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Quarta-Feira, 30 de Dezembre de 2020 Série Lnos3a ORNAL da REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DEMOCRATICA DE TIMOR - LESTE Namero Extraordinario DECRETO DO GOVERNO Ne 21/2020 de 30 de Dezernbro MEDIDAS DE EXECUCAO DA DECLARACAO DO ESIADO DEEMERGENCIA EFETUADA PELO- DECRETO DO PRESIDENTE DA N."70/2020, DE 30 DE DEZEMBRO No passadodia 11 de mare de 2020, a Organizagito Murtdial de Satde deciarou a existéucia de ume pandemiade COVID- 19, Apesar dos esfrgas éimpreendidos por todos os Estado no sentide de prevenir © couttolar a progressiio da dosnga, constate-sé que a mesma continua a alastrar, riantendo-se assim em elevado grau de risco para a satde piblice internacional Reconhecendo a gravidade da situagio epidemiologica imernaeional, importa manter um conjunic importante de medidas de prevenglo e-conttolo de un eventual surto de COVID-19 em Timor-Leste, algumas das quais podetso coniigurar limitegdes a0 gozo de alzuns direitos e Hberdades ‘undamentas Assim, @tendlo presente as normas constitucionais rlativas & suspensio do gazo de algums direitos fundémeniais, oGoverna propés av Chefe de Estado a declaragdo do estado de emergéncia, 0 que efetivamente veio-a ocorrer através: do Decreta do Presidente da Replica 1.°73/2020, de 30 de dgzernbro. De acardo com 0 aludido decreto presidencial, durante & vigéneia do estado de emergéncia, Beam parcialmente Suspensos 08 direitos fundamentais de circulagao internacional, de liberdade de circulag8o e do resisténcia, Impa=-se agora ao Governo’a obrigagac de determiner, em concrsio, as medidas de exeeugso da declarigio docitade de eamergncia 0 quest faz por vie do presente diploma, Assini, O.Governo deereia, nos termos de alinea 6) don’ 1 do artigo 115." da Constitaigao ds Republica, para vaier como ‘regulanténtoadininistrativo, oseguinte: Antigo 1? Objeto (© presente diploma aprova as medidas de execucta dit eclaragao do estado de emergéncio eletusda pelo Decreto do Presidente da Repiblice 1.732020, de30 de dezemtiro. Artigo2.° Ambito de aplicaséioterritorial ‘O presentediploma aptica-seem: todoo teritério nacional Artigo3.« Principio da legatidade 10s cides &servigos da administrapio piblica responsdveis, pela aplicagao das mormas constantes do presente diploma Pigna I Jornal da Reptiblica ‘ntunia’em obedigncin lei eo direito, dentro dos limites dos ppoderés que Ihes estefan atribuidas ¢ em: eonfotmidade com 0s fins para que 0s mnesmos poderes lites forem conteridis Artigo 4.° Principio da ignaldade 8 drgios e servigos da administtagio piblica resporisiveis pola aplicagio das normas constantss do presetite diploma no podem privilegia, heneficiar, prejadiear ou isentar de qualquer devernenhus cidade ou estrangeia que se encontre em territéionacional em raxdodeascendéneéa, sexo, rientaglo sexual, raga inigua, terivbrio de origert cur local de resi religiio, convicgdes politicas ou ideolégicas, instrugtio, situagao econdmiea ou posicio social, estads civil ou condicto fisica ou mental Artigo 5." ‘Principios da proporcionalidade eda necessidade 1. Os drigtose servigos da administragdo pblica responsiveis pele aplicapo das nermasconstantes do presente diploma 86 podem afetar os direitos ¢ intieresses legalmiente protegitos dos cidadtis ou estrangeiros que se enconirem em territério nacional quando necessério e enn termmos adequados ¢ proporcionais aos objetivos a realizar. 2. uso da forga na imposigao do curhprimento das norinas previstas no presente decreto s6 é auiorizade quando para aqueie eftite nd se possa recerrer @ outros meics, 3. O emprego da forga & sempte precedido de intimagio & obedi&ncia realizada de forma perceptivel e seanpre dentro do estritamente nevessftioe na medida do exigido para o eurmprimento do dever legal. 4. 8 mieios a titilizar no reeurso & forga obedecem a0 pressupostos da minima intervengio © minimw lesa ‘possivel, sopodendo ser utilizados mins mais gravosos, homwadawiewis 0 Leuursy & alias, insuumentos, cequipamentos ov objetes quando manifestamente 0 for vidvel ou sufieiente 6 recurso & forga tisiea, Artigo 6° Obrigatoriedade do controlo sanitario 1. Feds os individuios quis ptetendam entrar ou sair do territério nacional estao obrigatoriamente sujeitos a

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