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LEI DE GAUSS Uma tempesiade magndticaatinge Manhatton, proporcionando son espeticulo brfhamte, cada descarga lberondo wns 10.000 tinpéres dle elrons que fuer des muvens prea e Terra. Qual a extensio de un relma? Uma vex que pate ser visto ‘a ailimetros de distancia fe € rao extenso quam, digcutes ui ds eliffelos Na fotografia? 25-1 Uma Nova Formulaggo para a Lel de ‘Coulomb Podemos determinar 0 centro de massa de uma batata por cexperimentagao ou por meio de uin edleulo, bastante traba- Ihoso, que envolve 2 avaliagdo numérica de uma integral wripla Enrretanto, se a batata for um elipscide tmiforme saberernos exatamente, em vinude da simesia, onde esté seu centro de ‘massa sem precisarmos recorrer a nenhumn método exper- menial ou te6rico. Muitas vantagens podem scr obtidas em situagdes que apresentam algum tipo de simetria, como a que acabamos de mencionar. Situagdes em que hé simetria _aparecemem fodos os campos da fisica€ sempre que possivel. {az sentido tentarmosexpressar as leis da fisica em formas que ‘nos permitam tirar © msximo proveito delas. A lei de Coulomb é a lei bisica da elewostética, mas ela nfo estd expressa mama forma que posse simplificar conside- ravelmente o trabalho em simagbes que envolvem simetra, [Neste capitulo introduzinios uma nova formulagdo da lei de Coulomb, denominada de kei de Ganss* que pode tacilmen- (e tirar vantagem de taissituagdes especiais, A lei de Gauss — em problemas de eletrostitica — & equivalente & fei de Coulomb qual delas escother dependeré do tipo de problema ‘proposto, Ainda que ambas as leis sejam validas para todos ‘9 problemas de eletrostitica, de vemos observar que 0 cari- ter de legitimidade nao the confere, sempre. utilidade Usamos a lei de Coulomb, a principal ferramenta dacle- Irostitica, para todos os problemas que tenhan pequeno ou nenhum gtau de simetsia. Mesmo 0 mais complicado des- ses problemas pode set tesolvido, dispondo-se de um com- sce flog dh para flog rv ee, desma “que fog eles, vata ci o vero do usu de toca elo ‘emit eco ale Car Pedic Gass (177-1838). Pas infos essen vada deste grande chest, eha"Ga0s dean Stee Sef Arve. ao. 197 40 ELETROMAGNETISUO putador suficientemente powente, Usamos a lei de Gauss para os problemas que tenhamn elevado grau de simetria, Em tais problemas, essa lei ndo s6 simplifiea bastante o tabi Iho, como também muitas vezes fornece novas idéias. em viride de sua simplicidade, Como mostra a Tabet 37-2, 0 lei de Gauss ¢ uma das qua troequaydes de Maxwell. Os Caps. 23 a 38 deste livre foram desenwolvidos objetivando total entendimento destasequages que governam o eletromagnetismo e a stiea chissicos, 25-2 Do que Trata a Lei de Gauss De acerdocoma ei de Coulomb, penn eacrever aca po lsecocindo por ura cugs ptf com 1 eget A lei de Gauss fornece um outeo modo, equivalente, de cescrever esta relag3o. Antes de a examinarmos formalmen- te, vamos discutir sua natureza. ‘A figura principal da lei de Gauss ¢ uma superficie fecha- da hipotética, chamada de superficie gaussiama. A superfi- cee gaussiana pode ter a forma que desejarmos, mas send de maior utilidade escolhermos uma superficie adequada 4 sime- tria do problema que estivermas resolvendo. Assim sendo, a ‘escolha da superficie gaussiana, muitas vezes, resultard numa -esfera, num cilindro ov em alguma ouira forma simétrica. Ela deveri ser sempre uma superficie fechada, de modo que se ‘possum distinguir claramente os pontos que estiio dentro da Coos res ape co cert Imaginemos agora que se percorra uma superficie ‘gaussiana munido de um medidor de campo elétrieo: po- ‘demos, ot ndo, encontrar campos elétricos em varias pon- we knctame sexe an aeglese cenidor lage rnemos também gue se percorra © volume delimitado por "eu snide acu medor de ert: pede eerie ea eaias patos keer ‘Spun emacs, 25-1) ‘A lei de Gauss relaciona as campos na superficie gaussiana e as eargas no interior desta superticte. A Fig, 25-1 mostra uma situagio simples em que a su- perficie gaussiana é uma esfera, Suponharnios que se cons- {ate, no exame desta superficie, a exisiéncia de um campo elétrico em cada um de seus pontos, todos do mesmo m6- 108m)? = 6.8 x 105C = Ga KC. ‘Resposta) Como o camp eltrco ds Tor upontedirctamente para superficie. ang a supericie da Tera &megatia e assim. vale ~ 680 KC. EXEMPLO 25-4 A Fig. 25-104 eosira uma sop ansversal dew esfrc a mesica de avo iter. ima car puntforme de —5.0 cath lculizada a una distincia RP do vento da case, Sabc-se (ea case escleticamente nents, quis S40 a5 carga indusidas) wa supecticiesimernae externa da csct? Fas crgas exo uniformerert isibuidas? Qual é 2 configura do campo lento c fora ease? Solucio A Fig. 25-100 moses uma segio transversal de ams superficie suena esfeica dentro do meta, imediataente forada parede inter * Wei a Suporte gains w Fig, 28-10 Exemplo 25-4. (a Umavargn puntiferme vegativag colo {inno intetior de uma casca esfgrca metalca que esti near. (b} Em ‘eonseadnc, ums carga positive, distibuids ndo-uniformemente, € induzids na supertci interna da casa, e oma quantile igual de car _oegatsa,disibuida vnifoemement.€ enirids na pareds extern [Bslinhar do campo elvca esto mostradas aprosimadanente LEIDE GAUSS 47 sada casea, Visto que © campo else énulo 9 interior do metal ‘esse modo, rule ein tau os pont de superficie paustana que es ‘completamente deato do metal) 0 fuxo eleico aves da supectcie {itssiana deve ser nulo. A ei de Gauss. emo. nos dz que a carga l= ‘Guida encerrada peta sper Tike gaussian Jeve ser nua. (Esa sepert- Sie paussiana& somelbawe a sopecticio gaussana S,da Fig, 28-3) AS sim send. i qoe existe ua carga puntifonme de 8.0 aC entre da anes, deve existe ma carga de “5.0 pC na pated interna da e352, ‘Se carga puntiorme estivese cena, esa carga posi esata tuniformemente distabaida go Tongo da parede interns. Eazetanto, com carga pumttoeme ets fova do cento, a distibuigie de eae postva ‘no € uniforme, conforme sugere 3 Fig. 25-10, pois a care post ‘ateadeaacunulayne na ein da paredeimema g eH als PR sma da cargs puntifoerne Comoaencuestéeloricomente neutr.acargu de + $0 4C em sus parede hnterns6 temp uma explicugo: elérons.cvalizando ura carga ‘de ~5.0 pC, deslocaram-se da parede interna para a parede extema, ‘eixando, asin primeics com carga de + 5.0 Ca segunda com ‘carga de ~ 3.0 nC. Nia pede exter, os elo se expalhatam Un ormemente. come também sugere a Fig. 25-108. Essa disiribuicio de carga negativad aniforme pelo fat de a casca€esftiea ea dis ‘cbuiga nit-uniforme de carga postva sobre pared tens no pe predic campo eetneco a catca, Poe sso, ato pode welar aI BUi- ‘a de carta sabe pares externa. "AS linhas do campo dentro e fora da eases es mostradas apron ‘madarsente na Fig. 25-106, Todas as lnas do Camp say pempendicu lrescasca e Acanga puntiforme. Dentro da case, 3 coTiguraglo das linbas do carapo ec porgue a distituigae de carga positiva nao & ‘miferine. Fora dacasca a eonfiguraga ¢ilentica a que sera obvida se a carga puntifonme eslivesse cenrada e a casca auseme, De faf0. S80 Seria verte, io importano onde deni dacasea a cary pure ‘entivesse Focus. 25-8 Um Teste Sensivel para a Lei de Coulomb ‘Se um excesso de carga sobre iim eondutor isolado ndo se ‘movesse fotalmente paraa superficie do condutor — como ‘mostramos teoricamente na seco anterior —a lei de Gauss nao seria verdadeira, pois nossa prove foi baseada nela. Se fa lei de Gauss nao fosse verdadeira, entio. a lei de Cou- Jomb nd poderia ser verdadcira, Em particular, o €xpoen- te 2 na lei do inverso do quadrado poderia no ser exata- mente 2, Desse modo, essa lei poderia ser -Lt ree (25-13) ‘onde 8 — se nao fosse zero — seria um mimero pequeno. ‘A lei de Coulomb tem vital importancia na fisica c se 6, nna Eq, 25-13 nio fosse zero, trara sérias conseqiiéncias para ‘nosso entendimento do eletromagnetismo e da fisica quan- fica, A melhor maneira de medinnos 6 € determina por ‘meio de uma experiéucia, se um excesso de carga colocs- do sobre um condutorisoladl, se move ou nd, infeframente para a sua superficie externa, Parece ter sido Benjamin Franklin o primeira a fazer ex- perincias nessa linha de pesquisa. A Fig. 25-11 mostra odis- positivo simples que ele usou, Carregamos uma bola ‘metélica e a introduzimos, por meio de um fio de seda, 10 interior de um reeipiente metilico. Fagamos a bolt tocar a pared interna do recipiente. Quando a bola toca recipiente, ‘0 conjunto passa a constintr “um condutor isolado”. sendo 0 48 ELETROMAGNETISMO @ Fig. 25-11 Um dispsitivo imaginado por Beniamin Franklin pve mos: fear que cant colada sobre um condor se move pe soa “upeile (a1 Una bls met amen €inroduzida. por Meio ene medica dscatregado.(2) ‘A bola se encootra dentro do cecipicnte e uma tampa metlica é acresentada,fechando-. (c) A helo toca vecipionte. Quando a bole S evra do recipe, venifis-se qe ea ex completamente desea _gedo, mostrando gue «carga los rmsfridetlalmeme pro feiplene, recipiente 0 exterior do comutor. Se, de fato, a carga Muir otabmenre para recipiente, a bola estaré completamente descarregada quando for retitada do recipiente. Diante da precisio de suas experiéncias, Franklin comprovou esse Tato. Franklin submeteu esse “fato singular” & apreciagio de Joseph Priestly, que confirmon as experiéncias dé Franklin € ceonstatou que lei de Coulomb do inverso do quadrado poxtia serobtida das mesmes, Muitos outros pesquisadores,incluindo Cavendish e Maxwell, repetiramas experiGncias com maior preciso, Experiéncias mais modemas, retizadas com preci= io notavel ,t8m mostrado que se 8, na Eq. 25-13, no zero, E certamente muito, muito pequeno. A Tabela 25-2 resome as mais importantes dessas experigncias A Fig. 25-12 & um esboco do dispositive usado por Plimpton ¢ Lawton para medir 8 na Eq, 25-13 e, assim, 0 many Caveninh ove “pono 9 Ter" corm ua binge de ros vee Saco 1S ‘Tabeta 25.2 ‘Testes da Lei de Coulomb do Inverso do Quadrude Pesguisadores Franklin Priestley Robison Cavers Covlamb Maxwell Phimpton © Lasion Banlett Goldagen e Puillips Willis, Faller © Hi 1a fei de Coulomb, O dispositive consiste em duas, ‘easeas metilicas concéniricas, A eB, a primeira com 1.5 mde didmetro. As cascas sao ligadas por um fio & um cletrmetro sensivel E que esté no interior da casca B. Desse modo, ats caseas formain um tinico condutor e a casea A cconstitui 0 exterior. Qualquer carga que se mova entre as ccascas (entte 0 exterior ¢ 0 interior do.condutor inico) tem de passar através do eletrémetro, causundo a deflexio do ponteito, observavel através de uma luneta, um espelho & duas pequenas janelas, ‘Quando a chave S é giraca para a direita na Fig. 25-12..0 terminal positivo da bateria é ligado av conjunto das duas cascas, eacasca A tomasse positivamente carregads. Duras {eesse processo de carga, alguma carga se move entre ascascas dessa forma passa através de E. causando deflexao do ponteiro? Quando. em seguida, S€ girada para a esquerds, & esfera A igada a placa metética abaixo dela perce sua cary: Durante esse processo de descarga, alguma carga se move através de E, Causando deflexio do ponteir? ‘Plimpton ¢ Lawton nao observaram nenhumadellexiivem qualquer processo. Assim, nenhuma carga passou através de E, permanecendo sobre A toda a carga forecida a0 conjunto. Fig. 25-12 Uma versio madesna e mais precsu do aparato ds Fig. 25- 1-tambsen projtado para verfcar que a carga em excesso num oe: to mete lealiza-s'em sua superficie externa AO se carrega pos ‘mente aesfora A. girando-ce uchave S para Stet, qualguer carts aque se moverse ene ss esters 4 € B seria detects pelo eltrometro TE Nemhuina wansferéncia de carga foi encontaus carga permaneost sobve a superficie extenna de A. (Ey 25-13) de seondo von 0s quadades = 016 < 007 slguns por cento, no maim esx 10" 22x10" S13 108 S39 10 ’ Conhecendo a sensibilidade de seu eleteometro, Plimpton ¢ Lawton concluiram que, se 5 na Ey. 25-13 no 6 zero, ndo é maior do que aproximadainente 0,000000 002. Com certeza, umm niimero muito pequeno. A lei do inverse do quaulrado parece estar bem estabelecida, 25-9 Lei de Gauss: Simetria Cilincirica Aig, 25-13 mostra unta segao de uma barra fina de plas- tico, infinitamente longa, carregada uniformemente, com uma densidade linear de carga A. Vamos determinar uma expressao para 0 médulo do campo elétrico Ea uma dis- tincia r do exo da barra, A superficie gaussiana deve acompanhar a simetria do problema, que € cilindrica, Escothemos um cilindro citcu- larde raio re comprimento h, co-axial com a barra, Como superficie gaussiana deve ser fechada, incluimos as duas bases na sua constiuigao. Imaginemos agora que. enquanto no estavamos obser- vando, alguém tivesse girado a barra de plistico em toro de seu eixo longitudinal efou a tivesse invertido, Quando voltarmos a observar a burra, na setemos capazes de de- tectar qualquer alteragdo. Concluimos que, por considera- ‘Bes de simetria, a tina direcdo especificada neste proble- ma esté ao fongo de uma linha radial. Portanto, ern todos, ‘0s pontos sobre a parte cilindrica da superficie gaussiana, Erem médulo constante £ e (para uma barra positivamen- te carregada) aponta tadialmente para fora. Como a circunteréncia do cilindro & 27 € hé a sua ale tura, a rea dia superficie cilindrica € 2arh, O fluxo de E, através dessa superticie cilindrica € entdo EA cos 8 = E ‘Qarh), Nao ha fluxo através das bases porque E, tendo diregio radial, € tangente a essas superfieies em (odos os seus pontos. hee CRS Sari sions Fig. 25-13 Una superficie gntsviana ma forma do um iin echo ‘ieunda wna sogin se urn bara clinica de pti, muito ong, Uunifanneniene caress. LEIDE GAUSS. 49 A carga encerrada pela superficie € Ah de modo que a lei de Gauss (Eq, 25-7) aoe se reduz a €gE(2wrh) = Ah, dando PN Beg RS linkeseeay | esta Este ¢ 0 campo elétrico criado por uma linha reta de carga. infinitamente longa, num ponto que esté a uma distincia radial r da linha de earga, A ditecao de E sera radialmente para fora sea linha de carga for positivae radialmente para dentro se ela for negativa. EXEMPLO 25.5 A parte visivel de um relampago¢ prevedida por um ‘sto invisvel em que una coluna deers se extended Um ‘ematéa Tera, Bstes elton vin da nuveme de molevilas de ar que Csifoonizadas denim dacoluas. A Jens linear de carga h a0 Ton sg dacoluna tem um valor tipico de ~ 1 10-" Cin. Assim gues coh Fig, 25-14 Un ectimpago stingiv um sicbmoro de 2d altura, Come wore extava molhia, maior parte da corrente desiocoe sbre ‘aun € a devone feou les, ‘50 ELETROMAGNETISMO Fig. 25-18 Cevvemes teresiresgeradas na descarga de wn relampago, queimaram rama deste campo de golf, deixands o soko. a dexcoberto, tna aleanga ater os elétrons do seu intetior so deseacregods com rapide para Terra, Durante a descarta as elites enere os elrons ‘oarto imeriordacoluna resultam nur lor Bilhane, Sabendonse ie as molécolas de ar coer ruptura (se fonizam) nam campo eetico faproximadamente igual a3 10 NIC, qual rae dy colina’? Sotugio Apesar de a colana nin se retilnea ou ifintamente love, demos api por uma lia de carga. como na Fi, 25-13.(Visio ‘quo ela contéin ua cares liquid nepativa. 9 campo eletrico B apoars fadialmente para dent.) A siperfci da cola de carga deve ests rm, ‘ioonde ordulo de E vale IUPNIC, porque 2s moléegles deteo ‘este rose fonizam,enquanco que as qe esi alm dae, nde. Reso vendo aE, 2-14 para re substitviade os dados conbecidas,encontra- mes que 6 aio da colums vale a ” FagE . 120° C/m. Ba R10 GTN mS PN son. (Rexpostay (Otsio da parte luminoss de um relampago & menor. talves com penas 0.5 m. Podemos cer uma idea du largura com a ajuda da Fig, 29-14.) Emberao rio da colona nea de 6 nto puderos er erieza de que ‘esturemas 2 salvo se nos enconttaraws a uma distancia um pouco adem ‘ese ponto de descarga, porque es eléitons nee desearregiaos desl. ‘cams uo longo ds Tera. Taiscorrentesrervestres st ltas. A Fg, 25-15 evidentia a corentesferrestres 25-10 Lei de Gauss: Simetria Plana Chapa Nao-Condutora {A Fig. 25-16 mostra uma parte de umva chapa fina, isolante ¢ infinita, com uma densidade superficial de carga cons- tante (carga por unidade de area) @. Uma chapa fine de pidstico, unitormemente carregada sobre um lado, pode servir como modelo. Vamos determinar o campo eléttico Ea uma distancia r da chapa. ‘Uma superficie gaussian adequada ¢ um cilindro fecha- do com bases de area A, disposto de modo a atravessar perpendicularmente a chapa, comio & mostrado. Conside- ‘undo simetria, concluimos que E & perpendicular # chapa € conseqilentemente as bases. Além disso, porque a carga ¢ positiva, E aponta para fora da chapa, ¢ assim, as linhas do campo atravessam a superficie gaussiana, dela saindo através das bases. Uma vez que as linhas do campo ndo atra- veasam as paredes do cijindro, ndo hd fluxo através desta parte da superticie gaussiana. Assim sendo, E,- dA é sim- plesmente £ dA; consegiientemente, a lei de Gauss, of Eda, torma-se (EA + EA) = aA, onde oA é a carga encerrada, Segue que ‘Como estamos considerando. uma chapa infinita (ou um pplano infinito) com densidade de carga constante, este re sultado € valido para qualquer ponto a uma distincia fii a chapa, A Eq, 25-15 ratfica 1 Eq, 24-28, que foi obtida por integraco dos componentes elétricas produzidos pe- ins cargas individuais. (Reveja os caleulos que foram fei- tos ¢ note com que faeilidade e rapider obtivemos o resul- tado usando a ici de Gauss, justificando por que dedicamos todo um capitulo a essa lei para certas distribuigies simé- @ LEIDE GAUSS 51 ” Fig 25-16 Vistas em perspeetiva (a) de lado (4) de wma porte de uma chapa fina de plistico, mito grande, wsiformemente carregas sobre um lads, com densidsde superial de carga v, Uma supertcte passin cillnricasaravessa 9 chap e€ perpendicular a ela trices de carga, é muito mais facil o uso da lei de Gauss que ‘ométodo de integragdo dos componentes do campo.) Placa Condutora A Fig. 25-17a mostra uma seco transversal de uma placa fina, condutora ¢ infinita com uma carga positiva em ex- cess0, De acordo com a Segio 25-7 sabernos que o exces sode carga se encontra sobre a superficie da placa, Como 0 Fig. 25.17 a) Una placa condutora, nae muito geande'vom umaext- _gapositivaem excess, (b) Una placa id2mica com carga negative em ‘excess. (c) As das placas esto prximas parses placa € fina € muito grande, podemos supor que essenci- almente toda a carga em excesso estd sobre as duas faces a placa, Se nao houver nenhum campo elétrice extemo que for- ce a carga positiva a assumnir alguma distribuigo particu- Jar, efa Se espalhara sobre as duas faces com uma densida- de superficial de carga constante de médulo 0}. De acordo ‘com a Eq. 25-12 subemos que imediatamente fora da pla- ‘caesta carga eria um campo elétrico de méduto F = olen. ‘Como visto no Cap. 24, sabemos que o campo aponta para fora da placa. A Fig. 25-17h mostra uma placa idéntica canegada ne- gativamente, com uma densidade superficial de mesmo méxtulo 4, A tinicadiferenca & que agora o campo elétrico aponta para o interior da placa. Arrumemos, agora, as placas das Figs, 25-17ae 25-176 de modo que fiquem préximas € paralelas (Fig. 25-17c) Como as placas so condutoras, nesta disposigio a carga ‘em excesso sobre uma placa atrai « carga em excesso 50- bre a outra placa e toda a carga em excesso se move para as faces interras das placas, como mostra a Fig. 25-17. Agora, a carga sobre cada uma das faces intemnas dobrou €, assim, a nova densidade superficial de carga (a) sobre cada uma delas é 0 dobro de 0}. Segue que o médulo do ‘campo elétrico em qualquer ponto entre as placas & pate ae (25-16) Exte campo aponta da placa carregada positivamente para a placa carregada negativamente (Fig, 25-17c). Como nao hf carga em excesso sobre as faces externas, o campo elé- {rico & esquerda e & direita das placas é zero. Uma vez que, 2s carga sobre as placas se mover, quan do as placas sdo colocadas préximias uma da outra, 2 Fig. 25. Tendo é a superposigio das Figs. 25-17ate 25-17h: isto a distribuigdo de carga do sistema das duas placas nfo € simplesmente a soma das distribuigdes de carga das placas individuais 62 ELETROMAGNETISMO ‘Voce deve estar se perguntando por que motivo discuti- mas situagdes aparentemente irreais, tais como 0 campo criado por uma linha infinita de carga, uma chapa infinita dde carga ow um par de placas infinitas de carga. Nao basta dizer que clas foram introduzidas porque a lei de Gauss permite resolvé-las com facilidade, embora seja valido. A resposta correta é que as solugdes para problemas que en- ‘volver “infinito™ se aplicam com muito boa aproximaao a problemas fisicos reais. Assim, a Eg. 25-15 vale bastante ‘bem para uma chapa finita ndo-condutora, desde que se esteja muito préximo da chapa e fonge de suas bordas. A Eq, 25-16 vale bastante bem para um par de placas condu- tora finitas, desde que se considere um ponto longe de suas bordas. A dificuldade com as bordas de uma chapa ou de uma placa e a razio de considerarmos pontos distantes delas dccorrem de que, préximo a uma borda, ndo podemos mais usar a simettia plana para encontrar expressdes para os campos. De fato, as linhas do campo nesses locais so cur- ‘vas, o que dificulta obter expresses algébricas para oscam- pos, Essa curvatuira das finas do campo & chamada de «feito de borda ou distorcde. EXEMPLO 25-6. Fig. 25-180 mostra partes de vas chapas grandes, aoscondtorss. cada una dlas com carga unifermaeniedianuids sobre um lado. Ox inl dus densidad superficias de carga $80 1 Ci! pant. chapa carr pos 2 para a chapu carrogada negativanente. Determine campo eldiricn Ka) besquenda das chapas, (b) entre as chapas¢(c) 3 rita das chapas. ‘Solugdo Com as carpas ext fxas, podemes determina o campo elé- trio ds chapas na Fig. 25-18 da seguinte manta «1 determinando ‘vcumpo de cil chapa como se estivessefoleda ¢ (2) semando alge> twvicanente os campos das chaps iolsdas através do prine/pio Usa perposicio. Deacordecom a Ba, 25-15,omédule &,,docampe cui Co eriado pela chapa positivaem qualquer ponto 68 X 10-6 C/en® THB x10 Fam = 384 x 1 N/C. Poranalogia,o mSdu 6, de campo elrco eriado peta ehapa nega tiva, em qualquer panto é -%2 = 243 K IP NIG. A Fig. 25-186 mostra os eampos eriados polis chaps & esquerd dis haps (2), enue eas (8) 3 deta (A) das capa, “Os camps resulantes nests tbs regis de abides wnand seo Drincpio da superposicdo. A esquerda das chapas. 0 md do campo Fy Boa Bes = 3.84 X IO N/E — 248 10 N/E = 14 1OEN/C. espest) tof) so, bles co cflon Fle ay ae » a tft tes, “ Fig. 25.18 Exempla 25-6. (a) Duss chapas erandese partelas. unifor- ‘memente curegaas sobre uty lado} Os eampos eltricor andi als elas pelas chapus eaegadas’ (© campo resolante deve ie -doas chapasearregades obtido por superpocigi Porque £., € maior ue B,_..0 campo ektrien esahante Ey nesta re io apo pars a esquerda, como mostra a Fig. 28-18, A diel Jas ‘hpas. 0 campo elérico B, tem 0 mesme mula mas sponta para retin, come mona a Fig. 25-18 [Ente as chapas. 0s dots campos se somam ¢temos Fae Boyt Bo 84 X 1OPN/C 4 2.48 LO N/G 3X 10° NYC. Respost) 0 campo cleric E, sponte pare a dret ‘Note que for da regio emi as chaps, 0 campo eli € ia sso de wina nica chapueujadensidade sopertcial 6 earga 8 ,.,~ 0. fur 25% 10°" Cle 25-11 Lei de Gauss: Simetria Esférica Nesta Seco, usamos a lei de Gauss para provar os doit teoremas das caseas apresentados serm prova na Secio 23-4 ‘Uma casca eom carga uniforme atrai ou repele uma pa ‘feula carregada externa d cases, como se toda sua carga, se concentrasse no seu centro. LH 1 ig 26-19 Um uxsen esiricn Fina unitormemente carpus com cae ately fen segio tgusversil, Daas supericiessunssiamis Sy © 5, ‘ame miostradae etm segdo tranyscrealhA spertisie 8, eave 3 cae superficie 5, envove somentew iterioe yazi0 Ud case. Uma casea com carga uniforme nfo exerce forga ele- ‘wostatica sobre uma particula carmegada que se boca lize no interior da ease: AFig, 25-19 mostra uma casca esférica de carga (otal raio Re duas superficies estéricas gaussianas coneéntrica’ S.e Sy. Seguindo o procedimento da Segao 25-6 ¢ aplican- doa fei de Gauss a superficie Sy, para a qual r> Rencon- ramos BLO! (eecn ttc: ce EnGek Gas osin Exte campo € idéntico ao que seria eriadlo por uma carga puntiforme g no centro da easea. Assim, o medulo da for- gacxercida pela casca sobre uma particula carregada colo- ala fora da easca & 2 igual ao mdule da Forga que seria ecervd por uma carga puntiforme q colocada no centro da casea. Provamos, dessa forma, o primeiro (eorema das eases lcando a i de Gauss superficie 5), para a qual r< B= 0 (easca esicics campo emr Rs) Li supers te gaussian exferce omtrénteica com r= Na Fig. 25-204. toda « carga esti no interior de uma superficie gausiana de raio r,com > R. Nesse cas, a carga cria um campo clétrice como se Fosse uma earga puntiforme, localizada no centro, e, assim.a Ey. 25-17 & valida. ‘Big. 25-20h mostca uma superficie gaussiana de raio com r= R. Para determinar o campo elétrico em pontos ie gaussiana, consideranos dois conjuntos cay carregadas: um conjunto dentro da superticie 19a € um conjunte fora. A Eg. 25-18 diz que 2 carga que estd fora da superficie gaussiana ado ctia eampo clétrico sobre ela. A Fy. 25-17 diz que a carga encerta- de pela superficie cria um eampo elgirico como se esti- vesse concentnida no centro. Chamando de y’ a carga no interior dagvela superficie, podeios reeserever a Eq. 25- 17 como px 1 distcibuiyio esfivicn, FE Fre rh ‘campocin =) (25-199 A Tabela 25-3 resume as relagdes cate cary para as distribuighes simétricas de carga que consideramos reste capitulo. 84 ELETROMAGNETISMO Tabela 25-3 {Um Resuno de Pérmutas para Determinar o Campo Ektrieo Stag Formula pave E Observagdes| questo Condor earezado oh ‘Sobre a superficie do cunor densidad de carga koa 2 a Dentm do condutor (Carga pumtiforme wane Cases esfeica| nee Fora da casea 0 Deniro dt conc ‘Lina ities Ye carga daze Densidace de carga consante A ‘Chaps infnita nzo-condtora wee, Densidade de carga constante Pica tints condutora oi Fora da placa, densi de carga comstante EXEMPLO 25-7 O ceo etn stom de oun tem ur aio R % 10: me um carga postiva q = Zr. emque vaumeno atbmico Z do ‘ouro £79. Faga um grifico do tdulo do camp eléico. a partir Jo ‘ent do alee do Biro, at€ urna distinca de aproximadkirnente dis ‘ezes 0 seu alo, Supona gue o wscleo ej esfericoe que a carta est {itunilormemestedisibuica atcaves do seu volume ‘Solugio A carga total do micteo ale a= Ze = (79)(1.60 x 10-MO) © 1.964 x 10 Foradanicleo, a sitmago est epresentada pela Fig. 25-200 ¢ pela Eq, 25-17, Pesta euag temos, pars um pono sabre a superficie do a= leo. = 30 1 NIC. Deatro de nicteo, a Fig. 25-2066 aq 2-19 x8 aplica Sejag' a carga cera pela esfer de rior = K. Como acurgn esta distribu ‘niformemente pelo vollme do micleo,s cana encertads pela esera € proporeional so volume dt esern, Seyue que Sao nr) Alo Fig, 25-21 A varagio do campo elérieo comm adistncia ao cento para ‘onicleo de um tomo de oure. Supomos que a caigs pestivaeaeja Uunifomemente disuibutda através do volume do niet, {Be onde tiatnos iwindo-se este resultado na Bg. 25-19. enconiranos o-dabe (ate): esa ‘A grander ene pardaeses, param. ¢ uma constant deny don “len. Fé ietamemteproporevona a Sedo aero cer do mile ‘Comparandon as Ege. 2521 ¢ 2-17. vemos ga eas dn @ mesmo esto ale scima-—para r= R Tal eat sien que 25 equagtes para “eae pr Tora" (Eqs 2819 ¢ 28-11 socom “G-oh. (25.20) potas onde ambi se apc AF. 25°91 moa sss rvs es Few RESUMO Lei de Gauss 4 Lei de Gants aL de Coutom’ Mteide Gnas ai de Couto. embora express de orn dife- Ale Cau ps er fim decid de de Gaus. A ve- tents, conuivem medos equivalemies de descrever a relog}0 ene a ‘argu e © campo eeties em stuagees estas. A lei de Gains é GO = 4 Ue de Gauss), asn ‘onde g € a cargs lguida dentro de uma superficie imagindea Fechads ‘ama superficie gousstana) ¢ © ¢ o Maye liquide do campo etrice ves da superce: «floxe clerico através de uma rifeagao experimental da fe de Gauss — e, ass, da lei de Colom raosra qe 0 expeene de rn lei de Colom € exatomente 2 cum lum incerteza experimental menor que 1 10" ‘Usando a el de Gauss e. etm alguns casos, argumentos de simetis, dems deh viiosesultados importantes em stuyces eles. 4, Uma carga em excesso sobre um condor ixoledo ex wtalmente localizada sobre a superficie externa do condutor. 2.O campo eleuico proxime a superficie de wm comduror carregedo & perpendicular 3 superticiee tem modulo, £= = (superficie condutera). (25-2 (supe 25-19) 3.0 campo elétrico. num ponte, risdo por uma linha infinita de cara. ‘com densidad linear de carga constants 2, estd uma ditegSo perpen ‘icular Tina de carga tem mdolo ot Breer ‘nde ré a distancia perpendicular ds nha de carga ao pono, 440 compa cletien era por ves chupe wyaiza(ou plana infinite ‘orga com densidade superticial de caFpa Constante «& perpendicular 20 plano da chapa e tem malo E a de carga), 5-14) = 3E (capa. plane cg) 25.15) 5.0 campo elfrio fora de uma cneea exfiriea de carga, de rio Re ‘args total g tem dreto radial e modulo 14 estérca, para r= a Be A Cesc csirica pia = ®). 5.17) LELDEGAUSS 55 A carga se compon para pontos exterios como se stivesse concentra ‘da no centro dacasea-O campn denn de uma csca esfenca uniform ‘mente caregada & exatamente 2070 E= 0 (cases esti, para r< Ri. 25.18) 6.0 campo eétice dentro de uma esera uiformemeniecaregadern rego rail e médalo a) 258 ® san san QUESTIONARIO {Em que se haseia a afrmagio de que a ines do campo clétrico eu nega ter ” 2 Ascargas positvas do, algumas vezes, chamadas “fone e 8 ear ts negativas 'sorvedoutos” do campo elirico. Como voce justifcaia ‘58 erminologia? Exisiem fonts e/ou sorvedouros do cumpo gravita ‘ional? 13. lei de Gauss pode ser reescrta de mado que sea valida para o Mu 1 de dgua® Considere vias superficies gaussiana inenoeptaid ob snvolvendo um ato’ jeua ob uma queda du, de diversas mane ‘as O que comesponderia is cargaspostivase negatives nesse C0? 4 Considere um superficie gawsiana envelvendo parce da dis fo de cangas postivas mostra a Fig. 25-22 (a) Quoi so os cargas {pe conrsbuem para campo eléaica nm ponto Fb) O valor abtido ita Mine através da supericie,caleulada usando. se soinente os cam ecole devidos aq eq> seria moins, igual ow meno que o valor ‘tio usandosse 0 carpe total? Fig. 25.22 Questiod 5, Uma carga pamtiforme ¢colocada no centro de urna superficie gous- ana eséxica,O vale do fue @ eudard se (a) wesfera for substitu porurncubo de mesino volume; (b) a esera for substtada por um cubo de volume dez Yezes menor (6) carga fo afestda do centro daesfera Permunecendo.entetanto, ao seu interior: () acarga fr deslocada para Irveditamence fora d esera (e) uma segunda carga for eolocad pr vo. fora, da ester: (f) uma segunda for eoloead dent daesfera? 6. Um superficie envolve wm dipalo eétrico. © que voct pode dizer sb 0 fuso eleric liquide através dessa superficie? 7. Suponkia que a carga Nouida epnvida numa superficie gaussiana sj ula. Pedemos conclue da fel deGaus que B:éigval a ern et (0305 Pontos sobre a superficie? A ree(prca ¢ vertadeia, ow sta. se o camps ‘ler F for lo em fod. ponts sabre asuperticie. a lei de Gauss ‘cui que a carga liquida denur da supetice sea mula? 8. A lei de Gauss sein il no céleulo do campo devido a ts eargas ponsiferes iguis Lcalizadus nos vrtices de urs enguloequitdero? Byplique 9. Una carga total Q est distibuideuniorinemente aravésde um cube cujaaresta mede a, Podemos dizer que © médulo do campo ele sultant, num pooto exteroo P. 2 uma distncia do centro do cubo, é ado por E ='Qere? Veja a Fig 25-28. Caso conto, poderos everminar £ constraiado ui supertiie yaussiana evbiea “conceit 13°? Se a resposta for “nfo”. justfique. Podemos dizer algura coisa obre E nocaso de ra? : conto . oe bo ee NP Fig. 25.23 Questo 10. SeréE necessariamemtenalo, so interior de we balso de boracha AGsolane}caregado. se obal30 fr (a) esfrico ou (bl do formate de uma Sslsicha? Para cada forma, supooh que a carga esieja uniormemente “istbutda sober supertcie De qoe modo asiuuagbo madris, sen baldo fvesse uma fina comad deta conduora sobre asua suport exter 11, Uin balioestérico de borraca lem uma carga uniformement: dit \sibuida sobre a suu superficie. Enquantoo balioeinflado de que odo E varia para pono (a) dents do Bao, ¢b) na superficie do bao ee), fora da balsa? 12, Na Sega0 25.6 vimosque a lei de Couto pode sr ded zi J et de Gaus Tso significa que necessariamente a lei de Gauss pode ser ‘deduriga da lei de Coulomb? 56 ELETROMAGNETISMO 13. Um condutor grande, ceo ¢isolado est carregade positivamene ‘Uma pequena bola metaica com carga negaiva de mesmo mule, suspen por uns fio. ¢ ile no condutor através de wna panes ahertra exsteas no seu topo. bola & conduzida a oewr na superficie intema do comlutor,sendo, 2 seguit.retrada, Qual & na seqienci ‘cag sobre (a) superficie merc couduor, (ya supedci externa do cundatr (3 bala? 14, Podems dedi partic dos srgumentis apresentaos ma Seg 2577, que ascletrons da Taga eetica de ums cosa se deslocary a6 Ie so dis superficie dos fos quand a corrente ext passando? Caso con Fr, por que Wao? 15, De avordo vom fe de Gauss, como se aplicou pa Sogo 25-7, 6 nocestiri le tos 0 eleeons de conduc nas condor iol stem sobre nia sapetice? 16, Suponha que se tenha uma superficie gausstana wa forma de wna rosea ¢que cla envolva uma Unico carga pemtifrme, A Ie de Gauss € ‘lida? Seno fo. expligue o porque. Sex respsta fr afirmativa existe ‘imetna suficinte pra aplicarmos a lei de Goss com sues? de uma esfe- 17. Umnacarga ponifonme positiva g€voloeada no com ‘mete Oca. Que cargis aparece sobre a) a super (b) superficie externa da estera? (2) Se aproximarmos da esfera um ‘objeto metslicn fescarepa),sbasresponas ans te a) #(B) sero falleradan? Tal aprosimagio vai akeraea dinibugh da cana sobue 4 esters? 18, Explque por que o vimeria da Fig. 25-13 ei resenge 9 considers ‘50 de que B's8 tem componentes rai. 19, Na Seg0 25-0, carga worl sobre ana bre infin ¢ infinite. Pox ‘que Ftambéra nao € infinto? Afinal de acordo com a ei de Gas, se for infieto, E tambs mo wer. 20. Exphique porque simetsa ds Hig. 25-16 nos restinge A eansera- ‘io de ve E 6 tem componeates perpendiculaves 3 chapa” Por que, por oxemplo, F aio podetia ter compomentes pastels chap? 21, © vampo cri por wna chaps intnita wnitormenveite comregads ‘era mesma inensidade em todos osponts, so importance quio ds- tunieselesestejam da chapa. Explique come isto pede ococrer costae ando lei de Coulomb do inverse do quadral. 22. Explique por que asimetriaesevica da Fig. 25-7 ms estringe i vo= ‘Siderago de que E stem componenes hs, EXERCICIOS E PROBLEMAS sea we ~ 322 ene profondidade d = 1.04 rm. a dgua ful com uma veloeidade encalae de 0.207 pv © fs ‘de masia da agua eseoono straves de uma sipericwe insaginina € 0 prslo entre densidad ds jpua¢|.000 kg’) seu Muro de vodcme -aravésdagueta siperffeie, Determine o ano de mss atavs Uns Se uintes supericies imaginaeas: (a) uma supetice de aed nl nteiea- ‘ente na gua, perpenliclet a0 Flveo (bums supedice com ea el! dy qual ed est ha gus, poypendicular 49 Toxo, (e) umm superticie de sie wai, ieiramente magus, perpencicufar ao Rus: a ums superficie de deca wd, metade na ipua.e metade fra, perpendicular 20 Tuyo: 1) uma superficie de rca wi, insiramente wa dgua, covn sua normal fzendo ui ingolo de 34 com a divegze do Muxo. Segdo 25-4 Fluxo do Campo Ekétrico 2, A superticie quadrada wa Fig, 25-24 tem 3.2 mm de lo, Ely exté Imersa num camino elérco unifarme com = 1.800 NIC. As linhas Jo ‘campo fazem am sngulo de 35° cam a normal “apontamd para for somo € mostrado, Caloutar fuxo aravés da superice Fig. 28.24 Bxercicio 2 IE. Um oubo com 140m de aresta estéorientado, come & mostrigo na Fig. 25-25, numa regio de campo eléeico unifweme. Determine 0 Ni xo eldiria aeavés ca face dreta seo campo eldecoem newton por Fig, 25.28 Bxercicio 3 ¢ Problems 12 Re (bir Taga um gcfice de seus resulodos ma Lava de = O aid = Sem spond que A ‘Mem. (Sugeno Use ‘uperliciesgnusstans clinics, coasias Coma tbo metahicn.) hg, 25.30 Probiema 23 DMP. A Big 25-81 mostra uma soya araussde dois legos Faas clin ‘dos conetntrios de rains a € b com a= b. Os cilindros poster ca ‘2 itis © opmstis por unde de comprimente A. Usando Fe de Gauss, prove que (ay E = O para buiedo de carga sobve = casea condutora¢¢e) 0 campo elvico na re sidpentrescasca ea barr, Fly. 25.33 Problems 27 228P. Deis cilindros curegados logos ¢ concnricos. tm los de 3.0 ‘om ¢ 60cm. A carga porunidade de compriment sobre 0 clindeoin- ‘emo € 5,0 % 10 Cit, e sobre ocilindeo externa éde =7.0 10°" In, Deterrine o compo eltica em a= 4,Demie(b17— Hein onde 1Fé'a distinc rata 0 ein cera dos eins. 29P. Um pésitron, de carga 1,60 % 1" C, doserove um taeda cicular de rar entre os dos eilindros coneérisivus do Problema 25, ‘Qual deve ser u sua energia cinédica K em elérare-volis? Spponha que a= 20cm.b = 30em.eA = 30 nC. 3P. Uma carga est oniformemente disiibuida aurvés do volume de ‘am cilindr ifinicarente longo de raiv R(a} Mere que a aura die ldncia dn exo do cilindro (r= Rie dado por ‘onde #€4 densidad volumetrca de carga (b) Bserevs uma expressio para #9 uma distinc r > R Segio 25-10 Lei de Gauss: Simetria Plana, SIR, A Fig. 25.44 mostra dus chapas nbo-condutoras grandes e para leas. com distbuigies idnticus de carga positiva. Qual €0 valor de E prune (a)aesquerda daschapas, cyente ele (ch2 deta deka? Fig, 25-34 Exersicio 328. Lima plea metlica qudrada de & 0 cm de ldo espessura des. ‘rcTve em una cargarotal eG X £0 °C.) Esine omedulo E ump eléricsimedatamente fore do canto da placa (2 wi disténea, Aiganos. de 0 um. supondo que a careaeseja oniformerent dis= ‘euida sobee as duns fces da placa. 1b Esvime Fa wma disncis de 40 drelavomeme grande. comparada ao tamantyo dpc. su- [no que a plac sei ua carga putiforme: 386 La sapertiete plana grande, n’o-conduora, tm uma desde {carga uniforme ¢ Um pequeno furo circular de rato Rest stud temne move da chapa, como mostra a Fig. 25-35, Devpreze wdistngao Aastha do campo an eedor das bona ealculew Emp eleried ne onto P.s uma distdneia do centr da Faro, a Longe de seu exo. (Sir ‘esr: Veja a Bg, 24-27 euseo principio da superposiglo.) “MP. Na Fig. 25-36, una peyuena oa, mi-condutora, de masa Tome ecarga y = 2.0 % 10-*C anitonemente dsetbuida ex sus pens de om tit isokane que fz um Angulo 4 = 30" com uma chara ao-eondutora,verical_uniformementecarregada, Considerano peso ube carga qe Dotermine « eanypo eletries em pontag radia's onde (9) a. tb)a <7 be fe) 1 > b. ed) Diseutao esto gue ppdera sor asad para determina 3 forma con as earges est dist bids elas soperticis intema ¢ externa das cases, ASE, Num rabulho escrito ow 191A, Erest Resherford disse: “Para se {er alguns idea das Forgas necessdras para desviur uma pertcula através de grande angulo,consideré wr stomo contend uma ete funtiforms postivs 2 no seu centro ecircundada por um disiibigao Gecletrcidade negatva, ~ Zz, uniformemene Usibutda dentro de uit ssferade rao R-O campo elétsice £.. a uma distinct r do centr para tum ponte dentro do tomo Ga) 4 A bg, 25-12 (F = 04) nos do campo erica par portos r= ‘Simos de Un superficie condotora caregal. Aplique-as ama.esera condetorsde rio recarps que moire que ocamy etic forads estera € énteg a campo de uma vara puniforme sitala no centrodaeste- Verifique ost equayao, TP. Una caseaestriea ing edesearregada, tem uma carga pantif tne em seu cent. Deduea expressie para 9 camps eletico (a) 90 Interior da case ¢ (5 fora da canca, usando ali de Gauss (61 A carca ten alums influoncia sobre o carp eriado por g? (a) A presenga da ‘carga y tem slguma in luéneia sobre a disiouito de carga ds easea? fe} Se uma segunde carge pontifurme for colocada do fade de fora ds epson, cla seer a ai de alguna orga (DA carga intemasare agi de algums forga? (gh Existealguma conteadkio com a werceiea let de Newtoo? Justfigue ss resposta 48D, A Fig, 25-38 mostra uma esfea, €2 rio. e args +4 uniorme mente disinbuidaatraés de seu volwne, concentrice com uma casca tsfenca condutors Je raj tnterno be rao externa Aasca tern wi ‘carpi liquide de ~4, Determine expressies para campo elguico emt Fungo do avo (a) denero dnestera(r< a): (B) ene aesfera ea ease r= 1B): e) no interior da casea (b < 7-< eh: ek) Tora da case (> 0-68} Qua sto a cargassobre as superfiies interna e externa da t Fig, 25.38 Problems 3, -49p. A Fig 25-39 mostra uma caseaesfvica com densidade voluméti- cade caga constantep. Faga.um grilico mestando a variagiode & com {OED fi oA {s: 2) WH n/ ig. 25.39 Probleme 49, adistincia ray centro da casa desde zem até ¥em,Supona ue 2 10x W"Cim'a= Weme b= 20cm, ‘SUP. A Fig. 25-40 most uma carga puniforme 9 = 1.0.x 10 7C. no ‘centro de uma cavidade esferica de rit 3.) cm existente nme pose de ‘etal, Use kr de Gaus paradeteminac campy eltrca (a) pont P,, a meia distincis entre © cent @ a superticte da cevicade e(b) no pn Py Fig. 25.40 Problema 50, SEP, Um prouon descieve umn movimento citculor com velocdade s+ talar v= 8.00 % 10° avs a0 redore imediataence fora de wm eset amrggada de rato = 1,00 em, Qual é a earga sobre a esters?” S2P. Una estora mucica, wio-condutrs, de cao R, em uma distribu (0 de carga nto-unjforme de densidade volumérica dada por p= pe/ onde p, cums consante e réadistncia ao centro da exter, Monte due) cargs total dawefora & = 2A (by ecampacktico dentro ‘dnesfera em médule dado por -2 on, e Ame, RY SBP. Na Fig. 25-41, oma casca esétisa wto-conduroa, com reine hboae rao exiemo 4, fem uns densidad volumetica de carga p = AZ, onde A Gumacoaslante er €a disuneia 0 centre da cases, Alm dasa Uumeezegs puntitorme ges localizada no centro. Qual deve se @valQt dea paraque v campo elkitionnacasca tu = r=: bY tenha mda com fant? Siesta: A depende de a mus aio de) ‘S4P*, Uma esfora nie-condutora tem uma densidade volumética de atga p. Seja F0 setor qa vat do centro desler ae um porto gent ‘0 P Jeno daesera (2) Monice que 0 campoelétricuem Pé dado por = pie, cNote que oresullado indepersdente do rio da csfera. 18) Uma cavigade estévica aber n estericome nos mostra Fig, 2542, Fig, 25-1 Problems 53, Urando conceit de superposiglo, mastre que o campo etrico em to ‘dos 0s ponios dent da cavidade €E = pale, eampo uniforme}, onde ‘8 €o-veor posigao spontande da cenro da esera para o centro da cavi- dade. (Nove que v resultado €independente dos ros do esferae du ca- wid.) LELDE GAUSS 6: Fig. 25442 Problema 54. S5P*, Mostre que o equiv ested ¢ impossivel seas tnias ongas tuanes fore Forgan eletosttieas. (Sesto) Suponha que uma ear- a + qfique em aguilfrio exvel ao sex colocada num eer ponte? hum carapo eletrico B. Desene uma superficie giussiamaesferice era tomo de P imagine como K deve estar apontando wilbte esta superficie, apligue a loi de Gauss para mostea que a supesigi leva uma con ‘raligao.) Esse resultado conhecida como tewenta de Eamshaw PROBLEMAS ADICIONAIS 56. Una Uistribuigto de cargeesfeicamente siméricu, nto-unifrme, produz um campo elétrice de modulo E = Kr', pentado radialmente Para fora da eseta. Na expresso, 6a distdncia ao cento da esera, ‘Qualé 2 densidade volumétiea de carga da distbuicio? '57, Um tomo de hidrogésio pode ser consilerado possuidor de um prion contal de carga (pumitorme) povtiva« © wm elon de carga regativa ~e, uistibuida ao redor do préton de acordo com a densidad soluméiica de carga p = A exp(~2r/a,). Nesta expressio. A é uma constant, dy = 0.53% 10-" or 6 0 ruin de Bohr e rs disticia 30 ‘eno do tome. fa) Usando o fate de que 0 hideogénio eleticamente ‘reuta, dciemaine A. (8) A seguir, detemine ocampe elétrico prod {pea tomo a uma distinc igual 20 ria de Bohr, ‘$8, Nam modelo antigo do ome de hidrogénio, a carga +e do petton ‘etd uiformemente distribu soe uma esfera detain tendon sew cet oelftrun de carge ee massa m, (2) Seo elton fosse deslocado do cena até ia distancia r= cy, qua Seria &forgaelerottica sobre fe nessa posigdo” (b) Qual seria reqleneia angular de oseilagto do ‘arn, em tornado ceniro do dtomo, ab ser liberado aaguela pos? 59. Quando ume esfere mectilea,elticemente newts, de aio, esti mess nur campo elavico unitorme de médulo F, enconta-se que & densidede supertcial de carga induzida sobre aesfera ur = 3e,E cos 8 ‘nde €0 Angulo cote aduegio de Be orsoaté P(Fig. 25-43) Most, inrgrende oe supericc du efera, que o face eético ttl origina Jee terminundo sobre wesferaé culo. 69, Uma carga +9 colocad 2 uma distinc a de um'plano condor infin, Indu casas sobre w plano com un densidude superficial = gaf Orr onde r€a distneia da carga +g até um ponto sobre pla ro (vejaa Fig. 25-46) Quais soa) médbloE do campa eleric Roe ‘mal a plano, condo em vista carga indygidse (bya cong total induzida sobre 9 plano? Fig, 2548 Problems 59. 61, (a) Para asituagSo do Problema 60, qual a lorgacletrasttica ene ‘carga +e acarge induzida sobre o plano condutor? Bla é atativa ou ‘epulsiva? (by Que carga, eolocada ms posgao simetiea a dacarga +g fem relag2o ao plano, roporcionars a mesma orga? Fig. 25.44 Problema 64,

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