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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CÂMPUS DE PALMAS
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Avenida NS 15, Quadra 109 Norte Plano Diretor Norte | 77001-090 | | Palmas/TO
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
GEOMORFOLOGIA

INFORMAÇÕES GERAIS
Código: CET 099 Créditos: 03 Carga Horária: 45 horas-aula Tipo: Obrigatória
Turma: AMB 205 Semestre: 2023/1
Professor: Rose Mary Gondim Mendonça Matrícula: 1433228
Pré-requisito:

1 EMENTA

Introdução à geomorfologia; Ciclo de erosão e evolução do modelado; Formas e processos


geomorfológicos endógenos; Formas e processos geomorfológicos endógenos e exógenos.
Geomorfologia fluvial; Modelado das vertentes; Modelado cárstico; Modelado costeiro;
Processos geomorfológicos eólicos e glaciais; Técnicas de pesquisa em geomorfologia;
mapeamento Geomorfológico; Introdução à Geomorfologia do Brasil e do Tocantins.

2 OBJETIVOS
2.1 Geral:
Introdução aos conceitos básicos para o estudo das ciências da Terra; formas de relevo e a
interface com as demais ciências ambientais.

2.2 Específicos:
 Conhecimento e compreensão dos conceitos, princípios e teorias das ciências
geomorfológicas. Capacitar o engenheiro ambiental a compreender as formas e os
processos atuantes no modelado terrestre, utilizando-se de técnicas operacionais para
análise dos fatos geomorfológicos.
 Os conhecimentos adquiridos deverá subsidiar o planejamento e a gestão do meio físico.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

MODALIDADES
AULA DATA CONTEÚDO
DE ENSINO
Aula Inicial: A geomorfologia e sua relação com a Sala de Aula
Engenharia Ambiental; A disciplina
1 08/03
Geomorfologia; Conteúdo Programático da
Disciplina; A avaliação da Disciplina
2 15/03 Unidade 1: Introdução à Geomorfologia; Sala de aula
Classificação dos sistemas em Geomorfologia; A
noção do equilíbrio em Geomorfologia; O sistema
Geomorfológico; Classificação dos Fatos
Geomorfológicos; História da Evolução do
Conhecimento Geomorfológico; A Geomorfologia
no Brasil
Unidade 2: As teorias geomorfológicas; A teoria do
ciclo geográfico; O modelo da pedimentação e
pediplanação; A teoria do equilíbrio dinâmico; A
teoria probabilística
22/03 Unidade 3: Processos endógenos e formas Sala de Aula
resultantes; Conceitos; Processos geodinâmicos
internos; Fenômenos geológicos associados à
geodinâmica interna; Tectônica global e as
3 principais formas de relevo terrestre; Atividade
ígnea e relevo derivado; Tectônica e formas
estruturais; Formas controladas pela foliação
metamórfica
Estudo dirigido AVA/Moodle
29/03 Unidade 4: Processos exógenos e formas Laboratório
resultantes; Intemperismo; Tipos de intemperismo;
Reações de intemperismo; Fatores controladores;
Produto do intemperismo; Agentes erosivos;
4 Infiltração, armazenamento e geração de
escoamento superficial; Fatores controladores:
erosividade da chuva, propriedades do solo,
cobertura vegetal e característica do solo; Processos
erosivos: definição e evolução
5 05/04 Saída de Campo - Serra do Lajeado Campo
6 12/04 Saída de Campo - Serra do Lajeado Campo
Estudo de infiltração no solo e sua relação com o Campo
7 19/04 escoamento superficial.
Em campo – Relatório
8 26/04 Avaliação Escrita Sala de Aula
Unidade 5: Geomorfologia Fluvial; Hidrologia e Sala de Aula
geometria hidráulica; Trabalho dos rios; Tipos de
leitos fluviais; Tipos de canal; Tipos de terraços
fluviais; Processos fluviais: erosão, transporte e
9 03/05
deposição; Perfil longitudinal dos rios; Equilíbrio
fluvial; Padrões de Drenagem; Hierarquia fluvial;
Introdução à análise de bacias – análise linear, areal
e hipsométrica
Unidade 9: Geomorfologia Costeira; O relevo nos Sala de Aula
oceanos; Origem e distribuição dos sedimentos;
Correntes marinhas, ondas e maré; Fisiografia da
10 10/05 margem continental e da linha de costa.
Transgressões e regressões marinhas; Ocupação
humana ao longo da linha de costa; Fisiografia da
margem continental
11 17/05 Unidade 7: Geomorfologia Cárstica; Conceitos; Sala de Aula
Evolução do relevo cárstico; As formas
características do modelado cárstico; Hidrologia
cárstica; Ocupação x relevo cárstico.
2
Atividade AVA/Moodle.
Unidade 6: Geomorfologia Vertentes; Definição; Sala de Aula
Formas; Processos de esculturação; Movimento de
massa – definição e classificação dos tipos de
12 24/05
movimento; Hidrologia da vertente; Processos
erosivos nas vertentes; Documentação e
investigação dos movimentos de massa
13 31/05 Apresentação modelo processos erosivos Sala de Aula
Unidade 8: Geomorfologia Eólica e Glacial; Sala de Aula
Conceitos; Transporte e sedimentação – Ambiente
eólico; registro produzido pelo vento; Fragilidades
14 07/06
do ambiente eólico; Transporte e sedimentação –
Ambiente Glacial; Registro produzido pelo gelo
Atividade AVA/Moodle
Unidade 11: Introdução a Geomorfologia do Brasil Sala de Aula
15 14/06 e Geomorfologia do Tocantins; O estado do
Tocantins no contexto geomorfológico brasileiro
Unidade 10: Mapeamento Geomorfológico e sua Sala de Aula
relação com o meio físico; Macro
compartimentação do relevo brasileiro;
16 21/06 Classificação taxonômica do relevo; Definições e
exemplos - Domínios morfoestruturais, Regiões
geomorfológicas, unidades geomorfológicas e tipos
de modelado.
17 28/06 Avaliação Escrita Sala de Aula
18 05/07 Produção textual - Caracterização Geomorfológica Sala de Aula

4 METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina tem caráter conceitual e será desenvolvida do seguinte modo: 1) Aulas direcionadas
s atividades presenciais serão desenvolvidas do seguinte modo: 1) Aulas direcionadas a partir da
leitura e síntese de textos básicos que serão debatidos com o docente ; 2) Aula prática de campo
para observação da intemperismo e erosão, além da infiltração do solo. As atividades propostas
se basearão nos princípios de interação, autonomia e cooperação. 
A trilha de desenvolvimento ocorrerá em 3 etapas: leitura do conteúdo, aula expositiva e/ou
prática e atividade mediada pela plataforma AVA/Moodle obedecendo o conceito de sala de aula
invertida.

5 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo continuado e é a composição de notas provenientes de estudos


dirigidos, apresentação de pesquisas e atividades de campo bem como de laboratório. E serão
conduzidas para melhor compreensão do conteúdo. Ocorrerão três avaliações: as duas primeiras
serão realizadas ao longo do período e a terceira uma prova final com todo o conteúdo. O aluno
será dispensado da terceira se a média das primeiras avaliações for igual ou maior a sete (7) e se
a média delas for maior ou igual a quatro (4) e menor do que sete (7) estará apto para a prova
final. A nota final é a média ponderada das três avaliações, sendo as duas primeiras com peso um
3
(1) e a terceira com peso dois (2) onde o aluno deverá atingir nota cinco (5) para a aprovação. As
notas das duas primeiras avaliações serão uma composição de estudos dirigidos, aulas práticas e
prova. As atividades e seus respectivos pesos serão disponibilizados em sala de aula e/ou via
AVA Moodle.

5 BIBLIOGRAFIA

5.1 Básica
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard. Blucher, 1980.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. 2.
Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995
IBGE. Manual técnico de geomorfologia. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. Disponível em:
ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursos_naturais/manuais_tecnicos/
manual_tecnico_geomorfologia.pdf. Acesso em: 20/05/2013.
TEIXEIRA, W.; et. al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000

5.2 Complementar

PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: FIBGE. 1979.


CASSETI, W. Geomorfologia. Disponível em:
http://www.funape.org.br/geomorfologia/index.php Acesso em: 20/05/2013.
FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: Conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de
Textos, 2008.

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Rose Mary Gondim Mendonça
Matrícula1433228

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