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MINISTERIO DA DEFESA. EXERCITO BRASILEIRO JOAO PESSOA, PB, 1° GRUPAMENTO DE ENGENHARIA. 29JUL 22 GRUPAMENTO GENERAL LYRA TAVARES oom DIRETRIZ PARA CONTROL! -ANHAMENTO A L DAS PI NHARIA. 1, FINALIDADE a. A presente Diretriz possui a finalidade de orientar as medidas de controle e padronizar as ages para acompanhamento ambiental das atividades subsididrias particulares de execugdo de obras de cooperagio, previstas na LC n° 97/1999 e suas atualizagdes; ¢ b. As obras de cooperagdo sio Operages Militares de Engenharia (Op Eng) executadas pelo 1° Gpt Ee suas OMDS, 2. OBJETIVOS a. Estabelecer diretrizes para o controle ambiental das atividades subsidiarias de execugao de obras de cooperagdo, previstas na LC n° 97/1999 e suas atualizagdes; b. Definir a documentagdo necessiria ao acompanhamento ambiental das Op Eng; . Orientar os militares responsdveis pela execugo da gestio ambiental das Op Eng; d. Permitir 0 acompanhamento técnico-juridico especializado em meio ambiente; ¢, Definir as agdes de controle ambiental utilizadas na gestiio ambiental das Op Eng: £. Reforgar a necessidade do cumprimento das condicionantes das Licengas Ambientais, emitidas pelos Orgios Ambientais Competentes (OAC); € &. Mitigar a ocorréncia de passivos ambientais. 3. REFERENCIAS a, Constituigao da Repiiblica Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988; b. Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981 —Politica Nacional do Meio Ambiente; c. Lei n® 9.433, de 8 de janeiro de 1997 — Politica Nacional de Recursos Hidricos; d. Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 ~ Lei de Crimes Ambientais; e. Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000 — Sistema Nacional de Unidades de Conservagao da Natureza; £. Lei n® 11.428, de 22 de dezembro de 2006 — Lei da Mata Atlantica; g. Lei n® 12.305, de 2 de agosto de 2010 — Politica Nacional de Residuos Sélidos; h. Lei n® 12.651, de 25 de maio de 2012 — Cédigo Florestal Brasileiro; i, Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999 - Normas gerais para a organ emprego das Forgas Armadas; j. Diretriz n° 003 - Gestdo Ambiental, da Diretoria de Obras de Cooperagao, de 27 de abril de 2020; k. Diretriz de Gestdio Ambiental do Comando Militar do Nordeste; 1. Cartilha Ambiental do 1° Gpt E n? 2/2021 — Orientagdes técnicas para subsidiar a adequago ambiental das OM do CMNE (Notas Técnicas: n® 1 - Residuos Perigosos; n° 2 - Regularizagao de Pogos; n° 3 - Manutengdo de Caixas Separadoras de Agua e Oleo; n° 4: Estagdes de Tratamento de Esgoto; n° 5 - Posto de Abastecimento; e n° 6 - Posto de Lavagem e Lubrificasao); m. Cartilha Ambiental do 1° Gpt E n° 3/2022 ~ Orientagdes técnicas para subsidiar 0 controle ambiental das Op Eng (Notas Técnicas: n° 1 — Processos Erosivos; n° 2 — Usina de Asfalto; n° 3 — ‘Supressdo Vegetal e protegio da Fauna; n° 4 ~ Bota-foras; n° 5 — Jazidas e caixas de empréstimo; ¢ n° 6 ~ Dispensa de Titulo Minerario); e n, DIEX n? 10-SP/DOC-CIRCULAR, de 20 de janeiro de 2021 we40, 0 preparo e 0 Dez para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22-Fl. 2/16 4. ACOES PARA CONTROLE E ACOMPANHAMENTO AMBIENTAL a. O Sistema de Controle Ambiental (SCA) concebido para o acompanhamento da gesto ambiental das Op Eng é composto pelas seguintes ages: licenciamento ambiental; gestfo de residuos: gestio ambiental; tratamento de efluentes: prevencdo e controle da_poluicdo: recupera de ladas: responsabilidade socioambiental oeficié b. Agdo ambiental pode ser definida como a forma pela qual as OMDS se mobilizam para a adogio de ferramentas ambientais priticas que possam responder de forma positiva aos impactos ambientais causados pelas atividades desenvolvidas; € ©. As OMDS devem atentar para todas as agdes ambientais estabelecidas nesta Diretriz, buscando a oportuna implementagdo e o efetivo acompanhamento das mesmas. 5. GENERALIDADES. a. Calendario de Obrigagdes = O Calendario de Obrigagées consta da tabela n° 2 da Diretriz de Gestio Ambiental do Comando Militar do Nordeste (Apnd n° 3 ao anexo “S” a DGO/CMNE). b. Documentagdes de controle ¢ para o acompanhamento ambiental E 1) As referidas documentagdes so: a Lista de Verificago (LV); Componente Ambiental (CA); Contratos Ambientais; Relatério de Acompanhamento Mensal (RAM); Planilha de Controle de Licengas Ambientais (PCLA); Manifesto de Transporte de Residuos (MTR); Plano de Desmobilizagaio (PD); Relatério Final de Desmobilizagao (RFD); e Check List VIOT Op Eng; e 2) As finalidades ¢ os prazos para envio das referidas documentagdes estéo detalhados no An. desta Diz ¢ 0s respectivos modelos esto estabelecidos nos demais anexos (An, “B” a 1” desta Diz). ¢. Fases de controle ¢ para 0 acompanhamento ambiental das Op Eng ==) =) = Diz para Controle ¢ Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22-Fl. 3/16. 6, RESPONSABILIDADES a1? GptE 1) Centro de Operagdes de Engenharia (COE) a) Planejar e coordenar a participagtio da Segaio de Meio Ambiente nas Visitas de Inspegio ¢ Orientagio Técnica (VIOT), aos canteiros ¢ frentes de servigo, e nas coordenagées junto as OMDS. necessérias & descentralizagdo de recursos € a priorizagdo de meios e de pessoal para execugto das ‘ages de controle ambiental que devem ser executadas; b) Atentar para que as responsabilidades ambientais, conforme aspectos apontados na viabilidade ambiental do EVTEA, sejam definidas com clareza no TED, indicando quais os encargos de cada parte (Concedente e Exército), e com a incluso do componente ambiental no PTRAB da Op Eng; ¢ ©) Reforgar junto aos Cmt e as Sec Tec/OMDS a importincia dos Eng Ambi Bt, responsiveis técnicos pelo controle e acompanhamento ambiental das Op Eng, serem envolvidos em todas as fases constantes da letra “c” do item 4 desta Diz. 2) Segdo de Meio Ambiente (SMA) a) Informar ao COE 0 planejamento de VIOT aos canteiros e frentes de servigo; ») Informar ao COE as necessidades de descentralizagdo de recursos e de priorizagio de meios e de pessoal das OMDS para execugio das agdes de controle ambiental das Op Eng: ©) Acompanhar junto a0 COE a inclustio do componente ambiental elaborado pelas OMDS no PTRAB das Op Eng; d) Acompanhar a execugdo das agdes de controle ambiental das atividades desenvolvidas pelas OMDS nas Op Eng; ©) Acompanhar 0 envio e analisar, conforme modelo e dentro dos prazos estabelecidos, a documentagao de controle e para 0 acompanhamento ambiental das Op Eng, previstas nas letras “a” eb” do item 4 desta Diz; £) Emitir Parecer Técnico Ambiental orientando as adequagdes identificadas na andlise realizada das documentagdes recebidas das OMDS; g) Estabelecer canal técnico com os Eng Ambi Bt! para o regular acompanhamento ¢ apoio juridico em meio ambiente as Op Eng; h) Planejar a realizagao de VIOT regulares, durante a execugdo e por ocasido da desmobilizagao da Op Eng, aos canteiros e frentes de servigo das OMDS, fazendo uso do check list previsto no An. “J” desta Diretriz; e i) Reforgar junto aos militares responsdveis pela gestio ambiental das OMDS (Cmt, Ch Seg Tec ¢ Eng Ambi) 0 dever de licenciamento ambiental prévio e a importincia do cumprimento das condicionantes ambientais de responsabilidade e das normativas ambientais relacionadas a execuca0 das Op Eng. b. OMDS (1° BEC, 2° BEC, 3° BEC, 4° BEC e 7° BE Cmb 1) Exceutar as ages de controle ambiental orientadas nesta Diz, atentando para o cumprimento de todas as condicionantes ambientais estabelecidas nas Licengas Ambientais e o desenvolvimento dos programas ambientais relacionados, de responsabilidade do Btl; 2) Envolver o Eng Ambi Bil, responsdvel técnico pelo controle ¢ acompanhamento ambiental da Op Eng, em todas as fases constantes da letras “c” do item 4 desta Diz, com o encargo de coordenar, controlar acompanhar, mediante a realizacto de visitas regulares frente de servico ¢ em contato direto com o Ch Dst e os Eng Civ residentes, a execugdo das atividades desenvolvidas pelo Btl e dos servigos ambientais executados diretamente e contratados, necessérios a0 cumprimento das condicionantes e programas ambientais estabelecidos; 3) Prever o emprego de, ao menos, | (um) militar especializado em meio ambiente destacado nas frentes de servigo em execucdo pelo Btl, de preferéncia um Sargento Técnico Temporirio subordinado ao Eng Ambi BtL, para execugao didria das ages de controle ambiental estabelecidas; 4) Incluir 0 componente ambiental no PTRAB, conforme modelo constante do An. “C” desta Dtz, atentando para adequada estimativa dos custos € recursos necessdrios ao controle ambiental da Op Eng; Diz para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 FI. 4/16, 5) Atentar para o envio, conforme modelos e dentro dos prazos estabelecidos, ¢ arquivamento, na Seg Tee Bil ¢ upload no SISDOC, das documentagdes de controle e para o acompanhamento ambiental das Op Eng, conforme regulado nas letras “a” e “b” do item 4 desta Diz; 6) Seguir as orientagdes apontadas nos pareceres téenicos e juridicos da SMA deste Comando; 7) Priorizar os meios ¢ o pessoal para execugdo das agdes de controle ambiental conforme definido pelo COE deste Comando; ¢ 8) Manter um canal ténico de coordenagao © comunicagao regular com a SMA e 0 COE deste Comando, informando, prontamente, eventuais acidentes e incidentes ambientais, dentincias, autuagdes administrativas e demandas judiciais. 7. ORIENTAGOES ESPECIFICAS a. Elaboragto da viabilidade ambiental (EVTEA) 1) Levantar as particularidades ambientais a serem incluidas no EVTEA da Op Eng, com base nas documentagdes. disponibilizadas pelo possivel Concedente e das informagdes. disponiveis relacionadas ao Pjt e ao licenciamento ambiental do empreendimento; e 2) Preencher a LV, contida no An. “B” desta Diretriz e elaborar um Parecer Técnico Ambiental, com essas informagdes, apontando a viabilidade ou a inviabilidade ambiental do emprego na Op Eng. b. Elaboragdo do componente ambiental (TED/PTRAB - servigos ambientais) 1) Analisar 0 TED da Op Eng firmado junto ao Concedente, o Pjt e a Licenga Ambiental Principal do empreendimento; 2) Identificar as condicionantes ambientais e os programas ambientais estabelecidos, a serem cumpridos e desenvolvidos pelo Btl; 3) Levantar os custos das agdes de controle ambiental a serem desenvolvidas pelo Bil e de licenciamento ambiental subsididrio e prever os recursos necessétrios para os servigos ambientais a serem executados diretamente e/ou contratados, considerando os aspectos ambientais levantados no EVTEA e aprofundados na LV realizada quando do planejamento da mobilizagio, apés a assinatura do TED; 4) Considerar a eventual necessidade de contratagao de profissionais habilitados para a elaboragaio de estudos e/ou o acompanhamento de atividades especializadas (Engenheiro de Minas, Engenheiro Florestal, Bidlogo, Arqueélogo, Antropélogo, etc.); ¢ 5) Elaborar o componente ambiental da Op Eng, incluindo as necessidades de custos e de recursos Jevantados no PTRAB, conforme modelo constante do An, “C” desta Diz. Se identificado eventual necessidade apés a aprovagio do PTRAB, incluir posteriormente em RPFO. 1) Providenciar o licenciamento ambiental prévio de todas atividades, efetiva ou potencialmente poluidora e utilizadora de recursos ambientais, ¢ dos servigos ambientais a serem executados diretamente pelo Btl; 2) Solicitar das empresas contratadas a comprovagao do licenciamento ambiental de todos os servigos ambientais a serem executados; 3) Atentar para que, quando da mobilizago, nenhuma atividade, efetiva ou potencialmente poluidora ¢ utilizadora de recursos ambiental, inicie antes da emissio das Licengas/Autorizagbes Ambientais prévias e necessérias; e 4) Publicar em Didrio Oficial todas as Licengas/Autorizagdes Ambientais subsididrias que slo de responsabilidade do Bt! (LO do canteiro de obras, ASV, Outorgas, LO do P Distr Cl III, bota-fora, exploragao de jazidas, operagio de usinas de asfalto e conereto, etc.) 4d. Execueto da Op Eng 1) As atividades executadas na Op Eng deverdo ser monitoradas ¢ evidenciadas através do RAM, (An. “E”, desta Dtz), da PCLA (An. ’, desta Dtz), dos Contratos ambientais (An. “D”, desta Dtz) ¢ dos MTR (a serem preenchidos no Sistema Nacional de Informagdes sobre a Gestdio dos Residuos tz para Controle ¢ Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 Fl. $/16. Solidos - SINIR [https://mtr-sinir.gov.br]), documentos que deverdo ser remetidos ao 1° Gpt E, para conhecimento, controle e andlise da SMA, conforme regulado no An. “A” desta Dz. 2) Gerenciamento de Residuos 4) Perigosos (Classe 1) ~ Derivados de Petréleo 1)) Nesta categoria entram os residuos caracterizados pela sua inflamal reatividade; 2)) Todos estes residuos deverdio ser encaminhados para destinago ambientalmente correta, com contrato com empresa devidamente licenciada e autorizada a destinar cada tipo de residuo gerado na Op Eng; 3)) Os dleos lubrificantes usados devem ser armazenados em recipientes estanques, com tampa ¢ identificagao adequada; 4)) Estes recipientes deverdo ser armazenados em depésitos com cobertura, piso impermedvel e baia de contengao, devendo dispor ainda de kit de mitigago préximo, conforme ilustrado na Figura 01 idade, corrosividade & ei ow ra O1. Exemplo de baia para amazenamento. de produto esiduosperigosos 5) Todos os materiais contaminados com dleos e graxas so também residuos contaminados, € deverio ser armazenados e destinados da mesma forma, so alguns exemplos: filtros de dleo, papéis € pldsticos contaminados com graxa/éleo, varreduras, serragem contaminadas com éleo, graxas, estopas e EPI’s contaminadas (Iuvas e botas de couro); 6) © transporte deste tipo de residuo deverd ser realizado por empresa qualificada licenciada, devendo ser cumprido 0 que preconiza a legislacao relacionada; 7)) Quantificar e preencher 0 MTR para cada destinagio deste residuo no SINIR (https://mtr.sinir.gov. br). ) Perigosos (Classe 1) — Residuos de Servigo de Satide (RSS) 1)) Os perfurocortantes devertio ser armazenados em recipientes adequados (Descarpack), respeitando o I ido para uso na linha tracejada (15 em), conforme ilustrado na Figura 02; may uz para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22-Fl. 6/16 Figura 02. Caixa para armazenamento de residuos perfurocortantes (Descarpack) 2)) Se 0 Btl nao possuir um contrato com uma empresa para destinagiio dos RSS, devera obter autorizagdo para descarte em Hospitais ou OM de satide mais préximos da Op Eng; 3) A cada descarte este material deverd ser quantificado ¢ o MTR deverd ser devidamente preenchido no SINIR (https://mtr.sinir.gov.br); 4)) Os residuos contaminados deverdio ser armazenados em sacos brancos leitosos, devidamente identificados, em recipientes estanques e com tampas; 5) Estes residuos deverdo ser armazenados em local identificado, coberto, arejado e com piso impermedvel, conforme ilustrado na Figura 03; € Residuos Intectantes _ ee oe Peta am bres para ue esi seta ana coma ‘on veures Camas areas cam erste ene femurs! ore aman dette Pete > tt Figura 03. Modelo de baia para armazenamento de residuos infectantes, 6)) Atentar quanto a geragio destes tipos de residuos na frente de servigo, estes deverio ser encaminhados ao canteiro para armazenamento, de forma adequada e para posterior destinagao, ) Residuos Comuns ¢ Reciclaveis 1)) Os residuos comuns e reciclaveis deverdo ser triados, armazenados e destinados de forma correta, para empresas licenciadas; 2)) Os residuos orginicos no poderdo ser destinados para alimentagiio animal, sendo entio destinados para aterro sanitério ou utilizados para compostagem, conforme ilustrado na Figura 04. \ Diz para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 Fl. 7/16. Figura 04. Exemplo de compostagem realizada no ceanteiro do Dst 7° BE Cmb na Op BR 110/316 3)) Os residuos reciclaveis (papel, plistico, metal, madeira, etc) poderdo ser armazenados em cagambas ou em baias de armazenamento (em big bags, centrais de residuos, ou qualquer outro local que propicie seu correto armazenamento), conforme ilustrado na Figura 05, até serem destinados para empresa que realize sua reciclagem ou para algum outro local licenciado. Figura 0S, Exemplo de central de armazenamento de residuos reciliveis no canteiro do Dst 7° BE Cmb na Op BR 1107316 3) Supresstio Vegetal 1) Nenhum corte ou poda de vegetagdo devera ser realizado sem a devida Autorizagio de Supressio Vegetal (ASV), emitida pelo OAC, fornecida pelo Concedente; b) Para areas que estiverem fora da faixa de dominio, o Bt! deverd obter a ASV junto ao OAC ou, no caso de uso de dea particular que ja disponha de ASV vigente, solicitar ao proprietirio cépia da referida autorizagdo, atentando para somente realizar a supresstio apds a autorizagao prévia e devid: ©) Realizar o devido planejamento das supressdes que serdo necessarias para implantagdo do cant da Op Eng, respeitando as APP. O Bil deve atentar para requerer, previamente e oportunamente, junto a0 OAC as ASV necessérias, evitando remover vegetagdo desnecessariamente; 4) Comunicar 0 Concedente 0 inicio da atividade de supressio, com no minimo 15 (quinze) dias de antecedéncia; ©) No caso da necessidade da realizagao de estudos complementares, prever a contratagaio de profissional especializado, incluindo tal demanda no EVTEA e os custos relacionados no PTRAB; ‘) Evitar iniciar as frentes de limpeza nos periodos chuvosos; g) Iniciar as frentes de limpeza com no maximo 30 (trinta) dias de antecedéncia dos servigos de terraplenagem, evitando a permanéncia de solo exposto € consequentes processos erosivos; 1 h) Delimitar, fisicamente, a area de intervengio previamente autorizada em APP, antes do inicio dos el; servigos, por meio de estaqueamento bem vis tz para Controle ¢ Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22-Fl. 8/16 i) Delimitar também, por meio de estaqueamento bem visivel, as APP cuja intervengao nao tenha sido autorizada, quando houver necessidade de servigos proximos; i) Marcar, previamente os individuos arbéreos isolados a serem cortados, evitando danos a vegetacaio, cuja intervengao nao esteja autorizada; k) A supressiio deveré ser executada por operadores de motosserras, treinados para a referida atividade e com uso de equipamento de protecdo individual (EPI) adequados. Os motosserras do Btl utilizadas deverdo estar devidamente licenciados junto a0 IBAMA. 1) Estocar a camada de solo superficial (expurgo) para posterior incorporagdo nas dreas a serem recuperadas (jazidas, bota-fora, caixas de empréstimo, ete.), conforme ilustrado na Figura 06; a 06. Exemplo de armazenamento de fop soil ‘m) Estocar em pilhas ¢ realizar a cubagem do material lenhoso proveniente da supressdo (corte), conforme 0 que preconiza a ASV, devendo, se demandado, informar a supervisora ambiental por meio de relatério. E expressamente proibida a queima do material vegetal proveniente dos servigos de limpeza; 1) Em caso de furto do material lenhoso deverd ser registrado 0 Boletim de Ocorréncia do ocorrido;, ©) Atentar para o estabelecido nas condicionantes ambientais das ASV e nos programas ambientais do empreendimento sobre o transporte, armazenamento e uso de material lenhoso; 1) Nos locais onde a vegetagtio for suprimida, implantar dispositivos para evitar erosdes ¢ 0 consequente carreamento deste material para corpos hidricos; 4) Implantar barreiras de protesdo dos corpos de agua existentes, quando da execugdo de limpeza das areas de entorno; € +) Manter no local das Op Eng a ASV e outras documentagdes relacionadas (DOF, SINAFLOR, ete.), necessdrias para o transporte ¢ armazenamento de produtos florestais de origem nativa. 4) Manejo de fauna silvestre a) Nenhum levantamento, coleta ou transporte de fauna silvestre deverd ser realizado sem a devida Autorizagaio, emitida pelo OAC, e outras documentagdes relacionadas (SISBIO, etc.), fornecida pelo Concedente; +b) Caso nao disponibilizada pelo Concedente, 0 Btl deverd obter a referida Autorizagao junto a0 OAC, atentando para somente realizar 0 manejo de fauna silvestre apés a autorizagao prévia e devida; ©) No caso da necessidade da realizagio de estudos complementares, prever a contrataglo de profissional especializado, incluindo tal demanda no EVTEA e os custos relacionados no PTRAB; d) Acompanhar os servigos de monitoramento, afugentamento, resgate e soltura de fauna realizados por empresas especializadas, eventualmente contratadas pelo Concedente; ) Prever, de acordo com a condicionante da ASV, a disponibilizagao de ambulatério veterindrio, dotado de profissional especializado e dos materiais necessérios ao atendimento emergencial de fauna silvestre, no caso de eventual acidente em decorréncia das atividades de supressio; ‘A estrutura basica de um ambulatério veterindrio deve conter: bancada para manipulagao da fauna, Y pia para lavagem de maos, frigobar para armazenamento de medicagies, etc; Dez para Controle ¢ Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 Fl. 9/16 2) Para o transporte de fauna devem ser providenciadas caixas de transportes adequadas aos diversos tamanhos e as espécies; i) A coleta e 0 transporte, bem como o manuseio e eventuais tratamentos da fauna deve ser realizado por profissional especializado (bidlogo e/ou veterindrio), a fim de evitar acidentes, conforme ilustrado na Figura 07. Figura 07. Resgate de fauna realizado por profissional habilitado (bidlogo e veterinério) na frente de setvigo do Dst 4° BEC na Op FIOL 5) Posto de Abastecimento Cl III (PA CI III), Posto de Lavagem e Lubrificagao (PLL) e Oficinas Mecéinicas 1a) Adequar as estruturas dos PA CIII, conforme orientado na NT n° 5 da C Ambi n® 2 deste Comando (Posto de Abastecimento); ) Implementar piso impermedvel, cobertura, canaletas de drenagem e caixas separadoras de agua e 6leo (caixa SAO) nos PA Cl III, nos PLL e nas Oficinas Mecanicas, conforme ilustrado na Figura 08; Figura 08. PA CI III com tangue aéreo com bandeja de conten¢ao, area com piso impermedvel e canaleta direcionadora de efluente, e sistema separados agua ¢ deo. ©) 0 PA CII, os depésitos de resfduos oleosos e as of mitigagao para conter possiveis derramamentos de residuos perigosos; d) Implementar caixa de inspegdo entre a caixa SAO € o final do cano de saida de efluentes; ©) Construir um depésito de residuos perigosos, com cobertura, baia de contengiio, identificagao, ventilagao adequada e canaletas conduzindo a caixa SAO; £) Providenciar o licenciamento ambiental prévio da atividade de distribuigdo de combustiveis junto a0 OAC, de modo que a implantagdo e o funcionamento do PA Cl III dependem da emissio da necesséria e oportuna Licenga Ambiental e publicagio em Diério Oficial e/ou Jornal de circulagao local; € g) Todas as condicionantes da Licenga Ambiental deverdo ser atendidas e acompanhadas durante a execugdo da Op Eng. VY 6) Armazenamento Temporitio de Residuos de Construgdo Civil aw) 1s deverdio conter kits de tz para Controle ¢ Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 Fl. 10/16. a) Todo entulho da Op Eng oriundo de demoli¢des, deverd ser armazenado em cagambas ou em éreas especificas para seu armazenamento, e destinadas posteriormente; b) Tais residuos devem ser segregados no momento de sua geragdo, armazenados e destinados para empresas legalmente licenciadas para tal finalidade; ©) Atentar para a adequada armazenagem e destinagio dos residuos perigosos provenientes das demoligdes, como: materiais contendo amianto (telhas, caixas d’agua antigas), restos de tintas (principalmente aquelas a base de solvente), residuos contaminados, limpadas fluorescentes de vapor de mereiirio, entre outros. 7) Bota-foras ) Quando © volume de corte for maior que o de aterro, o material resultante deve ser coletado, transportado € depositado em local apropriado, respeitando as condicionantes ambientais indicadas na Licenga Ambiental Principal do empreendiment b) Nos bota-foras podem ser armazenados somente residuos provenientes de corte, como pedras, areia e solos misturados com vegetagao; ) Atentar para a obtengio de aprovagdo prévia do proprietario da drea a ser utilizada para tal fim; 4) Atentar para a necessidade de realizagao de vistoria prévia dos responsiveis pelo controle ambiental do empreendimento (Concedente, supervisora, etc.) ¢ de prévio licenciamento ambiental para uso da area como bota-fora; ©) Atentar para que os bota-foras comportem o volume do material a ser depositado; £) Evitar o depésito de material em local inapropriado, préximo a areas de preservagiio permanente (APP) e/ou sujeitas a instabilidades fisicas, com presenga de espécies protegidas por lei e proximas & ‘cursos de agua (rios, lagoas, etc.) ) Evitar o armazenamento de uma grande quantidade de material em uma mesma drea, conforme ilustrado na Figura 09, a fim de se evitar acidentes ¢ perdas de solo. Sempre que possivel, 0 terreno deverd ser mantido plano ou com pouca declividade, para minimizar os efeitos erosivos; Figura 09. Bota fora (armazenamento de materi cexcedente. h) Coordenar com os OAC ¢ as Prefeituras relacionadas a selegdo de éreas para bota-foras, visando aproveitar 0 material para corrigir pequenas areas degradadas ¢ estabelecer aterros em outros empreendimentos proximos ao local do bota-fora, desde que previsto tal possibilidade na Licenga Ambiental emitida; e i) Atentar para os passos indicados para a recuperagao de dreas degradadas, no item 16 desta Diretriz, or ocasido do planejamento da recomposi¢ao ou da implantagao de cobertura vegetal no bota-fora. 8) Jazidas ¢ Caixas de Empréstimo a) Realizar 0 levantamento das jazidas ¢ caixas de empréstimo que sero exploradas no decorrer da Op Eng; ») Providenciar o licenciamento ambiental de todas as jazidas e caixas de empréstimo que serio utilizadas, nenhuma explorago deverd ocorrer sem a prévia autorizagio do OAC; TL Diz para Controle ¢ Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 -Fl. 11/16. ©) Recuperat as jazidas ¢ caixas de empréstimo ao final de suas utilizagdes. Tal recuperagaio deve seguir estritamente o que se pede nas condicionantes da licenga ambiental de exploragao, e geralmente cconsiste na reconformagao da rea, disposicao de 1op soil, plantio de espécies vegetais ¢ isolamento da drea; Figura 10. Reconformagio de rea de j 4) Suavizar os taludes que porventura forem formados, em fungo dos cortes, a fim de evitar a perda de solo e posterior formagio de ravinas e vogorocas; € ©) Orear 0s custos e prever os recursos necessérios no PTRAB para a execugdo dos servigos de recuperagdio de todas as jazidas e caixas de empréstimo. 9) Usinas (Asfalto e Concreto) a) Implantar piso impermeavel e baias de contengo nas Usinas de Asfalto, para o armazenamento de emulsées e seguranga da propria usina; Figura 11, Usina de asfalto com baia de contengio. b) Implantar e operar as Usinas somente apés a emissdo e publicagdo, em Diario Oficial e Jornal de circulagao local, da Licenga Ambiental necessiria pelo OAC; ©) Cumprir todas as condicionantes ambientais estabelecidas na Licenga de Instalagio, mediante acompanhamento técnico durante a execugiio de toda a Op Eng; 4) Armazenar os residuos provenientes da operagiio da Usinas de Asfalto deverdo ser armazenados conforme descrito anteriormente, para o armazenamento de residuos perigosos; €) Adotar medidas de controle de particulado no armazenamento de cimento, utilizado nas Usinas de Concreto, uma vez que se trata de material pulverulento, 0 que pode trazer prejuizos a saiide dos militares que fazem seu manuseio; f) Nas Usinas de Concreto, caso sejam utilizados produtos quimicos de retardo ou cura ripida do conereto, armazenar em central propria, para evitar seu derramamento no solo ¢ possiveis 1G contaminagdes do solo e recursos hidricos; ¢ Diz para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22-Fl. 12/16, 8) Realizar os procedimentos de lavagem de bicas (caminhdes betoneiras) em locais proprios, a fim de evitar a contaminagao dos recursos hidricos e o despejo inadequado sobre o solo. 10) Efluentes a) Implantar caixas de gordura nas instalagdes sanitérias dos ranchos no canteiro € fazer 0 direcionamento do mesmo para Estago de Tratamento de Efluentes (ETE) e/ou fossa séptica; ) Limpar, periodicamente, as caixas de gordura. Definir a periodicidade e orientar os militares que realizardo/acompanhardo a limpeza, registrando as evidéncias para acompanhament ©) Direcionar os efluentes provenientes dos banheiros e alojamentos para ETE e/ou fossas sépticas, mantendo as manutengdes periédicas; 4) Cumprir as condicionantes da Licenga Ambiental do canteiro da Op Eng afetas a instalagao, manutengdo e encerramento de ETE e/ou fossas sépticas, € ) Atentar para os requisitos técnicos e de licenciamento ambiental para a construgio de tais cestruturas. 11) Abastecimento de gua (ptiblico ou por captagiio de recursos hidricos) a) Providenciar junto ao OAC a autorizago ambiental e/ou outorga de direito de uso, prévia e necessiria, & captago de recursos hidricos (superficiais ou subterrineas); b) No caso de captagao subterrdnea (pogos tubulares), providenciar a emissio de Hidrica, antes da perfuragao do pogo, e da outorga junto ao OAC; ) Atentar para 0s requisitos técnicos e de licenciamento ambiental e de outorga para a perfuragaio de pogos tubulares; 4) Atentar para volume de agua a ser captada ¢ a necessidade do registro de consumo didrio, nos termos estabelecidos na outor, ) Cumprir as condicionantes estabelecidas nas outorgas, mediante acompanhamento técnico durante a execugtio de toda a Op Eng. nga de Obra 12) Processos erosivos a) Planejar, de acordo com os Pit do empreendimento, e implementar as agdes de controle ambiental necessérias para, se possivel, evitar e/ou mitigar os as erosdes geradas pelas atividades de engenharia desenvolvidas pelo Bul; b) No caso de erosdo superficial, aracterizada pela desagregacdo, transporte e deposigao de particulas do solo, subsolo e rocha em decomposigao pelo escoamento de uma Kimina de égua, adotar medidas, para atenuar a ago das precipitagdes e deste escoamento superficial difuso, manipulando principalmente a superficie do terreno e sua declividade; 6) Prever a solugaio técnica mais adequada ao processo erosivo, dentre as medidas mais utilizadas em Obras, conforme exemplo constante da Figura 12, no caso: revegetagdo; enleivamento de taludes; plantio de arvores; instalagao de drenagem superficial e/ou profunda; protegdo de taludes ou plataformas de aterros; revestimentos com vegetago; enrocamento; ¢ revestimentos primérios (concretos, argamassa, solo-cimento, asfalto, geotéxteis, entre outros). ‘Figura 12. Exemplo de hidrossemeadura de talude, Diz para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 -F 13/16. 13) Seguranga na Execugdo da Obra a) Determinar que os militares envolvidos nas Op Eng fagam uso de Equipamentos de Protegao Individual (EPI), adequados tecnicamente as atividades desenvolvidas; € ) Instalar as sinalizagées de direcionamento para pedestres e equipamentos, a fim de evitar acidentes, nos canteiros das Op Eng. 14) Controle de Poluigao a) Atentar nas atividades que, eventualmente, fagam uso de produtos perigosos na frente de servigo, para o manuseio destes produtos sobre bandejas de contencao, evitando contaminar 0 solo e recursos hidricos; b) Deve ser disponibilizados no canteiro e nas frentes de trabalho, kits de mitigagdo, conforme exemplificado na Figura 13, para serem utilizados em caso de derramamentos de produtos perigosos, em solo e/ou recursos hidricos. Os residuos provenientes das mitigagdes deverdo ser armazenados € destinados como perigosos; a Figura 13. Exemplo de kit de emergéncia ambiental (itens sugeridos: pé e enxada antifaisca, mantas absorventes, EPIs, fita zebrada, sacos para sarmazenamento do residuo ¢turfa absorvente). c) Acompanhar e monitorar todas as atividades com potencial de contaminagio do solo, dos recursos hidricos ¢ do ar, de modo a evitar, sempre que possivel, ou mitigar eventuais impactos. 15) Controle de Particulados e Poluentes Atmosféricos a) Inspecionar, regularmente, os equipamentos movidos a diesel, fazendo uso da Escala de Ringelmann para verificar as condigdes de emissdo de fumaga. Se fora dos parimetros estabele: dever ser providenciada com oportunidade & manutengdo necessari . ) Realizar o controle de poeira conforme indicado na Licenga Ambiental. E recomendada a aspersio periddica de égua, por caminhao pipa, nas vias de trifego de equipamentos e veiculos; ) Utilizar lonas nas cagambas de transporte de materiais, evitando eventual queda de material nas vias e a geragao de poeira, conforme ilustrado na Figura 14. Dez para Controle ¢ Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 -Fl. 14/16. Figura 14. Caminhao lonado para controle de partculado na frente de servigo do Dst I° BEC na BR- 230PB. 16) Recuperago de Area Degradadas a) Elaborar PRAD de todas as dreas a serem utilizadas como jazidas ou caixas de empréstimo na Op Eng, previstas de degradagao e que demandem posterior recuperacio; b) Recuperar as areas degradadas, conforme condicionantes estabelecidas na Licenga Ambiental emitida pelo OAC; ©) Atentar para a situago que gerou a degradagdo da drea para tragar as medidas necessérias de recuperacdo; d) Atentar para a necessidade de recuperagio de: areas de armazenamento de residuos; dreas das usinas de asfalto e armazenamento de emulsdes; lagoas de tratamentos de efluentes; ETE; e fossas; ©) Aplicar métodos fisicos e biolégicos para recuperagdo das dreas exploradas, de acordo com as particulares técnicas do uso praticado e dos eventuais residuos gerados; f) Prever como métodos fisicos: a recomposi¢&o topogrifica das areas exploradas, incluindo a eventual utilizago de material de bota-fora: a sistematizagao dos terrenos, os quais deverdo ficar com inelinagdo suave, compativel com a diregdo predominante de escoamento das éreas vizinhas, evitando-se criar locais sem escoamento natural; e 0 recobrimento de toda a drea com a camada superficial de solo orgéinico (top soil), anteriormente removida e estocada, 2) Prever como método bioligico a revegetagao das éreas recompostas topograficamente. Planeja previamente, as atividades que devertio ser executadas, de acordo com a complexidade de recuperagdo. Devem ser previstos os acompanhamentos para as atividades de plantio, adubagao, limpeza, replantio, desbastes © podas, combate as formigas (cortadeiras), corregaio ¢ fertilizagdo do solo (covas), de acordo com o indicado por profissional especializado, conforme exemplificado na Figura 15 Figura 15. Plantio compensatério realizado no 4° B PE pelo TP BE Cmb pelas supressdes vegetais realizadas na dluplicagdo de Vias de Acesso do Complexo do Curado. uz para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 -F. 15/16. bh) Prever os custos relacionados a recuperagao de dreas utilizadas na Op Eng e a execugao do PRAD no PTRAB. Desmobilizagio ¢ encerramento das Liceneas Ambientais 1) Entregar devidamente limpos, recuperados e sem pendéncias junto aos OAC os locais utilizados pelo Bt! ao final da Op Eng; 2) Elaborar PD, conforme orientagdes e modelo constante do An. “G” desta Dtz, detalhando: as ages a serem realizadas; o encerramento das licengas ambientais emitidas em favor do Btl; o orgamento necessério para execucdo; a necessidade de pessoal e equipamentos; ¢ 0 cronograma de execugao; 3) Definir procedimentos, identificar responsdveis e estabelecer prazos, para: transporte e destinagdo adequada dos materiais, insumos e residuos existentes; e recuperacao de Areas utilizadas na execug0 dos servigos desenvolvidos na Op Eng (conforme eventual Plano de Recuperagao de Area Degradada ~PRAD, apresentado ao OAC); 4) Atentar para realizar, antes da desmobilizagao da Op Eng: a conformagao da area do canteiro, das frentes de servigo; a recuperacdo das jazidas e/ou caixas de empréstimo; e demais agdes necessérias a0 cumprimento das condicionantes ambientais estabelecidas; 5) Elaborar relatorios demonstrando 0 cumprimento de todas as condicionantes ambientais e do PRAD para protocolo junto aos OAC; 6) Protocolar nos OAC as solicitagdes de encerramento das Licengas Ambientais e Outorgas emitidas em favor do Bil, deve ser priorizado a realizagdo de vistoria aos locais e a obtengio de ateste de encerramento das licengas emitidas em favor dos Btl (Oficio, publicago em Diério Oficial, etc); 7) Informar a situagdio ambiental final da Op Eng, aps a desmobilizagaio de méquinas, equipamentos, remogdo © limpeza de residuos, execugdo de recuperagao ambiental, entrega das dreas aos proprietérios e encerramento de Licengas Ambientais junto aos OAC, encaminhando o RFD, conforme orientagdes e modelo constante do An. “H” desta Diz. £. Prestago de Contas Final (PCF) 1) Realizar © upload no SISDOC, obrigatoriamente, das Licengas Ambientais emitidas em favor da OMDS, as anotagdes de responsabilidade técnica (ART) relacionadas, os atestes de encerramento dos OAC eos termos de recebimento das dreas utilizadas; e 2) Arquivar a referida documentagao ambiental da Op Eng na Seg Tec/Btl ¢ encaminhar a este Comando em anexo a PCF, para controle do COE e da SMA. 8, PRESCRICOES DIVERSAS a. A verificagao inicial da Op Eng deve ser realizada por ocasiao do Estudo de Viabilidade Técnica, Econdmica e Ambiental (EVTEA), em face da possibilidade de emprego do Btl, para subsidiar a claboragio da viabilidade ambiental, de modo a verificar as condicionantes constantes das licengas ambientais emitidas em favor do Concedente; b. ALV (An, “B”, desta Dtz) também deve ser realizada para uma verificagao aprofundada, quando do planejamento da mobilizaglo da Op Eng, apés a assinatura do TED, visando subsidiar a Jevantamento do componente ambiental a ser inserido no PTRAB, de modo a identificar as atividades previstas de serem desenvolvidas ¢ licenciadas pelo Bil, bem como os servigos ambientais a serem contratados, no canteiro ¢ na frente de servigo; ¢.O uso do MTR ¢ obrigatorio para fins de controle do transporte e da destinagao dos residuos gerados no canteiro © nas frentes de servigo da Op Eng, devendo ser preenchido no SINIR (tips:/mir.sinir-gov.br), salvo se o transporte dos residuos se limitar ao Estado que possua Sistema MTR proprio; 4. O Check List VIOT (Meio Ambiente ~ An. “I", desta Dtz) deve ser preenchido quando da realizagdo de VIOT do 1° Gpt E & Op Eng. Caso haja modificagdes na estrutura fisica do canteiro ou firentes de servigo ou nas atividades desenvolvidas na Op Eng, 0 Eng Ambi Bil também deverd / preenché-lo encaminhar junto do RAM para andlise da SMA; w L Diz para Controle e Acompanhamento Ambiental das Op Eng, de 29 JUL 22 Fl. 16/16. ¢. O Btl deverd encaminhar para andlise da SMA os contratos ambientais indicados no An. “D” desta uz, referentes a contratagdo de servigos e profissionais especializados necessérios Op Eng; f. A presente Diretriz deve ser de conhecimento de todos os militares ¢ civis envolvidos no controle ambiental das Op Eng; 8. Eventuais ndo conformidades apontadas pela Supervisora Ambiental ou pelo OAC devem ser corrigidas de imediato pelo Bul; e h, Além da legislagao ambiental vigente que deve ser cumprida pelo Btl, devem ser observados todos 0s manuais © normas técnicas vigentes, inclusive as emitidas pelos Concedentes, para regular procedimentos ¢ estratégicas de controle ambiental e de sustentabilidade. 9, ANEXOS = Anexo “A” — DOCUMENTAGOES DE CONTROLE E PARA 0 ACOMPANHAMENTO: AMBIENTAL DAS OP ENG; + Anexo “B” - LISTA DE VERIFICACAO; ~ Anexo “C” - COMPONENTE AMBIENTAL; - Anexo “D” — CONTRATOS AMBIENTAIS; - Anexo “E” - RELATORIO DE ACOMPANHAMENTO MENSAL; ~ Anexo “F" - PLANILHA DE CONTROLE DE LICENCAS AMBIENTAIS; ~ Anexo “G” - PLANO DE DESMOBILIZAGAO; ~ Anexo “H” - RELATORIO FINAL DE DESMOBILIZAGAO; ~ Anexo “I” - CHECK LIST VIOT MEIO AMBIENTE.

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