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PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA

MANUAL DE SINALIZAÇÃO

HISTÓRICO DE REVISÕES

REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO

Emissão Marcos A. A. dos Samuel Lucas Batista Silva Hugo M. Queiroz de Almeida
00 04/06/2022 Reis SESMT – Acari Gerente Admistrativo Responsavel Legal
Inicial

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1. OBJETIVO
Este manual tem a finalidade de se tornar um guia prático através da adoção das melhores práticas para
sinalização viária, para a realização de obras e serviços que interfiram ou tragam mudanças características do
tráfego da rodovia e vias de acessos.
Esta revisão foi feita em atendimento às disposições contidas na Resolução nº 160/2004 do CONTRAN,
DOU 11/06/04 que aprova o Anexo ll do Código de Trânsito Brasileiro.

2. REFERÊNCIAS

- CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, Painéis de Mensagens Variáveis – PMV, Boletim Técnico nº
57, PIRES, Cláudio; SOUZA, Albuquerque de. São Paulo: CET, 2015.
- Manual do Empreiteiro de obras em Vias Públicas, Companhia de Engenharia de Tráfego – CET-SP,1979
- ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Norma Brasileira ABNT:
- Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VII, Sinalização Temporarioa - 2017

3. FUNÇÃO DA SINALIZAÇÃO

A sinalização temporaria de obras em rodovias e vias de acesso consiste em um conjunto de placas e


dispositivos com características visuais próprias, cuja função principal é garantir segurança dos usuarios e
trabalhadores e a fluidez do trafégo nas áreas afetadas por intervenções temporárias tais como: realização de
obras, serviços de pavimentação, sinalização, topografia, remoção de interferências e situações de emergência
como rompimente de dutos, de pavimentos, etc..
Esta sinalização tem por finalidade:
• Advertir corretamente todos os usuarios sobre a intervenção;
• Fornecer informações precisas, claras e padronizadas;
• Regulamentaar a circulação e outros movimentos para reduzir os riscos de acidentes e congestionamentos;
• Assegurar a continuidade dos caminhos e aos acessos ;
• Orientar sobre novos caminhos;
• Proteger a obra, os trabalhadores e os usuários da via em geral;
• Diminuir o desconforto, causado aos moradores e à populaçãi em geral, da área afetada pela intervenção.

4. AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO
Para elaboração de projeto de sinalização, devem ser avaliados os seguintes aspectos da intervenção:
abrangência, a duração, a mobilidade e a previsibilidade dos serviços, as características físicas e operacionais, a
circulação de veículos e pedestres e a ocupação lindeira da via.

4.1. Abrangência da Intervenção


Os serviços podem ser pontuais ou limitados à seção ou trecho da via, sendo que, dependendo da ocupação
e das condições restritivas dos serviços a serem executados, podem exigir desvios de pequenos ou grande porte .

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4.2. Duração e Continuidade dos serviços


Os serviços de curta duração são aqueles serviços cuja interdição de faixa é realizada apenas durante um
dia no período diurno. O trabalho deve ser programado e realizado nos horários previamente autorizados para
esse tipo de trabalho, ou seja, das 6h00min às 17h00min (durante o horário oficial de verão das 7h00min às
19h00min) devendo as faixas serem liberadas após o término das atividades, exceto quando houver boletim
orientativo por parte da Contrantante. Enquadram-se nesse caso, os serviços de manutenção e reparos de rede
de energia elétrica, de água e esgosto, de gás canalizado, de comunicações telefônicas e também os serviços
de fresagem, sinalização, topografia e os trabalhos gerais de manutenção da via ou da sinalização.
Quando os serviços têm duração maior são considerados de média ou longa duração e nestes casos, a
sinalização tem um caráter de maior permanência; a facilidade de transporte e instalação dos dispositivos pode
ser desprezada.
A sinalização para os serviços de longa duração, muitas vezes exige pinturas de solo, novas canalizações e
até desvios no trajeto de tráfego. Podem ocorrer continuamente, em tempo integral, ou de forma interrompida, em
períodos predeterminados, à noite, feriados, fins de semana, etc.
Nos serviços realizados de forma interrompida, a sinalização temporária deve ser removida ou camuflada nos
períodos em que não tiver utilidade, deixando válida a sinalização permanente.

4.3. Mobilidade dos Serviços


Consideram -se serviços móveis, aqueles que se realizam em períodos curtos e nos quais os trabalhadores e
equipamentos se deslocam constantemente ao logo da via. São exemplos:
• Levantamentos topográficos e geotécnicos;
• Pintura de solo;
• Recapeamento da pista;
• Limpeza de pista com vassoura mecânica, as quais deverão estar equipadas para instalação de ate nua-
dores de impacto;
• Roço mecanizado às margens da pista de rolamento.

4.4. Previsibilidade dos Serviços


Os serviços podem ser programáveis e nestes casos,devem atender a todas as formalidades quanto a ela-
boração e aprovação do projeto de sinalização.
No caso de serviços de emergência, como desmoronamento, enchente, afundamento de pista e acidentes
pode ser providenciada sinalização de urgência com caHugo Marciotes, cones e fitas zebradas. Esta sinalização,
feita no local pela equipe de campo, deve ser substituída assim que possível, por elementos adequados, de acordo
com a duração do tipo do evento.

4.5. Levantamento de Campo


Deve ser feita a vistoria do local e da área de influência, odtendo o maior número possível de dados, referen-
tes à intervenção e as vias envolvidas.

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Devem ser observados, volume e composição do tráfego, características físicas e geométricas, itinerário de
ônibus, uso do solo, movimentação de pedestres, levantamento cadastral, como interferências aéreas e subter-
râneas, rede de dutos semafóricos, levantamento da sinalização existente e outros dados que possam interferir
no projeto de sinalização.

4.6. Desvio do Tráfego


Diretrizes
A elaboração do projeto de desvio de tráfego deve atender às seguintes diretrizes básicas:
• Utlização de vias de mesmas características das vias bloqueadas;
• Utilização para itinerários alternativos, de percursos curtos e proxímos da rota original;
• Preservação, sempre que possível, das áreas residencias e das vias que contêm escolas e outros pólos de
atração de pedestres:
• Garantia de acesso às edificações lindeiras;
Alteração mínima do esquema de circulação das vias envolvidas e suas transversais;
• Qualquer intervenção deverá ser informada previamente à Segurança Trabalho.

5. REQUISITOS BÁSICOS DA SINALIZAÇÃO


5.1. Características Gerais
Para garantir os seus objetivos, a sinalizaçã de obras deve:
• Estar limpa e em bom estado;
• Manter inalteradas formas e cores tanto no perído diurno quanto noturno;
• Apresentar dimensões e elementos gráficos padronizados;
• Ser colocada sempre de forma a favorecer a sua visualização;
• Ser implantada de acordo com critérios uniforme e de forma a induzir o corretp comportamento do usuário;
• Ser implantada antes do início da intervenção na via;
• Ser totalmente retirada quando da conclusão da etapa de obra que não tenha relação com a seguinte;
• Ser totalmente retirada quando a obra ou etapa a que ela se refere for concluída.

5.2. Esquema Básico


O percurso entre o primeiro sinal de advertência da obra e ponto a partir do qual o trânsito deica
de ser afetado, pode ser dividido nos seguintes trechos:
• Área de advertência;
• Área de canalização;
• Área de proteção à obra
• Área de retorno à situação normal.

A figura 4.1 apresenta a divisão de áreas assim definidas:

a) Área de advertência
Neste trecho, o usuário deve ser informado sobre as condições anormais da via e preparado para as

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alterações de circulação à frente. Utilizam-se aqui, os sinais de advertência sobre a existência e distância da
obra (OA-24), sobre a mudança das condições da pista ( OA-21a, b e c, OA-25, OA- 37, OA -38, etc) e os que
regulamentam os comportamentos obrigatórios ( desvios OAE-5ª, b, c, d e R-19, etc.).
De acordo com as características do local, a distância mínima recomendada, sempre que possível, entre o
inicio do trecho de advertência e o próximo de canalização, é de:
• 750 metros, para obras executadas em vias de trânsito rápido;
• 300 metros, para obras executadas em vias arteriais;
• 200, para obras executadas em vias coletoras;
• 100 metros, ara obras executadas em vias locais .
Nos casos em que a obra ocorre nos acostamentos oi no canteiros Central e não interfere na pista de
rolamento, as extensões das áreas de advertência acima indicadas podem ser reduzidas em até 70%.

b) Área de canalização
Neste trecho, o usuário, o usuário é deslocado da trajetória norma para faixas ou áreas contíguas, quando
a intervenção exige bloqueio total ou parcial da pista.
Utilizam-sem aqui os dispositivos de sinalização auxiliar ( barreira, tapumes, cones, caHugo Marciotes e
etc. ) dispositivos luminosos e outros sinais que regulamentam os comportamentos obrigatórios ( R-6ª, R-7, R-
29, etc..).
As faixas de transição de pista (tapers*) são implantadas de acordo com a velocidade da via e o avanço
do bloqueio na pista. Recomenda-se de acordo com as características do local os seguintes cumprimentos
tapers* para supressão de uma faixa de tráfego:
• 100 metros no minino para vias de transito rápido;
• 70 metros no mínimo para vias arteriais
• 50 metros no mínimo, para vias coletoras;
• 40 metros no mínimo para vias locais.
Nos casos de bloqueio em que o bloqueio não suprime uma faixa inteira, mas exige apenas a diminuição
da largura das existentes, as extensões dos tapers acima indicados podem ser reduzidas em 50%.

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Figura 4.1

Figura 4.2

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Nas vias de trânsito ráido e arterial em que for necessária a transferência do fluxo para duas ou mais faixas
contínuas, dever implantar uma faixa de acomodação entre dois tapers, para que o fluxo não faça transposições
diretamente. O comprimento da faixa de acomodação dever ser idêntico ao adotado para o tapers ( Figura
4.1).
O comprimento do taper pode também ser obtido através da fórmula dada pela expressão a seguir, que
leva em consideração, uma velocidade de deslocamento lateral igua a 1m/s, onde:

L= V.a
3,6

L= comprimento do taper, em metros


V= velocidade da via em km/h
A= largura da faixa suprimida, em metros

Nas demais vias, a critério do projetista, a transferência do fluxo para duas ou mais faixas contiguas pode
ser sinalizada em um único taper, de comprimento igual a soma do tapers necessários.

c) Área de proteção à obra


A sinalização neste trecho tem a função de garantir segurança tanto para os trabalhadores quanto para o
tráfego.
Essa área não deve ser utilizada para depósito de materiais e equipamentos destinados às obras afim de
se garantir a visibilidade da intervemção ( Dr).
Para vias com velocidades superiores à 70km/h, recomenda-se que o comprimento (Dr) deste trecho varie
entre 30 e 60m.
Para vias com velocidades menores ou iguais a à 7km/h, sua extensão ( Dr) fica condicionada às condi-
ções de segurança e ao espaço disponível no local.
Utilizam-se, dispositivos de uso temporário ( barreiras, tapumes, cones, etc) e os sinais que regulamentam
comportamentos obrigatórios ( R-6c, R-28, R-31, etc).
Esta área deve ficar livre de equipamentos, veículos e materiais

5.3. Restrição de velocidade


A restrição de velocidade nem sempre é obrigatória na sinalização de obras em vias urbana, uma vez que
as velocidade operadas não são muito altas e o sinal “Obras” ( A-24), por definição, impõe aos motoristas a
percepção de uma situação anormal que exige prudência – reação imediata do motorista é reduzir sua veloci-
dade e aumentar a atenção às eventuais dificuldades adiante.
Em algumas situações, no entanto, a restrição de velocidade e é recomendada, como nos seguintes casos:
• Na ocorrência de supressão ou diminuição de largura de faixas em vias de trânsito rápido;
• Com velocidade permitida de 80 km/h, recomenda -se a redução da velocidade para 60km/h;
• A presença de trabalhadores na pista e de perigos inerentes aos serviços ou à área onde ocorra a obra,
pode justificar uma limitação de velocidade para, por exemplo, 40km/l.

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De qualquer forma, o sinal que regulamenta a velocidade máxima ( R-19) não deve ser jamais o primeito
sina a ser visto pelo motorista, mas ser precedido do sinal de advertência “ OBRAS” (A-24). Após a obstrução,
deve-se sinalizar o local, retornando à velocidade anterior.
Nos casos de redução de velocidades iguais ou superiores a 30km/h, deve-se consultar os critérios vigentes.

6. SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA DURANTE A EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS

Além da sinalização da zona de obras deve ser avaliada a necessidade de providenciar sinalização da área
de influência da intervençãoe , de forma a promover a segurança e o conforto dos usuários da via.

6.1. Sinalização Vertical e Horizontal

Cabe à sinalização horizontal grande parte da disciplina nos trechos de vias em obras, serviços ou situações
de emergência. Geralmente sua utilização pode ser dispensada em obras de curta duração, bastando neste
caso os sinais verticais e os dispositivos de canalização e segurança.
A utilização ou não da sinalização horizontal é determinada pela necessidade de segurança no local, consi-
derando os volumes de tráfego, as velocidades desenvolvidas e principalmente, o risco de acidentes produzido
pela nova situação.
A sinalização horizontal deve ser usada com parcimônia, pois as remoção, além de danificar o pavimento é
onerosa.

a) Implantação

Toda sinalização horizontal existente conflitante com a sinalização horizontal de uso temporário deve ser
efetivamente removida.
Em obras de curta duração, a critério do projetista, pode-se utilizar materiais de cor semelhante ao pavimento
para cobrir a sinalização permanente, de modo que esta fique totalmente encoberta e não visível.
O material deve manter suas características durante todo o período da intervenção, fazendo -se as manuten-
ções sempre que necessárias.
b) Manutenção

Toda sinalização horizontal temporária deve ser mantida nas melhores condições de visibilidade.Uma vez
que a realização de obras geralmente provoca acumulo de poeira e de detritos na pista, os sinais de solo
deverão ser periodicamente limpos, para que mantenham as consições ideias de legibilidade.
c) Remoção

Toda sinalização horizontal temporária deve ser removida e toda a sinalização horizontal norma reposta
antes da liberação da via de tráfego.

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6.2. Operação “PARE e SIGA”

Figura 5.1

A execução de obra ou serviço em via de pista simples e duplo sentido de circulação pode necessitar de
redução da pista para apenas uma faixa de circulação de veículos, obrigando o tráfego a operar com alternância
do direito de passagem.
Nesse caso, os sinais “PARE” e “SIGA”, operados manualmente, devem ser posicionados antes da área de
transição, indicando ao condutor o ponto de parada do veículo em que se deseja interromper o fluxo para a
alternância de circulação.
Em situações de alternância de fluxo durante o período noturno, deve ser utilizado o semáforo portátil,
conforme disposto neste Manual.
Os sinais "PARE” e “SIGA" são compostos, respectivamente, por uma placa octogonal de 0,25m de aresta,
com fundo e orla externa de 0,065m na cor vermelha e orla interna e mensagem “PARE” na cor branca e uma
placa circular com diâmetro de 0,65m, com fundo verde, orla externa de 0,065m e mensagem “SIGA” na cor
branca, justaposta e fixadas na extremidade do mesmo suporte portátil, conforme Figura 5-1.

Os sinais devem ser retrorrefletivos e confeccionados em material leve e resistente.


O trabalhador que executa a operação com os sinais “PARE” e “SIGA” deve, além de atender ao disposto
na introdução deste capítulo:
• Posicionar-se em local visível e fora da área destinada à circulação de veículos;
• Colocar-se de frente para o fluxo de tráfego;
• Portar equipamento de radiocomunicação.
Para a Operação “PARE e SIGA” devem ser obedecidas as seguintes orientações:
a) Um primeiro operador, com a bandeira sinalizadora, conforme disposto neste Manual, deve estar posicio-
nado no mínimo a 200m da obra ou serviço, afastando-se à medida que a fila de veículos for aumentando, de
maneira a permanecer no mínimo 100m antes do último veículo retido.

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b) Um segundo operador, portando o suporte com os sinais “PARE” e “SIGA”, deve estar posicionado antes
da área de transição, no ponto em que ocorre a parada, em local protegido e visível, e mantendo o sinal “PARE”
voltado para o fluxo de veículos que lhe cabe reter. A transmissão da mensagem deve ser reforçada com o
gesto de mão espalmada, conforme a Figura 5-1.
c) Após a passagem do último veículo do fluxo contrário, o operador deve colocar-se lateralmente ao fluxo
que controla, mudar o sinal de “PARE” para “SIGA”, e fazer gestos para informar o início de circulação, con-
forme a Figura 5-2.
d) Na Operação “PARE e SIGA”, deve-se atentar para o tempo de interrupção do fluxo, de modo a minimizar
as filas de retenção, considerando o conforto e a segurança dos usuários, e evitando-se períodos de espera
superiores a 30 minutos para a alternância de fluxos.
e) Quando essa operação ocorre em trechos com acessos intermediários, deve-se cuidar para que eles tam-
bém sejam devidamente operados.
f) Os operadores de bandeira e dos sinais “PARE” e “SIGA" devem estar posicionados antes da entrada de
túneis e de curvas horizontais e verticais acentuadas. Nesses casos, a canalização deve ser antecipada e a
sinalização disposta em área com boa visibilidade.

6.3. Tipos de projetos de sinalização temporaria


Os tipos de projetos mostram a utilização dos elementos de sinalização temporária em situações comuns
nas vias de urbanas durante a execução de obras e serviços.
O conjunto desses projetos são esgota o rol de situações possíveis nem limita as alternativas factíveis
quanto a utilização dos elementos de sinalização, uma vez que os aspectos específicos da obra ou da via (
duração da obra, localização, situação de maior ou menor perigo, volume de tráfego e de pedestre, uso do solo,
etc.) podem determinar a alteração das medidas indicadas, o reforço da sinalização ou a substituição dos ele-
mentos, desde que atendidas as recomendações de uso para cada um dos elementos de sinalização aqui
abordados.
Serão apresentados a seguir, alguns projetos de sinalização temporária para situações comuns em nossas
via urbanas. Estão agrupados por tipo de intervenção, local do bloqueio e características da via afetada.

❖ Divulgação E Comunicação Social


Nas intervenções que exigem desvios de tráfego ou causam grandes transtornos aos usuários, salvo em
situações de emergência, é necessário que se estabeleça um plano de comunicação social.
Nesse plano, podem ser utilizados elementos de comunicação direta, como reunião com as comunidades
afetadas, distribuição de folhetos à população local e aos usuários da via, ou de comunicação indireta, utilizando
a mídia, email e outros meios.
O usuário deve ser Informado previamente, com no mínimo quarenta e oito horas de antecedência, sobre a
interdição a ser realizada, os trechos com intervenção e a sua duração, indicando os caminhos alternativos a
serem utilizados, conforme legislação vigente.

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❖ Projetos-Tipo
Os projetos-tipo apresentados a seguir mostram alguns exemplos de utilização dos dispositivos de sinaliza-
ção temporária em situações comuns de obra ou serviço em vias urbanas e rurais e têm o objetivo de orientar
os técnicos na elaboração e implantação de projetos específicos para cada situação.

7. OBRA NA CALÇADA – CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES - VIA ARTERIAL

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8. OBRA NA PISTA – BLOQUEIO DA 2ª FAIXA – PISTA SIMPLES – SENTIDO ÚNICO

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9. OBRA NA PISTA – FAIXA DE ÔNIBUS NO CONTRA FLUXO - VIA ARTERIAL

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PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA 14/14


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10. OBRA NA PISTA – SERVIÇO MÓVEL OU CONTINUAMENTE EM MOVIMENTO NO ACOS-


TAMENTO - PISTA SIMPLES SENTIDO ÚNICO

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11. OBRA NA PISTA – SERVIÇO MÓVEL OU CONTINUAMENTE EM MOVIMENTO NO ACOS-


TAMENTO - PISTA SIMPLES SENTIDO ÚNICO

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12. OBRA NA PISTA – BLOQUEIO DE MEIA PISTA COM PASSAGEM ALTERNADA - OPERA-
ÇÃO PARE E SIGA EM PISTA SIMPLES

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13. OBRA NA PISTA – BLOQUEIO DE MEIA PISTA COM DESVIO PELO ACOSTAMENTO –
PISTA SIMPLES

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14. OBRA NA PISTA – BLOQUEIO TOTAL DA PISTA COM DESVIO PARA FORA DO ACOSTA-
MENTO- PISTA SIMPLES

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15. QUADRO DE RESUMO DA SINALIZAÇÃO

15.1. Sinais de regulamentação mais utilizados em obras

15.2. Sinais de advertência mais utilizados em obras

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16. QUADRO DE RESUMO DA SINALIZAÇÃO

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17. QUADRO DE RESUMO DA SINALIZAÇÃO

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18. QUADRO DE RESUMO DA SINALIZAÇÃO

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19. QUADRO DE RESUMO DA SINALIZAÇÃO

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