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SEMANA SANTA - Orientações - 2023
SEMANA SANTA - Orientações - 2023
Graça e Paz!
Utilizei, para estas sugestões e orientações, o CERIMONIAL DOS BISPOS, a Carta Circular
“PASCHALIS SOLLEMNITATIS” da Congregação para o Culto Divino de 16/01/1988 que
trata da preparação e celebração das festas pascais e alguns costumes em nossa Diocese.
- CONCENTRAÇÃO: é bom que seja, como maior número de povo, feita em uma igreja
menor ou noutro lugar fora da Igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis tenham nas
mãos os ramos. Outra possibilidade é quando não se pode fazer a procissão, faça-se a entrada
solene à porta da igreja. Esta última não deve favorecer a comodidade e facilidade, mas a
necessidade pastoral de não acontecer a procissão. Também existe a possibilidade da entrada
como de costume nas missas.
- BÊNÇÃO DOS RAMOS: para este momento, é bom que a água já esteja abençoada. Se
quem preside for entregar os ramos às pessoas, enquanto ele o faz, canta-se um canto
adequado. Faz-se a oração e asperge os ramos. Sugere-se que os ramos sejam abençoados sem
nada dizer ou cantar. Quem preside prende um ramo na haste da cruz processional.
- PROCISSÃO: quem preside motiva o povo para a procissão com esta “Meus irmãos,
imitando o povo...” ou outra frase. Inicia-se a procissão tendo à frente, se necessário, o
turiferário com o turíbulo; logo em seguida, a pessoa que conduz a cruz ornada, se possível,
ladeada de velas; quem preside e todo o povo com ramos. Enquanto se faz a procissão, o povo
canta Salmos, hinos, “hosanas” etc.
QUINTA-FEIRA SANTA
- Nesta Missa, que se celebra na tarde da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao sagrado
Tríduo Pascal e propõe-se comemorar aquela última ceia na qual o Senhor Jesus, na noite em
que ia ser entregue, tendo amado até o fim os seus que estavam no mundo, ofereceu a Deus
Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e do vinho, os entregou aos Apóstolos para
que os tomassem, e lhes mandou, a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que os
oferecessem também.
- Nesta Missa, faz-se, portanto, memória:
da instituição da Eucaristia, memorial da Páscoa do Senhor, na qual se perpetua no
meio de nós, através dos sinais sacramentais, o sacrifício da nova Lei;
c) À frente da procissão, vão: a cruz, velas ou tochas e incenso, se tiver, enquanto se canta:
Canta, Igreja... ou outro canto, retiram-se as toalhas do altar, as flores, as velas e as cruzes.
Este gesto pode ser feito depois de levar o Santíssimo para o local da reposição. Convidam-se
todos a caminhar até o local da Reposição. Quem não for, sai em silêncio. Chegando ao local
da Reposição, canta-se a parte do canto que diz: “Tão sublime Sacramento...”.
d) Onde for possível, faça a Adoração até meia noite. Depois da meia noite, se os presentes
forem continuar que seja feita sem solenidade. Outra sugestão é fechar o local da Reposição à
meia-noite e retornar a Adoração intercalando-a com momentos de silêncio das 06h até as 12h
da sexta-feira. Onde tiver a Missa, o padre fará o rito parecido com o que foi exposto acima.
- Obs.: a Adoração é feita com o Corpo do Senhor na âmbula, nunca no ostensório. Não se
acende velas ou lâmpadas diante das imagens dos santos.
momento de silêncio e então, começa a ‘Oração universal’ (preces). Nela, os fiéis podem
permanecer de pé ou ajoelhados.
- Para a Adoração da Cruz, apresento uma das formas: quem preside vai à porta principal
onde está a cruz preparada com antecedência. De lá, acompanhado por duas pessoas, com
velas acesas, conduz a cruz para o interior da igreja fazendo três paradas. Em cada uma delas,
ergue a cruz e diz ou canta: “EIS O LENHO DA CRUZ...”. Faz-se uma motivação para o
povo fazer seu gesto de adoração. Em seguida, acompanhado de um canto, todos fazem um
gesto de adoração. Utiliza-se uma única Cruz para este momento. Terminada a adoração, a
cruz é levada para um local no presbitério. As velas são colocadas perto da cruz.
- Nas comunidades em que há a distribuição da Eucaristia, proceda da seguinte forma:
estende-se a toalha sobre o altar. Outro Ministro, pelo caminho mais curto, traz o Cibório e
coloca sobre o corporal. As velas que o acompanham são colocadas perto do altar ou sobre
ele. Tudo é feito em silêncio. Motiva-se para a oração do Senhor (Pai nosso). Não se faz o
sinal da paz. Para a distribuição da Eucaristia, pode-se cantar. É bom que toda a Eucaristia
seja consumida. Contudo, se ainda tem reserva Eucarística, o Ministro transporta o Cibório
até um local preparado. Retira-se a toalha do altar. Logo após, faz-se a oração depois da
Comunhão.
- Quem preside, faz a “oração sobre o povo” e todos saem em silêncio.
A estrutura da Vigília Pascal e a importância dos seus elementos e das suas partes
- A vigília tem a seguinte estrutura: depois do lucernário e da proclamação da Páscoa
(primeira parte da vigília), a santa Igreja contempla as maravilhas que Deus operou em favor
do seu povo desde o início (segunda parte ou liturgia da Palavra), até o momento em que, com
os seus membros regenerados pelo Batismo (terceira parte), é convidada à mesa, preparada
pelo Senhor para o seu povo, memorial da sua morte e ressurreição, à espera da sua nova
vinda (quarta parte). Esta estrutura dos ritos por ninguém pode ser mudada arbitrariamente.
- Se for oportuno, com um estilete quem preside faz uma cruz na cera para configurar o círio
pascal a Jesus Cristo; depois grava a letra grega Alfa (A) e por baixo o Ômega (Z), ou seja,
Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas; enfim, grava os números do ano em curso para
significar que Jesus vive hoje para nós e entre nós. Pode ser dito enquanto se faz o gesto:
CRISTO ONTEM E HOJE (faz a incisão da haste vertical)
PRINCÍPIO E FIM (faz a incisão da haste horizontal)
ALFA (faz a incisão da letra Alfa no alto da haste vertical)
E ÔMEGA (faz a incisão da letra Ômega embaixo da haste vertical)
A ELE O TEMPO (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo
esquerdo superior da cruz)
E A ETERNIDADE (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo
direito superior da cruz)
A GLÓRIA E O PODER (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso sobre o
ângulo esquerdo inferior da cruz)
PELOS SÉCULOS SEM FIM. AMÉM. (faz a incisão do quarto algarismo do ano em
curso sobre o ângulo direito inferior da cruz)
- Depois de ter gravado a cruz e os outros símbolos, pode-se espetar no círio cinco grãos de
incensou ou cravos ou pregos em forma de cruz, dizendo:
POR SUAS SANTAS CHAGAS
SUAS CHAGAS GLORIOSAS
O CRISTO SENHOR
NOS PROTEJA
E NOS GUARDE. AMÉM.
MITRA DIOCESANA DIOCESE DE SÃO MATEUS—ES
Praça São Cipriano, nº 13, Centro – Jaguaré-ES
CEP 29.950-000 // Fones: (27) 3769-1331 / 9.9758-2595 // dsm.jaguare@gmail.com
“Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe”.
- Logo em seguida, acende o círio pascal com fogo novo e diz: “A luz do Cristo que
ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente”.
- Coloca-se incenso no turíbulo ou no vaso que servirá para a incensação. Ainda perto da
fogueira, pode-se dizer ou cantar pela primeira vez: “P. Eis a luz de Cristo! Todos: Demos
graças a Deus!” Se não for dito ou cantado perto da fogueira, o local ideal é à porta da igreja,
no meio do corredor central e no presbitério diante do altar. Nada impede que, a cada resposta
Demos graças a Deus!, se acrescente outra aclamação dirigida a Cristo.
- A procissão para a igreja deve ser iluminada unicamente com a luz do Círio Pascal. Assim
como os filhos de Israel eram guiados de noite pela coluna de fogo, assim também os cristãos,
por sua vez, seguem a Cristo ressuscitado. À porta da igreja, da Luz do Círio acendem-se as
velas dos fiéis. As lâmpadas da igreja permanecem apagadas. Logo após a última aclamação
no presbitério diante do altar, o Círio é colocado no meio do presbitério ou junto à Mesa da
Palavra. As lâmpadas da igreja podem ser acesas. Como costume nas comunidades, podem
ser acesas quando terminar o canto do “Exulte”
- Dentro da igreja, a assembleia em pé, com as velas acesas, acompanha a Proclamação da
Páscoa. Um cantor proclama o Exulte... Na Missa, deve ser reservada ao padre, caso ele
consiga, a parte que diz: “O Senhor esteja convosco...”. Se ainda não o fez, acendem-se as
luzes da igreja e os fiéis apagam as velas que trazem consigo.
- LITURGIA BATISMAL – Mesmo que não haja a cerimônia do Batismo, deve-se fazer a
bênção da água batismal. Quando esta bênção não é feita na fonte batismal, mas no
presbitério, num segundo momento a água batismal seja levada ao batistério, onde será
conservada durante todo o tempo pascal. Onde não haja a cerimônia do Batismo nem se deva
benzer a água batismal, a memória do Batismo é feita na bênção da água que depois servirá
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“Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe”.
para aspergir o povo. Em seguida tem lugar a renovação das promessas batismais, introduzida
com uma palavra do celebrante. Os fiéis, de pé e com as velas acesas na mão, respondem às
interrogações. Depois eles são aspergidos com a água: desse modo, gestos e palavras
recordam-lhes o Batismo recebido. Quem preside asperge o povo passando pela nave da
igreja, enquanto todos cantam a antífona Vidi aquam ou outro cântico de caráter batismal.
Após a aspersão, faz-se a oração universal (preces).
- Obs.: Quando acontecer o Batismo, observa-se rito próprio.
DOMINGO DE PÁSCOA
Este dia deve ser celebrado com grande solenidade. No lugar do ato penitencial, é
conveniente fazer a aspersão com a água benzida durante a celebração da vigília. Durante a
aspersão, pode-se cantar a antífona Vidi aquam ou outro cântico de caráter batismal. Com essa
mesma água convém encher os recipientes (vasos, pias) que se encontram à entrada da igreja.
O Círio Pascal, colocado junto do ambão ou perto do altar, permaneça aceso ao menos em
todas as celebrações litúrgicas mais solenes deste tempo, tanto na missa como nas laudes e
vésperas, até ao domingo de Pentecostes, Depois, o Círio é conservado no batistério, para
acender nele as velas dos neo-batizados. Se não tiver o batistério (ou pia batismal exposta),
que seja com cuidado na sacristia. Na celebração das exéquias o Círio Pascal seja colocado
junto ao corpo, para indicar que a morte é para o cristão a sua verdadeira Páscoa. Fora do
tempo da Páscoa não se acenda o Círio Pascal nem seja conservado no presbitério.
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“Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe”.
- No Tempo Pascal:
a) os oito primeiros dias constituem a “Oitava Pascal” e celebram-se com solenidade do
Senhor.
b) Celebra-se, no quadragésimo dia depois da Páscoa, ou onde não for de preceito o VII
Domingo da Páscoa, a Ascensão do Senhor. Após este domingo, é bom que façam dias de
oração na semana em preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito. A Vigília de
Pentecostes e o dia próprio sejam valorizados em comunidade.
Que Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor motivem-nos para sermos fiéis colaboradores do
Reino. Todas as orientações são para que as celebrações destes dias sejam frutuosas, ativas e
conscientes. Nelas experimentemos a alegria da comunhão e a unidade ao redor do Cristo,
Luz do Mundo.