Você está na página 1de 3
14? Aula de Calculo Diferencial ¢ Integral I - Prof. Alexandre Federici INTEGRACAO POR PARTES Vimos na. aula passada que a regra da substituigio na integragio é relacionada & regra da cadeia na diferenciagio. Ji a regra do produto para diferenciagio corresponde a wma regra de integragio denominada Integragdo Por Partes. Sejam f,g : [a,b] + IR diferencifveis em (a, 6). Entio, Vr (a,b) temos [Fa)g(@)! =F @)g(x) + F@)g(@), daf temos que Sled [F@)g@)\' — saa) Se houver primitiva para f’(z)g(z), ento também haverd para f(x)q/(x), visto que F()g(2) 6 primitiva de [f()g(2)),e, integrando ambos os Indos da jgnaldade acima, obte- mos a formula de integragao por partes [sede Para simplificar a notagio,sejam u = f(x) ev = g(x). Temos entio du = f'(x)dr e do = ¢(x)de. Assim podemos reeserever a integral por partes como [rode =w~ [ode Observe que nao estamos fazendo uma mudanga de varidveis, mas simplesmente nsando uma notagao simplificada, para facilitar a aplicagao da regra. Nosso objetivo sera trocar uma integral que nfo temos como calcular diretamente ¢ na qual identifieamos © produto de duas partes que sabemos derivar e/ou integrar separadamente pela soma de uma fungao com outra integral, a qual conseguimos caleular. Entao tomamos uma parte da expresso como u = f(x) ¢ outra como dv = g'(x)de, de forma que 0 produto dessas duas partes dé a expressio do integrando em nossa integral original f f(a)g/(x)de. A partir dai derivamos u, obtendo du f'(a)dx, ¢ integramos do, ndo em seguida a formula da integracao por partes: Exemplo 1: Caleule f rsenrdr Se fazemos u = x e dv = seurdr, temos du = ldr ev = fsenrde = temos J esencde Exemplo 2: Caleule f arctan edz cos:r. Com isso, —weosr + sena +k r(— cos 2 = [ 1-082) 1 i Faendo w= arctan ¢ dv = Ide, temos du = 5dr ev = Jdlx = & (considera-se sempre a antiderivada onde & = 0). Portanto, 1 ite de = x arctan x — Sin(l +22) +k f exctan cds = (arctan 2)e — fe Exemplo 3: Caleule J Peder Seu= 20, fo du = 2rd, ¢ dv = €*dx, portanto v = [veds = ate — Utilizando integragio por partes em frede, obtemos que fire'da = ae" — fede = re — 6 +k. Levando esse resultado para a expressiio (), temos / Exemplo 4: Caleule f ince. Petde = a7e* — Qee* + 2e* +k 1 2 Sejam u=Ine e dv = ade, Entio du 2 att [etn ade (nz) - [Soe £ Exemplo 5: Calcule J weonzde , entio du = 2rdr, e du = senzdz, portanto v = —cos.z. Com isso, temos: | evencae Utilizando integragdo por partes em J zr eos dx, obtemos que f x 60s rsens + cos.r +k. Levando esse resultado para a expressiio (+), temos "(cos r 2 f (-cosn)ae (*) asensr— J sender = | Poeniide = =0* cos.x + 2esenx + 2eosar+ k Note que, em geral, se o integrando for 0 produto de um polinémio com uma fungio exponencial, ou com sen ou cos: usaremos © polindmio como u e a outra fungio em dv esses casos o método ser repetido até que o polinémio "desapareca” na nova integral Uma exeegio, onde nao usamos © polindmio como u é quando temos ele multiplieando um logaritmo, como ocorren no que Lemos a fungio exponen emplo 4. Um Outro exemplo interessant Jal com o Seno ou cosseno de 4 seguinte, em Nesse exemplo usaremos a integragio por partes duas vezes, ¢ podemos escolher colocar 0 anto como 1, como quanto dv. Teremos apenas que escolher 3 posigiio” pa € na segunda integragao. Por exemplo, se u = e* ¢ dv = sender, entio v = —cos:r. Assim temos T= [ esonrde = —e8 cove + fe cosrdn Usando integracio por partes em [ ¢ cos rdr, onde u = e* ¢ dv = cosndr => v = sens, temos fe cos:rae Assim, portanto,

Você também pode gostar