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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA ISO 23125 Primeira edigdo 20.12.2013 Valida a partir de 20.01.2014 Maquinas-ferramenta — Seguranga — Tornos Machine tools — Safety — Turning machines sso Taos ede ene A sons tanec TECNICAS 84 paginas ©180 2010-@ ABNT 2013 Fu 1802010 “Todos os diotos reservados. A menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicagdo pode ser repreduzida ou utizada por qualquer meio, eltérico ou macdnico, inuindofelocépa e microfime, sem permissio por ‘escrto da ABNT, unico representante da ISO no teritoco brasileiro. © aBNT 2013 “Todos os direitos reservados. A menos que espectcado de outro modo, nevhuma parte desta publicago pode ser repreduzida ou utizada por qualquer meio, eltrérico ou macénico, incuindofeiocépa @ microfilm, sem permissso por ‘escrito da ABNT. ARNT ‘Av Treze de Malo, 13 - 28° andar £20031-90 - Fo de Janeiro - ud Tol: + §5 21 9974-2300 Fax + 55.21 39742346 abnt@abnt org br want org br i (©160 2010- © ABNT 2019 -Todoe os dltoerserados ABNT NBR ISO 23125:2013 ‘Suma Pagina Prefécio Nacional Introdugao. 1 Escopo co . ac . 2 Referéncias normativas 3 Termos e definigd8...n.nmnm eat aa 3a Termos gerais 32 artes de tornos 33 Modos de operacéo. 3.4 Tamanho e grupos de tornos definidos nesta Norma . 3.4.1 Generalidade: 3.5 Mods de operacao obrigatorios e opcionais para tornos.. 3.6 _Velocidades maximas permissiveis do fuso e de avanco dos eixos 4 Lista de perigos significativos. 4a Principais zonas de perigo. 42 Perigos significativos e situagdes de perigo abrangidos por esta Norm 5 Requisitos e/ou medidas de Seguranga mmmnmmntmmrenennanermnrennn nS 5A Requisitos gerais. 5.1 Caracteristicas requeridas de protegdes para todos os grupos de méquinas.. 52 _ Requisitos especificos resultantes dos perigos mecénicos identiticados na Seco 4 52.1 Méquinas de Grupo 1.. 52.2 Méquinas de Grupos 2,3 4 wrunsnsennnson 52.3 Condigdes de fixagao da pega de traballh 5.2.4 — Modos de operagaio da maquin 52.5 —_ Equipamentos opcionais ou adicionais para tornos 1-86 53 Requisitos especificos resultantes dos perigos elétricos.... 39 5.4 —_ Requisitos especiicos resultantes dos perigos de ruido. 5.5 _ Requisitos especiticos resultantes dos perigos de radiacdo. 5.6 _Requisitos especiticos resultantes dos perigos de material ou substancia.. 5.7 Requisitos especificos resultantes dos perigos de negligéncia ou principios ergonémicos.. 1 5.8 _Requisitos especificos resultantes dos perigos de ativacao inesperada, funcionamento excessivo e sobrevelOcidade wnnnnmmnmnnmnnnnenennnnnnin 5.9 Requisitos especiticos resultantes dos perigos na variagao da velocidade rotativa das ferramentas.... = 5.10 RRequisitos especiticos resultantes dos perigos de falha da fonte de energia 5.11 Requisitos especiticos resultantes dos perigos de falha do circuito de controle. 5.12 Requisitos especiticos resultantes dos perigos de erros de montagem. 5.13 Requisitos especificos resultantes dos perigos de fluidos ou objetos ejetados.. 5.13.1 Requisitos gerais... 5.19.2 Protegées para méquinas verticals de grande porte de Grupo 3 (tornos e centros de (©150.2010-©ABNT 2013- Todos 0 dros eenados ii Fis ABNT NBR ISO 23125:2013 5.13.3 Protegdes para maquinas horizontals de grande porte de Grupo 3 (tornos e centros de torneamento de controle numérico)... 60 5.14 Requisitos especificos resultantes dos perigos na perda de estabilidade. 5.15 Requisitos especificos resultantes dos perigos de escorregamento, tropeco & queda de posso: Verificagao dos requisitos de seguranca e/ou medidas de protecao Informagées de uso Generalidades. Marcacao. Instrugdes de uso, Dispositivos de manuselo auxiliares. Riscos residuals a serem tratados pelo usurio da méquin: Instrugdes de instalagdo do torn0 Instrugdes de limpeza do torno. Bibliogratia. Anexos Anexo A (normative) Método de ensaio de impacto para protecdes em tornos. At Generalidades. A2 Método de ensaio. A241 Principio.. A22 — Aparelhagem.. A23 — Medigdes da velocidade. A24 — Suporte da protecdio submetida a0 eNSAI0....unnnnsnnn 25 — Procedimento de ensaio. A3 Resultados do ensaio. A. Danos... A3.2 — Avaliacdo. Ad Relatorio de ensaio. AS —_ Determinagao da classe de resi AS.1 Método de determinagao 5.2 _Interpretagao dos resultados do ensaio de impacto. AS.3 — Conclusio.. Anexo B (informative) Equipamento de ensaio de impacto e exemplos de materials. BA Canhao. v (©150 2010-© ABNT 2019 Todos o8 dios rxeraos ru ABNT NBR ISO 23125:2013 B2 —__Exemplo de materials ‘Anexo C (informative) Calculo da energia de impacto direto.. ‘Anexo D (informativo) Exemplo de lista de checagem para fun ‘Anexo E (informative) Exemplos de sistemas de exaustio e extingao ‘Anexo F (informative) Exemplo da determinacao do nivel de desempenho da protecao FA Generalidades.nnesnen ene : F2 Fungo de seguranga 0 nivel de desempenho requerido F21 — Severidade da lesio, Ste S2 F.2.2 Frequéncia e/ou tempos de exposicao ao perigo, F1 e F.2.3 Possibilidade de evitacao do perigo, P1 e P2.. F2.4 Nivel de desempenho requerido.. FS Identificagao das partes relativas & seguranca. F4 —_Avaliagdo do nivel de desempenho. F41 — Generalidad: F4.2 — Quantificagao do tempo médio ao defelto perigoso para cada canal, cobertura de diagnéstico média, fator de causa comum, categoria e nivel de desempenho FS Verificag TT Figuras Figura 1 - Place Figura 2 - Mandi... a " rma Figura 3 - Grupo 1: Exemplo de um torno de fuso horizontal controlado manualment. Figura 4 ~ Grupo 2: Exemplo de um torno controlado manualmente ‘com capacidade limitada de NC.. Figura 5 — Grupo 3: Exemplo de um torno horizontal de pequeno porte. Figura 6 - Grupo 3: Exemplo de um torno de NC horizontal de grande porte... Figura 7 - Grupo 3: Exemplo de um torno de NC vertical de grande porte com plataforma de operagao Figura 8 - Grupo 4: Exemplo de um torno automatico de NC de barras de fuso maltiplo ‘com segundo transportador para contrafusos.... Figura A.1 - Projétil - 3 Figura 8.1 - Equipamento para ensaio de impacto .. Figura B.2 ~ Curva de envelhecimento de policarbonato sem protegdo (pontos de ensaio médios) Fonte: Referéncia [39] Figura C.1 ~ Explicagao do comportamento da peca de trabalho. Figura E.1 ~ Exempio da interagao entre o controle do torio.e o controle de um sistema de extingdo de incéndio... Figura E.2 - Exemplo de uma interface entre um torno e um sistema de exAUStBO va nennom76 Figura E:3 - Exemplo de uma interface entre um torno e um sistema de extingao automatico77 Figura F.1 — Diagrama de blocos do circuito de controle e relative & seguranga identificando as partes relativas & seguranca. 0 (©180 2010-© ABNT 2018. Todos os datos reservados v Fs. ABNT NBR ISO 23125:2013 Tabelas Tabela 1 - Visao geral de tamanhos e grupos de tornos. ‘Tabela 2 - Visio goral dos grupos de tornos @ modos de operacao. TTabela 3 — Visio geral dos perigos e referéncia as normas do tipo B Tabela 4 ~Métodos de verificaga Tabela A.1 - Massa e dimens6es do projétl Tabela A.2 - Classe de resisténcia Tabela B.1 — Exemplos de materiais.. Tabela D.1 ~Inspe¢ao das fungdes de seguranca Tabela 0.2 Controle de fixagao da placa NISRBLsae w (©180 2010-© ARNT 2019 Todos os dios reservados ABNT NBR ISO 23125:2013 Prefacio Nacional ‘A Associacdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo conteddo é de responsablidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos. de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratOrios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. ‘A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibllidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente, A ABNT ndo deve ser Considerada responsdivel pela identificacao de qualsquer direitos de patentes. ‘A ABNT NBR ISO 23125 foi elaborada no Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecanicos {ABNT/CB-04), pela Comissdo de Estudo de Seguranca de Maquinas de Uso Geral (CE-04:026.01) 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 08. de 29.08.2013 a 27.09.2013, com 0 nlimero de Projeto 04:026.01-006. Esta Norma ¢ uma adogao idéntica, em contatido técnico, estrutura ¢ redacéo, a ISO 23125:2010/ ‘Amd 1:2012, que fol elaborada pelo Technical Committee Machine tools (ISO/TC 39), Subcommitiee Safety (SC 10), conforme ISOMEC Guide 21-1:2005. O Escopo desta Norma Brasileira em inglés é o seguinte: Scope This Standard species the requirements and/or measures to eliminate the hazards or reduce the risks in the following groups of turning machines and turning centres, which are designed primarily to shape metal by cutting — Group 1: Manually controlled turning machines without numerical control. = Group 2: Manually controlled tuming machines with limited numerically controlled capability — Group 3: Numerically controled turing machines and turning centres. — Group 4: Singlo- or muti-spinale automatic turing machines. NOTE 1 For detalied information on the machine groups, see the definitions in 3.4 and mandatory and optional modes of operation in 3.5. NOTE 2 Requirements in this Standard are, in general, applicable to all groups of turning machines. If requirements are applicable to some special group(s) of turning machines only, then the special group(s) of turning machine|s) is/are speciied. NOTE 3 _ Hazards arising from other metalworking processes (e.g. grinding and laser processing) are covered by other Standards (see Bibliography). ‘This Standard covers the significant hazards listed in Clause 4 and applies to ancillary devices (e.g. for workpieces, tools and work clamping devices, handling devices and chip handling equipment), which are integral to the machine. (©180 2010-@ ABNT 2019- Todos os datos reservados vil fu. ABNT NBR ISO 23125:2013 This Standard also applies to machines which are integrated into an automatic production line or tuming cell inasmuch as the hazards and risks arising are comparable to those of machines working separately. This Standard also includes a minimum list of safety-relevant information which the manufacturer has to provide to the user. See also ABNT NBR ISO 12100:2013, Figure 2, which illustrates the interaction of manufacturer's and user's responsibilty or the operational safety. The user's responsibilly 10 identify specific hazards (e.g. fre and explosion) and reduce the associated risks can be critical (e.g. whether the central extraction system is working correctly) Where additional processes (e.g. miling, grinding, etc.) are involved, this Standard can be taken as a basis for safety requirements; for specific information see the Bibliography. This Standard applies to machines that are manufactured after the date of issue of this Standard. vil (©150 2010-© ABNT 2019. Todos o dios rxeraos ABNT NBR ISO 23125:2013 Introdugao Esta Norma foi preparada para ser uma Norma Harmonizada para prover um meio de conformidade com (5 Requisitos Essenciais de Seguranga da Diretiva de Maquinas da Unido Europeia e regulamentos da EFTA associados. Esta Norma é uma norma do tipo C, conforme definido na ABNT NBR ISO 12100. ‘As maquinas em questéo e a medida em que os perigos, situagdes perigosas e eventos so abrangidos estio indicadas no Escopo desta Norma. Além disso, os tornos devem atender & ABNT NBR ISO 12100 quanto aos riscos que néo so abrangidos por esta Norma, ‘Quando as prescrigbes desta norma do tipo C forem diferentes das que sdo declaradas nas normas do tipo A ou tipo B, as disposigdes desta noma tipo C prevalecem sobre as prescrigbes das outras Normas de maquinas que foram projetadas e construidas de acordo com as prescrigdes desta norma do tipo C. Esta Norma faz referéncia as "categorias de seguranca’ definidas na EN 954-1:1996 como resisténcia fa defeito e seu comportamento subsequente na condigao do defeito juntamente com o “nivel de /ea2 son ares soavero fanse repens [6332 |e ogy tcmenoo)” [mmamao’ [esse Emer mado 64 copa (es — |omcmm _ Jlyeaiatdt. 39 een ae [arog om eben on Ea — | Explosso ou chama |e Iitamive! no EN 19867 0) Peto Soe ., pros ase Objetos ou materiais | Em ferramentas — |eameneomrffa [orn ae ssovorses eore pe some aaa i [pigs era Pres de abc s2ee ps mi — —supriesdors. |Emawiner mate |g 's08sa5 sa — | sae sneemactoos Teas ‘Somme ec —paee tate fomsatomme |S, [Som ees es Sastre bacz |— zunido dos pneumé- — = bts16 — sera do ao it [Pegs de diato Rasa onronags Re oparome a __[fvcctoce tenon [vce deome ones: |e sso rasctoworoment | set sen tica de radiofrequéncia_| ou manuteng&o_ anaes trimomete eit [ewersaones (S242 50) — |e unrevitets),inctundo | modo de austs ou |°*21° ec eveReal 6219) lasor manutengao (0180 2010- © ABNT 2019. Todos 08 dios msonados 24 ABNT NBR ISO 23125:2013 Tabela 3 (continuacao) wea] eee une Tsiuagieenoe [ABNTNBRISO] Noma [o=maovae goes tomes | Natcoa013 | po evant ton pergosoe ‘rms | Perigos de matali Commo cor a ee __ Jace at arene ssounsa say toric (iaoubex: [tcmcarmnen, (52:22 ss oe) rnaeete mete" |6236 do ajuste 62.30). Corowa [naz ova Yee) wa = |etonart”""” [Sserwatomom-[eacs) [2378 a Toston dear | ener once [03324 fscomsomons [eae Fumaga, ‘durante o ajuste, usi- | 6.4.5.1 ¢) 621m), ~ basta imagem, manutengao | 6.4.5.1 9) ‘Anexo F p ‘Apés o sistema de cree wrace crm a aPeigos wgortmicos Peet wa counter sc, | Ne poo cobre — | doras e mostradores | rador ee 57D) Bia oa vou exssre cutenegtozs | Napa doops eo oa coe pot do — | dispositivos de con- | rador a s7d) vo a0 Te dapoange ere receoamneo eves mus cs oe evews — ren asono frammmossnr less | 2.83 sta Sovaano nares |°22 eNiocee famaura (824 | evoowa sa ewores conlaciobee|S2!, (Bins jan nant ewes Shinai eveoe — | Miicade cepacia perna-pé na troca da EN 894-3 S7g foramen pre evsones bia pviwes euiss iaeaaee fear ae — |Yecsina tna leer pace eves? sre rons op ce 22 {©1580 2010-@AANT 2019-Todos os dros reservados ABNT NBR ISO 23125:2013 Tabela 3 (continuagao) Pangea anges Sago le Shungéee noe JABNTNGR SO] Norma w+] pengoea woven vant neta wigessg ove: | STmoe* |"tzt0020%8 | tro Brovane | vale 3 [a brig aneoctdbe somo ertiie ro gala mig 6 iad i esbarrt fecomawcene [aces — |Siitoronvonsc: Some [eae2 saw sos opwto [sas eases rrisoonesaro faze, fommansocn (22 recs [627 er s9 enonaars com orp 4 |For rao ff shire [SE'8) || EN eo fonda ne ts Jdaméo-bragoou [S55 sagacas ree os ero rei oa arene Se ec a abla de MNT NBR GO TTOUAOTS wo 5 Requisitos e/ou medidas de seguranca 5.1, Requisitos gerais (Os tornos ¢ os centros de torneamento deve atender aos requisites e/ou as medidas de seguranca desta Secao. Para perigos adicionais que nao sao abordados nesta Norma, a maquina deve ser projetada de acordo com os principios da ABNT NBR ISO 12100:2013, Seco 5, Para orientagaio em relagao redupao de risco do projeto, ver ABNT NBR ISO 12100:2013, Serao 6, @, para medidas de seguranca, ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.3. ( projtista deve lovar em consideragao os perigos que podem ocorrer durante a vida util da maquina ‘a0 operador @ a outras pessoas que tém acesso (s) zona(s) de perigo quanto as condigées do uso pretendido, incluindo mau uso razoavelmente previsivel da maquina (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 3.23 e 3.24). Os perigos para operacao e/ou operacées de usinagem que requerem interven¢ao pelo operador e/ou outras pessoas (por exemplo, ajuste, limpeza, manutengao e reparo) devem ser ‘considerados. Uma andlise de falha dos componentes da maquina, incluindo falha no(s) sistema(s) de controle, é parte da orientacao e apreciagaio de risco sobre este assunto e € provida na ISO 13849-1:2006 ou na EN 854-1. Portanto, 0s requisitos de confiabilidade para as fungdes de seguranga sao definidos como nivel de desempenho (PL), de acordo com a ISO 13849-1:2006, ‘0u como categoria, de acordo com a EN 954-1:1996 [ver 5.11 b)]. Cada méquina deve ser projetada e protegida de acordo com os requisitos e/ou medidas de protecao especiticos listados na Segdo 5. Para alguns dos requisitos, esta Norma permite a escolha entre dois, niveis de desempenho ou duas categorias [ver 5.11 b)].Nos casos ndo especificados em 5.11 b), as categorias de acordo com a EN 954-1 ou niveis de desempenho de acordo com a ISO 13849-1 devem ‘ser determinados com base em uma apreciagao de risco apropriada. Todos os requisites e/ou medidas de protego providos nesta Sega aplicam-se a todos os grupos de tornos, salvo especiticamente referenciado. (©150 2010- © ABNT 2019. Todos os das esenados 23 ABNT NBR ISO 23125:2013 5.1.1 Caracteristicas requeridas de prote¢ées para todos os grupos de méquinas 5.1.1.1 Generalidades As protegdes devem estar de acordo com a ISO 14120. Os sistemas de fixagdo das protegdes fixas devem permanecer fixados as protegdes ou & mAquina quando as protegdes forem removidas. 5.1.1.2 Posigao e seguranga Os requisitos so os seguintes. a) Emtermos de altura e posigao, quando as protedes forem montadas no piso (por exemplo, cerca de perimetro), elas devem ser fixadas de forma segura e dever ter uma altura minima de 1,4 me ‘uma distancia da zona de perigo de acordo com a ISO 13857:2008, Tabela 2. Qualquer abertura entre a parte inferior da protecao e o piso deve estar de acordo com a ISO 13857:2008, Tabela 7 (5 180 mm), b) Para a protegao de comandos, 0 acesso a acionamentos de transmissao mec&nica (por exemplo, cortentes e rodas dentadas, engrenagens, parafusos de avango, parafusos de alimentacao e pparafusos de esfera) deve ser evitado por protege fixas (incluindo protegdes tipo telescépicas), ‘a menos que elas sejam seguras por posigao. Se 0 acesso a estas partes for requerido durante a ‘operacéo normal da maquina, protecGes méveis travadas devem ser providas. Para requisitos referentes a dispositivos de travamento com fungao de seguranca, associados com protegdes méveis, ver 5.11 b) 1). ©) Para o travamento de protegoes: 1) as protegdes méveis devem ser travadas com ou sem trava de proteco, de acordo com a ISO 14119, a fim de evitar 0 acesso a movimentos perigosos da maquina. A selegao de dispositivos de travamento deve estar de acordo com a ISO 14119:1998, Seco 7; 2) uma falha no dispositivo de travamento, ou seja, fungo e/ou disposigdes, deve resultar em uma parada da maquina de categoria 1, de acordo com a IEC 60204-1:2009, 9.2.2; 3) para requisitos referentes a dispositives de travamento com fungo de seguranca associados com protegao mével, ver 5.11 B) 1) 5.2 Requisitos especificos resultantes dos perigos mecanicos identificados na Segao 4 5.2.1.1 Dispositivos de seguranca primérios para méquinas de Grupo 1, tornos manuals sem controle numérico ‘As segurancas principais incluem o seguinte. 2) Uma protegao da placa, provida para evitar ou restringir 0 acesso ao dispositvo de fixagao da pega de trabalho rotativa e minimizar 0 efeito de ejegdo da castanha da placa. Para o projeto e construgao, ver 5.13. Esta protegdo mével deve ser travada [ver 5.11 b) 1)] no comando do fuso: 1) alargura da protegdo deve abranger todo 0 comprimento do corpo da placa. A proteco deve ‘ser capaz de atingir as partes extremas das castanhas da placa normais. A parte da peca de trabalho que se projeta da placa nao pode ser coberta; 24 {©1580 2010-@AANT 2019-Todos os dros reservados ABNT NBR ISO 23125:2013 2) pelo menos a proterao deve atingir préximo a linha de centro do dispositive de fixagao da pega de trabalho rotativa. b) Uma protege traseira contra cavacos, provida na traseira da mAquina, para conter refrigerante € cavacos e direcioné-los para a rea de coleta. A protecdo deve ser fixada & maquina e estender-se a0 longo do comprimento da area de usinagem, ou, para tornos de grande porte, deve ser fixada a0 suporte e ter pelo menos a largura do suporte. Como uma alternativa para a protego fixa traseira, cerca de perimetro pode ser especificada. ©) Uma protegao dianteira contra cavacos provida para evitar a ejegto direta de refrigerante @ ‘cavacos (limalhas) em diregao a posigao do operador e 0 acesso direto a zona de trabalho a partir desta posicao. A largura da prote¢ao contra cavacos deve ser de pelo menos a largura do suporte. Quando a protegao contra cavacos nao se estender a partir do nariz do tuso de fixagao de trabalho a frente do cabegote mével quando o cabecote mével estiver localizado na extremidade da base, ela deve ser ajustavel na posigao ao longo do eixo Z (de acordo com a ISO 841) e pode ser fixada a0 suporte, 4d) Quando uma protegao do fuso traseira também prover acesso a caixa de engrenagens, ela deve ser travavel e travada na rotacdo do fuso. ©) Os parafusos de avango @ os exos de alimentago devem ser protegidos ou ser seguros na posigao. 1) Quaiquer disposivo de controle para ativagao do fuso manual deve ser projetado para evitar uma operacao involuntaria, por exemplo, dispositive mecénico de ago dupla ou botdo de presséio com cobertura, 9) A velocidade de superticie constante nao pode operar, a menos que uma velocidade maxima de trabalho do fuso tenha sido inserida e registrada na maquina. Monitoramento da velocidade maxima de trabalho do fuso é requerida [ver 5.11 b) §)]. O fabricante da maquina deve indicar as instrugdes de uso dos meios seguros para ajustar a velocidade maxima de trabalho do fuso, Estes podem incluir taxas de aceleracdo reduzidas e instruir sistemas ou detecgao automatica de desbalanceamento. O ajuste da velocidade maxima de trabalho do fuso deve ser cancelado quando a maquina for destigada. hh) Para interpolagdo do eixo, a aplicagao de um movimento de alimentagdo somente deve permitir uma trajetéria Unica ao longo de um eixo principal e ndo pode permitir retorno automatico, |) Astaxas répidas de avango transversal devem ser limitadas a — 6mimin para tomos de pequeno porte, e — 10.mV/min para tornos de grande porte. 1). Meios devem ser providos para evitar que 0 caberote mével seja inadvertidamente puxado para fora da extremidade da base. ) Quanto aos volantes, 0 perigo de aprisionamento, fechamento e impacto resultante da rotago ‘motriz dos volantes deve ser evitado, por exemplo, por desengate automatico ou utlizando volantes sblidos lisos (sem raios) sem cavilhas ou molas para posicionar com seguranca as cavilhas. 1) Roupa protetora e treinamento so importantes. Como 0 operador nao esté protegido da zona de trabalho, atengao especial deve ser dada para assegurar que 0 usuario final esteja ciente do treinamento requerido e das roupas de protegao pessoal e outros itens de seguranga requeridos, por exemplo, éculos de seguranga, roupa sob medida etc. Ver instrugées em 6.2. NOTA Ver Figura 3. (0180 2010- © ABNT 2019. Todos 08 dios msonados 25 ABNT NBR ISO 23125:2013 5.2.2 Maquinas de Grupos 2,3.¢ 4 5.2.2.1 Acessoa zona de trabalho Protegées devem serprovidas paraatenuar os riscoslistados na Tabela3 (enroscamento, esmagamento, corte etc.), evitando 0 acesso as partes perigosas das maquinas. Orientacao geral para a selegao de dispositivos de seguranga, onde os perigos de partes méveis nao podem ser evitados por projeto, 6 provida em 5.2, 5.3 e na ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 4, Para os elementos de protegdes utiizadas para minimizar 0 perigo de ejecao, ver 5.13, 5.2.22 Caracteristicas das protecdes, requisitos especificos para mquinas de Grupos 2,3¢4 As caracteristicas das protegées e os requisites especificos para maquinas de Grupos 2, 3 e 4 so os seguintes, a) ») ‘Travamento de protegdes: 1) todas as protegdes através das quais 0 acesso frequente ao movimento perigoso é requerido durante a operagao devem ser projetadas como protegées méveis travadas. A abertura de uma protegdo ou acionamento de um dispositivo de protecdo no Modo 1 deve causar movimentos perigosos de parada e movimento adicional a ser inibido (ver ISO 14118). Se as protegdes ‘méveis proverem acesso a zona de trabalho, elas devem ser equipadas adicionalmente com trava de protegao. Madidas para minimizar a possivel anulacao de dispositivo(s) de travamento deve ser tomadas (ver ISO 14119:2008, Segdes 6 e 7); 2) quando as pessoas puderem ter acesso de corpo inteiro.ou puderem permanecer na(s) zona(s) erigosa(s) sem ser visiveis ao operador, um meio para inibir a reativacao deve ser provido, por exemplo, equipamento de protegdo com sensor de presenca ou inibigao de fechamento da porta por chaves fixas. Para protegdes de operago mecénica: 1) 08 requisitos de 5.2.2.2 a) também devem aplicar-se; 2) se protegdes de operago mecéinica para acesso do operador forem providas, elas devem estar de acordo com a ABNT NBR ISO 12100.2013, 6.33.26, e ISO 14120:2002, 5.25.2 devem ser equipadas com um dispositivo de protecao para evitar perigos de corte na borda frontal ver 5.11 b) 9)]. Se bordas sensiveis & pressao forem providas, elas devem ser instaladas no comprimento total da borda frontal ou até a uma altura de 2,50 m acima do piso ‘u plataforma, se a altura da protegdo for superior a 2,50 m. A borda sensivel a pressdo deve ‘estar de acordo com a ISO 13856-2; 3) a forca para evitar 0 fechamento da protegdo nao pode exceder 75 Ne a energia cinética da protegdo nfo pode exceder 4 J. Quando a protegao for equipada com um dispositive de pprotegao que inicie automaticamente a reabertura da protegao no acionamento, a forga pode ‘ser de 150 N no maximo e a energia cinética de 10 J no maximo; 4) no pode ser possivel atvar 0 movimento da maquina até que a protegao seja completamente fechada. Fechamento da protego pode ser utllizado como um comando de ativacéo da maquina, quando sistema de protegaoatender aos requisitos da ABNT NBR ISO 12100:2013, 63.325; 5) estes requisitos devem aplicar-se somente para protegdes definidas na ABNT NBR ISO 12100:2013, 3.27. (©180 2010-@ ABN 2013-Todos 08 tes reservados ABNT NBR ISO 23125:2013 5.2.2.3 Dispositivos de seguranca primérios para maquinas de Grupo 2, tornos controlados manualmente com capacidade limitada de controle numérico 0s dispositivos de seguranga primérios para méquinas de Grupo 2, tormos controlados manualmente ‘com capacidade limitada de controle numérico, sao 0s seguintes, 2) Para 0 Modo 0 (modo manua), 0s requisites em 52.1.1 para dispostivos de seguranca primarios, de maquinas de Grupo 1 devem também aplcar-se. A protecao dianteira da placa pode ser realizada por compartimento parcial [ver 5.2.1.1 c)) b) Para o Mado 1 (modo automatico), um dispositive de seguranga primério que atenda ao requisito de uma protecdo da placa, uma protegao dianteira ou de um compartimento parcial deve ser provido. A protegdo dianteira deve ser travada ao fuso se ela estiver fixada ao suporte ou nao. ©) Somente para maquinas de Grupo 2 de pequeno porte, o compartimento parcial deve estender- se desde 0 nariz do fuso de fixacdo de trabalho até a dianteira do cabegote mével, quando 0 cabegote mével estiver localizado na extremidade da base. 4d) Somente para maquinas de Grupo 2 de grande porte sob o Modo 1 (modo automatico), os requisitos de 5.2.2.4 b), c), d) ee), para maquinas de Grupo 3 de grande porte também devern aplicar-se. NOTA Ver Figura 4. 5.2.2.4 Dispositivos de seguranca primérios para maquinas de Grupo 3, tornos e centros de torneamento de controle numérico Os dispositivos de seguranga primarios para maquinas de Grupo 3, tomos e centros de tomeamento de controle numérico sa0 08 seguintes. a) Os requisitos especiticos para maquinas de Grupo 3 de pequeno porte sdo os seguintes: 1) as protegdes devem ser projetadas para conter e/ou evitar a exposicao a limalhas/cavacos, {luidos e partes que podem ser descarregadas ou ejetadas [ver também 5.13 e 5.15 b)]; 2) para o modo 0 (modo manual), os requisitos para dispositivos de seguranga primérios para maquinas de Grupo 1 devem aplicar-se (ver 5.2.1.1); 3) para o Modo 1 (modo automatico), a zona de trabalho deve ser fechada por protegdes méveis fixas e/ou travadas durante as operagdes de usinagem. As disposigdes da protecao devem ‘ser projetadas para evitar 0 acesso & zona de perigo. NOTA1 A protecdo provida para evitar o acesso. zona de trabalho também pode servir como uma prote¢ao {40 compartimento para minimizar 0s riscos de ejecao descritos em 5.13, NOTA2 Ver Figura 6. b) Entre os requisitos especificos para maquinas de Grupo 3 de grande porte, protegdes travadas fixas e méveis devem ser providas para evitar 0 acesso as sequintes areas perigosas da posicao do operador (ver ISO 14120:2002, 5.2.2, e ISO 13857:2008, Tabela 2): 1) se aplicavel a maquinas de Grupo 3 de grande porte, os requisitos para dispositives de seguranga primérios para maquinas de Grupo 3 de pequeno porte devem aplicar-se [ver5.2.24 a); (©180 2010- © ABNT 2019. Todos os das esenados a7 ABNT NBR ISO 23125:2013 ° 2) em outros casos, as méquinas de Grupo 3 de grande porte podem ser equipadas com — protetores méveis que travem [ver 5.11 b) 1) i)] no suporte para evitar 0 acesso & zona de trabalho a partir da posigao de operagar — uma plataforma [ver 5.2.2.4 o)], — uma cerca de perimetro [ver 5.2.2.4 e)] para evitar 0 acesso a drea de usinagem, — as protegdes descritas em 5.13.2 ou 5.13.3, (Os requisitos para a plataforma em maquinas de Grupo 3 de grande porte so aqueles onde a observacao bem préxima do processo de usinagem é requerida dentro da area circundada pela cerca de perimetro ou através da protegtio do suporte/carro; melos de proteger a posi¢ao de trabalho do operador devem ser providos por um compartimento ou uma plataforma que atenda 0s seguintes requisitos: 1) ser ajustavel para assegurar uma posi¢ao segura ao operador, se necessairio; 2) ser projetado aos prinefpios ergonémicos de acordo com a EN 614-1; 3) ser equipado com iluminagao e ventilacao para a posi¢&o de operacao; 4) ser equipado com meios de entrada e saida em qualquer posigao de operacio (por exempo, ‘escada), de acordo com as ISO 141223 ¢ ISO 14122-4; 5) ser projetado de modo que 0 acesso & zona de perigo seja evitada, por exemplo, proviso de protegdes com painéis de visao ou distancias de seguranga adequadas de acordo com a 10 13857; 6) prover protecao ao operador contra cavacos e/ou fluidos de usinagem, e partes que podem ser descarregadas ou ejetadas [ver também 5.13 e 5.15 b))-As protegdes providas para esta finaldade devem estender-se em altura em pelo menos 1,80 m do piso da plataforma; 7) meios devem ser provides para minimizar © risco de esmagamento, corte e impacto de plataformas/compartimentos de operacdo méveis ajustaveis (horizontal ou vertical) (por ‘exemplo, para-choques, grades com rolete metalico, dispositvos de protecao sensivels @ ressao). A regulagem da posi¢go da plataforma/compartimento somente deve ser possivel ‘no Modo 2 (modo de juste), por exempio, controle com modo de operagao manual continua [ver 5.11 b)2)). NOTAS Ver Figuras 6 e 7. ° Em termos de acesso a area de usinagem para maquinas horizontais de Grupo 3 de grande porte: 1) qualquer ponto de corte, por exemplo, entre a plataforma e a estrutura da maquina, deve ser evitado, por exemplo, por batentes ajustaveis, ou evitados, por exemplo, por para-choques ‘onde a velocidade da plataforma for superior a 25 m/min; 2) 06 para-choques deve estar de acordo com a ISO 13856-3 e devem parar o movimento antes ‘que uma forcade impacto de 400 N seja atingida. A forca de impacto deve ser medida utilizando uma sonda fixa de se¢o circular com 80 mm de diametro, posicionada perpendicularmente ‘20 sentido de movimento. A parte ativa do para-choque deve ser fabricada de material flexivel, por exemplo, borracha, e sua largura deve ser superior a 80 mm; (©160 2010-© ABN 2013-Todos 08 ros reservados 3) NoTA4 ABNT NBR ISO 23125:2013 © para-choque deve estender-se em toda a altura do componente até 1 800 mm e o esforgo ‘exercido pelo para-choque nao pode exceder 400 N. Ver Figura 6. €) Qacessoa dreade usinagem para maquinas verticais de Grupo 3 de grande porte deve serevitado por uma cerca de perimetro composta por protegdes méveis fixas ou travadas, com travarnento da protegao. Se for montada no piso, a cerca de perimetro deve ser fixada firmemente, ter uma altura minima de 1,4 me estar situada a uma distancia da zona de perigo, de acordo com a 1SO 13857:2008, Tabela 2. 52.25 Dispositivos de seguranca primarios para mquinas de Grupo 4, tornos autométicos Os requisitos de 5.2.2.4 a) 1) e 5.2.2.4 a) 3) também devem aplicar-se, 5.2.3 Condicées de fixacao da peca de trabalho a) As condigdes gerais sdo as seguintes: » 2) 3) 4 5) ‘08 dispositivos de fixagio da pega de trabalho devem estar de acordo com a ISO 16156; (08 dispositivos de fixagdo da pega de trabalho, exceto mandris, devem ser claramente marcados com a sua velocidade maxima de trabalho do dispositivo de fixagao (ver 6.2.8); 1ndo pode ser possivel iniciar manualmente uma abertura ou fechamento do dispositive de fixagao da pega de trabalho quando 0(s) fuso(s) estiver(em) girando; para maquinas equipadas com dispositivos de fixago exceto mandris e quando a velocidade do fuso programavel estiver disponivel, um programa nao pode rodar no modo de operacao de usinagem, a menos que as seguintes condicdes sejam atendidas: |) as méquinas devem ter instalagdes para entrada e/ou validagéo da velocidade maxima de trabalho do fuso (ver 3.6.3) levando em consideragao a velocidade maxima de trabalho do dispositive de fixago (ver 3.6.2) e a pega de trabalho (ver 6.2.8) no Modo 2 (modo de ajuste). Falha na entrada e/ou validacéo desta(s) velocidade(s) em cada alteragao do programa deve evitar que a maquina funcione no Modo 1 (modo automético). A velocidade mais baixa deve ser monitorada [ver 5.11 b) 5)] € nao pode ser excedida; li) somente para méquinas de grande porte, meios devem ser provides para evitar as taxas de aceleragao e/ou desaceleragso que podem resultar em perda de fixagdo da pega de trabalho, por exemplo, provendo aceleragaiovdesaceleragao dindmica ou ajuste manual (ligagao/destigamento suave normalmente em maquinas manuais). Placas, chapas de face e outro equipamento de fixacao de trabalho deve ser montados no {uso utilizando montagem positiva conforme especificado na ISO 702-1. b) Para um dispositivo de fixagao da pega de trabalho de operagao mecdnica: ) uma forga de acionamento suficiente para a fixagao segura da pega de trabalho deve ser mantida até que 0 fuso fique em repouso (de acordo com a ISO 16156:2004, 5.2.1), por ‘exemplo, valvulas sem retorno no sistema hidrdulico ou um dispositivo de fixagao autotravante da pega de trabalho; (©1580 2010. © ABNT 2013. Todos oF dos oeonados 29 ABNT NBR ISO 23125:2013 2), meios devem ser providios para monitorar a forga de acionamento do dispositivo de fixagao da peca de trabalho (por exemplo, pelo monitoramento da pressao hidraulica ou por vacuo), de dispositivos de fixagao da pega de trabalho de operagao mecdnica. Além disso, 0(8) cursos) ) ) Como os materiais que podem ser processados dependem das aplicages especiticas, néo é possivel prover recomendacdes detalhadas para a reduco dos riscos nesta Norma. Entretanto, para fluidos de usinagem, os seguintes requisitos aplicam-se. Os requisitos para fluidos/refrigerante de remogao de metal sdo os seguintes: 1) as maquinas devem ter instalagdes que permitama retirada de amostras de fluido/refrigerante de remogao, limpeza do sistema e troca de filtos (ver 6.2); 2) os fluidos de remogao de metal deve escoar da maquina por gravidade em diregdo ao tanque, para evitar éreas estagnadas remanescentes sobre ou dentro da maquina. ‘Se um risco de incéndio e/ou explosao existir: 1) @ maquina, incluindo o sistema de controle, deve ser projetada de modo a permitir a sua conexo a equipamentos de detecgaio de incéndio, a um sistema de extingao, a um alarme, ‘a um allvio de pressao etc., de acordo com a recomendagao do fabricante (ver exemplos nas Figuras E.1 @ E.2); 2) se 0 suprimento de refrigerante ou o sistema de exaustéo nao estiver funcionando corretamente, uma ativacdo da maquina deve ser evitada (ver Figura E.2, item 5); 3) no caso de mau funcionamento do suprimento de refrigerante, o processo deve ser parado ‘automaticamente de um modo adequado, por exemplo, separacao da ferramenta e da peca de trabalho e o desligamento do fuso, acionamentos da ferramenta e sistema de exaustao; 4) no caso de deteccao de incéndio, o sistema de exaustdo deve ser parado de um modo adequado. O retardo de tempo, até que o fluxo de ar pare, aumenta a quantidade de agente cextintor, se um sistema automitico de extingao for utilizado. NOTA Os riscos decorrentes de incéndio e explosdo dependem das condigdes reais de uso dda maquina e/ou uso de fluidos inflamaveis @ so considerados individualmente (ver EN 13478), (©150 2010- @ABNT 2013- Todos 0s dos reservados

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