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WVera Regina Miranda AS DIFERENTES FAMILIAS (0 que é ume fomila? Fale ou desenhe algunas familie que we8 cenhece., Procure em revistas families de indi, de pessoas de diferentes ligores,fomiias com muitos e pow 25 fos, com fihos de odes diferentes, com gémeos, ome sem avés, cam pls que moram jntae com pos que Imoram separedes.. Perse um pouco para que © porque 0 familias existem? Fale (ou deserhe) sabre os membros de sua farilia eas earacteristcas de cada um sles Caio era filho ‘nico e, desde {que nascera seu pai havia desapare- cido, sem deixar noticias. Ale tinha uma irmé,a Manu, com quem brigava frequentemente. 15 Lino tinha mais dois irmidos e seus pais estavam se- parados ha algum tempo e, ndo eram nem um pouco amigos ‘um do outro, Tsto as vezes deixava Lino triste pois conhe~ cia outros pais separados que conversavam no telefone e que estavam presentes nos aniversérios dos filhos. Mas no com ele. Tide sogos soune _) a Os amigos quando se reuniam néo costumavam fa- lar sobre seus sentimentos porque julgavam que isto nao era necessério durante seus encontros Conhece pessoas que néo gastam de falar sobre 0 que sentem? Como voce €? Mala fechedo ou mois aberto para feler sobre ‘ous eentimentos? Camo feo pode ojusor ou otropalhor? Caio, Ale e Lino eram amigos e costumavam jogar vi- deogame, bola, estudavam na mesma escola desde pequenos ainda faziam aulas de futebol juntos. Vocé tem um omigo desde o infénca? © que cle for de mais lego! Como & haje a relordo fe vocts? Certo dia a professora organizou uma visita a um Lar Social, que € um lugar onde moram criangas, que néio ‘tam pais ou cujos pais néio podem estar com elas. Voeé jévisitou um Lar Social? O que voe8 pen tue como se seni? Se anda no fo pode pen- sor em fazer isto junto com seus poi? Este Lar Social abrigava criancas de 2 a 12 anos. ‘A professora, antes da visita, estimulou sua turma 4 separar jogos € roupas que no usavam mais, para serem doadas neste lugar e, além disso, ensinou algumas brinca- deiras que eles poderiam fazer com o grupo. Em cos, seus pis 6 pedro que voc8 ssparasse ‘© que ndo usa mais para dar pare outrus pessoes? Como vocé se sent ee sents oo fazer isto? Des- Cubre pessoas elugres que gostariam de receber bringuedos, raupas usados e, se puder vé com sua fonila entregar 0 que separcu 7 Quando 6 chegaram, que surpresal Havia um casal para tomar conta de 15 criangas, Muitas vieram recebé-los sorrindo, beijando, abracando, enquanto outros no sorri- ram e permaneceram no canto, com olhares distantes ou tristes. Vérios convidaram para que fossem conhecer seus ‘quartos. Na maioria destes havia camas beliches, para dor- rmirem 3 ou 4 criangas em cada quarto. Caio, filho Unico, que sempre dormira sozinho em seu quarto, pensou no quanto deveria ser divertido ter um quarto para 3 ou 4 criancas juntas! Enquanto caminhavam perceberam que algumas criangas continuavam distantes, enguanto outras chegavam @ puxar suas roupas para conduzirem-nos a algum lugor. Uma delas perguntou a Ale se ele ndo poderia levé-la para morar com ele, porque queria voltar a ter uma familia, Caio atendeu ao pedido de um menininho, mesmo meio desajeitado, e pegou-o no colo. Parecia que vérias criancas desejavam estar muito préximas do corpo dos seus visitan- tes, como se deste modo pudessem se sentir queridas. Caio ensou em quantas vezes sua mae queria dar-Ihe um beijo, ultimamente, e que ele havia Ihe dito que jé era grande de- ‘mais para isto, Dige qu palavras os congas dl Lar Social gosta igm de ouvir de lgum adult, Evec® gosta mais de ‘der bee ecbragos au de receber beljs ¢ bra 06, eundo gosta muito destes carinhos? Porque? Nagquele Lar Social os meninos tinham tarefas, al- guns ajudavam a prepararo almoco, outros tiravam op dos méveis, passavam roupar @, varriam a casa Ale lembrou dos diversas vezes que sua mie pedira Poraelee Manu arru- rma marem os seus quar- : ie tos e de, em quantas delas eles ou ni 0 fizeram ou, se fizeram, haviam reclama- do muitol ocd tem tarefos em sua cosa? Quais voc@ realite? Ques vocé gosta e qunisndo gosta? Cumpre-es ob seus pos precisom insite para que fage o que fol combinedo? Fag una liste de coisas que voc precisa possor a fe- er dentre de sua caaa Sem sor lembrado,e fice em ‘eu quarto, como se sta faste ma ludante pero a Apés vérias situacées o tempo da visita acabou e cada um retornou para a escola e, de Id, para as suas casas, 0 que vocé acho que Cao, Ale © Line pensorom © sentiram sobre visita go Ler Soc No dia seguinte a professora notou grande diferen- a na participacio de muitos de seus alunos: até os mais quietos que- riam falar sobre come havia sido esta oportunidade de conhecer rnovas criancas de novos e dife- rentes estilos de vida e, parece que todos sentiram o MUITO que tém 0 POUCO que valorizam, tudo 0 que recebem dos seus familiares Aprovete pare anor agile que voo8 tem e que precisa vlorizor noise diga isto pare os seus pal 19 Caio chegou em sua casa e falou sobre quantas da- quelas criancas desejavam serem acolhidas e pensou em contar tudo isto para seus padrinhos. Afinal, eles estavam casados hé algum tempo, adoravam criangas e néo tinham filhos, Estava tao animado que sua mée organizou um almo- 0 e convidou-os. Quando os padrinhos chegaram Caio jé foi comentando sobre sua visita ao Lar Social, e perguntou para 0 casal porque niio adotavam uma crianca, jé que havia ‘tantas esperando por pais que as acolhessem. © casal confidenciou-Ihe que jé estavam pensando hd algum tempo nesta idéia porque sabiam que pais mo so ‘apenas aqueles que geram um bebé, mas os que acolhem € (0s educam, Sua madrinha disse-Ihe que sempre havia pensa- do em ter um filho que tivesse nascido de sua barriga, para ‘acompanhar todos os passos de seu crescimento. eca pore seus pois the contarem histérias de pessoas amigas e de conhecdos que tenhom adotodoeriangs, ‘Owiindo a emogao de seu afilhado a madrinha come~ ou a pensar se no estaria disposta a receber uma crian- a que jé falava, andava, mas que, certamente teria vérios outros aspectos a aprender e, 0 principal seria o amor ea unio de uma familia e, isto ndo dependeria apenas da idade da crianca... Caio ficou feliz porque seus padrinhos estavam considerando, mais de perto, a possibilidade de dar uma familia para criangas sem uma fomilia, (0 que voo8 acka do cofituse de Coie? Boa mesmo parecia ser eraa SUA familia, foi o que concluiam os amigos: Por mais que Caio nao visse mais 0 seu pai, ele tinha uma mide que cuidava dele e demonstrava seu ‘amor, tinha primes, avés, tios, padrinhos! Por mais que os pais de Lino estivessem separados e ele temesse que seu pai se casasse novamente, tivesse outros filhos e se es- quecesse dele, ele tinha uma familia, uma irmé, com a qual brigava, mas com quem também brincava e, pai e mae para estar! Ale queixava-se de Manu mas ela, além de ser chata, muitas vezes era companheira para vérios momentos! 0 que @ sua fanila tem que veef gosta e ‘emu pederia melhorar? O que voce pode fazer para melhor © que ndo ests ben? Tanto a professora dos trés meninos como 0s pais deles constataram que todos haviam aprendide muito sobre Voe€ J fez teropia? Voc8 conheceelquem que foca? (0 qc vac faz quando ests com alguna dificuldade: chara, fica no seu canto, excolhe alum pore divin seus zentimentos? ‘Que tal fazer uma lista de coisas que the incomodam e do que pode fazer par seniese melhor? TELESCOPIO NOS OUTROS OU EM SI what “ Everaldo era 49 astrénomo e, em seu “trabalho passava muitas horas observando estrelas e planetas em um telescépio. oe © telescépio parece una luneta daquelas compri- das que ajuda a ver as coisas que esto muito, muito longe, tor- nando-as maiores e mais préxitmas. Os filhos de Everaldo ds vezes queixavam-se porque, ‘também em casa, no seu tempo vago, ele passava olhando para o céu, como se eles niio estivessem ali Vecd j se sent oss algume vez? Coma sensozdo de que havia gonte ao ze lado mas que voce porecia e= tar sozicho? Sera que alguna vez vecé também vejou cam seus pensamentos e sentimentos para lnge, como o estrénome Everolde? Quer dizer sobre come foi que ‘algunas destas situagées oconteceran? filho mais velho brincava de dizer para o pai ~Pai, lembre de olhar para nés, 0s mortais aqui da terra! Enguanto Everaldo olhava o céu, e 0s astros e estuda- va-0s detalhadamente, 0 seu filho aprendia em ciéncias (em ua escola), a analisar folhas, insetos e cascas no microscépio. Este aparelho também permitia ver em detalhes de forma bem ampliada aquilo que a “olho nui ndo se conseguiria, Embora.a esposa de Everaldo no usasse luneta, teles- c6pio, nem microscépio, mas apenas 0s seus olhos, ela adorava observar as pessoas e percebia demais os detalhes, aumen- ‘tando-os: sofria porque seu filho vivia no computador, porque seu marido permanecia muito distante, envolvido com seu tra- balho, sofria todas as vezes que ela cometia algum erro. ocd jé fo aalgum porque de diversSes? Come se en- ‘tu? Do que mais e menos gostou? Teve medo de algo? Bo que? Como agiy chante deste sentimento? Grito, Fu, evitouparticiar,choreu, quis ir embora? Mais al: gum se cent asim, além de vo vocé, ds vezes também aumentaalg- mas coisas, como aesposo de Everlde? Brig, chore, sofre demais? s dias foram passando até que um casal amigo con- vidou-os para juntos visitarem um famoso parque de diver- ses. Lé havia montanha russa, roda gigante, trem fantas- ma, casa dos espelhos, ¢ varias outras atracdes. ‘Seu filho ao chegar no famoso parque corria de um lado para outro e, de tao animado, niéo sabia decidir aonde iria primeiro, © pai, sem seu telescépio e sua luneta, esta- va livre para rir e brincar e 0 seu filho, sem 0 computador, distra‘a-se junto de sua familia. Everaldo também, além de olhar para o céu, deve~ ria, como 0 filho dizia, olhar também para as pessoas de sua familia, Como voc®& em sua vida? Aumenta os problemas? Valariza bastante fz bons momentos? Costuna ser muito critic com voc mesme ou com as outros? Pense ras consequénciasdisto (marta outa critic fox 0 pessoa esforgar se nas difiulta:Ihe vbrar com as conquistas. O excesso de erica aos ‘Ao entrarem na Casa dos Espelhos, que susto! Vi- Sap far esl se onc : sonstrbenete em pigment ram-se gigantes, achatados, com grandes pés, imensas ca- Se fae becas, bem pequenines como formiguinhas! Shelsto> “Aigmcs ves pereabeu como Everale ested at de es tous Romer, mat cen bgp em ton ponswefos 6st Ao sair da Casa dos Espelhos a mde pareceu ter dei tnetoe? Cae srt qua pesto esertatnde alga perto ado “cair sua ficha’, pois notou o quanto ela aumentava IRememos deonte em terest? demais os problemas: era preciso fazer como um dos espe- Ihos e diminuir um pouco, ser uma pitadinha cega e surda para rio ver e escutar demais, j4 que isto a fazia sofrer ‘também incomodava os outros. Ela precisava enxergar com lentes de aumento apenas as coisas agraddveis e com lente de diminuictio as mais dificeis. VAMOS RELAXAR Voc® precisa pedir a alguém que leia esta histéria € ai vocé ind obedecer a tudo 0 que esta pessoa estiver proponde, em sua imaginagao e para isto entregue-se para conseguir fazer uma viagem com seus pensamentos: ‘Agora vocé vai experimentar uma aventura diferen- ‘te que é a de brincar de imaginar. Feche os olhos e preste ‘tengo ao ar que entra e sai das suas narinas, e a cada vez que o ar entrar imagine o cheiro do perfume da paz, da tranquilidade e da coragem e a cada saida, imagine o cheiro da raiva, da tristeza e do medo, saindo, Deixe entrar bons sentimentos e pensamentos e elimine os maus. Se preferir tampe a narina direita com o polegar direito apés inspirar coma harina esquerda e expirar coma direita (e vice-ver- sa). Vé brincando de respirar vi deixando de pensar em coisas ruins, ou deixando com que saiam e vé pensando nas boas, deixando que as positivas entrem. RUE ee & Stee Emtec Sine lostincas eee gethtine Loe Bator Coe Ss voc# €5TA ANDANED. ay - Pen 8, coon: 0 CSene ee PER ‘Agora vamos & viagem ~ imagine um lugar: pode ser um bosque, um sitio, uma floresta ~ um lugar onde vocé gos- ‘aria de ir ou retornar. Imagine-se ento nesse lugar onde ermanecerd um tempo sozinho... em paz. Ande com os pés descalgos na grama verdinha e sinta a terra sob a grama, a sensago de seguranca e de equilibrio da terra... Continue sempre caminhando, respirando o ar puro € sinta-o assim ‘como também sinta a tranguilidade que o ar suave tenta Ihe transmitir... Vé caminhando até uma pequena cachoei- rae molhe seus pés, sinta as pedrinhas roligas que esto, no fundo e deixe-as massagearem cada parte da sola de ‘seus pés e agora tome banho nessa cachoeira, vd lavando as costas, a cabeca e todo o corpo. Pense que este é um banho especial porque ind limpar a poluictio que existe fora € também dentro de voc8. Pense também que toda a gua eliminou a sujeira e também os pensamentos e sentimentos desagradéveis, negativos e que ndo Ihe ajudam. Pense que o ‘seu corpo ficou leve, limpo por fora e por dentro. Aos pou- cos saia da dgua e observe o sol forte € dourado e deixe ‘com que ele seque cada gotinha molhada e aqueca seu corpo com o calor, a forga € 0 @nimo do sol. Aos poucos sente-se embaixo de uma drvore que hd neste lugar ¢ permaneca ali respirando e agradecendo pelos “empréstimos” que vocé fez a cada um destes elementos da naturezo: a seguranca da terra, a tranquilidade do ar, a limpeza da dgua, a ener- gia, 0 fogo 0 calor do sol. Respire profundamente 3 vezes, volte a sentir 0 seu corpo aqui, escutando esta voz e sinta-se seguro, tranquil, eve e com toda a energia de que precisa para sentit bem e melhor. Lembre-se de fazer o jogo da respiractio e da imagi- ‘ago, colocando bons sentimentos para dentro e eliminan- do 0s ruins, sempre que quiser. Ei, come foi oeventura? (Quer desenhar ou representar com gestes ou em tuna ezculture como estd se sentinde agora? Se preferie pade desenhor tudo 0 que maginau eco Teri depos: a grama verde, 0 ar puro, o impeza com Sua da cachoeia eo calor do 20 deixondo seu corpo dovrado e dspasto PORQUE OS APELIDOS GRUDAM Liza era uma menina alegre que, normalmente levan- tava de bom humor e parecia ndo sofrer com 0 tempo de chuva, com 0 cansaco, com o frio..a vida the sorria e ela costumava retribuir, sorrindo para a vida e para as pessoas. Voc conhececlguém asin? Come veed se sente com una pessoa assim por perte? ‘Seu imo Leleco, nem sempre. ‘acordava animado e, em um destes dias, cansado de ver a irmii tao feliz, logo cedo, decidiu apelidé-la de Batatinha Feliz. Vocé jeu um opel eclguém? Como fol regio da pessoa? Voce jé recebeu um apelide? Qual? Como veed se Sente» que voce fea? Mas Liza, nesta manha, néo havia acordado alegre como sempre e, a0 ouvir 0 apelido, saiu correndo atrés do inméo para puxar o seu cabelo. 0 que Liza podera ter feito, oo inves de corer ors doLelece? Leleco percebeu, entio, o quanto este apelido pode- ria ser usado, outras vezes, para provocar sua irmd. 0 que pode eer considerada brincadeia de mau ‘orto? (Todo que gera dor e tristera) Eo que ao brincadeines soudveis (2s que geram diver- 0 «satisfocdo mitwa) O que voc tnha ventode de fazer quondo te chemovam per algum opel de que no gostava? Se e vontede ere de fazer ‘alge negative, o que voc® faz para passor essa ventade? No dia seguinte Liza decidiu conversar com sua avé sobre o quanto néo havia gostado de ser chamada de Bata- tinha Feliz. Vows perguntou-Ihe sobre todos os apelidos que ela conhecia € a neta foi fazendo uma longa lista! Baleia, Tigréo, Fofucha, Larisa-lingiiga, Balofo, Chokito, Cabeléo, Nerd, Vina, Soneca, Quatre Olhos, Simo- rne-Chatone, Joana bacana. ce conhece outros lpelidos? Quois? A vows pedi que 0 neta pensasse porque ela jul- gava que cada pessoa tinha um apelido destes e Liza foi rrespondendo’ ~ Baleia e balofo... acho que foram dados porque os dois ‘Gio muito gordos, Soneca... costuma cochilar em sala de aula e {J6chega de sua casa com uma cara de sono, Larissa - linguiga Porque stio palavras que rimam ou porque Larissa é alta e ma~ ‘gra. 56 que Simone-chatone ¢ Joana-bacana também rimam, mas uma é chata, insistente enquanto a outra é muito querida, ‘assim como Fofucha que € uma colega amiga de quase todos na ‘turma. Cabelio porque tem um cabelo armado, Nerd & um co- ega muito estudioso e talvez muito isolade do grupo, ou pouco brincalho... Chokito porque é a menina que tem o rosto cheio de espinhas, Vina, talvez porque possa ser diminutivo de Vini- ius e Quatro Olhos deve ser porque ela usa éculos bem gros- 0s... Mas Tigrdo, esse apelido ela ndo sabia dizer 0 motivo... = Netinha, vocé conseguiu perceber que alguns des- tes apelidos sto carinhosos? ~ Sim, vové! Mas s6 Fofucha e Joana-bacana! Que outros apelidos voce co- nhece queso carinhoses? ~ Ah! Quer dizer que aqui nés estamos vendo que hé apelidos que ferem, magoam, spe enquanto hd outros que expressam sentimen- tos positives. Mas, hé também apelidos que podem servir como sinais de olerta = Como assim, vows? PY secaqt Oe pate gue mutes aptdos ‘ porecem querer servir de alerta para que seus donos se cuidem mais? Por exem- plo: Baleia e Balofo - esto pre- cisando comer menos, praticar exercicios, evitar roupas justas. Chokito necessita cuidar mais de sua pele, quem sabe deva comer menos chocolates. ‘Simone-chatone poderia ser menos chata e insistente, Soneca deveria dormir apenas nas horas certas e néio du- rante as aulas, © apelidado de Nerd poderia, além de estu- dar, também brincar com seus colegas. = Nunca havia pen- sado nistolll Mas, v6, seré que néo haveria outro jeito de alertarmos as pessoas sem precisarmos deixé- -las tristes ou irritadas? ~ Agora vocé disse algo complicado, Alguns parecem nem sempre seguir 0 melhor caminho, parecendo gostar de ver os demais magoados, feridos, chorando, “Tinotou elgns, co seu reder, que parecem gos- tor de fazer ou outros sofrerem? ‘Tosi falar em Bullying? Procure na internet © ‘gnifeade dstee dzeuta com adultas amigos © ‘qe pode-ce fazer orespeite, = Seu amigo chamado de Baleia nao 0 &, pois ndio vive no mar, ndo possui nadadeiras e, como ndio podemos mudar 4s pessoas podemos, sim, mudar como nos sentimos. Porque. seré que Baleia se incomada com este apelido? = Porque ele de fato & bastante gordo, talvez niio consiga mudar, ou, nem tenha tentado emagrecer! ~ Entdo, se ele usasse 0 apelido para ele préprio mu- dar no que fosse possivel, ele estaria aprendendo a fazer algo para transformar-se para melhor! Disse a vows ~ Porque vocé acha que seu irm@o apelidou-a de Betatinha Feliz? = Eu ndo sou batatinha mas costumo viver alegre! ~ Mas néio estava assim, Liza, no dia em que ele the. deu este opelido, ndo é mesmo? = Veja, Liza, vocé nd é uma batata, é uma pessoa, € vocé é feliz! Afinal, este apelido é carinhoso ou maldoso? = Acho que é carinhoso, mas também é uma provocacéio! = Sabe, Liza, quando eu tinha meus fi- thos pequenos o médico receitava vitaminas para que eles se fortalecessem, ficassem re- sistentes e os virus e bactérias no conse- guissem atacé-los, como se estivessem pro- tegidos, ~ Por que vocé ndo faz isto com seu apelide? Use um escudo invisivel e rido deixe que pequenas coisas the fagam sofrer. To- das as pessoas sto muito mais do que seus apelidos, sejam eles bons ou maus, os apelidos retratam apenas um aspecto a pessoa € nfo 0 seu todo. = Ou vocé agradece ao seu irméo 0 apelido carinho- 0 que ele Ihe deu, porque, no fundo ele & um elogio ao seu Jjeito bem humorado de ser OU finge-se de surda para este apelido e, certamente ele néo ird mais chamé-la assim. Liza agradeceu sua vové e decidiu conversar com al- guns de seus amigos, principalmente com Larissa, Chokito € Baleia, para que se fizessem de surdos e aproveitassem 0 lerta do apelido para melhorar em alguma coisa, Pense nas consequéncias que podem ter osepeldes gue megoom es pessoas (triste, rive, ieolamenta) ‘Ao chegar em casa, Leleco foi logo chamando-a de Batatinha Feliz. Mas ela estava usando o escudo invisivel de que falara sua avé e, fazia-se de surda, Leleco insistiu mais de 5 vezes, até que se cansou, afinal, que graca havia de cchamé-la por um apelido que parecia néo aborrecé-la mais? Pensou em, quem sabe, apelidii-la de Batatinha Infeliz, mas desistiu! ~ Liza percebeu que sua avé, mais uma vez estava certae ela iria continuar a ser bem humorada, sem se abor- recer com algo tao pequenino, ainda mais que neste caso tratava-se de um elogio ao seu modo de ser! Pensou que, quem sabe, alguns de seus amigos, aos pouquinhos nao iriam conseguir fazer 0 mesmo? oes y6 recebeu opeldea? Quais? Gastou de to dos? Come reagiu com aqueles dos quais nde gos tu? ‘T epeidou pessoas? Como elas se sentiram? ome pede eai pore ajudarcolegas eno Se sen ‘ira frites com algune pelidos?

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