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De acordo com Jean-Paul Sartre “A violência, seja qual for a maneira como

ela se manifesta, é sempre uma derrota.”. Em pleno século XXI, após observar a
obstinação da violência contra a mulher, percebe-se que esse ideal somente se
torna verdadeiro na teoria. Já tivemos variados acontecimentos que ajudaram na
tentativa de reverter este caso, mas para que realmente aconteça uma mudança há
de ser descoberto a verdadeira causa deste mal.

Como primeira abordagem, é importante destacar que embora leis como a


"Maria da Penha" venham ajudando bastante, encorajando muitas mulheres a
denunciar acontecimentos relacionadas à violência contra a mulher tanto física
quanto moral, psicológica ou sexual, mas ainda assim existe um limite. As questões
emocionais, o medo, são o que impedem inúmeras queixas. Em outros casos, fora
do domínio doméstico, o medo das consequências de suas ações e o “estigma
social” contra os agressores são ferramentas perpetuadoras de violência que
impedem a busca por justiça e direitos que são fatores fundamentais para a
sustentação de qualquer democracia.

As mulheres são vistas há muito tempo como seres subordinados e


secundários. As raízes morais dessa falsidade estão ligadas a chamada “redução”
da imagem feminina, que acaba por levar à manutenção de violências de diversas
naturezas.

Portanto, fica claro que a violência em curso contra a mulher no Brasil é grave
e precisa ser abordada imediatamente. O judiciário deve fazer cumprir as leis
existentes geradas por inúmeros discursos democráticos. A mídia, ao se engajar em
histórias fictícias, deve abordar isso instigando mais condenação – desempenhando
assim seu papel vital na sociedade. Talvez esse tipo de violência contra a mulher só
apareça nos futuros livros de história e na sociedade brasileira.

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