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O que Esperar do Novo

Regulamento Técnico de
Medição da ANP/INMETRO?

D.Sc. Eng. Carlos Barateiro


Evolução do RTM

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Evolução do RTM
Resolução Conjunta n° 001 da Resolução Conjunta n° 001 da
ANP/INMETRO ANP/INMETRO
de 19 de Junho de 2000 de 10 de Junho de 2013

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Evolução do RTM

Revisão da Portaria 2022

• Em 2021 teve início o processo de


discussão da revisão da Portaria
Conjunta n° 001 da ANP/INMETRO.
• Em 20 de janeiro de 2022 foi
publicado no diário oficial a minuta da
proposta para o novo regulamento e
dando 60 dias para comentários.
• Até meados de 2022 deve estar
publicada a nova revisão.
• Novo RTM entrará em vigor em 90
dias após sua publicação.

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Estrutura da Minuta do RTM

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Estrutura da Minuta do RTM
Estabelecer as condições e os requisitos técnicos,
Objetivo do construtivos e metrológicos mínimos que os sistemas de
RTM medição de petróleo e gás natural devem observar, com
vistas a garantir a credibilidade dos resultados de medição.

Estrutura

Anexo I Anexo II Anexo III Anexo IV

• Condições e os • Matriz de • Periodicidades • Normas de


Requisitos Atribuições de Calibração Referência
Técnicos ANP e e Incertezas
INMETRO Máximas

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Regulamento Técnico de Medição Petróleo em Linha

Determinação das

Estrutura da Minuta Propriedades dos


Fluidos
Gás em Linha

Gás Natural Liquefeito


Objetivo e Campo de em Linha
Aplicação

Medidor Padrão de
Siglas Utilizadas Referência

Medidor Padrão de
Regulamento Técnico de Medição

Definições Petróleo em Tanque Trabalho


Anexos

Unidades de Medida, Medidor em Operação


Gás Natural em Tanque
Regulamentos e Normas

Calibrações e
Anexo I Condições e

Inspeções Falha Presumida


Requisitos Técnicos

Critérios Gerais Petróleo em Linha Dimensionais Anexo II Matriz

Anexo I Condições e
Requisitos Técnicos
de Atribuições
Tipos de Medição de Inspeção de Tanques
Gás Natural em Linha
Fluidos

Estanqueidade de Anexo III


Gás Natural Liquefeito válvulas
em Linha Frequências e
Incertezas
Erros e Incertezas
Água

Categoria A Anexo IV
Multifásico Normas de
Referência
Categoria B
Medição Fiscal
Categoria de Vazão

Medição para Categoria C


Apropriação Indisponibilidade dos
Aplicabilidade dos Sistemas de Medição
Sistemas de Medição
Medição de Categoria D
Transferência de
Custódia Relatórios

Medição Operaciona
Fiscalizações e
7 Verificações
Regulamento Técnico de Medição
Estrutura da Minuta

A ANP poderá, justificadamente, exigir a adequação física dos sistemas de medição em


operação, ou dos projetos já aprovados no âmbito da Resolução Conjunta ANP/Inmetro
nº 1, de 10 de junho de 2013, para cumprimento dos requisitos previstos no Anexo I,
mediante procedimento específico no qual será estipulado o prazo para a adequação,
não inferior a cento e oitenta dias.

O não cumprimento das disposições contidas na Resolução sujeitará o infrator às


penalidades previstas na Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, às penalidades
previstas na Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e em legislação complementar.
• Lei nº 9.847, Art. 3o , IX: Construir ou operar instalações e equipamentos necessários ao
exercício das atividades abrangidas por esta Lei em desacordo com a legislação aplicável:
Multa - de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
• LEI No 9.933, Art. 9o A pena de multa, imposta mediante procedimento administrativo,
poderá variar de R$ 100,00 (cem reais) até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais). (Redação dada pela Lei nº 12.545, de 2011).
Categorias de Vazão

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Categorias de Vazão

Os sistemas de medição serão classificados pela ANP em categorias de


acordo com a vazão máxima de projeto (sistemas em paralelo se somam).

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Categorias de Vazão
Requisitos da Medição de Petróleo da Categoria A

Vazão Igual ou Maior que 5.000 m³/d


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Categorias de Vazão
Requisitos da Medição de Gás Natural da Categoria A

Vazão Igual ou Maior que a 1.000.000 m³/d.

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Categorias de Vazão
Requisitos da Medição de Petróleo Categoria B

Vazão Igual ou Maior que 500 m³/d e Menor que 5.000 m³/d.
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Categorias de Vazão

Requisitos da Medição de Gás Natural da Categoria B

Vazão Igual ou Maior que 50.000 m³/d e


Menor que 1.000.000 m³/d.

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Categorias de Vazão

Requisitos da Medição de Petróleo Categoria C

Vazão Igual ou Maior que 5 m³/d e


Menor que 500 m³/d.
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Categorias de Vazão

Requisitos da Medição de Gás Natural Categoria C

Vazão Igual ou Maior que 5.000 m³/d e


Menor que 50.000 m³/d
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Categorias de Vazão

Categoria D – Petróleo e Gás Natural

• Os sistemas de medição de petróleo e gás natural podem atender aos critérios estabelecidos
para a Categoria C.
• Sistemas de medição de petróleo e de gás natural podem utilizar sistema de medição com
requisitos simplificados ou tecnologia alternativa de medição.
• Para pequenos volumes onde a instalação de sistema de medição é inviável, a ANP poderá
autorizar a estimativa de volumes.
• Os campos de petróleo que apresentem RGO (Razão Gás Óleo) dos poços inferior a 20 m³/m³
ou possuindo produção total inferior a 5.000 m³/d de gás natural podem ter a produção de gás
natural computada com base no volume de petróleo e na RS (Razão de Solubilidade) do
petróleo nas condições de medição, desde que não haja aproveitamento econômico do gás.
Vazão de Óleo Menor que 5 m³/d
Vazão de Gás Natural menor que 5.000 m³/d.

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Categorias de Vazão - Sumário

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Categorias de Vazão - Sumário

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Categorias de Vazão - Sumário

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Categorias de Vazão - Sumário

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Categorias de Vazão - Sumário

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Tipos de Medição de Fluidos

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Tipos de Medição de Fluidos

Petróleo Gás Petróleo Gás Gás Água Multifásico


em Tanque Natural em em Linha Natural em Natural
Tanque Linha Liquefeito
em Linha

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Aplicabilidade

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Aplicabilidade
Medição de
Medição de Medição
Medição Fiscal Transferência de
Apropriação Operacional
Custódia
• Utilizados no • Apropriar toda a • Pontos que ocorre • Para controle
cômputo da produção de a mudança da operacional das
totalização das petróleo e gás propriedade do unidades de
Participações natural aos poços fluido. produção e que
Governamentais, e aos campos de são de interesse
inclusive as origem. da ANP.
medições
utilizadas no
cálculo das
Participações
Especiais.
Calibração e Inspeção Dimensional

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Calibração e Inspeção Dimensional
Sistemas de Medição de Petróleo

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Calibração e Inspeção Dimensional
Sistemas de Medição de Gás Natural

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Inspeções dos componentes
dos sistemas Calibração e Inspeção Dimensional
Calibração e Inspeção Dimensional
Medidor de Operação e Padrão de Trabalho
• Metodologia:
• Calibração em uma única vazão: a vazão de operação não poderá diferir em
mais de 10% da vazão da última calibração.
• Calibração em múltiplas vazões: utilizando múltiplos pontos de verificação
• Quantidade de vazões distintas de calibração (mínimo 4), distribuídas
uniformemente distribuídas entre as vazões mínima e máxima da calibração,
com a seguinte regra (arredondada para o número inteiro superior)

• Resultados da calibração em cada vazão devem ser implementados


individualmente no computador de vazão.
• Vazão de operação não poderá extrapolar as vazões mínima e máxima da
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última calibração.
Calibração e Inspeção Dimensional

Benefícios da Linearização no Computador de Vazão

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Incertezas da Medição

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Incertezas da Medição

Regras Gerais
• As incertezas devem ser controladas utilizando um dos seguintes métodos:
• Memorial de cálculo de incerteza atualizado a cada calibração, inspeção ou
qualquer alteração operacional que influencie no resultado da incerteza em
até cinco dias úteis.
• Memorial de cálculo de incerteza fixo estabelecendo limites máximos e fixos
para cada componente da incerteza, devendo todos os componentes operar
constantemente abaixo do limite pré-estabelecido.
• A alteração de método deve ser previamente autorizada pela ANP.
• As incertezas dos sistemas de medição devem ser demonstradas em toda
faixa de operação, sendo destacadas pelo menos nas vazões mínima,
máxima e de operação.
• Os limites da incerteza devem atender ao Anexo III.
Incertezas da Medição

Medição de Petróleo em Tanque

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Incertezas da Medição

Medição de Gás Natural em Tanque

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Incertezas da Medição

Medição de Petróleo em Linha

Classe de Exatidão Classe de Exatidão


0.3 1

Medição Fiscal para


Viscosidade Dinâmica
Medição Fiscal para Acima de 1000 mPa.s
Viscosidade Dinâmica até
1000 mPa.s Medição para Transferência de
Custódia para Viscosidade
Dinâmica Acima de 1000
mPa.s

Medição de Apropriação
Medição para Transferência
de Custódia para
Viscosidade Dinâmica até
1000 mPa.s
Medição Operacional

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Incertezas da Medição

Medição de Gás Natural em Linha

Classe de Exatidão Classe de Exatidão


0.5 1.5
Medição Fiscal Medição de Apropriação

Medição para
Transferência de Medição Operacional
Custódia

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Incertezas da Medição

Medição de Gás Natural Liquefeito em Linha


• Os sistemas de medição de Gás Natural Liquefeito em Linha devem ser projetados,
instalados e calibrados para operar dentro da classe de exatidão 1.5 estabelecida pela
legislação metrológica em vigor.

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Indisponibilidade dos Sistemas de Medição

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Regulamento Técnico de Medição
Indisponibilidade dos Sistemas de Medição

Caracterização da Indisponibilidade
• Sistema de medição for mantido isolado por meio de bloqueios físicos feitos por meio de flange
cego, raquete ou figura 8;
• Todos os bloqueios aplicados for mantido controle de lacres em padrão definido pela ANP.
• Comunicação à ANP de cada operação de bloqueio ou desbloqueio.

Considerações
• Período mínimo de indisponibilidade é de 24 horas consecutivas
• Prazos de calibração, inspeção dimensional, teste de estanqueidade e amostragem suspensos
durante indisponibilidade porém regularizados antes do retorno.
• Há prazos especiais no retorno para medidor ou analisador em linha de BSW, densidade,
amostragem e quando de paradas.
• Durante o período de indisponibilidade do sistema de medição, o computador de vazão deve
permanecer ligado com a rotina de envio de dados.

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Matriz de Atribuições (Anexo II)

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Regulamento Técnico de Medição
Fiscalizações e Verificações
Normas de Referência (Anexo IV)

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Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

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Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

46
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

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Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

48
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

49
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

50
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

51
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

52
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

53
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

54
Regulamento Técnico de Medição
Anexo IV

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Obrigado(a)!
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