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Márcio Miranda
Índice
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E-book Márcio Miranda - Workshop
Negociadores de sucesso conhecem bem uma coisa – tudo pode ser negociado! Isto
quer dizer que você não deve aceitar nada que seja imposto, deve questionar. A um
nível prático, isto significa tentar negociar o valor de uma multa, a diária de um hotel, o
preço de uma passagem aérea. Você não pode negociar se não estiver disposto a
questionar a veracidade e a firmeza dos pontos de vista de seus oponentes.
Ser assertivo significa pedir o que você deseja e não aceitar o “não” como uma
primeira resposta. Comece a praticar uma postura, onde você vai expressar seus
sentimentos sem ansiedade ou raiva. Mostre para as pessoas o que você deseja de
uma maneira amigável, sem ameaças. Veja que existe uma grande diferença entre
ser assertivo e agressivo. Você é assertivo quando cuida de seus próprios interesses e
diz o que pensa, com educação.
Negociadores são como detetives. Eles fazem perguntas e depois calam a boca. Na
maioria das vezes seu oponente vai lhe falar tudo o que você precisa saber – contanto
que você fique calado. Aliás, muitos conflitos poderiam ser resolvidos se os
negociadores ouvissem melhor. O grande problema é que nunca fomos treinados a
ouvir, e sim a falar. Temos uma grande ansiedade em expor nossos pontos de vista, e
não conseguimos nos concentrar no que nosso oponente está falando. Duvida? Faça
você mesmo um teste. Em sua próxima negociação, veja quanto tempo consegue ficar
calado, sem pensar em suas respostas e sem interromper o outro lado ... você ficará
surpreso! Quem fala mais dá mais informação. Como uma regra básica, lembre-se da
célebre teoria de Pareto. Fale 20% do tempo e ouça os outros 80%. Faça bastante
perguntas abertas, aquelas que não podem ser respondidas com um simples “sim” ou
“não”.
3. Planeje
Nunca vá para uma negociação sem fazer sua lição de casa. Existem várias
informações que você precisa descobrir antes do início da negociação. Por exemplo:
Quais as opções que ele tem? Quais as pressões que está sofrendo? Ele tem uma
data limite para resolver o problema? Qual o seu orçamento? Quando você planeja, a
tensão e o stress diminuem. O cenário se torna mais familiar, e várias novas opções
vão surgindo a sua frente. Você fica mais tranqüilo e confiante para qualquer
negociação.
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E-book Márcio Miranda - Workshop
Aristóteles Onassis já dizia: Quem pede mais, leva mais. Lembre-se que o
encarregado de defender os seus interesses é você. Ou seja, se você não pedir alto, o
outro lado não vai ficar com dó e aumentar a oferta. Na prática, o resultado vai ser
deste valor pedido ... para baixo. O mesmo raciocínio se aplica se você estiver
comprando. Em todas as negociações existe uma gordura de pelo menos 10%. Ela vai
ficar com quem for mais ousado e pedir alto ou oferecer baixo. Um lembrete – use esta
técnica com cautela se o seu relacionamento com o outro lado for importante e de
longo prazo.
Oferecer baixo ou pedir alto não funciona se você não souber como justificar sua
posição. Descubra maneiras de mostrar o valor da solução que você está propondo,
diferencie sua solução. Saber diferenciar significa conseguir valores mais altos. Veja o
exemplo da água mineral francesa Perrier. Ao criar uma grife, a Perrier consegue ser a
água mais vendida no mundo inteiro e uma das que consegue o maior preço. Se
alguém consegue diferenciar água mineral, certamente você tem elementos para
conseguir diferenciar sua posição, não é mesmo?
6. Seja paciente
Se você aceitar uma primeira oferta de seu oponente, ele sempre vai ficar com a
sensação que fez um mau negócio, que poderia ter conseguido algo melhor. Imagine
este cena: você vai comprar um carro usado. Depois de examiná-lo cuidadosamente,
resolve fazer uma proposta indecorosa, 30% abaixo do valor real do mercado – só
para começar a negociar. Neste momento o dono do carro lhe estende a mão e diz
sorridente – aceito! Negócio fechado! Qual será a sua reação? Será que realmente fiz
um bom negócio? Este carro deve ter problemas ...
Tudo que é dado de graça não tem valor. Faça o outro lado valorizar cada concessão
sua. Não dê nada, troque tudo. Por exemplo, se ele pedir um desconto adicional no
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preço, solicite uma condição de pagamento mais favorável. Se ele pedir mais prazo,
peça algo em troca. A palavra mais importante no vocabulário do negociador é a
palavra “se”. Tudo o que começa com “se” está no condicional e implica numa troca –
Se você fizer isso, eu posso fazer aquilo ...
É importante que o outro lado saia com a sensação de vitória, de ter feito um ótimo
negócio. Para que isso aconteça é preciso guardar algumas pequenas concessões
para o final da negociação. Ele sai com o ego satisfeito e você sai com o bolso
satisfeito. Falando em ego, é sempre bom lembrar que o ego é um dos fatores que
mais atrapalha as negociações. Deixe sempre uma saída honrosa para que seu
oponente possa mudar de idéia sem ter que se humilhar.
Nunca negocie sem ter outras alternativas. Quando não temos opção, ficamos
inteiramente nas mãos do oponente. Se ele conseguir descobrir isto, certamente vai
conseguir desequilibrar a negociação. Veja o exemplo: numa cidade pequena, existe
um comerciante que compra e vende móveis usados. Uma pessoa vai até a loja e
tenta vender um fogão ao proprietário. Examine o balanço de poder desta situação. Se
o comerciante não comprar, certamente não vai fechar as portas por isto, já que ele
tem várias opções de venda – outros móveis no estoque. Já a pessoa que tenta
desesperadamente que vender o fogão, se não concretizar a transação talvez não
consiga comprar um remédio, ou se alimentar, ou ...
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1- Venda valor, não preço – O fator mais importante para o cliente é o benefício que ele
obterá com a compra do produto e não o dinheiro que gastará para adquiri-lo. O
consumidor é inteligente, logicamente busca preços razoáveis. Valores abaixo de
mercado, porém, podem provocar desconfiança em relação à qualidade da mercadoria.
Mostre a seu comprador que seu preço é justo. Observe que, a princípio, pechinchar até
pode representar economia, mas um produto muito barato geralmente tem qualidade
inferior, o que no fim das contas, significará mais gastos e mais problemas. Destaque a
qualidade, a versatilidade, a durabilidade e a confiabilidade de seu produto e todas as
demais características que possam interessar o cliente. Conquiste a confiança de seu
cliente. Assegure e convença-o de que você está vendendo-lhe um produto no qual pode
confiar.
3 - Determine o preço baseado no benefício – O valor de seu produto deve ter por base
o nível de satisfação que ele dará ao cliente. Descubra as vantagens de seu produto, os
benefícios que vão suprir as maiores necessidades do cliente. Seu produto vai possibilitar
a economia de tempo do cliente? Vai reduzir-lhe o custo do trabalho? Vai aumentar-lhe os
lucros? Mostre a seu cliente como tal produto irá facilitar o trabalho dele. Explique-lhe os
problemas que serão resolvidos e as metas que poderão ser alcançadas após a compra.
Compare o valor do produto ao dinheiro que ele vai economizar com a realização do
negócio.
4 - Venda para pessoas – Mesmo sabendo que determinada empresa precisa de seu
produto, lembre-se que são as pessoas que tomam a decisão de comprá-lo. É nas
pessoas que você deve despertar o interesse em seu produto. É o comprador, o ser
humano, que você deve conquistar, não a “instituição”. Assegure ao cliente que ele será
beneficiado com o negócio. Veja se seu produto causará reflexos positivos à empresa,
como aumento da produção ou redução dos custos operacionais, e diga isso claramente
ao comprador.
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5 - Apele para a emoção – Embora algumas pessoas utilizem a lógica para decidir-se por
uma compra, todos somos vulneráveis às nossas emoções. A emoção tem muito mais
peso no fechamento de uma venda que a razão. Crie, portanto, um quadro emocional
envolvendo as perspectivas, interesses, desejos do comprador e as qualidades de seu
produto. Diga, por exemplo “você certamente ficará muito feliz quando perceber o que
esse software pode fazer por sua equipe de vendas”.
“Seus vendedores se tornarão muito mais eficientes e você não precisará se preocupar se
seus contatos estão organizados ou se eles estão utilizando o tempo inteligentemente”.
Em seguida, descreva a satisfação que seu cliente terá ao adotar uma medida que criará
uma situação de ganha/ganha para todos.
Saber superar a objeção é uma parte crítica da formação do vendedor. Aprenda a mostrar
todas as razões possíveis para seu cliente comprar seu produto e ele lhe dará menos
motivos para não comprá-lo.
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1. Não se desespere
As pessoas que não têm tempo para realizar as tarefas de maneira certa, sempre
encontram tempo para refazê-las mais tarde. Os enganos são muito freqüentes
quando tudo é feito rapidamente, no desespero. Demore o tempo necessário para
fazer certo já da primeira vez – pelo menos as coisas mais importantes. Nem
sempre o Urgente é Importante.
2. Na dúvida, pergunte
O eterno problema de comunicação é um grande ladrão de tempo. Não ache nada,
pergunte e tire suas dúvidas. Você não é pago para adivinhar, e sim para executar
as tarefas certas e de modo rápido. Dá mais trabalho remendar uma tarefa errada,
do que perguntar e esclarecer tudo antes de começar.
3. Escreva
Faça uma grande lista de tudo o que você tem para fazer. Desta maneira você não
se esquece de nada e pode ir organizando as suas prioridades. Desta lista geral,
extraia itens que precisam ser resolvidos hoje, na próxima semana, que possam
ser delegados, etc. O simples fato de escrever parece aliviar um pouco a pressão e
permitir que possamos ver com mais clareza nossas tarefas e prioridades.
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7. Não procrastine
Não adie as tarefas mais desagradáveis. Quanto mais empurramos para frente
algo que precisamos fazer, mais difícil a tarefa parece ficar. Já que é preciso
mesmo fazer, vamos fazer agora. Aquela carta, os arquivos para organizar, a
arrumação geral no seu Winchester – faça agora. Dá o mesmo trabalho e você não
fica com aquele sentimento de culpa, de estar devendo alguma coisa. Experimente,
você vai gostar!
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A Arte de Vender
O mundo tem mudado de forma significativa, e os vendedores de hoje em dia precisam
possuir novas habilidades, novas atitudes e uma nova maneira de trabalhar com seus
clientes. Aqui estão algumas perguntas que ajudam a comprovar estes fatos:
. Você já percebeu que seus competidores estão muito mais agressivos agora?
. Você tem mais competidores agora que no passado?
. Parece que está muito mais difícil vender o seu produto agora do que há alguns anos
atrás?
. Você está achando mais difícil diferenciar sua empresa dos concorrentes?
. O assunto preço é um problema constante?
Se você respondeu “sim” a maioria dessas perguntas, isso significa que sua empresa está
participando de um fenômeno mundial, que parece bastante pronunciado no Brasil pós-
Collor. Veja estes fatores:
Tecnologia Para a grande maioria dos produtos, tecnologia não é mais um diferencial. A
maioria de seus concorrentes tem a mesma tecnologia que você, o que significa que seus
produtos têm basicamente as mesmas características que os deles. No passado, uma
vantagem tecnológica poderia lhe dar anos de vantagem competitiva. Hoje esta vantagem
dura meses, ou no máximo um ano.
Mercado Global Hoje nós competimos num mercado global. Quando menos esperamos
surge um concorrente de outra parte do mundo, com preços e ofertas altamente
competitivos. Nunca fomos forçados a concorrer dessa maneira. O Brasil era um dos
países mais fechados do mundo e nossa indústria tinha proteção quase total contra
produtos importados. Isso mudou. Aumentou a oferta e a confusão, para nós e para
nossos clientes também.
Oferta maior que a demanda Na maioria dos segmentos, existe um número maior de
produtos ou serviços, que compradores dispostos a adquiri-los. No passado, as empresas
com um produto de boa qualidade podiam ter uma razoável certeza de que conseguiriam
vendê-los. Hoje isso não é mais verdadeiro. Lembram-se quando só existiam carros
nacionais e cada fábrica podia fazer o que desejasse? As mudanças vieram, e
rapidamente.
Isto significa que os compradores estão atordoados com a maior escolha de produtos e
fornecedores. Se você quiser ter sucesso neste mercado competitivo, precisa chamar a
atenção do comprador, e para fazer isso é necessário diferenciar seu vendedor, seu
produto e sua empresa. Hoje você precisa fazer mais, com menos recursos – e mais
rapidamente!
Os clientes de hoje não buscam mais uma solução passageira. Eles precisam e estão
atrás de parceiros. Lemos nas revistas e jornais que grandes empresas estão limitando o
número de seus fornecedores e firmando contratos que asseguram parcerias por muitos
anos. A habilidade de seus vendedores de desenvolver uma atitude de colaboração e
parceria pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso.
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Um outro motivo pela qual as antigas técnicas não funcionam mais é porque elas foram
desenvolvidas baseadas num relacionamento de antagonismo, e não de parceria.
Técnicas de fechamento sob pressão, jogadas desleais, o vendedor “esperto” – Nada
disso funciona hoje.
O sistema antigo de vendas, foi desenvolvido durante os anos após a Segunda Guerra
Mundial. Quando a guerra terminou, a demanda por produtos era muito alta e os
consumidores não eram tão sofisticados e informados como hoje. Vender significava
“malhar” o cliente com as características técnicas dos produtos e em seguida tentar um
fechamento onde se dizia que aquela era a última chance do cliente de comprar o
produto, ou alguém iria ficar com ele. O vendedor era um especialista em superar
objeções, e rápido, porque ele tinha que visitar outros clientes. Era uma venda única,
onde o relacionamento a longo prazo não tinha nenhum valor.
Os clientes de hoje compram de maneira diferente. Eles sabem que não existe uma
grande urgência, porque o bom negócio de hoje pode ser ainda melhor amanhã.
Aprenderam a pesquisar, comparar e sabem que têm várias opções similares. Buscam
um produto de qualidade e um vendedor que vai ajudá-los quando for necessário.
Termos como aliança estratégica, fonte única, integridade, valor e ética estão sendo cada
vez mais utilizados para desenvolver o relacionamento entre comprador e vendedor.
“Pela primeira vez, senti que meus clientes estão realmente me ouvindo. E por que não?
Eu estou falando a respeito da empresa dele, não da minha. Eles querem mesmo que eu
venda, porque eles desejam os lucros que meus produtos podem trazer. O resultado é
que eu já não sei se estou fazendo o meu trabalho ou o deles. E acho que também não
está claro para eles. Talvez seja por isso que estejamos nos dando tão bem.”
Lembre-se: Nada acontece até alguém vender alguma coisa. Qualifique seus vendedores
para enfrentar e lucrar com a nova realidade!
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O preço é importante em quase todas as vendas, mas não é um fator decisivo. O item que
mais pesa no fechamento de uma venda, principalmente quando se trata de um negócio
de alto valor, é o custo. Esse sim, é um fator muito relevante não em termos monetários,
mas principalmente em relação ao chamado custo da oportunidade. O comprador
preocupa-se muito com o impacto que suas decisões podem causar à sua carreira na
organização. Ele sabe que, qualquer decisão errada pode comprometer sua credibilidade
e até provocar sua demissão. Por isso, o que realmente importa a ele é o custo de sua
decisão sobre sua reputação na empresa. Você precisa considerar isso quando estiver
conversando com um comprador e for perguntado se seu preço é o mais baixo. Será que
alguém está realmente buscando o produto mais barato? Qual foi a última vez que você
comprou um produto pelo menor preço e fez um bom negócio? Isso é muito raro. Já o
contrário, comprar o mais barato e se arrepender depois, é muito mais comum. Quando
seu cliente – ou potencial consumidor – perguntar se seu produto é o mais barato, diga
não, mesmo que tenha o preço mais baixo do mercado. Pergunte-lhe: você está
procurando o mais barato? Ele entenderá sua mensagem. Ajude seu cliente a entender
todas as variáveis envolvidas em uma decisão de compra; ajude-o a tornar-se uma estrela
na empresa por ter tomado a decisão de trabalhar com você.
O vendedor consegue mover o mundo. Vende-se tudo: idéias, produtos, serviços, todas as
coisas feitas para satisfazer necessidades, sejam reais ou imaginárias. O trabalho do
vendedor, porém, é muito complexo. Ele precisa saber tudo sobre os atuais e potenciais
clientes; tem de estabelecer um fluxo contínuo e eficiente de comunicação com o
mercado; precisa convencer seus clientes de que seu produto é melhor que o do
concorrente.
O vendedor tem de fazer a pergunta certa para identificar os desejos pessoais do
comprador e os interesses da empresa. É preciso descobrir quem é a pessoa que
influencia a decisão de compra. Junte a tudo isso suas habilidades pessoais, a disciplina e
o direcionamento certo e você chegará ao sucesso. Vender é uma tarefa árdua. O
vendedor é um “resolvedor” de problemas, precisa amar o que faz.
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Estabelecer um canal de vendas – fazer uma lista dos possíveis negócios que
podem ser fechados.
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Observe a seguinte frase: “Não, eu não pretendo pagar este preço por esta mercadoria”.
Pense nela sendo pronunciada nos seguintes contextos:
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2 – Respeite a regra 80/20 – De acordo com essa norma, 20% das ações do vendedor
geram 80% de seus resultados. Isso significa que é preciso centralizar o trabalho em
clientes qualitativos. Pergunte-se: a pessoa com quem estou falando agora está entre os
20%? Essa é a melhor forma de utilizar meu tempo neste momento? É preciso disciplina
para manter o foco em seus objetivos. Avalie se o que você está fazendo no momento é o
melhor para tornar-se um profissional de vendas bem-sucedido. Tracy lembra que os
clientes cujo contato é mais difícil normalmente são os mais importantes, aqueles que de
fato valem a pena investir. “Se seus contatos forem muito fáceis, eles podem não ser
muito lucrativos” explica. Em vez de arranjar desculpas para a forma como gasta seu
tempo, faça exatamente o que você sabe que deve fazer, e certamente será
recompensado, mesmo que a longo prazo.
3 – Passe mais tempo com clientes em potencial – Brian Tracy lembra que muitas
atividades internas, consideradas produtivas ou necessárias pelos vendedores, não
fecham vendas. “O único momento em que você está realmente ganhando a vida é
quando está face a face com alguém que tem condições de comprar seus produtos. No
resto do tempo, considere-se desempregado ou apenas com um subemprego”, diz. O
consultor propõe que o vendedor utilize um relógio para ajudar-lhe a monitorar o tempo
destinado aos os compradores. A idéia é descobrir quantos contatos pessoais são feitos
na semana e quanto tempo é destinado a essas visitas. A cada semana, o vendedor deve
ampliar o tempo reservado aos clientes em 10%. Ao chegar ao fim do mês, esse tempo
terá dobrado. Para isso, o executivo aconselha o vendedor a dividir a região em que atua
em quatro áreas, e gastar pelo menos meio dia em cada uma. Se você estiver trabalhando
na área 1, por exemplo, e um cliente de outra região perguntar-lhe se está disponível no
momento, diga não.
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Informe-lhe quando estará em sua área e aproveite para propor um encontro. Mantenha
sua trajetória. Cada minuto que você perder pode ser um minuto que seus competidores
ganharão vendendo.
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Seu produto é bom, mas seu preço estoura nosso orçamento em 60%." ."Ofereça um bom
desconto à nossa divisão, e as portas da empresa estarão abertas a você." Ouvir frases
como essas de um cliente que não se deseja perder coloca o vendedor num dilema: um
mau acordo pode implicar um longo tempo de negociações até reequilibrar a conta a seu
favor. Vejamos um roteiro de seis passos para uma negociação ganha-ganha - isto é, de
satisfação para os dois lados - com clientes valiosos.
3. Ouça pacificamente quando o cliente partir para o ataque.. Deixá-lo falar à vontade,
ao invés de rebater desgastantemente sua argumentação, encerra múltiplas vantagens:
você estará coletando informações novas, que abrem outras alternativas; enquanto ouve,
você não faz concessões; sua atitude de atenção dissipa o clima de animosidade.
A não ser que você tenha sorte de trabalhar para uma empresa progressista e inovadora,
você tem muitos problemas para poder aprovar as suas idéias. O “sistema” parece que foi
concebido de forma a destruir inovações e tudo que vá contra o modo atual de se fazer as
coisas.
As seis maiores barreiras para se aceitar a inovação são: falta de percepção da vantagem
econômica da idéia, interesses pessoais ou de uma determinada área da empresa, receio
do fracasso, a síndrome do “não foi inventado aqui”, a síndrome do “vamos adiar e
estudar um pouco mais”, e a resistência a modificar hábitos e costumes.
• Venda suas idéias da mesma maneira que você venderia um produto – Mesmo que
você esteja convencido que sua idéia seja ótima, ela terá que ser embalada e vendida
de maneira que as pessoas vejam o seu benefício. Seja específico sobre as
vantagens de sua idéia – ela vai resolver um problema, aumentar os lucros ou
economizar tempo? Deixe claro também porque sua idéia é superior aos produtos ou
procedimentos que são usados hoje. Lembre-se que em qualquer processo de
persuasão, o apelo mais eficaz é o auto-interesse, os benefícios que a pessoa vai
ganhar se aprovar sua posição. Levando este procedimento um passo a frente, pense
como sua idéia vai beneficiar cada pessoa em todo o processo. Comece com o maior
benefício logo de início, não o deixe para o final, senão ele terá um impacto menor.
• Não fale nada enquanto a idéia não estiver completamente madura em sua cabeça –
Os executivos do primeiro escalão não tem tempo nem paciência para uma
apresentação incompleta, não-conclusiva. Uma falha muito comum é divulgar uma
idéia cedo demais. Se ela for brilhante, você estará correndo o risco de ter “sócios”
antes de ficar clara a paternidade da idéia. Por outro lado, se a idéia ainda não está
suficientemente amadurecida, ela pode ser mais facilmente derrubada.
• Faça sua lição de casa – Possivelmente as pessoas farão os mais diversos tipos de
pergunta e você tem que estar preparado e demonstrar segurança. Pesquisas que
demonstrem que concorrentes de sua empresa estão desenvolvendo algo similar,
podem ajudar a aprovação de seu projeto. Números, estatísticas, gráficos, relatórios –
tudo pode ajudar.
• Teste sua idéia utilizando os canais não oficiais – Converse com seus amigos
(verdadeiros) e veja onde estão os furos de seu projeto, o que pode ser melhorado.
Quando as pessoas participam de seu projeto, elas se empenham para a provação do
mesmo porque se sentem fazendo parte dele.
• Deixe o chefe de seu lado – Dependendo de como você agir, seu chefe pode ser seu
defensor ou a causa de seu fracasso. Se ele ficar no escuro, sem saber de nada, você
não só vai perder um aliado em potencial, como também poderá criar uma ciumeira
incontrolável. Mesmo que você tenha que abrir mão de um pouquinho do controle, não
deixe de colocar o chefe a seu lado. Em troca, apóie o seu chefe nos projetos dele.
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• Seja persistente – Não desista ao primeiro sinal de rejeição. É normal que qualquer
coisa nova encontre resistência, mas se você sabe que o conceito é bom, não desista
facilmente. A resposta padrão das pessoas é sempre “não”. Talvez esta seja a
característica mais importante dos vencedores.
As empresas valorizam cada vez mais as pessoas inovadoras, que buscam novas
soluções para os constantes desafios de uma economia globalizada. Vamos lá, mãos
à obra! .
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O telefone é certamente uma das ferramentas que você usa para negociar. Várias
situações rotineiras ou que envolvem um valor baixo são normalmente resolvidas pelo
telefone. Quando os valores em jogo são maiores ou o assunto é complexo, negociar por
telefone pode ser um perigo para você. Veja só estes pontos:
• O tempo voa quando falamos ao telefone. Num encontro cara a cara, discutimos
um assunto por quase meia hora, sem nenhum problema. Já numa ligação
interurbana, temos a tendência de terminar logo a conversa devido ao valor da
conta. Isto faz a gente precipitar os nossos argumentos e praticamente eliminar
quase toda a parte social da conversa.
• Você pode se distrair. Parece brincadeira, mas quando recebemos uma ligação
importante, não conseguimos encontrar nossa calculadora, a pasta com os
documentos da transação – nada. Para complicar ainda, sua secretária começa a
fazer mímica, aparece um documento para você assinar, a gente não sabe a quem
dar atenção.
• Má interpretação.Quantas vezes a má qualidade da conexão ou mesmo o ruído
ao seu redar, tornam quase que impossível entender o que o outro lado está
falando: “não é três, é seis, meia dúzia!”.
• Fica impossível de se apresentar provas. Apesar do fax e do e-mail, quando
estamos com alguém ao telefone, não dá para a gente puxar um documento, um
gráfico ou uma foto e mostrar alí, na hora.
• É muito mais fácil receber um “não”. “Olha, realmente eu não estou muito
interessado no momento e preciso desligar porque estão me chamando para uma
reunião urgente e...”.
• Adie a negociação. Isso mesmo. Quando alguém liga para você a vantagem é
toda de quem está do outro lado da linha. Ele se concentrou, pensou em todas as
possibilidades, fez os cálculos e ligou. E você, estava pensando sobre o quê
naquele momento? Não se sinta na obrigação de negociar, você está
despreparado. Diga algo assim: “Fulano, eu não em minha sala. Posso lhe ligar em
dois minutinhos?”. Ache sua calculadora, monte um planejamento rápido, tranque a
porta para evitar distrações e agora sim, faça a chamada.
• Reserve tempo. Não negocie se estiver no meio de uma reunião, onde fica todo
mundo de braços cruzados, olhando para você apontando o relógio...
• Faça um resumo. Ao terminar a negociação se ofereça para fazer um resumo e
enviar para o seu interlocutor por fax ou e-mail. Dá mais trabalho, porém fica
valendo a sua interpretação dos fatos.
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Um dos segredos para se conseguir vender um produto ou serviço que tenha um alto
preço é planejar cada etapa da negociação de forma a criar valor na mente do cliente. É
preciso mostrar que sua opção pode ser a mais cara, porém seu custo/benefício é o
melhor. Veja algumas perguntas que me são feitas nos seminários ou via Internet:
• Sou um gerente de vendas e os preços da minha empresa são fixos, com pouca
margem para negociação. Infelizmente, apesar de nossos produtos serem de maior
qualidade, meus vendedores se queixam que nossos concorrentes têm preços
mais baixos. Por isso, todos os dias eles querem negociar comigo uma redução
nos preços e mais autonomia para dar descontos. Existe uma maneira para
resolver este problema?
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• Eu já tentei de tudo, mas não consigo provar que sou a melhor opção. Parece que
o comprador só decide baseado em preço mais baixo ...
R. Vamos ver alguns itens que poderão ser usados para que você consiga justificar
seu preço mais alto:
Para finalizar, pense como você escolhe as coisas que compra para si mesmo. É claro
que o fator preço pesa, mas nem sempre o produto mais barato é o escolhido, não é
verdade? O seu televisor é o mais barato da loja? E o seu carro? Tenha confiança em seu
preço e mostre ao cliente que na verdade sua opção é o melhor investimento a longo
prazo para ele.
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2. Faça com que seu oponente inicie. Tenha todas as exigências dele na mesa e
mantenha as suas escondidas.
3. Deixe o outro lado fazer a primeira concessão em questões majoritárias. Você pode
ser o primeiro em tópicos minoritários, se desejar.
4. Faça com que ele trabalhe por tudo que quiser. As pessoas não apreciam receber
algo sem fazer nada.
5. Conserve suas concessões. Mais tarde é melhor que agora. Quanto mais seu
oponente esperar, mais irá apreciar.
6. Concessões “olho por olho” não são necessárias. Se ele der 60, você pode dar 40. Se
ele disser “Vamos rachar a diferença”, você pode dizer, “Gostaria, mas não tenho
condições”. Consiga algo para cada concessão.
7. Faça concessões que não custem nada, como por exemplo um prazo de entrega.
9. Se você não pode ter um almoço, tenha um sanduíche. Se você não pode ter um
sanduíche, tenha uma promessa. Uma promessa é uma concessão com desconto.
10. Não negocie com dinheiro “de mentira”. Pense em cada concessão como dinheiro
real.
11. Não tenha medo de dizer “Não”. A maioria das pessoas tem. Se você disser “não”
suficientes vezes, seu oponente irá acreditar.
12. Não perca a trilha de suas concessões. Mantenha um registro das suas e das deles.
13. Não tenha vergonha de desistir de uma concessão que você já tenha feito. É o aperto
final de mãos que conclui a transação, e não os acordos intermediários.
14. Não eleve as aspirações do oponente, dando muito ou muito rapidamente. Vigie a
quantia, a velocidade e a troca de padrão de suas concessões.
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Existe algo como um padrão ideal de concessão? Eu acredito que sim, e a evidência de
que existe está começando a se acumular. Aqui está o que descobri em minhas
experiências:
1. Compradores que começaram com ofertas muitas baixas se saíram melhor do que os
que não o fizeram.
2. Compradores que deram uma grande quantia em uma única concessão, elevaram a
expectativa dos vendedores.
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Cooperação ou Competição?
Uma pergunta que as pessoas sempre me fazem é a seguinte: negociação é um processo
de competição ou cooperação?
Em qualquer tipo de negociação, esta é a primeira decisão que precisamos tomar. Apesar
da expressão “ganha-ganha” estar muito em moda hoje em dia, nem sempre a
cooperação é a melhor opção para você. Vamos analisar dois fatores que vão nos ajudar
a tomar esta decisão.
Por um outro lado, se você realiza negócios freqüentes com uma mesma pessoa ou
empresa, vale a pena sacrificar um pouco sua margem para deixar o outro lado satisfeito
com o resultado. Muitas vezes o relacionamento é mais importante do que o resultado
daquela negociação. Desta maneira você não mata a galinha de ovos de ouro, que é uma
prática muito comum entre alguns negociadores brasileiros mais gananciosos.
O outro fator que você vai observar é a postura de seu oponente. Se ele joga limpo, a
tendência é que você também o faça e os dois partam para o ganha-ganha. Aliás é
sempre bom lembrar que para haver cooperação os dois lados precisam jogar limpo e ter
uma grande transparência. Preste atenção nisso, já que muitas pessoas falam bastante
de cooperação porém na prática tentam tirar o máximo proveito da situação.
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Criatividade Vende
Com inovação e criatividade é possível aumentar a produtividade e impulsionar as vendas
Reconheça seu potencial criativo – Para obter êxito em qualquer tentativa, primeiro você
precisa acreditar que é capaz de ser bem-sucedido. Não é preciso ser um criador nato
para desenvolver o potencial criativo. Mude o conceito que você tem sobre você mesmo
em relação ao seu poder de imaginação. Escreva em um pedaço de papel: estou
constantemente criando idéias lucrativas. Carregue essa mensagem com você ou coloque-
a em um local facilmente visível.
Direcione sua criatividade para uma questão específica – Para ajudar a revelar sua
criatividade, concentre-se em determinada questão. Pense, por exemplo: como aumentar
a quantidade média de nossas vendas? Como abordar nossos clientes de forma criativa,
única e eficiente?
Faça uma lista com os problemas relacionados a seu produto, sua produtividade e a seus
pontos fracos. Elabore suas questões com base nessa lista. Se você focalizar sua atenção
em um problema específico de cada vez, irá direcionar melhor seu pensamento e
encontrará, com mais facilidade, idéias criativas para solucionar a questão.
Faça uma lista de idéias – Escreva em um papel as questões que você precisa
responder. Abaixo dessa questões, anote todas as resposta que lhe ocorrerem, mesmo
que pareçam bobas ou sejam pouco práticas. Estabeleça um horário, a cada dia, para
adicionar novas idéias a essa lista. Reveja sua relação de idéias após uma semana.
Escolha as idéias que lhe parecerem mais promissoras e faça uma notação sobre as
diferentes formas de desenvolvê-las. Você pode utilizar velhas listas de idéias para
melhorar as novas.
Trabalhe com associações – É mais fácil encontrar soluções criativas para um problema
focalizando as ligações entre ele e outras áreas, que concentrando-se no problema em si.
Se você estiver utilizando alguma técnica para aumentar sua produtividade em 10%, por
exemplo, faça uma lista de todas as ações que podem contribuir para você alcançar seu
objetivo. Pode ser: melhorar a qualidade de equipamentos; adotar processos mais
eficientes; melhorar o relacionamento entre a equipe; administrar eficientemente o tempo.
Tente criar uma idéia para melhorar todas essas áreas.
Reveja e aprimore velhos conceitos – Você pode descobrir muitas idéias lucrativas
apenas reexaminando seus produtos. O mesmo vale para as vendas, produtividade ou
técnicas de gerenciamento. É sempre mais fácil melhorar o que você já tem, que obter
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sucesso trabalhando com algo completamente novo. Examine o que você tem, seus
métodos de vendas, descubra o que fazer para melhorar todas essas áreas.
Peça opinião – Envolva outras pessoas em conversações sobre seu problema. Peça-lhes
que participem da conversa mesmo que não tenham conhecimentos sobre a questão.
Muitas vezes, quem está distante do problema está com a mente mais aberta e encontra
soluções mais facilmente. Faça uma reunião semanal para estimular o pensamento
criativo em grupo. Permita que todos exponham seus problemas e peçam a colaboração
um dos outros para resolvê-los.
Melhore suas idéias – Pense em várias maneiras de desenvolver sua idéias. Seja
flexível. Considere a possibilidade de executar a idéia de forma diferente da que você
originalmente estabeleceu. Após desenvolver a idéia, avalie como ela resolveu seu
problema e descubra o que você pode fazer para torná-la ainda mais eficiente.
Por fim, saiba que você tem potencial criativo, precisa apenas dar-se a chance de
desenvolvê-lo. Se você souber manter sua mente aberta e aprender a estimular seu
pensamento, vai se surpreender com o poder de sua imaginação.
1 – Esqueça a rotina e tente alguma coisa nova. Ouça rádios diferentes. Pegue rotas
diferentes. Tente um novo esporte ou hobby.
3 – Leia livros que estimulem e exercitem sua imaginação. Leia a primeira metade do livro,
pare e tente escrever o resumo da segunda metade.
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1. Destine uma hora a cada dia para os potenciais clientes – Essa prática exige
disciplina. Você terá de superar a tendência de adiar as atividades e decisões importantes
relacionadas a futuros clientes. Supere seu medo e utilize esse tempo de forma mais
produtiva possível.
2. Faça o máximo de ligações – Antes, estude bem seu mercado e defina seu alvo. Com
isso, você vai telefonar apenas para os clientes de grande potencial. Cada ligação será
qualitativa, já que você vai ligar somente para clientes com reais possibilidades de comprar
seu produto/serviço. Faça o máximo de ligações possíveis durante esta hora. Como suas
chamadas são qualitativas, mais é sempre melhor que menos.
3. Seja breve em sua ligações – Lembre-se: seu objetivo é conseguir um encontro. Não
tenha a pretensão de vender um produto/serviço complexo por telefone. Você certamente
não vai querer entrar em nenhum tipo de discussão com o cliente, principalmente por
telefone. Sua ligação deve durar aproximadamente dois ou três minutos, tempo para você
fazer uma rápida apresentação pessoal, de seu produto e compreender as necessidades
do cliente, de forma que possa persuadi-lo a encontrar-se com você.
4. Tenha em mãos uma lista de nomes antes de ligar – Faça uma relação das pessoas
com quem você pretende entrar em contato no mês. Isso evita desperdício de tempo. Com
um planejamento adequado, você ganhará tempo, pois terá à mão o nome das pessoas
com quem precisa falar no momento certo. Ao contrário, você ficará ocupado durante toda
esta hora e, vai sentir-se como se estivesse trabalhando duro e não conseguirá seu
objetivo, ou seja, fazer o máximo de ligações dentro da hora destinada aos potenciais
clientes.
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7. Diversifique o tempo de suas ligações –Somos criaturas de hábito. Seus clientes não
são exceção. Existe grande possibilidade de todos eles estarem participando de reuniões
todas as segundas-feiras às 10h. Se você não obtiver sucesso ligando para alguns deles
nesse horário, telefone em outras horas durante o dia ou em outros dias. Você vai se
surpreender com os resultados.
8. Seja organizado – Utilize algum sistema operacional para organizar seus contatos.
Existem diversos modelos de softwares no mercado que podem ajudá-lo nessa tarefa,
escolha o que mais se adapta a seu perfil.
9. Veja o fim antes do começo – O escritor Steven Covey, em seu livro Os 7 Hábitos de
Pessoas Bem Sucedidas ensina como visualizar o fim de uma atividade antes mesmo de
iniciá-la. A estratégia é estabelecer objetivos e desenvolver um plano de ação para
alcançá-los. No seu caso, sua meta é conseguir o encontro. Portanto, seu plano e suas
ligações devem ser direcionados para atingir essa meta.
10. Não desista – Persistência é uma das virtudes indispensáveis ao vendedor. A maioria
das vendas é feita após a quinta ligação e muitos vendedores desistem na primeira
tentativa.
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4. Aprenda a priorizar
Ouça outras pessoas para indicar necessidades e interesses. Se você procura espaços no
network de alguém para prestar um serviço que normalmente não está disponível ou
oferecer um serviço superior ao que está sendo prestado, é importante conhecer seu
concorrente e seus diferenciais.
5. Ajude seus contatos a lembrar os benefícios que podem receber usando seu
produto ou serviço
Mostre seu entusiasmo com esses benefícios para que seus contatos possam adotar seu
entusiasmo e passa-lo para negócios.
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8. Torne-se um especialista
Mais uma vez, especialistas em vendas concordam que os generalistas acabam perdendo
terreno para os especialistas. Quando você se especializa em um tipo de negócio ou
desenvolve um conhecimento particular, você tem melhor oportunidade de entrar nesse
mercado com maior rapidez porque terão menos pessoas no seu mercado que têm o
mesmo conhecimento e especialidade que você.
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A seguir, seis dicas que vão ajudar você a afiar suas habilidades de comunicação por
telefone.
1.Determine um período diário para suas ligações – Escolha o horário em que você é
mais produtivo. Se você costuma reduzir o pique de trabalho por volta das 15h, marque
suas ligações mais cedo, como por exemplo logo na primeira hora da manhã. Seja qual for
o horário que você escolher, certifique-se de que terá tempo suficiente para voltar a ligar
para todos os clientes que você não conseguiu localizar na primeira tentativa.
2. Defina quantas ligações você precisa fazer – Determine quantas visitas você deve
marcar para fechar as vendas necessárias para sua meta mensal. Depois, descubra
quantas ligações você deveria fazer para conseguir tal número de visitas. Não pare de
ligar até atingir a cota de chamadas do dia.
3.Peça para falar com o dono, diretor, presidente ou com o gerente – É sempre
melhor falar com alguém do topo da pirâmide administrativa que um funcionário da base.
Para conseguir falar com o tomador de decisão descubra quem são as pessoas-chave na
empresa. Essas informações podem ser obtidas por meio de ligações, cartas ou e-mails.
Se algum funcionário da organização lhe der o nome dessa pessoa, quando você ligar
para ela não esqueça de mencionar o nome do empregado que fez a indicação.
4.Evite os intermediários (secretárias, recepcionistas, assistentes em geral) – Se você
estabeleceu o horário de suas ligações entre 7h30 e 8h30 ou de 18h às 19h,
provavelmente irá encontrar a pessoa com quem você deseja falar antes da chegada ou
depois da saída da telefonista.
5. Saiba o que dizer – Pergunte sempre o nome das pessoas com quem você tiver o
primeiro contato, chame-as pelo nome e de forma amistosa. Quando você pedir para falar
com o tomador de decisão, use o primeiro nome dele (a) para apresentar-se. Mencione
também apenas seu primeiro nome. Essa é uma boa forma de demonstrar familiaridade
com o futuro cliente.
6.Demonstre entusiasmo – Antes de iniciar suas ligações, faça um treinamento em seu
escritório. Se você demonstrar confiança, a telefonista será mais receptiva quando você
pedir para falar com a pessoa que toma a decisão de compra na empresa.
Por fim, conseguindo uma visita você terá a chance de demonstrar a seu futuro cliente o
que você tem a oferecer. Tome cuidado, portanto, com a forma como você faz suas
ligações e com o que diz. Mantendo suas ligações em alto nível, suas vendas
permanecerão em alto nível também.
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Portanto, trate-a de acordo com essa importância. Quando a secretária perguntar: ...
referente a que? Esteja preparado e com uma reposta persuasiva. Não tente esconder o
propósito de sua ligação. Diga, por exemplo, o motivo da minha ligação hoje é que minha
empresa é especializada em ajudar empresas que expõem em feiras de negócios. Por
isso, eu gostaria de falar com o sr. “fulano de tal” para fazer algumas perguntas e descobrir
se poderíamos oferecer alguma contribuição à sua empresa.
Aproveite para conseguir mais informações com a secretária ou o assistente. Diga: você
provavelmente trabalha próximo do sr. “fulano”. Existem algumas informações que você
poderia me passar para eu conhecer melhor sua empresa?
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• Escalada
Depois de ter discutido bastante e fechado o negócio, existe uma tendência natural
de se relaxar – e cuidado – ficar mais vulnerável e baixar a guarda. Sabedores
disso, negociadores experientes deixam para pedir uma vantagem adicional neste
momento, partindo do princípio que o oponente não gostaria de deixar de fazer o
negócio após ter investido tanto tempo e energia no mesmo. Imagine a cena: um
comprador passa a manhã inteira numa revenda de automóveis. Após pechinchar,
discutir cada detalhe do carro, da condição de pagamento, etc. ele resolve adquirir
um determinado veículo. Quando o vendedor está começando a preencher a nota
fiscal (e já pensando em sua comissão), o comprador fala: “É claro que gastando
este dinheirão para comprar este carro aqui, eu vou ganhar um toca-fitas de graça,
não é mesmo?”. Coloque-se na situação do vendedor. Será que vale a pena ele
arriscar, não fazer esta concessão e perder o pedido e a comissão? Na grande
maioria das vezes ele cede, achando que a pressão está recaindo somente sobre
seus ombros. Agora pare para pensar – e a situação do comprador? Será que
depois de investir uma manhã inteira e conseguir várias vantagens na negociação,
ele estaria disposto e com tempo para procurar uma outra revenda e começar tudo
novamente, da estaca zero? Duvido... Ou seja, se você estiver vendendo não ceda
a tentação de conceder mais um pouco para concretizar o negócio. Sorria e diga: “O
senhor já está fazendo um excelente negócio e realmente não tenho condição de
mexer em absolutamente mais nada...”. Se as condições forem razoáveis o
comprador não insiste mais e para de chorar. Em contrapartida, se você for o
comprador não deixe de chorar e tentar arrancar mais alguma concessão adicional.
Muitos vendedores são inseguros e temem perder suas comissões. Tudo é uma
questão de pagar para ver.
• O Bom e o Mau
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Boazinha ela, não? Parecia que estava até jogando de seu lado... Mas só parecia, porque
nisso consiste a tática do bom e do mau. O mau está lá para assustar, intimidar. O bom
está ali para fingir que está do seu lado, que joga em seu time. Na verdade, são três
táticas em uma só: a intimidação, o jogo do bom e do mau propriamente dito e a tática da
“batata quente”. Esta última consiste em passar o problema para suas mãos, entregar-lhe
o abacaxi para que você descasque: “talvez uma oferta melhor pudesse ajudar...”, “se
subisse a oferta em 15%, talvez o convença a...”
2. Quando diante do “mau” em carne e osso, não deixe que sua “maldade” o distraia
do assunto principal. Trate o “bom” do mesmo modo, sem nunca assumir que ele
está de seu lado.
3. Devolva a “batata quente”: não aceite o que é problema do oponente, deixe que ele
o resolva. No caso da venda do carro da história, seja firme embora polido: “Estou
interessado em negociar seriamente e minha oferta é esta. Se vocês acham que é
muito baixa, estão mal informados. Procurem se informar melhor sobre os preços
de carros usados e as tabelas e verão que a proposta é justa.”
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Há duas décadas, quando decidi iniciar meu negócio, convenci um amigo a emprestar-me
15 mil dólares. Pus mais US$ 5 mil e seis meses depois eu havia torrado todo esse
dinheiro. Retornei ao meu credor para pedir novo empréstimo e ele, claro, me negou e
ensinou-me uma lição: para eu ser empreendedor eu tinha de saber vender.
No decorrer de duas décadas criei, então, uma fórmula na qual defendo que o
empreendedor precisa dedicar 65% de seu tempo às vendas. E mais: essa dedicação tem
de ser feita a partir do momento em que decidir montar o negócio, não depois de um ano
de atividades. O primeiro ano, alias, é o mais fácil de todos: você tem dinheiro em caixa,
poucas expectativas, provavelmente terá entre seus clientes amigos e familiares, além de
contar com uma série de consumidores querendo experimentar novidades. É preciso
pensar como vendedor antes mesmo de elaborar o plano de viabilidade de sua empresa.
Pense como empreendedor – Talvez você discorde da minha fórmula. Mas não existe
outra opção: se você não vender, você não tem uma empresa. Você pode passar anos e
anos servindo aos mesmos clientes ou distribuindo os mesmos produtos, mas se seu
negócio se restringir a essa prática, você apenas tem um trabalho, não é um
empreendedor.
Se não conseguir vender busque aliados – Certa vez, em um dos meus seminários,
uma mulher disse-me que apenas quatro empresas comprariam seus produtos. Respondi
imediatamente que ela tinha sérios problemas e dificilmente conseguiria sobreviver. Se por
alguma razão você não puder vender, você não é um empreendedor. Se os produtos da
mulher que mencionei acima estiverem realmente limitados a quatro compradores, ela não
poderá criar uma empresa com base neles. Caso o problema dela seja a incapacidade de
vender, a única saída seria fazer uma parceria com alguém que venda seus produtos. Se
você tiver um produto vendável mas imagina que não pode vendê-lo e ainda continua
querendo montar uma empresa, deve fazer o mesmo, ou seja associe-se a alguém que
venda.
Não sabe estabelecer prioridades – Você pode pensar que sua primeira prioridade é
garantir a qualidade de seu produto ou serviço; acha que não consegue contratar alguém;
imagina que primeiro tem que fazer um plano ou patentear seu produto. Isso tudo é um
erro. Veja por que:
Qualidade é importante, mas capacidade de venda conta mais ainda – Seu produto ou
serviço pode sobreviver mais que o esperado, portanto não é preciso ser perfeito. Essa
lacuna você pode suprir sendo mais atencioso com o cliente, criando relações afetivas,
sendo mais organizando. Além do mais, lembre-se que nem sempre o cliente está
buscando 100% de qualidade.
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Contrate alguém – Para destinar a maior parte do seu tempo às vendas, você terá de
contar com um suporte. Contrate alguém a partir do primeiro dia. Enquanto seu
empregado desenvolve seu produto ou serviço, você concentra suas energias na tarefa
mais sagrada para o empreendedor, que é garantir a subsistência de seu negócio.
Trabalhe com um plano estratégico – Um dos itens mais importantes para quem
pretende entrar no mundo dos negócios é elaborar um plano estratégico. Esse plano deve
estabelecer claramente metas diárias. Escreva nele, por exemplo: farei 15 ligações ao dia;
vou falar com sete novas pessoas por semana e fechar pelo menos três novos contratos
ao mês. Depois, siga-o à risca.
Esqueça a idéia de ter o melhor produto – Essa é uma das maiores ilusões do mundo
empresarial. Não interessa que você encontre um único nicho, da mesma forma não
importa se você lidera o mercado. O que realmente conta é estar no mercado e ganhar
dinheiro com o que você faz. Isso reforça a teoria de destinar 65% do tempo às vendas já
no primeiro dia. Muito empresários falham porque pensam em começar a vender após o
primeiro ano. Eles desconhecem que o segundo ano é justamente o mais difícil.
Considere as vendas o centro nervoso de seu negócio. Você tem que vender apesar de
ser empreendedor. Aprenda essa lição, viva com ela e nunca a esqueça.
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Falta de autonomia
Muitos negociadores inexperientes acham que é fundamental se ter total autonomia para
negociar e poder aceitar propostas. Autonomia e dinheiro são duas coisas boas de se ter,
porém sem que ninguém saiba. Por que?
Muitas vezes precisamos ganhar tempo para pensarmos sobre uma proposta que foi feita.
Basta dizer que temos que submeter estas condições ao nosso sócio, esposa, diretoria,
etc. Alegamos falta de autonomia e assim podemos avaliar a proposta com calma.
Uma outra vantagem desta tática é dizer que não podemos mais mudar nossa posição,
que ela foi uma determinação de nossa diretoria, por exemplo.
Você já viu que um gerente banco nunca nega um empréstimo para você? Quem nega é o
comitê de crédito, a diretoria, alguém com quem certamente não poderemos conversar. A
verdade é que na maioria das vezes, o gerente tem total autonomia mas não quer ser
pressionado ou ficar em situação delicada com o cliente – por isso ele usa a tática de falta
de autonomia.
Quando entramos numa revenda de carros e vamos negociar o preço com um vendedor,
ele aparentemente concorda com sua oferta e parte para discutir os detalhes com você: a
cor do carro, tipo do estofamento, os acessórios, a placa, dia da entrega... Você já se
sente dono da máquina e não vê a hora de fechar logo o negócio. Neste momento o
vendedor diz que está tudo certo, porém ele precisa pegar o OK do gerente, já que este
tipo de desconto foge da sua alçada.
E o processo recomeça novamente com o gerente, que por incrível que pareça, vai
também alegar que um desconto tão grande só o diretor pode dar... E você não desiste
porque já considera dono do carro e quer muito resolver logo as coisas. Talvez até mesmo
abrindo mão de uma parte do desconto solicitado...
Num plano mais simples, isso é utilizado até mesmo por um casal. Quantas vezes já
ouvimos comentários do tipo: “eu gostei, mas preciso pegar o OK de meu marido”.
Contenha seu orgulho próprio e na próxima vez que for negociar não se esqueça de alegar
“falta de autonomia” para poder ganhar tempo e ter mais espaço para barganhar.
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- O que você acha das perspectivas para os sucos cítricos após as geadas da
Flórida?
Você abre espaço para o oponente falar livremente, expor seus pontos de vista,
ficar satisfeito com o seu interesse em ouvi-lo e, eventualmente, deixar escapar “dicas”
interessantes.
- Vocês estão inscritos para as cotas de exportação dos sucos cítricos desta safra?
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Ledo engano. Clientes grandes são importantes, mas podem representar um perigo
enorme para qualquer empresa. Claro que eles são essenciais para o seu crescimento,
mas você nunca deve desprezar os pequenos clientes. Vamos analisar alguns fatos que
talvez façam o Clóvis mudar de idéia.
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E-book Márcio Miranda - Workshop
Se um deles resolver mudar de fornecedor, da noite para o dia você vai ficar sem uma
parte significativa de sua receita. E isto sem aviso prévio...
O Clóvis já estava ficando até convencido, quando me perguntou: “E então Márcio, como
seria uma carteira ideal de clientes?”. Pensei um pouco e respondi: “Acho que nenhum
cliente seu deva representar mais do que 15% de seu faturamento.”
O avião pousou e nos despedimos no saguão. À noite no hotel, parei para analisar minha
empresa, a Workshop. Apesar de ser uma consultoria conhecida, nosso mix de clientes é
muito bom. Temos um relacionamento com empresas de grande porte como a Kaiser,
Duratex, Vale, Philips e dezenas de outras. Por outro lado, milhares de pequenas e médias
empresas participam de nossos cursos abertos, compram nossos livros, CD’s e vídeos.
Ou seja, não somos dependentes de meia dúzia de conglomerados. Isto me faz dormir
sem a preocupação de perder um cliente que possa comprometer metade de nossa
receita.
Pensando bem, já não estou tão ansioso para fechar um grande negócio amanhã com
aquele fundo de pensão...
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Para tanto, é preciso proporcionar tempo e paciência para sua coordenação. Comprador e
vendedor ficam “amansados” depois de um impasse ou beco sem saída, mais desejosos
de se comprometer, especialmente quando se encontra a solução. Os que quiserem tentar
esta tática devem estar conscientes de que poderão obter excelentes resultados, porém
correndo riscos maiores que os habituais.
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A Linguagem do corpo
1. A linguagem do corpo, assim como a verbal, não é universal: ela varia de povo para
povo, entre as regiões de um mesmo país, de cultura para cultura e de uma época
para outra.
2. Não se deve generalizar ou levar ao pé da letra os sinais expressos pelo corpo e as
significações atribuídas a eles pelos pseudoespecialistas: algumas pessoas podem
reproduzi-los como um tique ou hábito peculiar por uma razão física ou patológica
(uma doença) ou por puro acaso.
O especialista Roger Dawson cita dois exemplos para ilustrar a primeira dessas
verdades: o primeiro é o dos esquimós, que, ao contrário de quase todo mundo, usam um
aceno de cabeça para os lados para dizer “sim” e um movimento de cabeça para cima e
para baixo para indicar “não”.
O segundo exemplo se deu durante a descida dos astronautas americanos na Lua,
em 1969, como resposta à pergunta que mais de um bilhão de pessoas se fazia
acompanhando pelo TV: “Então como estão as coisas aí?“ A resposta foi o clássico gesto
de okay norte-americano – um círculo com o indicador e o polegar. Todo mundo entendeu
nos Estados Unidos, ninguém entendeu no Japão, e a reação deve ter variado das
gargalhadas à mais pura raiva nos países latinos.
A segunda verdade também é muito importante, começando por um exemplo
simples: é uma verdade quase universalmente aceita que uma pessoa, quando está
mentindo, não tem coragem de olhar o interlocutor nos olhos. Contudo um negociador
treinado na linguagem do corpo e consciente desse fato pode perfeitamente superar essa
dificuldade. Todos acham que os fumantes fumam quando estão nervosos, mas as
pesquisas indicam que, numa reunião, quando um fumante acende um cigarro, isso
significa que ele se pôs em relaxamento. Outras “dicas” da linguagem do corpo:
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Motivação
Sua imaginação é um fator determinante para nível de realização que você espera alcançar
Feche os olhos por um momento e tente transportar-se para o futuro. Veja o que você
estará fazendo daqui a 10 anos. Se você visualizar-se como um profissional motivado,
ganhando bem, vendendo muito mais que vende hoje, você deu um passo importante para
tornar sua visão realidade, pois a imagem que você faz de si é determinante para o nível
de sucesso que irá alcançar.
Veja algumas dicas para você aproveitar melhor o poder de sua imaginação.
1. Controle seus pensamentos – Não importa qual a fonte de sua imaginação. Você é
livre, pode escolher as imagens que desejar para fixar em sua mente. Faça o seguinte
exercício: pense em uma taça de sorvete do sabor de sua preferência. Agora, imagine um
elefante. Troque a cor do elefante para rosa. Numa fração de segundo você
provavelmente foi capaz de trocar a cor original do elefante para rosa. Agora, retorne à
imagem da taça de sorvete. Se você for capaz de seguir cada um desses comandos,
perceberá que tem total controle sobre sua imaginação. É uma questão somente de
disciplina. Apenas quando você deixa de decidir, conscientemente, em que imagem fixar
seu pensamento, é que sua mente procura em seu “arquivo mental” velhos filmes e passa
a reproduzi-los. Você pode controlar as imagens em sua mente. Antes, porém, precisa
tomar a decisão consciente de assumir esse controle.
2. Reveja fatos negativos do passado com outros olhos – Se você foi severamente
criticado pelo gerente de vendas na frente de seus colegas, provavelmente mantém em
sua “filmoteca mental” a reprodução dessa experiência negativa. É impossível
simplesmente apagar esse incidente de sua memória, mas você pode mudar a maneira de
interpretá-lo. No momento da crítica, você deve ter pensado: meu ponto de vista não tem
valor. Agora, revendo o episódio, você tem a opção de avaliá-lo por outro ângulo e concluir
que seu gerente apenas discordou de você, o que não significa que ele tenha
menosprezado sua opinião.
O objetivo dessa técnica é rever seus velhos filmes mentais para encontrar algo de
positivo neles. Se, por exemplo, um potencial cliente gritou com você no passado e você
conseguiu manter a compostura, focalize seu autocontrole, em vez de concentrar-se na
agressividade e intimidação do cliente.
3. Faça novos filmes – Você é absolutamente livre para imaginar o futuro que pretende
ter. Qual o salário que você gostaria de receber? Quais os avanços que almeja alcançar
em sua carreira, na empresa, em sua vida? Crie um filme mental sobre o sucesso que
você espera obter. Veja-se no futuro usufruindo de todos os benefícios que sua realização
lhe proporcionará. Quando você fixar em sua mente a imagem de um profissional bem-
sucedido e realizador, automaticamente você começa a agir para concretizar sua
visualização.
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Faça um plano – Escreva em um papel quanto tempo você precisa para tornar essas
imagens reais, assim como os passos que deverá seguir. Com base nessas informações,
estabeleça metas para ajudar-lhe a realizar seu sonho no tempo determinado. A cada
passo que você der, mais próximo ficará de seu objetivo. Ao longo do processo, reveja
suas imagens mentais para aperfeiçoá-las continuamente.
Se é verdade que as pessoas realmente se tornam o que elas pensam, então vale a pena
pensar grande. Para tornar-se um vencedor, primeiro passe a agir e a pensar como tal, e
você certamente obterá todo o sucesso e as realizações que sempre sonhou.
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Negociar o valor justo para o produto que representa é um dos dilemas do vendedor.
Algumas dicas para lidar com a questão
Você precisa demais fechar o negócio e vem desconfiando que seu preço está muito alto.
Então, o que você faz? Abaixa o valor de seu produto/serviço, em vez de negociar. Todo
vendedor já deve ter passado por uma situação semelhante. Muitos temem defender seu
preço por apostar numa hipótese errada: imaginam que recusando-se a reduzir o valor de
sua mercadoria vão perder clientes. A realidade é justamente o oposto. Se você não
estiver preparado para defender seu preço, seus consumidores vão perder o respeito por
você e a credibilidade em seu produto/serviço.
1– Você tem o direito a uma compensação razoável – Assim como seu médico, seu
contador e seu encanador merecem ser recompensados de forma razoável pelos serviços
que prestam, você também tem o direito de cobrar o preço justo por seu produto/serviço.
Mas, o que fazer? Tudo o que for possível para convencer o cliente de que o
produto/serviço que você está vendendo é valioso. O princípio com que você vai trabalhar
é ‘valor’. Nenhum cliente vai pagar, de má vontade, um preço que seja razoável em
ralação ao valor percebido de um produto/serviço.
2 – Não se venda por pouco – Você acredita que o preço do produto/serviço que você
está vendendo é justo? Se a resposta for sim, e certamente deve ser, você deve esperar
receber o pagamento justo. Se você não estiver seguro sobre o valor de seu
produto/serviço, seus compradores vão estar cientes de sua dúvida. Além disso, se você
não tiver confiança em seu produto/serviço, como espera que os clientes tenham?
Já notou grandes variações de preço entre produtos/serviços similares?
É impressionante como alguns vendedores fecham suas vendas pelo valor original,
enquanto outros não conseguem avançar nas negociações sem oferecer descontos. Sabe
onde está a diferença? Na atitude. Um vendedor acorda de manhã e diz para si mesmo:
“Meu produto é bom e os consumidores estão dispostos a pagar por ele o preço justo”. O
outro vendedor diz: “Meu produto é excelente, mas os clientes não vão querer me pagar
tanto”.
3 – Não peça desculpas por seu preço – Uma vez que você tenha estabelecido o preço
de seu produto/serviço, apresente-o ao cliente de forma confiante. Se você acreditar que
seu preço é correto, simplesmente pressuponha que seu consumidor vai achar o mesmo.
4 – Esteja sempre disposto a partir para outra – Você deve estar sempre preparado
para encerrar as negociações e partir para outra, ou seu cliente vai perceber sua
insegurança. Para fazer isso, logicamente você precisa ter opções. É crucial ter uma lista
de potenciais clientes para entrar em contato. Quando você sente a segurança de que sua
carreira não depende apenas do negócio que está tentando fechar, você esbanja
segurança. E seus compradores irão dobrar-se a essa confiança.
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5 – Como justificar seu preço – Uma vez que você tenha determinado seu preço, não é
sensato dizer “é levar ou deixar”. É melhor providenciar justificativas razoáveis, que
convençam o cliente de que seu produto/serviço ‘vale o quanto custa’.
Justificativas :
Dê legitimidade a seu preço – Meu preço está de acordo com o mercado. Esse é o preço
cobrado para esse tipo de produto/serviço. Se seu comprador estiver bem-informado,
fazendo o dever de casa, vai saber que você está dizendo a verdade. E lembre-se: você
tem o direito de pedir uma compensação razoável.
Focalize o valor de seu produto/serviço, não o preço – Seus compradores vão pagar
por valor. Venda, portanto, qualidade e benefício. Mostre que você não pode abaixar seu
preço para uns consumidores sem reduzi-lo para todos.
6 – Quando negociar seu preço – Existem três exceções para negociar seu preço. Você
deve aceitar a opção de reduzi-lo se for do seu extremo interesse. O princípio fundamental
aqui é chamado “ livrar a cara”. Exemplo: para não comprometer a integridade da estrutura
de seu preço, diga a seu cliente: aceito reduzir meu preço com algumas condições.
Você pode condicionar o desconto à compra de mais produtos ou reduzir o preço se a
mercadoria tiver alguma falha.
8 – Qualifique seus compradores potenciais – Existe ocasiões em que você pode estar
perdendo tempo negociando com o consumidor. Se você achar que o cliente está fora de
sua margem de preço (para cima ou para baixo), pergunte:
Que faixa de verba que você está disposto a investir?
Qual seu limite de gastos para esse negócio?
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Nesse caso, venda sua única qualidade. Saia do foco do preço. Faça o cliente concordar
que seu produto é o único que lhe interessa e o preço é apenas uma questão técnica. Se
ele realmente estiver interessado em seu produto/serviço, ele vai dar um jeito de pagar seu
preço.
Aceite reduzir seu preço apenas se o cliente se comprometer a aumentar o volume da
compra ou concordar em comprar outros produtos pelo preço integral.
O choraminga – O cliente diz: todo meu orçamento é tanto ou isso é tudo o que podemos
oferecer.
Não se deixe abalar. Pode ser apenas um blefe. Pode ser apenas um teste para saber se
seu preço é firme ou não. Pergunte-lhe: existe alguma verba que você possa desviar de
outros departamentos ou projetos? O dinheiro destinado para seu produto/serviço pode
não ser o único orçamento que o cliente dispõe no momento.
Deixe o consumidor sentindo-se satisfeito – Não importa o que você faça, lembre-se
que seu objetivo é manter o consumidor satisfeito.
Ajude-o a aceitar o valor de seu produto – Com uma explicação razoável e persuasiva
sobre vantagens e benefícios de seu produto/serviço.
Venda sua única qualidade – O ponto forte de seu produto, sua vantagem imbatível.
Acredite em você
O medo da rejeição é o maior obstáculo que o vendedor pode enfrentar. Um dos caminhos
que os vendedores optam para lidar com o medo é abaixar seu preço.
Mas o melhor caminho é superar seu medo. Isso pode ser conseguido por meio de
treinamento, adquirindo conhecimentos sobre a arte de negociar. Se você fizer a coisa
certa, tanto você quanto o consumidor sairão satisfeitos do negócio.
Por fim, sua crença em você mesmo e em seu produto/serviço é sua melhor armadilha. E
sua confiança será recompensada, pode apostar.
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Porém, na maioria das vezes este não é o caso. Isso vai lhe deixar numa posição de ter
que aceitar uma oferta insatisfatória ou simplesmente abandonar as negociações e não
conseguir concluir a transação. A verdade é que na maioria das vezes esta oferta ”melhor
e final” não é nem a melhor que pode ser feita e muito menos a última que viria por parte
de seu oponente. O que ela quer dizer é que se trata de um ultimato implícito que se você
não aceitar a oferta, as negociações terminaram.
Conseqüentemente, quando você recebe este tipo de blefe, a melhor coisa a fazer é pagar
para ver. Isso pode ser feito rejeitando-se de cara a oferta e dizendo alguma coisa do tipo
“esta oferta não é aceitável porque...” enquanto isso você dá uma série de razões pelas
quais você não concorda com a oferta e a posição de seu oponente. Desta maneira você
está refutando esta “última oferta” feita por seu oponente e colocando novamente a bola
na quadra dele. A posição do seu oponente neste momento é de continuar as
negociações, ou simplesmente interrompe-las conforme a sua ameaça. Se ele decidir por
continuar a negociar, existe então um entendimento implícito que ainda há espaço para
negociações e que os números não são finais.
Uma outra alternativa pra você é simplesmente continuar falando como se o ultimato não
tivesse sido emitido pelo seu oponente. Se ele continuar a negociar, novamente a sua
ameaça, o seu blefe foi esvaziado. A maioria das pessoas quando são confrontadas com
ultimato do tipo “esta é minha última oferta” tem medo que as negociações serão
interrompidas se esta oferta não for aceita. Na verdade, examinando esse problema mais
de perto, a ameaça não é tão séria quanto parece ser.
E todas as vezes que vc tiver a escolha entre um mau negócio e nenhum negócio, não
tenha dúvidas escolha não fazer o negócio e fechar a negociação. Se você for a pessoa
que estiver na posição de fazer uma oferta final, tenha certeza que aquilo que vc está
dizendo é exatamente “uma oferta final” pelo menos naquele momento presente. Em
outras palavras, se ela não for aceita, esteja preparado para levantar e sair.
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Se não for assim, e se você continuar a negociar, sua credibilidade foi para o espaço. E
como resultado quando você realmente fizer a sua última oferta, aquela que não pode ser
mais
modificada, existe uma grande possibilidade que o seu oponente não acredite que aquela
seja a última oferta. É claro que se você blefar e seu oponente pagar para ver, isso não vai
impedi-lo de mudar sua posição se as negociações forem interrompidas e recomeçarem
posteriormente. Você pode sempre justificar que mudou de idéia ou de números pq novas
informações chegaram e numa análise você acredita que teria condição de mudar de
alguma forma o pacote que foi oferecido.
A regra geral para as “últimas ofertas” é recusa-las se elas forem feitas à você, e
realmente interromper as negociações se você foi quem as propôs. Claro, tenha certeza
que você não rejeite de forma arbitraria uma oferta razoável, só pra tentar tirar mais uma
meia dúzia de trocados do seu oponente. Esse é um cuidado que deve ser tomado
principalmente se você tem negociações contínuas com o seu oponente e o
relacionamento a longo prazo é importante.
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Defina sua área de vendas. Quais são suas expectativas potenciais de negócios
junto aos clientes já existentes para este ano? Quando eles estão planejando comprar e o
que você precisa fazer para agarrar essas oportunidades? Enquanto planeja a abordagem
de uma nova conta em visita, pense em quem poderia ajudá-lo com uma apresentação ou
informações de fundo. Planeje sua abordagem e descubra quem são os tomadores de
decisão e o que você pode apresentar a fim de criar interesse da parte deles.
Solicite indicações. Não seja acanhado. Você conquistou o direito de pedir a ajuda
deles. Quando lhe oferecerem uma indicação qualificada, certifique-se de que fiquem
sabendo dos resultados posteriores. Aperte o laço e mantenha a fonte de indicação bem-
informada. Eles saberão apreciar seu retorno de informação e, no caso de alguma
daquelas indicações se converter em venda, lembre-se de gratificar a fonte com a
expressão de seus agradecimentos.
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Uma vez que não venderão nada a menos que você o faça, os fabricantes e
distribuidores estão interessados em ajuda-lo a abrir contas novas. O entrosamento com
um fornecedor chave para a abertura de novas contas com os produtos deles e suas
soluções representam uma arma segura contra a recessão.
Contate os clientes potenciais que lhe disseram “não” no ano passado. Agora
estamos num novo ano, e as situações mudaram. Inicie outra vez o ciclo completo de
vendas com esses clientes. Determine suas necessidades e o que você pode oferecer
para auxiliá-los em seus negócios. Acione uma abordagem nova e arejada e atualize os
clientes potenciais quanto ao sucesso que você viabilizou para outras empresas.
Inicie um esforço de vendas por telefone sobre a base de clientes atuais visando
vendas adicionais de produtos periféricos, fornecimentos e contratos de manutenção. Há
uma vasta gama de negócios potenciais a realizar nos arquivos de seus clientes. Eles
talvez não estejam cientes dos fornecimentos e serviços adicionais que você pode lhes
oferecer. Estes em geral são itens de elevada margem de lucro, e os clientes apreciarão
sua capacidade de resposta e pronto acompanhamento.
Muitos podem preferir esperar pela recessão para só então cuidar do assunto. Mas
os profissionais inteligentes que pretendem deter o controle sobre o próprio destino
seguramente optarão por algumas dessas idéias a fim de fazer frente aos desafios da
recessão.
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Palavras de sabedoria
Suas palavras podem custar-lhe a venda ou o cliente
Reduza seu discurso – O tempo do seu comprador é muito valioso. Se você conseguir
passar sua mensagem com duas palavras, nunca utilize duas dúzias. Diga “agora”, em vez
de “neste momento”. Faça uma lista das palavras que você costuma utilizar depois tente
substitui-las por termos menores.
Use você ou seu – Em vez de dizer “este produto ou “o serviço” use expressões que
representem uma idéia de posse ao cliente antes mesmo da compra. A expressão “seu
novo carro vem com CD player” é muito mais atrativa e eficiente que “este modelo vem
com um CD player”.
Tome cuidado com mal-entendidos – Quando você estiver tentando explicar um produto
complexo ou condições de pagamento, é compreensível que você queira assegurar-se que
o cliente entendeu sua mensagem. Evite, porém, perguntas do tipo: você está me
entendo? Você está acompanhando meu raciocínio? Se o cliente não estiver entendendo,
ele tende a se sentir como se a culpa fosse dele. Em vez disso, pergunte: minha
explicação está clara?
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Quebrando o gelo
Para aumentar minhas chances de conseguir marcar o encontro com o cliente, passo um
fax para ele com uma mensagem curta em que me apresento, falo sobre minha empresa e
sobre meu produto. Digo-lhe que ligarei em alguns dias. Após um ou dois dias, eu ligo bem
cedo ou no fim do expediente, quando eu tiver certeza que o cliente não estará no
escritório. O objetivo é deixa uma mensagem na secretária eletrônica dizendo que estou
ligando, como prometi, para confirmar o recebimento do meu fax.
Em seguida, falo resumidamente sobre o conteúdo do fax e digo que ligarei de novo. Essa
mensagem faz o cliente ouvir meu nome pela segunda vez antes de eu dar o passo final:
outra ligação no momento em que espero encontrar a pessoa com quem desejo falar.
Quando eu fizer essa ligação, o cliente terá ouvido meu nome pelo menos uma ou duas
vezes, portanto não sou mais um estranho. Eu explico que estou ligando novamente para
confirmar se ele recebeu meu fax e para ver se poderíamos marcar um encontro.
3. Seus fornecedores podem estar dispostos a fornecer-lhe uma nova vantagem se isso
não for conflitante com os interesses deles.
4. Pessoas ambiciosas que estão no caminho certo, na dianteira (como você) fazem o
que for necessário para encontrar tomadores de decisão e estabelecer outras formas
de contatos.
5. A opinião de líderes nos negócios é altamente valiosa. Ganhar um favor, pode ajudá-lo
a conseguir mais vendas.
6. Teste suas habilidades ao telefone – Você prepara uma lista de pontos de discussões-
chave antes de cada ligação? Você trata com cortesia e respeito todas as pessoas
intermediárias (telefonistas, secretárias, assistentes em geral)? Você tem em mãos
toda as informações necessárias para a ligação? Você percebe e anota importantes
fatos e comentários ao longo da conversa ao telefone?
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A maioria dos profissionais de vendas conta com cinco fontes de poder: poder do cargo,
da tarefa, pessoal, das relações e do conhecimento. Se explorados corretamente, esses
poderes irão ajudá-lo a conduzir suas vendas, sua careira e seus contatos na direção
certa. Aprendendo a utilizar seus pontos fortes corretamente, com certeza você será um
profissional de vendas bem-sucedido.
Poder do cargo – Se o título de sua função lhe concede alguma forma de poder sobre
pessoas ou recursos, utilize essa vantagem a seu favor para ampliar sua eficácia. Caso
seu cartão de visita estampe apenas “representante de vendas”, saiba que mesmo assim,
você tem mais poder que imagina. Para ajudá-lo a avaliar o nível de poder do seu cargo,
pense como você pode agregar valor às suas vendas. Ainda que sua função não
represente nenhum poder, você pode utilizar seus outros pontos fortes para consegui-lo.
Identifique seu poder em cada uma das cinco categorias. Descubra seus pontos fracos e
os fortes e analise de que forma pode ampliar sua força, ou como poderá utilizar os pontos
fortes para compensar os fracos. Se você tiver, por exemplo, poder pessoal fraco, sua
estratégia de desenvolvimento pode incluir cursos de apresentação – que o ajudariam a se
comunicar eficazmente – ou usar melhor o poder de seus relacionamentos. Caso você
tenha muito poder pessoal, mas pouco poder de relacionamento, invista mais em seu
network. Para vender de acordo com seu estilo, é preciso reconhecer suas fontes de poder
e utilizar todas elas para atingir suas metas.
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O preço é importante em quase todas as vendas, mas não é um fator decisivo. O item que
mais pesa no fechamento de uma venda, principalmente quando se trata de um negócio
de alto valor, é o custo. Esse sim, é um fator muito relevante não em termos monetários,
mas principalmente em relação ao chamado custo da oportunidade.
O comprador preocupa-se muito com o impacto que suas decisões podem causar à sua
carreira na organização. Ele sabe que, qualquer decisão errada pode comprometer sua
credibilidade e até provocar sua demissão. Por isso, o que realmente importa a ele é o
custo de sua decisão sobre sua reputação na empresa.
Você precisa considerar isso quando estiver conversando com um comprador e for
perguntado se seu preço é o mais baixo. Será que alguém está realmente buscando o
produto mais barato? Qual foi a última vez que você comprou um produto pelo menor
preço e fez um bom negócio? Isso é muito raro. Já o contrário, comprar o mais barato e se
arrepender depois, é muito mais comum.
Quando seu cliente – ou potencial consumidor – perguntar se seu produto é o mais barato,
diga não, mesmo que tenha o preço mais baixo do mercado. Pergunte-lhe: você está
procurando o mais barato? Ele entenderá sua mensagem. Ajude seu cliente a entender
todas as variáveis envolvidas em uma decisão de compra; ajude-o a tornar-se uma estrela
na empresa por ter tomado a decisão de trabalhar com você.
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Cuidados que você deve tomar para causar uma boa impressão:
Seja um bom ouvinte – Se você não deixar seu potencial cliente falar, não será capaz de
descobrir seus desejos e necessidades. Ouvir atentamente demonstra que o vendedor se
preocupa, de fato, com o cliente e não está interessado apenas na venda. Se o cliente
estiver esperando um vendedor tagarela, agressivo, preocupado em mostrar resultados,
ficará aliviado quando perceber a disposição desse profissional para ouvir e aprender.
Demonstre entusiasmo – Mostre ao cliente que o produto/serviço que você vende é tão
sensacional e espetacular que é impossível não sentir-se entusiasmado com ele e com os
benefícios que esse produto irá oferecer ao comprador. Cumprimente seu cliente com um
sorriso e com um firme aperto de mão. Certifique-se de que sua linguagem corporal, o tom
de voz e palavras refletem sua postura positiva.
Preste atenção ao que diz – Cuidado para não parecer como se estivesse desesperado
para fechar logo a venda. Se você demonstrar muita necessidade, o comprador pode
questionar consigo mesmo qual será o motivo de tanta ansiedade e carência.
Seja discreto. Mantenha o sigilo sobre confidências de outros clientes. Cuidado com as
palavras que você escolhe, elas podem atingir seu virtual cliente de uma forma diferente
da que você deseja. Portanto, pense antes de falar a assegure-se que você entendeu a
mensagem do cliente.
Respeite o tempo do cliente – Que você tenha ou não outro compromisso após o
encontro com o cliente, finalize sua apresentação dentro do tempo que você solicitou. Do
contrário, você dará a impressão de que está desperdiçando o tempo de seu cliente e o
seu.
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É possível desenvolver uma técnica para responder melhor às perguntas que lhe fazem. É
surpreendente o que simples precauções fariam para melhorar nossa habilidade em lidar
com perguntas. Talvez a coisa mais importante seja se preparar antecipadamente para
perguntas que provavelmente surgirão no transcorrer da negociação. Alguns
companheiros de trabalho fazendo o papel de advogado do diabo podem levantar um bom
número de perguntas difíceis antes da negociação. Quanto mais tempo você tiver para
pensar sobre elas, melhores serão suas respostas. Idealmente você deveria preparar uma
planilha, um roteiro, com suas argumentações – perguntas e respostas.
4. Podem ser dadas respostas que satisfaçam parte de uma pergunta e não sua
totalidade.
5. Um modo de evadir-se de uma pergunta é responder a uma pergunta que não foi feita.
6. Algumas respostas podem ser adiadas com base em conhecimento incompleto ou falta
de lembrança.
A arte de responder perguntas reside em saber o que dizer e o que não dizer. Não reside
em estar certo ou errado. Uma negociação não é uma sala de aulas. Existem poucas
respostas absolutas, do tipo “sim” ou “não”.
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6. Antes que eu responda isso, você tem que entender o procedimento detalhadamente.
7. Me parece...
12. Não é uma questão de sim ou não. É uma questão de graduação (mais ou menos).
14. Você tem que entender a razão. Não foi só uma coisa que causou isto, mas muitas.
Por exemplo...
16. Geralmente funciona deste modo (em reposta a uma pergunta específica).
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Precauções
1- Nunca responda até ter entendido claramente a pergunta, não correndo o risco de
informar demais. Faça o oponente trabalhar por suas respostas, repetindo quantas
vezes for necessário.
4- Você pode escapar de uma resposta indesejável respondendo a uma pergunta que
não tenha sido feita mas também seja do interesse do oponente.
5- Muitas vezes a resposta correta parece tola ou ingênua. Não tente melhora-la ou
elaborar sobre ela.
6- Saiba utilizar as respostas que não respondem ou que apresentam apenas o que
você quer dizer, e não o que o oponente deseja ouvir. Aprenda com os políticos nos
debates pré-eleitorais ou nos programas de entrevistas: eles são autênticos mestres
nessa arte. Veja a lista que se segue.
7- “Por favor, repita a pergunta...” Ou: “Não entendi bem sua pergunta...”
10- “Não tenho experiência em primeira mão com o problema, mas segundo ouvir
dizer...” Ou: “Não me recordo do fato em questão...”
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11- “Não é uma questão de sim ou não mas de graduação” (mais ou menos).
12- “Sejamos mais específicos...” (a uma pergunta genérica). Ou: “Geralmente funciona
assim, mas...” (a uma pergunta específica).
Infelizmente, poucos negociadores são bom ouvintes. E negociadores que não sabem
ouvir perdem inúmeras oportunidades de fazer melhores negócios. As estatísticas
mostram que o ouvinte normal só consegue entender e se lembrar de 50% de uma
conversação. Esta porcentagem que já é bem baixa, cai ainda mais – para 25% - 48 horas
mais tarde. Isto quer dizer que o que lembramos de uma conversa é algo impreciso e
incompleto.
A cada nova frase dele você deve se perguntar: “Por que ele me disse aquilo? Como ele
pensou que seria minha reação? Ele estava sendo honesto?” e daí por diante.
Os melhores negociadores invariavelmente são os melhores ouvintes. Por que existe esta
correlação? Quando eles estão negociando, prestam muita atenção à entonação, ritmo,
altura e demais detalhes da voz.
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A maioria dos negociadores comete três erros comuns, que prejudicam o entendimento da
mensagem de seus interlocutores. Primeiro, alguns acreditam que negociar é
simplesmente um ato de persuadir, e para estes persuadir significa falar mais do que o
oponente. Eles acham que falar é um postura ativa e ouvir é algo passivo.
Eles se esquecem que é muito difícil persuadir outras pessoas quando você não sabe o
que realmente as motiva.
O segundo erro grave é se preparar demais para aquilo que você quer falar e ficar
pensando nisso enquanto o seu oponente está falando. Perdemos informações valiosas e
parecemos desligados do que está acontecendo na mesa de negociações.
Não se preocupe tanto com o que falar – vai chegar a sua vez. Preocupe-se mais com o
que está sendo dito no momento e quais informações estão sendo liberadas.
O terceiro problema está nos filtros e preconceitos que todos nós temos e que não nos
permitem ouvir aquilo que não queremos ouvir. Esquisito? Não, veja só este exemplo.
Será que prestamos atenção na aula ou filtramos tudo, ouvindo somente o “né”? O mesmo
raciocínio vale para sotaques de diferentes origens, pessoas que usam um vocabulário
diferente do nosso, etc.
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• Fique ligado na comunicação não verbal. Observe se o que está sendo dito é
compatível com a mensagem que o corpo de seu oponente está enviando. Se você não
acredita muito nisso, faça um teste. Pegue uma pessoa que não saiba mentir e peça
para ela mentir para alguém. Observe como a mentira não pega, não existe nenhuma
credibilidade naquilo que está sendo dito. As palavras dizem uma coisa, mas as feições
e a inflexão de voz dizem outra. Para exercitar esta habilidade, assista uma novela com
o som desligado, tentando entender o que está acontecendo só pelas reações dos
personagens.
• Deixe o outro lado contar a sua história primeiro. Depois de ouvir com atenção, faça
sua apresentação sem liberar informações desnecessárias, concentrando-se somente
no que é relevante para aquele caso.
• Não interrompa o seu oponente quando ele estiver falando. Esta recomendação parece
muito básica, mas reflita e veja se de vez em quando você não está fazendo isso. Além
de ser falta de educação, você estará interrompendo um precioso fluxo de informação.
Mesmo que o que está sendo dito não seja verdadeiro, fique quieto, deixe-o terminar e
depois faça os comentários que julgar pertinente.
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O caminho para o sucesso pessoal pode ser longo, mas se for planejando
adequadamente, a distância pode encurtar. Os vencedores fazem planos para sucesso
com metas específicas.
Veja seis questões que podem ajudá-lo a planejar seu sucesso.
Onde estou? Analise sua posição atual e como você chegou onde está. Tente descobrir
se tal posição ou a empresa em que trabalha no momento irão levá-lo longe o suficiente
para atingir seus objetivos.
Onde quero chegar? Faça uma lista de suas principais aspirações. Seja ambicioso. Veja-
se no futuro, daqui a 10 anos. Para quem você estará trabalhando? O que estará fazendo?
Qual será seu estilo de vida? Responda a essas questões para desenhar um quadro geral
sobre o futuro que você deseja para você.
Como vou conseguir chegar lá? Quais os desafios que você terá de passar para atingir
seus objetivos? Determine os passos específicos que você deve começar a dar: agora, em
seis meses, daqui a 2 anos. Seu plano deve ser uma ferramenta para ajudar-lhe a atingir o
sucesso desejado, portanto mantenha estratégias desafiadoras, porém realistas. Esteja
sempre disposto a rever seu plano quando algo não sair como o planejado.
Quando eu quero chegar lá? Defina prioridades para suas metas e esteja disposto a
sacrificar algumas delas, se for necessário, por outras mais importantes. Determine um
tempo para a concretização de cada objetivo tanto de curto quanto de longo prazo.
Quem pode me ajudar a chegar aonde quero? Assuma a responsabilidade sobre seu
sucesso, mas não deixe de apelar para um dos maiores recursos – as outras pessoas.
Faça bons contatos, fale de suas metas, busque aliados para sua causa. Discuta seu
plano com o máximo de pessoas possíveis (amigos, colegas, contatos profissionais, de
negócios, entre outros).
Quanto isso vai me custar? Seja realista sobre o custo de cada uma de suas metas e
das estratégias que irá adotar. Mantenha a persistência e a atitude positiva quando as
coisas não ocorrerem como planejado. Focalize sua meta e perceberá que o tempo, o
dinheiro e o custo emocional valerão a pena.
Não deixe seu futuro nas mãos do destino. Se você quiser saber para onde está indo,
assuma o controle de sua vida, faça um mapa do caminho que deve percorrer para atingir
o sucesso que tanto deseja.
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O oponente, isto é, o vendedor que vinha tratando com seus auxiliares, perde o
equilíbrio: fica com medo de perder a conta, de ofender o gerente de compras, e aceita
sem reclamações rediscutir preços, concessões que já tinha rejeitado etc., forçado pela
iniciativa agressiva. Esse gerente de compras geralmente é bem sucedido.
Você se prepara para receber a antipática dupla de usuários do cliente para quem
realiza manutenção de equipamentos de informática e revê, com enfado e contrariedade,
as táticas que eles usam toda vez que têm de discutir renovação do contrato: o choro em
cima do impacto em suas despesas totais, a ameaça velada baseada no longo
relacionamento, que envolve prestação de outros serviços ao cliente, e assim por diante.
Mas, para coroar a surpresa, o novo gerente se revela uma pessoa bem mais
tratável, cordato em relação a uma série de pontos que os anteriores insistiam em não
reconhecer, aceita abrir mão de algumas coisas que facilitarão sua vida... Tanto que você
oferece um abatimento de 27% na manutenção mensal, coisa em que antes nem pensaria,
ainda que fosse apenas pela antipatia que sentia pelos dois negociadores de sempre!
- Introduzir sangue novo para contornar ou evitar um impasse ou beco sem saída e
promover uma atitude conciliatória;
- Como parte da tática do bom e do mau: o novo negociador é o mau, que vem para
obter concessões no meio do processo; ou o bonzinho, que surge para aliviar o
oponente da agressividade anterior, que dessa forma se dispõe a fazer concessões
por pura gratidão.
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1. Antecipe a forma como irá administrar a mudança – o ideal é nunca ser pego de
surpresa.
2. Não se extenue repetindo velhos argumentos, adote uma estratégia nova baseada
na situação e no estilo do novo oponente.
5. Encontre boas razões para interromper a discussão até que o oponente original
esteja presente.
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1- Venda valor, não preço – O fator mais importante para o cliente é o benefício que ele
obterá com a compra do produto e não o dinheiro que gastará para adquiri-lo. O
consumidor é inteligente, logicamente busca preços razoáveis. Valores abaixo de
mercado, porém, podem provocar desconfiança em relação à qualidade da mercadoria.
Mostre a seu comprador que seu preço é justo. Observe que, a princípio, pechinchar até
pode representar economia, mas um produto muito barato geralmente tem qualidade
inferior, o que no fim das contas, significará mais gastos e mais problemas. Destaque a
qualidade, a versatilidade, a durabilidade e a confiabilidade de seu produto e todas as
demais características que possam interessar o cliente. Conquiste a confiança de seu
cliente. Assegure e convença-o de que você está vendendo-lhe um produto no qual pode
confiar.
3 - Determine o preço baseado no benefício – O valor de seu produto deve ter por base
o nível de satisfação que ele dará ao cliente. Descubra as vantagens de seu produto, os
benefícios que vão suprir as maiores necessidades do cliente. Seu produto vai possibilitar
a economia de tempo do cliente? Vai reduzir-lhe o custo do trabalho? Vai aumentar-lhe os
lucros? Mostre a seu cliente como tal produto irá facilitar o trabalho dele. Explique-lhe os
problemas que serão resolvidos e as metas que poderão ser alcançadas após a compra.
Compare o valor do produto ao dinheiro que ele vai economizar com a realização do
negócio.
4 - Venda para pessoas – Mesmo sabendo que determinada empresa precisa de seu
produto, lembre-se que são as pessoas que tomam a decisão de comprá-lo. É nas
pessoas que você deve despertar o interesse em seu produto. É o comprador, o ser
humano, que você deve conquistar, não a “instituição”. Assegure-se que o cliente será
beneficiado com o negócio. Veja se seu produto causará reflexos positivos à empresa,
como aumento da produção ou redução dos custos operacionais, e diga isso ao
comprador.
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5 - Apele para a emoção – Embora algumas pessoas utilizem a lógica para decidir-se por
uma compra, todos somos vulneráveis às nossas emoções. A emoção tem muito mais
peso no fechamento de uma venda que a razão. Crie, portanto, um quadro emocional
envolvendo as perspectivas, interesses, desejos do comprador e as qualidades de seu
produto. Diga, por exemplo “você certamente ficará muito feliz quando perceber o que
esse software pode fazer por sua equipe de vendas”. “Seus vendedores se tornarão muito
mais eficientes e você não precisará se preocupar se seus contatos estão organizados ou
se eles estão utilizando o tempo inteligentemente”. Em seguida, descreva a satisfação que
seu cliente terá ao adotar uma medida que criará uma situação de ganha/ganha para
todos.
Saber superar a objeção é uma parte crítica da educação do vendedor. Aprenda a mostrar
todas as razões possíveis para seu cliente comprar seu produto e ele dará menos motivos
para não comprá-lo.
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Eles tomam parte nas questões-chave no início da compra, envolvem-se menos no meio
do processo e voltam a assumir o controle do negócio no momento da decisão final.
) Afinidade já existente
) Reputação da empresa
) Produto/serviço
) Referencial interno
) Estratégias inovadoras do vendedor
Entre os métodos empregados pelo vendedor para conseguir o encontro com executivos,
uma simples ligação é o menos bem-sucedido. Uma carta enviada antes da ligação
tampouco irá aumentar a possibilidade da realização do encontro. Em geral, os executivos
preferem vendedores que tenham referências internas, isto é: que sejam indicados por
pessoas de sua própria organização.
Quais os obstáculos mais comuns utilizados pelos executivos para barrar o vendedor?
Altos executivos contam com vários métodos para barrar o vendedor. Entre esses métodos
incluem-se:
) Secretárias
) Prioridades da agenda
) Falta de referências do vendedor dentro da organização.
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(durante o almoço, quando a secretária deve estar fora da empresa, cedinho, ou após o
expediente, quando executivo provavelmente atenderá o próprio telefone).
Uma vez ultrapassados esses bloqueios, o vendedor deve estar preparado, pois será
testado imediatamente pelo executivo. O vendedor deve desenvolver uma mensagem
curta, persuasiva e em cinco minutos mostrar que seu produto/serviço irá adicionar valor
ao negócio do futuro cliente.
O vendedor deve tomar três cuidados básicos nesse contato inicial:
A habilidade do vendedor para dispor seus recursos ao cliente é um dos pontos cruciais
para iniciar uma relação de confiança com o futuro comprador.
É indispensável também: demonstrar conhecimentos sobre o mercado do cliente,
compreender suas metas, objetivos e desafios e ouvi-lo efetivamente.
O vendedor precisa ainda demonstrar responsabilidade e comprometimento com os
desejos e as necessidades do consumidor.
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A pior impressão que um vendedor pode deixar é de que o encontro foi uma perda de
tempo. O vendedor precisa prestar muita atenção aos detalhes, necessidades e desejos
do cliente para saber como atendê-lo com rapidez.
Conclusão:
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