Você está na página 1de 38
8 < 8 & 2 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15595 ‘Segunda edi¢ao 16.11.2016 Acesso por corda — Procedimento para aplicagao do método Rope access — Procedure for method application Ios 1,340.60 ISBN 978-85-07-06655-2 assocacio Nimero de relerécla aii Suasieina ABNT NBR 18595:2016 TECNICAS 32 paginas @ABNT 2016 ABNT NBR 15595:2016 ©ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro mado, nenhuma parte desta publicagao pode ser teproduzida ou ullizada por qualquer meio, eletrénico ou mecSnico, incluindo fotocépia e microfime, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 19 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tol. + 85 21 3974-2300 Fax: +55 21 3974-7346 abni@abntorg.br ‘wwew.abnt.org.be iyo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94 480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) Exemplar para uso exch ii © ABNT 2016 - Todos 08 dios reservados 10 - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94 480,480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 161012017) ABNT NBR 15595:2016 Sumario Pagina Referéncias normativas. 3 Termos e definicoes 4 Principios gerais...... 44 Qualificagao de pessoal . 42 Geral eee 43 Requisitos para equipamento ... 44 Requisitos para profissional.. 5 Requisitos para aptido fisica .. 6 Anilise de risco.. 1. Praticas de trabalho.. 7A Principios de trabalho.. 72 Equipes de trabalho.. 73 Verificagao de rotina dos equipamentos de acesso por corda 14 Procedimento de trabalho. 15 Ancoragens.. 8 Sistemas de comunicagées .. Protegao de outras pessoas 10 ‘Anexo A (informativo) Lista de itens minimo a serem verificados no equipamento.. Anexo B (informativo) Exemplos de consideragées para a andlise de risco. ‘Anexo C (informative) Método de descensao e ascenséo usando técnicas de acesso por corda. cA Verificagao de pré-utilizacao de equipamentos C2 Uso dos equipamentos trava-quedas e descensor ©.2.1 — Trava-quedas.. ©.2.2 Descensor. ‘Anexo D (informativo) Exemplos de nés e de ancoragem.. DA Exemplos de nés... D2 Exemplos de ancoragem. Bibliografia Figuras igura 1 - Exemplo de utilizagao do encordoamento...... Figura 2 - Exemplos, nao exaustivos, de ancoragem em pontos Figura 3 — Exemplos de pontos de conexao.. Figura 4— Exemplos nao exaustives de protecao de corda Figura 5 - Exemplo de como o angulo nas ancoragens intermediarias de desvio afeta os sistemas de ancoragem .. © ABNT 2016 - Todos 08 direitos reservados iit 7) ser10/20 é 3 3 2 << < = 2 z2 8 & a & e 3 ABNT NBR 15595:2016 Figura C.1 — Exemplo de mosquetao posicionado de forma incorreta. Figura D.1 — N6 tipo olto duplo com alga. Figura D.2—N6 tipo oito com dupla alga (coelho).. Figura D.3 — Né tipo nove duplo Figura D.4—Né de encordoamento — Né6 tipo olto guiado, Figura D.5 — N6 tipo borboleta alpin: Figura D.6 — N6 tipo oito duplo de uniao Figura D.7 — Né tipo pescador duplo (unido de cordas e cordeletes).. Figura D.8 — N6 de fita. jura D.9 ~ Prusi Figura D.11 — Meia volta do fiel (né dinamico).. Figura D.12— Exemplo de estrutura para sistema de ancoragem tipo natural Jura D.13 - Exemplo de ancoragem mecanica, Figura D.14 - Exemplo de ancoragem quimic: jura D.15 — Carga nos pontos de ancoragem em funcao dos angulos.. Figura D.16- Ancoragens Tabelas Tabela A.1 - Lista de verificagao do equipamento. Tabela B.1 - Exemplos de consideragées para a andlise de risco.. iv © ABNT 2016 - Todos 0s dreios reservados Exemplar para uso exclusivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480,480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 Prefacio ‘A Associag3o Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) € 0 Foro Nacional de Normalizagéo. ‘As Normas Brasileiras, cujo conteudo € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNTICEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 AA ABNT chama a ateng&o para que, apesar de ter sido solicitada manifestacao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados AABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citacdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgiios responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma /AABNT NBR 15595 foi elaborada pela Comissao de Estudo Especial de Qualificagao e Certificacao de Profissional de Acesso por Corda (ABNT/CEE-070). © seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 08, de 19.08.2013 a 11.10.2013. O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n®° 12, de 05.12.2013 a 05.01.2014. O seu 3° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 06, de 06.05.2014 a 06.06.2014. O seu 4° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 10, de 13.10.2014 a 12.11.2014, Com a criagao do Comité Brasileiro de Qualificagao fe Cerlificagao de Pessoas (ABNT/CB-099), este projeto foi migrado para a Comissdo de Estudo de Qualificagdo e Certificagao de Profissional de Acesso Por Corda (CE-099:019.001) e seu 5° Projet circulou em Consulta Nacional conforme Ecital n° 06, de 03.06.2016 a 06.07.2016. O seu 6° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Ecital n® 09, de 09.09.2016 a 10.10.2016. Esta segunda edigdo cancela e substitui a ediggo anterior (ABNT NBR 15595:2008), @ qual fol tecni- camente revisada. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira é 0 seguinte: Scope This Standard provides systematic methods for implementation of the safety methods of the professional, his team and third part workers in rope access. This Standard applies to the activities of ascending, descending, horizontal displacements, rescue and self-rescue of the professionals and of rope access team, with restrictions, in combination with textile ‘and mechanical devices used for ascending, descending and for safety, for the positioning at one point or place of work, and in places of difficult access, where ropes are used as the main means of access. This Standard applies to the use of methods to access structures (on shore and offshore) or environments with natural characteristics (slopes), in which the ropes are connected to structures, built or natural. This Standard does not apply to the activities of Mountaineering, adventure tourism and emergency services to rescue and saving of people other the team itself of rope access. © ABNT 2016 Todos os dietos reservados v ABNT NBR 15595:2016 Introdugao Esta Norma foi desenvolvida para estabelecer regras e orientar profissionais e empresas que utllizam os métodos de acesso por corda. E reconhecido que a seguranga e a aplicagao dos métodos de acesso por corda dependem da capa- cidade do profissional que esta responsavel pela sua execugao. 0s procedimentos tém por objetivo garantir que os profissionais que desempenham a atividade men- cionada a realizem de forma eficiente e segura. - ESTRUTURAL SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) F para uso exchis xem vi @ABNT 2016- Todos 08 direitos reservados 2 zg 3 g 3 é & < & 3 2 3 = § 3 2 5 Ee & EEE NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15595:2016 piatiniietieinttite eeeiat eae Acesso por corda — Procedimento para apl agao do método 1 Escopo 4.1 Esta Norma estabelece uma sistematica para aplicagao dos métodos de seguranca do profis- sional, de sua equipe e de terceiros no acesso por corda. 4.2 Esta Norma se aplica as atividades de ascensao, descensdo, deslocamentos horizontals, resgate @ autorresgate dos profissionais e da equipe de acesso por corda, com restrigdes, em combinagao com dispositivos téxteis e mecanicos de ascensdo, descensao e de segui um ponto ou posto de trabalho, estando em locais de dificil acesso, onde cordas sao utllizadas como os principais meios de acesso. 4.3 Esta Norma se aplica a utilizagao dos métodos para acessar estruturas (on shore e off shore) ou ambientes com caracteristicas naturais (encostas), nos quais as cordas estdo conectadas a estru- turas construidas ou naturals. 4.4 Esta Norma néo se aplica as etividades de esporte de montanha, turismo de aventura e de servigos de emergéncia destinados a salvamento e resgate de pessoas que nao pertencam a propria ‘equipe de acesso por corda. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispenséveis a aplicagao deste documento. Para referén- cias datadas, aplicam-se somente as edig6es citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 14626, Equipamento de protegao individual contra queda de altura — Trava-queda deslizante guiado em linha flexivel ABNT NBR 15475, Acesso por corda— Qualificacao e certificagao de pessoas ABNT NBR 15836, Equipamento de prote¢éo individual contra queda de altura — Cinturao de seguranga tipo paraquedista ABNT NBR 15837, Equipamento de protegao individual contra queda de altura ~ Conectores ABNT NBR 15986, Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas — Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 16325-1, Protegéio contra quedas de altura - Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A BeD ABNT NBR 16325~ . Protegao contra quedas de altura — Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C © ABNT 2016 Todos of direitos reservados 1 + para uso exckisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA -94 480 480/0001-89 (Pedio 648678 Impresso: 16/10/2017) Exemy ABNT NBR 15595:2016 3 Termos e definigées Para os efeitos deste dacumento, aplicam-se os seguintes termos e definicbes. 34 acesso por corda técnica de progressao utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecanicos, para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como para posicio- namento no ponto de trabalho [ABNT NBR 15475] 32 analise de risco avaliaco do trabalho a ser realizado, assim como sua interagao com a érea de trabalho, identificando 08 riscos existentes na realizagao da atividade 3.3 ascensao método de progressao no qual o profissional utiliza bloqueador(es) mecanico(s) para ascender pela corda de trabalno 3.4 ascensao com talabarte técnica de progressao, ndéo em suspensdo, na qual 0 profissional se apoia pela estrutura, estando protegido por um equipamento contra queda, em movimentacao por torres, andalmes, estruturas metélicas e escadas de marinheiro, entre outras estruturas NOTA Aascenséo com talabarte permite a0 profissional uma progressao segura por meio de estruturas que necessitam de fracionamento no sentido vertical ou horizontal 3.5 dispositivos de ajuste de corda 3.54 ascensor equipamento mecanico de ago de bloqueio que trava sob carga em uma diregdo e desliza livremente na diego oposta 3.5.2 descensor equipamento mecanico de aco por indugdo de fricgdo com mecanismo de bloqueio automatico, que permite que 0 usuario realize uma descida controlada e pare com as méos livres, em qualquer altura escolhida 3.5.3 trava-queda dispositive de seguranca para protegao do usuario contra quedas em operagdes com movimentagao vertical ou horizontal, quando conectado com cinturao de seguranga para protegac contra quedas NOTA Atualmente no existe uma norma Brasileira para dispositivos de ajustes de corda utlizados no trabalho de acesso por corda. Até que exista uma norma, pode ser uliizada a BS EN 12841 como guia para © que 6 requerido de um dispositivo de ajuste de corda apropriado. IABNT NBR 14626] 2 © ABNT 2016 - Tacos os drctios reservados Exemplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94 480.480/0001-89 (Pedido 648678 knpresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 3.6 assento conforto ‘acessério utilizado pelo profissional, com o objetivo de proporcionar ergonomicamente uma melhor posigao de trabalho quando estiver em suspensao por meio de um cinto de seguranga tipo paraquedista, para amenizar a intolerancia & suspensao inerte. Este equipamento nao faz parte dos equipamentos de proteco contra queda e de acesso 37 autorresgate capacidade do profissional de acesso por corda, adquirida por treinamento, para sair de situagdes de emergéncia ou adversas, por conta propria, sem intervengdes externas 3.8 cinturdo de seguranga tipo paraquedista ‘componente de um sistema de proteco contra queda, constituido por um dispositive preso ao corpo, destinado a deter as quedas. NOTA — O cinturao de seguranga tipo paraquedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas @ outros ‘elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergondmica sobre 0 corpo de uma pessoa para sustenta-la em posicionamento, restrigo, suspensdo e sustentagao durante uma queda e depois de sus detengao. [ABNT NBR 15836] 39 conector dispositive de ligagdo entre componentes, que se abre ¢ permite ao usuario montar um sistema anti- queda e unir-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem IABNT NBR 15837] 3.10 corda de seguranga Corda utiizada como meio principal destinado a protego contra quedas do profissional, quando a corda de trabalho, ancoragem ou mecanismo de posicionamento falharem 3.11 corda de trabalho corda utilizada como meio principal de acesso para suspensao, restricao e posicionamento de trabalho, incluindo descida e subida 3.12 descensao método de progressao no qual o profissional utiliza um equipamento de descida com bloqueio auto- matico por meio da corda de trabalho 3.13 ‘encordoamento dispositivo de conexdo constituldo de cordas dinamicas, conectado a argola do anel ventral do cinturdo de seguranga tipo paraquedistra, utilzado pelo profissional de acesso por corda — para conexdo com 0 ascensor de punho, © ABNT 2016 - Todos 0s direitos reservados 3 Exempla para uso exclisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94 480.480/000 1-89 (Pedio 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 — corda de sustentagao na manobra de progressao artificial (aid climbing), — conexo entre 0 resgatista e a vitima, ou — diminuir a distancia entre o profissional e 0 local onde o mesmo estiver trabalhando, estando ele suspenso pelas cordas de trabalho e seguranga NOTA — Também conhecido como solteira, lounge e cow's tal. 3.14 equipamento de igamento equipamento de trabalho para erguer ou abaixar pesos, incluindo seus anexos utiizados para _anco- ragem, fixagao ou apoio, como correntes, eslingas de cabo de ago ou téxtl, parafusos-olhais, porcas-olhais e equipamento de ancoragem que inclui cordelete e itens associados utilzados em métodos de acesso por corda, incluindo cordas, mosquetdes, talabartes e cintos 3.15 equipamento de protegao coletivo EPC dispositivo ou produto de uso coletivo utiizado pelos trabalhadores, destinados a protecao de riscos suscetiveis de ameacar a seguranca € a sadde no trabalho 3.16 equipamento de protegao individual EPI dispositive ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado & protegao de riscos suscetiveis de ameacar a seguranga e a sade no trabalho [Portaria n° 3214/78 — NR-6] 3.17 fator de queda razo entre a distancia que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que ira deté-lo [Portaria n° 313/2012 ~ NR-35] 3.18 né de retengao 16 utilizado no final da corda, com a finalidade de evitar queda livre do profissional e/ou limitar a descida por questées de seguranca 3.19 ponto de ancoragem ponto de um sistema de ancoragem onde equipamento de protegdo individual ¢ projetado para ser conectado IABNT NBR 16325-1 © 2] 3.20 posicionamento de trabalho fécnica que permite a um profissional trabalhar suspenso ou suportado mediante equipamentos de protecdio individual, de forma a impedir sua queda ou movimentacao involuntaria, onde existe 0 risco de queda de determinada altura 4 @ABNT 2016 - Todos 08 drsitos reservados Exemplar para uso exclisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480 480/000'-89 (Pedido 642578 Impresco: 16!10/2017) ABNT NBR 15595:2016 3.21 procedimento de trabalho documento descrevendo detalhadamente as etapas das atividades envolvidas para a execugao do trabalho 3.22 profissional de acesso por corda profissional devidamente treinado, qualificado e certificado em acesso por corda, capaz de executar tarefas requeridas ao seu nivel 3.23 profissional capacitado profissional que foi submetido e aprovado em treinamento [Portaria n? 313/2012 — NR-35, modificado] 3.24 progressao artificial técnica de progresséo em suspensdo ou movendo 0 profissional de uma ancoragem fixa a outra, ou pela utllizagdo de ancoragens movels 3.25 redugao mecanica redugao de esforco mecanico adquirido por meio de equipamentos 3.26 resgate capacidade da equipe de profissionais de acesso por corda, adquirida por treinamento, para sair de situagdes de emergéncia ou adversas, por conta propria, sem intervengoes externas 3.27 sistemas de ancoragem Componentes definitivos ou temporarios, dimensionados para suportar impactos de queda, aos quais © trabalhador possa conectar seu equipamento de protecdo individual, diretamente ou por meio de ‘outro dispositivo, de modo que permaneca conectado em caso de perda de equilibrio, desfalecimento ou queda [Portaria n.° 31/2012 - NR-35] 3.28 supervisor profissional de acesso por corda nivel 3, responsavel pela sua equipe de acesso por corda © por analisar, avaliar e planejar o método a ser utilizado nos trabalhos de acesso por corda NOTA _ Para servigos em trabalhos verticais simples, somente em ambientes urbanos, 0 profissionel de acesso por corda nivel 2 pode ser considerado supervisor conforme ABNT NBR 15475. 3.29 supervisdo remota supervisao executada pelo nivel 3 sem estar presente no local ¢ definida na andlise de risco. A equipe sob supervisdo remota deve conter um profissional nivel 2, responsavel pela equipe e registrado formalmente [ABNT NBR 15475) © ABNT 2016 - Todos 05 dieios reservados 5 1o exchisivo « ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94,480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) Exemplar par ABNT NBR 15595:2016 3.30 talabarte dispositive de conexéo de um sistema de seguranca, regulavel ou nao, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentago do trabalhador [Portaria n.° 313/2012 — NR-35] 3.31 trabalhos complexos em acesso por corda ‘agueles que nao se enquadram na definigdo de trabalhos verticais simples EXEMPLO Tirolesa, progressdo guiada, trabalhos sobre agua, resgate avangado, espagos confinados, fracionamento etc, [ABNT/NBR 15475] 3.32 trabalhos verticais simples em acesso por corda aqueles em que 6 possivel realizar 0 resgate de uma vitima, baixando-a diretamente até o solo ou a um patamar adequado, sem que o desvio ao longo da corda exceda 20°, e sem empregar nds ¢ fraciona- mentos ao longo da corda {ABNT NBR 15475] 3.33 travessia método de progressdo horizontal ou em desnivel para deslocamento do profissional 3.34 zona de exclusao zona estabelecida para excluir 0 pubblico de uma area de risco e do equipamento de acesso por corda, ou para excluir os profissionais de uma area perigosa que nao esteja convenientemente protegida [ABNT NBR 15475] 4 Principios gerais 4.1 Qualificagdo de pessoal ‘As atividades devem ser realizadas por profissional qualificado conforme a ABNT NBR 15475. 4.2 Geral 4.2.4 Para cada trabalho de acesso por corda, 0 supervisor de acesso por corda deve elaborar um procedimeno de trabalho contemplando 0 método a ser utilizado, os trabalhos por especialidade a serem realizados, os riscos potenciais do trabalho e as medidas a serem adotadas para elimina-los Giou controlé-los. © procedimento de trabalho deve considerar as interferéncias externas ou riscos adicionais que possam comprometer a integridade dos: equipamentos e cordas, e pode contemplar 0 plano de resgate. 4.2.2 Os trabalhos de acesso por corda devem ser precedidos de uma avaliagdo em campo pelo supervisor que ira elaborar 0 procedimento de trabalho. 4.2.3 Na atividade de acesso por corda, € obrigatério no minimo dois profissionais de acesso por corda. Dependendo do nivel de risco do trabalho, podem ser utilizados trés ou mais profissionais, sob supervisdo direta ou remota, dependendo do risco avaliado. 6 @ABNT 2016 - Todos os diretos reservados ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94 480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) Exemplar para uso exchisivo - ABNT NBR 15595:2016 4.2.4 Oprofissional nivel 2 que atenda aos requisitos estabelecidos em 4.4.3 pode exercer supervisao direta, elaborar 0 procedimento de trabalho e o plano de resgate somente em trabalhos verticals simples em ambiente urbano, desde que possua treinamento especifico. 4.2.5 Asuperviséo remota exercida pelo profissional nivel 3 ¢ admitida em trabalhos sobre a terra, nos ttabalhos verticais simples ou complexos, em ambientes urbanos ou industriais, com acompanhamento no local de um profissional nivel 2 responsdvel pela equipe, indicado e registrado formalmente pelo nivel 3, 4.2.6 Devido & mulliplicidade de areas, servigos e atividades a que a técnica de acesso por corda @ aplicada, 0 tipo de supervisao a ser utilizado deve ser definido durante a elaboragao da andlise de risco e/ou no procedimento de trabalho. 4.2.7 Quandoem trabalhos sobre a agua, o colete salva-vidas ou os flutuadores devem dar seguranca '20 profissional no caso de, acidentalmente, se soltarem durante uma queda. Estes equipamentos de protecao nao podem obstruir ou impedir a atividade dos equipamentos de acesso por corda do profissional 4.2.8 Para trabalhos em suspensdo por longa durago, deve ser utilizado 0 assento conforto, quando definido na andlise de risco. 4.2.9 O supervisor da equipe de acesso por corda deve verificar o local de trabalho quanto as condigdes de seguranca, discutidas e acordadas na andlise de risco, ¢ se houve alguma mudanca no cenario que necessite agdes corretiva e/ou preventiva, ou até mesmo a elaborago de uma nova andlise de risco. 4.2.40 Queda alguma deve causar no profissional impacto contra qualquer superficie. Por isto, @ analise de isco deve sempre contemplar 0 risco de impacto, para que sejam discutidas e aplicadas medidas que venham a eliminar ou controlar este risco. 4.2.11 As zonas de exclusao devem ser estabelecidas, nao se limitando apenas ao topo e a base do local de trabalho onde sera realizado 0 servigo com acesso por corda. 4.2.12 Para cada trabalho de acesso por corda, 0 supervisor de acesso por corda deve elaborar 0 plano de resgate dos profissionais de sua equipe. 4.2.13 Quando a técnica de acesso por corda for adotada para servicos em planos inclinados, como trabalhos em taludes, encostas, contengées, telhados, silos etc., 0 profissional de acesso por corda Sempre deve estar coneciado a corda de seguranga através do trava-quedas, e conectado a corda de trabalho através do descensor ou através do ascensor ventral em conjunto com 0 ascensor de punho. 4.2.44 As técnicas de acesso por corda podem ser aplicadas desde atividades em tensdo ou suspensao, incluindo travessia, progressdo artificial ou progressao guiada. Como algumas destas técnicas podem resultar em quedas, s6 deve ser usadas depois de uma identificagdo especifica de perigo © ava- fiagao de isco © escolha apropriada de equipamento de acesso e protegao contra quedas.Somente profissionais qualificados podem elaborar e executar este tipo de trabalho com acesso por corda, 4.3. Requisitos para equipamento 4.3.1. Todos os equipamentos utlizados para a atividade de acesso por corda devem ter 0 registro astredvel com 0 histérico de aquisigao e inspegao, com o objetivo de permitir o controle do uso ° da vida util © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 7 Exemplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA - 94,480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 4.3.2 Os equipamentos utllizados para a realizado da técnica de acesso por corda devem ser armazenados e receber manutengéo conforme recomendacao do fabricante. As informagdes do fabricante e fornecedor, como ntimero de série do equipamento e a nota fiscal, devem ser mantidas com a finalidade de obter rastreabilidade. 4.3.3 Uma sistematica de inspegao para os equipamentos destinados a atividade de acesso por corda deve ser efetuada na aquisicao ou recepcao e periodicamente. O intervalo entre as inspecdes periddicas nao pode ser superior a seis meses para equipamentos. 4.3.4 As inspegées devem ser realizadas por um profissional capacitado, e os detalhes de todas as inspegées devem ser registrados, inclusive o descarte. Um exemplo dos itens minimos a serem veri- ficados encontra-se no Anexo A. 4.3.5 Todos os equipamentos devem ser inspecionados rotineiramente antes e depois de cada uso. O profissional de acesso por corda deve saber inspecionar e utilizar os seus equipamentos, incluindo um entendimento de quando os equipamentos devem ser retirados de servico. 4.3.6 As cordas de trabalho e de seguranca devem ser do tipo alma ¢ capa de baixo coeficiente de alongamento, tipo A, em conformidade com a ABNT NBR 15986. 4.3.7 Ocinturdode seguranca tipo paraquedista deve ser ajustavel, de forma adequada e ergondmica, sobre 0 corpo do profissional,, para sustent4-lo em posicionamento, restrico, suspensao, sustentagao, durante uma queda e depois de sua detencdo. 4.3.8 Equipamentos ou sistemas de descida (sobre a corda de trabalho) devem ser autoblocantes (se 0 profissional perder o controle, eles param automaticamente sem o uso das mos). Como boa pratica, recomenda-se utilizar equipamentos ou sistemas com fungao antipanico. 4.3.9 A forga de impacto sobre um profissional em qualquer queda nunca pode ser superior a 6 KN. Para tanto, o talabarte deve limitar a forga de impacto, ¢ 0 trava-quedas deve ser posicionado a uma altura que minimize o fator de queda. 4.3.10 O encordoamento deve ser individual e possuir comprimento maximo da extensdo do brago. Os nos utilizados para a ter ago do encordoamento podem ser dos tipos oito com alga, nove com alga, pescador duplo (barrel), ou terminais costurados. O encordoamento no substitui e nao pode ser utilizado como talabarte. 4.3.11 Quando estiver sendo utilizado em manobras de deslocamento, o ascensor de mao deve estar sempre conectado argola ventral do cinturao de seguranga tipo paraquedista, do profissional de acesso por corda, por meio de um encordoamento (Figura 1). 8 @ABNT 2016 Todos os cretos reservados ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedkdo 648678 Impresso: 16/10/2017) a Corda de Corda ‘seguranga de trabalho Nés de terminagao Capacete Ascensor ventral Cinto tipo —_ paraquedistas Descensor ~ a) Encordoamento do ascensor de punho b) Encordoamento na progressao artificial Figura 1 - Exemplo de utilizagao do encordoamento 4.3.12 Para evitar que o profissional desea inadvertidamente uma distancia maior que as cordas de trabalho e de seguranga, elas devem ser finalizadas com um né de retengao nas extremidades. 4.4 Requisitos para profissional 4.4.4 Todo profissional, ao utilizar o método de acesso por corda, deve utilizar duas cordas em sis- temas de ancoragem independentes, de modo que, em caso de falha de uma, 0 profissional nao sofra uma queda (ver Figura 2) NOTA Este ¢ 0 principio da dupla protecao, que é essencial para garantir pelo menos uma alternativa dis seguranga para prevencdo de queda de profissionais. Isto significa que, qualquer que seja a falha em um Sistema de suspensdo, hé Um apoio adequado para prevenir um acidente. (G ABNT 2016 - Todos 08 disios reservados 9 10 ESTRUTURAL SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA - 94,480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/20 ABNT NBR 15595:2016 Legenda 1 Estrutura 2 Pontos de ancoragem 3 Dispositivos de ancoragem 5 Lago de viga 6 Engate por estrangulamento Figura 2 - Exemplos, nao exaustivos, de ancoragem em pontos distintos 4.4.2. Todo profissional, ao utilizar 0 método de acesso por corda, deve estar conectado em dois pontos de ancoragem independentes, de modo que, em caso de falha de um, 0 profissional nao sofra uma queda, NOTA — Quando utilizados em carga estatica e sem risco de impactoffator de queda, os ascensores de punho ou ventral sao considerados cada um ponto de conexao. Como exemplo, ver Figura 3. Peau 1 po, queda ‘sconsor ‘epunho ‘Asoonser 1 ponto Figura 3- Exemplos de pontos de conexao 4.4.3. Um profissional nivel 2 s6 pode estar em superviséo remota, ou exercer supervisdo direta nos trabalhos verticais simples em ambiente urbano, se possuir 1 250 h de trabalho e 15 meses de experiencia como nivel 2¢ se tiver sido supervisionado diretamente por um profissional nivel 3 em todo este periodo. 10 © ABNT 2016 Todos os dietos reservados ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTOA - 94 480.480/0007-89 (Pedido 648878 Impresso: 16/10/2017) Exemplar para uso e» ABNT NBR 15595:2016 Estes itens devem estar registrados no Documento de Registro de Acesso por Corda (DRAPC). 4.4.4 Acconexdo de um profissional ao sistema de acesso por corda deve ser feita em uma area ‘onde nao haja risco de queda de altura, a menos que haja protegao por outros melos. EXEMPLO _Griagdo de uma linha de vida para ancorar 0 talabarte. 4.4.5 0 profissional deve estar conectado a ambas as cordas, de trabalho © de seguranca, por ‘rele de um cinturdo de seguranga tipo paraquedista especifico para o trabalho de acesso por corda. ‘As duas cordas devem estar conectadas ao EPI. 4.4.6 0 profissional deve ser treinado para executar qualquer manobra de acesso por corda para ‘a qual tenha sido designado e apropriado a seu nivel de treinamento. 4.4.7. 0 profissional deve saber inspecionar e utlizar os seus equipamentos, incluindo um enten~ dimento de quando os equipamentos devem ser retirados de servigo. 4.4.8 O profissional deve uflizar roupas e equipamentos apropriados para as situagbes © condi¢bes de trabalho. NOTA Recomenda-se que, devido & muliplicidade de areas, servigos @ atividades a que a técnica de dcesso por corda é aplicada, os EPI, roupas e equipamentos utlizados nos servigos sejam descrios na andlise de risco ou no procedimento de trabalho. 4.4.9 0 profissional deve sempre estar em condicdes de resgatar a si mesmo, ou ser resgatado por sua equipe como parte da técnica de trabalho, ou por uma equipe de resgate de prontido no local. 4,410 Quando o profissional estiver em progressao artificial, deve estar sempre conectado a estrutura ‘em dois pontos de ancoragem independentes (ver Figura 1 b)). 5 Requisitos para aptidao fisica © profissional deve apresentar 0 Atestado de Saide Ocupacional (ASO) dentro de validade, considerando-o apto para 0 exereicio de trabalho em altura, 6 Analise de risco 6&1. Aandlise de risco deve ser elaborada por profissionais treinados em anélise de risco, em conjunto com as partes envolvidas, com a participagao do Supervisor de acesso por corda . ¢ do Nivel 2 que for estar sob superviséo remota. Consideragdes podem ser vistas no Anexo B. 6.2 Aandlise de risco deve identificar os riscos previsiveis no trabalho, incluindo aqueles que afetem 2 outras pessoas além dos profissionais que estdo envolvidos no servico, e definir os passos 9 serem seguidos para que os riscos sejam reduzidos. 6.3 Aandlise pode também incluir referencia aos padrées de treinamento, competéncias dos profis- sionais, da organizagao, das equipes de trabalho e procedimentos de trabalho e resgate. 64 Os seguintes aspectos também exigem atengao por ocasiao do planejamento de um trabalho com acesso por corda: a) qual facilidade e seguranga com que um profissional em altura ¢ capaz de utilizar determinados vateriais, equipamentos ou ferramentas necessarias para o trabalho e, em particular, se a reaga0 3 partir de qualquer ferramenta pode colocar 0 profissional em risco; © ABNT 2016 - Todos 05 dieios reservados "1 z 3 3 3 a 3 2 3 3 = 8 s & 5 2 e i ABNT NBR 15595:2016 b) seo trabalho pode desprender materiais que possam cair sobres os profissionais que esto executando 0 servigo, e/ou nas pessoas ou equipamentos que se encontram embaixo; ©) se & possivel resgatar o profissional rapidamente, usando técnicas de acesso por corda, a partir de qualquer posicao potencial em que possam se encontrar, d) se é necessério que a visita prévia ao local do trabalho feita pelo Supervisor, para determinar (0 meio de acesso e regresso, riscos a outras pessoas além dos executantes, e a natureza do ambiente de trabalho, seja realizada em conjunto com mais algum participante. 7 Praticas de trabalho 7.1 Principios de trabalho 7.4.4 Acorda de trabalho e a corda de seguranga devem estar ancoradas em pontos de ancoragem distintos. Entretanto, as duas ancoragens podem ser ligadas uma a outra para seguranga adicional. Os supervisores so responsaveis por verificar se as cordas estdo corretamente instaladas e protegidas (ver Figura 2). 7.1.2. Deve ser evitada a possibilidade de o profissional descer inadvertidamente para além do limite final da corda de trabalho ou de seguranga. Isto pode ser alcancado, por exemplo, mediante 0 uso de um né de retengao em cada uma das cordas. 7.4.3. Apés a conclusao do né, este deve estar ajustado e permanecer no minimo 30 cm da ponta da corda 7.2. Equipes de trabalho 7.2.1 Devido aos riscos do trabalho de acesso por corda, as equipes de trabalho devem ser super- visionadas separadamente. 7.22 Uma equipe de trabalho deve consistir em pelo menos dois profissionais presentes no local de trabalho. 7.2.3 Aequipe de trabalho que estiver sob supervisdo remota deve conter um profissional nivel 2, responsdvel pela equipe e registrado formaimente pelo nivel 3. Neste caso, a andlise de risco deve envolver o nivel 2, quando da sua elaborago. 7.2.4 O supervisor deve assegurar, antes do inicio do trabalho, que os procedimentos de resgate de um profissional da equipe foram planejados e que os recursos estejam prontamente disponiveis para que os procedimentos possam ser executados. 7.3. Verificacao de rotina dos equipamentos de acesso por corda 7.3.1 No comego de cada dia, a equipe de trabalho deve reavaliar os riscos que possam afetar 0 resultado do trabalho. Esta reavaliagao deve incluir referéncia a declaracao do método de seguranga € a avaliagdo de risco ja preparada, assim como as condigdes meteoroldgicas € mudangas ocorridas na area de trabalho. 7.3.2 Todos os equipamentos devem ser verificados antes do inicio e durante 0 trabalho. Um exemplo dos itens minimos a serem verificados encontra-se no Anexo A. 12 © ABNT 2016 - Todos 08 dios reservados Exemplar para uso exclisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/000 1-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/1 ABNT NBR 15595:2016 7.3.3 No comego de cada dia de trabalho e em outras ocasides, quando necessario (exemplos: mudanga de equipe de trabalho, mudanga de local, uso inadequado e suspeita de dano), ‘© supervisor deve verificar todas as ancoragens € cordas, além das estruturas que as apoiam. 7.3.4 E possivel que, em algumas circunstancias raras a serem verificadas durante a elaboragao da andlise de risco, cordas molhadas tornem-se caminho preferencial para descargas elétricas. ‘Se 0 acesso por corda for utilizado em tais circunstancias, salvaguardas, como aterramento, devem ser utilizadas. 7.3.5 Ummembro da equipe deve ser designado para ficar atento a area de trabalho e ancoragem. Altemativamente, a area deve ser isolada e sinalizada prevenindo o acesso nao autorizado a area de trabalho. 7.4 Procedimento de trabalho 7.4.1. © supervisor deve designar uma zona de exclusdo em relagéo a ancoragem, para assegurar que profissionais da equipe nao estejam em risco de queda nos limites do trabalho. 7.4.2 As ancoragens € pontos de ancoragens preferencialmente devem estar fora da zona de exclusdio, de modo que o profissional possa colocar seus EPI e EPC e conectar-se as cordas de trabalho e seguranca antes de entrar na zona de exclusao. 7.4.3. Quando em uso, as cordas devem ser prevenidas contra danos. As cordas devem estar guar- necidas, a fim de evitar que corram sobre as bordas agudas de estruturas de aco, pedra, concreto ou alvenaria, ou sobre superficies quentes e contato com produtos quimicos. Onde nao for possivel que isto seja feito, a corda deve estar protegida, pelo uso de protetor para cordas, conforme definido na analise de risco (ver alguns exemplos na Figura 4). he Figura 4— Exemplos nao exaustivos de protecao de corda 7.4.4. Os profissionais devem descender verticalmente com 0 minimo de movimentos pendulares para reduzir o risco de danificar ou sobrecarregar as cordas ou as ancoragens. 7.4.5 Os efeitos do vento sobre as cordas devem ser levados em conta. Deve ser garantido que © excesso das cordas ndo entre em contato com objetos que possam danificar as cordas. 7.4.6 No planejamento do trabalho, verificar a necessidade de instalagdo e ajuste de ancoragens intermediarias para manter os profissionais na sua posi¢o e com seguranga na execugao do trabalho. 7.5 Ancoragens 7.5.1 Os pontos de ancoragem devem possuir resisténcia para suportar a carga que irao sustentar, e a escolha desses pontos deve considerar os resultados dos estudos da anélise de risco, e estes pontos devem ser definidos nos procedimentos de trabalho em acesso por corda. (CABNT 2016 - Todos 0 direitos reservados 13, Exemplar para uso exckisivo - ESTRUTURAL SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 7.5.2 Os chumbadores mec&nicos e quimicos devem ser instalados conforme orientacao do fabricante. 7.5.3 Aresisténcia dos sistemas de ancoragem, onde as cordas s40 redirecionadas nos desvios, tem valor aproximado conforme os angulos mostrados na Figura 5. 200% "Exempla do valor da carga na ancoragom, ‘com ingle de 120° 2599 4 (179%) / a0 130K (008) ‘a0 Figura 5 - Exemplo de como o angulo nas ancoragens intermediarias de desvio afeta os sistemas de ancoragem 8 Sistemas de comunicagdes 81 Um sistema de comunicacdo deve ser estabelecido entre todos os profissionais e, quando necessdrio, entre os profissionais e terceiros. 82 O sistema deve ser acertado e configurado antes que o trabalho tenha inicio e durante todo ‘0 tempo em que os profissionais estiverem em atividade. NOTA Recomenda-se que um sistema de rédio seja utllzado para fins de comunicagéo, a menos que a ‘rea de trabalho sea tal que todos os envolvidos estejam sempre visiveis uns em relacdo aos outros @ dentro de um raio audivel 83 Sinais de comunicago devem estar acordados e ensaiados antes que o trabalho tenha inicio. Estes devem incluir um sinal que habilite o profissional a comunicar a necessidade de ajuda, quando qualquer outro metodo de comunicagao adotado falhar. 14 © ABNT 2016 - Todas 0s dretos reservados Exemplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480,4801000"-89 (Pedido 649678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 9 Protecdo de outras pessoas 9.1 Precaugées devem ser tomadas para prevenir que equipamentos ou materiais caiam de forma que possam causar danos a outras pessoas. Estas precaugSes devem ser definidas para cada situagso. 9.2 Usualmente, a definicgo das precaugées referente a 9.1 é necesséria para estabelecer uma zona de exclusao na base da area do trabalho de acesso por corda. 410 Conclusao da atividade de trabalho 10.1. Os equipamentos como cordas, ferramentas ¢ componentes devem ser removidos ou acondi- cionados no local onde esto instalados, a fim de néio comprometer a sua integridade, 10.2 Um encerramento formal deve acontecer de acordo com os procedimentos e regulamentos locais, em cuja ocasido qualquer informagdo relevante deve ser registrada. 40.3 Ao ser concluido um trabalho, deve-se tomar cuidado de liberar 0 local, com uma inspegao final da rea antes que qualquer permissdo de trabalho seja novamente providenciada. L©ABNT 2016 - Todos 08 cireios reservados 15 ABNT NBR 15595:2016 AnexoA (informativo) Lista de itens minimo a serem verificados no equipamento Tabela A.1 — Lista de verificagao do equipamento Componente Procedimento de verificacao | Procedimento geral de verificagao de todos os equipamentos téxteis: | As informagbes fomecidas pelo fabricante foram lidas? | = 0 produto esta dentro da vida uti recomendada pelo fabricante? Verificagao visual Desgaste excessivo em qualquer parte ‘Abraso, particularmente das partes que suportam cargas | Corda ou fita peluda (isto indica abrasao) = Costura cortada, desfiada ou partida Cortes, particularmente nas partes que suportam carga Corda ou fitas sujas (sujeira acelera a abraséo, tanto externa quanto intenamente) | Verificagao visual e tati: Todos os ~ Dano por produtos quimicos: | equipamentos | “1 superficie empoeirada textes Seattieds 0 reas endurecidas (estes frequentemente significam contaminacao quimica) Estrago por calor, ou seja, areas esmaltadas Acdo: Produto além da vida til recomendada: retirar de servico Desgaste excessivo de qualquer parte: retirar de servigo ‘Abrasdo: uma pequena quantidade é permissivel: retirar de servico se excessiva _ Cortes: retirar de servigo ‘Sujeira: limpar de acordo com as instrugées do fabricante | Contaminagao quimica: retirar de servigo Dano por calor: retirar de servigo | = Costura cortada, quebrada ou desgastada: retirar de servico Exemplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) 16 @ABNT 2016 Todos 0s dretos reservados Ivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94 480.480/0001-89 (Pedido 643678 Impresso: 16/10/2017) Componente ABNT NBR 15595:2016 Tabela A.1 (continuagao) Procedimento de verificacéo ] | Corda de trabalho e corda de seguranga Verificagao adicional ao procedimento geral de verificagéo para todos os equipamentos téxteis | Verificagéo visual: © As terminagdes das cordas apresentam desgaste excessivo Verificacao visual e tatil: Dano intemo. Em cordas de capa e alma (kemmantel), sentir as areas macias ou duras, sobre a capa e na alma: isto significa que esté danificado. Verificar particularmente as terminagées das cordas Ago! 1 Excesso de particulas: limpar de acordo com as instrugdes do fabricante. Se isto nao for para remover as impurezas, verificar se ha danos por abrasao mais frequentemente que 0 normal 7 Areas macias ou duras fora do usual: remover o servico (algumas vezes, 0 dano 6 apenas local, entao as areas danificadas podem ser cortadas fora) Cinturao de seguranca tipo paraquedista Verificagao adicional para todos os equipamentos téxteis | Verificagao visual e tatit: | L Dentro e fora de qualquer das alas de material téxtil, pontos de conexdo e | costuras para todas as caracteristicas listadas segundo 0 procedimento geral de verificagao Fitas, costuras @ fivelas de ajuste para: montagem correta funcionamento correto uso excessivo * corrosdo | © rachaduras outros danos Outras situagées criticas de seguranga para componentes de metal ou plasticos para: funcionamento correto | * corrosao | © rachaduras _ outros danos | Agao: Alcas de material téxtil, pontos de conexdo e costuras: tratar de acordo com 0 procedimento geral de verificagao Fitas, costuras e fivelas de ajuste, outras situagdes criticas de seguranga para componentes de metal ou plastico: uso excessivo: retirar de servigo ~ corrosao: retirar de servigo © rachaduras: retirar de servigo outros danos: retirar de servigo funcionamento incorreto: retirar de servico © ABNT 2016 - Todos 08 sireios reservados 17 z & < 6 2 3 od 2 z 3 2 5 z Exemplar para uso ex ABNT NBR 15595:2016 Tabela A.1 (continuacao) Componente Procedimento de verificagao Verificagaio adicional para todos os equipamentos téxteis Verificagao visual e tatil: ~ Dentro e fora de qualquer das alcas de material téxtil de pontos de conexao para | | todas as caracteristicas listadas segundo o procedimento geral de verificacao — Todas as costuras: | Todos os nés por seguranca | Talabartes, Que os nés sobrepostos sao suficientes fitas e cintas Que os nés na fita no estejam muito apertados (ou seja, que eles poderiam de ancoragens | ainda prover alguma absorcao de energia) Agao: | ~ ‘Algas de pontos de conexao: tratar de acordo com o procedimento geral de | verificago = Nést os nés podem ser reapertados por uma pessoa competente. Tensionar 0 | 6 com © peso do corpo e assegurar-se de que esta suficientemente sobreposto | (minimo de 100 mm) = As informagSes fornecidas pelo fabricante foram lidas? Verificagdo visual: Uso, particularmente em bobinas | Deformagao ~ Cortes Marcas severas (sulcos, canaletas etc.) ou escoriagdes: ~ Abrasdo excessiva por calor | | = Corrosao: | Contaminagao por produtos quimicos, ou seja, pitting ou esfarelamento de produtos de aluminio Acumulo de materiais estranhos, ou seja, impurezas, graxa, tinta Verificagao visual e tactil: Descensores | ~ Partes méveis funcionando corretamente, ou seja, manoplas, dispositivos de travamento _ Roscas de montagens esto totalmente apertadas e corretamente seguras Nao ha nenhuma deformagao de quaisquer partes, por exemplo, manoplas Acdo’ Remover qualquer material estranho | = Algum uso é permissivel: em referéncia as informagées do fabricante Deformagao: retirar de servico ~ Cortes, abrasao excessiva por calor ou escoriagées: retirar de servigo = Rachaduras: retirar de servigo _ Contaminagao por produtos quimicos: retirar de servigo Funcionamento incorreto: retirar de servico Rosca de montagens ndo apertadas apropriadamente: retirar de servigo 18 ‘© ABNT 2016 - Todos 0s drios reservados Exemplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 Tabela A.1 (continuagao) Componente Procedimento de verificagao Ascensores! Trava-quedas 1 As informagées fornecidas pelo fabricante foram lidas? Verificagao visual: Uso, particularmente sobre a superficie ou came dentado, canaleta da corda L Deformacgao 1 Cortes |G Trincas, LU Sulcos ou escoriagdes e rebarba Abrasao excessiva por calor |. Corrosao, F Contaminagao por produtos quimicos, ou seja, pitting ou esfarelamento de produtos de aluminio Acimulo de materiais estranhos, ou seja, impurezas, graxa, tinta Verificacao visual e tacit: 10 Partes moveis funcionando corretamente, ou seja, camara, molas, mecanismo de travamento | F Pino da dobradiga estd em boas condigbes 5 Roscas de montagens esto totalmente apertadas e corretamente seguras L Nao hd nenhuma deformagao de quaisquer partes Ado: (0 Remover qualquer material estranho Uso: algum uso é permissivel: em referéncia as informacOes do fabricante | co Partes méveis: se qualquer uma nao funcionar corretamente, retirar de servigo | Pino da dobradica nao esta em boas condicées: retirar de servigo © Deformagao: retirar de servigo © Cortes, rebarbas, abrasdes excessivas por calor, marcas ou escoriagdes provocadas pelo peso: retirar de servigo > Trincas: retirar de servigo 1 Contaminagao por produtos quimicos: retirar de servigo Funcionamento incorreto: retirar de servigo © Roseas de montagens ndo apertadas apropriadamente: retirar de servigo Conectores As informagées fornecidas pelo fabricante foram lidas? Verificagéo visual: L Uso, particularmente sobre a corda ou a cinta, que normalmente se atritam =| 17 Deformagao | U Cortes Trincas Sulcos ou escoriagées e rebarba |. Abrasao excessiva por calor © Corroséo Li Contaminagao por produtos quimicos, ou seja, pitting ou esfarelamento de produtos de alu © ABNT 2016 - Todos 08 direios reservados 19 Ivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) Exemplar para uso ex ABNT NBR 15595:2016 Tabela A.1 (continuacao) Componente Procedimento de verificacao ‘Acumulo de materiais estranhos, ou seja, impurezas, graxa, tinta Verificagao visual e tact: | Partes méveis funcionando corretamente, ou seja, quamigoes localizadas corre- tamente no corpo, molas retomando corretamente nas guamigdes, mecanismos de travamento operando corretamente nas guamigdes (entradas em rosca, e travas de giro), e quaisquer partes embutidas funcionando corretamente © pino da dobradica esté em boas condigoes O pino de retengao ndo esté dobrado | | Acdo: | Remover qualquer material estranho Consctores: Uso: algum uso é permissivel: em referéncia as informagées do fabricante Partes méveis: se qualquer uma no funcionar corretamente, retirar de servico = Pino da dobradiga esta empenado: retirar de servigo | Deformagaio: retirar de servigo | — Cortes, abraséo excessiva por calor, marcas ou escoriagées provocadas pelo peso: retirar de servigo | ~ Trineas: retirar de servigo | = Contaminagdo por produtos quimicos: retirar de servico _ Funcionamento incorreto: retirar de servico | Mau funcionamento do mecanismo de trava: retirar de servico ‘As informagées fomecidas pelo fabricante foram lidas? Verificagao visual e tatil: Trincas, deformagdes ou outros danos ao casco | Danos na montagem da cameira ou da jugular Uso excessivo de qualquer parte Verificar se: | | Capacctes | _ Aiugularajustafecmente | Acdo: | | > Capacete além da vida util recomendada: retirar de servigo Qualquer tipo de trinca, deformago ou outros danos, incluindo escoriagoes ou | cortes no casco: retirar de servigo | ~ Danos na cameira ou jugular: retirar de servico | = Deformagao: retirar de servico | Faltando a jugular, ou esta nao ajusta faciimente: retirar de servigo | 20 © ABNT 2016 - Todos 08 diretos reservados .0: 16/10/2017) 8 = 2 z 8 3 g 8 $ z A 5 ABNT NBR 15595:2016 Anexo B (informativo) Exemplos de consideragées para a analise de risco B.1__Na avaliagdo dos riscos, antes de dar inicio ao trabalho, a equipe avalia 0 trabalho a ser re zado, verificando quais sd0 riscos presentes. B.2 _Inicialmente ¢ feita uma verificagdo do local para determinar os meios de acesso, os riscos para outras pessoas que nao sejam da equipe e a natureza do ambiente de trabalho. B.3_ trabalho é interrompido se as condigées climatticas afetarem a seguranga. B.4__ Recomenda-se que visibilidade e a iluminagao sejam adequadas ao acesso @ execucao do servico. O supervisor de acesso avalia e decide se existe seguranca para se proceder ao trabalho. B.5 _Convém que um sistema de comunicagdo seja estabelecido entre o responsavel pela equipe @ 0s profissionais de acesso. B.6 A equipe de acesso se retine antes de dar inicio ao trabalho. B.7_ Entre os pontos apresentados estéo incluidos: a) exigéncias de seguranca, b) avaliagao de riscos; ¢)_ trabalhos permitidos; d) necessidade da equipe de resgate; e) designagao de tarefas; € 1) contetido do trabalho devidamente documentado. B.8 —_Convém que seja feita uma verificagao mutua entre os profissionais da equipe de acesso por corda de todos os equipamentos envolvidos na realizagao dos trabalhos. B.9 Ver exemplo na Tabela B.1. © ABNT 2016 - Todos 08 direitos reservados 21 ABNT NBR 15595:2016 19109 J0d 089908 op SojuoWedinbe 60 EOpOL wwe ‘edinbo ep ejueuoduioa o,jnoJod 1106 oZ5e2y10n bun eyo} 186 WanUD9 “o51AN8S Op OBSNDEX® Bred Ep109 poyeBuge 2 waBel0oue ‘vod 8 zapios ‘eBue9 ap apeproedes ep jeulsnput ‘ep10o sod ossa0e ap [euoissyoid ojad ogSeaq19n °g (-2}@ eusepue ap seunynasa ‘epeose op ofwi00) ‘oupisise: was S200) ‘sayuand sojU0d soni SojUED ‘ouo9 s18004 opueyAa 'eps09 J0d oss808 ap eWIStS OP weBeuoU ered sounBies SIe99} $0 aJOUWEINEHd JE>yNUEPI“L ‘juesB=yU Wn eyUajUOD adynbo B anb UIBAUED +g ‘opdedsul ap OUpIp I Y2949 0 BEIR EP sopeiodo of sejvasaide ‘Ld ep OpSSIWLO BU © Bp300 108 ‘osseoe 9p soivewiedinba sop eupIp opSedsu zeMa/3 "5 “soquanb sojuod 0 (epico ep ou00 seo0n08 \wepod onb sojayjadns) sonia SoqUeD S0 w09 O1e|09 0 ‘wledadut enb SOagisodsip \woo sepi0o se 28Bsi0Nd "y ‘ebuaseid ap ejs1| © woo ei) efas Said op opbezsess ep ‘opbenoudiuoo @ anb weAvOD “eBny op evedspwi e JezII0 ‘opuienb 2 ow09 !OBSeA® ‘SORISOLO No SionewHEYUL “soopto) soynpoud ap eduasaid eu no opoutgout enbonaid ‘anb s0p0 s}U9s O8 Sod\Aias Sop OBSesyered :oOINI9S {0p [800] 08 seuneoid soare sep sosoBuod soueuaD ‘$0 olwWIUIW! OU opuero|UO ‘sod1AJ08 SP OIDIUE OD ‘saque (gq) e5uBINGos op ouPIP OBopeIP JezyeoR “C “dd €1S0p sopheniasgo 2 sopdepuowcoa! ‘Seu sopeulan welas saiue|noaxo so anb w9AuoD °Z ‘aueinoexe oled sogdepuewooa: sep eidoo ep opSeuasaide 9 dy ep sadepuewooas sep ojvauuliduuno 0 sode epi clos ‘euewos (4) oujeqes) ap ogssiuuied e anb W9KUOD "L epenb 1p souanio09p sewnes, "1 ‘SeonpUMo Se04IPUED ‘sojuaioyip sowod luo sepeioaue ‘e3uein6os 9p ‘eno 0 yedouud ewin opues “sepuoo senp sepezign oPs ‘cwatuipeoeid ap eroverspca “opewiaey 9 opevian jeossag ‘sequey00 noja sepeonbe opijodns. ‘woo SBp.00 Sep o}eIU0g ‘eposap & 1} anb epivo 40d ossace ap euorssyoud op ojwowedinbe "ep109 sod ossae op Tevorssyosd opunos op ‘opdedsul ap eyeyeyes ‘epi09 sod ‘ossa0e op sowwawedinbe sop Pajpoued ogdadsul ap eile ‘sayoy SoWoA noja eANKD | ‘90s sopeno@Ke Opuas epu09 20d o8s808 sp souleqesL, ‘sepio0 sep ogbeuodns op suaBesooue sep ojvawiduwory “ounbas ood ou oveqeret 2 s0susosep ‘sepanb-enen woo sej89 was ewLojere|d ep ‘eposap op osseaoud ou epi09 10d ossaoe op jeuojesyoud ‘op euje “edueinbes op ‘Bp10o ep eye} @ eperoosse ediouud epico eu eyes ewoyereyd ep eamnase ep epend) ‘(2)9 e1ougIsi8es WHOS “aquanb ‘oqvev09 atoysadns) ‘woBei0oue ap ojuod op eye (seu ‘sey0d “eweqerey‘sepanb-eaen (seossod op sepanb) | cowpoous anboug “| ‘soodepuowo2ey ‘sone ‘sesne9 (2102/01/91 :ossaiduy ez9er9 optpad) 62-1 000/08Y'08P' PE ~ VOLT SIVIELLSNGNI SOSIAUAS TWHNLNeILSA - oNlshyox9 osn eyed zeydwioxg ‘00S ap asijeue e exed seoSesepisuco ep sojduiaxa — ja BleqeL @ABNT 2016 - Todos 08 dreitos reservados 22 ABNT NBR 15595:2016 ‘Sep Stop, fe Jovedns no janb} opoyed wun sod opesyeed 10} o54N08 ‘© opuenb sepiyjesas welos sepuoo se anb wenuon 6), ‘sopeitewe wele)se se.2ueued soupss90eu wei0} fenb so anb wenuco 9 ‘srani,u@sul seuejew opuaasep “sewuojejeyd seu wober04> ewn wozye2s soe NOOXe ‘90 onb wgauoa ‘epewsol epea ap [eu op SeIuy "gh “eudeud eroupnbay, wo ‘pes woo efaise owsiuldye ap adinbo e anb woauog “Z1 “eojoeduy 8 sjuajsisasyeuayew woo sopiBj01d wolas soonu0 soywounssu onb WenUOd “obyues op oxrege euoz eu opeaysiuept eles ose “oh ‘solueuinajsuy ap seyuy| we seIode 8s pod 2U ajueynoexe 0 'o5:n18s op oedno=xe e eIuEING "SL ‘@LNVLNOaXa) ‘eunye ure OS) 0 UEP erajs9 ep aseq eu ORdEZIUIS @ ojUAWIA}OS! JeMIeIa “ph “{ejueynoex9) ejcoes @ sepenewe weles ‘sequawenoy se end wenuog "eIWeWIEL © SEpNOWe! ‘seed op ojueweuormipuoae eed eysipenbexed odn ‘ehueinBies op oginjura oe sesaid sejo0es JezINN “C1 ‘oupuan 9989 und Sepipn OPS WpGUIE @ | S9QHEPUONIONS!SY YON “opesyesed nb wenUoD “eL0} OWOA:NO BANE Op 1000 obinles op opSnoexe e aUeAND 9g “opuoROYD elgjse OSeD OSINE 0 JERI OBN Zh ‘06188 op opnosxe ‘squeinp odinba ep souauoduioo sop eaBojonrsd 9 eaIsy ‘ogbjpuoo euard ep elouRVOdui e SOG OM sezne IU "F ‘sojvewns)sut ‘0p opSejaid ep eye} © oo opeuiquica ajamuce 9p ‘sev9j80 Sep ejomu0D 9p soqueuusu noe ‘seossad) sootuysow ‘sonboug 2, 41000 0 EA epenb ep soquauinusut aiqes seusieu ‘e1ed sepico se opuobayoid ‘ojelen op oBugj 08 sajuand | —_saquoli090p ‘sue noex9 op ‘Beqwawe1i9; 2p epano ‘so}U0d 9 oyeI409 9p sojLOd anbywian ep109 J0d Ossa0e ‘soois)) | 98d 0d oresnuew ou eye ‘SeqUOUUeLI05 0 SreueteU ‘9p feuotssyoud 0 anb weavoo ‘Eplsep e aqueingg} | — sewined, Z “seyos sejuawerey | 9p openbepeut ayodsuer, ‘soodepuawiooey S013 soquenaies seioieg sesneg ‘oosiat (210z101/91 :osseiduy azaare cPlpad) 69-1 000/08P 08Y' PS ~ VOLT SIVILSNANI SOSIANAS TUNNELS - aN'sKaXe osn B1ed sedWOXg {ogSenunuos) 18 BeqeL 23 (© ABNT 2016 - Todos 08 direitos reservados 19 (Pedido 649678 Impresso: 16/10/2017) IS LTDA - 94.480.48010001 \vo - ESTRUTURAL SERVICOS INDUSTRIAL Exemplar para uso ox ABNT NBR 15595:2016 Anexo C (informativo) Método de descensdo e ascensao usando técnicas de acesso por corda C1 Verificagao de pré-utilizagao de equipamentos €.1.1 Recomenda-se que todos os equipamentos sejam submetidos a uma verificagao de pré-utilizagao para assegurar que estejam em boas condigées fisicas (como, por exemplo, conectores Sem corrosao, costuras sem rompimento etc.) e funcionando corretamente. Utlizar as tabelas do Anexo A como exemplo para as verificagdes. 1.2. Antes de abordar 0 ponto de descida ou subida, ou iniciar a ascensdo ou a descensao, 6 preciso assegurar que: a) 0(S) cinto(s) esteja(m) afivelado(s) e ajustado(s); b) 08 talabartes e conectores estejam fixados e ajustados; ) as ancoragens estejam segura: EXEMPLO Mosquetiéo com a trava de seguranca acionada, corda com protegdo em regiao de canto vivo, mosquetdo nao estar em posigao incorreta. Ver Figura C.1 para este Ultimo exemplo, d) as cordas de trabalho e de seguranca estejam ancoradas e livres de danos; e) 08 nés (ver Anexo D) de fim de curso (quando aplicavel) estejam apertados nas terminagdes inferiores de ambas as cordas (de trabalho e de seguranca) e em uma posi¢ao onde se considera ‘© alongamento da corda para cada servigo; 4) as ferramentas e outros objetos a serem utilizados nos servigos estejam fixados para que nao caiam. 1.3 Quando 0 ponto de ancoragem é alcangado, convém que novas verificagbes sejam feitas para assegurar que: a) as cordas estejam amarradas de modo que se evitem danos durante a operagao de trabalho; b) 0s equipamentos de ajuste nas cordas estejam instalados, ou seja, descensores, ascensores, trava-quedas e talabartes. Figura C.1 — Exemplo de mosquetao posicionado de forma incorreta 24 © ABNT 2016 - Todos 8 drotos reservados ABNT NBR 15595:2016 C.2__ Uso dos equipamentos trava-quedas e descensor 2.1 Trava-quedas © equipamento de trava-quedas deve ser utilizado para protegao em toda a situagao de risco de queda. Ele deve ser o primeiro item a ser conectado, antes dos ascensores e descensores, € 0 ultimo a ser removido. Com o objetivo de manter um minimo potencial de queda, recomenda-se que o equipamento de trava-quedas nunca seja posicionado abaixo do nivel da conexao do cintur&o de seguranga tipo paraquedista. €.2.2 Descensor Durante a parada com o descensor, deve-se realizar a chave de bloquelo, com 0 objetivo de nao permitir uma descida inadvertida. Para a realizaco da chave de bloquelo, devem ser seguidas as recomendagées do fabricante. Exemplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/000'-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) © ABNT 2016 -Todes 08 direitos reservados 25 : ‘ £ 8 i 3 < é 2 3 3 2 8 z 5 ABNT NBR 15595:2016 Anexo D (informativo) Exemplos de nés e de ancoragem D.1_ Exemplos de nés Os nés sao utiizados para unir os diferentes elementos que compéem os sistemas do acesso por corda. Eles diminuem a resisténcia da corda e cada um possui uma aplicago especifica. Um que se comporta bem submetido a cargas estaticas pode escorregar, transformar-se ou vir a desfazer-se quando submetido a movimentos ou pressdes variadas (carga dinamica). E importante conhecer suas caracteristicas para aplicé-las adequadamente a cada circunstancia. Qualquer né deve ser adequado ao uso a que serd aplicado, ser resistente, seguro, facil de realizar e desfazer. Deve possuir estatica forma definida, sem cordas torcidas ou sobrepostas. Na confecgao dos nds ou voltas, deve ser observado 0 comprimento minimo das sobras das cordas @ fitas, de acordo com seus diametros ou larguras, conforme orientagdes a seguir: — corda: dez vezes 0 diametro da corda; — fita: trés vezes a largura da fita. Os nés agrupam-se em varias classes em funcao do uso a que vao ser destinados, destacando-se as seguintes: a) nds de ancoragem: utiizados para unir as cordas ao lugar de trabalho, sendo os principais tipos mostrados nas Figuras D.1.aD.3; b) nds de encordoamento: servem para unit uma corda diretamente 2 um ponto fixe (como, por exemplo, a argola do cinturdo de seguranca tipo paraquedista do profissional, utilizando 0 nd tipo oito guiado. Ver Figura D.4); ¢) nds amortecedores: destinados a limitar e reduzir a forga de choque de uma possivel queda, nos sistemas das cordas de trabalho (como, por exemplo, 0 né tipo borboleta alpina. Ver Figura D.5); d)_nés de unido: servem para unir cordas, fitas e cordeletes (ver Figura D.6 a D.8); e) outros nés utilizados: ver Figuras D.9 a D.11. Ce Figura D.1 — Né tipo oito duplo com alga 26 © ABNT 2016 - Todos 08 cretos reservados ABNT NBR 15595:2016 Figura D.3 — Né tipo nove duplo /0 - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94 480.480/0001-89 (Pedido 649678 Impresso: 16/10/2017) Figura D.4 — Né de encordoamento — Né tipo oito guiado Exemplar para uso exch (© ABNT 2016 - Todos 08 direitos reservados 27 ABNT NBR 15595:2016 Figura D.5 — No tipo borboleta alpina Figura D.6 — Né tipo oito duplo de uniao Pedido 648678 Impresso: 1 —— APD CS a uso exclusivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-2¢ Figura D.9 - Prusik 28 © ABNT 2018 - Todos 0s dccios reservados ABNT NBR 15595:2016 Figura D.10 — Volta do fiel Figura D.11 —Meia volta do fiel (né dinamico) D.2__ Exemplos de ancoragem D.2.1 As estruturas para sistemas de ancoragem tipo natural s4o aqueles oferecidos pela propria estrutura. EXEMPLO __Perfis de uma estrutura metalica, vigas de uma cobertura, viga de uma plataforma, suporte tipo mao francesa, caracteristica geologica (ver Figura D.12). As estruturas para sistemas ancoragem devem ser inspecionados visualmente para verificar se no esto danificados e se podem ser utilizados para tal finalidade. RVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/000 1-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) 3 2 Legenda 1 Estrutura 2 Ponto de ancoragem Figura D.12 — Exemplo de estrutura para sistema de ancoragem tipo natural © ABNT 2016 -Todes 08 direitos reservados 29 Exemplar para uso exclusivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 D.2.2 As estruturas para sistemas de ancoragem tipo arificial so aqueles onde utilizam chum- badores mecanicos ou quimicos, devendo ser instalados conforme citado em 7.5.3. Ver Figuras D.13 eD.14. Figura D.14— Exemplo de ancoragem quimica A carga nas estruturas para sistemas de ancoragem aumenta em fungao do Angulo interno formado pela ancoragem, como pode ser visto na Figura 0.15. a] Figura D.15 - Carga nos pontos de ancoragem em fungao dos angulos D.2.3. Tipos de ancoragens Exemplos de ancoragens 40 mostrados na Figura D.16. ‘Avcoragem Avcorapem — Arcoragem Figura D.16 - Ancoragens 30 ©ABNT 2016 - Todos 08 diets reservados Exomplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 Bibliografia [1] Portaria n° 3214 do Ministério do Trabalho e do Emprego, de 08.06.1978, NR-6, Equioamentos de protegéo individual [2] ABNT NBR 14627, Equipamento de protegdo individual contra queda de altura - Trava-queda guiado em linha rigida [3] ABNT NBR 14628, Equipamento de protegao individual contra queda de altura ~ Trava-queda retratil [4] ABNT NBR 14629, Equipamento de protecdo individual contra queda de altura — Absorvedor de energia [5] ABNT NBR 14827, Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria — Determinagao de resisténcia 4 tracao e ao cisalhamento [6] ABNTNBR 15049, Chumbadores de adeséo quimica instalados em elementos de concreto ou de alvenaria estrutural - Determinagéo do desempenho [7] ABNT NBR 15834, Equivamento de protegao individual contra queda de altura ~ Talabarte de seguranca [8] ABNT NBR 15835, Equipamento de protegao individual contra queda de altura — Cinturao de seguranga tipo abdominal e talabarte de seguranca para posicionamento e restricao [9] ABNT NBR 31000, Gestéo de riscos — Principios e diretrizes [10] ABNT NBR ISO/IEC 31010, Gestéo de riscos - Técnicas para 0 processo de avaliagao de riscos [11] BS 7985, Code of Practice for the use of rope access methods for industrial purposes [12] BS EN 12841, Personal fall protection equipment — Rope access systems — Rope adjustment devices [13] NTP 682, Seguridad en trabajos verticales (1): Equipos [14] NTP 683, Seguridad en trabajos verticales (Il): Técnicas de instalacién [15] NTP 684, Seguridad en trabajos verticales (Il): Técnicas operativas [16] Petzl - Petz!’s Work & Rescue Catalog [17] Website: htpp:/www.cave.org (Published by the National Speleological Society 2813 - Cave Avenue / Huntsville, Alabama 35810-4431, U.S.A.) On Rope — North American Vertical Rope Techniques for Caving /Search and Rescue / Mountaineering [18] Website:htpp://www.desnivel.com /(Manuais técnicos), © Ediciones Desnivel S.L. (CABNT 2016 - Todos 08 direitos reservados 31 Exemplar para uso exchisivo - ESTRUTURAL SERVIGOS INDUSTRIAIS LTDA - 94.480.480/0001-89 (Pedido 648678 Impresso: 16/10/2017) ABNT NBR 15595:2016 [19] Website: htpp://www-hilti.com.br (Catalogos e manuais técnicos de fixagées) Hilti Internacional Hilti = registered trademark of Hilti Corp., FL-9494 Schaan, Principality of Liechtenstein© 2001- 2008, Right of technical and programme changes reserved, S.E. & O. [20] Website: htpp://www.petzi.com, Petz! Travail & Secours (Catdlogos) 32 ©ABNT 2016 - Tacos 08 dreios reservados

Você também pode gostar