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fu De- 0 Revista Brasileira do Geomorfalogia, Volume 1, N° 1 (2000) 59-67, José Pereira de Queiroz Neto Universidade So Paulo -FFLCH = Dept, de Geogafia ‘Cb: 253 CEP: 1050-970 Sto Palo, SP ‘ema: boped@ ed usp br racterizagio dos solos servia para confirmar idades de super ies geomorfoldgicas de erosio ou identficar superposigdes de materais diferentes, estemunhando agbes erosivas ante= siors: a pedoginesetestemunharia apenas a maior ou menor estabiidade do relevo Palavrs chave: morfagénese © pedogérese, ego solovrelevo, linus de peda, couragas © eoneregoes foruginoss, coberturas pedoligicas, sistemas de transformasa dos solos. RESUME Les inerprétations classiques de lvolution des formes du relict ne laissent 2 la péogentse quiun re secondaie: les sols ne seraient que Ja part supericelle dun sysitme complése, od la Suatigraphie/Lithologie, !Hydrologie et la Géomogptolagie constituersient les faciurs préponderants. La earaténsation des sols nasi faite que pour confirms ge des surfaces d'rosion ou alors pour identifier dieventuclles superpositions de matérianx différents, tgmoins ations Srusives passées-la pédogenése 1émoipnerat teu simplement, la plus ou moins grande stabilité du elie! es sésulrs events obtenus par Vemploi du procedé de Tanalyse surturale des couvertunes pédologiques ont permis de rious évaluee Fimporance de la pédogendse pour la Géomorphologie: 1) la circulation imerne des solutions du so ext uss importante que Térosion dans le fagonnement du mouelé; 2) les eouvestures pédologique en équibibee dynamique soat des témoins actions érosives moins actives, tandis que les systtmes A ansformations Latéalles témoignent des esSquiibreshyaciques; 3) la présence des szane dines de méme gue des horizons sombes eafous peut témoigner de la biorurhation des sols) Ia genese des cuirassesTérrugineuses pet tout simplersentrépresenter une étape de aration es roches el de la formation des sols, et non pas émoigner Zune actin paleoelimatique Mors clé: morphogentse et pédogentse, rappors solfliel, sone lines, cuinasses et conerétions.fée couvertures pédologiques,systémes de transformation des sols, 1. Introdugio as interessante, Apesar de lidarem com clementos naturais também, assinalar que Geomorfologia e Pedologia comuns, Geomorfologia e Pedologia tilharam — mantém um vinculo umbelical com outro ramo das camintios diferentes, por momentos tentativamente —Cigneias da Terra, a Geologia: convergent. so vinculos com outros ramos das Cigncias da Nature za, como a Biologia, Hidrologia, Climatologia, Meteorologia, ete. Mesmo mito sumarizadas, cessas observagies mosttam que Pedologia e Geo: ‘morfologia fazem parte de um uni ‘Algm disso, nio € nossa inten sentar um quadro amplo e completo sobre « 2s apontar para alguns avangos significativos polémicos, do co: cimemto atual do tema, mas j hecimento dos solos, sobretudo obtidos no meio twopical brasileito, © que porténcia para a compreensfio das re Bes entre 0 3s releves. De inicio, serio apresentadas alg flexdes sobre os caminhos trilhados pela Pedologia © Geomorfologia, desde setores do conhecimento mais ow menos ‘mos, por volta do ditimo quarte! do séeulo XIX. A apresentados tentativamente, buscou-se uma convergéncia entre as interpretagées dos solos ¢ «980 da evolugto dos relevos, os solos constituindo a seguir, & luz dos novos idade, dla aplicagio de modelos de interpreta apenas um questées serio tratadas, conhecimentos © av mento soliditio’ © passive. nos alcangados pela Pedolo- gia topical. ISGUEVay como Goro 2 percept da necessidade de repensar os modelos vigentes. par interpretacio da evolugio dos relevos muitas vezes de forma decisiva hos processos: a intenyio € apontar novas hipdteses © teorias a respeito das relagses solos ¢ relevos. entre a Pedologia e a Geomor hos Iniciais e Bases Conceituais Os « Geomorfolosi minhos diferente © pela Pedologia so, com certeza, 1985) havia assinalado, ainda, que haveria mesmo uma contradigio cutiosa: sua revisio bibliogréfica indi percorrides pela resultado de suas hist ra época, que patccia ter solo papel mais importante para a Geomorfologia do que 0 relevo para a Pedologia, Ni ‘onfirmada pela consulta wos respectivos m cenquanto os de Pedologia consideravam o relevo am importante fator de formagiio dos solos, a im portincia dos Desde seu inicio, a partie dos trabalt ‘los para o desenvolvimento, do ie6logo Dokuchaiev, @ estudo dos solos estove ligado aos problemas de sua utilizagio agricola & ecessitou estabelecer suas caracteislicas © pro- pried oj buscar n cexatas (Fisica, Quimica) e Naturais (Biol neralogia) 0 apoio © aporte para tanto, O avango do conhecimento deu-se, paralelamente, entre as ob servagies do seu objeto na natureza e as medidas, 60 cada ver mais precisas, de suas propriedades. imeressante constatar que hoje em dia é possiv pensar na existéncia, lado a lado, de duas Pedolo as: uma a “reboque" das C todos 0s aspectos dos gncias Exatas e Natu ras, que busca interpre solos através de medidas e modelos (um exemple ros & dado, entre outras, pela Soil Taxonomy), € foutra como uma Cigneia da Natureza, que procura cesiudar a organizagao dos solos através de sus morfologia, espacialidade e inlegragao na paisa gem, para sé entdo recorrer & medidas de labo Fat6rio; 0 exemplo mais completo desta diregdo & v Anilise Estrutural ou Tridimensional das Co Pedol6gicas, da qual falaremos mais ai Com corteza, essa vizinhanga "incomoda’ para a Pedologia levou os pesquisadores a refletir sobre "sua Ciéneia, 0 que finalmente levou dois pesquisadores a propor como temas de teses de doutoramento trabalhos sobre a Epistemologia das Ciencias do Solo (Chatelin, 1979 e Marcos, 1979} f isso independentemente um do outro (respect: vamente na Franga © no Brasil), Eventual reflexo de autoafirmagdo por parte dos pedélogos mas, sm Chatelin, também a nec: dos avancos sobretudo dade de estabelecer um balango, faire le poi do conhecimento sobre essa Ci as conse aiventes mudangas de conceitos e paradigmas. ‘A nosso conhecimento, niio existe nenhum trabalho de flego sobre Epistemologia da Geo: morfologia P estar mais vinculada sua necessidade de afirmago passa ‘caminhos diversos dos da Pedologia, talvez is Cigneias da Natureza do ‘que Bs Ciencias Exatas Na tambem nasce das custa lembrar que a Geomorfologia ‘mios” de um geslogo, Davis hada” pela afin, afastando-se bastante e até hoje, a no pelo seu ramo quantitativo, das Ciéneias Exatas, muito rapidamente foi “al u naseimento marca sua caminhada: 6 elo abstrato de a aind: cia de provessos erosivos evolugio do relevo, como assin Tungerius (1985), e como conseg} agindo sobre as rochas, durante certo espago de Tempo. Essa heranga davisiana se traduz, a ho pelo emprego de modelos abstratos de interpreta gio da genese 8 de rel 10% por exemple, a substituigio do conceito de peneplano pelo de pedimento e pediplanc foram definidos concretame 16 das Monta has. Rochosas, foram estendides como modelo pata regides intertropicais dimidas. verdade que, sobretudo a partir da se inda metade deste século, 0s geomorfélo teeberam a importincia para o conhecimento das os per formas, do estudo das formagdes superficais das relacionadas as ritas, solos, materiais retrabalhados} erosiio. € sedimemiagio vel lo tu los 0 brenares clissicas de construgtio (terragos Ins © marinhos, Assim, também passou a empregar conheci- fins teéricos, téenicas e procedimentos das (Glacies Exatas e Naturais. E preciso ressaltar que 1 hi esse 0 caminho que criou a Geomorfologia (Qastiativa, mas sim a incorporagio da Teoria de Ha asia Ses Neate SA Desa relagio, sobressairia a correspon: Aocia entte a “ide” das superficies geomérficas apreciado? Entra grau de perdas das de bases ou aumentos de teores de agila ou carbono (Jenny, 1941), Ao principio da correspondéncia entre as Jos solos ¢ as das st 8 (de modo geral, leia-se de erosio), adicionow-se outro, o da estabilidadclinstabilidade dos solos ¢ relevos nas paisagens, Baseava-se na Teoria da Biostasia e Rexistasia, de Erhart (1956), que te dundou no prinefpio do antagonismo entre pedo; moriog ada como sindnimo de erosio. me Miche! 1965). Essa idgia passa a ser aplicada, sobre nas regides tropics, para explicar interpreta siferenciag se, esta sendo empr nica (Tricart_ ¢ ‘A partir do emprego desses prineipios, os trabathos sobre Solos para a Geomorfologia teriam pelo menos um dos seguintes objetivos: determinar 61 eto, 1. Revista Brasilia de Geomorologi, volume 1.1 (2000) $9-67 cromosseqincias de solos, que seriam utilizadas como marcadoras © auxiliares na estn idadeleronologia dos depésitos superficiais c/ou dopésitos correlatives; empregar os solos como indicadores de maior ou menor estabilidade das paisagens: determinar propriedades dos solos indi cadoras de mudangas climaticas; finalmente, rele nvolvimento dos solos, a infiltragio nto superficial das indo erosdo nas. vertentes va da cionar @ dese da agua no solo ¢ 0 ese figuas de chuva, proves Birkeland, 1990) Esses.prineipios foram empregados, n0 Brasil, para interpretar a evolugdo das paisagens, tendo o solo nio 6 como um seu integrante como, indicador de processos € mecanismos de amber evolugio, Provavelmente, a tese de Feuer (in Belcher & Ass, 1956) foi pioneira ao estabelecer dee relagies entre os solos e super 80 ler frias ¢ quaternérias do Distrito Federal, Brasfia Uma das particularidades desse trabalho foi inte igrar a presenga de couragas ferruginosas e solos ‘aos quais propds denominar "Li xossolos", como testemunhos de ages passadas de intemperismo, vinculadas & génese daquelas super ficies de erosio, Suas interpretagbes foram na dite: fo que vai ser proposta logo a seguir por Maign en (1958), para interpretar a presenga desses corpos ferruginosos na Africa: tratarse-ia de um fer commpaivel com a eseala geolégica de evoluyao sens tropicais 0 trabalho de Feuer, que parece ter sido pouco conhecido entre nds, da mesma forma que a interpretaedo proposta por Bennema et al. (1962) a distribuigdo dos solos na América do Sul, conendo pelo menos parte daquelas idéias: nas partes de relevo suave, correspondente & antigas superficies de erosio e sobre materiis detrticos, apareceriam Latossoles, enquanto nas de relevo mais acidentado, rejuvenescide pel o direta com o substrato geoligico, aparece riam solos Podz6licos Vermelho Amarelos © Litos solos pouco desenvalvidos. Essas relagses irdo dominar as interpretag6es a respeito das relagses hoje. Por tenire os solos @ 0s relevos até o dias de cexemplo, na interpretagio dos solos da Serra de Santana, haviamos tentado detalhar essas relagdes entre 0s Latossolos © 08, Podzélicos Vermelho Amarelo ¢ 0 relevo, estabelecendo eronossegiién cias bascadas em caracteristicas e propriedades fisicas, quimicas © mineraldgicas (Queitoz Neto, 1969). Por outro lado, trata-se, talvez, do prime trabalho que procurou estabelecer de modo mais uma distingo entre material de origem dos solos ¢ 0 substrato geolbgico, além de incorpo. iguidade dos corpos ferru- ginosos, como forma de estabelecer cronologias entre superficies de erosio sistematico rar as idgias sobre a a (uciror Neto, LP, Revista Brasilia de Geomorolgia volume I Mais tarde, aplicando hipéteses derivadas de trabalho no publicado de Daniels, segundo 0 qual as formas de relevo podem ser dissociadas em omérficas que se sucedem ao lon: origem dos solos, envolvendo conceitos de discon tinuidades erosivas, de paleossolos enterrados © de dingy reliquiais, sobretudo de solos velhos, passou-se mento que pode ser denominado de dissociagio vertical dos horizontes, tal como propurera Fit- ‘mann (1969, 1977), para ccortelagies pedoestratigraficas no sul da Australia ‘Um dos pontos de partida para o emprego do procedimento da dissociagio vertical de hori zonies foi sem ddvida 0 trabalho de Ab'Saber (1962), sobre 0 horizonte sub-superficial de casca: Ihos inhumados, que também poderia set denomi nado complexo da. stone-line. As propostas de AbSaber passam a ser empregadas como referenci al da presenga de materiais retrabalhados, testemnu- mi-dridos do final do Pleis. toceno. Aos conceitos desenvolvidos nesse taba. tho € possivel acrescentar aqucles contides nos trabalhos clissicos de Bigarella e Mousinhos de Bigarella et al. (1965e ,1965b) que, além da pre senga das link de camadas eascalhen- talseixosas e de diferengas texturais, acrescentaram distinguir superposigao de [As propostas para interpretagio da covolugo do relevo e das vertentes, no Quaternéro, éstico de caracterst © estabelecimento de nhos de paleoclimas de peda diferencas de cor par colivios estavam sintetizadas num modelo, que contemplava sucessivas fases de erosio em climas secos/iridos © pedogénese em climas mais timidos, ainda fazendo valer a teoria da biostasiae resistasia, Resumindo, as relagdes entre os solos ¢ © relevo, no Brasil, foram interpretadas nas seguintes ditegies através da posigao ocupada pelos perfis na pai relacionada & supesficies geomérficas de diferentes idades - pela presenga de diferenciagdes verticals no interior dos perfis de solo, interpretadas como discon jidades esas. diferenciagtes poderiam ser marcadas pela presenga de linhas de pedra e de horizontes escurecidos (enterrados) lo estabelecimento de cronosseqiéneias, atra vés dos resultados de andlises lahoratoriais e de interpretagiio da morfologia dos perf 4- pela presenca de corpos ferruginosos (couragas, ciondrias), que denunciariam pro. 8 de intemperismo. amadas concr cessos anti o 4. A Contribuigao dos Estudos Recentes de Pe- dologia A anilise estrutural da cobertura pedolé- ¢gica, introduzida no Brasil no inicio da décad: 1980 (Queiroz Neto et al, 1981, Lu 1984), permitiu ultrapassar a visio verticalista da Pedologia, calcada no estudo de perf isolados, e introduziu a mnizago late ralespacial (tridimensional) da cobertura pedol6g! ntes. A importincia da utiliza por Boulet lise detalhada da org ‘ea a0 longo desse procedimento foi ressalta (1992) Através da utilizagdo do novo procedi mento, foi possivel mostrar que a cobertura pedo € continua ao longo das vertentes e que as ‘conto a visio anterior obtida pelo estudo de perfis verticais levara a pensar; € importante ass: ‘em meados da década de 30, bascava-se justamente to de catena, proposto por Milne na idia de justaposigdo de perfis verticais a0 Io das encostas, Tanto 0s trabalhos realizados no vale do ‘quanto na re de Bauru, no estado de Sio Paulo, mostraram que as coberturas pedol6gicas compre rio do Peixe e no plat de Mari formagao lateral de solos com horizonte B latoss lico, com estrutura microagregada e ocupando a parte alta das enco: om horizonte B textural vertente glo v poliédrica bem desenvolvida, Além disso, os dife renles horizontes observades verticalimente cones: ponde! > pedolégica, ‘onde intervém processos complexos de perda d Jbaixo, com acentuada diferencia- tical de horizontes ¢ estrutura subang de transformag a seqiiénci argila © sesquidxidos de ferro: teses de Doutora mento ¢ dissertagdes de Mestrado trabalharam exaustivamente esas questies (Fernandes Barros, 1985; Castro, 1990; Salomio, 1994; Santos, 1995) Esses_trabalhos, das observagies dk Boulet na Guiana Francesa, indicam que esses sistemas de transformagio iniciam-se na base das vertentes © tendem a invadicla remont como assinalado por Pellerin © Qi (1992a, 1992b), as coberturas pedok das colinas a0 longo do rio do Peixe jé encontram- or Neto -as de parte se totalmente transformadas em solos com hoii zonte B textural. Por outro lado, como havia sido assinalado por Bocquier (1971), atuat deados, eles se man - desenc por autodesenvolvimento: uma forem favordveis que, no caso, so representadas ssencialmente por ‘A extrapolagio, a nivel regional, permitiu sslicionar-os dois principais sistemas pedoldgicos presentes no oeste do estado de S40 Paulo com as formas de relevo, © estabelecer sequigncias dos eventos responsaveis (Pellerin ¢ Queiroz Neto, 1992a, 1992b). As coberturas latossdlicas, deriva- ths da alterago das formagbes geoldgicas regio- rls, recobrem a totalidade das vertont: a e declividade. passando le na sua parte final para solos hidromérf cos; representam ae mesmo tempo uma pedogé cial, precedente, ¢ uma pedogénese ainda atuan- a disposigao dos argilicos mostra que a iransformaci csirutura microagregada em esteutura poli formagio dos horizontes lixiviados. superliciais snham a forma das encastas, indicando que a pedogtnese e a morfogtnese so contemporéiness. Pellin e Queiroz Neto (1992a, 1992b) mostra uinda, que processos erosives penecontemporiineos as pedologicos de trans- is pela indo. 0 preenchi ntos: hi um etficial ¢ as horizont da da instalago dos sist fonmagio lateral, odel também 30. responst sem das vertentes, provocs mento do fundo dos vales com sedin cequilibrado_en tuansformages pedologi fundamento dos horizs Esses resultados levam a rever as inter alan erosio su sas qu es lixivi Pwelagies anteriores, tanto no que diz. respeito & Presenga de colivios super-postos (Queiroz Neto Jouraux, 1978), quanto a de superticies geome de idades relativas diferentes 1977 (Lepscl et al ‘A influéncia da alividade biol6gica nos muteriais superfcia ‘ulhamentos quanto a génese de feig cas especiais tem sido negligenc’ sobretudo a partir da revisio efetuada por Ab'Saber em 1962 a respeito das linhas de pedra, Essa revi- slo constituia uma resposta & sugestio de Cailleux (957) de que essas linhas de pedra poderiam ser 0 resultado do transporte seletive e per ascensum de particulas finas, por cermitas Refutando essa idéia, Ab'Saber aponta para uma interpretagio paleogeogrifica, representando as pedras um paleopavimento detriticos, testemunho declima a cenvolvenda tanto seus retra- es pedoligi Ja entre stone-lines ido pretérito, P. Revista rsa de Gromotologi, volume 1, | (2000) 58-67 No entanto, a pesquisa de Miklos (1992), pioneira no Brasil, ralaese, nesse caso, de cobertura pedolégica complexa, originada da alteragio de arenitos da Formagio Maria, partes altas das colinas, © de basalios da Formago Serra Geral sotopostos; além disso, a0 longo das vertentes, observa-se a presenga de horizontes escuros, subsuperficiais, ¢ de linhas de seixos. Os resultados, apoiados em datagdes absolutas com C14, permitiram mostrar que a evolugdo da ver transformagbes pedoldg o muito réipidas, numa estreita escala temporal. A paisagem teria softido a do de incéndios entre 6.100 ¢ 4.400 anos BP, stemunhados pela presenca de fundidade. Ap6s 0s inc8ndios, houve um remonte remanejamento biolégico, sarvies em pro biolégico de materiais, que soterram os antigos hhorizontes superficiais com carvlo que passam a constituir o horizante escuro (sémbrica) de subst 1 granulares remontados siio Por perficie de origem_princip lado, 1 subjacente aos rnologicamente anterior. M lente, uma segunda fase agregados € responsavel pelo so segundo horizonte smbrico ai situado Imente bioldgica. Por outro ais @ montante na ver remonte bioligico de rramento de um Segundo Miklos (1992), os mecanistaos das transformagSos Ja cobertura pedolégica apresentariam duas com Ponentes principais: a fauna do solo e o pedoctima, as permitem @ ma ica, 08 dois fi Enquanto as condigdes elim nutengio da atividade biol impSem conjutamente suas din frente biol6gica de macroagi pedoclimatica de di ila) > autor, porque a fa @ frente micas opost iio © agregagdo (exportagao la onde te de altero-pedoplasmagio, © a deposita onde cla se destroi, na superficie presenca de feigses Ainda em relagic cespeciais nos solos, com couragas ferruginosas, que eram interpretadas como testemunhos de condigées ambientais diversas das atuais, as pesquisas de Kertzman (1995) em coberturas pedoldgicas originadas de basaltos na regio de GUAIRA, mostraram que: 1 0$ Latossolos roxos podem provir da alteragao Ja rocha e/ou de couragas ferruginosas; 2- as couragas ferruginosas representamy uma etapa da alteragio do basalto até a formago do solo: ela ra base litoreliquias di 1989) e Ladeira rocha sob a forma de n6dulos, que rarefazem-se em diregio ao topo: 3-as couragas alteram-se soltando nédulos ferrugi- nosos milimétricos, que cheg tante uma camada de concregdes, com intersticial de microagregados, que passam a cons: lituir o essencial da estrutura dos Latossolos Roxo; \erial (Qurtoz Neto, J.P Revista Brasicita de Gsomecfloga, volume 1, m1 (2000) $95 4-a quantidade de concregSes diminui para 0 alte da cobertura pedol6 passa a dominar a estrutura microagreg Situagio andloga foi encontrada em Lon: rina (Rernandes Barros ¢ Queiroz Neto, 1994), sobre material de orig couragas foram encontradas sobretudo nos sopés das vertentes, circundando pequenos cursos d'igua ou cabeceirss semi-circulares de nascente. Aqui como em Guaira, essas formas representam situa mesmo tempo que im similar a0 de Guaira: as ghes de aprofundamento do releva por processos gooqui no top. vos, Em Londrina, a presenga de um pogo da colina permitiu constatar a presenga de restos de couraga sotopostos ao Latossolo Roxo & sobrepostos ao basalto: esse exemplo permite afi mar que as couragas tive ram extensio maior do que a representada por seus alloramentos mais conspi Esses resultados mostram serem_essas couragas, ao mesmo tempo, testemunhos de-um proceso anterior de alterago e pedoplasmacio, ¢ corpos de passage presentes de modo bastante continuo nessa paisa sens Sobre rockas bisicas. Ao contratio do que se pensava anteriormente, hoje em dia parece 0. imterpreta-las como testemunho de épocas re volutas: como observaram Beauvais ¢ Tardy (1991) © Tardy (198 alternantes a couraga se desttoi pela parte superior ‘mas, simaltaneamente, se reconsttei pela base Boulet (1992) cita o exemplo de Manaus, nde a evolucdo do televo dependeria essencial: mente de_processos -mftransi¢io entre rocha ¢ solo, ), sob clima tropical com estagses identificados inicialmen sfulados exaustivamente por Lucas (1989) na sua Tese de Doutoramento, Oreleva da r s0s platds de topo por Lucas et at. (1984) ¢ 0 € consttuido por exten: astante plano, entalhados por vales profundos. No topo desses plaids, os Latos ¢ amarelos sio espessos e argilosos, com es teulura microagregada, na base dos per! se a preseaga de niveis com nédulos gibstivos e ferruginosos, que tepresentam transigées entre a rocha observa sso, hd uma dimentar € 0 solo, Nesse pro exportagio importante de sflica. Nas superficies inci as em diego aos vales, observa-se uma ertura_ continua, ressiva do teor de Bila, na totalidade da coberte Ko de Podzois gi sessura e menos de 2% de argila. Na parte superior dessa cobertura pedol6gica continua, a caulinita € hidrolisada sob a antes, com mais de $m de ago da matéria orginica, com exportago da silica, 1D eventual excesso de aluminio forma nédulos aibsiticos, que sao também instabilizados pela ago complexante da matéria ida A evolugio do relevo resultaria, essenci almente, desses processos geoquimicos e pedolégi i atravessa continuamente a cobertura pedolégica do plats, sua ago exportadora de sflica jo se intensificando para jusante, Aumen quantidade de matéria dissolvida, aumenta paralelamente a incisio geoquimica dos vales ¢ © recuo das vertentes: as agbes so mais importantes para jusante das encostas e, tambi do vale principal. As observagies mostram que para montante do principal eixo de drenay superficies inclinadas praticam para jusante enquanto para jusante elas deseavolvem-se cada ‘vez mais, pasando primeiro a retilineas e posteri- ormente & eGncavas. Trata-se, assim, de um proces so de transforma dograus © pequenos patamares ao long 40 remontante, tanto ao longo das sa parti de sua base, quanto dos vales. Os snosos embutidos » dos vales constituiriam os testemunhos ddesses processos, e nao terragos fluviais Pleistocé= A presenca de depressdes fe i chas dcidas tem sido alvo de trabalhos de pesquisa Na Bacia de Taubaté, Latossolos espessos derivam dda alteragio_das rochas_sedimentares: om efeito, os Latossolos ocupam pratica ‘mente toda a vertente, sobreposios a niveis de agi Titos da rocha sedimentar; para a base da vertente, a das depresses, passa a um material urfoso que, no coloragio toma-se esbranquigada e, sopé da vertente acha-se enterrado por material coluvial, que pode atingi Ds nicos indica ram idades que variarama de 12,500 a 17,000 anos BP. A disposigio das turfeiras, acompanhando a vad. mais de Im de espessura, agies efetuadas nos materiais org So, indica sua d 10 pelo afundamento desta tihima: esse afundamento dar-se-ia num ritmo da ordem de 1 a 2 mm por ano, Os vales de fundo cOneavo, com cabeceitas em forma de anfiteatro erto ou mesmo de depress, mostrando também de wrfeiras deformadas nos sopés das a presen, vertentes, a vezes recobertas por coluvides pouco pessos, teriam a mesma dinimica ( vale do rio Infe 4o fitoral catarinense imho, na porgio centr acha-se encaixado em mig. ambreanos das se. Na localidade de Sorocaba do Sul, nesse vale, 0 r por colinas de topos ar Imaitos e granitos intrusivos pré Serras do Leste Catarin v0 € constituido sdondados, com encostas convenas de declividade elevada ¢ desniveis, em relagdo ao fundo do vale, que podem ati de 50 m. As coberturas pedol Beltrame et al. (1991) e Beltra as estudadas por ne (1997) apresen Qveiror Neto, 1P, evita Brasileira de Goo am sucessdo vertical de horizont 1 topografia: nos primeiros 20 ci (io no imedia amarelada, subangular que acompanha fem toda a ver ‘om interpenetr fe tem coloragio ‘um horizonte bruno escuro nente Sotoposto, a wrutura prismatica a poliédrica fina para_o substrato alterado, ha e estrus ssiva, por um hori i¢fo para a zona de alteroplasmagio, a passage ‘com eoloragio vert servada e litoreliquias, & pr zonte de tran «da rocha con. de coloragio variegada. Enquanto os horizontes pedoplasmados apresentam textura argilosa, a rita 6 silto w-argilosa. A tnic fo lateral importante € encontrads no sopé da vertente onde, sob aso de hideomorfia, aparecem horizontes glefsados acinzentados; com 0 aumento dda declividade encostas, hd uma diminufgio da amarelado ¢ os mais ver- melhos se aproximam da superficie. [Nos topos onduladas © convexos dessas colinas observam-se numerosas depressées, Num desses topos, as pedotoposseqiigneias ao atraves rem as depressses mostram que 08 horizontes pe- Uoldgicos ede alteragio apresentam uma inflexdo & 28 mudando a coloragio Na parte central, entre afundamento, os prin para. mais avermelhado, cesses horizontes aparece um outro amarelo, sobre- posto a um material mosqueado, contendo nédulos de ms nes. Estes ultimos, exclusives da parte central das depressdes, resuliam de transformagies Iawerais pelo aumento de umidade e hidromorfia, © os nédulos de mangank mula gies absoluas por aprte de solagbes, No intra pened despa all A repaid Betrame (1997), cera de 14 m0 esigho Que umes sega eapenido is duns, Soreeaba do Sul epesetam wn co le ¢ freqiiéncia das depres- Taubaté, varias depressées em mais baixo tas delas ainda no apresentam nenhum sinal de mento superficial, mesmo durante a estagio mais ehuvosa. Essas formas parecem constiluir 0s embrides de futuras incisées onde se insta excoamentos suerte is € erosbes. Esses aspecios Permitem deduzir que o motor inicial da modela gem do relevo & de natureza essencialmente geo {ulimica: somente depois que as incisbes aleangaen certa profundidade e suas bordas later des bastante fortes, a erosto superficial comegaria a awar. Apesar de havet poucos indicios de erosio atal por escoamento superficial, sobretudo no interior dessas proto-ineisies, o fundo do vale do rio Inferninho mostra que ocorreram provessos is deelivida: importantes de sedimentagio, em passado recente Ao longo do vale prineipal aparccom terragos com 6s troncos enterrados entre os sedimentos, cuja data ‘¢0 indicou uma idade de 2.140 anos BP, mostran do que © preenchimento deu-se rapidamente no Holoceno, a partir de material erodid das verten- tes, jdderagies Finals (Os exemplos apresentados acim ‘ram que é preciso rever com cuidado os conceitos, jes © procedimentos de estudo que ant mente orientaram as interpr agdes das relagdes entre os solos ¢ 0 relevo, face aos seguintes aspec vista a questo da origem dos La. tossolos a partir de detriticos laterticos abalhados; as pesquisas empregando o proce imento da anélise estrutural da cobertura pedolé: I, noha ‘sica mostram que, de modo ‘cor ‘ncias entre esses solos ¢ os substratos geoldgicos sotopostos, a0 contsirio do que pensavi cormente. Além disso, profundidade, nid pode ser inte to de: fridos, pois pode ser resultado di e ante a presenga de finhas de seixos em mpanhando ou nfo a topog retada simplesmente como pale de elimas mais opavimer ico, testemus dora da mesofauna do soo. }- Em relagio 20 relevo, as coberturas pedolégicas atoss6li sadas no podem ser in: lerpretadas como correlativas de superficies de erosio teredirias ou antigas, pois elas preferencialmente nas posigSes cimeiras dos rele. a) elas podem ser enconiradas recobrindo de modo {quase continuo as colinas que IPT (1981) denomi: nou colinas amplas, com vertentes de menor decli vvidade, passando préximo ao sop so coberturas pedo solos hidro méirficas: jcas ditas em equilforio dina ‘ecobrindo topos de colinas me tentes mais curtas © mais declivosas, onde apare 1m diferenciagves pedolégicas sob a forma de hhorizontes superpostos, 0 lixiviado sobre o B textu: ral com estrutura subangular poliédrica, por cima da organizacio microagregada latossélica. basal, esta em continuidade a da parte cimeira. Compoem Qucitor Neto, LP. evista rsa de ccoberturas pedoligicas com sistemas de transi ago lateral: 08 horizontes wansformados. sio paralelos & tual, indicando contempo- Fangidade de suas evalugses, 4: preciso também lembrar que a microagrega caracteristica dos Latossolos pode tet quimica/estrutural ou biol6gica; suas origens, disso, apontam para processos continuos no tempo ‘ndo a condigdes paleoclimaticas © no espago, € diversas As diferenciagses laterais das coberturas pedo. logicas também so indicadoras de circulagio dife renciada de solugées, que mobilizam redistribuem elementos: & provivel que es fo tenha sid Uibries hidricos (mudanga climética?, tectOnica?, rmudanga do nivel de base 2), Nem sempre ¢ posst ccausada, inicialmente, por desequi vel, por enguanto, situar esses processos no tempo, ie oulras cousas porque uma vez inst de transformace prosseguem remontan: lemente nas encostas, por autodesenvolvimento, 6 A presenga de corpos ferruginosos, eouragas ot material conerecionério, represemtatiam uma etapa 40 das rochas para «lo dos solos, que ocorreria também continuamente no caminho da ake a forma: a paleo-processos nem a eventual antiguidade de solos e materia, 7- A anélise esirutural da cobertura pedolégica nao tf abrindo novos caminhos para o estudo da nese, como também aparece como um ins incia para 0 estudo da » das formas ¢ feigdes dos relevos, Bibliografia Ab’Saber, > horizonte st os do Brasil Oriental ener, Fis, 2:1-8 Ac Tardy, ¥. 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