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FACULDADE UNIRB – PARNAÍBA

CURSO BACHARELADO EM PSICOLOGIA

ROSA MARIA RODRIGUES DA SILVA

EVELHECIMENTO: A PERCEPÇÃO DA EXCLUSÃO E O BEM-ESTAR

PARNAÍBA/PI
2021
ROSA MARIA RODRIGUES DA SILVA

EVELHECIMENTO: A PERCEPÇÃO DA EXCLUSÃO E O BEM-ESTAR

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à


Faculdade UNIRB - Parnaíba, como requisito para a
Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia, sob
a orientação do Professor e Dr. Ricardo Neves Couto

PARNAÍBA/PI
2021
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar sou grata ao meu maravilhoso Deus, que sempre foi meu refúgio e
morada, quando não sabia o que fazer, o buscava com minhas orações, e com fé, na certeza que
seria respondida. Sem Ele nada teria sido possível.
Agradeço a minha família, pois sempre foram os que mais me apoiaram, com
incentivos, paciência e admiração, em ter a primeira pessoa da família formada. Em especial ao
meus pais, Sr. Francisco, que sempre preocupou em me ajudar de todas as formas, deixando
claro que eu podia contar com ele. A minha mãe, dona Rosa a quem herdei muitas coisas,
inclusive o nome, não tenho nem como agradecer, tanto carinho, amor e atenção, pois sempre
estiveram e estão ao meu lado em todos os sentidos.
Agradeço ao meu esposo Joaniyr, que foi um presente para minha vida, que está sempre
ao meu lado me orientando, me apoiando e mostrando direções assertivas, que nos leva a viver
de forma mais leve, mais feliz, com amor e bem-estar.
As minhas amizades, agradeço muito, pois todos somaram para minha evolução. Mas
em especial a Marlanne, Carlos, Duane, Laura, Carla, o quanto aprendi com elas e ele, foram
tantas situações que vivemos, que precisaria de muitas laudas para descrever. A minha amiga
Izabel que resolveu todas as burocracias, abriu as ‘’ portas ‘’ para eu estudar na UNIRB.
Agradeço a todos os professores, que sempre estiveram disponíveis em me ajudar,
acreditando em mim, despertando minhas potencialidades, e quando eu achava que não ia
conseguir, sempre ouvia as palavras corretas, que me faziam acreditar sim, que eu era capaz.
Porém, em especial a professora Bruna Lopes, Cintia Craveiro, Assislene Melo, Teresa Rachel
e ao professor e meu orientador, Ricardo Couto.
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à
Faculdade UNIRB - Parnaíba, como requisito para a
Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia.

Aprovada em: ___/___/ 2021.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. Dr. Ricardo Neves Couto
Faculdade UNIRB - Parnaíba (UNIRB)

_________________________________________
Prof. Esp. Assislene Melo Leitão
Universidade Federal do Piauí (UFPI

_________________________________________
Prof. Mestre e doutorando.
Paulo Gregório Nascimento da Silva.
Universidade Federal da Paraíba (UFPB
Você não é produto das circunstâncias, você é produto das suas decisões.
(Viktor Frankl)
A todos que contribui para o bem-estar dos idosos.
RESUMO

A presente pesquisa tem por finalidade produzir uma revisão descritiva acerca do processo de
envelhecimento, bem estar e a forma como a pessoa idosa se percebe. Com o objetivo de
analisar o processo do envelhecimento e a percepção dos idosos diante da exclusão e o bem-
estar. Por fim, buscou-se descrever de uma forma detalhada, como ocorre o processo de
envelhecimento e bem estar. Durante levantamento bibliográfico sobre o tema foram
selecionados 66 textos publicados no período de 2008 a 2021 no Google Acadêmico, Scielo e
Pepsic. Dentre eles, 10 artigos foram escolhidos para construção dos resultados. O critério de
seleção utilizado foram os usos dos descritores; envelhecimento, bem-estar e psicologia. Nas
análises foi encontrada evidencias da auto percepção negativa dos idosos, sobre a velhice, eles
entendem que nesta fase são inativos, não podem realizar sonhos e nem fazer projetos.
Considera-se que, mais preparado o idoso estiver, em seus mais diversos aspectos, melhor
saberá equilibrar entre as perdas e ganhos que estão entrelaçados na velhice.

Palavras-chave: Envelhecimento, Bem-estar, Psicologia.


ABSTRACT

This research aims to produce a descriptive review about the aging process, well-being
and how the elderly person perceives themselves. With the objective of analyzing the aging
process and the perception of the elderly regarding exclusion and well-being. Finally, we sought
to describe in detail how the aging process and well-being occur. During a bibliographic survey
on the subject, 66 texts published from 2008 to 2021 in Google Academic, Scielo and Pepsic
were selected. Among them, 10 articles were chosen to build the results. The selection criteria
used were the uses of descriptors; aging, well-being and psychology. In the analyses, evidence
was found of the elderly's negative self-perception about old age, they understand that at this
stage they are inactive, cannot fulfill dreams or make projects. It is considered that the more
prepared the elderly are, in their most diverse aspects, the better they will know how to balance
the losses and gains that are intertwined in old age.

Key words: Aging, Wellness, Psychology


LISTA DE QUADRO

Quadro 1- Organização dos textos pesquisados, ordenados por ano de publicação………... 09

LISTA DE FLUXOGRAMA

Fluxograma 1- Para processo de seleção dos artigos e construção deste trabalho................. 09


SUMÁRIO

LISTA DE QUADRO 9
LISTA DE FLUXOGRAMA 9
1 INTRODUÇÃO 11
2 METODOLOGIA 13
3 RESULTADOS E DISCUSÃO 14
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 21
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
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1. INTRODUÇÃO
Segundo os dados, existem em média 962 milhões de pessoas com 60 anos ou mais no
mundo, o que equivale a 13% da população mundial. O envelhecimento populacional é um dos
fatos mais significativo do século XXI. Esse crescente número da população idosa mundial é
de aproximadamente 3% ao ano, e calcula-se que, em 2050, essa população será estabelecida
por 2,1 bilhões de pessoas (SOUZA et al., 2018).
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020), o declínio da
mortalidade vem ocorrendo temporariamente. Em 1940 a população de 65 anos ou mais
representava 2,4% do total, e em 2019 o percentual passou para 9,5%, sendo um indicativo de
que os brasileiros estão vivendo por mais tempo. Observa-se que essa dinâmica de maior
longevidade, tem como perspectiva de que ao observar as pessoas que atingiram seus 60 anos
consigam chegar aos 80 anos, no Brasil.
Esse crescimento é dado como uma característica que advém da esperança de vida,
principalmente da melhoria das condições de saúde da população idosa (MENDONÇA et al.,
2021). Além disso, o crescimento populacional resulta do progresso medicinal, urbanização,
evolução das novas tecnologias, que ocorreu em países desenvolvidos. Porém a maior parte da
população idosa está centralizada em países que estão em desenvolvimento como, por exemplo,
o Brasil (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).
De acordo com Galon, Matos e Mantovaneli, (2018) o fenômeno do envelhecimento e
o acelerado ritmo do crescimento da população idosa, são fatos presentes no mundo atual. Com
isso, faz-se necessário analisar de forma ampla, os mecanismos que possam auxiliar essa
crescente população a usufruir de uma vida digna e com mais qualidade.
No Brasil em 2012, a população com 60 anos ou mais, era de 25,4% milhões e em 2017
essa porcentagem atingiu um total de 30,2% de pessoas idosas. Segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) – (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística [IBGE], 2018).
Vera e Oliveira (2018) relatam que antigamente, poucas pessoas tinham o privilégio de
chegarem na fase da velhice. Atualmente passa a ser uma norma, essa foi a maior conquista do
século XX, até mesmo para os países subdesenvolvidos. No entanto, este feito transformou-se
no grande desafio para o século atual. Teixeira, (2020, p. 144) ainda acrescenta dizendo, que,
“envelhecimento não é apenas um processo marcado por diferenças e aparências, mas também
por desigualdades sociais”.

Para Araújo, Silva e Santos (2017) o envelhecimento é um processo gradual que vai se
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desenvolvendo ao longo da vida e retratando mudanças, biológicas, fisiológicas, psicossociais


e funcionais. E se dão de forma perdurável entre o sujeito e o ambiente. Entende-se que o
envelhecimento é um processo natural e a velhice é a última fase da vida do ser humano (DOS
PINHEIRO; AREOSA, 2019).
De acordo com Macena, Hermano e Costa (2018) as principais causas para o
envelhecimento da população mundial, é devido à redução da taxa de fecundidade e a evolução
da expectativa de vida. Outro fator que possibilitou esse fenômeno da longevidade, foi a
generalização do acesso às políticas públicas. Em especial as de seguridades sociais, que tem o
propósito de aumentar a expectativa de vida, a redução de pobreza, a qualidade de vida e a
independência desse idoso. Além das mudanças nos papéis familiares (TEIXEIRA, 2018).
Portanto, diante dessa realidade faz-se necessário uma maior atenção da sociedade para
o acolhimento da pessoa idosa. De modo a evitar sua exclusão no âmbito social. Machado e
Oliveira (2015) dizem que o Estado corrobora para a exclusão de idosos, negando o acesso aos
bens públicos, e preferindo se tornar em uma sociedade e excludente.
Araújo et al. (2020) adverte, dizendo que o constructo social do envelhecimento,
desdobra-se por noções, preconceitos, hábitos, atitudes e práticas direcionadas ao idoso que
conduzem, muitas vezes, ao afastamento das atividades sociais rotineiras. Ocasionando
transtornos para a vida e as relações que venha estabelecer no convívio social.
É na terceira idade que o idoso diminui suas demandas sociais. Tornando-se menos
solicitado pela família e a comunidade. Logo começa a se sentir excluído do meio social, e
considera-se que, os relacionamentos sociais proporcionam uma melhoria na qualidade de vida,
com grande significado para o bem-estar físico e mental na velhice (ARAKAKI et al., 2011).
Machado e Bandeira (2012) enfatizam que o conceito de bem-estar psicológico é um
construto multidimensional, que mostra características relativas à atividade psicológica positiva
ou ótima. Baseando-se na teoria psicológica, junta-se várias evoluções conceituais e achados
empíricos de décadas de pesquisas nas áreas do desenvolvimento humano.
A pesquisa de Da Rocha; Oliveira e Da Mota (2017), apontou que o apoio social eleva
o bem-estar subjetivo entre idosos, fazendo com que os mesmos avaliem suas vidas de forma
mais positiva, e a experimentar os afetos mais prazerosos. Como, por exemplo, a prática de
atividade física que promove mais independência, bem-estar e autocuidado (DA SILVA et al.,
2016).
Esta pesquisa tem como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre o processo do
envelhecimento e qual a percepção dos idosos diante da exclusão e o bem-estar.
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2. METODOLOGIA

Esta é uma pesquisa de revisão descritiva de literatura, construída por um levantamento


bibliográfico. As bases de dados utilizadas foram: online GOOGLE ACADÊMICO, SCIELO
(Scientific Electronic Library Online) e PEPSIC (Portal de Periódico Eletrônicos em
Psicologia). Com intuito de uma melhor definição, inicialmente houve uma pesquisa nas bases
de dados: Foram utilizados os descritores: Envelhecimento, Bem- estar e Psicologia. Para
selecionar as fontes, foi adotado como critérios de inclusão; artigos na língua Portuguesa,
publicados no ano de 2008 a 2021. Houve os seguintes critérios para análise de exclusão;
publicações anteriores a 2008, idioma inglês e espanhol, livros, teses, temas que fugiam da
temática e duplicatas. Estes encontram-se disponíveis nas bases de dados. Na busca do Google
Acadêmico, foram encontradas 54 pesquisas, os quais foram lidos títulos e resumos na busca
do objetivo, destes foram selecionados e utilizados 06, onde os mesmos passaram por uma
leitura sistemática. Na base de dado Scielo foi encontrado 11 artigos e houve a leitura dos títulos
e resumos, mas devido o critério de exclusão, foram utilizados 03 após uma leitura integral. Na
base de dado PePSIC foi encontrado 01, e o mesmo foi lido na íntegra e utilizado. Somando um
total de 10 textos para a construção deste trabalho.
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3. RESULTADOS E DISCUSÃO

Para análise desse trabalho, foi elaborado um fluxograma com o objetivo de auxiliar na
compreensão do processo. Dessa forma, o procedimento proporcionam os detalhes sobre a
busca eletrônica, palavras-chave, filtro, textos encontrado e selecionados.

Fluxograma 1. Para o processo de seleção dos artigos e construção deste trabalho .

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


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Para a construção dos resultados e discussão, foram utilizados 10 textos, os quais


adequavam-se nos critérios de inclusão. Os demais foram descartados por não responder a
proposta do presente trabalho, devidos os seguintes critérios para análise de exclusão;
publicações anteriores a 2008, idioma inglês e espanhol, livros, teses, temas que fugiam da
temática e duplicatas. Sendo, portanto, excluídos.

Quadro 1- Organização e apresentação dos textos selecionados.


Título/autor(es)/ano Objetivos Tipo de estudos Principais achados
Influências de Este trabalho teve A investigação foi A partir das observações
exercícios físicos no como objetivo desenvolvida na participantes e análise dos diários de
cotidiano dos idosos e identificar a influência perspectiva da campo, torna-se evidente a relação
sua percepção quanto ao do contexto da sala de pesquisa-ação. entre o idoso e o meio em que está
seu bem-estar pessoal exercícios físicos no inserido, havendo por parte dos
(SILVA et, al 2018). cotidiano dos idosos e sujeitos uma abertura para novas
na sua percepção de relações sociais e projetos de vida
bem-estar a partir de durante suas trajetórias neste estudo.
observações e da fala
dos participantes.
Envelhecimento bem- Este artigo propõe As autoras não O bem-estar subjetivo é o
sucedido: uma meta no uma reflexão sobre o descreveram. componente mais importante para
curso da vida. significado do avaliar o “sucesso”. O
(TEIXEIRA E NERI, envelhecimento bem- envelhecimento bem-sucedido
2008). sucedido. Dar-se-á assemelha-se a um princípio
ênfase à hipótese de organizacional que pode ser
que a subjetividade alcançado estabelecendo-se metas
conceitual está pessoais realistas no curso de vida
relacionada às
particularidades
individuais e às
diferenças
Envelhecimento bem-
sucedido.
Pensamentos e Analisar os O presente estudo Os pensamentos e sentimentos
sentimentos sobre pensamentos e caracteriza-se por atribuídos ao envelhecimento estão
envelhecimento: um sentimentos sobre um estudo relacionados ao bem-estar e
estudo das envelhecimento para qualitativo, qualidade de vida, e a capacidade
representações sociais pequenos e grandes exploratório e funcional, nível socioeconômico,
em produtores rurais de produtores rurais do descritivo. estado emocional, interação social,
Diamantino – MT município de atividade intelectual, autocuidado,
(TOMÉ E FORMIGA, Diamantino – MT. suporte familiar, estado de saúde,
2021). religiosidade, entre outros.
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Percepções de O objetivo geral deste Instigação Constatar-se que estas mulheres


felicidade na estudo é conhecer as qualitativa e a fazem parte de um grupo
perspectiva de mulheres percepções de técnica de privilegiado de idosas que
felicidade das entrevista envelheceu bem, são protagonistas
idosas. Um estudo de
mulheres idosas que semiestruturada de um processo de envelhecimento
caso a partir da cidade vivem em Brasília desejado por todos, usufruem de uma
de Brasília. (DUQUE, desde a fundação da velhice tranquila e saudável.
2021). cidade, em 1960.

Representações sociais Analisar e comparar Trata-se de uma Constatou-se que os idosos


do envelhecimento e as estruturas pesquisa ribeirinhos apresentam
qualidade de vida na representacionais do qualitativa, representações sociais negativa do
velhice ribeirinha. (DE envelhecimento e de descritivo- envelhecimento, e que as RS da
CERQUEIRA et, al qualidade de vida na exploratório, com qualidade de vida emergem como
2021). velhice entre idosos corte transversal e contrapeso em relação às primeiras,
ribeirinhos de uma amostra não- de modo que estas representam os
Ilha fluvial em uma probabilística anseios dos idosos ribeirinhos.
Reserva Extrativista acidental.
no Nordeste
brasileiro.
Qualidade de vida de Avaliar a qualidade de Um estudo A qualidade de vida é um importante
idosas participantes de vida de mulheres quantitativo, indicador de saúde, e os
um grupo de idosas pertencentes ao analítico do tipo questionários são instrumentos
convivência no grupo de convivência transversal. preciosos que podem avaliá-la, e
município de Bocaiúva do município de ainda dar subsídios para tomadas de
– MG. (TELES et, al Bocaiúva-MG/Brasil, ações que visem promover o bem-
2021). e compará-la entre estar da população idosa.
aquelas que possuem
ou não companheiro.

Vivências de felicidade Conhecer e descrever, Uma pesquisa As pessoas otimistas e que possuem
de pessoas idosas (LUZ, em seus aspectos exploratória eventos genético-biológicos, sócio-
E AMATUZZI, 2008). cognitivos e históricos e psicológicos adequados
emocionais, vivências se adaptam melhor às
de felicidade de transformações trazidas pelo
pessoas idosas. envelhecimento, ou seja, há um
equilíbrio entre as perdas e os
ganhos, o que proporciona bem-estar
e felicidade.

O processo de Analisar como a Revisão Notamos que a procura pelo


envelhecimento e o busca do sentido da bibliográfica, sentido da vida exerce influência
sentido da vida: O vida influencia no utilizando o sobre o processo de
bem estar psicológico processo de método envelhecimento, interferindo na
de idosos (DA envelhecimento e qualitativo. forma com que os idosos
SILVA MOREIRA contribui para o bem enxergam e vivenciam essa etapa,
et, al, 2021). estar psicológico ao mesmo tempo que pode
dos idosos. contribuir para o bem-estar
psicológico dos idosos.
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Teixeira e Neri (2008) citam que as definições de envelhecimento saudável, ativo,


robusto e bem-sucedido, não encontram sustentação nos estudos que consideram apenas a
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longevidade como regra. Sendo que o processo envolve diversos fatores individuais, ambientais
e sociais, decisivos e modificadores da saúde. O conceito provoca diversas discussões, visto
que, depende de uma análise pessoal que é definida no bem-estar subjetivo.
São incontáveis as formas de sentir e analisar a própria vida, de maneira que a
interpretação da expressão “bem-sucedido”, supõe uma ideia simplista de sucesso ou fracasso.
Há uma comparação do envelhecimento bem-sucedido com o princípio organizacional, na
busca de alcançar e estabelecer metas, reais e pessoais no decorrer da vida. Muitos profissionais
e idosos tem o mesmo objetivo, a promoção de saúde e bem-estar, referindo-se ao
envelhecimento saudável, produtivo, ativo e bem-sucedido. Uma vez que, é necessário
aprimorar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre as habilidades e a integralidade dos
idosos.
Tomé e Formiga (2021) corroboram analisando sentimentos e pensamentos, sobre o
envelhecimento de grandes e pequenos construtores de Mato Grosso. Estes foram organizados
em 06 categorias: Enfrentamento, Desespero, Integridade, Sujeição/Submissão, Agressão e
sem Sentido. Percebeu-se que, o pensamento e sentimento a respeito do envelhecimento, que
teve a maior porcentagem, foi o de enfrentamento, seguido por desespero e integridade.
Observou-se ainda que nos grupos de pequenos produtores, existe o sentimento de submissão
dos idosos e situações que envolvem agressão.
Os idosos recolhessem o envelhecimento como um processo natural que determina a
vida humana. E por eles estarem vivendo mais tempo que seus antepassados, tem uma
percepção otimista, relacionada aos seus pensamentos e sentimentos de enfrentamento.
Conseguem identificarem os problemas de saúde causados pelo envelhecimento. Quando
comparado a qualidade de vida entre idosos que tem ou não tem poder aquisitivo, evidenciou
que, os que tem vivem melhor, enquanto os que não tem, apenas sobrevive. Mas ainda assim,
buscam os aspectos positivos e excluem os negativos.
Alguns idosos demostraram desespero devido ao envelhecimento, relatam somente
aspectos negativos, como, o abandono, a falta de independência, angustias, ansiedade, entre
outros. Ficam desejando reviver o passado e não conseguem pensar e desfrutar das coisas
positivas para viverem o envelhecimento. Na integridade, houve aceitação com otimismo do
envelhecimento como sendo processo natural. Dado que, os pensamentos e sentimentos estão
atribuídos ao envelhecimento e tem relação com o bem-estar e qualidade de vida, capacidade
funcional, financias, as emoções, interação social e familiar, saúde, religiosidade, entre outros.
De Cerqueira et al. (2021) semelhantemente constataram em seu estudo, que os idosos
ribeirinhos apresentam, uma representação social negativa sobre o envelhecimento. E que as
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representações sociais da qualidade de vida, emergem como contrapeso em relação às


primeiras. De maneira que estas representam os desejos dos idosos ribeirinhos, que é, a
ausências de certos determinantes biopsicossociais no envelhecimento. E estes são os fatores
que representam os desejos dos idosos, para viverem a velhice com qualidade, e
consequentemente dispor de um envelhecimento bem-sucedido.
Segundo Silva et al. (2018) com base em seu estudo, os idosos mostraram um
conformismo, diante de situação que possa surgir e que se resulta em falta de motivação para
batalhar e conquistar melhores oportunidades de vida e de saúde. Contudo, foi notado que eles
têm experiências de vida, motivações e expectativas particulares para enfrentar novas situações
e contextos que circulam. Foi evidenciado a relação entre o idoso e o âmbito em que está
inserido, existindo uma abertura para novas relações sociais e projetos de vida.
Considerando que, propostas que abrangem exercícios físicos e acompanhamento
psicológico ao idoso, auxiliam no desenvolvimento bem-sucedido e na velhice. Onde começa
a elaborar projetos de vida que trazem um acréscimo para esperança e sentimento de
pertencimento. O envelhecimento bem-sucedido encoraja uma adaptação, portanto, uma
reestruturação. Acredita-se que um programa de exercícios físicos consiga auxiliar na
constituição de reservas biológicas e que o grupo aprimora a resiliência.
Teles et al. (2021) do mesmo modo trazem evidencias importante, onde, mostra que a
percepção de um grupo de idosas expõem que a morte e o morrer não tem a menor relação com
a qualidade de vida. Significando que elas não têm a mínima preocupação com a forma que irão
morrer.
Sob outra perspectiva, para essas idosas pensar na morte, pode significar algo bem
difícil, o qual não se pretende enfrentar. Os autores ressaltam sobre refletir as interferências
culturais locais que podem alterar de forma relevante o sentido da morte para as pessoas.
Um dado positivo é que as atividades grupais proporcionam momentos de trocas de
informação e as atividades culturais, religiosas e de lazer aparentam beneficiar a socialização.
Contribuindo de forma significante para a autonomia e qualidade de vida. Ainda no mesmo
estudo, foi encontrado que, a dimensão física teve percepção mais negativa de qualidade de
vida, as pessoas se consideram mais debilitadas, e precisam buscarem práticas de melhoria da
qualidade de vida no aspecto funcional.
Para ter um bem-estar, o idoso precisa ter um resultado de equilíbrio, entre os diversos
aspectos da capacidade funcional. Tendo em vista que, não significa a ausência de problemas
em todas as dimensões, mas podendo ser atingido, sem depender da presença ou não de doenças.
Portanto, o equilíbrio dessas dimensões exerce resultados no bem-estar dos idosos.
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Luz e Amatuzzi (2008) complementam relatando que o bem-estar subjetivo para


pessoa idosa, tem relação aos vínculos positivos como, autoaceitação, boa qualidade de vida,
capacitação para o trabalho, otimismo e autonomia. As pessoas otimistas em que possuem
eventos genético-biológicos, sócio-históricos e psicológicos aceitam e se adaptam da melhor
forma as transformações. Que advém do envelhecimento, isto é, existe um equilíbrio entre as
perdas e os ganhos, que é promocional para o bem-estar e felicidade.
Foi comprovado que a dimensão familiar e a dimensão laboral têm grande importância.
Sendo como fontes de felicidade, além do que a velhice pode ser uma fase prazerosa, com
sonhos e realizações. Essa fase embora esteja diretamente relacionada à qualidade de vida, a
velhice ainda é um período de autonomia e de experiências adquiridas. Originando um elevado
grau de aprofundamento e capacitação, com o desenvolvimento de planejamentos de vida e de
potencialidades.
Segundo Da Silva Moreira et al. (2021) uns dos meios a se trabalhar o sentido da vida
pode ser através da logoterapia. Por ser uma fase marcada por fatores que provocam uma série
de mudanças. Tanto, psicológicas como biológicas, estas, são marcadas por fazer com que o
idoso nesta idade, encontre-se em um processo de falta de motivação interior, devido às perdas
nos mais diversos aspectos.
É necessário mencionar a caracterização construída pela sociedade, de que a fase da
velhice é associada com inutilidade. Destacada simplesmente, como, por exemplo, pela
fragilidade de aspectos psicológicos, biológicos, ausência de acontecimentos importantes e de
participação social. O qual cria uma ideia enganosa, a respeito do processo de envelhecimento
e cooperar para a opinião, que o outro tem sobre essa fase e a própria percepção da imagem que
o idoso tem de si. Aumentando cada vez mais, para uma desvalorização do sujeito idoso. Essas
interferências podem atribuir no viver dos idosos e no sentido que eles dão a própria vida. Além
promover uma falta de sentido da vida, pode ainda afetar o bem-estar psicológico dos mesmos.
No processo de envelhecimento é indispensável que os idosos tenham um auxílio na
busca pelo sentido da vida. Incentivando-os a recuperar a completude da vida e valorizando os
eventos diários. Sendo fundamental compreender que o processo de envelhecimento não é
definido unicamente por perdas. Mas sobretudo, que pode ser uma fase detentora de
capacidades e de sentido. Percebeu-se que a busca de sentido da vida atua sobre o processo de
envelhecimento e interfere na forma que idosos vivem e se percebem.
Andrea Costa e von Humboldt (2020) corroboram com sua pesquisa que identificaram
duas categorias. A crença em deus, onde todos os entrevistados responderam que acreditam em
Deus, e a força para enfrentar a doença. Na categoria a “crença em deus”, todos acreditavam
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em Deus. Porém um pequeno percentual, que não criam em Deus, tornou-se crente somente
após o diagnóstico de sua doença crônica.
Referente à categoria, “força para enfrentar a doença”, onde também todos responderam
que a fé e acreditar em Deus, foi o que os ajudou e ajuda a enfrentar a doença. A maioria dos
entrevistados, que, afirmam pedir a Deus diariamente saúde, e força para continuar, força para
os ajudar na doença e no dia a dia. Em vista disso, a espiritualidade é cooperadora para o idoso
enfrentar problemas e dificuldades que vivência.
Conforme o idoso envelhece, começa a vivenciar as diversas mudanças que conduz a se
adaptar aos novos papeis. A exemplo, as doenças crônicas, pois promovem sentimentos, que,
muitas vezes podem prejudicar o bem-estar do idoso. E como resposta, a busca por um propósito
na vida e na maneira de enfrentar a doença, é por intermédio da fé.
Duque et al. (2021) traz uma perspectiva totalmente positiva, em seu estudo que foi
realizado com um grupo mulheres idosas, bem-sucedidas e que envelheceram bem. Elas
desfrutam de uma velhice com saúde e tranquilidade. O que é desejo de todos, e assim tornaram
protagonistas de um processo de envelhecimento bem sucedido. Com isso, em seus discursos a
gratidão é frequente, agradecer aparece como um dos fatores mais relevante para a felicidade.
Para isso, é preciso destacar a importância de manter uma rotina prazerosa na vida e
cuidar-se física, mental, emocional e espiritualmente. Porém tão importante quanto, é sentir-se
útil e procurar afazeres que são agradáveis. Já que na fase da velhice o tédio, a imobilidade e o
desânimo podem-se estabelecer mais facilmente.
Para Alves e Rocha (2020) ainda acrescentam relatando que a sociedade por bastante
tempo associou a velhice á diversas limitações. Como, sendo deficiente, não produtiva, além
de englobar uma expectativa de finitude, tanto por morte como por abandono. Existe a
compreensão que o processo de envelhecimento se desenvolve em três áreas fundamentais. Na
área biológica, são as mudanças orgânicas, onde o indivíduo diminui o equilíbrio e perde
funções fisiológicas.
Na área psicológica, a relação com à redução, a mudança da capacidade psíquica em se
adaptar aos novos papeis, na falta de motivação e no desinteresse no futuro. E na social, está
relacionada a mudanças nos papéis sociais e meio que o indivíduo está inserido.
Ao alcançar a velhice, se faz necessário e vital aceitar tanto a imutabilidade do passado
quanto o mistério do futuro. Contudo é importante admitir falhas e omissões passadas e alinhar
esse resultante, "desespero" com o senso de "integridade". Essas são tarefas difíceis,
especialmente se indivíduo não vivenciou um ambiente psicossocial adequado e saudável.
O modo como o idoso irá lidar com essas questões, seja de forma positiva ou negativa,
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é que vai resultar para a sua qualidade de vida. Mas como, nem sempre é fácil assimilar,
trabalhar e aceitar todas essas mudanças sozinho. A Psicologia, nesta situação, atua
promovendo o bem-estar do idoso, e assim contribuindo no enfrentamento das transformações
que acompanham esse processo. O trabalho do psicólogo pode contribuir para que o indivíduo
que envelhece, possa lidar de forma mais benéfica e otimista, com os novos desafios que
precisará enfrentar no seu processo de envelhecimento.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo desse trabalho foi analisar por meio da literatura sobre o processo do
envelhecimento e qual a percepção do idoso diante da exclusão e o bem-estar. Dado que, a
população idosa está crescendo de forma acelerada e em 2019 o percentual atingiu 9,5%. Os
resultados obtidos, mostram a relevância da responsabilidade que cada indivíduo precisa ter
com seu processo de envelhecimento. Visto que, esse conhecimento é essencial para se ter uma
velhice com qualidade e um bem-estar.
Segundo os textos avaliados, ficou evidente que quanto mais preparado o idoso estiver,
em seus mais diversos aspectos, melhor saberá equilibrar entre, as perdas e ganhos que estão
entrelaçado na velhice. Torna-se mais fácil enfrentar os novos desafios, vivenciar os novos
papéis sociais e desfrutar de uma velhice mais prazerosa. Foi verificado que somente um estudo,
houve relatos positivos, os demais, os idosos não estão satisfeitos com seu processo de
envelhecimento, onde apontaram muitas queixas como, não ter medo da morte, qualidade de
vida e velhice são opostos, falta de motivação e dentre outros.
Além disso, se faz relevante destacar a auto percepção negativa dos idosos, em não
aceitarem a velhice, entendem que nesta fase são inativos, não podem realizar sonhos e nem
fazer projetos, apenas se conformam, sendo que tudo isso resulta em uma má qualidade de vida
que é prejudicial ao bem estar.
A sociedade rotula a fase da velhice como sendo, inútil, dependente, incapaz e não
contribuinte, conceito falso e ultrapassado, mas se torna como verdade na percepção do idoso.
O grande desafio é a conscientização para acolher essa população e suas demandas de uma
forma global. Com essa atitude, anemizará os atos preconceituosos e de exclusão, e assim abrirá
espaço para iniciar práticas de tratamento mais respeitoso e igualitário, o que é um direito
humano. Contudo nesta pesquisa foi encontrada limitações quando buscou textos que abordasse
diretamente sobre a exclusão do idoso.
Os programas que atendem às necessidades dessa população, são importantes auxiliadores
22

para desenvolvimento de potencialidades e são incentivadores para que esses idosos vivam uma
nova realidade. É importante frisar os resultados positivos de estudos feitos com pessoas que
participavam destes programas, onde os idosos se perceberam, como sendo capazes de muitas
realizações na vida pessoal, social e familiar.
Para se ter a tão desejada qualidade de vida, é necessário se ter uma educação
biopsicossocial sobre o processo de envelhecimento. Já que os resultados obtidos, se deduz que
as pessoas não se preocupam como viverão a sua velhice, sem imaginar que logo poderão ser
atores de uma sociedade, frustrada, adoecida e mal sucedida.
Diante do exposto, a Psicologia, se destaca como a grande área que se preocupa em
proporcionar o bem estar para esses idosos. Sugerindo tanto em produção cientifica como a
atuação do psicólogo, que dentro dos programas contribuirá auxiliando no enfrentamento das
transformações desse processo. Utilizando-se de técnicas psicológica tanto preventivas como
interventivas, que podem contribuir para que o indivíduo que envelhece, possa lidar de forma
mais benéfica e otimista, com os novos desafios que precisará enfrentar na sua velhice.

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