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UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO RIBEIRA


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ANGÉLICA BARRETO RODRIGUES


MIRELLY FERREIRA DE SOUZA
RAYANE DOS SANTOS FERREIRA
THANISE LIMA VIEIRA
YASMIM HIEMISCH RIBEIRO

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESMAME PRECOCE


NO MUNICÍPIO DE REGISTRO-SP

Registro – SP
2022
ANGÉLICA BARRETO RODRIGUES
MIRELLY FERREIRA DE SOUZA
RAYANE DOS SANTOS FERREIRA
THANISE LIMA VIEIRA
YASMIM HIEMISCH RIBEIRO

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESMAME PRECOCE NO


MUNICÍPIO DE REGISTRO-SP

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como requisito para obtenção de título de
Bacharel em Enfermagem pela Universidade do
Vale do Ribeira – UNIVR.

Orientador: Profa. Dra. Josiane Lima de Gusmão

Registro – SP
2022
3

SUMÁRIO

1.RESUMO ................................................................................................................................4
2. INTRODUÇÃO .....................................................................................................................5
3. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 7
3.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 7
3.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 7
4. MÉTODO .............................................................................................................................. 8
4.1 Tipo de Pesquisa ............................................................................................................ 8
4.2 Local ............................................................................................................................... 8
4.3 Amostra .......................................................................................................................... 8
4.3.1 Critérios de Inclusão ................................................................................................ 8
4.4 Coleta de Dados ............................................................................................................. 9
4.4.1 Procedimento de Coleta ........................................................................................... 9
4.4.2 Instrumento de Coleta .............................................................................................. 9
4.5 Análise dos Dados ........................................................................................................ 10
4.6 Procedimentos Éticos ................................................................................................... 10
5. RESULTADOS ................................................................................................................... 11
6. DISCUSSÃO ...................................................................................................................... 17
7. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 20
10. ANEXOS E APÊNDICES ................................................................................................ 21
11. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 29
4

RESUMO

O aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida do bebê é


fundamental para o desenvolvimento nutricional, cognitivo, imunológico, psicossocial e de
vínculo com a nutriz, tais benefícios estendem-se a curto, médio e longo prazo. Dessa forma,
o presente estudo teve como objetivo identificar os principais fatores que contribuem para o
desmame precoce no município de Registro-SP, relacionando o período de aleitamento
materno exclusivo com as variáveis, idade materna, estado civil, fatores socioeconômicos,
adversidades encontradas durante o período de amamentação e orientação recebida e verificar
o tempo de aleitamento materno exclusivo no município. Foi utilizado o método de amostra
por conveniência, o estudo foi divulgado nas redes sociais e buscou mulheres que se
enquadravam nos critérios de inclusão da amostra, as mesmas participaram da pesquisa e a
divulgaram para outras mulheres que se enquadravam nestes critérios. Como resultado,
obteve-se que a média de aleitamento materno do grupo que amamentou menos de 6 meses é
de 3 meses, enquanto o grupo que amamentou por seis meses ou mais teve média de
aleitamento de 21 meses. Notou-se que as mulheres que foram mães mais velhas, seguiram o
aleitamento por um período maior, diferente das que foram mães mais novas. Aspectos como
taxa de escolaridade, renda mensal e rede de apoio familiar também foram observados,
mostrando que o grupo que amamentou por mais de 6 meses tinha maior instrução, poder
aquisitivo e rede de apoio mais estabelecida em comparação ao segundo grupo. Problemas
relacionados a pega incorreta, uso de bicos artificiais, crenças que ‘produção insuficiente de
leite’, lesões mamilares e trabalho, foram tidos como os principais fatores que levaram ao
desmame precoce. Sendo assim, considera-se que o enfermeiro tem um papel fundamental na
viabilização da prática da amamentação através da promoção de conhecimento, incentivo e
apoio.

Palavras-chave: Lactante, nutrição, desmame, assistência, infante, puerpério, enfermagem,


pré-natal, amamentação, aleitamento, recém-nascido.
5

2. INTRODUÇÃO

Aleitamento materno exclusivo (AME) é definido como a oferta do leite materno


direto da mama ou ordenhado, sem a ingestão de outros alimentos ou líquidos, inclusive água,
chás e sucos, com exceção apenas de medicamentos, suplementos minerais e xaropes, quando
necessário. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS)
recomendam que seja feito o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, sendo
complementado até os dois anos¹.

A prática da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida da criança é


imprescindível para a promoção de saúde a curto, médio e longo prazo e abrange inúmeros
benefícios², tais como desenvolvimento cognitivo, fatores nutricionais, imunológicos, vínculo
entre o binômio mãe e filho, redução dos riscos de morbimortalidade infantil, redução da
prevalência de doenças respiratórias e alergias2,3,4. Para a mãe, reduz os riscos de câncer de
mama e de ovário, promove involução uterina mais rápida, reduz o risco de hemorragia pós-
parto e auxilia na redução de peso5.

Embora recomendado pela OMS, muitas destas mulheres não aderem à prática do
aleitamento e amamentam somente até o primeiro mês de vida da criança 6,7. Segundo
pesquisas de prevalência de aleitamento materno nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em
2008 o índice total de aleitamento exclusivo até os seis meses foi de apenas 9,3%. Observa-se
ainda que a maior prevalência dessa prática se encontra na região Norte (10,1%), seguida das
regiões Sul (9,9%), Sudeste e Centro-Oeste (9,3%), e a região Nordeste (8,4%). Já o Estudo
Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) avaliou 14.505 crianças menores de
cinco anos durante fevereiro de 2019 e março de 2020 e observou que entre as crianças
menores de 6 meses o índice de amamentação exclusiva foi de 45,7%, o que evidencia um
aumento nas taxas de AME, embora essa média ainda se encontre abaixo dos níveis
recomendados pela OMS8,9.

No intuito de melhorar os índices de AME, foi criada uma meta que busca atingir a
taxa de 70% de amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida até o ano de 2030,
porém, muitos são os motivos pelos quais mães abandonam a amamentação, como a escassez
de informações e orientações por parte de profissionais no intra-hospitalar e extra-hospitalar,
questões fisiológicas, influências socioculturais, sociodemográficas, socioeconômicas e baixa
capacitação de equipes multiprofissionais2,6,10.
6

O Vale do Ribeira, localizado no litoral sul do estado de São Paulo, é considerado uma
região pouco desenvolvida e a mais pobre do Estado de São Paulo. Apresenta uma taxa de
13,3 óbitos para cada mil nascidos vivos, um índice alto de mortalidade infantil, comparado
ao índice do Estado, que tem uma taxa de 11,1 óbitos a cada mil nascidos vivos 11. A região é
composta por 32 municípios, sendo 15 pertencentes à região administrativa de Registro-SP,
oito da região administrativa de Sorocaba-SP e nove do Estado do Paraná. Dentre os
municípios pertencentes à região administrativa de Registro-SP, Registro é a localidade que
apresenta a maior população12,13. De acordo com o Censo de 2010, o índice de pobreza em
Registro foi 10,2%, estando acima da média do estado11. Em relação à educação de ensino
superior, a taxa da escolarização líquida, de acordo com o Censo de 2010, era de 6,9% no
município, muito abaixo da média do estado de São Paulo que é de 18,4% 14. Mediante a isso
fica claro uma vulnerabilidade da região em diversos aspectos que podem levar ao desmame
precoce. No entanto, não há estudos realizados na região sobre essa temática e, por essa razão
e considerando a importância do assunto, esta pesquisa questiona: quais os principais fatores
que contribuem para o desmame precoce no munícipio de Registro?
7

3. OBJETIVOS

3.1 Geral:

Identificar os principais fatores que contribuem para o desmame precoce no município


de Registro-SP.

3.2 Específicos:

 Relacionar o período de aleitamento materno exclusivo com as variáveis:


idade materna, estado civil, fatores socioeconômicos, adversidades
encontradas durante o período de amamentação e orientação recebida.
 Verificar o tempo de aleitamento materno exclusivo no município.
8

4. MÉTODO

4.1 Tipo de Pesquisa

Foi realizado um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa.

4.2 Local

O estudo foi realizado no município de Registro, localizado no litoral Sul do estado de


São Paulo, na região do Vale do Ribeira. O município possui aproximadamente 56.463
habitantes, com cerca de 80 bairros distribuídos em 722,411 km 2 de área. Conta com 14 ESF,
3 UBS, 1 CAPS, 1 UPA, 1 Centro de Reabilitação/Fisioterapia, 1 Centro de Especialidades
Médicas e 2 Hospitais públicos e 1 particular15.

4.3 Amostra

Mulheres lactantes do período de 2017 a 2021, que residiam na cidade de Registro –


SP nesse período e que concordaram em participar da pesquisa, manifestando sua anuência
por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme Resolução
nº466/2012 do Conselho Nacional de Saúde16.

Foi utilizado o método de amostra por conveniência. Nessa amostragem não


probabilística, as pesquisadoras divulgaram o estudo nas redes sociais, evidenciando os
critérios de inclusão da amostra para localizar participantes. A estas foi solicitado a indicação
de outras mulheres que possam, porventura, conhecer e que convidaram novas participantes
que tinham características comuns de interesse a pesquisa 17. O método escolhido se justifica
em virtude da pandemia decorrente ao Covid-19, devido riscos e dificuldade para coleta de
dados.

4.3.1 Critérios de Elegibilidade

Fizeram parte da pesquisa mulheres que aceitaram participar da mesma e que se


enquadraram nos seguintes critérios:
9

 Residir na cidade de Registro durante o período de amamentação;


 Ter amamentado entre os anos de 2017 e 2021, de forma exclusiva ou não;
 Ser maior de 18 anos de idade;
 Ter acesso à Internet;
 Saber ler e escrever.

Foram excluídas as mulheres que não preencherem todo o questionário de coleta de


dados.

4.4 Coleta de Dados

4.4.1 Procedimentos de Coleta

A coleta de dados foi realizada por meio de questionário online. A divulgação se deu
por meio de mídias sociais (WhatsApp, Instagram, Facebook) e pelas redes ocorreu o convite.
As interessadas em participar acessaram o link anexado nas publicações nestas mídias ou
entraram em contato direto via Whatsapp, que estava disponível nas informações divulgadas.
Ao acessar o link a participante era direcionada ao Google Forms, onde tinha acesso ao
TCLE, o qual deveria ser assinado para prosseguir ao questionário da pesquisa, que contou
com questões abertas e fechadas, o qual iriam responder e em seguida fará o envio das
respostas.

4.4.2 Instrumento

Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com perguntas fechadas e abertas
(ANEXO I). O questionário contou com perguntas organizadas em quatro seções. A parte
inicial continha informações a respeito da caracterização da amostra estudada, como: idade,
escolaridade, profissão, estado civil, número de filhos e se amamentou anteriormente. A
segunda parte tratou de questões a respeito da prática da amamentação, como: se amamenta
atualmente, caso não, porque deixou de amamentar e quando deixou de amamentar. A terceira
seção questionou a respeito das dificuldades encontradas durante a amamentação e por fim, a
última seção abordou quais as orientações recebidas durante o processo. Este questionário foi
10

adaptado com base nos instrumentos utilizados em duas pesquisas, uma realizada no Rio de
Janeiro e em uma tese de doutorado feita em Portugal, ambas no ano de 200818,19.

4.5 Análise dos Dados

Foram analisados os dados das participantes que efetivamente completaram o


questionário. Foi criado um banco de dados em planilha no Programa Excel e os resultados
foram analisados quantitativamente no software Statistical Package for the Social Sciences
(SPSS) versão 20.0 para Windows e apresentados em tabelas e gráficos.

As variáveis contínuas foram apresentadas descritivamente em média e desvio-


padrão, valores mínimos e máximos e as variáveis categóricas em número absoluto e/ou
frequência relativa.

Para verificar a associação entre as variáveis categóricas foi utilizado o Teste Qui-
quadrado ou o Teste Exato de Fisher e para as variáveis contínuas foram utilizados o Teste t
de Student, Teste U de Mann-Whitney ou o Teste de Kruskal-Wallis, quando pertinentes,
considerando a normalidade da distribuição.

4.6 Procedimentos Éticos

O projeto foi submetido à análise do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres


Humanos da União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa (UNISEPE) e iniciado
somente após sua aprovação, conforme preceitos éticos da Resolução 466/2012. (ANEXO II)

O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE I) foi elaborado em


linguagem clara e objetiva para compreensão dos participantes da pesquisa e contempla os
objetivos e finalidades do estudo, garantia da confidencialidade dos dados, comprometimento
para os riscos mínimos em relação aos benefícios esperados, a escolha de participar ou não,
assim como a possibilidade de retirar o consentimento de participação da pesquisa sem
prejuízos, respeitando a vulnerabilidade de cada indivíduo16.
11

5. RESULTADOS

Tabela 1 – Distribuição dos grupos, segundo os fatores sociodemográficos. Registro, 2022.


Grupos
Variáveis Amamentação ≥ 6m Amamentação <6m
n % n %
Idade (anos) 26 (dp 2,5) 23 (dp 1,5)
Renda (R$) 4461,76 (dp 2554,6) 2500,00 (dp 1201,9)
Escolaridade
Ensino Fundamental 2 2 1 8
Ensino Médio 33 38 10 77
Ensino Técnico 7 8 1 8
Ensino Superior 33 38 1 8
Pós-Graduação 11 13 0 0
Mestrado 1 1 0 0
Total 87 100 13 100
Ocupação
1. Profissionais da saúde 11 13 0 0
2. Técnicos da ciência da saúde humana 7 8 0 0
3. Biólogos 1 1 0 0
4. Ensino 3 3 0 0
5. Ciências jurídicas 3 3 0 0
6. Ciências humanas 1 1 0 0
7. Trabalhadores dos serviços 25 29 6 46
8. Trabalhadores da fabricação de 1 1 0 0
alimentos
9. Profissionais da comunicação 1 1 0 0
10. Do lar 12 14 4 31
11. Estudante 6 7 2 15
12. Não informado 16 8 1 8
Total 87 100 13 100
Estado Civil
Casada 66 76 6 46
Solteira 17 20 5 38
Divorciada 1 1 2 15
Não informado 3 3 0 0
Total 87 100 13 100

Os dados da tabela 1 mostram que o grupo de mulheres que amamentaram por mais de
6 meses tinham idade (26 (dp2,5) anos) e renda (4461,76 (dp 2554,6 reais) mais alta do que as
mulheres que amamentaram por menos de 6 meses (23 (dp 1,5) anos e 2500,00 (dp 1201,9)
reais, respectivamente). Também é possível observar que as mulheres que amamentaram por
mais de 6 meses eram em sua maioria casadas (76%) e com escolaridade mais elevada do que
as mulheres que amamentaram por menos de 6 meses.
12

Tabela 2 – Gestação Distribuição dos grupos, segundo acompanhamento pré-natal e licença


maternidade. Registro, 2022.
Grupos
Variáveis Amamentação ≥ 6m Amamentação <6m
n % n %
Tempo de licença maternidade (meses) 3 (dp 2,5) 2 (dp 2,5)
Licença maternidade
Sim 53 61 6 46
Não 31 36 7 54
Não informado 3 3 0 0
Total 87 100 13 100
Fez acompanhamento pré-natal
Sim 87 100 13 100
Não 0 0 0 0
Total 87 100 13 100
Por onde fez o acompanhamento
Particular 32 37 2 15
SUS 39 45 10 77
Ambos 16 18 1 8
Total 87 100 13 100

A análise da tabela 2 permite observar que 61% das mulheres que amamentaram por
mais de 6 meses gozaram de licença maternidade, enquanto no grupo que amamentou por
menos de 6 meses, 46% usufruíram desse direito. No entanto, também é possível observar que
ambos os grupos aproveitaram a licença por um período curto 3 (dp 2,5) meses e 2 (dp 2,5),
respectivamente. Em relação à realização de pré-natal, observa-se que todas as mulheres de
ambos os grupos realizaram, sendo que o grupo que amamentou por mais de 6 meses, utilizou
mais o serviço particular (37%) do que o grupo que amamentou por menos de 6 meses (15%).

Tabela 3 – Distribuição dos grupos, segundo tipo de parto, orientação, auxílio e tempo de
amamentação pós-parto. Registro, 2022.
Grupos
Variáveis Amamentação ≥ 6m Amamentação <6m
n % n %
Orientação sobre AM exclusivo até 6
meses
Sim 77 89 13 100
Não 10 11 0 0
Total 87 100 13 100
Quem informou
Obstetra 39 20 5 22
Enfermeiro(a) 51 27 8 35
Amigos/Família 27 14 2 9
Livros e revistas 21 11 0 0
Pediatra 32 17 3 13
Outros 22 11 5 22
Todos 192 100 23 100
13

Tipo de Parto
Cesárea 48 55 6 46
Normal 39 45 7 54
Total 87 100 13 100
Amamenta(ou)
Sim 87 100 13 100
Não 0 0 0 0
Total 87 100 13 100
Quando amamentou pela 1ª vez
Até a 1º hora de vida 55 63 6 46
Após a 1º hora de vida 25 29 6 46
Após a 6º hora de vida 7 8 1 8
Total 87 100 13 100
Teve ajuda
Sim 76 87 9 69
Não 11 13 4 31
Total 87 100 13 100
Quem ajudou
Médico(a) 2 2 0 0
Enfermeiro 71 83 9 90
Amigos/Familiares 10 12 0 0
Téc. de Enf. 3 3 1 10
Total 86 100 10 100

Os dados da tabela 3 denotam que 89% das mulheres que amamentaram por mais de 6
meses receberam orientações sobre AM exclusivo, enquanto no grupo que amamentou por
menos de 6 meses, 100% foram orientadas. Também é possível observar que 51% das
mulheres que amamentaram por mais de 6 meses foram orientadas por um enfermeiro e das
que não aderiram ao aleitamento materno exclusivo 35% foram orientadas por um
profissional da enfermagem. Em relação ao tipo de parto, no grupo que amamentou por
período maior ou igual a 6 meses, 55% relataram terem sido cesárea e 45% de parto normal,
já no grupo que amamentou por menos de 6 meses, 46% relataram ter sido cesárea e 54% em
parto normal. Durante a pesquisa pode-se observar que a porcentagem de mulheres que
amamenta(ou) é de 100% em ambos os grupos. É observável que 87% das mulheres que
aderiram ao plano de amamentação maior que seis meses relataram ter recebido ajuda,
enquanto no grupo que não aderiu ao plano, 69% relataram ter recebido ajuda. Destaca-se
também o fato de o enfermeiro estar presente nessa ajuda em 71% das mulheres que
amamentaram mais de seis meses e em 90% das mulheres que não amamentaram (nesse
estudo parece que eles não fizeram diferença para aumentar o tempo de amamentação, né?
Mas a amostra < de 6 meses é pequena para supor isso. O tamanho da amostra se tornou um
fator de limitação do estudo – essa minha fala é só para pensar e pode ser usada na discussão).

Tabela 4 – Distribuição dos grupos, segundo tempo e tipo de amamentação. Registro, 2022.
Grupos
Variável Amamentação ≥ Amamentação <6m
6m
n % n %
14

Tempo de amamentação (meses) 21 (dp 14,5) 3 (dp 1,6)


Tipo de aleitamento
Exclusivo 69 79 0 0
Misto 14 16 1 8
Predominante 4 5 0 0
Não Informado 0 0 12 92
Total 87 100 13 100
Ofereceu bico artificial
Sim 61 70 12 92
Não 26 30 1 8
Total 87 100 13 100

Observa-se na tabela 4 que o tempo de amamentação entre as mulheres que


amentaram por mais de 6 meses foi de 21 meses (dp 14,5), enquanto que no grupo que
amamentou por menos de 6 meses foi de apenas 3 meses (dp 1,6). É possível observar
também que 79% das mulheres que amamentaram por mais de 6 meses, fizeram aleitamento
exclusivo. No outro grupo, as mulheres não deram essa informação. Também é possível
verificar que as mulheres que amamentaram por menos de 6 meses ofertaram bico artificial ao
bebê com maior frequência (92%) do que no outro grupo (70%).

Tabela 5 – Distribuição do grupo que amamentou por menos de 6 meses, segundo as razões
de desmame precoce. Registro, 2022.
Variável Grupo <6m
n %
Razão do desmame

Trabalho 3 9
Depressão 1 3
Produção Insuficiente 5 16
Mastite/Lesão 3 9
Total 12 100
Aconselhada a introduzir leite artificial precocemente
Sim 10 83
Não 2 17
Total 12 100
Quem aconselhou
Iniciativa Própria 3 27
Familiares/Amigos 3 27
Pediatra 5 45
Total 11 100

As mulheres que deixaram de amamentar antes dos 6 meses de vida da criança, em


sua maioria, o fizeram devido à produção insuficiente de leite, seguido por trabalho, mastite e
depressão (16%, 9%, 9% e 3, respectivamente). Chama atenção que 83% das mães foram
aconselhadas a introduzir leite artificial antes dos 6 meses, sendo 45% orientadas pelo próprio
pediatra (tabela 5).
15

Tabela 6 – Distribuição dos grupos, segundo dificuldades com amamentação e orientações


recebidas. Registro, 2022.

Grupos
Amamentação <
Variáveis Amamentação ≥ 6m
6m
n % n %
Problemas durante a amamentação
Fissuras 59 43 10 43
Ingurgitamento 25 18 6 26
Bloqueio 19 13 0 0
Mastite 9 7 4 17
Abcesso 2 1 0 0
Candidíase 2 1 0 0
Síndrome 1 1 0 0
Nenhum 22 16 3 13
Total 139 100 23 100
Dor nas mamas durante a amamentação
Sim 63 72 11 85
Não 24 28 2 15
Total 87 100 13 100
Escala de dor (1 a 10) 5 (dp 3,7) 6 (dp 3,5)
Informada sobre o aleitamento
Sim 62 71 8 62
Não 25 29 5 38
Total 87 100 13 100
Quem informou
1. Médico 45 56 5 50
2. Enfermeiro 36 42 5 50
3. Nutricionista 3 4 0 0
4. ACS 1 1 0 0
Total 85 100 10 100
Recebeu ajuda durante a amamentação
Sim 54 65 6 50
Não 25 30 5 42
Não teve problemas 4 5 1 8
Total 83 100 12 100
Quem ajudou
1. Médico 20 29 0 0
2. Enfermeiro 33 48 3 50
3. Téc. De Enfermagem 0 0 1 17
4. Familiares 6 9 1 17
5. ACS 0 0 1 17
6. Consultora em Amamentação 7 10 0 0
7. Nutricionista 3 4 0 0
Total 69 100 6 100
16

Os dados da tabela 6 mostram que a frequência relativa de problemas durante a


amamentação foi semelhante entre os grupos, sendo os mais comuns, fissuras (43% em ambos
os grupos) e ingurgitamento (18% e 25%, respectivamente). As mulheres que amamentaram
por menos de 6 meses referiram mais dor (85%) do que as que amamentaram por mais de 6
meses (72%).
A porcentagem das mulheres que foram informadas sobre o aleitamento materno é
maior entre as que amamentaram até os 6 meses ou mais (71%) do que no grupo que
amamentou por menos de 6 meses (62%), prevalecendo como maiores orientadores nos dois
casos, enfermeiros e médicos. A frequência das mulheres que receberam ajuda durante a
amamentação é maior para as que amamentaram até os 6 meses ou mais (65%) em relação as
que não amamentaram até os 6 meses (50%).
17

6. DISCUSSÃO

O aleitamento materno exclusivo (AME) é ainda um paradigma, levando em


consideração a miscigenação de países, estados e regiões e que cada rede familiar possui
crenças e costumes enraizados por gerações. É sabido (a escrita tem que ser impessoal! Evitar
1ª pessoa do singular ou plural) que tal prática tem importância incontestável para o binômio
mãe-filho já que o leite materno possui propriedades naturais capazes de reduzir os índices de
morbimortalidade infantil, além de auxiliar no desempenho motor e funções cognitivas,
estímulo do sistema imunológico e diminuição do risco de desenvolvimento de doenças
respiratórias. No Brasil pesquisas realizadas na região de Pelotas (RS) revelam que crianças
que receberam leite materno de forma exclusiva nos seis primeiros meses eram menos
internadas por infecções respiratórias e pneumonia.1 Discorrendo ainda sobre os benefícios da
amamentação, a longo prazo, tem efeito positivo na inteligência, diminui o risco de obesidade,
auxilia na prevenção de desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS), Diabetes
Mellitus (DM). A amamentação exclusiva também protege contra alterações intestinais como
por exemplo a diarreia, entidades internacionais de saúde enfatizam que crianças não
amamentadas durante seus seis primeiros meses de vida possuem três vezes mais chances de
morrerem por desidratação decorrente de diarreia. São inúmeros os benefícios dos quais a
amamentação pode oferecer não tão somente ao bebê, mas também a genetriz. Durante a
amamentação alterações fisiológicas ocorrem através de estímulos, principalmente nas
primeiras horas após o parto, a sucção por exemplo auxilia na liberação de hormônios capazes
de causar involução uterina diminuindo o risco de hemorragia pós-parto; diminui as chances
de câncer de mama e ovário, auxilia na perda de peso ganho durante a gestação, além de ser
uma forma de prevenção de baixo custo e alta efetividade a uma nova gestação se feita de
forma exclusiva.
Com base na análise dos dados observa-se que o grupo de mulheres que amamentaram
por período de 6 meses ou mais foram mães com idade média de 26 anos, enquanto o grupo
das mulheres que amamentou por menos de 6 meses foram mães com idade média de 23
anos, ou seja, foram mães mais novas. Outro aspecto relevante é a taxa de escolaridade, visto
que o grupo de mulheres que amamentou mais de 6 meses tem taxa de 40% de ensino
fundamental/médio e 60% com algum tipo de ensino profissionalizantes (ensino técnico,
superior, pós-graduação, mestrado), ao passo que o grupo que amamentou por menos de 6
meses tem 84% das mulheres com ensino fundamental/médio e apenas 16% com ensino
profissionalizante (ensino técnico e superior), demonstrando que o primeiro grupo possui
maior instrução visto o nível de estudo apresentado. Algumas pesquisas revelam que a idade,
grau de escolaridade, nível de instrução da mãe, condições socioeconômicas, dentre outros
fatores podem exercer forte influência sobre a prática da amamentação, influências essas que
podem ser por questões culturais, rede de apoio, não aderência as orientações dadas por parte
da equipe multiprofissional que acompanhou a mulher durante o pré-natal ou até mesmo por
questões psicológicas. Nos quesitos renda mensal e estado civil, o grupo de mulheres que
amamentou por mais de 6 meses tem 76% das mulheres casadas e com renda média de cerca
de 4 salários-mínimos, enquanto no grupo de mulheres que amamentou por menos de 6 meses
apenas 46% são casadas e sua renda é de cerca de 2 salários-mínimos, apontando maior poder
econômico e maior rede de apoio familiar ao primeiro grupo em comparação ao segundo,
respectivamente.
18

Em relação a ocupação, nota-se que a amostra do grupo de mulheres que amamentou


por menos de 6 meses são, em sua maioria, trabalhadoras dos serviços, com taxa de 46%,
segundo a Tabela das Classificações Brasileiras de Ocupação (CBO), 31% do lar e 15%
estudantes, enquanto o outro grupo, apesar de também prevalecerem sendo trabalhadoras dos
serviços, com taxa de 29%, as demais participantes distribuem-se entre: Profissionais da
saúde, Técnicas da Ciência da Saúde Humana, Biólogos, Ensino, Ciências Jurídicas, Ciências
Humanas, Trabalhadoras da Fabricação de Alimentos, Profissionais da Comunicação, do Lar
e Estudante. Sabe-se que a licença maternidade é um direito garantido pela Constituição de
1988 para todas as mulheres trabalhadoras sob o regime CLT garantindo no mínimo 120 dias
de licença maternidade, porém os dados obtidos revelam que no grupo que amamentou por
menos de 6 meses, 54% das mulheres não tiveram direito a licença, enquanto 36% não
tiveram esse direito no grupo que amamentou por mais de 6 meses, com média de 2 e 3 meses
de licença, respectivamente. Tais números mostram que, de fato, muitas mulheres são
provedoras de seus lares ou complementam a renda familiar e possuírem uma carreira, não
seria um fator a contribuir na interrupção do aleitamento materno exclusivo por pelo menos os
seis primeiros meses de vida do infante.
Quanto as orientações a respeito dos benefícios e da prática de amamentação obtidas
pelas mulheres por parte da equipe que as assistia durante a gestação, a maior parte da
amostra foi devidamente orientada sendo o enfermeiro e o médico os principais responsáveis
por essa orientação. O profissional da enfermagem torna-se indispensável no manejo clínico
da amamentação, afim de oferecer apoio psicológico e emocional, suporte na prática da
amamentação, orientando quanto a higienização das mamas, posicionamento adequado e pega
correta. Faz-se necessário que o enfermeiro porte conhecimento prático, teórico, fisiológico e
anatômico sobre os aspectos que envolvem a amamentação, para que tenha propriedade do
processo de lactação e possa transmitir à mãe todas as informações do processo de
amamentação, sanando todas as dúvidas e solucionando possíveis adversidades.
Observou-se na pesquisa que os números de parto cesárea estiveram elevados em
ambos os grupos. Contudo, conforme observado na Recomendação Nº 011 de 11 de maio de
2021 do Conselho Nacional de Saúde, as cesarianas sem indicação clínica aumentam em três
vezes mais o risco de interrupção precoce do aleitamento materno, uma vez que interfere no
processo de lactação, pois durante o trabalho de parto o corpo sofre estímulos hormonais para
produção e ejeção do leite e esse processo não ocorre nos casos de cesarianas eletivas.
Observa-se também que grande parte do grupo de mulheres que amamentaram por menos de
6 meses tiveram contato com o bebê apenas após a primeira hora de vida do mesmo, fator que
pode estar relacionado ao alto índice de parto cesárea. Sabe-se que a primeira hora de vida da
mãe com o recém-nascido, conhecida como Golden Hour, favorece o vínculo entre a mãe e o
bebê, promovendo a descida do leite e prevenindo hemorragia pós-parto segundo a OMS,
portanto promover esse contato na primeira hora de vida é essencial. Cabe observar que as
mulheres que receberam ajuda nesse primeiro momento afirmam que foram amparadas por
profissional da enfermagem. Dessa forma, enfatiza-se que a presença do enfermeiro durante o
pré-natal é substancial no processo da amamentação, desenvolvendo ações que visem acolher,
educar e capacitar a gestante e aqueles que a cercam durante todo o processo, elucidando o
papel da rede de apoio durante o puerpério, ensinando o preparo da mama, estimulando a
interação entre a nutriz e seu filho durante o ato de amamentar.
Segundo Neifert, Lawrence e Seacat (1995), o esquema de confusão de bicos pode ser
divido em dois tipos: tipo A, onde há dificuldade na técnica de pega e modo de sucção
necessário para extrair o leite do seio materno após contato com bico artificial ou tipo B,
quando há boa pega no seio, porém recusa a beber ou ingerir leite de uma mamadeira. O
manual de aleitamento materno e alimentação complementar do Ministério da Saúde (Brasil,
2015) informa que após terem contato com bicos artificiais, crianças passam a ter dificuldade
19

quando vão mamar no peito, devido a maneira diferente de sugar na mama e na mamadeira,
gerando uma confusão de bicos que leva a mamadas mais curtas e em menor frequência,
afetando a produção de leite e também gerando lesões mamilares, fato que se relaciona com
os dados obtidos no estudo, visto que a maior parte das mulheres ofereceu bicos artificiais
antes dos 6 meses e relatam como maiores problemas as lesões mamilares, sendo elas
principalmente: fissuras, ingurgitamento, bloqueio de ductos e mastite, respectivamente.
Importante enfatizar que não basta o profissional ter habilidades teóricas e práticas, é
necessário que haja o aconselhamento e acolhimento precoce da mulher, saber dialogar,
desenvolver métodos para auxiliá-la no processo de amamentar sem precisar do
interrompimento da amamentação por necessidade de retornar ao trabalho ou aos estudos,
identificar barreiras e saber rompe-las, respeitando as habitudes por detrás. Tendo em vista
todos os dados levantados durante a pesquisa e discussão deste trabalho enfatizamos que uma
amamentação bem sucedida é aquela em que a mulher é assistida e que recebe incentivo
constante da equipe de profissionais, família e da comunidade.
20

7. CONCLUSÃO

Os dados do presente estudo permitiram concluir que os principais fatores que


contribuem para o desmame precoce no município são: produção insuficiente de leite, seguido
por trabalho, mastite e depressão, respectivamente. Os resultados apontam que a falta de
orientação correta dos profissionais e inseguranças da mãe em relação ao processo levam a
crença de que o leite materno não é o suficiente, mostrando que nos casos onde houve
introdução de fórmulas antes dos 6 meses de vida da criança, a mesma foi orientada por
pediatras. Os resultados obtidos mostram que o tempo médio de licença maternidade, para
ambos os grupos, foi muito curto e ao relacionar o período de aleitamento com variáveis
sociodemograficas, é evidenciado pelos dados que mulheres com maior nível de escolaridade
e maior renda mensal média mantém o aleitamento materno por mais tempo. O fator idade
também afeta no tempo de amamentação visto que mulheres mais velhas aderem a
amamentação por maior período do que mulheres mais jovens.
As principais adversidades encontradas no processo foram dor, lesões mamilares,
principalmente: fissuras, ingurgitamento, bloqueio de ductos e mastite, e falta de auxilio
mediante a problemas no processo de amamentação. O elevado índice de uso de bicos
artificiais mostra uma escassez de informação a respeito do risco da introdução dos mesmos
antes dos 6 meses da criança, assim como a ausência de conhecimento a respeito da pega
correta do bebe, gerando dor e lesões, caracterizando os dados encontrados.
Conforme dados da pesquisa, o enfermeiro é tido como o principal profissional que
oferece as informações pré e pós parto, seguido por orientações médicas e conselhos
familiares, conforme culturas pré estabelecidas em crenças gerais, porém tais orientações não
são suficientes julgando que parte das mulheres refere não ter tido ajuda quando necessitaram
de apoio para sanar problemas durante o processo.
Um dado evidenciado que chama atenção é o alto índice de cesáreas realizados no
município, visto que aumentam o risco de desmame precoce. Por fim, embora a amostra tenha
sido reduzida, conclui-se que o tempo médio de aleitamento no município nos primeiros 6
meses de vida de forma exclusiva é de 87%, sendo uma taxa alta de adesão ao aleitamento
materno, onde o tempo médio de aleitamento do grupo que amamentou por mais de 6 meses
foi de 21 meses e do grupo que não amamentou pelo mesmo período foi de 3 meses.
Dessa forma, conclui-se que o enfermeiro torna-se essencial no processo de
amamentação, e precisa desenvolver ações que visem acolher, educar e capacitar a gestante e
aqueles que a cercam durante todo o pré-natal, elucidando o papel da rede de apoio durante o
puerpério, ensinando o preparo da mama, estimulando a interação entre a nutriz e seu filho
durante o ato de amamentar. Mediante os resultados obtidos através do presente estudo, têm-
se a certeza de que existe um déficit nas orientações sobre aleitamento materno exclusivo e
sobre a sua prática durante o pré-natal e que se estende após o nascimento, portanto, conclui-
se que embora a mãe seja o agente precípuo para o sucesso do aleitamento, com o auxílio e
incentivo por parte da equipe multiprofissional de saúde, com ênfase no papel do enfermeiro,
e a existência de uma rede de apoio bem estruturada, acentuam-se as chances de a lactante
manter-se amamentando o infante exclusivamente até os seis meses de vida..
O profissional enfermeiro precisa ser criterioso, cuidadoso e sensitivo quando estiver
desenvolvendo o planejamento de enfermagem de uma forma holística para cada paciente,
sabendo individualizar mãe, bebê e rede de apoio, criando um cenário de amamentação
adequado para cada estilo de vida e condição biopsicossocial.
21
22

10. ANEXOS E APÊNDICES

ANEXO I

Questionário sobre Aleitamento Materno

1. Idade:
2. Escolaridade:
Ensino fundamental Completo ( ) Incompleto ( )
Ensino médio Completo ( ) Incompleto ( )
Ensino técnico Completo ( ) Incompleto ( )
Ensino superior Completo ( ) Incompleto ( )
Última série ou ano estudado:______________________
3. Ocupação:
4. Renda mensal: _________________
5. Estado Civil: □ Solteira □ Casada / União estável □ Divorciada □ Viúva
6. Quantas gestações teve nos últimos 5 anos: ______
7. Amamentou anteriormente? □ Sim □ Não
8. Se sim assinale o tipo de aleitamento
1º 2º 3º 4º
filho filho filho filho
Exclusivo (só dar leite materno)
Predominante (dar leite materno, e também água ou chás)
Misto (dar leite materno e leite artificial ou papas e sopas)
Fórmula (leite artificial)

9. Tem ou teve direito a licença maternidade: □ Sim □ Não


10. Quanto tempo tem/teve de licença: _________
11. Fez o acompanhamento pré-natal? □ Sim □ Não
12. Se sim, por onde? □ SUS □ Particular/Convênio □ Ambos
13. Foi informada sobre a importância e os benefícios do aleitamento materno durante
a gravidez? □Sim □ Não
14. Quem informou sobre a amamentação: □ Enfermeiro □ Obstetra □ Pediatra
□ Amigos e Familiares □ Livros e Revistas □ Outros. Quem?
___________________
15. Tipo de parto: □ Normal □ Cesária
16. Quando amamentou pela primeira vez? □ Durante a 1ª hora de vida do bebê □
23

Depois da 1ª hora de vida do bebê □ Até a 6ª hora de vida do bebê □ Depois da 6ª


hora de vida do bebê
17. Teve ajuda na primeira mamada? □ Sim □ Não
18. Se sim, quem ajudou? □ Enfermeiro□ Médico □ Amigos e Familiares □
Outros. Quem?______________________
19. Atualmente, ainda amamenta? □ Sim □ Não
20. Se sim, passe para a questão 24. Se NÃO, por que deixou de amamentar?
_______________________________________________________________________
_________
21. Quanto tempo amamentou? _______________
22. Quem aconselhou a introduzir o leite artificial? □ Pediatra □ Enfermeiro □
Familiares e Amigos □ Farmacêutico □ Iniciativa própria
23. Se amamenta, faz: □ Aleitamento exclusivo □ Aleitamento misto □
Fórmula
24. Já ofereceu algum tipo de bico artificial para seu bebê? □ Sim □ Não
25. Quais cuidados tem com a mama, após a mamada? □ Espreme gotinhas de leite,
espalha no mamilo e deixa secar □ Aplica alguma pomada ou creme □ Lava
sempre a mama □ Nenhum cuidado especifico
26. Durante a amamentação teve algum desses problemas? □ Fissuras (rachaduras) nos
mamilos □ Ingurgitamento mamário (mamas muito ‘‘inchadas, duras, tensas,
apresentando dor, febre e o leite não saí’’) □ Bloqueio dos ductos (nódulos em
alguma parte das mamas) □ Mastite □ Abcesso mamário □ Outra situação.
Qual?_____________________________________________________
27. Durante as primeiras mamadas sentiu dor na mama? □ Sim □ Não
28. Se sim, numa escala de 1-10 como classifica essa dor?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

29. Foi informada sobre o aleitamento materno nas visitas ao pediatra, consultas ou
vacinação? □ Sim □ Não
30. Se sim, por quem? □ Médico □ Enfermeiro □ Pediatra □ Outros. Quem?
_________________
31. Recebeu ajuda quando teve problemas com a amamentação? □ Sim □ Não
32. Se sim, quem? □ Médico □ Enfermeiro □ Pediatra □ Outros. Quem?
_________________
33. Contato telefônico: _________________________________
24

Obrigada pela Colaboração


ANEXO II
25

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE


SERVIÇO, ENSINO E
PESQUISA - UNISEPE

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa: FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESMAME PRECOCE NO MUNICÍPIO DE


REGISTRO-SP
Pesquisador: Josiane Lima de Gusmão
Área Temática:
Versão: 1
CAAE: 59988122.8.0000.5490
Instituição Proponente: U nião d as Instituições de S e rviço, E nsino e P esq uisa - U N IS E P E
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio

DADOS DO PARECER

Número do Parecer: 5.508.095

Apresentação do Projeto:
O projeto intitulado "Fatores que contribuem para o desmame precoce no Municipio de Registro-SP" encontra-
se bem descrito e com todas as etapas da pesquisa planejada. Aborda temática relevante à produção de
conhecimento.
Objetivo da Pesquisa:
Objetivo Geral:
Identificar os principais fatores que contribuem para o desmame precoce no município de Registro-SP.
Objetivo Especifico:
Relacionar o período de aleitamento materno exclusivo com as variáveis: idade materna, estado civil, fatores
socioeconômicos, adversidades encontradas durante o período de amamentação e orientação
recebida.Verificar o tempo de aleitamento materno exclusivo no município.

Avaliação dos Riscos e Benefícios:


Riscos:
Os riscos envolvidos nessa pesquisa são mínimos e estão relacionados a sentimentos, emoções que podem
surgir durante o preenchimento do questionário e que podem trazer lembranças de situações que causaram
algum tipo de frustração ou tristeza na participante. Caso isso ocorra, a

Endereço: Rodovia João Beira SP 95 Km 46,5 bloco II sala 02


Bairro: PARQUE MODELO CEP: 13.905-529
UF: SP Município: AMPARO
Telefone: (19)3907-9870 Fax: (19)3907-9870 E-mail: cep@unifia.edu.br

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SERVIÇO, ENSINO E
PESQUISA - UNISEPE
Continuação do Parecer: 5.508.095

participante poderá parar o preenchimento do questionário em qualquer etapa e, se precisar, contatar as


pesquisadoras.
Benefícios:
Os benefícios dessa pesquisa são indiretos e estão relacionados com o desenvolvimento de ações e
estratégias para que a amamentação seja melhor assistida pela equipe de saúde, ofertando uma orientação
e suporte direcionados a mulher no pré e pós-parto, buscando aumentar o tempo de amamentação exclusiva
e oferecer assistência de qualidade e um acolhimento no sistema de saúde. Isso também gerará benefícios à
criança, promovendo maior desenvolvimento cognitivo, melhora de fatores nutricionais, imunológicos e
redução das taxas de morbimortalidade infantil, e para a mãe reduzindo os riscos de câncer de mama, ovário
e auxiliando na redução do peso.

Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:


Pesquisa relevante aos estudos na área.
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
Todos os documentos exigidos foram entregues
Recomendações:
Após avaliar o projeto supracitado, verifica-se que todos os itens presentes seguem o preconizado por
nosso CEP e pela resolução N. 466/12. Faz-se necessário que a pesquisadora envie para o nosso CEP
relatório parcial ou final do projeto submetido. Tal documento deve ser elaborado em conformidades a
Norma Operacional (001/2013), disponível em nosso site.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Não há pendencias ou inadequações
Considerações Finais a critério do CEP:

Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:


Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação
Informações Básicas PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P 22/06/2022 Aceito
do Projeto ROJETO_1950247.pdf 16:36:56
Orçamento Orcamento.pdf 22/06/2022 Josiane Lima de Aceito
16:36:19 Gusmão
Declaração de CartaAutorizacao.pdf 22/06/2022 Josiane Lima de Aceito
Instituição e 16:32:56 Gusmão
Infraestrutura

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UF: SP Município: AMPARO
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PESQUISA - UNISEPE
Continuação do Parecer: 5.508.095

Cronograma Cronograma.pdf 08/06/2022 Josiane Lima de Aceito


11:54:15 Gusmão
Projeto Detalhado / ProjetoTCC.pdf 08/06/2022 Josiane Lima de Aceito
Brochura 11:53:41 Gusmão
Investigador
Folha de Rosto folhaDeRostoAssinada.pdf 08/06/2022 Josiane Lima de Aceito
11:43:04 Gusmão
TCLE / Termos de TCLE.pdf 02/06/2022 Josiane Lima de Aceito
Assentimento / 16:54:21 Gusmão
Justificativa de
Ausência

Situação do Parecer:
Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:
Não

AMPARO, 04 de Julho de 2022

Assinado por:
Demetrius Paiva Arçari
(Coordenador(a))

Endereço: Rodovia João Beira SP 95 Km 46,5 bloco II sala 02


Bairro: PARQUE MODELO CEP: 13.905-529
UF: SP Município: AMPARO
Telefone: (19)3907-9870 Fax: (19)3907-9870 E-mail: cep@unifia.edu.br

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28

APÊNDICE I

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

A Sra. está sendo convidada a participar do projeto de pesquisa “Fatores que


contribuem para o desmame precoce no município de Registro - SP”, cujas pesquisadores
responsáveis são Angélica Barreto Rodrigues, Mirelly Ferreira de Souza, Rayane dos Santos
Ferreira, Thanise Lima Vieira e Yasmim Hiemisch Benossi. Os objetivos do projeto são
identificar as principais causas que levam mulheres a abandonar o aleitamento materno
exclusivo que é a oferta de apenas leite materno sem outros alimentos ou líquidos como água,
chás, sucos e fórmulas, antes dos seis meses de vida da criança. Esse conhecimento poderá
ajudar a desenvolver ações e estratégias para o fornecimento de suporte e orientação para
mulheres que amamentam, de modo que o aleitamento exclusivo possa se estender até pelo
menos os seis meses de vida da criança, tendo continuidade até os dois anos, se possível. A
Sra. está sendo convidada por que é moradora da cidade de Registro - SP, é maior de 18 anos
de idade, amamentou entre os anos de 2017 a 2022 e devido a esses fatores tem os critérios de
interesse para esta pesquisa.
A Sra. tem a plena liberdade de recusar-se a participar ou retirar seu consentimento,
em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma.
Caso aceite participar sua participação consiste em responder um formulário online
que contém 33 questões a respeito de sua idade, escolaridade, ocupação, estado civil, renda
mensal, acompanhamento pré-natal, processo de amamentação, suporte e orientação oferecida
durante este processo, tipo de parto, tempo de amamentação, cuidados com a mama e
possíveis problemas que enfrenta ou enfrentou durante o ato de amamentar. Todas as
informações coletadas através deste formulário serão utilizadas para uma análise e discussão
dos dados que será utilizada para conclusão desta pesquisa, que poderá futuramente ser
publicada em revistas cientificas, base de dados, dentre outros meios. A participação nesta
pesquisa irá ocorrer de forma anônima, sem que ocorra divulgação ou vinculação direta a
você, utilizando apenas os dados coletados no formulário para fins do desenvolvimento de um
trabalho de conclusão de curso.
Toda pesquisa com seres humanos envolve riscos aos participantes. Nesta pesquisa
os riscos para a senhora são mínimos e estão relacionados a sentimentos, emoções que podem
surgir durante o preenchimento do questionário e que podem trazer lembranças de situações
29

que lhe causaram algum tipo de frustração ou tristeza. Caso isso ocorra, a senhora pode parar
o preenchimento do questionário em qualquer etapa e, se precisar, contatar as pesquisadoras.
Os benefícios dessa pesquisa são indiretos e estão relacionados com o
desenvolvimento de ações e estratégias para que a amamentação seja melhor assistida pela
equipe de saúde, ofertando uma orientação e suporte direcionados a mulher no pré e pós-
parto, buscando aumentar o tempo de amamentação exclusiva e oferecer assistência de
qualidade e um acolhimento no sistema de saúde. Isso também gerará benefícios à criança,
promovendo maior desenvolvimento cognitivo, melhora de fatores nutricionais, imunológicos
e redução das taxas de morbimortalidade infantil, e para a mãe reduzindo os riscos de câncer
de mama, ovário e auxiliando na redução do peso.
Se julgar necessário, a Sra. dispõe de tempo para que possa refletir sobre sua
participação, consultando, se necessário, seus familiares ou outras pessoas que possam ajudá-
los na tomada de decisão livre e esclarecida. (Res. 466/2012-CNS, IV.I.c)
Também estão assegurados à Sra. o direito a pedir indenizações e a cobertura
material para reparação a dano causado pela pesquisa ao participante da pesquisa. (Resolução
CNS nº 466 de 2012, IV.3.h, IV.4.c e V.7)
Asseguramos à Sra. o direito de assistência integral gratuita devido a danos
diretos/indiretos e imediatos/tardios decorrentes da participação no estudo ao participante,
pelo tempo que for necessário. (Itens II.3.1 e II.3.2, da Resolução CNS nº. 466 de 2012)
Garantimos à Sra. a manutenção do sigilo e da privacidade de sua participação e de
seus dados durante todas as fases da pesquisa e posteriormente na divulgação científica (Item
IV.3.e, da Resolução CNS nº. 466 de 2012).
A Sra. pode entrar com contato com o pesquisador responsável Angélica Barreto
Rodrigues, Mirelly Ferreira de Souza, Thanise Lima Vieira, Rayane dos Santos Ferreira,
Yasmim Hiemisch Benossi, a qualquer tempo para informação adicional no endereço de e-
mail enfunivr2022@gmail.com.
A Sra. também pode entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa com
Seres Humanos da União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa LTDA – UNISEPE
– CEPE - UNISEPE e com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), quando
pertinente. O CEP/UNISEPE tem sua sede no Centro Universitário Amparense – UNIFIA
Rodovia João Beira – SP 95 KM 46,5 – Bairro Modelo. Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529.
Amparo – SP. E-mail: cepe@unifia.edu.br Telefone: (19)3907-9870 contato com Simone
Fernandes. Horário de funcionamento das 13:00 as 17:00 horas de segunda a sexta-feira. O
CEP/UNISEPE é um colegiado interdisciplinar e independente, com múnus público de caráter
30

consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos sujeitos de


pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir para o desenvolvimento da pesquisa
dentro de padrões éticos
Este documento (TCLE) foi elaborado em duas VIAS, que serão rubricadas em todas
as suas páginas, exceto a com as assinaturas, e assinadas ao seu término pela Sra., ou por seu
representante legal, e pelo pesquisador responsável, ficando uma via com cada um.

CONSENTIMENTO PÓS-INFORMAÇÃO
Li e declaro que concordo em participar da pesquisa Fatores que contribuem para o desmame
precoce no município de Registro - SP.

Registro, ____/_____/_____

Assinatura do Participante

Assinatura do Pesquisador Responsável


31

11.REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Saúde da Criança – nutrição Infantil: aleitamento materno e alimentação
complementar. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Cadernos de Atenção Básica, n. 23,
Brasília, 2009a. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentaca
o.pdf>. Acesso em: 14 de set. de 2021.

2. MACEDO, M. D. S. et al. Aleitamento materno: identificando a prática, benefícios e os


fatores de risco para o desmame precoce. Rev. Enferm. UFPE on line., Recife, 9(supl.
1):414-23, jan., 2015. Disponível em:
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/10354/11073>.
Acesso em: 14 de set. de 2021.

3. United Nations International Children's Emergency Fund. Child Mortality Report 2019.
Estimates developed by the UN Inter Agency Group for Child Mortality Estimation;
Disponível em: <https://childmortality.org/wp-content/uploads/2019/ 10/UN-IGME-Child-
Mortality-Report-2019.pdf>. Acesso em: 15 de set. de 2021.

4. BARBOSA, L.N. et al. Prevalências de práticas educativas acerca do aleitamento exclusivo


(AME) em Cuiabá-MT. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 19(1):147-153, Jan-
Mar 2015. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ean/a/6bQxsrzcDQgRByzRKvG6CNP/?
lang=pt>. Acesso em: 15 de set. de 2021.

5. GRADIM, C. V. C. et al. Aleitamento materno como fator de proteção para o câncer de


mama. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, vol. 12, núm. 2, abril-junio, 2011,
pp. 358-364. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=324027975025>. Acesso em: 16 de set. de 2021.

6. ALMEIDA, J. M.; LUZ, S. A. B.; UED, F. V. Apoio ao aleitamento materno pelos


profissionais de saúde: revisão integrativa da literatura. Rev Paul Pediatr. 2015; 33(3):355-
362. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rpp/a/Sq6HBvvD77MyBDKvXwTmNrQ/?
lang=pt>. Acesso em: 16 de set. de 2021.

7. REA, M. F. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher. Jornal de Pediatria -


Vol. 80, Nº5(Supl), 2004. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/jped/a/8KfDC4ZjkNnpFNkkdd6yLZv/?lang=pt&format=pdf>.
Acesso em: 15 de set. de 2021.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Prevalência (%) de aleitamento materno exclusivo, por


idade da criança, Segundo Regiões e Capitais, Brasil, 2008. DATASUS. Disponível em:
<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/g14_08.htm>. Acesso em: 17 de set. de 2021.

9. BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa inédita revela que índices de amamentação


cresceram no Brasil. Brasília, 2020. UNA-SUS. Disponível em:
<https://www.unasus.gov.br/noticia/pesquisa-inedita-revela-que-indices-de-amamentacao-
cresceram-no-brasil>. Acesso em: 17 de set. de 2021.
32

10. OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde. OPAS destaca importância de


participação de toda sociedade na promoção do aleitamento materno, em lançamento de
campanha no Brasil. Brasília (DF); 2021. Disponível em:
<https://www.paho.org/pt/noticias/29-7-2021-opas-destaca-importancia-participacao-toda-
sociedade-na-promocao-do-aleitamento>. Acesso em: 17 de set. de 2021.

11. SÃO PAULO. Observatório de Indicadores Vale do Ribeira. Disponível em:


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