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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIO DE PROJETO PARA SISTEMA DE DETECÇÃO, CP - R - 535
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ALARME E COMBATE A INCÊNDIO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
5.0 DEFINIÇÕES 5
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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4.0 CÓDIGOS E NORMAS
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NBR ISO 7240 Sistemas de detecção e alarme de incêndio
NFPA 2001 Standard on Clean Agent Fire Extinguishin
5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.
Código Descrição
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Código de Fonte
A,J
Código de Fonte
B, F, J
8.1 PLANEJAMENTO DO PROJETO
8.1.1 Documentação
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- Atmosferas corrosivas, agressivas ou poluídas;
- Influências eletromagnéticas;
- Número de trocas de ar para ambientes com ventilação;
- Nível de ruído, visibilidade;
- População fixa e flutuante;
- Descrição da infraestrutura do ambiente (por exemplo: sistema de
controle de fumaça, pressurização de escadas, ventilação, ar-
condicionado, comunicação, eletricidade, rota de fuga, controle de
elevadores, etc.);
- Normas ou códigos específicos pertinentes ao projeto a ser
desenvolvido.
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Código de Fonte
J
Esse documento é obrigatório por lei para prédios residenciais, comerciais e industriais.
Normalmente é um dos principais documentos verificados pelas seguradoras, antes de
fecharem um contrato, ou pelos órgãos de fiscalização, antes de liberarem e fornecerem o
alvará para funcionamento de um negócio.
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O primeiro passo é o desenvolvimento de um Projeto de Segurança Contra Incêndio, onde
constam todos os equipamentos de segurança que o imóvel terá, incluindo iluminação de
emergência, porta corta fogo, extintores, rota de fuga e sinalização de saídas de
emergência, dentre outros.
Após a instalação e teste de todo sistema, uma vistoria final deverá ser solicitada ao Corpo
de Bombeiros, a fim de constatar se todos os equipamentos, propostos em projeto foram
instalados e se estão em perfeito funcionamento.
Código de Fonte
F
Os fatores que contribuem para a definição do risco de incêndio são basicamente quatro:
• Características da população;
• Tipo de ocupação;
• Características construtivas do edifício;
• Tipos e quantidades dos materiais;
• Localização do edifício.
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A avaliação dos materiais com relação ao seu comportamento diante do fogo, mostra-se
necessária e de grande valia, pois envolve variáveis que estão diretamente associadas aos
fatores que definem o risco de incêndio. Por meio dessa avaliação, torna-se possível atuar
de maneira preventiva durante o processo produtivo do edifício, reduzindo-se os riscos
causados pelo incêndio.
São consideradas três classes de risco em função da carga de incêndio, conforme tabela a
seguir:
Código de Fonte
F, J
O sistema de detecção e alarme de incêndio e Gás (SDAIG) tem como principal função
detectar o fogo e presença de gás em seu estágio inicial, a fim de possibilitar o abandono
rápido e seguro dos ocupantes da edificação e iniciar as ações de combate ao fogo.
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Por último, o sistema de processamento da central ativa o aviso por meio de sinalização
visual e/ou sonora, com o objetivo de alertar os ocupantes e também de acionar dispositivos
auxiliares para operação de outros sistemas (como por exemplo: sistema de controle de
fumaça, pressurização das escadas, abertura e fechamento de portas ou dampers,
acionamento de elevadores ao piso de descarga, etc.).
O projeto deve prever um sistema de detecção, alarme de fumaça ou incêndio ou gás e/ou
de combate automático em conformidade com o PNR-000041 e com as normas NBR 7240 e
17240.
A central SDAIG deve ser localizada em área de fácil acesso, e possuir vigilância humana
constante (portarias principais de edifícios, salas de bombeiros ou segurança etc.).
8.4.1 Detectores
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A termovelocimetria deverá estar calibrada para detectar o fogo assim que a temperatura
aumentar rapidamente, mas também existe um limite máximo fixo, a partir do qual o detector
passará ao estado de alarme, mesmo que o aumento de temperatura tenha sido lento.
Os detectores de temperatura fixa só passam para o estado de alarme com temperatura pré-
estabelecida. Externamente, os detectores de temperatura são diferenciáveis dos de fumaça
por terem aberturas largas, que permitem um bom movimento do ar ao redor termistor
externo.
Caso entre fumaça no labirinto, o impulso da luz do led se dispersa, sendo registrado pelo
fotodiodo. Se o fotodiodo “vir” a fumaça nos dois impulsos seguintes, o detector muda ao
estado de alarme e o led indicador acende.
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O quadro de alarmes deverá ter porta de acesso frontal fechada com chave, display de
cristal líquido incorporado às portas, com intuito de monitorar o sistema, e chave para
ligar/desligar o sistema. As ligações, instrumentos e controles devem permitir somente
acesso frontal.
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O volume acústico do som dos sinalizadores não poderá ser tal, que possa inibir a
comunicação verbal. No caso de falta de intensidade de som em um ponto distante deverá
ser aumentada a quantidade de equipamentos.
As sinalizações visuais devem, a exemplo das sinalizações sonoras, estar instaladas sempre
junto aos acionadores de modo a garantir a visibilidade (Ver NBR 13434 para sinalização de
segurança).
Recomenda-se que a fonte de alimentação seja composta por unidade retificadora e bateria
de acumuladores elétricos. A unidade retificadora deverá ter tensão monofásica de
127/220V, e frequência de 60 Hz, devendo estas características adequadas a aspectos
regionais. Deverá ter ainda bateria do tipo selada com autonomia de 24 horas de
funcionamento em regime de supervisão e cinco minutos em regime de alarme de fogo.
8.4.2.5 Condutores
Os condutores devem ter bitolas adequadas a cada caso, de acordo com a corrente e queda
de tensão admissível, e isolação antichamas compatível com a tensão a que estarão
submetidos. Todos os condutores devem ser convenientemente identificados.
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8.4.2.6 Infraestrutura (eletrodutos e circuitos elétricos)
Toda tubulação aparente dever ser em ferro galvanizado. A bitola dos dutos e dimensões
das caixas de passagem deve ser adequada ao número de condutores presentes nos
eletrodutos. As caixas de ligação devem ser de liga de alumínio fundido, com entradas
rosqueadas e tampas de vedação fixadas por parafusos.
Código de Fonte
F, J
O tipo de extintor deve ser determinado de acordo com o material a proteger. A quantidade
de unidades extintoras deve obedecer aos parâmetros recomendados pelas normas, que,
em princípio, dependem:
A localização adequada dos extintores permite uma rápida intervenção para cessar o
processo de evolução do incêndio.
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• Classe de fogo que com mais frequência possa ocorrer no local a ser
protegido pelo extintor;
• Tamanho do princípio de incêndio que possa ocorrer e seu desenvolvimento
de calor e fumaça. Este último é um fator importante para a escolha de
extintor de maior capacidade extintora e alcance do agente extintor;
• Tipo de risco da edificação que é classificado em baixo, médio ou alto.
A tabela 8.2 abaixo mostra os tipos de agentes extintores e as classes de fogo a que se
aplicam.
Agente Extintor
Classe de
Fogo Espuma Dióxido de Pó Pó
Água Halogenados
Mecânica Carbono BC ABC
(A) Apropriado à classe de fogo (NR) Não Recomendado à classe de fogo (P) Proibido à classe de fogo
8.5.1.1 Recomendações
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Deve ser prevista a aplicação de água para resfriamento das casas de compressores e
bombas, por meio de hidrantes e canhões, na área correspondente à projeção horizontal da
área destinada aos equipamentos.
A Reserva Técnica de Incêndio (RTI) deve ser calculada levando-se em conta a carga de
incêndio e a área do sistema de combate a incêndio, além do tempo de resposta do Corpo
de Bombeiros local ou mais próximo.
O suprimento de água para combate a incêndio deverá garantir o fornecimento de água por
três horas, conforme previsto na NBR 17505-7, para unidades de consumidores de gás
natural (GN), ou outra instalação de processo afastada de outros riscos, e por uma hora,
para estações de bombeamento de combustíveis líquidos sem tancagem.
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A construção do reservatório deve ser em concreto armado ou estrutura metálica. Os
reservatórios construídos em fibra devem ser totalmente protegidos por parede resistente ao
fogo.
Quando o abastecimento for feito por bombas fixas de acionamento automático, estas
deverão estar ligadas a reservatórios ao nível do chão com a capacidade (Volume) mínima
de água, permanente e exclusivamente reservadas para o sistema de hidrantes, conforme a
exigência da legislação local (Municipal, Estadual ou Federal) devendo ser adotados os
requisitos mais restritos.
A rede de incêndio deve ser independente de outras redes de água e abranger toda a área
industrial, com ramais que atinjam pontos convenientes das áreas administrativas. Conforme
previsto na NBR 6493, a rede deve ser pintada de vermelho em toda sua extensão (ver EG-
M-402 para definição da pintura das tubulações e demais componentes)
A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga, e deve ser acionada por motor elétrico ou
combustão.
As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente para este fim. Devem ser protegidas
contra danos mecânicos, intempéries e agentes químicos.
A bomba de combate a incêndio deve ser instalada em local seguro e afastada da área de
processo. Deve ser prevista partida manual, do local, ou remotamente, da sala de operação.
Quando a bomba de incêndio for automatizada, deve ser previsto pelo menos um ponto de
acionamento manual para a mesma, instalado em local seguro da edificação e que permita
fácil acesso, podendo ser na própria casa de bomba.
Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal maneira que pelo menos dois lados de
uma malha que envolva quadras de processamento ou armazenamento possam ficar em
operação no caso de rompimento ou bloqueio de um dos outros dois. As válvulas de
bloqueio devem ficar em condições de rápido e fácil acesso para sua operação, inspeção e
manutenção.
O funcionamento automático deve ser indicado pela simples abertura de qualquer ponto de
hidrante da instalação.
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As bombas devem atingir pleno regime em aproximadamente 30 segundos após a sua
partida.
Quando for necessário, a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos deve ser mantida
devidamente pressurizada em uma faixa pré-estabelecida e, para compensar pequenas
perdas de pressão, uma bomba de pressurização (jockey) deve ser instalada, a qual deverá
ter vazão máxima de 20 litros/min.
A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2 ½”).
As conexões de ferro maleável devem estar em conformidade com a NBR 6925 ou a NBR
6943.
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Os sprinklers são projetados na rede com espaçamentos regulamentados para cada tipo de
risco a ser protegido. Cada instalação, com um determinado número de sprinklers, é
controlada por uma válvula de governo e alarme.
Os componentes básicos dos bicos de sprinklers são: orifício de entrada, ampola (elemento
sensor) e o defletor.
O elemento sensível dos sprinklers é a ampola de vidro transparente, caracterizada pela sua
resistência e rigidez. Essa ampola e seu conteúdo são de natureza permanente e invariável,
e não sofrem alteração com a passagem do tempo ou condições atmosféricas. A ampola de
vidro é hermeticamente fechada e selada e contém um líquido altamente expansível e
sensível ao calor, capaz de exercer uma força de rompimento elevada. No caso de a
temperatura se elevar acima de um limite pré-determinado, a pressão criada pela expansão
do líquido rompe a ampola, dando passagem à água que se espalha ao chocar-se contra o
defletor, sendo espargida em forma de chuva sobre o foco de incêndio. Existem ainda, os
modelos de sprinklers nos quais o elemento sensor é constituído de um elo fusível metálico,
em substituição à ampola de vidro.
Os sistemas de sprinklers devem ser automáticos e possibilitar o seu acionamento via sala
de controle, além de possuir alarme local em áreas que tenham presença contínua de
pessoas.
As válvulas de governo são projetadas para atuar como um dispositivo de alarme de fluxo de
água em sistemas de sprinkler. Quando a água flui no sistema de sprinkler por causa da
operação de um ou mais sprinklers de incêndio automático, a válvula de verificação de
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alarme se abre, permitindo o fluxo contínuo da água no sistema, e a transmissão de um
alarme, tanto elétrica quanto mecanicamente.
É um sistema em que 99% do volume total de água são compostos por gotas de diâmetros
menores que 1.000 mícron, na pressão mínima de operação.
Também denominado “Water mist system”, caracteriza-se por aplicar a água sob a
forma de uma neblina muito fina e sem os danos usuais dos sistemas convencionais que
utilizam a água como agente extintor.
São adequados para as seguintes aplicações, entre outras turbinas a gás, reservatórios de
líquidos inflamáveis e cozinhas industriais.
São gases tidos como agentes limpos. Considerados como alternativos ao hálon, esses
gases apresentam as características de serem secos, incolores, não condutores de
eletricidade, além de não reagir ou alterar as propriedades dos materiais com seu contato.
Tendo em vista essas características, são utilizados para suprimir incêndios em ambientes
fechados tais como: Centro de Processamento de Dados – CPD; salas de equipamentos;
salas de controle; sala de servidores; salas de painéis elétricos, salas de testes de motores,
sites de Telecomunicação; salas de TI. O projeto de detecção, alarme e combate de
incêndio para salas elétricas de subestações deverá seguir as recomendações da ET-E-458
e do PNR-00015.
Os sistemas de combate por gases são realizados por meio da injeção de gases em um
recinto, fazendo com que o oxigênio seja reduzido, o ambiente resfriado e o incêndio extinto.
São adequados ao combate a incêndio em ambientes ocupados por pessoas e alto nível de
tecnologia, que não podem sofrer interrupção na sua rotina diária.
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Conhecido comercialmente como: Novec 1230 (Nome químico: Fluoroketone - Listado pela
norma: NFPA – National Fire Protection Association;
Quimicamente o NOVEC™1230, também conhecido como FK-5-1-12, é uma fluorocetona,
que nas condições normais é um liquido pressurizado e armazenado com nitrogênio, incolor,
inodoro, não condutor de eletricidade e por não deixar resíduos é considerado um agente
“limpo”.
Efetua a extinção do fogo através do efeito de resfriamento, o fluido Novec 1230 trabalha
como um gás, ainda que seja líquido à temperatura ambiente. O fluido Novec 1230 é fácil de
manusear e transportar, pois não é armazenado ou transportado em cilindros pressurizados
ao sair da fábrica. Os sistemas com Novec 1230 permitem uma utilização mais eficiente de
espaço, quando comparados aos sistemas de gás inerte.
O Novec 1230 é um fluido de combate a incêndio altamente eficiente que pode ser usado
para aplicações de inundação em sistemas fixos de supressão de fogo.
Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000016, PNR-000017, PNR-000036, PNR-000041, PNR-000090 e PNR-
000105.
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