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IP. MAPAS MENTAIS: 0 PODER DOS DESENHOS' 3s anes, foram desenvahidos métodos eréfcas para mostrar tories sequéncias de pensamentos. Esses métodos foram chamados de mapas mentais. VISUAL DAS IDEIAS, POR MEIO DE PALAVRAS-CHAVE, CORES, IMAGENS, SIMBOLOS E FIGURAS. Tudo acontece em torno de um desenho que tem, ao centro, ‘uma ideia, um conceit Vale 2 pena aprender a manejar ma- “5 as mentais, pois favorecem sey © aprendizado © melhoram a eee criatvidade e @ produtividade ‘pessoal, tanto na escola quan- ‘to no trabatho. Quem aprendeu a usar, fica viciado, UMA FORMA VISUAL DE APRESENTAR IDEIAS No fundo, 0s mapas mentais sao desenhos eriados para ajudar a compreender alguma ideia. Na verdade, nao passam das mesmas ideias e palavres, apresentadas fora da tradicional e, se desejado, enriquecidas com imagens. a dos mapas mentais nos levaria a teorias da cognigéo, algo podemos viver sam elas, pois a utldade dos desenhas usados iva. Basta dizer que entendemos melhor e aprendemos mais quando a ia €repetida em canais diferentes. 1, Oa agai 9 man px coments 2 tee ranges es oe Podemos transmitir alguma ideia com um texto escrito convencional. Ou podemos co- locar palavras em um grafico ou um desenho que diz a mesma coisa. Sabemos que ‘Quando usamos as duas linguagens, isso faciita a compreensdo. Como teria, nos limitemos a eniender o seguinte:sabe-se que nossa cabega tem uma ‘necessidace inata de juntaridlas. Diante de pensamentos, fatos ou eventos descone- ¥0s, espontaneamente, nosso cérebro fica querendo associar uns com os outros. Para 0 homem primitive, a seca ou outras catastrofes naturais deveriam ser uma vin- Banga dos deuses, diante de alguma coisa errada feita por alguém. Ou seja, le asso- Ciava 0 desastre com algum comportamento errado seu ou da tribo. De certa manera, 16s continuamos a ter mania de associar dois eventos préximos. Ao et nuvens escuras, logo pensamos em chuva iminerte. Ao vero pé esquerdo do sapato, ogo pensamos no ‘iit, Assim somos, eternas vicados em ligar coisa com coisa, ideia com ideia, O mapa mental oferece ao nosso cérebro wma ferramenta conveniente para © seu trabalho de transformar as pera da quebra-cabeca em um quada Coerente, que 6 0 assunto que esta sendo aprendido, le dé um empurrda ‘na tarefa de dar sentido a informagdes sotas, Os mapas mentais nos ajudam a criar uma imagem que inclu tanto a “flresta” quanto as “arvores’, ou seja, mostram 0 quadro mais amplo e também os detalhes. Em outras palavras, com um sO olhar em urna tnica pagina, vislumbramos @ organizacao global a ideiae os detalhes dos seus desdobramentos. Quem no acredita que experimente, de organizarnossas ideas. A linear 6a mals ébvia, mas nem sem- pre a melhor. E a folha de papel com a sequéncia ligica ds ideias,Primeio vem isso, depois aquiloe assim por diante (O-mapa mental permite fugir dessa fila indiana que fecha as portas, que pe viseras no ‘pensamento. $6 vemos a préxima ideta depois de vera anterior. Othando o mapa mental, comecamos a entender 0 todo, Mas 20 fazermos, nds mesmos, ‘um mapa mental, 2 sua construcdo é a transforma¢ao progressiva de pecas soltas em um fc corente gio. +6 "Na sua elaboragdo, ao contrério da redagdo de uma pégine, comeramos sem ordem, ‘organizagao, sem pé nem cabega.E isso bom, pois n20 nos obriga aarrumar as ias antes que possamos listar todas que nos ocorrem ¢ olhar simultaneamente para elas. Podemos lidar com cada uma sem estar enredada com as outras. Podemos adiar 0 seu encadeamenta, Uma vee presentes todas as id arrumé-Ias, em uma esse proceso, novasideias aparecem, enquanto outras passam a ser consideradas fora de propdsito. Quem duvida ‘que experimente, seguindo as instrugées que se encontram adiante, tas e erradas, comegamas a Outro aspecto é que nossa cabeca gosta de ver @ mesma coisa com roupagens dife- Fentes. Aprendemos mais quando ouvimos 0 professor, vemos sua gesticulacdo € le- ‘os 0 que escreveu no quadro, embora seja exatamente a mesma coisa que ele disse. ‘A redundéncia nes sentidos mobilizades educa mais. No caso, & a voz e o desenho. Os psicélogos cognitives explicam por queé assim. Aqui basta acreditar nas pesquisas ‘ou experimentar por conta prépria, No fundo, a mente humana aprende mais quando controntada com a mesma informa- Go, fazendo apelo a sentidos diferentes. Um texto tem apenas palavras. , nelas, est ‘tudo 0 que é preciso para dar um sentido evato ao que se tem a dizer. Do panto de vista ppuramente logico, as palavras dizem tudo. Ese nao dizem, ha algo errado com o texto. NO MAPA MENTAL, AS PALAVRAS, EXPRESSANDO IDEIAS, VEM ACOMPANHADAS DE DESENHOS. CORES, IMAGENS, SETAS, QUADRADOS. Basicamente, o desenho nao esta dizendo nada de novo 2o texto puro. Mas, por alguma razao, dentro da sua logica de funcionamento, nossa cabeca gosta dessa duplicidade. Gosta de ver a mesma coisa expressa em duas linguagens diferentes. Nia prética, aprendemas melhor quando recebemos uma explicagao que inci palavras € desenhos, ou sea, um mapa mental. Afnal,é disso que estamos falando. napas mentais permitem a percepeao de va- SEO Umea Rn ee mentos e relagées, tirando proveito do fato de que a mente CTC CC USCC UU Ua DS Contudo, nose trata de um amontoado de pensementos que va bratando (que pode ‘mos chamer de brainstorm). Nao é uma colepao de papéis colados na parede, cada um com uma idea solta.Pelo contério, canes cua da aaa cy So.mapa mental Cem tno dele que se van eslulurattadas as.uutas, Remexendo 4 ‘organizayao do mapa, essas ideias iro, progressivamente, ganhando ordem e sentido. No mapa mental apresentado a sequi,revisitamas a ideia central da importancia do ‘ambiente fsico de estudo (sobre aqua flamos no inicio deste guia). Em torno dela, va- ‘mas anotando todos os elementos que nos parecem relevantes. Comecamos sem pensar ‘muito na sua articulagdo lgica, NTs ass Co PCT UU eau nus Lacey es Crees Se CT AUSENCIA DE DISTRAGOES OOTY [Elena 78 favo A OSS CADEIRA CONFORTAVEL a aS AUN PMNS ‘Como se pode ver, jinhamns anenas uma lista no primeira mana. Jno segunda, aparece ‘uma estmtucagao do pensamento, Encontramas apenas tes ideias gerais: contort, ‘ranquildade e conveniéncia. Descabrimas que os outres elementos podem ser encaixa- dos em algum desses trés conceitos mais gerais. 0 segundo exemplo, apresentado a segut,refere-se @ um assunto também jé tratado neste manual: 0 efeita do interesse sobre 0 nosso aprendizado. Como voce poderd veri- ficar, o mapa resume o que foi dito no texto, permitindo ver, em uma Gnica pagina, todos, 1s argumentos apresentados. a Ma aS Vd RNAR UM ASSUNTO E COMO FAZEMOS PARA INTERESSANTE: SE ACHO CHATO, NAO CONSEQUENCIAS PRATIC: a> PARA QUE SERVEM OS MAPAS MENTAIS (Os mapas mentais so dteis para entender argumentos complexos, com miltplas rami- ficagées. 0 mapa mental apresentado na pagina 78 dé uma boa ideia dos aspectos do ambiente que afetam nossos estudos. Repetindo, aprendemos mais ainda quando somos nds que fazemos esses mapas. No primeiro caso, € 0 aprendizado passivo. € como se nos recostassemos na cadeira € disséssemos ao professor: “Quero ver. Enfe isso na minha cabeca”. Nosso esforgo € s6 de absorver ou entender 0 que foi apresentado. ‘Mas, quando somos nds que vars construir 0 mapa mental, trata-se de um apre zado ativo. Somos nés mesmos quem formulamos as ideias, sea trebalhando as ‘novos ou reconstruindo com nossas prdprias palavras a estrutura logica do que ‘ou lido, E, como sebemos, 0 aprendizado ativo é muito mais eficaz que o passive. 1. usta: Nia verdade, sao uma ferramenta imbativel para fazer lstas, cronagramas e agendas. ‘Anotamos, mudamos de lugar, apagamos. Tudo mut bretudo, seo mapa for em pis pode ser alustada, cortando e adicionando elementos. € 0 seu uso mais simples e imediato, 2. BRAINSTORM Um uso mais nobre ¢ para o brainstorm. Diane de um problema sobre o qual sabemos ‘ou ou néo temos clareza, fazer um mapa mental ajuda a orgaizar as ideias. 44 come- ‘Gamos com um minimo de organizagdo, mas permanecemos lives para rearranjar tudo. 3. FAZER SUMARIOS E RESUMOS ‘Sao uma excelente maneira de sumariar artigos ou livros que estamas tendo, cujas ideigs queremos captar melhor. 1uma sé tecla do notebook, abrimes gulp, a cada idea nova ou iformacdo que apareca, sem tentar organizar cu estruturar as assuntos. Ao fim da aula, 0 mapa mostra-se incrivelmente congestio- ‘nado, com dezenas de entradas rodeando o conceto central Olhando para esse amontoado de palavras ou frases, depois da aula, comecamos 2 perguntar quais sao as grandes ideias transmitidas pelo professor. Essas sao, em se- guida, identificadas no mapa (ou arrastadas para o topo, para facilitar a visualizagao dd todo). Tornam-se, entdo, a espinha dorsal da aula ouvida. O passo seguinte ¢ i ‘movendo cada entrada, para que se encaixe dentro daquela logica que se revela mais, ida, Terminamos com uma aula que pode até estar mais bem organizada do que rofessor. De certa forma, com tais desenhos, aperfeicoamos aulas dadas por professores desorganizados. Usar um computador ou um tablet é uma op¢ao. Mas também € possivel ir construindo ‘0 mapa & méo livre, criando anotagbes conectadas ao conceito central (ou a conceitos secundérios) po linhas. Histoicamente cs mapas mentaisnascem nessa versan.2- cual Autos se sentam mals 2 vontade com esse médo mais artesanal, A dasvanla- v7 fil de navega. £ também wm recurso poderaso para armar o arcabougo ldgico de alguma tedagao que _sstamas orenarand, Pode ser de uma pégina ou de um livo inter. Comecamas dei- xando as ideias fluirem, sem muita ldgica, sem sequéncia, sem estrutura, Estando 14 8 Organizamos o material por ordem cronol6gica ou por categorias lgicas? Nao ha res- postas predeterminadas. Em cada caso, deve haver uma organizagao mais conveniente, Prosseguimos. 0 que est4 escrito neste quadradinho ¢ uma ideia nova ou o detalha- ‘mento de uma idea anterior? Esse exemplo pertence a qual ideia? Como esse conceito se vincula ou se associa ao outro? Respondendo a essas perguntas, vamos movendo os ‘quacradinhos dentro do mapa. 0 que estava aqui, passa para al, dentro de uma ideia maior, ou vice-versa Progressivamente, vamos ver uma estrutura tomar corpo. Se parecer adequada, aper- feigoamos. Se ainda est trépega, voltamos a mudar de lugar os seus elementos, até cchegar a alguma organizagdo que satistaga. No limite, o mapa pode demonstrar que as ideias nao tem pé nem cabeca. ‘A segui, reproduzo um mapa “de verdade”, que usei pare escrever um trabalho sobre ensino basico no Brasil. No caso, foi usada-.pungrama MindNode. 0 ensaio foi sendo -sendo adicionadas e 0s pontos menores colocados do ensaio, Apds feito o mapa, chega entao a hora de redigiro trabalho, Quando comecei a listar as “novidades’ na educagéo, descobri que algumas ideias ram realmente novas, como a universalizagdo da escola e a énfase no real aprendi- zado e nao apenas no diploma. Contudo, reapareciam ideias velhas, mas que tinkam sido esquecidas e precisavam ser exumadas. Nesse processo, fui levado a craro titulo “0 velho que virou novo", separade do titulo “Novo”. E assim por diante, com as ideias encontrando o seu lugar, dentro de cada uma das seis sees. OVELHO QUE VIROU NOVO wae Ce TL ty ATECNOLOGIA {0 novo} COMO ENSINAI AVANGOS NA CIENCIA COGNITIVA s 5 =| 2s 22 aa 25 23 Se se a on E, portanto, um recurso poderoso para a ‘mos preparando, permitind veri (20. Repetindo, pode ser um ens redagao que esta- de cada elemento, busca , ands certo vai e vem com 0s Se parecer adequada, a sos @ mudar de lugar os seus elementos até 2. alguma orgenizagao que As vezes, podemas chegar 8 conclusdo de que nao ha organizacéo légica poss 'e8.¢a50s, pode ser que haja um ero fatal ra estrutura do argumento. Dizemos uma coi- sa aqui outra contraditria aco Nesse caso, o mapa mental ajuda a identiticar eros. OS MAPAS MENTAIS OFERECEM UMA ESTRUTURA LOGICA MUITO VISIVEL. OLHANDO PARA ELES, PERCEBEMOS 0 ENCADEAMENTO DAS IDEIAS POR ESSA MESMA RAZAO, MOSTRAM DE FORMA PUNGENTE QUANDO NOSSA LOGICA ESTA TROPEGA. 0 mapa pode mostrar também a presenca de um argumento que nega o outro. Por qué? Falta algum passo critica na argument A possibilidade de ver um ensaia inteio dentro de uma tnica ‘te, Sobretudo para aqueles que tém uma inteligéncia visual m a a achar ais equvocas.. COMO FAZER UM MAPA MENTAL Aiguns profissionais, como os arqutetos,tém uma rlagao simbistca com o lps, pois ‘se expressam com ele, Port razodvel supor que encontrem no desenho five a melhor forma de compor mapas mentais. Mesmo para 0s ndo arquitetos, hé novas pesquisas mostranda que @ manualidade, no uso dos lis ou canetas, ajuda nos ais. Ou seja, pensamos melhor es- 0 clado pode ser um substitute mais pobre. Nao obstante, essa é uma area onde as facilidades da informatica e das interfaces gré- ficas séo imbativeis, pelo menos para quem nao se delicia desennando garatujas. Isso 00 onvenientes dos mapas desenhades em compu- Aesteitas e refetas as posigies dos termos, 2m om ‘Algo que era a segunda subserao do itaneamente, virar ‘Além disso, hd facilidade em dar a sentenca de morte a uma ideia. Basta um clique no “delete™ Ou entao, criar uma idea 1. que o mapa Se usamos apenas a mao, ap6s sua elaboragao e reviséo, (que € preciso tomar uma folha em branco e refazer tudo, A versao digital do mapa cognitivo faz exatamente a mesma coisa, no caso, com 0 encadeamento lgico de um conjunto de ideias. Com a vantagem de permit variagies ‘épidas evisuais na organizacao de um pensamento. Notem a seguinte analogia As planithas de variar infiitamente os elementos ‘mente novos resuitados sobre o sistema, Sao tipo “o que acontecerd se..”, cas oferecem a oprtunidede a, obtendo instantanea- ricos de simulagao do 3m tas program nfnitamente a EL UE UL ae pouco de uma marca de software para outra iormalmente © programa abre com uma caixinha vazia no meio, 2 Providénoia é dar a ela o nome da ideia central. Até aqui, pouco de prender, mm praticamente tudo que se requer >. Uma tecla gera uma nova 9. E chamade de “filha”, pela ‘dbvia analogia & sua Em geral, o comando usado é a tecla “Tab” (estando ‘No mais, so os controls convencionais. Para apagar uma caixinha, sele~ ciona-se a dita e usa-se 0 comando “Cortar’. Para mudar de ugar, basta pegar a caixinha com o mouse earra ‘novo lugar desejado ~ou ‘seja, pendurada a uma outra qualquer. sso ¢ tudo. Em 15 minutos, voc® estaré usando co formas de organizar os materais, bem fe deve ser elminad. Como sabemos que nosso oérebro gosta de coisas visuais, podemos enriquever 0 ‘mapa com cores diferentes para cada coisa. Por exemplo, conceitos em preto,exem- ‘plos em vermelho, Possibilidades mais imaginativas de desenhos alusivos &ideia correspondente. Por exempo, “uma Vampada acesa para uma ideia nova, 66 FAs TF wcens Fesias 4 al RESUMOS 5 N6gico esquerdo | anaitica detalhes Isnt) COMO ENCONTRAR. UM MAPA EM VERSA DIGITAL Para quem se interessar pelas verstes digitzs, est20 dispor ‘mapas mentais. Alguns sao vendidos, como é 0 caso do MindMe ‘que 20 de dominio pablico. is muitos softwares de t Porém, ha outros "Nas paginas anteriores, usamos 0 programa NovaMindS, mostrando, como exemplo, 0 ‘questionamento sobre a existéncia de um local tranquil para trabalhar Usamos também um programa muito conveniente: 0 X-Mind. Entre outras razdes, por ter uma versio simplificada de dominio pablico e que pode ser baixada no endere http://wwwamind.net, Embora nao ofereca todos os refinamentos de algumas altern tivas pagas, na pratica, tem tudo que precisamos para os usos mais comuns. Se nos apaixonarmos por esse software, podemos comprar a versdo mais completa. Em tese, podemos transcrever para um mapa mental qualquer raciacnio, simples ou ccomplexo. Podemos fazer istas ou podemos fazer calendrios. Par dao uma versdo visual do que temas que fazer, com a conveniéncia visdo de conjunto. Alem disso, permitem marcar com icones o que ja foi feito. plesmente, eliminar a caixinha correspondent [Mas hé usos mais complexos e sofsticados, como a estrutura ligica de um lio au 0 planejamento de alguma atividade. ENFIM, 0 MAPA MENTAL E UMA LINGUAGEM, AO MESMO TEMPO, VISUAL E ESCRITA. NAO HA LIMITES AO QUE PODEMOS FAZER COM ELE. PRATIQUE! > Prepare um mapa concetual sobre o assunto de uma aula im- Portante ministrada neo professor. Faga 0 mapa rapidamentee, ‘depois, volte a trabalharo assunto, aperfeigoando a organizagao do texto e a escolhe das palavras. G. ESTUDAR USANDO MUITOS CANAIS INCLUSIVE, ESTUDO DE GRUPO Grande parte do que acontece na escola passa pelo canal da audi¢do. Ou se, o aluno ‘uve 0 professor falando e, por essa via, aprende o que for possivl. Mas sabemos que hé outras formas de aprender. Obviamente, aprendemos lendo, De fato, apés a formatura, torna-se a forma predominante de aprender sobre assuntos ‘mais complexos. Podemos mesmo pensar que uma das consequéncias mais importan- tes de uma boa educacao é aprender a entender o que foi ido. COC ee cM an Cae Dei Gree ieee eat PES mais perenes de nossa passagem pela escola ‘Aprendemes, também, escrevendo, Ao redigir, temos que converter para as nossas pa- lavras 0 que absorvemos do aprendizado. Ao tentar f228-o, a0 pOr as ideias no papel, elas se tornam mais clarase nitidas. Em outras palavrs, escrevemos para entender. Para redigr um texto sobre as ideias tratadas em aula, precisamos evisitar erepensar © material ao qual foros apresentados. ‘Uma coisa & escrever a frase que ouvimos do professor e que ainda esta zunindo na nossa cabega. Isso esta préximo de decorar. Pode ser apropriado em certos casos, por cevemplo, a tradugdo de uma palavra em inglés, ‘Mas, quando vertemos a mesma ideia para as nossas préprias palavras, neste caso, entra em cena uma compreensdo mais profunda do assunto, Na decoreba, podemas favar as palavras na meméria, sem entender. Contudo, seas palavasjé se foram da imeméria teremos que encontrar outras diferentes para expressaro que fo dit ou ldo. ‘Temos que recapturar a ideia, usando nossas proprias palavras. € preciso entendé-la para sermas capazes de formar de novo a mesma ita, 91 SAAS Tea USM ae ENA aS S 3 iS i FS ey = Ps ay is Ss PCr} Q Quem sabe, PCP ILC : Ce Eula DESC Fs DCU MUELSS MANU) em LOL We AS i €

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