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Mayet Nazaré Alberto


Victorina Ribeiro Alberto
Zubeida Mussa Amuza

Trabalho de parto prolongado e obstruído

Instituto politécnico de tecnologia e empreendedorismo


Quelimane
2023
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Mayet Nazaré Alberto


Victorina Ribeiro Alberto
Zubeida Mussa Amuza

Trabalho de parto prolongado e obstruído

Trabalho científico a ser apresentado


na cadeira de patologia na gravidez,
recomendado pela docente: Palmira

Instituto politécnico de tecnologia e empreendedorismo


Quelimane
2023
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................3

1.1. Objectivos...................................................................................................................3

1.1.1. Geral........................................................................................................................3

1.1.2. Específicos...............................................................................................................3

1.3. Metodologia................................................................................................................4

2. Trabalho de parto prolongado.......................................................................................5

2.1. Etiologia.....................................................................................................................5

2.2. Fase latente prolongada de dilatação cervical............................................................5

2.3. Fase ativa prolongada de dilatação cervical...............................................................6

2.4. Descida prolongada de parte que se apresenta...........................................................6

2.5. Diagnóstico.................................................................................................................6

2.6. Tratamento..................................................................................................................7

3. Trabalho de parto obstruído...........................................................................................7

3.1. Causas de parto obstruído...........................................................................................8

3.2. Quadro Clínico...........................................................................................................8

3.3. Diagnóstico.................................................................................................................8

3.4. Complicações de parto obstruído...............................................................................8

3.5. Conduta obstétrica e de enfermagem para parto obstruído........................................9

3.6. Ventosa.......................................................................................................................9

3.7. Critérios para o uso da ventosa obstétrica................................................................10

3.8. Colocação do copo da Ventosa.................................................................................10

3.9. Uso da Ventosa.........................................................................................................10

4. Conclusão....................................................................................................................12

5. Referencias bibliográficas...........................................................................................13
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1. Introdução

O presente trabalho tem como tema trabalho de parto prolongado e obstruído, Trabalho
de parto prolongado ou arrastado considera se quando a fase ativa está prolongada
devido a causas funcionais,

Trabalho de parto obstruído é aquele em que apesar de haver contracções uterinas fortes
o parto não pode progredir devido a factores mecânicos.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Conhecer o trabalho de parto prolongado e obstruído;

1.1.2. Específicos

 Mencionar os passos de trabalho de parto prolongado e obstruído;


 Explicar os diagnostico do trabalho de parto prolongado e obstruído;
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1.3. Metodologia

Para a realização deste trabalho o grupo recorreu a manuais e artigos de natureza


científica, bem como algumas consultas feitas em alguns sites da internet no qual
mencionamo-las na página de referências bibliográficas.
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2. Trabalho de parto prolongado

Trabalho de parto prolongado é a ocorrência de dilatação cervical ou descida fetal


anormalmente lenta durante a fase ativa do trabalho de parto. O diagnóstico é clínico. O
tratamento é feito com ocitocina, parto vaginal operatório ou cesariano.

Em geral, a dilatação cervical se acelera após passar de ≥ 4 para 6 cm. Normalmente,
a dilatação cervical e a descida do polo cefálico fetal pelo canal de parto acontecem a
uma velocidade de pelo menos 1 cm/h, sendo mais rápida em multíparas.

2.1. Etiologia

O trabalho de parto prolongado pode resultar da desproporção cefalopélvica (o feto


não consegue se ajustar à pelve materna), em decorrência das dimensões reduzidas da
bacia fetal ou de feto anormalmente grande ou que se encontra em posição anômala
(distocia fetal).
Outra causa do trabalho de parto prolongado é a ocorrência de contrações muito fracas
ou infrequentes (disfunção hipotônica uterina) ou, ocasionalmente, muito fortes ou
próximas (disfunção hipertônica uterina).

2.2. Fase latente prolongada de dilatação cervical

Ordinariamente a fase latente de dilatação cervical é considerada prolongada quando


excede 20 horas na primigesta e 14 horas na multigesta. Uma fase latente prolongada
tem sido chamada com freqüência de trabalho de parto disfuncional. A fase de
aceleração também pode ser prolongada e pode ser considerada juntamente com uma
fase latente longa, visto que freqüentemente têm os mesmos fatores causais.

Entre as causas de uma fase inicial prolongada de trabalho de parto estão o falto
trabalho de parto, uma cérvix grossa e longa que não está preparada para o apagamento
e o afinamento, que geralmente precede o inicio do trabalho de parto e assim tem que
ser realizado durante a fase latente, uma disfunção das contrações uterinas e a sedação
excessiva no inicio do trabalho de parto.

Quando as fases latentes ou de aceleração se prolongam, a paciente se cansa antes de


começar o trabalho de parto ativo. Um período de repouso para a paciente exausta,
assim como para a musculatura uterina, é, com freqüência benéfica.
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2.3. Fase ativa prolongada de dilatação cervical

A fase ativa da dilatação cervical é considerada prolongada se a dilatação cervical


durante a fase de inclinação máxima não progredir 1,2 cm ou mais por hora em uma
primigesta ou 1,5 cm ou mais por hora em uma multigesta.

2.4. Descida prolongada de parte que se apresenta

A fase de descida do trabalho de parto, que atinge sua inclinação máxima no final do
primeiro estágio desse trabalho (concomitantemente com a fase de desaceleração da
dilatação cervical), está prolongada quando a inclinação de descida não progride pelo
menos 1 cm por hora em primigestas e 2 cm por hora em multigesta. Fonte:
https://www.cursosaprendiz.com.br/complicacoes-e-intercorrencias-do-parto-normal/

2.5. Diagnóstico

 Há alterações na fase ativa do trabalho de parto;


 Atividade uterina e muito fraca;
 Observa se a descida da cabeça fetal;
 O colo pode progredir normalmente a dilatação;
 Os batimentos cardio fetais podem estar alterados ao principio com taquicardia e
logo com bradicardia;
 Avaliação das dimensões pélvicas, tamanho e posição feta, assim como das
contrações uterinas;
 Frequentemente, resposta ao tratamento.
 O diagnóstico do trabalho de parto prolongado é clínico.
 A causa deve ser identificada porque isso determina o tratamento.

A avaliação das dimensões pélvicas e fetais, bem como a posição fetal (parte
do exame obstétrico completo) algumas vezes é capaz de determinar se a causa é a
desproporção fetopélvica. Por exemplo, peso fetal > 5.000 g (> 4.500 g em mulheres
diabéticas) sugere desproporção cefalopélvica.
A disfunção uterina é diagnosticada pela avaliação da intensidade ou duração das
contrações por palpação do útero ou uso de catéter intrauterino. O diagnóstico é,
geralmente, baseado na resposta ao tratamento. Fonte:
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormalidades-e-

complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/trabalho-de-parto-prolongado
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2.6. Tratamento

 Ocitocina
 Às vezes, parto operatório se o 2º estágio do trabalho de parto é prolongado
 Cesariana para desproporção cefalopélvica ou disfunção hipotônica intratável

Se o 1º ou 2º estágio do trabalho de parto ocorrer muito lentamente e o peso fetal


for < 5.000 g (< 4.500 g em mulheres diabéticas), o trabalho de parto pode ser
intensificado com ocitocina, que é o tratamento para disfunção hipotônica. Se o
progresso normal for restaurado, então pode-se proceder ao trabalho de parto. Se não,
a desproporção cefalopélvica ou disfunção hipotônica intratável poder estar presente,
e então a cesariana será necessária.
Se o 2º estágio do trabalho de parto for prolongado, fórceps ou extração a vácuo pode
ser apropriado após avaliação do tamanho, apresentação e posição fetais 2 cm abaixo
das espinhas isquiáticas maternais (+2) ou menos e avaliação da pelve materna.
O 2º estágio do trabalho de parto é considerado prolongado nestes casos:

 Em mulheres nulíparas: falta de progresso contínuo durante 4 h com um


anestésico regional ou 3 h sem anestésico local
 Em mulheres multíparas: falta de progresso contínuo por 3 h com um anestésico
regional ou 2 h sem anestésico local.
A disfunção uterina hipertônica é difícil de ser tratada, mas o reposicionamento, os
tocolíticos de ação rápida (p. ex., uma dose de terbutalina IV 0,25 mg),
descontinuação da ocitocina, se estiver sendo utilizada, e analgésicos podem ajudar.

3. Trabalho de parto obstruído

É quando a gestante após estar em trabalho de parto efetivo que tenha causado
modificações cervicais e progresso no processo de engate e descida da apresentação,
resulta em progresso insatisfatório ou não progressão do trabalho de parto (nem o
apagamento nem a dilatação do o colo do útero progride e não há diminuição da
apresentação), seja por alterações na contratilidade uterina (dinâmica); devido à
desproporção cefalo-pélvica ou devido a apresentações viciosas (mecânicas).

3.1. Causas de parto obstruído


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 Pélvis estreita;
 Macrossomia fetal;
 Deformidade da pélvis;
 Apresentações viciosas ou anormais (fronte, face, mento posterior, espádua);
 Miomas no segmento inferior;
 Malformações fetais (hidrocefalia, gémeos siameses, distensão abdominal fetal);
 Estenose do colo ou vagina, muitas vezes cicatricial.

3.2. Quadro Clínico

Na fase activa observa se no Trabalho de parto arrastado:

 A dilatação avança muito lentamente


 Não se verifica a descida da apresentação.
 Após a avaliação Clínica, se poderá descartar uma desproporção feto pélvica,

No Trabalho de Parto Obstruído:

 Progressão anormal do partograma.


 A apresentação fetal está acima da sínfise púbica.
 Pode detectar-se moldagem.
 As contracções são muito fortes e frequentes.
 Sinais de Ameaça de Rotura Uterina
 Sinais de Sofrimento Fetal

3.3. Diagnóstico

 Há alterações nas fases latente e activa do trabalho de parto, se observa que pode
demorar mais de 24 horas no total;
 Atividade uterina progride normalmente;
 Em geral a cabeça fetal encontra se fora da pelve;
 Percebe se inflamação do colo;
 Em geral os batimentos cardio fetais não estão alterados.Tratamento

3.4. Complicações de parto obstruído

 Rotura Uterina
 Hemorragia Intra-parto
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 Lacerações do Canal de Parto


 Sépsis Puerperal
 Fístulas vesicovaginais
 rectovaginais
 Sofrimento fetal

3.5. Conduta obstétrica e de enfermagem para parto obstruído

 Colocar um soro com 4 ampolas de salbutamol dentro do balão e correr a 40


gotas/minuto para diminuir ou parar as contracções
 Algaliar a doente
 Administrar: Ampicilina 1g ou Penicilina Cristalina 4 000 000 UI/IV.
 Enviar a doente para uma unidade sanitária com recursos cirúrgicos,
acompanhada de guia de transferência detalhada.

3.6. Ventosa

A ventosa consiste numa campânula de plástico que é colocada sobre a cabeça do bebé
e que está ligada a um tubo que, por sua vez, está ligado a uma máquina que utiliza um
mecanismo elétrico ou uma bomba para criar vácuo dentro da campânula.

3.7. Critérios para o uso da ventosa obstétrica


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 Fazer exame abdominal e vaginal para determinar se o feto está a termo;


 Explicar a mãe e sua família se possível o que se irá fazer.
 Preparar o equipamento.
 Algaliar para ter a certeza que a bexiga esteja vazia.
 A mãe deve deitar-se de costas
 Determinar a posição fetal e sua apresentação.
 Encontre a fontanela posterior.

3.8. Colocação do copo da Ventosa

 Segurar o copo de extracção na sua mão mais habilidosa

 Separar os lábios com os dedos da outra mão.

 Puxar o períneo para abaixo e colocar o copo e segure com os dedos.

3.9. Uso da Ventosa

 Pressionar o copo contra a parte do crânio fetal mais fácil de alcançar.


 Passar o dedo em volta do bordo do copo para ter a certeza que nenhum tecido
materno foi apanhado por abaixo do copo
 Aperte o suporte da bomba para aumentar a pressão até 100 mmHg (milímetros
de mercúrio).
 Quando a contracção estiver começando, elevar a pressão da ventosa a 400
mmhg (15 polegadas hg) A pressão não deve exceder a 600 mmHg (22
polegadas hg).
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4. Conclusão
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Após a realização do trabalho o grupo concluiu que O trabalho de parto prolongado


pode resultar de desproporção fetopélvica ou de contrações uterinas que são muito
fracas ou pouco frequentes ou, às vezes, muito fortes ou próximas umas das outras.
Estimativa das dimensões fetal e pélvica e posição fetal, e avaliação das contrações
palpando o útero ou usando cateter intrauterino de pressão. Se o 1º ou 2º estágio do
trabalho de parto for muito lento e o peso do feto for aceitavelmente baixo, aumentar o
trabalho de parto com ocitocina; se o tratamento não for bem-sucedido, a causa pode
ser desproporção fetal ou disfunção hipotônica intratável, possivelmente exigindo
cesárea.

5. Referencias bibliográficas
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Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/
anormalidades-e-complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/trabalho-de-parto-
prolongado

Fonte: https://www.cursosaprendiz.com.br/complicacoes-e-intercorrencias-do-parto-normal/

Alberto, Francisco. UNIDAD V PARTO PROLONGADO.

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