental.
Planejamento
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para:
a) identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços, dentro
do escopo definido de seu sistema da gestão ambiental, que a organização possa
controlar e aqueles que ela possa influenciar, levando em consideração os
desenvolvimentos novos ou planejados, as atividades, produtos e serviços novos ou
modificados, e
b) determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos significativos sobre o
meio ambiente (isto é, aspectos ambientais significativos).
Requisitos legais e outros
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para:
a) identificar e ter acesso a requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos subscritos
pela organização, relacionados aos seus aspectos ambientais, e
b) determinar como esses requisitos se aplicam aos seus aspectos ambientais.
Objetivos, metas e programa(s)
A organização deve estabelecer, implementar e manter objetivos e metas
ambientais documentados, nas funções e níveis relevantes na organização.
Implementação e operação
Recursos, funções, responsabilidades e autoridades
A administração deve assegurar a disponibilidade de recursos essenciais para
estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema da gestão ambiental.
Competência, treinamento e conscientização
A organização deve assegurar que qualquer pessoa que, para ela ou em seu nome,
realize tarefas que tenham o potencial de causar impacto(s) ambiental(is)
significativo(s) identificados pela organização, seja competente com base em
formação apropriada, treinamento ou experiência, devendo reter os registros
associados.
Preparação e resposta à emergências
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para
identificar potenciais situações de emergência e potenciais acidentes que
possam ter impacto(s) sobre o meio ambiente, e como a organização responderá a
estes.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 45 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Verificação
Monitoramento e medição
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para
monitorar e medir regularmente as características principais de suas operações que
possam ter um impacto ambiental significativo.
Auditoria interna
As auditorias internas do sistema da gestão ambiental podem ser realizadas por
pessoas que trabalhem para a própria organização ou por pessoas externas
selecionadas pela organização que trabalhem em seu nome.

Questões – NBR 14001

1. (PREFEITURA DE TERESINA – PI/FCC/2016) A norma ISO 14001 define política


ambiental como:
a) qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo
ou em parte, dos aspectos ambientais da organização.
b) requisito de desempenho detalhado, aplicável à organização ou à parte dela,
resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido para
que tais objetivos sejam atingidos.
c) processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliá-la
objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria do sistema
da gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.
d) elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode
interagir com o meio ambiente e que pode causar impacto ambiental significativo.
e) intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho
ambiental, conforme formalmente expresso pela alta administração.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar cada item:
a) Impacto ambiental - qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica,
que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização.
b) Meta ambiental - requisito de desempenho detalhado, aplicável à organização ou à
parte dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e
atendido para que tais objetivos sejam atingidos.
c) Auditoria interna - processo sistemático, independente e documentado para obter
evidência e avaliá-la objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de
auditoria do sistema da gestão ambiental estabelecidos pela organização são
atendidos.
d) Aspecto ambiental - elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma
organização que pode interagir com o meio ambiente e que pode causar impacto
ambiental significativo.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 46 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) Política ambiental - intenções e princípios gerais de uma organização em relação


ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela alta
administração.
GABARITO: LETRA E
2. (PETROBRAS/CESGRANRIO/2014) Em que etapa do ciclo PDCA da NBR ISO
14001:2004 (Sistemas da gestão ambiental — Requisitos com orientação para uso) se
encontra o requisito de competência, treinamento e comunicação?
a) Verificação
b) Política Ambiental
c) Implementação e Operação
d) Análise da Administração
e) Planejamento
COMENTÁRIOS:
Conforme a NBR 14001 – no item – 4.4 Implementação e operação - 4.4.2
Competência, treinamento e conscientização.
GABARITO: LETRA C
3. (UFC/INSTITUTO AOCP/2014) A ABNT NBR ISO 14.001:2004 dispõe sobre os
Sistemas de Gestão Ambiental. De acordo com essa NBR, a alta administração deve
definir a Política Ambiental da organização, assegurando que essa política
a) inclua um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de
poluição; esteja disponível somente para os administradores gerentes.
b) inclua um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de
poluição; esteja disponível para o público.
c) seja documentada, implementada e mantida; seja parcialmente comunicada
somente para os administradores gerentes, a critério da alta administração.
d) seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades,
produtos e serviços; seja parcialmente comunicada somente para os administradores
gerentes, a critério da alta administração.
e) seja parcialmente comunicada somente para os administradores gerentes, a
critério da alta administração; esteja disponível para o público.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o item - 4.2 Política Ambiental - A Alta Administração deve definir a
política ambiental da organização e assegurar que:
a) seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades,
produtos ou serviços;
b) inclua compromisso com a melhoria contínua e a prevenção de poluição;
c) inclua compromisso com o atendimento da legislação e regulamentação ambientais
pertinentes e outros requisitos que a organização decide cumprir;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 47 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

d) forneça a estrutura para o estabelecimento e análise crítica dos objetivos e metas


ambientais;
e) seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os funcionários;
f) esteja disponível ao público.
GABARITO: LETRA B
VER NBR 14001 NA INTEGRA
VER MAIS QUESTÕES NBR 14001

Segurança do Trabalho

Introdução/História Da Segurança Do Trabalho

A segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são
adotadas visando Minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem
com a física e a Capacidade de trabalho do trabalhador.

O que é medicina do trabalho?

É o ramo da Medicina que visa a preservação da saúde do Trabalhador melhorando


as condições de sua atividade, bem como corrigindo as consequências dela advindas
que são prejudiciais ao homem.

A quem cabe a responsabilidade pela segurança do trabalho?

A responsabilidade pela segurança do trabalho é tripartite: poder público,


empregador e empregado.

Histórico da segurança do trabalho

Tem-se notícias de que Aristóteles - 384-322 a.c. - Estudou as enfermidades dos


trabalhadores nas minas e, principalmente, a forma de evitá-las.

Hipócrates - 460-375 a.c. - Pai da Medicina, quatro séculos antes de Cristo, estudou
a origem das doenças das quais eram vítimas os trabalhadores que exerciam suas
atividades em Minas de estanho.

O Marco da segurança e saúde no trabalho!

O Marco da segurança do trabalho se deu em 1.700, Na Itália, com a publicação da


obra “De morbis Artificium Diatriba” - As doenças dos Trabalhadores de autoria do
médico Bernardino Ramazzini (1633-1714) que, Por esse motivo, é considerado o
“Pai da Medicina do Trabalho”. Nessa obra, O autor descreve uma série de
doenças relacionadas a 50 profissões.

Com a invenção da máquina a vapor, nasce na Inglaterra a Revolução Industrial


(1760-1830). Assim, galpões, estábulos e velhos armazéns eram transformados em
Fábricas, Colocando-se no interior o maior número possível de máquinas de Fiação e
Tecelagem.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 48 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

A improvisação das fábricas e a mão de obra constituída por homens mulheres e


crianças, sem qualquer processo seletivo quanto ao seu estado de saúde e
desenvolvimento físico, culminaram em doenças e mortes.

A evolução da segurança do trabalho no mundo!

Em 1802, o parlamento britânico aprovou a Primeira Lei de proteção dos


Trabalhadores: a “lei de saúde e moral dos aprendizes “Estabelecia o limite de 12
de trabalho por dia, proibia o trabalho noturno, obrigava os empregadores a lavar as
paredes das fábricas duas vezes por ano e tornava obrigatória a ventilação do
ambiente (MIRANDA, 1998, P.2).

Em 1833, foi baixado o “Factory Act” - Lei das fábricas, Que foi considerada como a
primeira legislação realmente eficiente no campo da proteção ao trabalhador.

E 1919, após a Primeira Guerra Mundial, na conferência da Paz, foi criada a


Organização Internacional do Trabalho (OIT) fundamentada no princípio de que a
paz universal é permanente só pode basear-se na justiça social, sendo a única das
agências do sistema das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual os
representantes dos empregadores e dos Trabalhadores tem os mesmos direitos que
os do governo.

A evolução da segurança do trabalho no Brasil

No Brasil, podemos fixar por volta de 1930 a nossa revolução industrial e embora
tivéssemos já a experiência de outros países, em menor escala, é bem verdade,
atravessamos os mesmos obstáculos, o que fez com que se falasse, em 1970, que o
Brasil era o campeão mundial de Acidentes do Trabalho.

Em 1966, foi criada a FUNDACENTRO, cuja missão é a produção e difusão de


conhecimentos que contribuam para a promoção da segurança e saúde dos
Trabalhadores, visando o desenvolvimento sustentável, com o crescimento
econômico, equidade social e proteção do meio ambiente.

Cronologia da segurança do trabalho no Brasil

No Brasil, a evolução da segurança do trabalho se deu de forma mais tardia do que na


Europa, uma vez que a nossa revolução industrial começou por volta de 1930.

Nessa época, o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, iniciou o processo de


direitos trabalhistas individuais e coletivos com a criação da CLT, em 1943.

A partir daí, outras medidas foram realizadas em benefício dos Trabalhadores, como a
criação da Lei 8213, que regulamentou os planos de benefícios da Previdência
Social, incluindo os benefícios dos Trabalhadores vítimas de Acidentes do Trabalho.

Fatos que marcaram o desenvolvimento da segurança do trabalho no Brasil

● 1919 - Criada a lei de Acidentes do Trabalho, tornando compulsório o seguro


contra o risco profissional;
● 1923 - criação da caixa de aposentadorias e pensões para os empregados
das empresas ferroviárias, marco da Previdência Social;
● 1930 - criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, atual MTE;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 49 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

● 1943 - criada a consolidação das leis do trabalho, CLT, que trata de


segurança e saúde do trabalho no título II, capítulo V do artigo 154 ao 201;
● 1966 - criação da fundação Jorge do Duprat Figueiredo de segurança e
medicina do trabalho - FUNDACENTRO, que atua em pesquisa científica e
tecnológica relacionada à segurança e saúde dos Trabalhadores;
● 1978 - criação das normas regulamentadoras.

Importância da segurança do trabalho

Vários são os aspectos relacionados a implantação de programas de segurança e


saúde do trabalho no âmbito da empresa:

a) aspectos sociais - o ônus pelo acidente do trabalho reflete se em toda a nação; é


ela que paga, através da arrecadação de impostos, ao incapacitado com a família da
vítima de um acidente fatal o Seguro Social a que tem direito.

b) aspectos humanos - embora não se possa representar em números, o aspecto


humano é o mais importante, pois não há dinheiro que pague o preço de uma vida, a
com um de que corresponda ao valor de uma mão, de um braço vou de qualquer parte
do corpo mutilado em um acidente.

c) aspectos econômicos - a queda na produção de uma empresa e da Nação como


um todo, decorrente de acidente de trabalho, é um aspecto que deve ser considerado,
pois, além do custo final dos produtos, o acidente acarreta gastos com atendimento
médico, transporte, remédios, Indenizações, pensões, etc.

Questão

1. (PREFEITURA DE VIDEIRA – SC/ASSCONPP/2016) Até meados do século _____,


as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a
produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos
trabalhadores. Para tal contribuíam dois fatores, uma mentalidade em que o valor da
vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos
Estados de leis que protegessem o trabalhador. Assinale a alternativa correta.
a) 20
b) 30
c) 40
d) 50
e) nenhuma das alternativas
COMENTÁRIOS:
A segurança do trabalho no Brasil é recente. Prova disso, por exemplo, é que a CLT
foi criada apenas em 1943.
GABARITO: LETRA

Produzido Por Antônio Carlos | Página 50 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Proteção Contra Incêndio

Diferença entre Fogo e Incêndio


Fogo: é o nome que se dá a uma reação de combustão que libera luz e calor. Ela
ocorre quando as partículas do “material combustível” são aquecidas, tornam-se
incandescentes e são lançadas para cima.
Incêndio: é o nome que se dá a um fogo de grandes proporções que está fora de
controle. Trata-se de um tipo de ocorrência extremamente danosa e impactante.
Formas de Transmissão do Calor

Condução:
O calor é transmitido de molécula para molécula até que todo o objeto fique
aquecido.
Convecção
É a forma de transferência de calor comum para os gases e líquidos. Corrente
atmosférica predominante vertical que tem origem no movimento do ar pelo
aquecimento do solo, decorrente do calor solar.
Irradiação
É uma forma de transferência de calor que ocorre por meio de ondas
eletromagnéticas. Como essas ondas podem propagar-se no vácuo, NÃO é
necessário que haja contato entre os corpos para haver transferência de calor.
O Tetraedro do fogo
Para que ocorra o fogo é necessário que exija 4 coisas:
Combustível: Material que será oxidado (papel, madeira etc.), ou seja, é tudo aquilo
que pega fogo;
Comburente: Material que será reduzido (oxigênio), ou seja, o ar;
Calor: Para iniciar o processo de combustão, pode ser um atrito, chama ou outra
reação química que produza um calor inicial para começar o processo
Reação em cadeira: Após iniciado o processo, parte do calor liberado é usado para
ser ignição e continuidade do processo de combustão
Classes de Fogo

Produzido Por Antônio Carlos | Página 51 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a


seguinte classificação de fogo:
Classe A: São materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em
sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira,
papel, fibras, etc.;
Classe B: São considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua
superfície, NÃO deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina,
etc.;
Classe C: Quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.;
Classe D: Elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
Classe K: Classificação do fogo em óleo e gordura em cozinhas.
Métodos de Extinção
Retirada do material combustível
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material
combustível, ainda não atingido, da área da propagação do fogo, interrompendo a
alimentação da combustão.
Resfriamento
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material
combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de
gases ou vapores inflamáveis. A agua é o agente extintor mais usado, por ter
grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.
Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio (retirada do ar) com o
material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não
haverá fogo.
A água nunca será empregada:
a) nos fogos da Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;
b) nos fogos da Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada;
c) nos fogos da Classe D;
Equipamentos de Proteção/Combate a Incêndio
Chuveiros Automáticos
Os chuveiros automáticos, conhecidos como "splinklers", devem ter seus registros
sempre abertos e só poderão ser fechados em casos de manutenção ou inspeção,
com ordem da pessoa responsável.
Um espaço livre de pelo menos 1 metro deve existir abaixo e ao redor das cabeças
dos chuveiros, a fim de assegurar uma inundação eficaz.
Hidrantes

Produzido Por Antônio Carlos | Página 52 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

As edificações com área construída superior a 750 m2 e/ou altura superior a 12 m


devem ser protegidas por sistemas de mangotinhos ou de hidrantes
Extintores portáteis
Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão
ser providos de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início. Tais
aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir.
• O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
• O extintor tipo "Dióxido de Carbono (CO2)" será usado, preferencialmente, nos
fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A
em seu início.
• O extintor tipo "Químico Seco" (PQS) usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As
unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas.
• Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó
químico será especial para cada material.
• O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água Gás", deve ser usado em fogos da
Classe A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.
• Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como
variante nos fogos das Classes B e D.
• Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como
variante nos fogos da Classe D.
Inspeção dos extintores
Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o
seu aspecto externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo
pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data
em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta
deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam
danificados.
Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados
semestralmente. Se a perda de peso for além de 10% do peso original, deverá ser
providenciada a sua recarga.
O extintor tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente.
Localização e sinalização dos extintores
Os extintores deverão ser colocados em locais:
a) de fácil visualização;
b) de fácil acesso;
c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.
Locais dos extintores

Produzido Por Antônio Carlos | Página 53 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho
ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual
não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1m
x 1m.
Da altura dos extintores
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m acima do piso.
Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.
Sistemas de alarme
Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de
alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção.
As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em
tonalidade e altura de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento.
Deveres do empregador
O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas
de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com
rapidez e segurança, em caso de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por
meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a
jornada de trabalho.
As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que
permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
Saídas de Emergências
As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as
passagens serão bem iluminadas.
Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas
partes de uma saída.
As portas de saída devem ser de batentes, ou portas corrediças horizontais, a critério
da autoridade competente em segurança do trabalho.
As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em
comunicações internas.
Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas,
devem:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 54 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

a) abrir no sentido da saída;


b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.
As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não
diminuírem a largura efetiva dessas escadas.
As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando
terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu
acesso ou a sua vista.
Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou
local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada, ou presa durante as
horas de trabalho.
Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança,
que permitam a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento,
ou do local de trabalho.
Em hipótese alguma as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado
externo, mesmo fora do horário de trabalho.
Das escadas
Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais
incombustíveis e resistentes ao fogo.
Portas corta-fogo
As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se
automaticamente e podendo ser abertas facilmente pelos 2 lados.

SÍMBOLOS IXTINTORES PORTÁTEIS

Produzido Por Antônio Carlos | Página 55 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

Questões - Proteção Contra Incêndio

1. (SAAE/PREF. FORMIGA-MG/2020) “Máquinas hidráulicas destinadas a aspirar e


calcar água com a pressão necessária ao serviço de extinção de incêndios. Podem ser
portáteis, de reboque, marítimas ou integram uma viatura automotor.” A afirmativa se
refere a:
a) Hidrante
b) Sprinkler
c) Bomba de incêndio
d) Extintor de incêndio
COMENTÁRIOS:
Essa questão foi sobre conceitos, um tema bastante recorrente e que exigiu o
conhecimento de legislação estadual. Nesse caso, Manual de Equipamentos de
Combate a Incêndio do Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia.
Bombas de Incêndio: São máquinas hidráulicas destinadas a aspirar e calcar água
com a pressão necessária ao serviço de extinção de incêndios. Podem ser portáteis,
de reboque, marítimas ou auto-bombas (quando integram uma viatura automotor).
GABARITO: LETRA C

Produzido Por Antônio Carlos | Página 56 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

2. (IBFC/MGS/2019) Analise as afirmativas a seguir e dê valores Verdadeiro (V) ou


Falso (F) de acordo com o disposto na NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
( ) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas
de modo que, àqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com
rapidez e segurança, em caso de emergência.
( ) Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a
jornada de trabalho.
( ) As saídas de emergência não podem ser equipadas com dispositivos de travamento
mesmo que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
( ) As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por
meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
( ) Não cabe ao empregador providenciar para os trabalhadores informações sobre:
utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; procedimentos para evacuação
dos locais de trabalho com segurança; dispositivos de alarme existentes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, F, F, V, F
b) V, V, F, V, V
c) V, V, F, V, F
d) V, V, F, F, F
COMENTÁRIOS:
( V ) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas
de modo que, àqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com
rapidez e segurança, em caso de emergência.
( V ) Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a
jornada de trabalho.
( F ) As saídas de emergência não podem (podem) ser equipadas com dispositivos
de travamento mesmo que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
( V ) As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por
meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
( F ) Não cabe (cabe) ao empregador providenciar para os trabalhadores informações
sobre: utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; procedimentos para
evacuação dos locais de trabalho com segurança; dispositivos de alarme existentes.
GABARITO: LETRA C
3. (FCC/SABESP/2018) Os extintores indicados para incêndios de materiais
eletricamente energizados são:
a) pó químico e água.
b) espuma mecânica e água.
c) pó químico e CO2.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 57 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

d) água e CO2.
e) pó químico e espuma mecânica.
COMENTÁRIOS:
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Extintor com gás carbônico (CO2): indicado para incêndios de classe C
(equipamentos elétricos energizados), por não ser condutor de eletricidade. Pode ser
usado também em incêndios de classes A e B.
Extintor com pó químico seco (PQS): indicado para incêndios de classe B (líquidos
inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também em incêndios de classe A
e C.
GABARITO: LETRA C
4. (FUMARC/CEMIG-MG/2018) Analise as seguintes afirmativas:
I. As saídas de emergência devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e
qualquer local de trabalho, não se tenha de percorrer distância maior que 15 m (quinze
metros), nos de risco grande de incêndio, e 30 m (trinta metros), quando o risco for
médio ou pequeno.
II. Os extintores de incêndio devem ser inspecionados visualmente a cada 60 dias.
III. Os extintores não podem estar localizados nas paredes das escadas.
IV. Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo
vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas e ter área livre de 50
cm x 50 cm.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
a) II.
b) II e III.
c) I, III e IV.
d) I e III.
COMENTÁRIOS:
I. CORRETA - As saídas de emergência devem ser dispostas de tal forma que, entre
elas e qualquer local de trabalho, não se tenha de percorrer distância maior que 15 m
(quinze metros), nos de risco grande de incêndio, e 30 m (trinta metros), quando o
risco for médio ou pequeno.
II. ERRADA - Os extintores de incêndio devem ser inspecionados visualmente a cada
60 dias (mensalmente).
III. CORRETA - Os extintores não podem estar localizados nas paredes das escadas.
IV. ERRADA - Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um
círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas e ter área
livre de 50 cm x 50 cm (1,00m x 1,00m).

Produzido Por Antônio Carlos | Página 58 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GABARITO: LETRA D
5. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Para haver fogo, é necessária a presença de
três elementos que formam o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado
ou tetraedro do fogo. Para extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.
Quando retiramos ou reduzimos o elemento denominado de comburente, estamos
extinguindo o fogo pelo método denominado de:
a) abafamento
b) isolamento
c) resfriamento
d) sufocamento
e) quebra da reação em cadeia
COMENTÁRIOS:
Comburente = AR, ou seja, a retirada do ar é o método por abafamento.
GABARITO: LETRA A
6. (CONSULPLAN/CÂMERA DE BH/2018) Com relação às classes de incêndio,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) Classe A – Incêndios em materiais sólidos que queimam em superfície e
profundidade e deixam resíduos.
b) Classe B – Incêndios em líquidos combustíveis e inflamáveis que queimam somente
na superfície e não deixam resíduos.
c) Classe C – Incêndios em equipamentos elétricos energizados.
d) Classe D – Incêndios em materiais pirofóricos – metais e semi-metais pirofóricos.
COMENTÁRIOS:
a) CORRETA - Classe A – Incêndios em materiais sólidos que queimam em superfície
e profundidade e deixam resíduos.
b) CORRETA - Classe B – Incêndios em líquidos combustíveis e inflamáveis que
queimam somente na superfície e não deixam resíduos.
c) CORRETA - Classe C – Incêndios em equipamentos elétricos energizados.
d) INCORRETA - Classe D – Incêndios em materiais pirofóricos – metais e
semimetais pirofóricos.
GABARITO: LETRA D
7. (CESPE/TER-BA/2017) A propagação do calor pode ocorrer de três formas. A
figura abaixo mostra um exemplo de transferência de calor por:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 59 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

a) convecção.
b) gaseificação.
c) radiação biológica.
d) aspersão.
e) condução.
COMENTÁRIOS:
A propagação do calor pode ocorrer de 3 formas:
IRRADIAÇÃO
É a transmissão de calor que se processa sem a necessidade de continuidade
molecular, ou seja, na ausência de matéria entre a fonte calorífica (energia
calorífica) e o corpo que recebe calor. É a transmissão de calor que acompanha
geralmente a emissão de luz. Ondas de calor atingem os objetos, aquecendo-os, o
calor do Sol é um caso típico de calor radiante.
CONDUÇÃO
É a transmissão de calor que se faz de molécula para molécula, através de um
movimento vibratório que as anima e permite a comunicação de uma para outra.
CONVECÇÃO
É o método de transmissão de calor característico dos líquidos e gases. Consiste
na formação de correntes ascendentes no seio da massa fluida, devido ao
fenômeno da dilatação e consequente perda de densidade da porção de fluido mais
próximo da fonte calorífica.
Assim,
a) CORRETA - convecção. É forma de propagação do calor e o conceito está certo.
b) ERRADA - gaseificação. Não é forma de propagação do calor.
c) ERRADA - radiação biológica. Não é forma de propagação do calor.
d) ERRADA - aspersão. Não é forma de propagação do calor.
e) ERRADA - condução. É forma de propagação do calor, porém o conceito é outro.

GABARITO: LETRA A
8. (EBSERH/CH-UFPA/INSTITUTO AOCP/2016) Quanto à norma de Prevenção
Contra Incêndios, é correto afirmar que:
a) apenas as empresas enquadradas no grau de risco 1, 2 e 3 devem adotar medidas
de prevenção de incêndios.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 60 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) as saídas de emergência poderão estar presas durante a jornada de trabalho,


evitando que os estabelecimentos sejam roubados.
c) o empregador deverá selecionar um grupo, entre todos os trabalhadores, para
providenciar informações sobre proteção contra incêndios, como utilização dos
equipamentos de combate ao incêndio.
d) as saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que
permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
e) as informações, quanto aos dispositivos de alarme existentes, devem ser
repassadas apenas aos trabalhadores designados pelo empregador.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - apenas as empresas enquadradas no grau de risco 1, 2 e 3 (todas
as empresas) devem adotar medidas de prevenção de incêndios.
b) ERRADA - as saídas de emergência poderão (não poderão) estar presas durante
a jornada de trabalho, evitando que os estabelecimentos sejam roubados.
c) ERRADA - o empregador deverá selecionar um grupo, entre todos os
trabalhadores, para providenciar informações sobre proteção contra incêndios, como
utilização dos equipamentos de combate ao incêndio. (todos).
d) CORRETA - as saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de
travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
e) ERRADA - as informações, quanto aos dispositivos de alarme existentes, devem
ser repassadas apenas aos trabalhadores designados pelo empregador (todos).
GABARITO: LETRA D
VER A NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO - NA INTEGRA
VER NBR 14276 – BRIGADA DE INCÊNDIO
VER NBR 12693 - SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO
VER MAIS QUESTÕES – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Acidente Do Trabalho

Acidente do Trabalho
Conceito prevencionista
Acidente de trabalho é qualquer ocorrência não programada, inesperada ou não,
que interfere ou interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo como
consequência isolada ou simultaneamente perda de tempo, dano material ou lesões
ao homem.
Conceito legal ou previdenciário
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou

Produzido Por Antônio Carlos | Página 61 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou


temporária, da capacidade para o trabalho".
Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa
determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a
acidentes de trabalho.
Doença profissional
Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
EXEMPLO: Silicose. Note que está doença é PECULIAR ao trabalhador que maneja
com sílica.
Doença do trabalho
Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
EXEMPLO: LER/DORT. Nesse caso, tanto um bancário como um assistente
administrativo, como adquirir a doença. Ou seja, não está relacionado a profissão.
Equipara-se a acidente de trabalho
O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro
de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício
de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 62 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo


ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade
do segurado;
Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
empregado é considerado no exercício do trabalho.
Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, SALVO comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
EX: Dengue.
Tipos de acidente de trabalho
Típico
- Ocorre na a execução do trabalho durante o expediente;
- Causas súbitas e inesperadas.
EX: Pedreiro caiu do andaime.
Atípico (ou doença do trabalho)
- São ocasionadas em razão do ambiente de trabalho ou das atividades laborais e,
por esse motivo, são mais difíceis de serem identificadas.
EX: um trabalhador, em razão do peso que carrega durante as atividades laborais,
adquire uma doença na coluna.

Metodologias De Avaliação De Acidentes

Métodos qualitativos
Descrevem ou esquematizam, sem chegar a uma quantificação dos riscos, os
pontos perigosos de um posto de trabalho ou instalação, bem como as medidas de
segurança disponíveis, sejam estas preventivas ou corretivas.
Identificam também quais os acontecimentos com capacidade e probabilidade de
gerarem situações de perigo, bem como desencadeiam medidas para garantir que não
ocorram.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 63 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

O nível de segurança é normalmente determinado em função da conformidade da


instalação, dos processos e dos procedimentos com as normas e regulamentos de
segurança aplicáveis. Como exemplo de métodos qualitativos temos as “listas de
verificação”.
Métodos quantitativos
Quantificam o que pode acontecer e atribuem valoração à probabilidade de uma
determinada ocorrência. Como exemplo de métodos quantitativos temos as “árvores
lógicas” e os métodos de “esquemas de pontos”.
As “árvores lógicas” permitem quantificar um risco, desde que a cada acontecimento
esteja associado um valor estimado para a probabilidade da sua materialização, bem
como estimada a dimensão dos prejuízos esperados.
Os chamados métodos de “esquemas de pontos”, em que se integram o Método de
Gretener e o Método Simplificado de Avaliação do Risco de Incêndio, baseiam-se num
modelo matemático, no qual se atribui um valor numérico aos diversos fatores que
podem originar ou agravar o risco, permitindo estimar um valor numérico para o risco
efetivo.
Análise preliminar de risco - APR
A Análise Preliminar de Risco – APR consiste em um estudo antecipado e detalhado
de todas as fazes do trabalho a fim de detectar os possíveis problemas que poderão
acontecer durante a execução.
Depois de detectado os possíveis acidentes e problemas, devem ser adotados
medidas de controle e neutralização, essas medidas devem envolver toda equipe,
criando um clima de trabalho seguro em conjunto.
Estudo de perigos e operabilidade - HAZOP
O termo HAZOP origina-se do inglês “Hazard and Operability Study”. Também
conhecido como “Estudo de Perigos e Operabilidade”, o HAZOP é uma técnica
projetada para identificar perigos que possam gerar acidentes nas diferentes áreas
da instalação, além de perdas na produção em razão de descontinuidade operacional.
A técnica HAZOP é aplicada para: estudar, mediante aplicação de palavras-chave,
todos os desvios do projeto pretendido, com seus efeitos indesejáveis, a fim de
identificar possíveis riscos.
Método árvore das causas
A Árvore das Causas é um método de análise baseado na teoria de sistemas utilizado
para a análise de acidentes por se tratar de um evento que pode resultar de
situações complexas e que, quase sempre tem várias causas.
Se for bem aplicada, a Árvore das Causas deve apontar todas a falhas que
antecederam ao evento final (lesão ou não).
O conceito básico aplicado é o de variação ou desvio, que pode ser entendido como
uma “fuga” dos padrões e que tem relação direta com o acidente.
Componentes do método árvore das causas
Indivíduo (I)

Produzido Por Antônio Carlos | Página 64 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Em seus aspectos físicos e psico-fisiológicos;


Tarefa (T)
É a sequência de operações executadas pelo indivíduo e passível de observação;
Material (M)
Representando equipamentos, máquinas, instrumentos, ferramentas, matérias-primas
e insumos necessários à atividade;
Meio de trabalho (MT)
São os aspectos físicos e suas relações sociais.
Técnica de incidentes críticos - TIC
Técnica de Incidentes Críticos – também chamada em Inglês de “Incident Recall”,
baseia-se, como o nome diz, em avaliar potenciais riscos através de Incidentes
Críticos ocorridos anteriormente no sistema, processo ou planta.
Ato inseguro
O comportamento do trabalhador no seu ambiente de trabalho que pode leva-lo a
sofrer ou causar acidente, nesse caso estamos diante de um ato inseguro. O ato
inseguro está relacionado à atividade de trabalho e a fatores ligados às
características individuais de cada um, a fatores pessoais de insegurança, às
características negativas, físicas ou psicológicas que também contribuem para que o
acidente aconteça.
Condição insegura
São as deficiências e irregularidades técnicas existentes no ambiente de
trabalho, que constituem risco à integridade física e à saúde do trabalhador, bem
como bens matérias da empresa, tornando esse ambiente propício para a ocorrência
de acidentes.

Investigação De Acidentes De Trabalho

Objetivo
O objetivo da investigação de acidentes do trabalho é identificar quais foram as
causas básicas do acontecimento e chegar a conclusões efetivas para prevenir a
repetição dos mesmo.
Perigo de acidente
É toda a situação com potencial de criar danos, ferimentos ou lesões pessoais,
danos para a propriedade, instalações, equipamentos, ambiente ou perdas
econômicas.
Risco de acidente
Combinação da probabilidade de ocorrência de uma situação parcialmente perigosa
e sua gravidade.
Incidente

Produzido Por Antônio Carlos | Página 65 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Evento não planejado, não desejado, em que não há perdas de qualquer natureza.
Quase acidente
Um incidente em que não ocorre doença, lesão, ou dano ou outra perda.
Imprudência
É a falta de atenção. O descuido ou imprevidência; é o resultado do ato do agente em
relação as consequências de seu ato ou de sua ação, a qual devia ou podia prever.
Imperícia
É o mesmo que inábil ou inexperiente. No conceito jurídico, compreende a falta de
prática ou não conhecimento técnico necessário para o exercício de certa profissão ou
arte.
Negligência
Consiste em desprezar, ou desatender, ou não dar o devido cuidado. Em síntese,
compreende a desatenção quando da execução de determinados atos, causando
danos.

Estatísticas De Acidentes Do Trabalho

A estatística e a segurança do trabalho


Os acidentes de trabalhos ocorridos na empresa devem ser comunicados ao INSS
através da CAT.
A emissão da CAT de destina ao controle estatístico e epidemiológico junto aos
órgãos federais e visa, principalmente, à garantia de assistência acidentária ao
empregado junto ao INSS ou até mesmo uma aposentadoria por invalidez.
Objetivos da estatística de acidentes:
● Possibilitar as avaliações sobre o desempenho do programa de segurança do
trabalho na empresa, através de comparação de índices de acidentes ocorridos
entre os seus diversos setores ou entre empresas de mesmo ramo de
atividades na mesma ou em diferentes regiões do país ou do mundo.
● Propiciar o desenvolvimento de estudos referentes ao custo de acidentes –
Quanto custo um acidente de trabalho? Financeiramente vale a pena investir
na prevenção de acidentes?
● Fornecer aos órgãos públicos e particulares dados concretos e atualizados da
estatística acidentária.
● Desenvolver programas de visem à redução de acidentes do trabalho e assim
permitir que a empresa pague prêmios menores no tocante ao seguro de
acidente do trabalho.
Taxa de frequência
É o número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em
determinado período.
DICA: O acidente de trajeto não entra no cálculo. Ou seja, é feito a parte.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 66 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

𝑁 𝑋 1000.000
Fórmula: 𝑇𝐹 = 𝐻𝐻𝑇
TF = taxa de frequência
N = Número de acidentes
HHT = Horas-homes exposição ao risco
EXEMPLO: Em uma empresa aconteceram 3 acidentes com 2.000 horas de exposição
ao risco.
3 𝑋 1000.000
RESPOSTA: 𝑇𝐹 = = TF = 1500
2000
Taxa de gravidade
É o tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em
determinado período.
Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela seguinte expressão:
𝑇 𝑋 1.000.000
Fórmula: 𝑇𝐺 = 𝐻𝐻𝑇
TG = Taxa de gravidade
T = Tempo computado
HHT = Horas-homem de exposição ao risco
TEMPO COMPUTADO = Dias perdidos + Dias debitados
EXEMPLO: Em uma empresa aconteceram 2 acidentes. No primeiro acarretou 10 dias
perdidos e no segundo, 300 dias debitados. E estiveram expostos a 2.000 horas ao
risco.
(10+300) 𝑋 1.000.000
RESPOSTA: 𝑇𝐺 = = TG = 155000
2000
QUADRO RESUMO – ACIDENTE DO TRABALHO

- CONCEITO PREVENCIONISTA - - CONCEITO LEGAL OU


Acidente de trabalho é qualquer PREVIDENCIÁRIO - acidente de
ocorrência não programada, inesperada trabalho é o que ocorre pelo exercício
ou não, que interfere ou interrompe o do trabalho a serviço da empresa.
processo normal de uma atividade.
- Doença profissional, assim entendida a
- Doença do trabalho, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
adquirida ou desencadeada em função exercício do trabalho peculiar a
de condições especiais em que o determinada atividade.
trabalho é realizado.
# NÃO SÃO CONSIDERADAS COMO
- DA COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DOENÇA DO TRABALHO:
DO TRABALHO
a) a doença degenerativa;
A empresa é obrigada a informar à
b) a inerente a grupo etário;
Previdência Social todos os acidentes

Produzido Por Antônio Carlos | Página 67 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

de trabalho ocorridos com seus c) a que não produza incapacidade


empregados, mesmo que não haja laborativa;
afastamento das atividades, até o
d) a doença endêmica adquirida por
primeiro dia útil seguinte ao da
segurado habitante de região em que
ocorrência. Em caso de morte, a
ela se desenvolva, salvo comprovação
comunicação deverá ser imediata.
de que é resultante de exposição ou
- A técnica HAZOP é aplicada para: contato direto determinado pela
estudar, mediante aplicação de natureza do trabalho.
palavras-chave, todos os desvios do
- A Análise Preliminar de Risco – APR
projeto pretendido, com seus efeitos
consiste em um estudo antecipado e
indesejáveis, a fim de identificar
detalhado de todas as fazes do trabalho
possíveis riscos.
a fim de detectar os possíveis problemas
que poderão acontecer durante a
execução.

- A Árvore das Causas é um método de - O ato inseguro está relacionado à


análise baseado na teoria de sistemas atividade de trabalho e a fatores ligados
utilizado para a análise de acidentes por às características individuais de cada
se tratar de um evento que pode resultar um, a fatores pessoais de insegurança,
de situações complexas e que, quase às características negativas, físicas ou
sempre tem várias causas. psicológicas que também contribuem
para que o acidente aconteça.
- CONDIÇÃO INSEGURA - São as
deficiências e irregularidades técnicas - RISCO DE ACIDENTE - Combinação
existentes no ambiente de trabalho, que da probabilidade de ocorrência de uma
constituem risco à integridade física e à situação parcialmente perigosa e sua
saúde do trabalhador, bem como bens gravidade.
matérias da empresa, tornando esse
- INCIDENTE - Evento não planejado,
ambiente propício para a ocorrência de
não desejado, em que não há perdas de
acidentes.
qualquer natureza.
- IMPRUDÊNCIA - É a falta de atenção.
- QUASE ACIDENTE - Um incidente em
O descuido ou imprevidência; é o
que não ocorre doença, lesão, ou dano
resultado do ato do agente em relação
ou outra perda.
as consequências de seu ato ou de sua
ação, a qual devia ou podia prever. - IMPERÍCIA - É o mesmo que inábil ou
inexperiente. No conceito jurídico,
- NEGLIGÊNCIA - Consiste em
compreende a falta de prática ou não
desprezar, ou desatender, ou não dar o
conhecimento técnico necessário para o
devido cuidado. Em síntese,
exercício de certa profissão ou arte.
compreende a desatenção quando da
execução de determinados atos,
causando danos.

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

Questões - Acidente Do Trabalho

1. (FUVEST/IPSM/2018) Equipara-se ao acidente do trabalho:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 68 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

a) a doença profissional, assim entendida aquela desencadeada ao longo da vida do


trabalhador.
b) a doença profissional, assim entendida aquela adquirida ou desencadeada em
função das condições especiais em que o trabalho é realizado.
c) a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade.
d) a doença endêmica adquirida pelo segurado habitante de região em que ela se
desenvolva.
e) o acidente no percurso do local de trabalho até a residência do empregado, desde
que realizado em transporte público regular.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - a doença profissional, assim entendida aquela desencadeada ao longo
da vida do trabalhador (Produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho Peculiar a determinada atividade).
b) ERRADA - a doença profissional (do trabalho), assim entendida aquela adquirida
ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado.
c) CORRETA - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade.
d) ERRADA – (não equipara-se a acidente do trabalho) a doença endêmica
adquirida pelo segurado habitante de região em que ela se desenvolva.
e) ERRADA - o acidente no percurso do local de trabalho até a residência do
empregado, desde que realizado em transporte público regular (inclusive veículo
de propriedade do segurado).
GABARITO: LETRA C
2. (PREF. CAXIAS DO SUL-RS/2018) Nas afirmações abaixo, assinale (1) para o que
é considerado um acidente de trabalho e (2) para o que não é considerado um
acidente de trabalho, e em seguida assinale a alternativa com a sequência correta de
cima para baixo:
( ) No percurso da residência para o local de trabalho.
( ) Nos períodos de descanso ou por ocasião da satisfação de necessidades
fisiológicas, no local de trabalho.
( ) Por contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade.
( ) Em viagem a serviço da empresa.
( ) No percurso do trabalho para a casa.
a) (2); (1); (1); (1); (2).
b) (1); (2); (1); (1); (2).
c) (1); (1); (1); (1); (1).
d) (2); (1); (2); (2); (1).

Produzido Por Antônio Carlos | Página 69 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

COMENTÁRIOS:
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: IV - o
acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
( ) CORRETA - d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
( ) CORRETA - § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por
ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho
ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
( ) CORRETA - III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado
no exercício de sua atividade.
( ) CORRETA - c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando
financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade
do segurado.
( ) CORRETA - d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
GABARITO: LETRA C
3. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Um trabalhador passou por uma situação
que é considerada um acidente do trabalho típico.
Tal situação é a seguinte:
a) Ferimento durante manuseio do seu automóvel na chegada ao domicílio.
b) Atropelamento sofrido próximo ao seu domicílio, no dia de folga remunerada.
c) Doença epidêmica ocorrida fora do período de férias.
d) Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo por colega durante a jornada de
trabalho.
e) Diarreia infecciosa após mais de 48 horas de desembarcado.
COMENTÁRIOS:
Lei 8.213:
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

I - O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;

II - O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em


consequência de:
a) Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao

Produzido Por Antônio Carlos | Página 70 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

trabalho;
c) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro
de trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão, e;
e) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior.

GABARITO: LETRA D
4. (CESPE/TER-PE/2017) A respeito de acidente de trabalho e doença do trabalho,
assinale a opção correta.
a) A doença degenerativa é considerada doença do trabalho.
b) No Brasil, a fiscalização dos ambientes de trabalho constitui responsabilidade da
previdência social.
c) Em caso de morte por acidente de trabalho, a empresa deverá comunicar o fato à
autoridade competente no primeiro dia útil após a emissão do atestado de óbito.
d) Acidente ocorrido no percurso entre o local de trabalho e a residência do
trabalhador, em veículo de propriedade do trabalhador acidentado, não é considerado
acidente de trabalho.
e) Ato de agressão sofrido por trabalhador em decorrência da ação de outro
trabalhador no local e horário de trabalho é considerado acidente de trabalho.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - A doença degenerativa é considerada (Não é considerada) doença do
trabalho.
b) ERRADA - No Brasil, a fiscalização dos ambientes de trabalho constitui
responsabilidade da previdência social (Do Ministério do trabalho).
c) ERRADA - Em caso de morte por acidente de trabalho, a empresa deverá
comunicar o fato à autoridade competente no primeiro dia útil (De imediato) após a
emissão do atestado de óbito.
d) ERRADA - Acidente ocorrido no percurso entre o local de trabalho e a residência do
trabalhador, em veículo de propriedade do trabalhador acidentado, não é
considerado (É considerado) acidente de trabalho.
e) CORRETA - Ato de agressão sofrido por trabalhador em decorrência da ação de
outro trabalhador no local e horário de trabalho é considerado acidente de trabalho.
GABARITO: LETRA E
5. (CESPE/TRT 7ª REGIÃO) Amanda foi agredida fisicamente, na loja onde trabalha e
em horário de expediente, por cliente da empregadora. Roberto caiu de escada
enquanto prestava espontaneamente serviço à empresa, para lhe evitar prejuízo.
Tanto Amanda quanto Roberto sofreram lesões que os levaram ao afastamento do
trabalho por trinta dias.
Considerando-se o disposto na Lei n.º 8.213/1991, nessa situação hipotética
a) nem Amanda nem Roberto sofreram acidente de trabalho por equiparação.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 71 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) somente Amanda sofreu acidente de trabalho por equiparação.


c) Amanda e Roberto sofreram acidente de trabalho por equiparação.
d) somente Roberto sofreu acidente de trabalho por equiparação.
COMENTÁRIOS:
Conforme lei 8.213:
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro
de trabalho;

IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;

GABARITO: LETRA C
6. (FIOCRUZ/FIOCRUZ/2016) Observe as afirmativas a seguir, em relação à Lei n.
8.213/91 e suas alterações.
I - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa
ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para
o trabalho.
II - Equipara-se ao acidente do trabalho, aquele sofrido pelo segurado no percurso da
residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
III - Considera-se acidente do trabalho a doença do trabalho que não produza
incapacidade laborativa.
Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que:
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) todas estão corretas.
COMENTÁRIOS:
TODOS DISPOSITIVOS DA LEI 8.213

I - CORRETO: "Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou

Produzido Por Antônio Carlos | Página 72 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou


temporária, da capacidade para o trabalho".
II - CORRETO: "Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos
desta Lei:
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
III - INCORRETO: "Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho"

GABARITO: LETRA C
7. (CONSULPLAN/PREF. CASCAVEL-PR) A respeito do acidente de trajeto, assinale
a alternativa correta.
a) Não necessita de emissão de CAT.
b) Não caracteriza acidente de trajeto aquele que ocorre em um veículo de
propriedade do segurado.
c) Do ponto de vista legal não se equipara ao acidente de trabalho, sendo regido pelo
Artigo 21 da Lei nº 8.213/92.
d) Um acidente em viagem a serviço da empresa, quando esta financia a viagem para
capacitação de mão de obra, também é considerado um acidente de trajeto.
e) Não existe um tempo máximo para que seja caracterizado um acidente como de
trajeto uma vez que esteja configurado um itinerário habitual e o tempo normalmente
gasto pelo trabalhador para perfazê-lo.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Não necessita (necessita) de emissão de CAT.
b) ERRADA - Não caracteriza (caracteriza-se) acidente de trajeto aquele que ocorre
em um veículo de propriedade do segurado.
c) ERRADA - Do ponto de vista legal não se equipara (se equipara) ao acidente de
trabalho, sendo regido pelo Artigo 21 da Lei nº 8.213/92.
d) ERRADA - Um acidente em viagem a serviço da empresa, quando esta financia a
viagem para capacitação de mão de obra, também é considerado um acidente de
trajeto (trabalho).
e) CORRETA - Não existe um tempo máximo para que seja caracterizado um acidente
como de trajeto uma vez que esteja configurado um itinerário habitual e o tempo
normalmente gasto pelo trabalhador para perfazê-lo.
GABARITO: LETRA E
VER MAIS QUESTÕES ACIDENTE DO TRABALHO

Primeiros Socorros

Produzido Por Antônio Carlos | Página 73 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Sinais Vitais
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos ou indícios
que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os sinais sobre o
funcionamento do corpo humano que devem ser compreendidos e conhecidos são:
·Temperatura;
· Pulso;
· Respiração;
· Pressão arterial.
Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim,
que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo.
Asfixia
Asfixia pode ser definida como sendo parada respiratória, com o coração ainda
funcionando.
A identificação da dificuldade respiratória pela respiração arquejante nas vítimas
inconscientes, pela falta de ar de que se queixam os conscientes, ou ainda, pela
cianose (coloração azul-arroxeada da pele) acentuada do rosto, dos lábios e das
extremidades (dedos), servirá de guia para o socorro à vítima.
Primeiros Socorros
A 1ª conduta é favorecer a passagem do ar através da boca e das narinas;
· Afastar a causa;
· Verificar se o acidentado está consciente;
· Desapertar as roupas do acidentado, principalmente em volta do pescoço, peito e
cintura;
· Retirar qualquer objeto da boca ou da garganta do acidentado, para abrir e manter
desobstruída a passagem de ar;
· Para assegurar que o acidentado inconsciente continue respirando, coloque-a na
posição lateral de segurança;
· Iniciar a respiração de socorro tão logo tenha sido o acidentado colocado na
posição correta. Lembrar que cada segundo é importante para a vida do acidentado;
· Repetir a respiração de socorro tantas vezes quanto necessário, até que o
acidentado de entrada em local onde possa receber assistência adequada;
· Manter o acidentado aquecido, para prevenir o choque;
· Não dar líquidos enquanto o acidentado estiver inconsciente;
· Não deixar o acidentado sentar ou levantar. O acidentado deve permanecer
deitado, mesmo depois de ter recuperado a respiração;
· Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado. Dar chá ou café para beber, logo que
volte a si;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 74 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

· Continuar observando cuidadosamente o acidentado, para evitar que a respiração


cesse novamente;
· Não deslocar o acidentado até que sua respiração volte ao normal;
· Remover o acidentado, somente deitado, mas só em caso de extrema necessidade;
· Solicitar socorro especializado mesmo que o acidentado esteja recuperado;
Estado de Choque
O estado de choque se dá quando há mal funcionamento entre o coração, vasos
sanguíneos (artérias ou veias) e o sangue, instalando-se um desequilíbrio no
organismo.
Choque Hipovolêmico
É o choque que ocorre devido à redução do volume intravascular por causa da perda
de sangue, de plasma ou de água perdida em diarreia e vômito.
Choque Cardiogênico
Ocorre na incapacidade de o coração bombear um volume de sangue suficiente
para atender às necessidades metabólicas dos tecidos.
Choque Septicêmico
Pode ocorrer devido a uma infecção sistêmica.
Choque Anafilático
É uma reação de hipersensibilidade sistêmica, que ocorre quando um indivíduo é
exposto a uma substância à qual é extremamente alérgico.
Choque Neurogênico
É o choque que decorre da redução do tônus vasomotor normal por distúrbio da
função nervosa.
Hemorragias
É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz,
boca, etc; ela pode ser também, interna, resultante de um traumatismo.
As hemorragias podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas, e, para
fins de primeiros socorros, em internas e externas.
Hemorragias Arteriais: É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e
se apresenta com coloração vermelho vivo.
Hemorragias Venosas: É aquela hemorragia em que o sangue é mais escuro e sai
continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida.
Primeiros Socorros
· Conter uma hemorragia com pressão direta usando um curativo simples, é o
método mais indicado.
· Se não for possível, deve-se usar curativo compressivo;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 75 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

· Se com a pressão direta e elevação da parte atingida de modo que fique num nível
superior ao do coração;
· Ainda se não for possível conter a hemorragia, pode-se optar pelo método do ponto
de pressão;
· Atenção: Não elevar o segmento ferido se isto produzir dor ou se houver suspeita de
lesão interna tal como fratura.
Choque Elétrico
São abalos musculares causados pela passagem de corrente elétrica pelo corpo
humano.
Primeiros Socorros
· Antes de socorrer a vítima, cortar a corrente elétrica, desligando a chave geral de
força, retirando os fusíveis da instalação ou puxando o fio da tomada (desde que
esteja encapado);
· Se o item anterior não for possível, tentar afastar a vítima da fonte de energia
utilizando luvas de borracha grossa ou materiais isolantes, e que estejam secos (cabo
de vassoura, tapete de borracha, jornal dobrado, pano grosso dobrado, corda, etc.),
afastando a vítima do fio ou aparelho elétrico (Figura 01);

Figura 01. Vítima de choque elétrico

· Não tocar na vítima até que ela esteja separada da corrente elétrica ou que esta
seja interrompida;
· Se o choque for leve seguir os itens do capítulo "Estado de Choque";
· Em caso de parada cardiorrespiratória iniciar imediatamente as manobras de
ressuscitação;
· Insistir nas manobras de ressuscitação, mesmo que a vítima não esteja se
recuperando, até a chegada do atendimento especializado;
· Depois de obtida a ressuscitação cardiorrespiratória, deve ser feito um exame geral
da vítima para localizar possíveis queimaduras, fraturas ou lesões que possam ter
ocorrido no caso de queda durante o acidente;
· Deve-se atender primeiro a hemorragias, fraturas e queimaduras, nesta ordem,
segundo os capítulos específicos.
Desmaio

Produzido Por Antônio Carlos | Página 76 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

É a perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à diminuição de


sangue e oxigênio no cérebro.
Primeiros Socorros
A. Se a pessoa apenas começou a desfalecer (Figura 02):
· Sentá-la em uma cadeira, ou outro local semelhante;
· Curvá-la para frente;
· Baixar a cabeça do acidentado, colocando-a entre as pernas e pressionar a cabeça
para baixo;
· Manter a cabeça mais baixa que os joelhos;
· Fazê-la respirar profundamente, até que passe o mal-estar;

Figura 02. Vítima de desmaio

B. Havendo o desmaio:
· Manter o acidentado deitado, colocando sua cabeça e ombros em posição mais
baixa em relação ao resto do corpo (Figura 03);

Figura 03. Desmaio

· Afrouxar a sua roupa;


· Manter o ambiente arejado;
· Se houver vômito, lateralizar-lhe a cabeça, para evitar sufocamento;
· Depois que o acidentado se recuperar, pode ser dado a ela café, chá ou mesmo
água com açúcar;
· Não se deve dar jamais bebida alcoólica.
Convulsão
É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários, com ou
sem perda de consciência.
Produzido Por Antônio Carlos | Página 77 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

Primeiros Socorros
· Tentar evitar que a vítima caia desamparadamente, cuidando para que a cabeça não
sofra traumatismo e procurando deitá-la no chão com cuidado, acomodando-a;
· Retirar da boca próteses dentárias móveis (pontes, dentaduras) e eventuais detritos;
· Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e afastá-la de locais
e ambientes potencialmente perigosos, como por exemplo: escadas, portas de vidro,
janelas, fogo, eletricidade, máquinas em funcionamento;
· Não interferir nos movimentos convulsivos, mas assegurar-se que a vítima não
está se machucando;
· Afrouxar as roupas da vítima no pescoço e cintura;
· Virar o rosto da vítima para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou
secreções;
· Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima;
· Tentar introduzir um pano ou lenço enrolado entre os dentes para evitar mordedura
da língua (Figura 03);
· Não jogar água fria no rosto da vítima.
· Quando passar a convulsão, manter a vítima deitada até que ela tenha plena
consciência e autocontrole.
· Se a pessoa demonstrar vontade de dormir, deve-se ajudar a tornar isso possível;
· Contatar o atendimento especializado do NUST, pela necessidade de diagnóstico e
tratamentos precisos.

Figura 04. Vítima de convulsão

Queimaduras
Queimaduras são lesões provocadas pela temperatura, geralmente calor, que
podem atingir graves proporções de perigo para a vida ou para a integridade da
pessoa, dependendo de sua localização, extensão e grau de profundidade.
As queimaduras de 1º grau são caracterizadas pelo eritema (vermelhidão), que
clareia quando sofre pressão. Existe dor e edema, mas usualmente há bolhas.
As queimaduras de 2º grau são caracteristicamente avermelhadas e dolorosas, com
bolhas, edema abaixo da pele e restos de peles queimadas soltas. São mais
profundas, provocam necrose e visível dilatação do leito vascular. Nas queimaduras
Produzido Por Antônio Carlos | Página 78 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

de 2º grau superficiais não há destruição da camada basal da epiderme, enquanto


nas queimaduras secundárias profundas há. Não há capacidade de regeneração da
pele. A dor e ardência local são de intensidade variável.
As queimaduras de 3º grau são aquelas em que toda a profundidade da pele está
comprometida, podendo atingir a exposição dos tecidos, vasos e ossos. Como há
destruição das terminações nervosas, o acidentado só acusa dor inicial da lesão
aguda. São queimaduras de extrema gravidade.

Figura 05. Tipos de queimaduras

Fraturas
É uma interrupção na continuidade do osso. Constituem uma emergência traumato-
ortopédica que requer boa orientação de atendimento, calma e tranquilidade por parte
de quem for socorrer e transporte adequado. Apresentam aparência geralmente
deformante devido ao grau de deformação que podem impor à região afetada.
Primeiros Socorros
· Observar o estado geral do acidentado, procurando lesões mais graves com
ferimento e hemorragia;
· Acalmar o acidentado, pois ele fica apreensivo e entra em pânico;
· Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico;
· Controlar eventual hemorragia e cuidar de qualquer ferimento, com curativo, antes
de proceder a imobilização do membro afetado;
· Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição que for menos dolorosa para
o acidentado, o mais naturalmente possível. É importante salientar que imobilizar
significa tirar os movimentos das juntas acima e abaixo da lesão;
· Trabalhar com muita delicadeza e cuidado. Toda atenção é pouca; os menores
erros podem gerar sequelas irreversíveis;
· Usar talas, caso seja necessário. As talas irão auxiliar na sustentação do membro
atingido. As talas têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar as articulações
acima e abaixo da fratura;
· Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material rígido ou semirrígido
como: tábua, madeira, papelão, revista enrolada ou jornal grosso dobrado;
Produzido Por Antônio Carlos | Página 79 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

· O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos, camadas de algodão ou
gaze, procurando sempre localizar os pontos de pressão e desconforto;
· Prender as talas com ataduras ou tiras de pano, apertá-las o suficiente para
imobilizar a área, com o devido cuidado para não provocar insuficiência circulatória;
Fixar em pelo menos 4 pontos: acima e abaixo das articulações e acima e abaixo da
fratura.
Fonte:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirosso
corros.pdf

Questões - Primeiros Socorros

1. (PREF. VÁRZEA-MT/2018) Em situação de Primeiros Socorros decorrente de


queimadura por agentes químicos, NÃO é recomendável:
a) Aplicar unguentos na região afetada para aliviar a dor.
b) Aplicar jatos de água enquanto retira as roupas do acidentado.
c) Prevenir o estado de choque da pessoa acidentada.
d) Evitar a contaminação da área atingida.
COMENTÁRIOS:

Assim, no momento em que se entra em contato com uma substância química


corrosiva é aconselhado que:

● Remova a substância química que está causando a queimadura, utilizando


luvas e um pano limpo, por exemplo;
● Retire todas as roupas ou acessórios contaminados pela substância
química;
● Coloque o local debaixo de água gelada por, pelo menos, 10 minutos. Em
alguns casos pode ser mais prático tomar um banho gelado;
● Aplique uma gaze ou atadura limpa sem apertar muito. Outra opção é colocar
um pouco de papel filme sobre o local, mas sem apertar muito;
● Não aplique qualquer produto como óleo ou manteiga na queimadura;

GABARITO: LETRA A
2. (PREF. ÁGUIA BRANCA-ES/2018) Queimadura de segundo grau caracteriza-se
por afetar uma região secundária da pele nota-se o aparecimento de uma ou mais
bolhas na área afetada. Em casos deste tipo de queimadura deve-se realizar os
procedimentos abaixo, exceto a alternativa:
a) Resfrie a área afetada com soro fisiológico ou água fria corrente em abundância.
b) Deve-se colocar uma gaze úmida após ter resfriado o local e a dor haver diminuído.
c) Deve-se lavar a área cuidadosamente, sem esfregar, com sabão neutro, ou um
antisséptico, que não seja álcool.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 80 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

d) Deve-se estourar as bolhas que se formam, e retirar a pele das que já estiverem
estouradas.
e) O curativo feito sobre a lesão deve permanecer durante 48 horas e, somente depois
desse tempo, recomenda-se expor a pele ao ar livre, para evitar infecções.
COMENTÁRIOS:
A queimadura de 2º grau afeta as camadas intermédias da pele e, por isso, além da
vermelhidão e da dor no local, podem surgir outros sintomas como bolhas ou inchaço
do local. Neste tipo de queimadura é aconselhado que:

1. Coloque o local afetado debaixo de água corrente fria por, pelo menos, 15
minutos;
2. Lave cuidadosamente a queimadura com água fria e sabão de pH neutro,
evitando esfregar com muita força;
3. Cubra a região com uma gaze molhada durante as primeiras 48 horas, trocando
sempre que necessário;
4. Não fure as bolhas e não aplique qualquer produto no local, para evitar o risco
de infecção;
5. Procure ajuda médica se a bolha for muito grande.

GABARITO: LETRA D
3. (CS-UFG/IF-GO/2017) Em caso de acidente envolvendo aluno, as ações de
primeiros socorros devem priorizar os sinais vitais com base na observação das
seguintes alterações:
a) falta de respiração, falta de circulação (pulso ausente), hemorragia abundante;
perda dos sentidos (ausência de consciência).
b) lesão na pele, hemorragia, sangramento periférico, perda dos sentidos (audição e
tato).
c) dilatação da pupila, perda dos sentidos (ausência de consciência), palidez,
sudorese inferior.
d) sangramento periférico, respiração ofegante, falta de circulação (pulso ausente),
cefaléia.
COMENTÁRIOS:
Existem quatro sinais vitais básicos:
1. Temperatura corporal;
2. Pulso (ou frequência cardíaca);
3. Pressão arterial;
4. Frequência respiratória.
GABARITO: LETRA A
4. (IF-MT/IF-MT/2016) Acerca de procedimentos de primeiros socorros, marque V para
as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Em casos de ferimentos externos ou profundos, caso haja sangramento, a
hemorragia deve ser contida imediatamente, por meio de uso de compressa limpa e
seca aplicada ao ferimento, devendo o socorrista usar luvas esterilizadas.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 81 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

( ) Em caso de queimaduras externas superficiais, o socorrista deve lavar e manter a


área queimada sob água corrente para resfriamento, não devendo aplicar pomadas
até diagnóstico médico.
( ) Em caso de queimaduras externas profundas, o socorrista deve perfurar as bolhas
e retirar ou soltar as roupas coladas à queimadura, aplicando água corrente sobre as
mesmas.
( ) No caso de rompimento total ou parcial de qualquer osso, o socorrista deve
imobilizar o local da fratura e também as articulações próximas, acima e abaixo do
local.
Assinale a sequência correta.
a) V, F, F, V
b) F, V, V, F
c) V, V, F, V
d) F, F, V, F
COMENTÁRIOS:
(VERDADEIRA) Em casos de ferimentos externos ou profundos, caso haja
sangramento, a hemorragia deve ser contida imediatamente, por meio de uso de
compressa limpa e seca aplicada ao ferimento, devendo o socorrista usar luvas
esterilizadas.
(VERDADEIRA) Em caso de queimaduras externas superficiais, o socorrista deve
lavar e manter a área queimada sob água corrente para resfriamento, não devendo
aplicar pomadas até diagnóstico médico.
(FALSA) Em caso de queimaduras externas profundas, o socorrista deve perfurar as
bolhas e retirar ou soltar as roupas coladas à queimadura (não deve perfurar as
bolhas, nem deve retirar ou soltar as roupas coladas à queimadura, só poderia
retirá-las se não estivessem aderidas), aplicando água corrente sobre as mesmas.
(VERDADEIRA) No caso de rompimento total ou parcial de qualquer osso, o socorrista
deve imobilizar o local da fratura e também as articulações próximas, acima e abaixo
do local.
V,V,F,V
GABARITO: LETRA C
5. (QUADRIX/CRO-PR/2016) Em caso de acidentes no ambiente de trabalho,
primeiros socorros podem ser fornecidos ao acidentado enquanto aguarda o
atendimento médico especializado. Marque a alternativa que descreve uma atitude
correta de primeiros socorros.
a) Nunca tentar controlar sangramentos.
b) Lavar ferimentos com álcool.
c) Remover objetos empalados.
d) Proteger ferimentos com panos limpos, fixando-os sem apertar.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 82 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) Colocar açúcar sobre lesões.


COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Nunca tentar controlar sangramentos (com compressa).
b) ERRADA - Lavar ferimentos com álcool (água corrente).
c) ERRADA - Remover (não remover) objetos empalados.
d) CORRETA - Proteger ferimentos com panos limpos, fixando-os sem apertar.
e) ERRADA - Colocar açúcar (não colocar qualquer produto) sobre lesões.
GABARITO: LETRA D
6. (EBSERH/INSTITUTO AOCP/2016) “O atendimento de primeiros socorros pode ser
dividido em etapas básicas que permitem maior organização no atendimento e
resultados mais eficazes”. Com base nessa afirmação, assinale a alternativa que
apresenta quais são as etapas básicas corretas.
a) Avaliação do local do acidente e proteção do acidentado.
b) Avaliação do local do acidente e proteção de terceiros.
c) Avaliação do acidente e organização do local do acidente.
d) Avaliação do acidente e proteção de terceiros.
e) Levantamento e coleta de Informações sobre o ocorrido e o(s) envolvido(s).
COMENTÁRIOS:
Etapas Básicas de Primeiros Socorros:
O atendimento de primeiros socorros pode ser dividido em etapas básicas que
permitem a maior organização no atendimento e, portanto, resultados mais eficazes.
1. Avaliação do Local do Acidente
2. Proteção do Acidentado
Fonte:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirosso
corros.pdf
GABARITO: LETRA A
7. (EBSERH/INSTITUTO AOCP/2015) De acordo com as Técnicas de Primeiros
Socorros, para o bom atendimento, é imprescindível, EXCETO:
a) manter a calma, evitar pânico e assumir a situação.
b) antes de qualquer procedimento avaliar a cena do acidente e observar se ela pode
oferecer riscos, para o acidentado e para o socorrista.
c) manter os circunstantes próximos ao acidentado para que ele não se sinta sozinho.
d) tranquilizar o acidentado.
e) só retirar o acidentado do local do acidente se esse local causar risco de vida para
ele ou para o socorrista.
Produzido Por Antônio Carlos | Página 83 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

COMENTÁRIOS:
Para o bom atendimento é imprescindível:
● Os circunstantes devem ser afastados do acidentado, com calma e
educação.
● O acidentado deve ser mantido afastado dos olhares de curiosos,
preservando a sua integridade física e moral.
Fonte:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirosso
corros.pdf
GABARITO: LETRA C
VER MAIS QUESTÕES PRIMEIROS SOCORROS

Principais Siglas Usadas Na Segurança Do Trabalho

ACGIH – American Conference of Governametal Industrial Higienists


AFT – Auditor Fiscal do Trabalho.
AET – Análise Ergonômica do Trabalho.
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional.
CID – Classificação Internacional das Doenças.
ABPA – Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes.
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente.
CCT – Convenção Coletiva do Trabalho.
CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho.
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
CBO – Classificação Brasileira de Ocupações.
CA – Certificado de Aprovação.
CTPAT – Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário
DDS – Diálogo Diário de Segurança.
EPI – Equipamento de Proteção Individual.
FAP – Fator Acidentário Previdenciário.
FISPQ – Ficha de Segurança de Produtos Químicos.
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho (nome dado em homenagem ao fundador).

Produzido Por Antônio Carlos | Página 84 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GHR – Grupo Homogêneo de Risco.


IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
IPVS – Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde
IBUTG – Índice de Bulbo Úmido-Termômetro de Globo.
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.
NR – Norma Regulamentadora.
NHO – Norma de Higiene Ocupacional.
PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário.
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
PCA – Programa de Conservação Auditiva.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho.
LT – Limite de Tolerância.
LER – Lesão por Esforço Repetitivo.
DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.
OHSAS – Occupational Health and Safety Assessement Series. Consiste em uma
série de normas britânicas para orientação de formação de um Sistema de Gestão e
certificação da segurança e saúde no trabalho.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção.
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador.
PCA – Programa de Conservação Auditiva.
PPR – Programa de Proteção Respiratória
PT – Permissão de trabalho
SAT – Seguro de Acidentes de Trabalho.
SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes.
SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
SESMT – Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
SSST – Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.
SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho.
TRT – Tribunal Regional do Trabalho.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 85 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

TST – Tribunal Superior do Trabalho.


OIT – Organização Internacional do Trabalho.
OS – Ordem de Serviço.

Questões - Siglas Segurança Do Trabalho

1. (IF-BA/FUNRIO/2016) As boas condições de saúde e higiene no local de trabalho


são determinantes para melhorar a produtividade do trabalhador. A medicina do
trabalho tem contribuído no sentido de criar mecanismos que eliminem ou amenizem
os riscos à saúde no ambiente de trabalho. O documento que registra os riscos e suas
respectivas ações de eliminação ou redução em prol de um ambiente saudável é o
PCMSO, sigla que significa:
a) Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.
b) Projeto de Análise e Controle de Riscos à Saúde Ocupacional.
c) Programa Continuado de Medicina e Saúde Ocupacional.
d) Programa de Riscos e Controle Médico da Saúde Ocupacional.
e) Programa de Análise e Controle da Medicina e Saúde Ocupacional.
COMENTÁRIOS:
Conforme a NR 07, no item - 7.1.1. - Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores
e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
GABARITO: LETRA A
2. (IF-PR/IF-PR/2013) Para determinados serviços em segurança do trabalho, existe a
obrigatoriedade de preenchimento de uma PT. Qual o significado da sigla PT?
a) Plano de trabalho.
b) Permissão de trabalho.
c) Planejamento de tarefa.
d) Permissão da tarefa.
e) Plano de tarefa.
COMENTÁRIOS:
PERMISSÃO DE TRABALHO – PT. A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza
o início do serviço, tendo sido avaliados os riscos de SMS, com a devida proposição
de medidas de segurança aplicáveis. É válida para um serviço específico e no período
da jornada de trabalho do requisitante. Nenhum serviço poderá ser iniciado sem que a
PT tenha sido emitida. Deverá ser disposta no local de trabalho em local visível, além
de ter sido lida pela equipe de executantes. Cópia deverá ficar em poder do emitente.
Deverá ser preenchido a LV – Lista de Verificação no momento de preenchimento da
PT.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 86 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GABARITO: LETRA B
3. (EBSERH-HE-UFSCAR/INSTITUTO AOCP/2015) O órgão de âmbito nacional
competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades
relacionadas à segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – CANPAT, é:
a) a Secretaria da Previdência Nacional – SNP.
b) a Secretaria do Trabalhador – ST.
c) a Secretaria da Justiça – SJ.
d) a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho –SSST.
e) o Sindicato dos Trabalhadores Nacional – STN.
COMENTÁRIOS:
Conforme o item - 1.3. - A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o
órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e
supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho,
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT, o
Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do
cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho em todo o território nacional.
GABARITO: LETRA D

Portaria Nº 3.275, De 21 De Setembro De 1989 - Atividades Do


Técnico De Segurança Do Trabalho

As atividades do técnico de segurança do trabalho são as seguintes:


I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos exigentes
nos ambientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e
neutralização;
II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as
medidas de eliminação e neutralização;
III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco
de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes
ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;
IV - executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os
resultantes alcançados, adequando-os estratégias utilizadas de maneira a integrar o
processo prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador;
V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos
trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo
constante atualização dos mesmos estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões,
treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o

Produzido Por Antônio Carlos | Página 87 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos


técnicos, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção,
aplicação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas
de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos,
documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de
apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e
autodesenvolvimento do trabalhador;
IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio,
recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de
acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas
recomendadas, avaliando seu desempenho;
X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento
e destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador
da sua importância para a vida;
XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos
procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou
constantes em contratos de prestação de serviço;
XII - executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando
métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que
objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do
trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e
mental dos trabalhadores;
XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes para ajustes
das ações prevencionistas, normas regulamentos e outros dispositivos de ordem
técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;
XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos,
fornecendo-lhes resultados de levantamento técnicos de riscos das áreas e
atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal;
XV - informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubre,
perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as
medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que
subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o
trabalhador;
XVII - articula-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
XVIII - particular de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o
intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.

QUADRO RESUMO – PORTARIA 3.275

Produzido Por Antônio Carlos | Página 88 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

# São atividades do técnico em - Orientar empresas contratadas;


segurança do trabalho:
- Levantar e estudar dados estatísticos
- Informar o empregador dos riscos do de acidentes do trabalho, calcular
ambiente de trabalho, através de frequência e gravidade destes;
parecer técnico;
- Informar os trabalhadores e o
- Analisar os métodos e processos de empregador sobre atividades insalubres,
trabalho; perigosas e penosas;
- Executar programas de prevenção; - Avaliar as condições ambientais e
emitir parecer técnico.
- Promover debates e treinamentos;
- Inspecionar equipamentos contra
incêndio;

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

Questão - Portaria 3.275

1. (PREF. SANTANA DO IPANEMA-AL/COPEVE-UFAL/2013) A Portaria n.º 3.275,


de 21 de setembro de 1989, trata das atividades do Técnico de Segurança do
Trabalho. Marque a opção que não está de acordo com a citada Portaria.
a) Informar o empregador, através de parecer e laudos técnicos, sobre os riscos
existentes no ambiente de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de
eliminação e neutralização.
b) Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas
de eliminação e neutralização.
c) Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes
ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle.
d) Executar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos
trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo
constante atualização destes e estabelecendo procedimentos a serem seguidos.
e) Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões e
treinamentos; utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo
de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos,
administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa fala em laudos técnicos e essa NÃO é atribuição do técnico em
segurança do trabalho - Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho
são as seguintes: I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os
riscos exigentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas
de eliminação e neutralização.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 89 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GABARITO: LETRA A
VER PORTARIA 3.275 NA INTEGRA

Decreto Nº 7.602, De 7 De Novembro De 2011 - Política Nacional


De Segurança E Saúde No Trabalho – PNSST

OBJETIVO E PRINCÍPIOS
I - A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por
objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a
prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou
que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos
ambientes de trabalho;

II - A PNSST tem por princípios:

a) universalidade;

b) prevenção;

c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de


assistência, reabilitação e reparação;

d) diálogo social; e
e) integralidade;
III - Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio da
articulação continuada das ações de governo no campo das relações de trabalho,
produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação voluntária das
organizações representativas de trabalhadores e empregadores;
Diretrizes
IV - As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança
e Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes:

a) inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e


proteção da saúde;

b) harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção,


prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador;

c) adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco;

d) estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador;

e) promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e


saúde nos locais de trabalho;

f) reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no


trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; e

Produzido Por Antônio Carlos | Página 90 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

g) promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no


trabalho;
Responsabilidades no âmbito da PNSST
V - São responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do
trabalho e Emprego, da saúde e da previdência Social, sem prejuízo da
participação de outros órgãos e instituições que atuem na área;
Responsáveis pela implementação e execução da PNSST:
- Ministérios do trabalho e Emprego - MTE;
- Ministário da saúde; e
- da previdência Social.

VI - Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE:


a) formular e propor as diretrizes da inspeção do trabalho, bem como
supervisionar e coordenar a execução das atividades relacionadas com a inspeção
dos ambientes de trabalho e respectivas condições de trabalho;

b) elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de


Segurança e Saúde no Trabalho (NRs);
c) participar da elaboração de programas especiais de proteção ao trabalho, assim
como da formulação de novos procedimentos reguladores das relações capital-
trabalho;
d) promover estudos da legislação trabalhista e correlata, no âmbito de sua
competência, propondo o seu aperfeiçoamento;

e) acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e convenções


ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial à
Organização Internacional do Trabalho - OIT, nos assuntos de sua área de
competência;
f) planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação do
Trabalhador (PAT); e

g) por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do


Trabalho - FUNDACENTRO:

1. elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a segurança


e saúde do trabalhador;

2. produzir análises, avaliações e testes de medidas e métodos que visem à


eliminação ou redução de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de proteção
coletiva e individual;

3. desenvolver e executar ações educativas sobre temas relacionados com a


melhoria das condições de trabalho nos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente do trabalho;

4. difundir informações que contribuam para a proteção e promoção da saúde do


trabalhador;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 91 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

5. contribuir com órgãos públicos e entidades civis para a proteção e promoção


da saúde do trabalhador, incluindo a revisão e formulação de regulamentos, o
planejamento e desenvolvimento de ações interinstitucionais; a realização de
levantamentos para a identificação das causas de acidentes e doenças nos ambientes
de trabalho; e
6. estabelecer parcerias e intercâmbios técnicos com organismos e instituições afins,
nacionais e internacionais, para fortalecer a atuação institucional, capacitar os
colaboradores e contribuir com a implementação de ações globais de organismos
internacionais;

VII - Compete ao Ministério da Saúde:


a) fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores,
envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o
fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao
trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e
psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional;

b) definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e Municípios,


normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das ações de saúde do
trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de Saúde, segundo os
respectivos níveis de complexidade destas ações;

c) promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas ao


trabalho;

d) contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de informações


em saúde do trabalhador;

e) apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em saúde do trabalhador;

f) estimular o desenvolvimento de processos de capacitação de recursos humanos


em saúde do trabalhador; e
g) promover a participação da comunidade na gestão das ações em saúde do
trabalhador;

VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social:

a) subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à interseção


entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de fiscalização e
reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais
do trabalho;

b) coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de


Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de
Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde
dos trabalhadores;

c) coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de


Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de competência;
d) realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao aprimoramento
da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes
Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; e

Produzido Por Antônio Carlos | Página 92 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS:

1. realizar ações de reabilitação profissional; e


2. avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios
previdenciários.
GESTÃO
IX - A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e
Segurança no Trabalho – CTSST que é constituída paritariamente por
representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato conjunto
dos Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social.
CTSST – Composta paritariamente - Tripartite:
1 – governo;
2 – trabalhadores; e
3 – empregadores.

Compete à CTSST acompanhar a implementação e propor a revisão periódica da


PNSST, em processo de melhoria contínua.
Questões – PNSST

1. (CESPE/FUB/2018) Acerca da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho


(PNSST), julgue o item a seguir.
A PNSST tem, entre seus princípios, a universalidade, a prevenção, o diálogo social e
a integralidade.
CERTO
ERRADO
COMENTÁRIOS:
Conforme o decreto 7.602 - OBJETIVO E PRINCÍPIOS - II -A PNSST tem por
princípios:
a) universalidade;
b) prevenção;
c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de
assistência, reabilitação e reparação;
d) diálogo social; e
e) integralidade;
GABARITO: CERTO
2. (IADES/CORREIOS/2017) A implementação e a execução da Política Nacional de
Segurança e Saúde do Trabalhador (PNSST) é de responsabilidade de três
Ministérios: do Trabalho e Emprego, da Saúde e
a) do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 93 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) da Justiça e Segurança Pública.


c) o Ministério Público.
d) da Previdência Social.
e) da Integração Nacional.
COMENTÁRIOS:
Decreto 7.602 - RESPONSABILIDADES NO ÂMBITO DA PNSST - V - São
responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do
Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social, sem prejuízo da
participação de outros órgãos e instituições que atuem na área.
GABARITO: LETRA D
3. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2017) No âmbito da Política Nacional de Segurança
e Saúde no Trabalho (PNSST), são responsáveis por sua implementação e execução
os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social.
A PNSST está baseada em princípios e diretrizes tais como a:
a) prioridade para as ações de promoção, proteção e prevenção.
b) ênfase na reabilitação e reparação dos trabalhadores acidentados.
c) ênfase na assistência aos trabalhadores gravemente acidentados.
d) adoção de medidas especiais para atividades laborais de baixo risco.
e) inclusão dos trabalhadores brasileiros em atividades laborais de alto risco no
sistema de proteção da saúde.
COMENTÁRIOS:
De acordo com o decreto 7.602 - OBJETIVO E PRINCÍPIOS - II - A PNSST tem por
princípios:
a) universalidade;
b) prevenção;
c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de
assistência, reabilitação e reparação;
d) diálogo social; e
e) integralidade;
GABARITO: LETRA A
4. (IF-PE/IF-PE/2016) De acordo com o Decreto nº 7.602 de novembro de 2011, sobre
a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST, analise as
alternativas abaixo e marque a CORRETA.
a) Compete ao Ministério da Saúde: realizar ações de reabilitação profissional e
avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários.
b) Cabe ao Ministério da Saúde: planejar, coordenar e orientar a execução do
Programa de Alimentação do Trabalhador.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 94 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

c) Os princípios que regem a PNSST são os mesmos do SUS. Dentre estes, podemos
destacar os princípios da equidade, regionalização e hierarquização e
descentralização e comando único.
d) A PNSST tem como objetivo principal a prevenção de acidentes e de danos à saúde
advindos do trabalho, a ele relacionados ou que ocorram em seu curso; por meio da
eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho.
e) Entre as diretrizes da PNSST está a harmonização da legislação e a articulação das
ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da
saúde do trabalhador.
COMENTÁRIOS:
Conforme o DECRETO Nº 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011, em ralação as
DIRETRIZES:
IV -As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes:
a) inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e
proteção da saúde;
b) harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção,
prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador;
GABARITO: LETRA E
5. (IF-PE/IF-PE/2016) O Decreto no 7.602, de 07, de novembro de 2011, dispõe sobre
a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). Essa política tem
como finalidade promover a saúde e a qualidade de vida do trabalhador, bem como
prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Sobre isso, é CORRETO
afirmar que:
a) compete à Comissão de Segurança e Saúde no Trabalho a gestão executiva da
PNSST.
b) cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego elaborar e revisar, em modelo bipartite,
as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho.
c) a PNSST tem como princípios: universalidade, prevenção, diálogo social,
integralidade e ações de promoção, proteção e prevenção.
d) o Ministério da Saúde é responsável por definir apenas com as secretarias de
saúde estaduais os parâmetros para acompanhar as ações de saúde do trabalhador.
e) o Comitê Executivo deve acompanhar a implementação e revisar periodicamente a
PNSST.
COMETÁRIOS:
a) ERRADA - compete à Comissão de Segurança e Saúde no Trabalho (comitê
executivo) a gestão executiva da PNSST.
b) ERRADA - cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego elaborar e revisar, em
modelo bipartite (tripartite), as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no
Trabalho.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 95 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

c) CORRETA - a PNSST tem como princípios: universalidade, prevenção, diálogo


social, integralidade e ações de promoção, proteção e prevenção.
d) ERRADA - o Ministério da Saúde é responsável por definir apenas com as
secretarias de saúde estaduais (e municipais) os parâmetros para acompanhar as
ações de saúde do trabalhador.
e) ERRADA - o Comitê Executivo (Comissão Tripartite de SST) deve acompanhar a
implementação e revisar periodicamente a PNSST.
GABARITO: LETRA C
6. (IF-PE/IF-PE/2016) A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho
(PNSST) tem por objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do
trabalhador, bem como a prevenção de acidentes e de danos à saúde relacionados ao
trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos
nos ambientes de trabalho. Sobre a PNSST, é CORRETO afirmar que:
a) é de responsabilidade da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, a elaboração de estudos e pesquisas
pertinentes aos problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador.
b) são princípios da PNSST a universalidade; a prevenção; a precedência das ações
de assistência, reabilitação e reparação sobre as de promoção, proteção e prevenção;
o diálogo social; e a integralidade.
c) compete ao Ministério do Trabalho promover a revisão periódica da listagem oficial
de doenças relacionadas ao trabalho.
d) é de responsabilidade do Ministério da Saúde coordenar, acompanhar e
supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios,
relativamente a temas de sua área de competência.
e) é atribuição do Ministério da Saúde, o planejamento, a coordenação e a orientação
da execução do Programa de Alimentação do Trabalhador.
COMENTÁRIOS:
Conforme o decreto 7.602 - Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego: g) por
intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho - FUNDACENTRO: 1. elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos
problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador.
GABARITO: LETRA A
7. (FUNIVERSA/IF-AP/2016) A respeito da política nacional de segurança e saúde no
trabalho (PNSST), assinale a alternativa correta.
a) As ações da PNSST devem incluir apenas os trabalhadores brasileiros que
trabalhem em grandes empresas com atividades laborais de alto risco.
b) Para o alcance dos objetivos, a PNSST deverá ser implementada por meio da
articulação continuada das ações de governo, no campo das relações de trabalho,
produção e consumo, com a participação obrigatória das organizações representativas
de trabalhadores e dos empregadores.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 96 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

c) A implementação e a execução da PNSST são de responsabilidade exclusiva do


Ministério do Trabalho e Emprego.
d) A gestão participativa da PNSST cabe à comissão tripartite de saúde e segurança
no trabalho, constituída, paritariamente, por representantes do Ministério do Trabalho
e Emprego, dos sindicatos e das empresas.
e) A PNSST tem por objetivos a promoção da saúde, a melhoria da qualidade de vida
do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados
ou que ocorram no curso do trabalho por meio da eliminação ou redução dos riscos
nos ambientes de trabalho.
COMENTÁRIOS:
Esse item aborda o início do decreto 7.602 - OBJETIVO E PRINCÍPIOS - I - A Política
Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por objetivos a promoção
da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de
acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou que
ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos
ambientes de trabalho.
GABARITO: LETRA E
8. (NC-UFPR/ITAIPU/2015) A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho
(PNSST), instituída pelo Decreto nº 7.602/2011, tem por objetivo a promoção da saúde
e melhora da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos
à saúde relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da
eliminação ou redução dos riscos no ambiente de trabalho. Conforme esse decreto, é
competência do Ministério da Previdência Social:
a) contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de informações
em saúde do trabalhador.
b) elaborar, acompanhar e rever periodicamente o Plano Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho.
c) realizar ações de reabilitação profissional.
d) propor campanhas sobre saúde e segurança no trabalho.
e) estabelecer os mecanismos de validação e de controle social da Política Nacional
de Segurança no Trabalho.
COMENTÁRIOS:

Conforme o item - VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social: e) por


intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS: 1.realizar ações de
reabilitação profissional.
GABARITO: LETRA C
VER DECRETO 7.602 NA INTEGRA
VER MAIS QUESTÕES DECRETO 7.602

Saúde Ocupacional

Produzido Por Antônio Carlos | Página 97 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Saúde ocupacional
É a ciência responsável por avaliar e analisar os riscos ocupacionais, assim como
promover medidas corretivas e preventivas relacionadas ao ambiente de trabalho,
assegurando a saúde do trabalhador.
O conceito de saúde ocupacional surgiu, sobretudo, dentro das grandes empresas,
com ênfase na higiene industrial.
A saúde ocupacional é formada por conhecimentos de vários profissionais, ou seja,
possui um enfoque multidisciplinar.
Apesar de ter evoluído, a saúde ocupacional não acompanhou o ritmo da
transformação dos processos de trabalho.
A higiene ocupacional é dividida em quatro etapas, sendo elas:
1. A antecipação do risco: Essa fase tem como objetivo realizar a avaliação de
riscos potenciais e estabelecer medidas preventivas antes que um
determinado processo industrial seja implementado ou modificado;
2. O reconhecimento do risco: É onde se dá início a avaliação qualitativa da
identificação dos riscos ambientais que podem afetar a saúde e integridade do
colaborador;
3. A avaliação do risco: Já está é onda há início da avaliação quantitativa dos
riscos, nesta fase leva-se em consideração os limites de tolerância,
estabelecidos pela norma regulamentadora 15;
4. O controle do risco. Esta fase está associada a minimização ou eliminação
dos riscos, antecipados e reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho.
A higiene ocupacional ou higiene industrial tem como principais objetivos:
● Proporcionar ambientes de trabalho salubres;
● Proteger e promover a saúde dos trabalhadores;
● Proteger o meio ambiente; e
● Contribuir para um desenvolvimento socioeconômico e sustentável.
O trabalhador é sujeito das ações e deve participar das avaliações e das mudanças
dos processos de trabalho.
Os locais de trabalho são dinâmicos e existem riscos que variam com os homens,
tempo e espaço.
Definição de Saúde
A Organização Mundial da Saúde – OMS, desde de 1957, define saúde como
“um estado de completo bem-estar físico e mental e não apenas ausência de
doença ou defeito”. Ou seja, não se limita apenas à saúde fisiológica do corpo
humano, mas sim à saúde mental.
Segurança do Trabalho
A segurança do trabalho é um conjunto de medidas adotadas visando minimizar ou
eliminar os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais, bem como proteger a
integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador compreendem a segurança do
trabalho.
Riscos Ocupacionais

Produzido Por Antônio Carlos | Página 98 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Riscos ocupacionais são danos em potencial à saúde e integridade do colaborador


classificados em: riscos físicos, químicos, biológicos, acidente e ergonômico.
Riscos Físicos
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o
infra-som e o ultra-som.
Riscos Químicos
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
Riscos Biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros.
Risco de acidente
Situações da estrutura física que influenciam na ocorrência de acidentes como:
arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras
situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
Risco ergonômico
Agentes ergonômicos são os que fazem a relação direta homem x postos de
trabalho e que possam interferir negativamente nos trabalhadores tais como: esforço
físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura
inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos,
jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações
causadoras de stress físico e/ou psíquico.
Epidemiologia
“Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos
estados ou eventos relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação
desses estudos no controle dos problemas de saúde.” (J. Last, 1995).
A epidemiologia atua sobre questões de muitos trabalhadores (grupo heterogêneo),
aumentando a prática de análises coletivas.
Objetivo da Epidemiologia
O objetivo da epidemiologia é obter, interpretar e utilizar as informações relativas à
saúde de uma determinada população com a finalidade de prevenir ou reduzir a
incidência de doenças.
Biossegurança
É a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a
prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 99 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Limite de tolerância
Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição
ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Doença Ocupacional
É designação de várias doenças que causam alterações na saúde do trabalhador,
provocadas por fatores relacionados ao ambiente de trabalho.
As doenças ocupacionais podem ser: doenças profissionais e doenças do trabalho.
Doença Profissional: É aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho inerente a certa atividade (art.20, I da Lei 8.213/91).
Doença do Trabalho: É aquela desencadeada ou adquirida em decorrência
de condições especiais em que o trabalho em questão é realizado e com ele se
relacione diretamente (art.20, II da Lei 8.213/91).
LER/DORT
Tanto a expressão “Lesões por Esforços Repetitivos (LER)” quanto “Distúrbio
Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT)” são termos que abrangem as
doenças do sistema musculoesquelético ligamentar.
Dentre as doenças que fazem parte deste grupo, podemos citar: bursite, síndrome do
túnel do carpo, tendinite, tenossinovite, epicondilite, dedo em gatilho, mialgias,
síndrome do pronador redondo, dentre outras. Esses distúrbios podem ou não estar
associados à atividade laborativa.
Principais causas

As causas da LER / DORT estão diretamente relacionadas a esses fatores. São eles:

● Excesso de movimentos repetitivos;


● Postura incorreta;
● Preparo físico insuficiente;
● Ausência de pausa e descanso;
● Local de trabalho — mesas e cadeiras — inadequado;
● Jornadas excessivas.

Além disso, incluem-se os fatores psicossociais, como: ansiedade, estresse


ocupacional devido à pressão, ambiente pesado, busca por perfeccionismo,
depressão, dentre outros.
Doenças Relacionadas ao Trabalho
● Silicose: Doença causada por inalação de sílica ou dióxido de silício;
● Asbestose: Doença causada por inalação de amianto;
● Pneumoconiose: Doença causada por inalação de poeiras em ambientes de
trabalho;
● Saturnismo: Doença causada por chumbo;
● Hidrargirismo: Doença causada por mercúrio;
● Siderose: Doença causada pela inalação de ferro.

Questões

Produzido Por Antônio Carlos | Página 100 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

1. (CONSULPLAN/CÂMERA BH/2018) Higiene do trabalho é a ciência responsável


por avaliar e analisar os riscos ocupacionais, assim como promover medidas
corretivas e preventivas relacionadas ao ambiente de trabalho, assegurando a saúde
do trabalhador. Com relação à higiene do trabalho, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) A ordem e a limpeza, no ambiente de trabalho, são responsabilidade da equipe de
limpeza.
b) A ordem e a limpeza são necessidades básicas que devem fazer parte da vida de
todos os empregados, integrando-os ao ambiente de trabalho.
c) Quando a ordem e a limpeza no local de trabalho favorecem a existência de um
ambiente mais agradável e saudável que melhora de maneira positiva o
relacionamento entre os empregados, aumenta a produção e diminui o risco de
acidentes.
d) A falta de ordem e limpeza cria, com frequência, problemas que afetam a
produtividade e a eficácia das operações, contribuem para o relaxamento dos hábitos
de higiene pessoal e aumentam a propensão a doenças profissionais e acidentes do
trabalho.
COMENTÁRIOS:
A ordem e a limpeza, no ambiente de trabalho, são responsabilidade de todos os
trabalhadores visando um ambiente de trabalho seguro e saudável.
GABARITO: LETRA A
2. (CPCON/UEPB/2017) As preposições abaixo relacionadas tratam de noções de
higiene e segurança no ambiente de trabalho. Analise-as, de modo a julgá-las como
verdadeiro (V) ou falso (F) e, em seguida, assinale a sequência CORRETA:
( ) Segurança do trabalho é o nome que se dá a um conjunto de normas técnicas,
médicas, educacionais e psicológicas, utilizadas para evitar acidentes, seja suprimindo
as circunstâncias inseguras do ambiente, seja persuadindo os indivíduos da fixação de
ações premunitivas.
( ) A higiene do trabalho na conjuntura da gestão de Recursos Humanos envolve uma
categoria de normas e procedimentos, objetivando, sobretudo, a proteção da saúde
física e mental do servidor, procurando resguardá-lo dos riscos de saúde referentes ao
exercício funcional, o ambiente físico onde é executado e até mesmo fora do
expediente.
( ) Segundo o conceito emitido pela OMC, Organização Mundial de Saúde, a saúde é
um estado de bem-estar físico, mental e social que não se restringe à ausência de
enfermidade. Logo, pode-se dizer que segurança e higiene do trabalho, embora sejam
atividades interligadas, não repercutem sobre a continuidade da prestação de serviços
e sobre a moral dos servidores.
a) F, F, V
b) F, V, V
c) V, V, F
d) V, V, V

Produzido Por Antônio Carlos | Página 101 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) V, F, F
COMENTÁRIOS:
(VERDADEIRA) Segurança do trabalho é o nome que se dá a um conjunto de normas
técnicas, médicas, educacionais e psicológicas, utilizadas para evitar acidentes, seja
suprimindo as circunstâncias inseguras do ambiente, seja persuadindo os indivíduos
da fixação de ações premunitivas.
(FALSA) A higiene do trabalho na conjuntura da gestão de Recursos Humanos
envolve uma categoria de normas e procedimentos, objetivando, sobretudo, a
proteção da saúde física e mental do servidor, procurando resguardá-lo dos riscos de
saúde referentes ao exercício funcional, o ambiente físico onde é executado e até
mesmo fora do expediente.
(FALSA) Segundo o conceito emitido pela OMC, Organização Mundial de Saúde, a
saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social que não se restringe à
ausência de enfermidade. Logo, pode-se dizer que segurança e higiene do trabalho,
embora sejam atividades interligadas, não repercutem (repercute) sobre a
continuidade da prestação de serviços e sobre a moral dos servidores.
GABARITO: LETRA E
3. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/2016) Sobre os conceitos ligados à saúde e à
segurança do trabalhador, é correto afirmar que:
a) o trabalhador é objeto das ações e deve-se evitar que ele participe das avaliações e
das mudanças dos processos de trabalho.
b) o trabalhador é sujeito das ações e deve-se evitar que ele participe das avaliações e
das mudanças dos processos de trabalho.
c) os locais de trabalho são dinâmicos e existem riscos que variam com os homens,
tempo e espaço.
d) a epidemiologia atua sobre questões de poucos trabalhadores (grupo heterogêneo),
aumentando a prática de análises individuais.
e) a saúde ocupacional é formada por conhecimentos restritos aos médicos, ou seja,
possui um enfoque não multidisciplinar.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - o trabalhador é objeto (sujeito) das ações e deve-se evitar que ele
participe (deve participar) das avaliações e das mudanças dos processos de
trabalho.
b) ERRADA - o trabalhador é sujeito das ações e deve-se evitar que ele participe
(deve participar) das avaliações e das mudanças dos processos de trabalho.
c) CORRETA - os locais de trabalho são dinâmicos e existem riscos que variam com
os homens, tempo e espaço.
d) ERRADA - a epidemiologia atua sobre questões de poucos (muitos) trabalhadores
(grupo heterogêneo), aumentando a prática de análises individuais (coletivas).

Produzido Por Antônio Carlos | Página 102 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) ERRADA - a saúde ocupacional é formada por conhecimentos restritos aos


médicos (de vários profissionais), ou seja, possui um enfoque não multidisciplinar
(multidisciplinar).
GABARITO: LETRA C
4. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Em relação ao conceito de saúde ocupacional,
considere as afirmativas a seguir:
I - Esse conceito surgiu, sobretudo, dentro das grandes empresas, com ênfase na
higiene industrial.
II - Esse conceito concentrou-se na figura do médico.
III - Esse conceito acompanhou o ritmo da transformação dos processos de trabalho.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas
b) II, apenas
c) I e II, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III
COMENTÁRIOS:
I – CORRETO - Esse conceito surgiu, sobretudo, dentro das grandes empresas, com
ênfase na higiene industrial.
II – ERRADA - Esse conceito concentrou-se na figura do médico (multidisciplinar).
III – ERRADA - Esse conceito acompanhou (não acompanhou) o ritmo da
transformação dos processos de trabalho.
GABARITO: LETRA A
5. (IF-PE/IF-PE/2016) A higiene ocupacional ou higiene industrial tem como principais
objetivos: proporcionar ambientes de trabalho salubres, proteger e promover a saúde
dos trabalhadores, proteger o meio ambiente e contribuir para um desenvolvimento
socioeconômico e sustentável. Baseado nos dados descritos, assinale a resposta
CORRETA.
a) LT (limite de tolerância) ou LEO (limite de exposição ocupacional) são
concentrações de agentes de risco presentes no ambiente de trabalho em que o
trabalhador poderá ficar exposto durante toda sua vida laboral sem afetar sua saúde.
b) As fases da higiene ocupacional são três: antecipação de riscos, reconhecimento de
riscos e controle de riscos.
c) A antecipação de riscos está relacionada à eliminação ou à redução dos potenciais
de exposição no ambiente de trabalho.
d) O uso de EPIs e o rodízio de função limitando o tempo de exposição do trabalhador
ao risco potencial substituem medidas relativas ao ambiente de trabalho.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 103 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) A presença de substâncias químicas nos ambientes de trabalho possibilita a


exposição dos trabalhadores a estes produtos. A única via de entrada destes agentes
no organismo é a via respiratória, por este motivo a máscara facial é importante.
COMENTÁRIOS:
a) CORRETA - LT (limite de tolerância) ou LEO (limite de exposição ocupacional) são
concentrações de agentes de risco presentes no ambiente de trabalho em que o
trabalhador poderá ficar exposto durante toda sua vida laboral sem afetar sua saúde.
b) ERRADA - As fases da higiene ocupacional são três (quatro): antecipação de
riscos, reconhecimento de riscos, (avaliação) e controle de riscos.
c) ERRADA - A antecipação de riscos está relacionada (o controle dos riscos
está relacionado) à eliminação ou à redução dos potenciais de exposição no
ambiente de trabalho.
d) ERRADA - O uso de EPIs e o rodízio de função limitando o tempo de exposição do
trabalhador ao risco potencial substituem (não substituem) medidas relativas ao
ambiente de trabalho.
e) ERRADA - A presença de substâncias químicas nos ambientes de trabalho
possibilita a exposição dos trabalhadores a estes produtos. A única via de entrada
destes agentes no organismo é a via respiratória (ou por ingestão), por este motivo a
máscara facial é importante.
GABARITO: LETRA A
6. (FUNRIO/SESAU-RO/2017) As lesões por esforço repetitivo (LER) são afecções
altamente incapacitantes que exigem medidas de prevenção, de modo a evitar os
afastamentos do trabalho e promover a saúde do trabalhador. Como medidas de
prevenção da LER podem ser citadas, EXCETO:
a) promoção da melhoria do relacionamento entre as pessoas.
b) descontrole do ritmo de tarefas executadas.
c) utilização de ferramentas adequadas às tarefas.
d) eliminação de horas extras.
e) estímulo a atividades lúdico-sociais.
COMENTÁRIOS:
Se tiver o descontrole de ritmo de trabalho vai haver a lesão.
GABARITO: LETRA B
7. (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/2016) Com referência a doenças profissionais e
doenças de trabalho, assinale a opção correta.
a) Apenas as doenças profissionais listadas na relação elaborada pelo MTE podem
ser consideradas acidentes de trabalho.
b) O amianto, ou asbesto, não é reconhecido como agente etiológico ou fator de risco
de natureza ocupacional.
c) A tuberculose pode ser considerada uma doença profissional ou de trabalho.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 104 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

d) Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, mesmo que não
provoque lesão corporal ou perturbação funcional.
e) Por estar além da responsabilidade do empregador, os acidentes decorrentes de
força maior não podem ser equiparados a acidente de trabalho.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Apenas as doenças profissionais (doença do trabalho) listadas na
relação elaborada pelo MTE podem ser consideradas acidentes de trabalho.
b) ERRADA - O amianto, ou asbesto, não é reconhecido (é reconhecido) como
agente etiológico ou fator de risco de natureza ocupacional.
c) CORRETA - A tuberculose pode ser considerada uma doença profissional ou de
trabalho.
d) ERRADA - Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, mesmo
que não provoque (desde que provoque) lesão corporal ou perturbação funcional.
e) ERRADA - Por estar além da responsabilidade do empregador, os acidentes
decorrentes de força maior não podem ser equiparados (são equiparados) a
acidente de trabalho.
GABARITO: LETRA C

Riscos Ambientais

Riscos Ambientais
Riscos ambientais são danos em potencial à saúde e integridade do colaborador
classificados em: riscos físicos, químicos, biológicos, acidente e ergonômico.
Riscos Físicos

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar


expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o
infra-som e o ultra-som.
Riscos Químicos
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
Riscos Biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros.
Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco
ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
Produzido Por Antônio Carlos | Página 105 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as
máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão,
arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.

Cores para identificar os riscos

1. Físicos Verde
2. Químicos Vermelho
3. Biológicos Marrom
4. Ergonômicos Amarelo
5. Acidentes Azul

Etapas para avaliação de riscos ambientais


O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
Inspeções de segurança
As inspeções de segurança são procedimentos que tem como objetivo detectar as
possíveis causas que propiciem a ocorrência de acidentes, visando tomar ou
propor medidas que eliminem ou neutralizem os riscos de acidentes de trabalho.
As inspeções de segurança são práticas contínuas em busca de:
● Métodos de trabalhos inadequados;
● Riscos ambientais;
● Verificação da eficácia das medidas preventivas em funcionamento.
Tipos de Inspeções de segurança
Inspeções Gerais
São aquelas feitas em todos os setores da empresa e que se preocupam com todos
os problemas relativos à Segurança e Medicina do Trabalho.
Inspeção de Rotina
É aquela realizada frequentemente pelos responsáveis da segurança do trabalho e
visa a encontrar erros comuns no ambiente de trabalho, tais como: arrumações
perigosas, defeitos em equipamentos, atitudes perigosas dos operários, etc.
Inspeções Periódicas

Produzido Por Antônio Carlos | Página 106 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

São inspeções realizadas por determinados períodos de tempo visando a averiguar


condições inseguras, naturalmente estabelecidas pelos desgastes de peças, esforços
e agressões em máquinas, móveis, objetos, etc.

Inspeções Oficiais

São as inspeções realizadas por agentes dos órgãos oficiais.

Agentes Químicos – Particulados e Poeiras

Material particulado – Partículas sólidas, produzidas por ruptura de um material


originalmente sólido, suspensas ou capazes de se manterem suspensas no ar.
Particulado inalável – É a fração de material particulado suspenso no ar
constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 100μm (micrômetro),
capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório durante a
inalação.
Particulado torácico – É a fração de material particulado suspenso no ar constituída
por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 25μm (micrômetro), capaz de
passar pela laringe, entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas vias aéreas dos
pulmões.
Particulado respirável – É a fração de material particulado suspenso no ar
constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 10μm (micrômetro),
capaz de penetrar além dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de
gases dos pulmões, causando efeito adverso nesse local.
Particulado total – É o material particulado suspenso no ar coletado em porta-filtro de
poliestireno de 37 mm de diâmetro, de três peças, com face fechada e orifício para a
entrada do ar de 4 mm de diâmetro, conhecido como cassete.

Questões

1. (PREF. REALEZA-PR/FAU-UNICENTRO/2018) Para se fazer uma análise


ambiental, sabe-se que existem cinco tipos de categorias para a classificação dos
riscos ambientais, quais são elas?
a) risco de ruído, risco biológico, risco químico, risco ergonômico e risco de acidente.
b) risco físico, risco biológico, risco químico, risco ergonômico e riscos ambientais.
c) risco físico, risco biológico, risco químico, risco ergonômico e risco de acidente.
d) risco físico, risco biológico, risco de poeiras, risco ergonômico e risco de acidente.
e) risco físico, risco biológico, risco químico, risco errôneo e risco de acidente.
COMENTÁRIOS:
Riscos Ambientais
Riscos ambientais são danos em potencial à saúde e integridade do colaborador
classificados em:
● Riscos físicos;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 107 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

● Riscos químicos;
● Riscos biológicos;
● Riscos de acidente; e
● Riscos ergonômicos.
GABARITO: LETRA C
2. (FGV/BANESTES/2018) Uma empresa de manutenção de gás natural está
realizando obras em via pública para acesso, contenção de vazamento e substituição
dos dutos em frente a uma agência bancária, em área de grande fluxo de trânsito e
pedestres. Um TST mapeou os seguintes riscos na execução das tarefas: (1) Ruído;
(2) Poeira; (3) Metano; (4) Postura inadequada; (5) Umidade; (6) Probabilidade de
explosão.
A classificação correta, na ordem apresentada, dos riscos identificados pelo TST é:
a) (1) Físico; (2) Químico; (3) Químico; (4) Ergonômico; (5) Físico; (6) Acidente;
b) (1) Físico; (2) Físico; (3) Químico; (4) Acidente; (5) Biológico; (6) Acidente;
c) (1) Acidente; (2) Químico; (3) Químico; (4) Ergonômico; (5) Físico; (6) Físico;
d) (1) Acidente; (2) Químico; (3) Biológico; (4) Ergonômico; (5) Biológico; (6) Físico;
e) (1) Físico; (2) Biológico; (3) Acidente; (4) Biológico; (5) Químico; (6) Físico.
COMENTÁRIOS:
1. Riscos físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade,
radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.

2. Riscos químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da
atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através
da pele ou por ingestão.

3. Riscos biológicos
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos,
entre outros.

4. Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o
levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura
inadequada de trabalho, etc.

5. Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as
máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão,
arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.

GABARITO: LETRA A

Produzido Por Antônio Carlos | Página 108 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

3. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Quais são as etapas fundamentais de uma


boa avaliação de riscos presentes no ambiente de trabalho para a segurança e a
saúde dos trabalhadores?
a) Identificação dos riscos, graduação dos riscos, estabelecimento de medidas de
controle, monitoramento de implementação dessas medidas e comunicação aos
trabalhadores.
b) Identificação dos riscos, estabelecimento de medidas de controle, comunicação aos
trabalhadores e treinamento.
c) Identificação dos riscos, comunicação dos riscos aos trabalhadores e aplicação de
treinamentos necessários
d) Identificação dos riscos existentes, graduação dos riscos e comunicação aos
trabalhadores.
e) Estabelecimento de medidas de controle, graduação dos riscos após o
estabelecimento dessas medidas e treinamento dos trabalhadores.
COMENTÁRIOS:
9.3 Do desenvolvimento do PPRA.
9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes
etapas:
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos. (Identificação dos riscos);
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle. (graduação dos
riscos);
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia. (estabelecimento
de medidas de controle);
e) monitoramento da exposição aos riscos. (monitoramento de implementação
dessas medidas);
f) registro e divulgação dos dados. (comunicação aos trabalhadores).
GABARITO: LETRA A
4. (IADES/CORREIOS/2017) A procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente,
tais como falta de iluminação, ausência de ordem e limpeza, existência de pisos
escorregadios, caracteriza o método de identificação de riscos denominado:
a) fluxograma.
b) confiabilidade.
c) incidentes críticos.
d) inspeção de segurança.
e) escala de riscos.
COMENTÁRIOS:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 109 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Inspeções de segurança
As inspeções de segurança são procedimentos que tem como objetivo detectar as
possíveis causas que propiciem a ocorrência de acidentes, visando tomar ou
propor medidas que eliminem ou neutralizem os riscos de acidentes de trabalho.
GABARITO: LETRA D

5. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2017) Um pintor está usando uma pistola para


pulverizar tinta em uma superfície metálica.
Ao se avaliarem qualitativamente os riscos ambientais a que esse pintor está exposto,
identificam-se os seguintes elementos presentes no ambiente:
a) poeiras respiráveis e inaláveis
b) poeiras respiráreis e névoas
c) poeiras inaláveis e névoas
d) gases e vapores orgânicos
e) vapores orgânicos e névoas
COMENTÁRIOS:
Vapores orgânicos estão presentes em agentes que compõem as substâncias
como tintas, verniz, endurecedores, etc.
A névoa surge devido à pulverização da tinta, que causa a ruptura mecânica dos
líquidos presentes nesta.

a) ERRADA - poeiras respiráveis e inaláveis


b) ERRADA - poeiras respiráreis e névoas
c) ERRADA - poeiras inaláveis e névoas
d) CORRETA - gases e vapores orgânicos
e) ERRADA - vapores orgânicos e névoas
GABARITO: LETRA E
6. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2017) Numa empresa, os trabalhadores estão
expostos a diversos riscos, sendo um deles o risco ergonômico.
Um exemplo desse tipo de risco é o seguinte:
a) eletricidade
b) animal peçonhento
c) esforço físico intenso
d) radiações ionizantes
e) arranjo físico inadequado
COMENTÁRIOS:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 110 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

a) ERRADA - eletricidade. (risco de acidente).


b) ERRADA - animal peçonhento. (risco de acidente).
c) CORRETA - esforço físico intenso
d) ERRADA - radiações ionizantes. (risco físico).
e) ERRADA - arranjo físico inadequado. (risco de acidente).
GABARITO: LETRA C

Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para


reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença
ocupacional.
▪ Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da
atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência /
trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a perda ou redução – permanente ou temporária – da capacidade para o
trabalho ou, em último caso, a morte;
▪ Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Quando fazer?
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de
trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das
atividades, até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência.
Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.
A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará
sujeita à aplicação de multa, conforme disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto nº
3.048/1999.
Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a
entidade sindical, o médico ou a autoridade pública (magistrados, membros do
Ministério Público e dos serviços jurídicos da União e dos Estados ou do Distrito
Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do
Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar) poderão efetivar a qualquer tempo o
registro deste instrumento junto à Previdência Social, o que não exclui a possibilidade
da aplicação da multa à empresa.
Deverão ser emitidas 4 vias sendo:

▪ 1ª via ao INSS
▪ 2ª via ao segurado ou dependente
▪ 3ª via ao sindicato de classe do trabalhador
▪ 4ª via à empresa.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 111 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Caso a área de informações referente ao atestado médico do formulário não esteja


preenchida e assinada pelo médico assistente, deverá ser apresentado o atestado
médico, desde que nele conste a devida descrição do local/data/hora de atendimento,
bem como o diagnóstico com o CID (Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) e o período provável para o
tratamento, contendo a assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina
(CRM) e o carimbo do médico responsável pelo atendimento, seja particular, de
convênio ou do SUS;

Tipos de CAT

▪ CAT inicial: Irá se referir a acidente de trabalho típico, trajeto, doença


profissional, do trabalho ou óbito imediato;
▪ CAT de reabertura: Será utilizada para casos de afastamento por
agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do
trabalho;
▪ CAT de comunicação de óbito: Será emitida exclusivamente para casos de
falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o
registro da CAT inicial;
▪ Na CAT de reabertura, deverão constar as mesmas informações da época do
acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico
e data da emissão, que serão relativos à data da reabertura. Não será
considerada CAT de reabertura a situação de simples assistência médica ou de
afastamento com menos de 15 dias consecutivos.

Questões

1. (FGV/BANESTES/2018) A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um


documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem
como uma doença ocupacional.
A CAT de reabertura deverá ser emitida:
a) em situação de afastamento do trabalho em período menor que 15 dias
consecutivos;
b) com as informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último
dia trabalhado, atestado médico e data da emissão;
c) em situação que requer assistência médica em período menor que 15 dias
consecutivos;
d) exclusivamente para casos de afastamento em virtude de agravamento de lesão de
acidente do trabalho;
e) exclusivamente para casos de afastamento por agravamento de doença profissional
ou do trabalho.
COMENTÁRIOS:
Na CAT de reabertura, deverão constar as mesmas informações da época do
acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e
data da emissão, que serão relativos à data da reabertura. Não será considerada
CAT de reabertura a situação de simples assistência médica ou de afastamento com
menos de 15 dias consecutivos.
Produzido Por Antônio Carlos | Página 112 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

Fonte: https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-
cat/

a) ERRADA - em situação de afastamento do trabalho em período menor (maior) que


15 dias consecutivos;
b) CORRETA - com as informações da época do acidente, exceto quanto ao
afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão;
c) ERRADA - em situação que requer assistência médica em período menor (maior)
que 15 dias consecutivos;
d) ERRADA - exclusivamente para casos de afastamento em virtude de agravamento
de lesão de acidente do trabalho (ou de doença profissional ou do trabalho);
e) ERRADA - exclusivamente para casos de afastamento por agravamento de (lesão
de acidente do trabalho ou) doença profissional ou do trabalho.
GABARITO: LETRA B
2. (FEPESE/CELESC/2018) Assinale a alternativa correta em relação à Comunicação
de Acidente de Trabalho (CAT).
a) A empresa é obrigada a informar à Previdência Social os acidentes de trabalho
mais graves ocorridos com seus empregados, sempre que haja afastamento das
atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
b) A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para
reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto como uma doença
ocupacional.
c) A empresa que não informar o acidente de trabalho grave dentro do prazo legal
estará sujeita à advertência, conforme disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto n°
3.048/1999.
d) A CAT de reabertura será utilizada para casos em que não haja afastamento por
agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do
trabalho.
e) Caso a área de informações referente ao atestado médico do formulário não esteja
preenchida e assinada pelo médico assistente, deverá ser preenchida e assinada pelo
acidentado.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - A empresa é obrigada a informar à Previdência Social os acidentes de
trabalho mais graves (todos) ocorridos com seus empregados, sempre que haja
afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
b) CORRETA - A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento
emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto como uma doença
ocupacional.
c) ERRADA - A empresa que não informar o acidente de trabalho grave dentro do
prazo legal estará sujeita à advertência (multa), conforme disposto nos artigos 286 e
336 do Decreto n° 3.048/1999.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 113 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

d) ERRADA - A CAT de reabertura será utilizada para casos em que não haja
afastamento (de afastamento) por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou
de doença profissional ou do trabalho.
e) ERRADA - Caso a área de informações referente ao atestado médico do formulário
não esteja preenchida e assinada pelo médico assistente, deverá ser preenchida e
assinada pelo acidentado (deverá ser apresentado o atestado médico, desde que
nele conste a devida descrição do local/data/hora de atendimento, bem como o
diagnóstico com o CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados com a Saúde) e o período provável para o tratamento,
contendo a assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina (CRM) e o
carimbo do médico).
GABARITO: LETRA B
3. (FEPESE/CELESC/2018) Como é denominado o documento emitido
exclusivamente para casos de falecimento decorrente de acidente ou doença
profissional ou do trabalho?
a) CAT de reabertura
b) CAT de comunicação de óbito
c) Reconhecimento de óbito
d) Declaração de óbito
e) Atestado de óbito
COMENTÁRIOS:
- a CAT inicial irá se referir a acidente de trabalho típico, trajeto, doença profissional,
do trabalho ou óbito imediato;
- a CAT de reabertura será utilizada para casos de afastamento por agravamento de
lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho;
- a CAT de comunicação de óbito, será emitida exclusivamente para casos de
falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o
registro da CAT inicial;
Fonte: https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-
cat/
GABARITO: LETRA B
4. (FEPESE/CELESC/2018) Como é denominado o documento que é emitido para
reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença
ocupacional?
a) Laudo Pericial Previdenciário (LPP)
b) Comunicação Preliminar de Riscos (CPR)
c) Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
d) Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
e) Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT)

Produzido Por Antônio Carlos | Página 114 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

COMENTÁRIOS:
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para
reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença
ocupacional.
Fonte: https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-
cat/
GABARITO: LETRA D

Análise Ergonômica do Trabalho - AET

Objetivo
A análise ergonômica do trabalho (AET) objetiva aplicar os conhecimentos da
ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situação real de trabalho.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho,
devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme
estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
Toda introdução de novos métodos ou dispositivos tecnológicos que traga
alterações sobre os modos operatórios dos trabalhadores deve ser alvo de análise
ergonômica prévia, prevendo-se períodos e procedimentos adequados de
capacitação e adaptação.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, além de atender à
Norma Regulamentadora n.º 7 (NR 7), deve necessariamente reconhecer e registrar
os riscos identificados na análise ergonômica.
Quem pode desenvolver a Análise Ergonômica do Trabalho?
A NR 17 não especifica, mas o item 13.1.1 do Manual de Perícias Médicas do INSS
informa que sejam realizadas por pessoas que tenham conhecimentos técnicos.
Entende-se por profissional com especialização em ergonomia.
Conteúdo da AET:
As análises ergonômicas do trabalho devem contemplar, no mínimo, para atender à
NR-17:
a) descrição das características dos postos de trabalho no que se refere ao
mobiliário, utensílios, ferramentas, espaço físico para a execução do trabalho e
condições de posicionamento e movimentação de segmentos corporais;
b) avaliação da organização do trabalho demonstrando:
● Trabalho real e trabalho prescrito;
● Descrição da produção em relação ao tempo alocado para as tarefas;
● Variações diárias, semanais e mensais da carga de atendimento, incluindo
variações sazonais e intercorrências técnico-operacionais mais frequentes;
● Número de ciclos de trabalho e sua descrição, incluindo trabalho em turnos e
trabalho noturno;
● Ocorrência de pausas interciclos;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 115 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

● Explicitação das normas de produção, das exigências de tempo, da


determinação do conteúdo de tempo, do ritmo de trabalho e do conteúdo das
tarefas executadas;
● Histórico mensal de horas extras realizadas em cada ano;
● Explicitação da existência de sobrecargas estáticas ou dinâmicas do sistema
osteomuscular;
c) relatório estatístico da incidência de queixas de agravos à saúde colhidas pela
Medicina do Trabalho nos prontuários médicos;
d) relatórios de avaliações de satisfação no trabalho e clima organizacional, se
realizadas no âmbito da empresa;
e) registro e análise de impressões e sugestões dos trabalhadores com relação aos
aspectos dos itens anteriores;
f) recomendações ergonômicas expressas em planos e propostas claros e objetivos,
com definição de datas de implantação.
Etapas de Execução da AET:
As análises ergonômicas do trabalho deverão ser datadas, impressas, ter folhas
numeradas e rubricadas e contemplar, obrigatoriamente, as seguintes etapas de
execução:
a) explicitação da demanda do estudo;
b) análise das tarefas, atividades e situações de trabalho;
c) discussão e restituição dos resultados aos trabalhadores envolvidos;
d) recomendações ergonômicas específicas para os postos avaliados;
e) avaliação e revisão das intervenções efetuadas com a participação dos
trabalhadores, supervisores e gerentes;
f) avaliação da eficiência das recomendações.

Questões

1. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2015


Com base no texto da NR-17, em relação à análise ergonômica do trabalho, é correto
afirmar que:
a) a análise ergonômica do trabalho deve ser realizada por um engenheiro de
segurança do trabalho.
b) a análise ergonômica do trabalho deve abordar, no mínimo, os aspectos
relacionados ao mobiliário.
c) a análise ergonômica do trabalho deve abordar, no mínimo, os aspectos
relacionados aos equipamentos.
d) no trabalho em teleatendimento/telemarketing, conforme determinado no Anexo II
da NR- 17, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – além
de atender à Norma Regulamentadora nº 7(NR 7), deve necessariamente reconhecer
e registrar os riscos identificados na análise ergonômica.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 116 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) a análise ergonômica do trabalho deve abordar, no mínimo, os aspectos


relacionados à própria organização do trabalho.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - a análise ergonômica do trabalho deve ser realizada por um
engenheiro de segurança do trabalho (Pelo empregador).
b) ERRADA - a análise ergonômica do trabalho deve abordar, no mínimo, os
aspectos relacionados ao mobiliário (As condições de trabalho).
c) ERRADA - a análise ergonômica do trabalho deve abordar, no mínimo, os
aspectos relacionados aos equipamentos. (As condições de trabalho).
d) CORRETA - no trabalho em teleatendimento/telemarketing, conforme determinado
no Anexo II da NR- 17, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
PCMSO – além de atender à Norma Regulamentadora nº 7(NR 7), deve
necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na análise ergonômica.
e) ERRADA - a análise ergonômica do trabalho deve abordar, no mínimo, os
aspectos relacionados à própria organização do trabalho (As condições de
trabalho).
GABARITO: LETRA D
2. (CESGRANRIO/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA/2010) A análise ergonômica do
trabalho objetiva aplicar os conhecimentos da ergonomia para analisar, diagnosticar e
corrigir uma situação real de trabalho. Analisar é a fase que compreende:
a) Demanda, tarefa e atividade.
b) Atividade, diagnóstico e tarefa.
c) Concepção, conscientização e demanda.
d) Participação, tarefa e correção.
e) Diagnóstico, demanda e correção.
COMENTÁRIOS:
Conforme a NR 17:
8.4.1. As análises ergonômicas do trabalho deverão ser datadas, impressas, ter folhas
numeradas e rubricadas e contemplar, obrigatoriamente, as seguintes etapas de
execução:
a) explicitação da demanda do estudo;
b) análise das tarefas, atividades e situações de trabalho;
c) discussão e restituição dos resultados aos trabalhadores envolvidos;
d) recomendações ergonômicas específicas para os postos avaliados;
e) avaliação e revisão das intervenções efetuadas com a participação dos
trabalhadores, supervisores e gerentes;
f) avaliação da eficiência das recomendações.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 117 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GABARITO: LETRA A

Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP


1. O que é o PPP?
O PPP é definido pelo artigo 271 da Instrução Normativa INSS/Pres nº45, de 06 de
agosto de 2010 como “um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne,
entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de
monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades”.
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário que possui campos a
serem preenchidos com todas as informações relativas ao empregado, como por
exemplo, a atividade que exerce, o agente nocivo ao qual está exposto, a intensidade
e a concentração do agente, exames médicos clínicos, além de dados referentes à
empresa.
O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades que
exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da
concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição).
Além disso, todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora nº 9
da Portaria nº 3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.
2. Qual a finalidade do PPP?
Sua principal função é comprovar à perícia do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) as condições de trabalho de uma pessoa para habilitá-la ou não para a
aposentadoria especial. A Instrução Normativa nº 45 também estabelece outras três
finalidades:
• Oferecer provas ao trabalhador para que ele garanta todos os direitos decorrentes
da relação de trabalho, seja ele individual ou difuso e coletivo;
• Oferecer provas à empresa, organizando as informações de forma individual ao
longo dos anos para evitar ações judiciais indevidas provenientes de trabalhadores
insatisfeitos;
• Fornecer uma base de informações fidedignas para os administradores públicos e
privados, que pode ser utilizada para desenvolver ações de vigilância sanitária,
epidemiológica e políticas em saúde coletiva.
3. Emissão do PPP
O PPP deve ser preenchido, atualizado e entregue ao trabalhador no momento da
rescisão de contrato de trabalho, especificando se o mesmo esteve sujeito aos
agentes nocivos à saúde durante o contrato de trabalho, sob pena de multa mínima,
de acordo com o art. 283 do Decreto 3.048/99 e da Portaria Interministerial MPS/MF
15/2018

Produzido Por Antônio Carlos | Página 118 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

4. Código do GFIP para O PPP


De acordo com as instruções contidas no Guia de Recolhimento do FGTS e
Informações à Previdência Social - GFIP, verificamos que para o correto
preenchimento do campo - Ocorrências, devemos empregar os seguintes códigos:
Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte
pagadora), informar os códigos a seguir, conforme o caso:
(Em branco) — Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 — Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
03 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
04 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
Não devem preencher informações neste campo as empresas cujas atividades não
exponham seus trabalhadores a agentes nocivos.
O código 01 somente é utilizado para o trabalhador que esteve e deixou de estar
exposto a agente nocivo, como ocorre nos casos de transferência do trabalhador de
um departamento (com exposição) para outro (sem exposição).
Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte
pagadora), informar os códigos a seguir:
05 — Não exposto a agente nocivo;
06 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
07 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
08 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
Exemplo: Um segurado trabalha nas empresas "Refinaria A" e "Comercial B". Na
empresa "A", está exposto a agente nocivo que lhe propicia aposentadoria especial
após 15 anos de trabalho, enquanto que na empresa "B", não há exposição a
agentes nocivos. Na GFIP da empresa "A", o empregado deve informar o código de
ocorrência 06, ao passo que na empresa "B", o código de ocorrência deve ser o 05.

Quadro Resumo – GFIP - PPP


1 Vínculo Mais de 1 Vínculo
Código Tempo Exposto Código Tempo Exposto
01 Não Exposto 05 Não Exposto
02 15 anos 06 15 anos
03 20 anos 07 20 anos
04 25 anos 08 25 anos

Questões

1. (IBADE/CAERN/2018) O Código GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de


Informações à Previdência Social) a ser colocado no documento Previdenciário
Produzido Por Antônio Carlos | Página 119 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário para o trabalhador com um vínculo


empregatício que está exposto a agente nocivo que contempla aposentadoria especial
em 25 anos de atividade é o número:
a) cinco
b) um
c) quatro
d) três
e) dois
COMENTÁRIOS:
Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte
pagadora), informar os códigos a seguir, conforme o caso:
(Em branco) — Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 — Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
03 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
04 — Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
GABARITO: LETRA C
2. (CONSULPLAN/CÂMARA DE JUIZ DE FORA/2018) Entre as finalidades do PPP –
Perfil Profissiográfico Previdenciário, NÃO está:
a) Comprovar as condições para benefícios, principalmente a aposentadoria
convencional.
b) Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante
órgãos públicos.
c) Prover a empresa de informações sobre seus setores ao longo dos anos, evitando
ações judiciais indevidas.
d) Formar banco de dados para a vigilância sanitária e epidemiológica, e políticas de
saúde.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Comprovar as condições para benefícios, principalmente a
aposentadoria convencional (especial).
b) CORRETA - Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador
perante órgãos públicos.
c) CORRETA - Prover a empresa de informações sobre seus setores ao longo dos
anos, evitando ações judiciais indevidas.
d) CORRETA - Formar banco de dados para a vigilância sanitária e epidemiológica, e
políticas de saúde.
GABARITO: LETRA A

Produzido Por Antônio Carlos | Página 120 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

3. (FGV/ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – RO/ 2018) O Perfil Profissiográfico


Previdenciário (PPP) é um documento que apresenta um histórico-laboral do
trabalhador, reunindo informações quanto às suas condições ambientais de trabalho
em empresas que exercem atividades que exponham seus empregados a agentes
nocivos químicos, físicos ou biológicos. Tal documento tem por finalidade
a) promover a prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho com agentes nocivos.
b) comprovar as condições de habilitação para concessão de aposentadoria especial
junto ao INSS.
c) preservar a integridade e a saúde do trabalhador por meio da avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes em seu ambiente
de trabalho.
d) registrar, para fins estatísticos, a prevalência de trabalho em meios nocivos, para
acompanhamento do Ministério do Trabalho.
e) permitir às empresas, que trabalham com agentes nocivos, monitorar a saúde de
seus trabalhadores e tomar as medidas de segurança adicionais apropriadas.
COMENTÁRIOS:
Tendo sua elaboração obrigatória a partir de 01.01.2004 (data fixada pela IN INSS/DC
96/2003) o PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o trabalhador
quanto às condições ambientais de trabalho, principalmente no requerimento de
aposentadoria especial.
O PPP tem como finalidade:
- Comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários,
em particular, o benefício de aposentadoria especial;
- Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a
Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo
direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, difuso ou coletivo;
- Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar
e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos
anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus
trabalhadores;
- Possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações
fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de
vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde
coletiva.
GABARITO: LETRA B
4. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2014) Sobre o Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP), considere as afirmativas abaixo.
I - Sendo de propriedade do trabalhador, o Perfil Profissiográfico Previdenciário deve
ser preenchido por ele mesmo.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 121 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

II - A empresa deve elaborar o PPP dos empregados, trabalhadores avulsos e


cooperados que laborem expostos a agentes nocivos.
III - Uma das finalidades do PPP é comprovar as condições para habilitação de férias.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III
COMENTÁRIOS:
I – ERRADO: Sendo de propriedade do trabalhador, o Perfil Profissiográfico
Previdenciário deve ser preenchido por ele mesmo (Pela empresa).
II – CORRETO: A empresa deve elaborar o PPP dos empregados, trabalhadores
avulsos e cooperados que laborem expostos a agentes nocivos.
III – ERRADO: Uma das finalidades do PPP é comprovar as condições para
habilitação de férias (Aposentadoria especial).
GABARITO: LETRA B

Legislação Previdenciária

Legislação Previdenciária
Conceito Legal de Acidente do Trabalho
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa
ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de
proteção e segurança da saúde do trabalhador.
Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as
normas de segurança e higiene do trabalho.
É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da
operação a executar e do produto a manipular.
Diferença entre Doença Profissional e Doença do Trabalho
Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes
entidades mórbidas:

Produzido Por Antônio Carlos | Página 122 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Doença profissional: assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício


do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
EXEMPLO: Orientador de aeronave que adquire surdez. Pois é peculiar a tal
profissional está exposto ao ruído.
Doença do trabalho: assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
EXEMPLO: Se uma secretária que trabalha num escritório, nesse aeroporto, livre de
ruído, adquire surdez, será um doença do trabalho. Pois não tem relação com a
profissão.
Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, SALVO comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação
prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o
trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve
considerá-la acidente do trabalho.
Situações Equiparadas a Acidente do Trabalho
Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro
de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 123 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de


sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo
ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, INCLUSIVE para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, INCLUSIVE veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, INCLUSIVE veículo de propriedade do
segurado.
Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é
considerado no exercício do trabalho.
Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que,
resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às
consequências do anterior.
Comunicação do Acidente do Trabalho
A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho
à Previdência Social até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de
morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o
limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada
nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou
seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o
assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo
previsto neste artigo.
A comunicação a que se refere o item anterior não exime a empresa de
responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo.
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do
trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade
habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o
diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
Dos Benefícios
Da Aposentadoria por Invalidez
Durante os primeiros 15 dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez,
caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 124 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

A aposentadoria por invalidez, INCLUSIVE a decorrente de acidente do trabalho,


consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício,
observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
Da Aposentadoria Especial
A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta
Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15, 20 e 25 anos, conforme
dispuser a lei.
A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado,
perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho
permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.
O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do
benefício.
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita
mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de
condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista.
Do Auxílio-Doença
O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o
caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho
ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos.
O auxílio-doença, INCLUSIVE o decorrente de acidente do trabalho, consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, observado o
disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
Do Auxílio-Acidente
O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem
sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia.
O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50% do salário-de-benefício e será
devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer
aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.
O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-
doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo
acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
Da Habilitação e da Reabilitação Profissional
A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao
beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas
portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação
Produzido Por Antônio Carlos | Página 125 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto


em que vive.
A empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5%
dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de
deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
Até 200 empregados 2%;
De 201 a 500 3%;
De 501 a 1.000 4%;
De 1.001 em diante 5%.

Questões

1. (AOCP/SUSIPE-PA/2018) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta


a(s) correta(s). Os acidentes de trabalho podem ocorrer de diversas maneiras em um
ambiente laboral. Mas nem sempre um acidente qualquer pode ser considerado
acidente do trabalho. Considerando o disposto na Lei nº 8.213/1991, tem-se as
seguintes situações de acidentes sofridos por segurado no local e horário de trabalho.
Quais destas situações se equiparam a acidente de trabalho?
I. O trabalhador segurado sofre uma amputação devido à remoção intencional, feita
por um terceiro não empregado da empresa, de uma proteção móvel de uma máquina.
II. Um terceiro agride e causa uma lesão no trabalhador segurado, devido a uma
disputa relacionada ao trabalho que se iniciou fora do ambiente de trabalho.
III. O trabalhador segurado sofre uma lesão devido ao desabamento de um telhado
causado por chuvas muito intensas.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
COMENTÁRIOS:
Conforme a Lei 8213, Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para
efeitos desta Lei:
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro
de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
ao trabalho;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;

Produzido Por Antônio Carlos | Página 126 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

GABARITO: LETRA E
2. (DEPSEC/UNIFAP/2018) De acordo com a Lei Nº 8.213 de 1991 que dispõe sobre
os Planos de Benefícios da Previdência Social, são consideradas doenças do trabalho:
a) doença degenerativa.
b) A doença inerente a um grupo etário.
c) A doença que não produza incapacidade laboral.
d) A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
e) A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de
sua atividade
COMENTÁRIOS:
Lei 8.213, Art. 20. Capítulo II:
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) ERRADA - a doença degenerativa; (LETRA A)
b) ERRADA - a inerente a grupo etário; (LETRA B)
c) ERRADA - a que não produza incapacidade laborativa; (LETRA C)
d) ERRADA - a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que
ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato
direto determinado pela natureza do trabalho. (LETRA D)
e) CORRETA - Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos
desta Lei: III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade.
GABARITO: LETRA E
3. (FUMARC/COPASA/2018) Está CORRETO o que se afirma em:
a) A doença do trabalho é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
b) A doença degenerativa não é considerada como doença do trabalho.
c) A doença profissional é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
d) Os atos de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho ocorridos dentro ou fora da empresa é considerado como
acidente de trabalho com direito aos benefícios previstos na Lei 8.213/91.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - A doença do trabalho (profissional) é aquela produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 127 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

b) CORRETA - A doença degenerativa não é considerada como doença do trabalho.


c) ERRADA - A doença profissional (do trabalho) é aquela adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente.
d) ERRADA - Os atos de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou
de companheiro de trabalho ocorridos dentro ou fora da empresa é considerado
como acidente de trabalho com direito aos benefícios previstos na Lei 8.213/91.
GABARITO: LETRA B
4. (CONSULPLAN/CÂMERA DE JUIZ DE FORA/2018) A empresa ou o empregador
doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social:
a) Até o segundo dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, até o dia
seguinte, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e
o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
b) Até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite
máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências,
aplicada e cobrada pela Previdência Social.
c) Até o quinto dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, até o dia
seguinte, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e
o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
d) Até o terceiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, até o dia
seguinte, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e
o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA - Até o segundo (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso
de morte, até o dia seguinte (de imediato), à autoridade competente, sob pena de
multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição,
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência
Social.
b) CORRETA - Até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte,
de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite
mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
c) ERRADA - Até o quinto (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de
morte, até o dia seguinte (de imediato), à autoridade competente, sob pena de multa
variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição,
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência
Social.
d) ERRADA - Até o terceiro (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso
de morte, até o dia seguinte (de imediato), à autoridade competente, sob pena de

Produzido Por Antônio Carlos | Página 128 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição,


sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência
Social.
GABARITO: LETRA B
5. (COSEAC/UFF/2019) No Brasil, a legislação sobre acesso de pessoas com
deficiência ao trabalho entrou em vigor há mais de 14 anos, mais precisamente na Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que define em até 20% o percentual de vagas
em concursos públicos; a reserva de vagas para o setor privado surgiu posteriormente,
e está prescrita na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os planos e
benefícios da Previdência, art. 93, e prescreve que a empresa com 100 ou mais
empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com
beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na
seguinte proporção:
a) até 100 empregados - 2%; de 101 a 400 - 3%; de 401 a 500 - 4%; e, de 500 em
diante - 5%.
b) até 100 empregados - 2%; de 101 a 500 - 3%; de 501 a 1000 - 4%; e, de 1000 em
diante - 5%.
c) até 100 empregados - 2%; de 101 a 400 - 3%; de 401 a 1000 - 4%; e, de 1000 em
diante - 5%.
d) até 200 empregados - 2%; de 201 a 500 - 3%; de 501 a 1000 - 4%; e, de 1000 em
diante - 5%.
e) até 200 empregados - 2%; de 201 a 400 - 3%; de 401 a 500 - 4%; e, de 500 em
diante - 5%.
COMENTÁRIOS:
Lei nº 8.213 Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a
preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com
beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na
seguinte proporção:
I - até 200 empregados..................................................................................2%;
II - de 201 a 500......................................................................................................3%;
III - de 501 a 1.000..................................................................................................4%;
IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%.
a) ERRADA - até 100 (200) empregados - 2%; de 101 a 400 (500) - 3%; de 401 (501)
a 500 (1000) - 4%; e, de 500 (1000) em diante - 5%.
b) ERRADA - até 100 (200) empregados - 2%; de 101 (201) a 500 - 3%; de 501 a 1000
- 4%; e, de 1000 em diante - 5%.
c) ERRADA - até 100 (200) empregados - 2%; de 101(201) a 400 (500) - 3%; de 401
(501) a 1000 - 4%; e, de 1000 em diante - 5%.
d) CORRETA - até 200 empregados - 2%; de 201 a 500 - 3%; de 501 a 1000 - 4%; e,
de 1000 em diante - 5%.

Produzido Por Antônio Carlos | Página 129 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

e) ERRADA - até 200 empregados - 2%; de 201 a 400 (500) - 3%; de 401 (501) a 500
(1000) - 4%; e, de 500 (1000) em diante - 5%.
GABARITO: LETRA D
6. (FCC/PGE-AP/2018) Conforme regras contidas na Lei nº 8.213/1991, quanto ao
benefício de aposentadoria,
a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime geral
não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
b) o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa será acrescido de trinta por cento.
c) a aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência
exigida em lei, completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se
mulher.
d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado durante dez,
quinze ou vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por cento
do salário de benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze contribuições, até
atingir o teto de cem por cento.
COMENTÁRIOS:
a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime geral
não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
CORRETA
b) o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa será acrescido de trinta por
cento. ERRADO - ACRÉSCIMO DE 25% - ART 45 8213/91

c) a aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência


exigida em lei, completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se
mulher. ERRADO - 65 ANOS HOMEM E 60 MULHER - ART 48 8213/91

d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado durante dez,
quinze ou vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física. ERRADO - SERÁ 15, 20 OU 25
ANOS - ART. 57 8213/91

e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por cento
do salário de benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze contribuições, até
atingir o teto de cem por cento. ERRADO - SERÁ 100% SALÁRIO BENEFÍCIO - ART.
57, §1º 8213/91

GABARITO: LETRA A

Produzido Por Antônio Carlos | Página 130 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

Técnicas de Análise de Riscos

Finalidade
As técnicas de análise de risco têm por finalidade identificar possíveis riscos e definir
medidas de controle a serem implementadas, com o intuito de diminuir a graduação dos
riscos e, assim, proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro para os trabalhadores.

1. Análise Preliminar de Risco – APR


A Análise Preliminar de Risco – APR consiste em um estudo antecipado e detalhado
de todas as fases do trabalho a fim de detectar os possíveis problemas que poderão
acontecer durante a execução.
A APR faz uma análise de cada etapa das atividades exercidas dentro de uma
empresa e encontra os erros que costumam acontecer. Assim, ela pode indicar
melhores maneiras de praticar determinada função e diminuir os riscos de acidentes.
É um estudo realizado durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro
de um novo sistema.
A APR pode ser instalada na sua empresa em processos ou setores já existentes,
ou quando um novo irá ser criado.
2. Análise de árvore de falhas – AAF
A metodologia da AAF consiste na construção de um processo lógico dedutivo que,
partindo de um evento indesejado pré-definido (hipótese acidental), busca as suas
possíveis causas.
O processo segue investigando as sucessivas falhas dos componentes até atingir
as chamadas falhas (causas) básicas, que não podem ser desenvolvidas, e para as
quais existem dados quantitativos disponíveis. O evento indesejado é comumente
chamado de “Evento-Topo” (SERPA, 2001b).
A árvore de falhas é uma ferramenta que serve para analisar diversos fatores
relacionados às falhas, sejam eles causas, consequências e analise de tempos para
reparos etc.
3. Árvore de Causa - ADC
A árvore de causa é um método de investigação de acidentes do trabalho, baseado na
teoria de sistemas e na pluricausalidade do fenômeno acidente, considerado
sintoma de disfuncionamento do sistema sócio técnico aberto constituído pela
empresa.
Ferramenta qualitativa, ela parte da teoria de sistemas, que concebe um acidente
como fenômeno de uma rede de fatores, sendo complexo e pluricausal. O estudo
parte de um "acidente", não se baseia em hipóteses, parte especificamente de uma
"Lesão" sendo seus eventos anteriores concretos/reais. Visa identificar fatores de
acidente do trabalho e suas inter-relações.
A árvore de causas é um método de análise baseado na teoria de sistemas utilizado
para a análise de acidentes por se tratar de um evento que pode resultar de situações
complexas e que, quase sempre, tem várias causas. Se for bem aplicada, deve
apontar todas a falhas que antecederam ao evento final (lesão ou não). O conceito

Produzido Por Antônio Carlos | Página 131 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

básico aplicado é o de variação ou desvio, que pode ser entendido como uma “fuga”
dos padrões e que tem relação direta com o acidente.

4. Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos – FMEA


A análise FMEA (Failure Modes, Effects Analysis) tem como objetivo identificar
potenciais modos de falha de um produto ou processo de forma a avaliar o risco
associado a estes modos de falhas, para que sejam classificados em termos de
importância e então receber ações corretivas com o intuito de diminuir a incidência de
falhas.
A FMEA é um estudo sistemático e estruturado das falhas potenciais que podem
ocorrer em qualquer parte de um sistema para determinar o efeito provável de cada
uma sobre todas as outras peças do sistema e no provável sucesso operacional,
tendo como objetivo melhoramentos no projeto, produto e desenvolvimento do
processo.
A FMEA tem o objetivo de identificar possíveis falhas, suas causas e efeitos e é
principalmente uma análise qualitativa. A FMEA é uma técnica e identificação e
análise de risco eficiente quando aplicada a sistemas ou falhas simples.
5. Estudo de Perigo e Operabilidade - HAZOP
HAZOP é uma ferramenta de análise de risco que visa identificar os perigos e
problemas de operabilidade na instalação de um processo. É uma sigla para
Hazard Operability Studies, ou seja, Estudo de Perigo e Operabilidade.
A HAZOP gera perguntas de modo estruturado e sistemático, através do uso
apropriado de um conjunto de palavras- chave, aplicadas a pontos críticos do sistema
em estudo e permite a avaliação das consequências ou dos efeitos dos desvios
operacionais sobre o processo.
A HAZOP requer uma equipe multidisciplinar de especialistas para avaliar as causas
e os efeitos de possíveis desvios operacionais e pode ser aplicada para modificação
de unidades de processo já em operação.
A técnica HAZOP deve ser realizada por equipe multidisciplinar com conhecimento
profundo do sistema/processo a ser analisado, pois se baseia em um questionamento
estruturado e sistemático.
6. Técnica de Incidentes Críticos – TIC
Consiste na identificação de erros e condições inseguras que contribuem para
a ocorrência de acidentes com lesões reais e potenciais, na qual se utiliza uma
amostra aleatória estratificada de observadores-participantes, selecionados
dentro de uma população
É uma técnica qualitativa, para identificar falhas e condições inseguras que
podem contribuir para a ocorrência de acidentes reais ou potenciais.
É um método para identificar erros e condições inseguras que contribuem para a
ocorrência de acidentes com lesões reais e potenciais, com grande potencial,
principalmente naquelas situações em que se deseja identificar perigos sem a
utilização de técnicas mais sofisticadas e ainda, quando o tempo é restrito.

A técnica tem como objetivo a detecção de incidentes críticos e o tratamento dos


riscos que os mesmos representam. Para isso utiliza-se de uma equipe de

Produzido Por Antônio Carlos | Página 132 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

entrevistados representativa dentre os principais departamentos da empresa,


procurando representar as diversas operações da mesma dentro das diferentes
categorias de risco.

7. Análise “What-if”

O What If é uma técnica de análise geral, de cunho qualitativo e simples, que


é capaz de identificar áreas de risco que passaram despercebidas
anteriormente. A técnica pode ser usada em qualquer fase dos processos de
trabalho e por qualquer pessoa, sendo muito útil para identificar e tratar riscos
no ambiente de trabalho. Sua utilização unicamente limitada às empresas de
processo.
A finalidade do What-If é testar possíveis omissões em projetos, procedimentos e
normas e ainda aferir comportamento, capacitação pessoal e etc. nos ambientes de
trabalho, com o objetivo de proceder a identificação e tratamento de riscos.
Portanto, todas as etapas do procedimento são analisadas e cria uma série de
perguntas que visam identificar possíveis problemas relacionados a seu trabalho.

Questões

1. (PREF. SALVADOR/FGV/2019) A respeito da técnica de estudo de risco FMEA,


analise as afirmativas a seguir.
I. Permite a identificação e a classificação de falhas por ordem de prioridade.
II. Consiste na análise sistemática de elemento a elemento, a fim de assinalar os
efeitos das possíveis das falhas.
III. A FMEA aplica-se exclusivamente na etapa de projeto de um produto.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
COMENTÁRIOS:
I. CORRETO - Permite a identificação e a classificação de falhas por ordem de
prioridade. (Através da Identificação do número de prioridade do Risco (NPR) - na
comparação entre duas os mais falhas, deverá ser dada prioridade àquela que
apresentar maior NPR).
II. CORRETO - Consiste na análise sistemática de elemento a elemento, a fim de
assinalar os efeitos das possíveis das falhas. (É uma técnica qualitativa de análise de
confiabilidade que busca identificar falhas potenciais em componentes INDIVIDUAIS).

Produzido Por Antônio Carlos | Página 133 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

III. ERRADO - A FMEA aplica-se exclusivamente na etapa de projeto de um produto.


(Pode ser utilizada nas etapas de projeto, construção e operação).
GABARITO: LETRA D
2. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Existem algumas técnicas de avaliação de
riscos à saúde e segurança do trabalho. Cada uma delas tem por finalidade identificar
possíveis riscos e definir medidas de controle a serem implementadas, com o intuito
de diminuir a graduação dos riscos e, assim, proporcionar um ambiente de trabalho
mais seguro para os trabalhadores.
São ferramentas utilizadas na avaliação de riscos à saúde e segurança no trabalho.
a) Diagrama de Ishikawa, HAZOP e Diagrama de PARETO.
b) FMEA, Histograma e Diagrama de dispersão.
c) FMEA, HAZOP e Análise “What-if”.
d) Diagrama de Ishikawa, Diagrama de dispersão e Histograma.
e) Histograma, Diagrama de PARETO e Análise de “What-if"
COMENTÁRIOS:
a) Diagrama de Ishikawa, HAZOP e Diagrama de PARETO.
b) FMEA, Histograma e Diagrama de dispersão.
c) FMEA, HAZOP e Análise “What-if”.
d) Diagrama de Ishikawa, Diagrama de dispersão e Histograma.
e) Histograma, Diagrama de PARETO e Análise de “What-if"

GABARITO: LETRA C
3. (CELESC/FEPESE/2018) Como é definido o estudo, durante a fase de concepção
ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de determinar os riscos
que poderão estar presentes na fase operacional?
a) Sistema Analítico de Risco (SAR)
b) Árvore Prematura de Risco (APR)
c) Estudo Analítico dos Riscos (EAR)
d) Estudo Prematuro de Riscos (EPR)
e) Análise Preliminar de Riscos (APR)
COMENTÁRIOS:
a) Sistema Analítico de Risco (SAR) – Não é uma técnica de análise de risco.
b) Árvore Prematura de Risco (APR) – Não é uma técnica de análise de risco.
c) Estudo Analítico dos Riscos (EAR) – Não é uma técnica de análise de risco.
d) Estudo Prematuro de Riscos (EPR) – Não é uma técnica de análise de risco.
e) Análise Preliminar de Riscos (APR) – Sim, É um estudo realizado durante a fase de
concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema.
GABARITO: LETRA E

Produzido Por Antônio Carlos | Página 134 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

4. (CELESC/FEPESE/2018) Como é definido o método prático de investigação de


acidentes do trabalho, baseado na teoria de sistemas e na pluricausalidade do
fenômeno acidente, considerado sintoma de disfuncionamento do sistema sócio
técnico aberto constituído pela empresa?
a) Árvore de Causa
b) Diagrama de Causa e Efeito
c) Análise Prática Investigativa
d) Análise do Tipo e Efeito de Falha
e) Análise Precoce de Risco
COMENTÁRIOS:
a) Árvore de Causa. Sim, conceito correto.
b) Diagrama de Causa e Efeito. Não é uma técnica de análise de risco.
c) Análise Prática Investigativa. Não é uma técnica de análise de risco.
d) Análise do Tipo e Efeito de Falha. Não é uma técnica de análise de risco.
e) Análise Precoce de Risco. Não é uma técnica de análise de risco.
GABARITO: LETRA A
5. (IADES/CORREIOS/2017) São várias as técnicas utilizadas para análise e
identificação de riscos no trabalho. Entre elas, a que consiste na revisão das diferentes
áreas da instalação/sistema, identificando perigos potenciais e (ou) problemas de
operabilidade e sendo efetiva na detecção de incidentes previsíveis é a:
a) TIC
b) AAF
c) APR
d) AMFE
e) HAZOP
COMENTÁRIOS:

a) ERRADA: TIC - É uma técnica qualitativa, para identificar falhas e condições


inseguras que podem contribuir para a ocorrência de acidentes reais ou potenciais.
b) ERRADA: AAF - A metodologia da AAF consiste na construção de um processo
lógico dedutivo que, partindo de um evento indesejado pré-definido (hipótese
acidental), busca as suas possíveis causas.
c) ERRADA: APR - A Análise Preliminar de Risco – APR consiste em um estudo
antecipado e detalhado de todas as fases do trabalho a fim de detectar os possíveis
problemas que poderão acontecer durante a execução.
d) ERRADA: AMFE - A análise FMEA (Failure Modes, Effects Analysis) tem como
objetivo identificar potenciais modos de falha de um produto ou processo de forma
a avaliar o risco associado a estes modos de falhas, para que sejam classificados em

Produzido Por Antônio Carlos | Página 135 de 138


Segurança do Trabalho Descomplicada

termos de importância e então receber ações corretivas com o intuito de diminuir a


incidência de falhas.
e) CORRETA: HAZOP - "HAZOP é uma ferramenta de análise de risco que visa
identificar os perigos e problemas de operabilidade na instalação de um processo. É
uma sigla para Hazard and Operability Studies, ou seja, Estudo de Perigo e
Operabilidade."
GABARITO: LETRA E
6. (COMPERVE/UFRN/2017) A correta identificação de erros e condições inseguras
que contribuem para a ocorrência de acidentes com lesões reais e potenciais, na qual
se utiliza uma amostra aleatória estratificada de observadores-participantes,
selecionados dentro de uma população, é uma metodologia aplicada à:
a) Técnica de Incidentes Críticos.
b) Análise preliminar de perigo.
c) Técnica de Perigos e Operabilidades – HAZOP.
d) Metodologia de Análise e Prevenção de Acidentes – MAPA.
COMENTÁRIOS:
a) CORRETA - Técnica de Incidentes Críticos.
b) ERRADA - Análise preliminar de perigo. (é uma técnica de análise de risco, mas
o conceito é outro).
c) ERRADA - Técnica de Perigos e Operabilidades – HAZOP. (é uma técnica de
análise de risco, mas o conceito é outro).
d) ERRADA - Metodologia de Análise e Prevenção de Acidentes – MAPA. (não é uma
técnica de análise de risco).
GABARITO: LETRA A
7. (COMPERVE/UFRN/2017) Suponhamos que um Técnico de Segurança do
Trabalho necessite realizar um estudo de análise de riscos com o objetivo de analisar
as maneiras pelas quais um equipamento ou sistema pode falhar e os efeitos que
poderão advir, estimando ainda as taxas de falha e propiciando o estabelecimento de
mudanças e alternativas que possibilitem uma diminuição das probabilidades de falha,
aumentando a confiabilidade do sistema. Nesse caso, a ferramenta mais apropriada
para o estudo é a:
a) Técnica de Falhas, Erros e Confiabilidade.
b) Técnica de Análise de Modos de Falha e Efeitos.
c) Análise de Árvore de causas - ADC.
d) Análise Preliminar de Riscos – APR.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA – Não é uma técnica de análise de risco.
b) CORRETA - A Análise de Modos de Falhas e Efeitos FMEA (Failure Mode and
Effect Analysis) é um método utilizado para prevenir falhas e analisar os riscos de um
Produzido Por Antônio Carlos | Página 136 de 138
Segurança do Trabalho Descomplicada

processo, através da identificação de causas e efeitos para identificar as ações que


serão utilizadas para inibir as falhas.

c) ERRADA - A árvore de causas é um método de análise baseado na teoria de


sistemas utilizado para a análise de acidentes por se tratar de um evento que pode
resultar de situações complexas e que, quase sempre, tem várias causas. Se for bem
aplicada, deve apontar todas a falhas que antecederam ao evento final (lesão ou não).
O conceito básico aplicado é o de variação ou desvio, que pode ser entendido como
uma “fuga” dos padrões e que tem relação direta com o acidente.

d) ERRADA - A Análise Preliminar de Riscos é uma ferramenta eficaz para


a identificação de potenciais riscos no ambiente de trabalho. Partindo da identificação
antecipada de elementos e fatores ambientais que representem perigo elevado,
analisa, de maneira detalhada, cada uma das etapas do processo, possibilitando
assim a escolha das ações mais adequadas para minimizar a possibilidade de
acidentes.

GABARITO: LETRA B

--------------------------------------------------------FIM------------------------------------------------------

Produzido Por Antônio Carlos | Página 137 de 138

Você também pode gostar