Você está na página 1de 146

Coordenadoria de Ensino Fundamental

Célula de Educação de Tempo Integral


PENSAMENTO
PROTAGONISMO
CIENTÍFICO
8º ANO
8º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
S446p Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza. Coordenadoria de Ensino Fundamental.
Célula de Educação de Tempo Integral.

Protagonismo – 8º ano / Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza, Coordenadoria


de Ensino Fundamental, Célula de Educação de Tempo Integral. – Fortaleza: Prefeitura Municipal de
Fortaleza, 2021.

144 p. il.

1. Autoestima. 2. Autoimagem. 3. Preconceitos. Título.

CDD 370
Antônia Dalila Saldanha de Freitas
Secretária Municipal da Educação de Fortaleza

Osvaldo de Melo Negreiros Filho


Coordenadoria do Ensino Fundamental

Fernanda Maciel de Almeida


Gerente da Célula de Educação de Tempo Integral

Ana Valéria Roldan Viana Carlos Eduardo Braz Sena


Andrea Carvalho de Araújo Coelho Maria de Lourdes Oliveira
Andrea Vale de Araújo Maria Patrícia Morais Leal
Arneide Andrade Avendaño Talita Feitosa de Moisés Queiroz
Cícera Angélica de Castro dos Santos Francisco Mário Carneiro da Silva (estagiário)
Equipe Técnica da Célula de Educação de Tempo Integral

Airton Pimentel Ribeiro Maria Eliciane de Moura


Amanda Lua Melo Saraiva Maria Zuíla Alves de Oliveira
Antônio Elivelton da Costa Gomes Miriane Dantas Fernandes
Evilásio Barbosa de Oliveira Pedro Henrique Saunders
Francisca Martins Uchoa Quitéria Carmem Oliveira Nocrato
Gilmara Uchoa Pinheiro Roberto Rivelino Lopes Ferreira
Maria de Fátima Tomás da Silva Vera Sílvia Pessoa Porto
Equipe de Colaboradores: Professores, Coordenadores Pedagógicos e Técnicos dos
Distritos

Instituto Coração de Estudante


Parceiros

1
PENSAMENTO
PROTAGONISMO
CIENTÍFICO
8º ANO
8º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
1. Introdução ............................................................................................................ 05
1.1. Pilares da Educação ............................................................................................ 06
1.2. Documentos Norteadores ................................................................................... 07
1.3. Competências Socioemocionais ......................................................................... 08
1.4. Aprendizagem Cooperativa e Solidária .............................................................. 09

2. Apresentação ........................................................................................................ 16

3. Mapa das Aulas .................................................................................................... 18


Aula 01- Você lembra o que é protagonismo? ..................................................... 21
Aula 02 - Você lembra o que é protagonismo?..................................................... 24
Aula 03 - Chefe ou líder? A diferença que faz uma liderança juvenil.................. 27
Aula 04 - Chefe ou líder? Qual devo seguir? ........................................................ 29
Aula 05 - Como estão os clubes juvenis? ............................................................. 32
Aula 06 - Como estão os Clubes de protagonismo? ............................................. 34
Aula 07 - Protagonismo em prática no Clubes de protagonismo ......................... 36
Aula 08 - Protagonismo em prática nos Clubes de protagonismo. ....................... 39
Aula 09 - Pensando como um cidadão consciente ................................................ 41
Aula 10 - Pensando como um cidadão consciente ................................................ 45
Aula 11 - Pensando como um cidadão consciente ................................................ 50
Aula 12 - Pensando como um cidadão consciente ................................................ 59
Aula 13 - Minhas Habilidades eu conheço. .......................................................... 62
Aula 14 - Minhas Habilidades eu conheço. .......................................................... 67
Aula 15 - Minhas Habilidades eu conheço. .......................................................... 75
Aula 16 - Autoimagem ......................................................................................... 78
Aula 17 - Autoimagem ......................................................................................... 81
Aula 18 - Autoimagem ......................................................................................... 85
Aula 19 - Hábitos saudáveis ................................................................................. 88
Aula 20 - Hábitos saudáveis ................................................................................. 92
Aula 21 - Autoestima ............................................................................................ 95
Aula 22 - Autoestima ............................................................................................ 98
Aula 23 - Autoestima ............................................................................................ 102

3
Aula 24 - Preconceitos .......................................................................................... 105
Aula 25 - Práticas indesejáveis na era da internet ................................................ 114
Aula 26 - Ações protagonistas: problemática e busca de soluções ....................... 117
Aula 27 - Ações protagonistas: problemática e busca de soluções ....................... 120
Aula 28 - Ações protagonistas: problemática e busca de soluções ....................... 123
Aula 29 - As minhas decisões geram os meus resultados..................................... 125
Aula 30 - As minhas decisões geram os meus resultados..................................... 132
Aula 31 - Como você participa das melhorias da sua comunidade?..................... 135
Aula 32 - Como você participa das melhorias da sua comunidade?..................... 138

Referências ............................................................................................................... 140

4
Introdução

A Educação não está limitada ao presente, embora tenha um papel fundamental de


contribuição no hoje, é na perspectiva da mudança do amanhã que a Educação se pensa
como uma ação transformadora. Nesse sentido, a presença do Protagonismo na escola é
uma alternativa para a promoção do jovem que está inserido neste espaço, sobretudo
quando se pensa ele como um cidadão do futuro.

Diante de uma sociedade democrática, compreendemos a necessidade de jovens


que estejam engajados na tomada de decisões, e, para tanto, o Componente Curricular
Protagonismo vem para contribuir nessa perspectiva de formação integral do estudante.

A palavra Protagonismo vem do Grego protagonistes, protos significa “primeiro” e


agonistes “autor” ou “competidor”, uma tradução literal seria “o que desempenha um papel
principal”.

A escola, como espaço de socialização e articulação de temas diversos é, portanto,


um espaço rico para o desenvolvimento integral do estudante. À vista disso, o Componente
Curricular Protagonismo se propõe a preparar o estudante para encarar os desafios do
século XXI.

Em sua obra A Pedagogia da Presença: teoria e prática da ação socioeducativa,


Costa (1999) apresenta fundamentos do protagonismo juvenil, afirmando:

O termo Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação, é a criação de


espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolverem-se em
atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de
iniciativa, liberdade e compromisso. [...] O cerne do protagonismo, portanto, é a
participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da
sociedade mais ampla. (COSTA, 2001, p.179).

O termo “protagonismo juvenil” é discutido por diversos autores, com diferentes


leituras e concepções. Costa (2000) define o termo protagonismo juvenil, em seu sentido
atual, indica o ator principal, ou seja, o agente de uma ação seja ele um jovem ou um
adulto, um ente da sociedade civil ou do estado, uma pessoa, um grupo, uma instituição ou
um movimento social (COSTA, 2000, p.2).

A escola deve ser o ambiente que oferecerá aos estudantes a base que lhes permita
transformar sua passagem pelo Ensino Fundamental em variadas oportunidades de
aprendizagem, sempre projetadas para a elaboração e para a execução do seu Projeto de
Vida, sendo o Protagonismo a premissa que fundamenta sua ação. Todo o ambiente escolar
– gestão e educadores – deve estar focado no atendimento das necessidades, dos desejos e
dos projetos dos estudantes, o qual se realiza através do projeto pedagógico sustentado pelo
modelo de gestão. Nessa escola, os aspectos inovadores em conteúdo, em método e em
gestão devem estar presentes na plenitude de suas ações.

5
De acordo com Costa (1996), o protagonismo juvenil parte do pressuposto de que
os adolescentes pensam, dizem e fazem pode transcender os limites do entorno pessoal e
familiar e influir no curso dos acontecimentos da vida comunitária e social mais ampla. Em
outras palavras, o protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer que a participação dos
adolescentes pode gerar mudanças decisivas na realidade social, ambiental, cultural e
política em que estão inseridos. Nesse sentido, participar para o adolescente é envolver-se
em processos de discussão, de decisão, de desenho e de execução de ações, visando, através
do seu envolvimento na solução de problemas reais, desenvolver o seu potencial criativo e
a sua força transformadora. Assim, o protagonismo juvenil, tanto como um direito, é um
dever dos adolescentes.

Nessa perspectiva, a escola busca formar estudantes preparados para enfrentar os


desafios do século XIX, desenvolvendo habilidades e competências que os tornem
AUTÔNOMOS, capazes de avaliar e de decidir fundamentados nas suas crenças, nos seus
valores e nos seus interesses. SOLIDÁRIOS, capazes de envolver-se como parte da solução
e não do problema. COMPETENTES, estudantes capazes de compreender as exigências do
novo mundo do trabalho e reconhecer a necessidade de aquisição de habilidades específicas
requeridas para o seu Projeto de Vida.

O Protagonismo é a criação de espaços e de condições capazes de possibilitar aos


jovens o envolvimento em atividades relacionadas à solução de problemas reais, atuando
como fonte de iniciativa, de liberdade e de compromisso. O estudante será reconhecido
como Fonte de Iniciativa porque será capaz de agir, não sendo apenas um expectador do
processo pedagógico, atuando como Fonte de Liberdade, pois, deverá ter diante de si cursos
alternativos de ação e de escolha como parte do processo de crescimento dele como pessoa
e como cidadão, assim podendo agir como Fonte de Compromisso, porque responderá
pelos seus atos, sendo consequente nas suas ações e assumindo a responsabilidade tanto
pelo que faz quanto pelo que deixa de fazer.

No Modelo da Escola da Escolha, a prática pedagógica se realiza por meio de três


eixos fundamentais: Formação Acadêmica de excelência, Formação para a Vida e
Formação para o desenvolvimento das competências do século XXI. Nesse sentido, a
escola prepara o caminho, criando oportunidades para o estudante tomar iniciativa de ação
e, com responsabilidade, envolver-se e comprometer-se para enfrentar problemas reais.

1.1. Pilares da Educação


No ano de 1993, foi elaborado pela Comissão Internacional da Educação para o
Século XXI, um relatório que explicitava os Quatro Pilares da Educação que atendia a
solicitação feita na Conferência Geral da UNESCO, realizada no ano de 1991.

Os Quatro Pilares então estabelecidos no relatório supramencionado são:


Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

6
Para Delors, organizador do relatório Educação: um tesouro a descobrir (1996), o
primeiro pilar, Aprender a conhecer, proporciona ao estudante um conjunto de saberes que
o permite compreender melhor o ambiente do qual faz parte, que desperta a curiosidade
intelectual, que estimula o senso crítico, bem como proporciona o desenvolvimento de
autonomia ao estudante e a capacidade de discernir (DELORS, et al, 1998, 91).

O segundo pilar, Aprender a fazer, surge como um complemento do primeiro,


uma vez que este pilar ensina o aluno a colocar em prática os seus conhecimentos (Idem, p.
93).

O Aprender a conviver, terceiro pilar estabelecido no documento, diz sobre a


habilidade de se relacionar, trocar informações, superar as dificuldades de forma coletiva. É
importante salientar que este pilar segue em conformidade dos dois anteriormente
mencionados, especialmente no que diz respeito à formação individual do estudante que
atuará em meio à coletividade.

Por último, temos o pilar Aprender a ser, que propõe o desenvolvimento da


capacidade do estudante de ter pensamentos autônomos e críticos, principalmente para
poder formular seus próprios juízos de valor, principalmente no que diz respeito à
capacidade de decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
(Idem, p. 99).

Os pilares, ao mesmo tempo em que sustentam a proposta de uma educação que


visa à formação integral dos estudantes, capacita-os para o trabalho e para o convívio em
sociedade, também se desenvolvendo continuamente na relação do sujeito com o
conhecimento.

Tendo em vista que esses pilares são também pilares do conhecimento, devem-se
pensar meios de relação entre o estudante e o objeto do conhecimento. Deste modo, o
Componente Curricular Protagonismo auxilia na participação ativa do aluno na apropriação
dos saberes, na execução prática dos saberes anteriormente adquiridos, no desenvolvimento
da sociabilidade e no desenvolvimento como indivíduo e como membro de uma sociedade.

Esses pilares devem ser desenvolvidos ao longo de toda a vida do aluno, assim
sendo, o Componente Curricular Protagonismo pode auxiliar na interlocução desses pilares
e na promoção dos estudantes.

1.2. Documentos Norteadores


Encontramos no Documento Curricular Referencial do Ceará a orientação para
que os Componentes Curriculares estejam em conformidade com a proposta da Educação
Integral. No documento, encontramos que os componentes curriculares:

7
[...] devem utilizar tratamento didático que explore o protagonismo do aluno,
estimulando sua criatividade, iniciativa, curiosidade, senso de oportunidade,
capacidade de pensar para resolver problemas e tomar decisões, fazer análise
crítica de situações da realidade. Estes são procedimentos decisivos nessa nova
empreitada educacional. (DCRC, 2018, p. 35)

Para desenvolver no aluno um sujeito protagonista, ou seja, autônomo e ativo, é


necessário proporcioná-lo situações. As vivências oportunizam esse desenvolvimento,
dependendo da situação em que os estudantes se mostram mais ou menos protagonistas.
Entretanto, é necessário descortinar o paradigma do professor como mero repetidor e
avançar para um professor mediador do conhecimento que incentiva os alunos a
desenvolverem autonomia nas atividades propostas. (DCRC, 20018)

Em conformidade com o DCRC (2018), a Base Nacional Comum Curricular


(BNCC) estabelece a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento,
como o estímulo para a sua devida aplicação no cotidiano do aluno, além do mais,
prescreve “[...] a importância do contexto para dar sentido ao que se aprende e ao
protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida”
(BNCC, 2017, p. 15).

À vista disso, a quinta competência geral da BNCC garante que o estudante deve

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação


de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva. (BNCC, 2018, p. 09)

Em resumo, ambos os documentos visam o desenvolvimento do estudante através


do componente Protagonismo, proporcionando-lhes situações e vivências para a progressão
de suas capacidades protagonistas.

1.3. Competências Socioemocionais


O Instituto Ayrton Senna (IAS), organização fundada em 1994, vem produzindo
conhecimentos e experiências educacionais inovadoras a fim de inspirar práticas eficientes,
capacitar os educadores e propor políticas públicas com foco na Educação Integral. O
Instituto objetiva proporcionar às crianças e aos jovens brasileiros oportunidades para
desenvolver seus potenciais por meio de uma educação de qualidade.

No site do Instituto, encontra-se uma publicação referente à importância do


desenvolvimento das competências socioemocionais, previstas pela Base Nacional Comum
Curricular, para o desenvolvimento pleno do educando.

Na referida publicação, temos acesso à organização acerca das macrocompetências


que agrupam as 17 competências socioemocionais específicas.

8
As macrocompetências com suas respectivas competências específicas ficam
agrupadas da seguinte forma: 1) Autogestão: determinação, foco, organização, persistência,
responsabilidade; 2) Engajamento com os outros: iniciativa social, assertividade,
entusiasmo; 3) Amabilidade: empatia, respeito, confiança; 4) Resiliência emocional:
tolerância ao estresse, autoconfiança, tolerância à frustração; 5) Abertura ao novo:
curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico.

O Instituto Ayrton Senna ressalta a importância do desenvolvimento das


Competências Socioemocionais, visto que essas competências são “influenciadoras do
modo como uma pessoa pensa, sente, decide e age em determinada situação ou contexto”
(IAS).

O Protagonismo proporciona ao estudante o desenvolvimento de sua autonomia,


uma vez que tem como proposta que os alunos se percebam como autor da sua história,
portanto, tenha iniciativa na busca pelo conhecimento, liberdade para discernir sobre a vida
e tomar decisões conscientes e responsáveis, assim como ter compromisso com sua jornada
e com suas próprias decisões.

Desse modo, pensando nas Competências Socioemocionais que devem ser


desenvolvidas ao longo de toda a Educação Básica em cada estudante, ressaltamos algumas
das Competências que serão garantidas com o auxílio deste Componente Curricular, são
elas: determinação, organização, responsabilidade, criatividade, curiosidade para aprender,
foco, persistência, pensamento crítico, e tolerância à frustração.

1.4. Aprendizagem Cooperativa e Solidária


As estratégias metodológicas dos Cadernos de Protagonismo utilizam a
Aprendizagem Cooperativa e Solidária como estratégia de ensino. Essa estratégia foi
sistematizada pelo Instituto Coração de Estudante (ICORES), a partir das experiências das
Escolas Populares Cooperativas, do Programa de Estímulo à Cooperação na Escola da
Universidade Federal do Ceará, alinhadas à metodologia de Aprendizagem Cooperativa
elaborada e pesquisada pelos irmãos Johnson, nos Estados Unidos. A Aprendizagem
Cooperativa é uma estratégia de aprendizagem em que estudantes organizados em equipes
buscam alcançar metas coletivas de forma interdependente, envolvendo a participação de
todos os componentes e ao mesmo tempo em que estes são estimulados a interagir entre si
de forma a promover a aprendizagem, a desenvolver a competência social e a
responsabilidade individual, bem como aprender a realizar avaliação sistemática do
trabalho de sua equipe (Johnson, 1999).

A equipe pedagógica do PRECE desenvolveu uma estratégia específica para


auxiliar na transição metodológica entre a abordagem tradicional expositiva e a abordagem
da Aprendizagem Cooperativa e Solidária. A técnica foi denominada como Estratégia de
Transição Metodológica ETMFA.

9
Ademais, existem cinco elementos que são de suma importância na Aprendizagem
Cooperativa: interdependência positiva, responsabilidade individual, interação promotora,
habilidades sociais e processamento de grupo. Para Andrade et al. (219) apud Johnson e
Johnson (1989) et Johnson, Johnson e Holubec (1993): “[...] para que a cooperação
funcione de forma eficiente e eficaz no processo de aprendizagem, é importante que esses
cinco elementos fundamentais e estratégicos [...]” estejam incluídos na Aprendizagem
Cooperativa. A seguir, descreveremos o que os cinco elementos significam.

A Interdependência positiva é a dependência mútua que se constrói entre os


participantes de uma célula de aprendizagem cooperativa. Para tanto, o estudante deve
possuir metas claras quanto ao que se deseja alcançar, bem como tarefas bem definidas.
Além disso, é necessário que o educando possua consciência da importância de sua
participação no grupo, caso contrário, ele não se interessará por cooperar com os demais
integrantes da célula.

A Responsabilidade Individual consiste em dividir as tarefas com clareza, de


modo que cada participante de uma célula de estudos tenha responsabilidade com a meta
coletiva do grupo. Com tarefas claras e bem definidas, cada integrante participa
efetivamente das dinâmicas do grupo, do mais tímido ao mais proativo, todos exercerão
alguma atividade que os auxilie para o sucesso da equipe. Assumir responsabilidades em
um grupo é uma habilidade essencial para alunos que estão se desenvolvendo para a vida
em sociedade e para o mercado de trabalho.

A Interação Promotora é um elemento essencial para a Aprendizagem


Cooperativa, haja vista que, nesta metodologia, o sucesso do outro é tão valorizado e tão
necessário quanto o meu. Desse modo, além da interação, os participantes devem promover
uma interação promotora em sua célula, isto é, devem se encorajar mutuamente, para que
todos alcancem o sucesso de modo a alcançar os objetivos do grupo.

As Habilidades Sociais são instrumentos aplicados para que os estudantes


desenvolvam a competência do trabalho em equipe. A Célula de Aprendizagem
Cooperativa é o laboratório onde se desenvolverá efetivamente este elemento, visto que a
célula possa ser heterogênea, o que proporcionará a interação do aluno com pessoas
diversas. Vale ressaltar que, neste mesmo espaço, o aluno também deve desenvolver a
habilidade de vivenciar conflitos de forma construtiva, quer seja com seus pares, quer seja
com os seus próprios conflitos.

O Processamento em Grupo é um dos elementos-chave da Aprendizagem


Cooperativa, pois é ele que possibilita o aprimoramento da habilidade cooperativa.
Findando o trabalho, o processamento de grupo surge para auxiliar a equipe a refletir sobre
o desempenho, sobre o potencial e sobre as limitações de cada componente, a fim de
consolidar a habilidade de cooperar, tornando o grupo mais forte e mais preparado para
tarefas intensamente desafiadoras. Um bom processamento de grupo deve ter três etapas: 1)
identificação, 2) verificação e 3) decisão.

10
Primeiro, devem ser identificadas as ações dos membros que foram úteis para o
alcance das metas, o que os ajudarão a valorizar as habilidades de cada um e fazer com que
todos se sintam valorizados. Segundo, deve-se verificar quais ações são positivas e quais
são negativas. Neste momento, faz-se necessária uma autoavaliação, em que cada
participante avalia as suas atitudes, bem como faz uma avaliação dos demais participantes,
percebendo quais foram às ações externas que ajudaram ou atrapalharam o desempenho da
equipe. Terceiro, após o grupo refletir e avaliar as ações individuais e coletivas da célula, é
necessário decidir quais ações devem continuar e quais devem ser retiradas.

Técnica ETMFA

Dentre essas várias estratégias da Aprendizagem Cooperativa, uma tem sido


utilizada como uma técnica inicial de implantação para transição de um modelo tradicional
para uma abordagem em aprendizagem cooperativa. É a técnica ETMFA (ANDRADE,
2019), que divide a aula em cinco etapas consecutivas, facilitando um melhor uso dos
elementos da aprendizagem cooperativa (interdependência positiva, responsabilidade
individual, interação promotora, habilidades sociais e processamento de grupo), tendo
melhor adesão de professores (as) e estudantes em um primeiro momento. É importante
salientar que esta é apenas uma técnica de inúmeras outras existentes e de outras que
podem vir a ser elaboradas pelos professores em seus cotidianos escolares, uma vez que
passam a compreender os princípios da Aprendizagem Cooperativa e Solidária.

A Técnica ETMFA é um acrônimo das cinco etapas de desenvolvimento da


aula:

E - Exposição Introdutória: momento de apresentação dos objetivos da aula,


metodologia proposta e breve exposição sobre o assunto a ser discutido, cujo foco não é
esgotar a temática na oratória do professor (a), mas preparar e estimular os estudantes a se
interessar e a implicarem-se na discussão em estudo com seus colegas. Logo após a
exposição introdutória, é necessário viabilizar o momento de preparação para o trabalho
em equipe, em que serão formados os grupos e os estudantes farão um contrato de
cooperação (acordos sobre as habilidades sociais para se trabalhar em equipe) e a divisão
de funções (compartilhar responsabilidades para o bom funcionamento do grupo).

T - Tarefa Individual: momento em que os estudantes se preparam de forma


individual para levar contribuições para o grupo, assumindo responsabilidade única e
indelegável para que o grupo alcance a meta coletiva.

M - Meta coletiva: momento que se inicia com o compartilhamento das tarefas


individuais, de forma a garantir a participação de todos os estudantes e o exercício entre
eles de interação promotora de aprendizagem. Em um segundo momento, é pedido aos
alunos a resolução de uma atividade em conjunto, meta coletiva que será necessário

11
unificar os conhecimentos e as aprendizagens de todos, de modo que percebam a
interdependência positiva entre eles.

F- Fechamento: momento em que o professor (a) abre para a socialização entre


toda a sala das atividades realizadas dentro da Célula de Estudo, esclarecendo dúvidas
sobre a temática estudada e valorizando o trabalho realizado pelos grupos.

A - Avaliação Individual: momento de uma avaliação individual da


aprendizagem de cada estudante em relação ao tema estudado, possibilitando um feedback
imediato para o professor e para o estudante. Logo em seguida à avaliação individual, é
feito o processamento de grupo, em que os estudantes refletirão sobre o que fizeram para
obter o resultado alcançado e o que poderiam fazer para melhorar o desempenho para a
próxima atividade em Célula.

Preparação para o estudo em grupo.

Um ponto fundamental para que haja sucesso na estratégia dos grupos de estudo
cooperativo é a interação social. Para que isso aconteça, elaboramos algumas orientações a
fim de que o professor aplique em sala de aula e os estudantes, à medida que vão se
apropriando dessas orientações, incorporam-nas em seus grupos de estudo na sala de aula
ou em outros momentos.

Listamos abaixo algumas delas:

a. Quanto ao tamanho dos grupos – é importante que os grupos sejam formados por,
no mínimo, três estudantes e no máximo cinco. Quanto menor o grupo, maior será a
participação e o foco dos estudantes nas atividades propostas e no tempo para
compartilhar a sua parte no grupo. Exemplo: O grupo tem 15 minutos para
compartilhar a tarefa individual. Se for um grupo de três participantes, cada um terá
cinco minutos, porém, se for um grupo de cinco participantes, cada um terá apenas
três minutos para compartilhar a sua parte. O grupo menor também favorece a
elaboração dos materiais por parte do professor, uma vez que se cada estudante
precisar de uma tarefa individual sobre o mesmo tema, todavia diferente dos demais
membros do grupo, então, o professor terá menos trabalho na elaboração delas.
Exemplo: Caso o professor não esteja usando o livro didático e precise elaborar as
atividades, bem melhor elaborar três atividades diferentes do que cinco. Entretanto,
quanto maior o grupo, mais conteúdos poderão ser estudados. Fica, portanto, a
critério do professor a escolha dos tamanhos dos grupos, desde que não fique acima
de 5(cinco) componentes.

12
b. Formação dos grupos: homogêneos ou heterogêneos? Os grupos devem ser
heterogêneos, meninos com meninas, quem tem mais domínio do conteúdo com
quem tem menos domínio do conteúdo etc. Porém, se no início houver muito
conflito na sala, pode-se dividir os grupos por afinidades. Mas, é importante
conversar com os estudantes, refletindo que na vida nem sempre podemos trabalhar
somente com quem gostamos ou com quem é nosso amigo. Exemplo: quando
mudamos de turma, ou mais além, quando passamos a ser profissionais. Lembrando
que é importante um ambiente emocional agradável em sala de aula para que a
cooperação e o aprendizado sejam eficazes. Uma oficina sobre História de Vida
(Andrade, 2020) ajuda bastante na construção desse ambiente, pois é importante
conhecer a história de vida dos colegas e compartilhar sonhos, para se construir uma
relação de confiança entre os membros dos grupos.

c. Tempo de permanência dos grupos com os mesmos componentes


A proposta é que os grupos permaneçam com os mesmos integrantes pelo menos
por um bimestre. Após esse período, orientamos que haja a permuta, para que a
interação da sala seja mais ampla, porém fica a critério do professor essa permuta ou
não.

d. Estabelecimento de um Contrato de Cooperação e Aprendizagem


Para que o grupo trabalhe de forma cooperativa, é fundamental o estabelecimento de
normas ou regras que o grupo precisa combinar, antes da realização do trabalho,
para obter êxito nas tarefas. Nas primeiras aulas, orienta-se que o professor sugira
alguns itens para a construção desse contrato, porém à medida que os grupos forem
adquirindo autonomia, eles mesmos deverão estabelecer seu próprio contrato de
cooperação, para evitar mecanização das regras. Exemplo: todos no grupo já
conseguem esperar a vez de falar, então essa regra já não é mais necessária, pode
sair no próximo contrato de cooperação. Esse contrato deve ser verificado sempre
no momento do Processamento de Grupo. Sugestões de alguns itens do contrato:
Todos devem contribuir para o alcance das metas propostas, escutar
atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Esperar a vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto;
13
Evitar sair da sala no momento do compartilhamento etc.

e. Divisão de Funções - É importante que cada um na célula tenha uma função, para
estimular a responsabilidade individual, a autonomia e o protagonismo dos
estudantes. Essas funções deverão ser rotativas, pelo menos a cada bimestre, para
que todos no grupo tenham a oportunidade de vivenciar cada uma delas.
Apresentamos abaixo, algumas sugestões de funções que o professor pode
apresentar para os grupos, lembrando que as funções de coordenador, relator e
guardião do silêncio sempre deverão estar sendo assumidas no grupo, ou seja, são
primordiais.
Coordenador(a): certificar-se de que todos compreenderam os objetivos da
equipe e as estratégias estabelecidas; cuidar para que a célula não se disperse;
tirar dúvidas da equipe com o professor.
Relator: preencher a meta coletiva e apresentar, se necessário, o trabalho da
equipe para o grupo.
Guardião(ã) do tempo: cronometrar o tempo de cada atividade, a fim de que a
Célula mantenha o foco. Como dificilmente os alunos terão acesso a celulares
ou a relógios para marcar o tempo, sugere-se que seja colocado um relógio na
sala, para que o aluno possa cumprir a sua função.
Obs: caso não seja possível ter o relógio na sala, o professor marcará o tempo
das atividades.
Guardião(ã) do silêncio: cuidar para que o tom de voz da Célula não atrapalhe
os demais, solicitando, de forma assertiva, que os integrantes da equipe falem
mais baixo, sempre que necessário.
Estimulador: verificar se todos os componentes do grupo estão participando
das discussões, estimular a fala dos que estão mais quietos, ressaltando a
participação destes na construção da meta coletiva.

f. Processamento de grupo – É importante que a cada final de aula, cada grupo


reflita, avalie o processo e o rendimento do trabalho em grupo. O processamento
deverá ser encabeçado pelo coordenador do grupo que iniciará pela leitura do
contrato de cooperação e verificará o seu cumprimento ou descumprimento. É o
momento de cada membro expor os sentimentos em relação à atividade, à função
desempenhada e ao trabalho com os colegas do grupo, exercitar a autorreflexão,
verificar os acertos e as falhas para melhorar os próximos trabalhos em grupo. É
14
também uma oportunidade para que as habilidades sociais sejam exercitadas de
forma mais explícita e onde também serão comemorados os avanços e os sucessos
do grupo. Esse momento se destaca como fundamental para o exercício da
autonomia e do amadurecimento do grupo.

15
Apresentação

O Protagonismo se apresenta como princípio educativo, mas também é tratado


como Metodologia de Êxito, que na escola se materializa por meio de um conjunto de
práticas e vivências. O Protagonismo possibilita ao estudante o desenvolvimento integral.
Estando fundamentado nos Quatro Pilares da Educação, na Pedagogia da Presença e na
Educação Interdimensional. No caderno de Protagonismo, do oitavo ano, as práticas e as
vivências acontecerão por meio do desenvolvimento do PILAR APRENDER A
CONHECER e das competências cognitivas. Essa aprendizagem vai além do domínio do
conhecimento e não se limita à aquisição de um acervo de saberes propriamente ditos. Ela
se estende ao domínio da forma como se adquire o conhecimento e das diversas maneiras
como cada um irá lidar por meio do acesso ou da sua produção.

As aulas aqui estruturadas pretendem contribuir para a formação dos educandos


em três eixos orientadores: a formação acadêmica de excelência, a formação para a vida e a
formação de competências para o século XXI.

1ª ETAPA – Aulas 1 a 8
Nesta etapa de estudos, iremos revisar as definições de protagonismo, autonomia,
solidariedade e competência. Em seguida serão trabalhadas as características de liderança.
Com todos estes conceitos, o aluno terá condições de analisar o andamento dos clubes de
protagonismo do ano anterior e estruturar novos clubes, pondo em prática o protagonismo
nos clubes de protagonismo.

2ª ETAPA – Aulas 9 a 15
Dando continuidade à prática do protagonismo no estudante iremos conduzi-los a
uma aproximação dos direitos e dos deveres como cidadão, discutindo os pontos do Artigo
5º da Constituição Federal, escolhidos pelos alunos com base na vivência dos mesmos,
levantando hipóteses sobre as interpretações e aplicações da lei, valorizando uma postura
ativa no cumprimento dos direitos e deveres e assim conscientizar na perspectiva de
igualdades de condições para o desenvolvimento pleno do indivíduo. Na continuidade,
iremos estudar as cinco habilidades básicas para crianças e para adolescentes de acordo
com Gardner, e assim reconhecer as próprias habilidades interagindo na perspectiva de
tentar aprimorá-las.

3ª ETAPA – Aulas 16 a 23
Após os conceitos trabalhados, nas etapas anteriores, refletiremos sobre as
emoções e os sentimentos, trabalhando a autoimagem, a empatia, a solidariedade, o
respeito, a integração, a cooperação e trabalho em equipe. E assim dialogar sobre as
emoções e acolher uns aos outros enquanto sujeitos protagonistas da sua própria história e
sentimentos, desenvolvendo as habilidades sociais e o senso de coletividade.

16
4ª ETAPA – Aulas 24 a 32
A prática do protagonismo contribui para o desenvolvimento pessoal, no senso da
identidade, da autoestima, do autoconhecimento, da autoconfiança, da visão do futuro, do
nível de aspiração vital, do projeto e sentido da vida. Portanto nesta etapa é imprescindível
a consolidação do conceito de protagonismo para direcionar esses conceitos para o meio
social da comunidade compreendendo a importância de aprofundar-se nos tipos de
preconceitos e refletir sobre o racismo, homofobia e feminicídio, colocando-se no lugar do
outro e respeitando as diferenças.

17
Mapa das Aulas

O caderno de Protagonismo está fundamentado nos documentos de lei, como a Base


Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento Curricular Referencial do Ceará
(DCRC), que apresentam a proposta de uma Educação em Tempo Integral. Este caderno se
propõe a fomentar o desenvolvimento dos Quatro Pilares da Educação apresentados por
Delors (1996) num relatório sobre a Educação para o século XXI, bem como propor o
desenvolvimento de competências para o referido século em cada estudante.

O pilar Aprender a Conhecer é desenvolvido no oitavo ano e busca proporcionar ao


estudante um conjunto de saberes que o permite compreender melhor o ambiente que faz
parte, desperta a curiosidade intelectual, estimula o senso crítico, bem como proporciona o
desenvolvimento de sua autonomia e a sua capacidade de discernir.

UNIDADE OBJETOS DE HABILIDADES E


AULAS
TEMÁTICA CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS
Autonomia
Conceitos sobre o
1 Autoconhecimento
VOCÊ LEMBRA O protagonismo;
Autorregulação
QUE É Autonomia,
Iniciativa
PROTAGONISMO? solidariedade e
2 Proatividade
competência.
Cooperação
CHEFE OU LÍDER?
A DIFERENÇA QUE Diferença entre chefiar e Autonomia
3 FAZ UMA liderar; Autoconhecimento
LIDERANÇA Conceitos de liderança. Responsabilidade
JUVENIL
CHEFE OU LÍDER? Diferença entre chefiar e Iniciativa
4 QUAL DEVO liderar; Determinação
SEGUIR Conceitos de liderança Perseverança
Autonomia; Autonomia
COMO ESTÃO OS
5 Solidariedade; Autorregulação
CLUBES JUVENIS?
Competência Cooperação
COMO ESTÃO OS Autonomia; Autonomia
6 CLUBES DE Solidariedade; Cooperação
PROTAGONISMO? Competência. Autorregulação
Plano de Ação dos Responsabilidade
7 PROTAGONISMO
Clubes de protagonismo. Autonomia
EM PRÁTICA NOS
Pôr em prática os
CLUBES DE Proatividade
8 conceitos de
PROTAGONISMO Autonomia
protagonismo na

18
produção dos Clubes de
protagonismo.
Principais direitos dos Respeito
9
cidadãos; Autoestima
Igualdades de Autorregulação
10 PENSANDO COMO
condições; Autonomia
UM CIDADÃO
Artigo 5º da Determinação
11 CONSCIENTE
Constituição Federal; Responsabilidade
Direitos e deveres na Autoconhecimento
12
prática. Motivação
Cinco habilidades Autoconhecimento
13 básicas para crianças e Autoestima
adolescentes
MINHAS Habilidades humanas de Autorregulação
14
HABILIDADES EU acordo com Gardner Motivação
CONHEÇO. Aprimoramento das
habilidades individuais Autonomia
15
Oficina das habilidades Empatia
descritas por Gardner
Autoconhecimento
16
Autoimagem; Autoestima
Empatia; Respeito
17 AUTOIMAGEM Auto avaliação do Motivação
comportamento;
Escuta Ativa. Responsabilidade
18
Confiança
Autoconhecimento
19 Empatia;
HÁBITOS Motivação
- Solidariedade;
SAUDÁVEIS Determinação
20 - Respeito
Empatia
Autoconhecimento
21
Autoestima
Integração;
Empatia
22 AUTOESTIMA Cooperação;
Respeito
Trabalho em equipe.
Motivação
23
Autorregulação
Empatia;
Tolerância; Respeito
24 PRECONCEITOS
Respeito; Empatia
Solidariedade; Autoestima
PRÁTICAS Cyberbullying Responsabilidade
25 INDESEJÁVEIS NA Fake News e a Autorregulação
ERA DA INTERNET desinformação Iniciativa

19
Autonomia
26
AÇÕES Autoconhecimento
PROTAGONISTAS: Solidariedade Solução de problemas
27
PROBLEMÁTICA E Autonomia Criatividade
BUSCA DE Empatia Espírito investigativo
28 SOLUÇÕES Responsabilidade

AS MINHAS Autonomia
29
DECISÕES GERAM Autoconhecimento
Autonomia
OS MEUS Iniciativa
30
RESULTADOS Responsabilidade
COMO VOCÊ Iniciativa social
31
PARTICIPA DAS Política social Responsabilidade
MELHORIAS DA Desenvolvimento da
32 SUA autonomia Esforço
COMUNIDADE? Determinação

20
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
01 55 min Todas 8°
TEMA: VOCÊ LEMBRA O QUE É PROTAGONISMO?
INTRODUÇÃO:
A palavra protagonismo deriva do grego protagonistes, onde “protos” significa
principal ou primeiro e “agonistes” significa lutador ou competidor. O termo
Protagonismo é muito usado no teatro, no cinema, na novela etc. para se referir ao
personagem principal da encenação. Antônio Carlos Gomes da Costa desenvolveu a
prática do protagonismo com jovens no processo de aprendizagem, onde ele é o
elemento central e participa de todas as fases, do processo educativo, desde a
elaboração, execução e avaliação das ações propostas, com o objetivo de estimular a
participação social do jovem na comunidade.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Conceitos sobre o protagonismo;
Autonomia, solidariedade e competência.
OBJETIVOS:
GERAL:
Revisitar as definições e exemplos de jovens protagonistas.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre os conceitos de protagonismo;
Definir o que faz um jovem protagonista
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Foco
Determinação
Curiosidade
PREDIÇÃO: 10min
Nesse momento de acolhida, o professor deverá construir uma conversa inicial a
respeito do que os alunos lembram sobre os conceitos de protagonismo, além de como
está à prática deles no cotidiano, principalmente em casa, visto que eles estão voltando
de férias.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula.
Explicar como serão as atividades.

21
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação.
Itens do contrato: Ex.
Escutar atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Todos devem realizar a sua tarefar;
Esperar a sua vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Exibição de vídeo “protagonismo em rede”
https://www.youtube.com/watch?v=UahstT4uXp0. Cada aluno responderá os seguintes
questionamentos:
1. O que é Protagonismo? (ESTUDANTE 1)
2. Como exercer o Protagonismo no cotidiano? (ESTUDANTE 2)
4. O que é Protagonismo em rede? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Socializar as questões com o grupo e em seguida gerar reflexões e debates a respeito
do assunto, analisando se o que eles entendiam como protagonismo está de acordo
com o que foi visto no vídeo.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Cada grupo apresentar suas conclusões sobre o assunto.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
12. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Projetor

22
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Roger Clots. Protagonismo em Rede. 2018. (3m:11s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=UahstT4uXp0. Acesso em 04/novembro/19.

ANEXOS

Vídeo “protagonismo em rede” <https://www.youtube.com/watch?v=UahstT4uXp0>

23
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
02 55 min Todas 8°
TEMA: VOCÊ LEMBRA O QUE É PROTAGONISMO?
INTRODUÇÃO:
Para estimular o protagonismo nas escolas precisamos entender os adolescentes e
analisar as formas de agir em relação a eles. Sendo assim, é imprescindível que a
participação do adolescente seja de fato autêntica e não simbólica ou manipulada.
O professor deve atuar como facilitador de acontecimentos por meio dos quais o
educando possa desenvolver uma ação de protagonismo na escola no compromisso
ético, na construção de uma sociedade que respeite a cidadania e aumente os níveis de
participação democrática.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO
Conceitos sobre o protagonismo;
Autonomia, solidariedade e competência.
OBJETIVOS:
GERAL:
Revisitar as definições e exemplos de jovens protagonistas.
ESPECÍFICOS:
Definir o que faz um jovem protagonista
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Responsabilidade
Iniciativa Social
Entusiasmo
PREDIÇÃO: 5min
A princípio, espera-se que o aluno já tenha compreendido o que faz um jovem
protagonista. Com base nisso, o professor deve questionar os alunos o que faz um
aluno protagonista, ou seja, o que esse jovem faz para melhorar o cotidiano escolar
dele e de seus colegas e professores.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Elencar algumas atitudes esperadas de um aluno protagonista e perguntar se a turma
concorda. Alguns exemplos dessas atitudes são:
- Autonomia para estudar, para se comportar sem necessidade de o professor pedir, para
permanecer na fila e para buscar seus objetivos,

24
- Solidariedade para pensar nos colegas, para pedir desculpas e respeitar todos, do
diretor à merendeira, para ajudar o colega com a atividade.
- Competência na hora da prova, nos momentos de debate e apresentações em sala e nos
clubes juvenis.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs. Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
O professor deve pedir aos alunos que listem atitudes necessárias para ser um aluno
protagonista em seus cadernos.
A lista deve ficar guardada em destaque no caderno dos alunos e ser revisitada pelo
mesmo com frequência, sempre que o professor observar que eles não estão tendo
atitudes condizentes com a de um protagonista.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Compartilhar com o grupo a tarefa individual, orientando-os para que, caso alguém
tenha falado algo que ele não pensou que insira o que foi compartilhado. Fazer um
painel com as atitudes elencadas pelo grupo.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Apresentação dos painéis de cada equipe.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
12. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel Madeira
Lápis
Caderno

25
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO. Protagonismo:
Caderno 1 – Ensino Fundamental 8º ano Manual do Professor. 2015

ANEXOS
Texto de apoio para o professor:
O que é Protagonismo?
A palavra protagonismo vem da Grécia, Proto que significa o primeiro, o
principal. Agon que significa luta. Agoniste que significa lutador. Protagonista,
portanto, era o termo que indicava o lutador principal de um torneio. No teatro e
literatura, protagonistas são os atores ou personagens principais dos filmes e
histórias.
Na vida real, protagonista é qualquer pessoa que ocupa o primeiro lugar em um
acontecimento e se envolve com as questões sociais do mundo e da comunidade.
Protagonista é, portanto, aquele que pensa e atua para o fim das desigualdades
sociais, em diferentes espaços. É quem age sobre determinada situação buscando
melhorá-la.
Ser protagonista é saber o que se quer para a própria vida.
Significa agir, fazer e decidir tendo confiança em si mesmo, respondendo pelo o que faz
ou deixa de fazer. O jovem protagonista é responsável por suas decisões, pois sabe que
elas podem trazer consequências para todos. Para isso, o protagonista faz uso de sua
liberdade como parte de um processo de crescimento como pessoa e cidadão.
Na escola, a vivência do protagonismo juvenil amplia as possibilidades dos
estudantes, onde cada um possa expandir o potencial que possui.
Equipe ICE – Instituto de Corresponsabilidade pela Educação

26
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
03 55 min Todas 8°
TEMA: CHEFE OU LÍDER? A DIFERENÇA QUE FAZ UMA LIDERANÇA
JUVENIL.
INTRODUÇÃO:
Liderar uma equipe é promover novas maneiras de pensar e agir. A habilidade de liderar
um grupo é ter a direção definida e expressar os objetivos claramente do que se quer
atingir, ou seja, a meta. Partindo desses conceitos, o líder será a referência pelo que faz
e como faz. Ele necessita ter clareza e entendimento para transmitir as diretrizes e
tomadas de decisões diante da sua equipe. Se existe a insegurança, entre o que se sabe
ou o que pensa que sabe, o procedimento é saber o que o outro pensa, e somente o
diálogo, perguntas e investigações possibilitarão o que fazer. Isto aumentará a eficácia
do resultado e a credibilidade do papel do líder na equipe.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Diferença entre chefiar e liderar;
Conceitos de liderança.
OBJETIVOS:
GERAL:
Motivar os alunos a assumirem cargos de liderança
ESPECÍFICOS:
Conceituar e nortear o papel da liderança juvenil.
Evidenciar a diferença entre liderança e chefe.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Imaginação
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar os objetivos da aula
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o

27
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 25min
Apresentar o filme “Capitão América: guerra civil” para a turma, escolher os trechos
com cenas que melhor compreendem os tópicos a ser tratados na aula. Os alunos
deverão identificar:
1. Os líderes do grupo de heróis e como eles divergem quanto a opiniões e atitudes
2. Apontar acertos e erros dos personagens na busca da solução
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Abrir o debate para que os alunos socializem a tarefa individual: apontar acertos e erros
dos personagens na busca da solução, anotando-os no quadro e encontrar meios
alternativos para a solução dos problemas apresentados.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel Madeira
Lápis
Caderno
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
RUSSO, Anthony; RUSSO, Joseph V. Capitão América: Guerra Civil. IN: Marvel
Studio. 2016. 2h28m.

28
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
04 55 min Todas 8°
TEMA: CHEFE OU LÍDER? QUAL DEVO SEGUIR?
INTRODUÇÃO:
O líder é o que tem a capacidade motivar e liderar um grupo. A relação a relação da
equipe com um líder é sólida e de respeito, sem colocar a autoridade ou o medo como
base da sua liderança. Já as características de um chefe são ser centralizador, inseguro e
só confia nas próprias opiniões e decisões. O chefe vê na sua autonomia o poder para
mandar e comandar, seja por medo ou temeridade dos seus comandados. Se por um lado
a equipe é arrastada pelo líder através do exemplo, ao chefe ela apenas obedece a ordens.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Diferença entre chefiar e liderar;
Conceitos de liderança
OBJETIVOS:
GERAL:
Motivar os alunos a assumirem cargos de liderança
ESPECÍFICOS:
Evidenciar a diferença entre um líder e um chefe.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Organização
Entusiasmo
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Para dar início a aula, o professor deverá ler com os alunos a definição de líder e chefe
inseridas em dicionário, evidenciando durante a leitura as diferenças nas atitudes de um e
de outro. Imagens em anexo.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os

29
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Cada aluno anotar no caderno qual das duas funções gostariam de seguir, LÍDER OU
CHEFE, caso se fosse necessário, e os motivos de cada um.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Compartilhar com o grupo a opção escolhida na tarefa individual. O grupo elaborar um
painel as vantagens de ser um líder e de ser um chefe.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Cada grupo apresentar o painel elaborado a meta coletiva e o professor, evidenciar as
vantagens de ser um líder que colabora com o trabalho de todos em busca dos objetivos
de equipe e as desvantagens de ser um chefe que apenas tem o intuito de dar ordens.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis
Caderno
Dicionário
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Líder ou chefe? Saiba a diferença e inspire sua equipe! Disponível em:
https://mentoressa.com.br/lider-ou-chefe-saiba-diferenca-e-inspire-sua-equipe/ Acesso:
26/09/2019
A Diferença Entre o Chefe e o Líder. Disponível em:
http://walkerbastos.blogspot.com/2017/07/a-diferenca-entre-o-chefe-e-o-lider.html
Acesso: 26/09/2019.
Questões de concurso. Disponível em: https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/questoes/32117529-5f Acesso: 26/09/2019.

30
ANEXOS
Imagem 1

disponível em: https://mentoressa.com.br/lider-ou-chefe-saiba-diferenca-e-inspire-sua-


equipe/ Acesso: 26/09/2019 às 15:18h

Imagem 2

disponível em: http://walkerbastos.blogspot.com/2017/07/a-diferenca-entre-o-chefe-e-o-


lider.html Acesso: 26/09/2019 às 15:20h

Imagem 3

disponível em: https://www.qconcursos.com/questoes-de-


concursos/questoes/32117529-5f Acesso: 26/09/2019 às 15:28h

31
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
05 55 min Todas 8°
TEMA: COMO ESTÃO OS CLUBES JUVENIS?
INTRODUÇÃO:
Nos Clubes juvenis o estudante irá desenvolver diversas competências e habilidades,
como a autonomia, a capacidade de trabalhar em equipe e tomar decisões. Como
também a permite a integração entre as pessoas. O aluno aprende a se tornar um
protagonista.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Autonomia;
Solidariedade;
Competência.
OBJETIVOS:
GERAL:
Analisar o andamento dos clubes juvenis do ano anterior e estruturar novos clubes.
ESPECÍFICOS:
Análise de clubes de sucesso do passado.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Imaginação
Responsabilidade
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Para iniciar a aula, o professor deve listar exemplos de clubes juvenis da própria escola
ou de outras que resultaram em algo positivo para os alunos.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.

32
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Cada aluno elencar no caderno os clubes juvenis que desenvolveram ou participaram no
ano anterior, buscando entender os sucessos e fracassos de cada um, assim como os
motivos desses resultados.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Elencar soluções possíveis para problemas dos clubes juvenis elencado na Tarefa
Individual. Esses problemas e soluções devem ser anotados pelo grupo o caderno para
fechamento da aula.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Socializar a Meta Coletiva
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis
Caderno
REFERÊNCIAS:
ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).
Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO. Protagonismo:
Caderno 1 – Ensino Fundamental 8º ano Manual do Professor. 2015

33
PROFESSOR COMPONENETE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
6 55 min Todas 8°
TEMA: COMO ESTÃO OS CLUBES DE PROTAGONISMO?
INTRODUÇÃO:
Os clubes juvenis são organizados a partir de uma determinada área de interesse em
que os membros participantes do clube desenvolvem trocas de informações,
experiências relacionadas ou não à vida escolar. Na aula anterior os alunos analisaram
clubes juvenis do ano anterior identificando os pontos de atenção e os pontos de
potencialidade. Nesta aula os alunos irão desenvolver novas ideias e temas de clubes
juvenis ou melhoramento dos clubes passados construindo um esboço do plano de ação
dos clubes a serem desenvolvido, e planejar como o clube irá funcionar durante o ano
letivo.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Autonomia;
Solidariedade;
Competência.
OBJETIVOS:
GERAL:
Analisar o andamento dos Clubes de protagonismo do ano anterior e estruturar
novos clubes.
ESPECÍFICOS:
Propiciar ao aluno um momento de reflexão para decidir qual o clube ele
quer/precisa escolher
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Imaginação
Determinação
Responsabilidade
Entusiasmo
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula: Construção do Plano de Ação dos Clubes
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.

34
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
O professor irá pedir aos alunos que a partir dos problemas trabalhados na atividade da
aula anterior, os alunos irão desenvolver novas ideias e temas de clubes juvenis ou
melhoramento dos clubes passados.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Compartilhar as novas ideias e temas de Clubes de protagonismo ou melhoramento dos
clubes passados, realizadas na Tarefa Individual. Escolher os melhores temas de clube
apresentado no grupo e construir um esboço do plano de ação dos clubes a serem
desenvolvidos, e planejar como o clube irá funcionar durante o ano letivo.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Apresentação da Meta Coletiva.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis
Caderno
Folha de papel almaço ou A4
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO. Protagonismo:
Caderno 1 – Ensino Fundamental 8º ano Manual do Professor. 2015
ANEXOS:

O professor irá se reportar a gestão para ter acesso aos planos de ação dos clubes
protagonismo do ano anterior.

35
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
07 55 min Todas 8°
TEMA: PROTAGONISMO EM PRÁTICA NO CLUBES DE PROTAGONISMO
INTRODUÇÃO:
Plano de ação é um instrumento de trabalho dinâmico com o objetivo de propiciar
ações, ressaltando seus principais problemas e os objetivos dentro de metas a serem
alcançadas. Para os Clubes de protagonismo o Plano de ação é fundamental, ajudando o
grupo a definir o que querem, onde desejam chegar com os seus clubes, o quê, como e
quando fazer.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Plano de Ação dos Clubes de protagonismo.
OBJETIVOS:
GERAL:
Pôr em prática os conceitos de protagonismo na produção dos Clubes de
protagonismo.
ESPECÍFICOS:
Reconstruir os clubes e construir clubes novos
Apresentar os clubes construídos.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Organização
Responsabilidade
Autoconfiança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula
Explicar que:
O Objetivo Geral é o tópico mais importante a ser elaborado, pois ele guia o clube na
direção que deve seguir, dificultando assim que ele se dissolva com o passar do tempo.
Um objetivo claro e bem estabelecido auxilia os integrantes a saber exatamente o que
devem fazer.
A descrição serve como um resumo do que vai acontecer no clube, qual a expectativa
daqueles que o criaram e como será a culminância (resultado) do clube.
As Atividades previstas vão de encontro com o Objetivo Geral, pois é a partir dessas
atividades que o clube conseguirá alcançar o objetivo no final do ano. Podemos

36
compreender as atividades como objetivos menores a serem alcançados mês a mês,
como uma escada para chegar até o topo, que é o Objetivo.
O Tema traz a ideia geral, algo que deve ser construído após a elaboração dos clubes, sendo o
último a ser preenchido, pois representa tudo que foi planejado pela equipe.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 15min
Os alunos deverão realizar as etapas do planejamento dos Clubes de protagonismo
escolhido na aula anterior junto.
Objetivo Geral (ESTUDANTE 1)
Descrição (ESTUDANTE 2)
Atividades previstas (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Compartilhar a Tarefa Individual (etapas do planejamento) no grupo. Organizar o
plano de ação colocando o tema.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Uma prévia apresentação do planejamento realizado na Meta Coletiva. O professor
deverá fazer as considerações.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Folha de papel almaço ou A4
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés


(Org.). Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem

37
Cooperativa e Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA.
Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO.
Protagonismo: Caderno 1 – Ensino Fundamental 8º ano Manual do
Professor. 2015
ANEXOS
O professor irá se reportar a gestão para ter acesso aos planos de ação dos clubes
protagonismo do ano anterior.

38
PROFESSOR DISCIPLINA
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
08 55 min Todas 8°
TEMA: PROTAGONISMO EM PRÁTICA NOS CLUBES DE PROTAGONISMO.
INTRODUÇÃO:
Plano de ação é um instrumento de trabalho dinâmico com o objetivo de propiciar
ações, ressaltando seus principais problemas e os objetivos dentro de metas a serem
alcançadas. Para os Clubes de protagonismo o Plano de ação é fundamental, ajudando o
grupo a definir o que querem, onde desejam chegar com os seus clubes, o quê, como e
quando fazer.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Conceito de Protagonismo
OBJETIVOS:
GERAL:
Pôr em prática os conceitos de protagonismo na produção dos Clubes de
protagonismo.
ESPECÍFICOS:
Apresentar os clubes construídos.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Imaginação
Determinação
Responsabilidade
Entusiasmo
Respeito
Confiança
Autoconfiança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula.
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o

39
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Fazer uma revisão no Plano de ação construído na aula anterior e elaborar uma
apresentação para exibir no fechamento da aula.
FECHAMENTO DA AULA: 30min
Os alunos deverão apresentar seus Clubes de protagonismo, mostrando a todos a
construção realizada na aula anterior.
Espera-se que os colegas possam realizar críticas construtivas a respeito dos clubes ao
final de cada apresentação, com o objetivo de melhorar cada vez mais os clubes e as
ideias. É importante alertar aos criadores que anotem todas as sugestões para
melhoramentos futuros.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Folha de cartolina
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO. Protagonismo:
Caderno 1 – Ensino Fundamental 8º ano Manual do Professor. 2015

40
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
09 55min Todas 8°
TEMA: PENSANDO COMO UM CIDADÃO CONSCIENTE
INTRODUÇÃO:
Os direitos e deveres não podem andar separados. Afinal, só quando cumprimos com
nossas obrigações permitimos que os outros exercitem seus direitos. Reunidos no artigo
5º, eles estão fundamentados pelo seguinte princípio: “Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade” (Brasil, 1988).
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Principais direitos dos cidadãos;
Igualdades de condições;
Artigo 5º da Constituição Federal;
Direitos e deveres na prática.
OBJETIVOS:
GERAL:
Conduzir os alunos à uma aproximação dos seus direitos e deveres enquanto
cidadão.
ESPECÍFICOS:
Ler e interpretar texto da lei em diferentes níveis de percepção;
Compreender as funções básicas dos direitos e deveres;
Valorizar uma postura ativa no cumprimento dos direitos e deveres;
Conscientizar na perspectiva de igualdades de condições para o desenvolvimento
pleno do indivíduo.
Valorizar uma postura ativa no cumprimento dos direitos e deveres.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Responsabilidade
Empatia
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula
Contextualizar os Direitos do Cidadão.

41
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 2, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Leitura do texto: "Principais direitos dos cidadãos" (em anexo).
Explicar, segundo texto lido:
1. Os principais direitos do Cidadão. (ESTUDANTE 1)
2. Os principais deveres do cidadão. (ESTUDANTE 2)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Compartilhar a Tarefa Individual com o grupo e fazer uma descrição de situações
envolvendo os direitos trabalhados com o texto.
FECHAMENTO DA AULA: 15min
Socializar a Meta Coletiva e fazer um debate crítico com a turma sobre o que observaram no
texto.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Impressão dos textos e imagens
Projetor de mídias.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:

42
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Quais são os direitos e deveres do cidadão? Disponível em: em:
https://www.mundoadvogados.com.br/artigos/quais-sao-os-direitos-e-deveres-do-
cidadao Acesso em: 29/08/2019.

ANEXOS
Anexo 1 - Texto: Quais são os direitos e deveres do cidadão? Disponível em:
https://www.mundoadvogados.com.br/artigos/quais-sao-os-direitos-e-deveres-do-
cidadao Acesso: 29/08/2019 às 11:30h
Quais são os direitos e deveres do cidadão?
Como prevê a Constituição Federal, o cidadão brasileiro possui uma série de
direitos garantidos por lei. Do mesmo modo, necessita cumprir deveres também pré-
estabelecidos, sob o risco de pagar multas e, até mesmo, de ser preso.
No entanto, por uma questão ou outra, o cidadão nem sempre vê seus direitos
respeitados. Cabe destacar que esse desrespeito não advém somente de um terceiro,
mas também pode ocorrer por parte do Estado, que deixa de cumprir o que está
previsto na Lei.
Diante de situações assim, uma das alternativas que o cidadão tem é tratar de
garantir seus direitos judicialmente. Também de maneira judicial, pode se defender
quando acusado de cometer alguma infração prevista na Constituição.
Principais direitos do cidadão
De acordo com a Constituição Federal, o cidadão é amparado por leis e ainda
conta com respaldo do Estado em situações envolvendo educação, saúde e trabalho,
por exemplo. Veja os principais direitos do cidadão:
Direitos fundamentais: a Constituição Federal prevê que todo cidadão tenha
acesso aos direitos fundamentais, como saúde, educação, moradia, trabalho,
previdência social, segurança, proteção à maternidade e à infância, assistência aos
desamparados, lazer, vestuário, alimentação e transporte.
Direitos iguais: mulheres e homens têm direitos iguais conforme a Constituição. Isso
se aplica a questões relacionadas à família, como responsabilidades com os filhos, ou
também em situações de trabalho.
Liberdade de expressão: todo cidadão possui a liberdade de expressar sua opinião,
deixar de fazer ou fazer o que tem vontade. No entanto, desde que esteja dentro dos
limites previstos por Lei, e que não cause danos físicos ou morais a terceiros. A
liberdade de expressão também se aplica à escolha ou não de religião, assim como à
liberdade sexual.
Ser tratado com humanidade: nenhum ser humano pode ser submetido à tortura ou a
situações degradantes, tanto física como psicologicamente.
Vale lembrar que, no caso de crianças, adolescentes e idosos, além dos direitos
previstos na Constituição Federal, esse coletivo também é amparado por leis
específicas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Estatuto do
Idoso.
Principais deveres do cidadão
Ao mesmo tempo em que possui direitos garantidos por lei, o cidadão também
é obrigado a cumprir certos deveres. Do contrário, pode enfrentar distintos tipos de
punição.
Cumprir as leis: a Constituição Federal também estabelece uma série de leis

43
de conduta ao cidadão, as quais se aplicam a ambientes sociais, de trabalho e familiar,
por exemplo. Sempre que essas leis forem desrespeitadas, a pessoa comente uma
infração e fica à mercê das punições previstas, como multas e prisões.
Respeitar o direito alheio: assim como a pessoa tem direitos garantidos por lei,
também precisa respeitar os direitos sociais e individuais de outras pessoas. Isso se
aplica a questões de religião, sexualidade, ideologia política, integridade física e
moral, entre outros.
Educação, sustento e saúde dos filhos: os pais são os responsáveis pelo
sustento, educação e sustento do filho menor de 18 anos. O descumprimento da
obrigação pode gerar, até mesmo, detenção.
Proteger a natureza: toda a ação que colocar em perigo ou causar danos à fauna
(floresta) ou à flora (animais) está em desacordo com a Constituição Federal e com o
Código Florestal. As punições preveem o pagamento de multa e prisão.
Votar: o voto é obrigatório no Brasil. O cidadão que descumpre o dever pode ter que
pagar multa, ter o título de eleitor suspenso, ser impedido de tirar passaporte e de
participar de concursos públicos.
Colaborar com as autoridades: descumprir com os deveres não se trata apenas
de desrespeitar o que está previsto por lei. O cidadão que deixa de colaborar com as
autoridades pode ser considerado cúmplice de uma irregularidade, como um crime,
por exemplo.
Proteger o patrimônio: qualquer ação que danifique o patrimônio alheio, seja ele
público ou privado, é um ato considerado ilegal e passível de punição.
Se você quer saber mais sobre os direitos e deveres do cidadão, ou se precisa de
auxílio jurídico, pode entrar em contato com um advogado especializado em direito
constitucional.

44
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
10 55 min Todas 8°
TEMA: PENSANDO COMO UM CIDADÃO CONSCIENTE
INTRODUÇÃO:
Os direitos e deveres não podem andar separados. Afinal, só quando cumprimos com
nossas obrigações permitimos que os outros exercitem seus direitos. Reunidos no artigo
5º da Constituição Federal, eles estão fundamentados pelo seguinte princípio: “Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (Brasil, 1988).
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Principais direitos dos cidadãos;
Igualdades de condições;
Artigo 5º da Constituição Federal;
Direitos e deveres na prática.
OBJETIVOS:
GERAL:
Conduzir os alunos à uma aproximação dos seus direitos e deveres enquanto
cidadão.
ESPECÍFICOS:
Ler e interpretar texto da lei em diferentes níveis de percepção;
Compreender as funções básicas dos direitos e deveres;
Valorizar uma postura ativa no cumprimento dos direitos e deveres;
Conscientizar na perspectiva de igualdades de condições para o desenvolvimento
pleno do indivíduo.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Responsabilidade
Empatia
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula
Contextualizar os Direitos do Cidadão.

45
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 2, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Leitura do texto: “Todos são iguais na medida de suas desigualdades" e das imagens em
anexo.
Explicar, segundo texto lido:
1. Analisar o texto observando as características específicas que influenciam na
garantia dos seus direitos. (ESTUDANTE 1)
2. Fazer uma descrição das imagens. (ESTUDANTE 2)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Compartilhar a Tarefa Individual com o grupo e fazer construir um resumo sobre os
conhecimentos que foram fortalecidos e os que foram acrescentados
FECHAMENTO DA AULA: 15min
Socializar a Meta Coletiva e fazer e debater com a turma sobre o que observaram
associando as experiências dos alunos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Impressão dos textos e imagens
Projetor de mídias
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

46
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Existe igualdade no Brasil? Disponível em:
https://tyllys.wixsite.com/tardisembakerstreet/single-post/2019/01/08/Existe-
igualdade-no-Brasil Acesso em: 29/agosto/2019.
Educação para igualdade. Disponível em:
https://educacao.estadao.com.br/blogs/educacao-e-etc/educacao-para-a-igualdade/
Acesso em: 29/agosto/2019.
Equidade e igualdade: somos todos iguais? Disponível em::
http://www.informamidia.com.br/equidade-e-igualdade-somos-todos-iguais/ Acesso:
29/08/2019.
BRASIL. Direito e deveres do indivíduo (Art. 5º). IN: Constituição da República
Federativa do Brasil, 1988. Disponível em:
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_5_.asp.
Acesso em: 05/agosto/19.

ANEXOS
Anexo 1 – Imagem 1

Disponível em: https://tyllys.wixsite.com/tardisembakerstreet/single-


post/2019/01/08/Existe-igualdade-no-Brasil Acesso: 29/08/2019 às 11:54h

Anexo 2 Imagem 2

Disponível em: https://educacao.estadao.com.br/blogs/educacao-e-etc/educacao-para-a-igualdade/


Acesso: 29/08/2019 às 13:13h

47
Anexo 3 Texto 1
EQUIDADE E IGUALDADE: SOMOS TODOS IGUAIS?

Não somos todos iguais. Na condição de seres humanos, ainda que nós
existamos também como seres coletivos, nossa individualidade é grande parte de nós,
e se manifesta em diversos aspectos de nossa própria existência, de forma positiva ou
negativa. Esse é um dos motivos pelo qual se busca tanto a igualdade. O caso é que há
mais a ser pensado do que apenas a busca da igualdade. Quando a desigualdade
prejudica uma pessoa ou grupo nem sempre a busca por igualdade cobre todas as
necessidades daquele indivíduo. Pode parecer um pouco polêmico e até complexo,
mas na verdade é algo bem simples.
É comum em situações de opressão buscarmos igualdade, afinal o ser humano
é dotado de dignidade e sempre busca conquistá-la ou mantê-la, libertando a si e aos
seus da opressão. Infelizmente é comum também que quando conseguida a igualdade,
com o acréscimo de poder, o quadro se inverta e o oprimido passe a oprimir. Isso
porque a ética nas ações requer certo grau de responsabilidade no cotidiano. Também
é comum a distorção envolvendo a busca por igualdade. O que deveria ser a busca por
uma equalização, muitas vezes é vista como busca por retribuição – gerando por si só
a constante da desigualdade. Mais uma vez porque, a ética é complexa quando
explicada, difícil quando vivida, e sobretudo aprendida.
É por isso que a igualdade enquanto conceito carece de um complemento,
fazendo com que a ética seja funcional e plena em uma sociedade. Você conhece a
palavra equidade? Deixe-me começar explicando os termos e suas diferenças. Ambas
são ideias que podem ser aplicadas à conduta humana. São motivadores da vontade de
fazer algo que equilibre um sistema e proporcione bem-estar para todos.
O ser humano busca viver dignamente e plenamente. O desafio está em
permitir que todos conquistem essa condição. A igualdade consiste em tratar todas as
pessoas como iguais, independentemente do quão diferentes sejam. Esse conceito
considera que todos somos iguais por princípio: pelo fato que somos todos irmãos
diante de Deus, ou simplesmente de que todos somos detentores de dignidade. Já a
equidade entende-se em sentido contrário: o diferente deve ser tratado de forma
diferente. Primeiro porque as pessoas, de fato não são iguais, e segundo porque
podemos considerar ou entender interesses individuais diferentes, considerando o
início ou problema da desigualdade.
A verdade é que ambos estão corretos: tanto igualdade como a equidade.
Somos diferentes, não nascemos iguais, não temos as mesmas oportunidades, não
somos influenciados pelas mesmas coisas, tornando impossível querer que todos
vivam em um mundo igual. Entretanto, somos todos humanos, seres vivos, oscilámos
em mesma conservação (vida), bem-estar (mal-estar), felicidade (infelicidade) e o
direito de ser. Acima de tudo temos direitos de ser tratados como iguais. Apesar disso,
há aqueles que precisam de mais ou de menos em determinada situação. Vou citar um
exemplo para ficar claro.
Uma senhora de 80 anos entra no ônibus. Existem alguns assentos
preferenciais para ela, enquanto todo o resto da população divide os assentos comuns.
Pela igualdade pura não deveriam todos os assentos serem iguais? Essa senhora
precisa se sentar mais do que a trabalhadora mais jovem e cansada que entrou junto
com ela? Bem, o caso é que sim. Não é apenas questão de “respeito aos mais velhos”
ou “merecimento”; é questão de equidade, que deverá auxiliar a igualdade quando
necessário.
A senhora por já ter vivido mais tempo pode até ser saudável, estar

48
descansada, mas seu corpo já possui menos resistência do que o da jovem. As
variáveis em ambos os casos são diferentes. A resistência nos braços da senhora para
se segurar durante uma virada brusca serão menores e, portanto, maiores serão as
chances de ela cair e se machucar. Assim também serão maiores as chances dela se
machucar gravemente, já que seu corpo já não se regenera de forma tão eficiente
quanto o da jovem. Em uma queda o que seria um roxo na perna da moça, pode ser
uma fratura no fêmur da idosa. Logo, elas são iguais em alguns pontos, são seres
humanos, mas ambas com situações físicas diferentes, há vulnerabilidade. O princípio
de redução de danos se torna fundamental para o convite da equidade depois que o da
igualdade já foi estabelecido.
Mas então devemos tratar pessoas mais velhas como frágeis? Não exatamente.
É preciso entender as limitações de cada situação, pessoa ou grupo. É necessário
aplicar a equidade, mas tendo a igualdade como protagonista. Primeiro você trata de
forma igual, a igualdade vem primeiro. Posteriormente para adequar as necessidades
que ainda restam, aplica-se a equidade conseguindo um sistema realmente justo e
balanceado. Quando o inverso é feito só se consegue desigualdade ou injustiça para a
grande maioria. Para citar outro exemplo, suponhamos que há 10 pessoas com fome;
você aplica a equidade antes, favorece aqueles que são seus amigos, os que
particularmente gosta mais. Resultado: três pessoas bem alimentadas e até passando
mal de tanto comer e sete pessoas com fome. Vemos isso em alguns modelos
governamentais.
Ainda sobre modelos de governo: primeiro os políticos atendem aos
seus; o que restar vai para a população. Agora, se a igualdade é aplicada primeiro 10
pessoas são alimentadas, porém, uma pessoa que precisa de menos comida para se
satisfazer poderá receber um pouco menos em relação ao todo. Uma outra que precisa
de um pouco mais poderá receber um pouco mais da diferença daquele que recebeu
um pouco menos. É aqui que a equidade entra. Todos são humanos, todos serão
alimentados, porém às vezes uma precisa de mais e outro de menos. Equilibrando
isso, dando o excedente de um para o que necessita de um pouco mais, ambos ficam
igualmente satisfeitos.
E se não houver o bastante de alimento para todos? Nesse caso se divide o que
tem de forma igual. O importante é a maior aproximação do bem-estar e da dignidade
ou a tentativa de redução de danos. Esse pode ser um pensamento visto como
“esquerdista” ou “comunista”; ou qualquer uma dessas palavras cujos significados
bons porcentagem das pessoas afirmam como modelo ideal ou justo para a sociedade.
Mas, a prática ética não tem nada a ver com esquerda ou direita; comunismo ou
capitalismo. Quem reduz isso a um “lado”, simplesmente não entendeu o sentido mais
profundo da ética.

Samuel Sabino é professor na Escola de Gestão da Anhembi Morumbi, filósofo e


mestre em bioética. Ele é fundador da Éticas Consultoria e ministra o curso de Inner
Compliance, com foco em ética no meio corporativo.

Disponível em: http://www.informamidia.com.br/equidade-e-igualdade-somos-todos-


iguais/
Acesso: 29/08/2019 às 13:22h

49
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
11 55 min Todas 8°
TEMA: PENSANDO COMO UM CIDADÃO CONSCIENTE
INTRODUÇÃO:
Os direitos e deveres não podem andar separados. Afinal, só quando cumprimos com
nossas obrigações permitimos que os outros exercitem seus direitos. Reunidos no artigo
5º, eles estão fundamentados pelo seguinte princípio: “Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade”. (Brasil, 1988)
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Principais direitos dos cidadãos;
Igualdades de condições;
Artigo 5º da Constituição Federal;
Direitos e deveres na prática.
OBJETIVOS:
GERAL:
Conduzir os alunos à uma aproximação dos seus direitos e deveres enquanto
cidadão.
ESPECÍFICOS:
Discutir pontos do Artigo 5º da Constituição Federal escolhidos pelos alunos com
base na vivência deles;
Levantar hipóteses sobre as interpretações e aplicações da lei.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Responsabilidade
Empatia
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula
Descrever para os alunos as funções básicas dos direitos e deveres;
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 2, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:

50
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Entrega dos fragmentos do Artigo 5º da Constituição Federal. Os alunos deverão copiar
seu respectivo fragmento tentando entendê-lo podendo usar dicionários como
ferramenta de apoio. E destacar no Fragmento:
1. Os Direitos individuais e coletivos (ESTUDANTE 1)
2. Os Deveres individuais e coletivos (ESTUDANTE 2)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Compartilhar a Tarefa Individual com o grupo e construir de situações problemas com
o descumprimento dos direitos e deveres dos cidadãos.
FECHAMENTO DA AULA: 15min
Socializar a Meta Coletiva e debater com a turma sobre o que observaram associando ao
texto da aula que abordou o tema: "Principais direitos dos cidadãos".
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Impressão e recorte do Artigo 5º da Constituição Federal
Dicionários
Folhas de cadernos
Canetas, lápis e borracha.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.

51
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
BRASIL. Direito e deveres do indivíduo (Art. 5º). IN: Constituição da República
Federativa do Brasil, 1988. Disponível em:
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_5_.asp.
Acesso em: 29/agosto/19.

ANEXOS
Anexo 1 - Texto: Artigo 5º da Constituição Federal
Título II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo I
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:

I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta


Constituição;

II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em


virtude de lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou


degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da


indenização por dano material, moral ou à imagem;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre


exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas


entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de


convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal
a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de


comunicação, independentemente de censura ou licença;

X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,


assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;

52
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas,


de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial,
nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal;

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as


qualificações profissionais que a lei estabelecer;

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da


fonte, quando necessário ao exercício profissional;

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo


qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus
bens;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao


público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter


paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas


independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu
funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas


atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
julgado;

XX - Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm


legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade


ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em
dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar

53
de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver
dano;

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu
desenvolvimento;

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou


reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução


da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que


criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas
representações sindicais e associativas;

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário


para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

XXX - é garantido o direito de herança;

XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja
mais favorável a lei pessoal do de cujus;

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado;

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra


ilegalidade ou abuso de poder;

b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e


esclarecimento de situações de interesse pessoal;

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a


direito;

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a

54
coisa julgada;

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a


lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;

XL - A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades


fundamentais;

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito


à pena de reclusão, nos termos da lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia


a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores
e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados,


civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático;

XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de


reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas
aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio
transferido;

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as


seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

c) multa;

d) prestação social alternativa;

55
e) suspensão ou interdição de direitos;

XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a


natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

L - Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer


com seus filhos durante o período de amamentação;

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime


comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de


opinião;

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade


competente;

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;

LV - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em


geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença


penal condenatória;

LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal,


salvo nas hipóteses previstas em lei;

LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal;

56
LX - A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados


imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer


calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por
seu interrogatório policial;

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a
liberdade provisória, com ou sem fiança;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário
infiel;

LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar


ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por
ilegalidade ou abuso de poder;

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e


certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do poder público;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente


constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de
seus membros ou associados;

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma


regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e
das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

LXXII - conceder-se-á habeas data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do


impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais

57
ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo


sigiloso, judicial ou administrativo;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus de
sucumbência;

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que


comprovarem insuficiência de recursos;

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que
ficar preso além do tempo fixado na sentença;

LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

a) o registro civil de nascimento;

b) a certidão de óbito;

LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da


lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a


razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação


imediata.

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros


decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem


aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação


tenha manifestado adesão.

disponível
em:https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_12.07.2016/art_5_.a
sp Acesso: 29/08/2019 às 11:46h

58
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
12 55 min Todas 8°
TEMA: PENSANDO COMO UM CIDADÃO CONSCIENTE
INTRODUÇÃO:
Os direitos e deveres não podem andar separados. Afinal, só quando cumprimos com
nossas obrigações permitimos que os outros exercitem seus direitos. Reunidos no artigo
5º, eles estão fundamentados pelo seguinte princípio: “Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade”. (Brasil, 1988)
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Principais direitos dos cidadãos;
Igualdades de condições;
Artigo 5º da Constituição Federal;
Direitos e deveres na prática.
OBJETIVOS:
GERAL:
Conduzir os alunos à uma aproximação dos seus direitos e deveres enquanto
cidadão.
ESPECÍFICOS:
Formular hipóteses de acusação e defesa sobre as situações-problemas construídas
pelos alunos na aula anterior;
Instigar os alunos a uma análise crítica e justa diante das situações problemas
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Responsabilidade
Empatia
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula
Escolher uma das situações-problemas construídas pelos alunos, na aula anterior, sobre o
descumprimento dos direitos e deveres dos cidadãos.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir a turma em 3 grupos.

59
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 25min
Como a turma foi dividida em três grupos, onde um irá acusar os envolvidos na
situação, o outro construirá argumentos defensivos e o terceiro irá declarar quais
argumentos foram mais pertinentes. Criando dessa forma, uma simulação de
julgamento.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Debater com a turma sobre como se sentiram na condição em que estavam de acusação,
defesa e julgador.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
13. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Impressão e recorte da Artigo 5º da Constituição Federal
Dicionários
Folhas de cadernos
Canetas, lápis e borracha.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Dica de simulação de julgamento em sala de aula. Disponível em:
https://cafecomsociologia.com/dica-de-simulacao-de-um-julgamento-e/ Acesso em:
26/agosto/2019.
BRASIL. Direito e deveres do indivíduo (Art. 5º). IN: Constituição da República

60
Federativa do Brasil, 1988. Disponível em:
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_5_.asp.
Acesso em: 26/agosto/19.
ANEXOS
Anexo 1: Dica de simulação de julgamento em sala de aula
disponível em https://cafecomsociologia.com/dica-de-simulacao-de-um-
julgamento-e/ Acesso: 29/08/2019 às 15:21h

61
PROFESSOR DISCIPLINA
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
13 55 min Todas 8°
TEMA: MINHAS HABILIDADES EU CONHEÇO.
INTRODUÇÃO:
No início do século 20 o psicólogo francês Alfred Binet criou os primeiros teste de
avaliação da inteligência o QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a
capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas
durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam
ao desempenho escolar esperado para a idade delas [...] No início da década de 1980 o
cientista norte americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional
com sua teoria das inteligências múltiplas, conceituando-as como o potencial para
resolver problemas e para criar aquilo que é valorizado em determinado contexto social
e histórico.(Ferrari, 2008)
A finalidade desta aula é que o aluno possa é reconhecer as próprias habilidades
interagindo na perspectiva de tentar aprimorá-las, respeitando as habilidades dos
colegas na perspectiva de que todas são necessárias na construção de um mundo melhor.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Cinco habilidades básicas para crianças e adolescentes
Habilidades humanas de acordo com Gardner
Aprimoramento das habilidades individuais
Oficina das habilidades descritas por Gardner
OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer as próprias habilidades interagindo na perspectiva de tentar aprimorá-
las.
ESPECÍFICOS:
Conceituais:
- Aprender a identificar diferentes tipos de habilidades humanas;
- Elencar as 12 habilidades de acordo com Gardner;
Procedimentais:
- Formação de equipes por interesse em executar habilidades
- Construção de oficina das habilidades como uma possibilidade de crescimento
humano;
Atitudinais:
- Valorizar uma postura auto avaliativa sobre suas habilidades individuais;
- Respeitar as habilidades dos colegas na perspectiva de que todas são

62
necessárias na construção de um mundo melhor;
- Acolher as suas diferentes habilidades buscando conhecê-las e aprimorá-las.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Organização
Assertividade
Respeito
Empatia
Autoconfiança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar as cinco habilidades básicas que as crianças e adolescentes necessitam para o seu
pleno desenvolvimento.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 5, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Leitura crítica do texto "5 habilidades que crianças e adolescentes precisam desenvolver";
Cada aluno deverá ficar com uma habilidade e explicar para o grupo:
1. Resolução de problemas (ESTUDANTE 1)
2. Pensamento crítico (ESTUDANTE 2)
3. Criatividade (ESTUDANTE 3)
4. Comunicação e colaboração (ESTUDANTE 4)
5. Gestão das emoções (ESTUDANTE 5)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
No grupo os alunos associarão as cinco habilidades as pessoas seguindo a sequência:
figuras públicas; da comunidade a qual pertence, na escola, na sala e eu enquanto ser
habilidoso.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Apresentar a Meta Coletiva para toda sala
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada

63
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Cópia do texto
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
FERRARI, Márcio. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas, 2008.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o-cientista-
das-inteligencias-multiplas / Acesso em 30/agosto/2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
5 habilidades que crianças e adolescentes precisam desenvolver. Disponível em:
https://claudia.abril.com.br/sua-vida/5-habilidades-que-criancas-e-adolescentes-
precisam-desenvolver/ Acesso: 30/agosto/2019.
ANEXOS

5 habilidades que crianças e adolescentes precisam desenvolver


Eles devem ser estimulados desde já, em casa e na escola, para melhor se adaptarem a
um mundo cada vez mais complexo.
Chamados de nativos digitais, os jovens que nasceram no século 21 já rodeados pelas
novas tecnologias (internet, celular, redes sociais) não são famosos pela paciência,
pelo foco e pela resiliência. Com frequência, não gostam de esperar, são multitarefas,
hiperconectados e dependentes de “likes” a cada tarefa realizada. Mesmo sem uma
bola de cristal, parece fácil prever as dificuldades que terão ao chegar à fase adulta.
Afinal, o mercado de trabalho e a vida não costumam oferecer muito espaço a
profissionais impacientes, ávidos por atenção, que desistem à primeira adversidade.
Dá-se preferência aos criativos, com capacidade de liderança, adaptáveis ao cenário
em constante mutação.
Para melhor encaixar os filhos nesse futuro cada vez menos distante, há uma série de
capacidades que podem ser estimuladas desde já, em casa e na escola. “É
fundamental oferecer aos jovens o necessário para viver no mundo de hoje e para
construir o seguinte”, diz Fernando Reimers, professor da faculdade de educação de
Harvard, nos Estados Unidos.
CLAUDIA consultou especialistas e pesquisas e chegou a uma lista de habilidades
cognitivas e não cognitivas. “São atributos e valores fundamentais para uma vida
feliz”, afirma Cesar Amaral Nunes, pesquisador da faculdade de educação da
Unicamp e consultor de um projeto de fomento à criatividade na educação que
envolve 15 países. São eles:

64
1. Resolução de problemas
Nesse novo modelo de escola, questões do cotidiano funcionam como norte das
disciplinas, organizadas em projetos com propósitos didáticos (o que os alunos devem
aprender) e sociais (o trabalho tem um produto, como um livro ou uma exposição,
que vai ser apreciado por alguém). “Esse tipo de educação empodera os jovens,
tornando-os responsáveis pela própria aprendizagem”, diz Reimers. Assim, eles se
desenvolvem de modo a atuar como agentes de inovação social e de
empreendedorismo, buscando soluções em favor da coletividade. “Essa organização
do currículo pressupõe alguns valores, como a defesa de uma sociedade mais justa e
democrática, onde as pessoas, na medida do possível, são mais felizes, vivem com
dignidade e mantêm relações mais respeitosas”, explica Nunes. Em casa, traga o
noticiário para discussão, sem fugir de notícias tristes ou difíceis. Você não precisa
ter resposta para tudo, mas deve ajudar seus filhos a problematizar as questões,
lidando com o mundo tal qual ele é.
2. Pensamento crítico
O conhecimento acumulado pela humanidade, que a escola se dedicou a transmitir
por séculos, hoje está a um clique. Assim, as verdades absolutas vindas dos
professores e dos pais estão em xeque: o “eu mando, você obedece” foi substituído
pela aceitação de que o saber não é algo pronto, acabado, mas em constante
elaboração. “Ganham espaço habilidades como se posicionar criticamente, buscar
fontes de informação diversas, elegendo as prioritárias, identificar o contexto em que
foram produzidas e relacionar conhecimentos”, explica a psicóloga Anita Abed,
consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura (Unesco).
Isso não significa negligenciar conteúdos tradicionais. Pelo contrário, a escola deve
garantir o contato com o conhecimento existente, oferecendo oportunidades de
produção de novos saberes.
Por exemplo: a história local pode ser estudada por meio da comparação entre fontes
oficiais, notícias de jornais antigos e entrevistas com pessoas mais velhas e, por fim,
compilada pela turma e transformada em livro digital ou vídeo documentário –
formatos que despertam o interesse dos jovens. A postura crítica vale também para
análise, interpretação e compartilhamento de conteúdo da internet, incluindo posts
nas redes sociais.
3. Criatividade
Hoje, os especialistas defendem que a imaginação, associada à formulação de ideias e
à imprevisibilidade, deve estar no centro da aprendizagem em todas as faixas etárias
para que se possa navegar em um mundo cada vez mais incerto e complexo – basta
pensar nas informações mais velozes ou na instabilidade do emprego, nas novas
configurações familiares… Estimular o uso diverso dos materiais durante as
brincadeiras, abrir espaço para a contação e criação de histórias, personagens e
cenários estão entre as práticas possíveis dentro de casa desde a primeira infância.
“A criatividade é fundamental para uma educação em múltiplas carreiras, para que
possamos nos reinventar mais de uma vez ao longo da vida”, atenta Reimers. “O mais
importante que a escola pode ensinar é enfrentar riscos. Não se pode preparar as
pessoas só para o sucesso” Tirar alunos e professores da zona de conforto é o papel
do pesquisador Nunes, que desenvolve um trabalho de valorização da criatividade
como parte do projeto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). “É preciso dar espaço à experimentação e à busca de respostas,
que vão além do sim ou não”, afirma.
4. Comunicação e colaboração
Nosso tempo exige uma gama mais vasta de alfabetizações. À habilidade de se

65
comunicar na língua nativa e na estrangeira soma-se o chamado letramento digital:
quem souber manejar bem as tecnologias de informação e comunicação, extrapolando
a posição de usuário consumidor e assumindo uma postura de autoria, terá mais
condições de se adaptar. Seu filho acha que sabe tudo de internet, mas, além de
descobrir novos joguinhos e postar nas redes sociais, ele consegue moldar as
ferramentas para satisfazer um desejo dele ou da comunidade – por exemplo, criando
um aplicativo para denunciar e exigir conserto dos buracos na ciclovia do bairro?
O interesse por questões dessa natureza, aliás, passa pela prática da empatia, da
tolerância e do respeito a outros códigos culturais. “Todo desenvolvimento humano
deve compreender o avanço das autonomias individuais, das participações comunitárias
e da consciência de pertencer à espécie humana”, escreve Edgar Morin em Os Sete
Saberes Necessários à Educação do Futuro. Mais do que nunca, é fundamental conviver
com o diferente – e é possível estimular isso com viagens, visitas a exposições, idas ao
cinema e até mergulhos na literatura. Na escola, conferências internacionais pela
internet com intermédio do professor são um exemplo de atividade que propicia o
intercâmbio cultural.
5. Gestão das emoções
Essa habilidade diz respeito à gama de competências associadas à chamada função
executiva, que, no cérebro, é responsável pela capacidade de planejamento,
organização, execução de tarefas e atenção, entre outras. Começa a se desenvolver no
primeiro ano de vida, resultando em pessoas estáveis emocionalmente, que
demonstram previsibilidade e consistência em suas reações. “Discutir situações
polêmicas em classe, com a mediação do professor, pode aprimorar essas habilidades”,
diz Nunes. Autoavaliações auxiliam na formação de jovens mais reflexivos e
responsáveis. Em casa, é fundamental estimular o exercício de autocontrole e
administração dos desejos e das frustrações. Por isso, nada de se curvar a birras e
chantagens emocionais, se desesperar para compensar os acertos com recompensas
imediatas: em tempos velozes, um grande presente que os pais dão é ensinar a reduzir a
ansiedade e saber esperar.

Disponível em: https://claudia.abril.com.br/sua-vida/5-habilidades-que-criancas-e-


adolescentes-precisam-desenvolver/ Acesso: 30/08/2019 às 08:57h

66
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
14 55 min Todas 8°
TEMA: MINHAS HABILIDADES EU CONHEÇO.
INTRODUÇÃO:
No início do século 20 o pelo psicólogo francês Alfred Binet criou os primeiros teste de
avaliação da inteligência o QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a
capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas
durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam
ao desempenho escolar esperado para a idade delas [...] No início da década de 1980 o
cientista norte americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional
com sua teoria das inteligências múltiplas, conceituando-as como o potencial para
resolver problemas e para criar aquilo que é valorizado em determinado contexto social
e histórico. (Ferrari, 2008)
A finalidade desta aula é que o aluno possa é reconhecer as próprias habilidades
interagindo na perspectiva de tentar aprimorá-las, respeitando as habilidades dos
colegas na perspectiva de que todas são necessárias na construção de um mundo
melhor.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Cinco habilidades básicas para crianças e adolescentes
Habilidades humanas de acordo com Gardner
Aprimoramento das habilidades individuais
Oficina das habilidades descritas por Gardner
OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer as próprias habilidades interagindo na perspectiva de tentar aprimorá-las.
ESPECÍFICOS:
Conceituais:
- Aprender a identificar diferentes tipos de habilidades humanas;
- Elencar as 12 habilidades de acordo com Gardner;
Procedimentais:
- Formação de equipes por interesse em executar habilidades
- Construção de oficina das habilidades como uma possibilidade de crescimento
humano;
Atitudinais:
- Valorizar uma postura autoavaliativa sobre suas habilidades individuais;
- Respeitar as habilidades dos colegas na perspectiva de que todas são

67
necessárias na construção de um mundo melhor;
- Acolher as suas diferentes habilidades buscando conhecê-las e aprimorá-las.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Organização
Assertividade
Respeito
Empatia
Autoconfiança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 15min
Apresentar os objetivos da aula;
Expor aos alunos (usando imagens ou recurso de mídia) as Inteligências múltiplas de
Gardner de forma simplificada.
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Formar 8 equipes de acordo com as habilidades descritas pelo autor. Não haverá
limite máximo de alunos, deverá atender apenas a uma exigência de no mínimo 2
alunos em cada equipe. Essa exigência garantirá as 8 habilidades na apresentação
final que ocorrerá na quarta aula.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Entregar os textos de aprofundamento correspondente as habilidades de cada equipe.
Os alunos deverão ler e debater em grupo se realmente se identifica com a habilidade
em questão.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Orientar os estudantes sobre os recursos que serão utilizados na culminância. Os alunos
deverão elencar nessa aula o que pretende construir na próxima aula. Caso a escola não
disponha do material os alunos, enquanto protagonistas, deverão trazê-los usando recursos
próprios.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:

68
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Impressão dos textos e imagens e/ou Projetor de mídias
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
FERRARI, Márcio. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas, 2008.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o-cientista-
das-inteligencias-multiplas / Acesso em 30/agosto/2019.
Inteligências Múltiplas - Novo conceito em Educação. Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/inteligencias-multiplasnovo-
conceito-educacao.htm. Acesso: 30/agosto/2019.
ANEXOS

Anexo 1 - texto: Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas


A ideia de que existem várias aptidões além do raciocínio lógico-matemático,
apresentada pelo psicólogo, causou grande impacto nos meios pedagógicos
Formado no campo da psicologia e da neurologia, o cientista norte-americano
Howard Gardner causou forte impacto na área educacional com sua teoria das
inteligências múltiplas, divulgada no início da década de 1980. Seu interesse pelos
processos de aprendizado já estava presente nos primeiros estudos de pós-graduação,
quando pesquisou as descobertas do suíço Jean Piaget (1896-1980). Por outro lado, a
dedicação à música e às artes, que começou na infância, o levou a supor que as noções
consagradas a respeito das aptidões intelectuais humanas eram parciais e insuficientes.
Até ali, o padrão mais aceito para a avaliação de inteligência eram os testes de
QI, criados nos primeiros anos do século 20 pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-
1911) a pedido do ministro da Educação de seu país. O QI (quociente de inteligência)
média, basicamente, a capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como
lógico-matemático, mas durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as
crianças correspondiam ao desempenho escolar esperado para a idade delas. "Como o
aprendizado dos símbolos e raciocínios matemáticos envolve maior dificuldade do que
o de palavras, Binet acreditou que seria um bom parâmetro para destacar alunos mais e
menos inteligentes", diz Celso Antunes, coordenador-geral de ensino do Centro
Universitário Sant? Anna, em São Paulo. "Mais tarde, Piaget também destacou essa
dificuldade e, dessa forma, cresceu exponencialmente a valorização da inteligência
lógico-matemática."
Trabalho dos gênios
Sob a influência do norte-americano Robert Sternberg, que estudou as

69
variações dos conceitos de inteligência em diferentes culturas, Gardner foi levado a
conceituá-la como o potencial para resolver problemas e para criar aquilo que é
valorizado em determinado contexto social e histórico. Na elaboração de sua teoria, ele
partiu da observação do trabalho dos gênios. "Ficou claro que a manifestação da
genialidade humana é bem mais específica que generalista, uma vez que bem poucos
gênios o são em todas as áreas", afirma Antunes. Gardner foi buscar evidências
também no estudo de pessoas com lesões e disfunções cerebrais, que o ajudou a
formular hipóteses sobre a relação entre as habilidades individuais e determinadas
regiões do órgão. Finalmente, o psicólogo se valeu do mapeamento encefálico
mediante técnicas surgidas nas décadas recentes. Suas conclusões, como a maioria das
que se referem ao funcionamento do cérebro, são eminentemente empíricas. Ele
concluiu, a princípio, que há sete tipos de inteligência:
1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer
deduções.
2. Linguística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para
atingir objetivos.
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam
apreensões visuais.
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas
ou fabricar produtos.
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e
consequentemente de se relacionar bem em sociedade.
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo
para alcançar certos fins.
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.
Mais tarde, Gardner acrescentou à lista as inteligências naturais (reconhecer e
classificar espécies da natureza) e existencial (refletir sobre questões fundamentais da
vida humana) e sugeriu o agrupamento da interpessoal e da intrapessoal numa só.
A primeira implicação da teoria das múltiplas inteligências é que existem
talentos diferenciados para atividades específicas. O físico Albert Einstein tinha
excepcional aptidão lógico-matemática, mas provavelmente não dispunha do mesmo
pendor para outros tipos de habilidade. O mesmo pode ser dito da veia musical de
Wolfgang Amadeus Mozart ou da inteligência físico-cinestésica de Pelé. Por outro
lado, embora essas capacidades sejam independentes, raramente funcionam de forma
isolada.
O que leva as pessoas a desenvolver capacidades inatas são a educação que
recebem e as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com
um vasto potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que só começa a
ocorrer por volta dos 5 anos. Segundo ele, a educação costuma errar ao não levar em
conta os vários potenciais de cada um. Além disso, é comum que essas aptidões sejam
sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte das escolas. Preservá-las já seria um
grande serviço ao aluno. "O escritor imita a criança que brinca: cria um mundo de
fantasia que leva a sério, embora o separe da realidade", diz Gardner.
Enfoques variados para habilidades diversas
Inteligência espacial: aptidão para o desenho pode ser desenvolvida. Foto: Ricardo B.
Labastier
Inteligência espacial: aptidão para o desenho pode ser desenvolvida.
Muitas escolas, inclusive no Brasil, se esforçaram para mudar seus
procedimentos em função das descobertas de Howard Gardner. A maneira mais
difundida de aplicar a teoria das inteligências múltiplas é tentar estimular todas as

70
habilidades potenciais dos alunos quando se está ensinando um mesmo conteúdo. As
melhores estratégias partem da resolução de problemas. Segundo Gardner, não é
possível compensar totalmente a desvantagem genética com um ambiente estimulador
da habilidade correspondente, mas condições adequadas de aprendizado sempre
suscitam alguma resposta positiva do aluno - desde que elas despertem o prazer do
aprendizado. O psicólogo norte-americano atribui à escola duas funções essenciais:
modelar papéis sociais e transmitir valores. "A missão da educação deve continuar a
ser uma confrontação com a verdade, a beleza e a bondade, sem negar as facetas
problemáticas dessas categorias ou as discordâncias entre diferentes culturas",
escreveu. Pela própria natureza de suas descobertas, o trabalho de Gardner favorece
uma visão integral de cada indivíduo e a valorização da multiplicidade e da diversidade
na sala de aula.
Desvendando a mente humana
Os anos 1990 ficaram conhecidos como a década do cérebro graças aos novos
procedimentos de visualização do interior do corpo humano e, principalmente, ao
grande número de estudos desafiadores sobre o assunto. "A teoria das inteligências
múltiplas não poderia ter ganho as mesmas diversidade e dimensão sem as admiráveis
conquistas das ciências da cognição nesse período", diz Celso Antunes. Alguns dos
cientistas que mais contribuições trouxeram à área foram António Damasio, Oliver
Sacks, Joseph LeDoux e Steven Pinker. Entre as descobertas recentes que contrariam
crenças antigas estão a de que o cérebro mantém o potencial de evolução durante toda
a vida e que funções de regiões lesionadas podem ser assumidas por outras, se
estimuladas. Apesar dos avanços, a mente humana continua a ser um vasto território a
explorar. A intensificação das pesquisas faz prever muitas novidades para os próximos
anos.
Biografia
Howard Gardner nasceu em Scranton, no estado norte-americano da
Pensilvânia, em 1943, numa família de judeus alemães refugiados do nazismo.
Ingressou na Universidade Harvard em 1961 para estudar história e direito, mas acabou
se aproximando do psicanalista Erik Erikson (1902-1994) e redirecionou a carreira
acadêmica para os campos combinados de psicologia e educação. Na pós-graduação,
pesquisou o desenvolvimento dos sistemas simbólicos pela inteligência humana sob
orientação do célebre educador Jerome Bruner. Nessa época, Gardner integrou-se ao
Harvard Project Zero, destinado inicialmente às pesquisas sobre educação artística. Em
1971, tornou-se codiretor do projeto, cargo que mantém até hoje. Foi lá que
desenvolveu as pesquisas sobre as inteligências múltiplas. Elas vieram a público em
seu sétimo livro, Frames off Mind, de 1983, que o projetou da noite para o dia nos
Estados Unidos. O assunto foi aprofundado em outro campeão de vendas, Inteligências
Múltiplas: Teoria na Prática, publicado em 1993. Nos escritos sobre educação que se
seguiram, enfatizou a importância de trabalhar a formação ética simultaneamente ao
desenvolvimento das inteligências. Hoje leciona neurologia na escola de medicina da
Universidade de Boston e é professor de cognição e pedagogia e de psicologia em
Harvard. Nos últimos anos, vem pesquisando e escrevendo sobre criadores e líderes
exemplares, tema de livros como Mentes Extraordinárias. Em 2005, foi eleito um dos
100 intelectuais mais influentes do mundo pelas revistas Foreign Policy e Prospect.
Para pensar
Uma das consequências nefastas da valorização exclusiva da inteligência lógico-
matemática é a tendência de definir o desempenho dos alunos mais pelo que eles não
são (dada a impossibilidade de que todos se destaquem numa única área de
conhecimento) do que pelo que são. Ainda prevalece o hábito de valorizar as

71
habilidades relacionadas às artes e aos esportes apenas nas chamadas atividades
extracurriculares. Você acha que, em sua prática diária, isso pode começar a ser
mudado? De que forma?
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o-cientista-
das-inteligencias-multiplas Acesso: 30/08/2019 às 09:13h

Anexo 2 - texto: Inteligências Múltiplas - Novo conceito em Educação.


No início dos anos oitenta, na Universidade de Harvard, Estados Unidos, o
psicólogo Howard Gardner concluiu através de suas pesquisas que a inteligência
humana é como um quebra-cabeça composto por nove peças, todas de mesmo valor e
importância.
Segundo Gardner, são características que classificam que tipo de inteligência
cada pessoa possui, bem como quais as facilidades que essas trazem para nossa vida.
Antes dessa descoberta, a principal teoria que tratava da inteligência era a de
Alfred Binet, que criou um teste de inteligência que media o QI (quociente de
inteligência), mas sua área de atuação se limitava apenas à matemática e à linguagem.
A palavra inteligência tem sua origem na junção de duas outras palavras
latinas, a palavra inter (entre) e a palavra legere (eleger ou escolher), ou seja, é a
capacidade de fazer a escolha melhor entre duas ou mais situações.
As inteligências levantadas na pesquisa de Gardner saem dessas duas áreas e
passam a ter uma área bem mais abrangente, sendo elas: linguística, lógico-
matemática, espacial, pictória, musical, corporal-sinestésica, naturalista, interpessoal e
intrapessoal, existentes no cérebro de todos os seres humanos, sendo que cada um tem
as que são mais e menos desenvolvidas.
Área cerebral de cada inteligência
A inteligência verbal ou linguística aparece aos dois anos de idade, porém vai-se
definindo ao longo da vida. As pessoas que possuem essa inteligência desenvolvida,
mesmo sem ter passado pela escola, conseguem organizar suas frases de forma clara e
objetiva. Normalmente são pessoas que gostam de ler, escrever, tem boa memória,
ótima verbalização e sabem debater. Aparece mais em escritores, poetas e profissionais
da área de publicidade e jornalismo. Se essa inteligência não é bem desenvolvida na
infância, o indivíduo apresenta dificuldades na fala ou não se interessa por aulas de
outros idiomas.
Lógico-matemática, está presente em pessoas que podem enxergar as projeções
geométricas, têm facilidade para solucionar problemas matemáticos, da área da
informática, química ou física. Pessoas como mestres-de-obras, economistas,
engenheiros e matemáticos a tem em evidência. A criança que se recusa a estudar
matemática provavelmente não possui essa inteligência desenvolvida.
Espacial, aparece em pessoas com bom sentido de localização, facilidade com mapas,
gráficos e diagramas. As crianças que possuem essa inteligência costumam brincar
com amigos imaginários. Está presente em arquitetos, navegadores, jogadores de
xadrez e estrategistas. Normalmente não aparece em crianças que apresentam
dificuldades em se localizar ou em descrever pequenos trajetos e evitam matérias como
geografia.
Pictórica, ligada a pessoas com facilidade em se expressar através dos desenhos,
pinturas e esculturas, cria imagens mentais. Os pintores, escultores e artistas plásticos
possuem essa inteligência mais desenvolvida. Normalmente não aparece em crianças
que dizem que não conseguem e não sabem desenhar.
A inteligência musical está presente em crianças que se movimentam ao som de uma
música como que obedecendo a ordens, pessoas que tem boa entonação de voz, ritmo,

72
timbre e sensibilidade emocional à música. Aparece em compositores, músicos,
maestros e cantores. As crianças que não a possui não distinguem sons altos de baixos
e não conseguem fazer boa entonação da voz.
Corporal-cinestésica é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos
utilizando o corpo inteiro ou parte dele. Muito aguçada em bailarinos, jogadores de
futebol e outros atletas, cirurgiões, artistas de circo e mecânicos. Precisa ser trabalhada
quando a criança não consegue fazer atividades que exigem controle motor refinado,
como amarrar cadarços, fazer o número quatro com seu corpo etc.
Naturalista é a inteligência das pessoas que se descobrem como parte integrante do
mundo animal e vegetal. Pessoas que falam com as plantas, com animais e se percebem
como folha da árvore desta floresta que é a vida. Não aparece em crianças com pouca
criatividade.
Interpessoal, é a maneira como construímos nossas relações com outras pessoas e a
forma como nos sentimos completos quando em relação às mesmas. Podemos
caracterizar em pessoas com sociabilidade, cooperação, capacidade de fazer amigos,
comunicabilidade. Aparece em políticos, professores, líderes religiosos, conselheiros,
vendedores, gerentes e relações públicas. Quando a criança não a tem desenvolvida,
torna-se muito tímida e se isola das outras.
Intrapessoal, é a inteligência da autoestima, do auto respeito e do auto aceitação, ou
seja, é a maneira como a pessoa se vê, como conviver com suas limitações e
potencialidades. Aparece em pessoas otimistas, que respeita seus valores morais e
princípios. Aparece em psicólogos, filósofos, romancistas, gurus e místicos. Crianças
exageradamente egoístas não conseguiram desenvolvê-la.
Assim, vimos que o cérebro de todos é constituído das nove inteligências
emocionais e isso tem ajudado muito a escola, os professores, os pais e os próprios
alunos a entenderem seu processo de aprendizagem. Os professores bem como a
escola, de forma geral, precisaram passar por períodos de reciclagem a fim de buscar
novas formas de trabalho, que constituam no respeito à integridade do indivíduo, bem
como as formas de avaliar os alunos, através da sensatez e da sensibilidade,
proporcionando aos mesmos fazerem trabalhos individuais, em grupos, pesquisas e
participação nas aulas.
Por Jussara de Barros - Graduada em Pedagogia - Equipe Brasil Escola

73
Anexo 3: Imagem 1

Disponível em: https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uac-


t=8&ved=2ahUKEwj_uqb51qrkAhUiF7kGHcDNAkYQjRx6BAgBEAQ&url=%2Furl%3Fsa%3Di%26source%3Dimages
%26cd%3D%26ved%3D%26url%3Dhttps%253A%252F%252Feducador.brasilescola.uol.com.br%252Forientacoes%252.
Acesso: 30/08/2019às 10:14h

Anexo 4: Imagem 2

Disponível em: https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKE-


wiow9Sa1KrkAhUTK7kGHf7lCvAQjRx6BAgBEAQ&url=https%3A%2F%2Fwww3.ufrb.edu.br%2Freverso%2Fvoce-co
nhece-a-teoria-das-inteligencias-multiplas%2F&psig=AOvVaw2jvbGHrBUwaGFNIVX2SviU&ust=1567256658081789

74
PROFESSOR DISCIPLINA
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
15 55 min Todas 8°
TEMA: MINHAS HABILIDADES EU CONHEÇO.
INTRODUÇÃO:
No início do século 20 o pelo psicólogo francês Alfred Binet criou os primeiros teste de
avaliação da inteligência o QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a
capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas
durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam
ao desempenho escolar esperado para a idade delas [...] No início da década de 1980 o
cientista norte americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional
com sua teoria das inteligências múltiplas, conceituando-as como o potencial para
resolver problemas e para criar aquilo que é valorizado em determinado contexto social
e histórico. (Ferrari, 2008)
A finalidade desta aula é que o aluno possa é reconhecer as próprias habilidades
interagindo na perspectiva de tentar aprimorá-las, respeitando as habilidades dos
colegas na perspectiva de que todas são necessárias na construção de um mundo
melhor.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Cinco habilidades básicas para crianças e adolescentes
Habilidades humanas de acordo com Gardner
Aprimoramento das habilidades individuais
Oficina das habilidades descritas por Gardner
OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer as próprias habilidades interagindo na perspectiva de tentar aprimorá-
las.
ESPECÍFICOS:
Conceituais:
- Aprender a identificar diferentes tipos de habilidades humanas;
- Elencar as 12 habilidades de acordo com Gardner;
Procedimentais:
- Formação de equipes por interesse em executar habilidades
- Construção de oficina das habilidades como uma possibilidade de crescimento
humano;
Atitudinais:
- Valorizar uma postura autoavaliativa sobre suas habilidades individuais;

75
- Respeitar as habilidades dos colegas na perspectiva de que todas são
necessárias na construção de um mundo melhor;
- Acolher as suas diferentes habilidades buscando conhecê-las e aprimorá-las.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Organização
Assertividade
Respeito
Empatia
Autoconfiança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 15min
Apresentar os objetivos da aula;
Explicar aos alunos que essa aula será para a construção da culminância que eles
apresentaram na aula seguinte.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Formar 8 equipes de acordo com as habilidades descritas pelo autor. Não haverá
limite máximo de alunos, deverá atender apenas a uma exigência de no mínimo 2
alunos em cada equipe. Essa exigência garantirá as 8 habilidades na apresentação
final que ocorrerá na quarta aula.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Retomar os grupos para revisarem o que foi discutido na aula anterior;
Permitir que os alunos migrem entre as equipes, não esquecendo da regra de manter no
mínimo dois alunos em cada equipe; cada equipe deverá construir uma apresentação
embasada na sua respectiva habilidade;
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Orientações para a apresentação na próxima aula: as apresentações não deveram
ultrapassar 5 minutos cada, no entanto, a critério do professor a apresentação poderá se
estender por mais de uma aula.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:

76
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Impressão dos textos e imagens e/ou Projetor de mídias
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
FERRARI, Márcio. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas, 2008.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o-cientista-
das-inteligencias-multiplas / Acesso em 30/agosto/2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Inteligências Múltiplas - Novo conceito em Educação. Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/inteligencias-multiplasnovo-
conceito-educacao.htm. Acesso: 30/agosto/2019.

77
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
16 55 min Todas 8°
TEMA: AUTOIMAGEM
INTRODUÇÃO:
No início do século 20 o pelo psicólogo francês Alfred Binet criou os primeiros teste de
avaliação da inteligência o QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a
capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas
durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam
ao desempenho escolar esperado para a idade delas [...] No início da década de 1980 o
cientista norte americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional
com sua teoria das inteligências múltiplas, conceituando-as como o potencial para
resolver problemas e para criar aquilo que é valorizado em determinado contexto social
e histórico. (Ferrari, 2008)
A finalidade desta aula é que o aluno possa é reconhecer as próprias habilidades
interagindo na perspectiva de tentar aprimorá-las, respeitando as habilidades dos
colegas na perspectiva de que todas são necessárias na construção de um mundo
melhor.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Autoimagem;
Empatia;
Auto avaliação do comportamento;
Escuta Ativa.
OBJETIVOS:
GERAL:
Apresentar aos colegas os trabalhos produzidos durante as aulas anteriores.
ESPECÍFICOS:
Conceituais:
- Aprender a identificar diferentes tipos de habilidades humanas;
- Elencar as 12 habilidades de acordo com Gardner;
Procedimentais:
- Formação de equipes por interesse em executar habilidades
- Construção de oficina das habilidades como uma possibilidade de crescimento
humano;
Atitudinais:
- Valorizar uma postura autoavaliativa sobre suas habilidades individuais;
- Respeitar as habilidades dos colegas na perspectiva de que todas são

78
necessárias na construção de um mundo melhor;
- Acolher as suas diferentes habilidades buscando conhecê-las e aprimorá-las.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Organização
Assertividade
Respeito
Empatia
Autoconfiança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Apresentar os objetivos da aula
O professor lembrará sobre o respeito ao tempo de apresentação de 5 minutos e
orientará os alunos a se organizarem em suas respectivas equipes.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Formar 8 equipes de acordo com as habilidades descritas pelo autor. Não haverá limite
máximo de alunos, deverá atender apenas a uma exigência de no mínimo 2 alunos em
cada equipe. Essa exigência garantirá as 8 habilidades na apresentação final que
ocorrerá na quarta aula.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 30min
Apresentação das 8 equipes.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Debater com a turma sobre a vivência deles associando-as ao autoconhecimento.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Projetor de mídias.

79
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
FERRARI, Márcio. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas, 2008.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o-cientista-
das-inteligencias-multiplas / Acesso em 30/agosto/2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Inteligências Múltiplas - Novo conceito em Educação. Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/inteligencias-multiplasnovo-
conceito-educacao.htm. Acesso: 30/agosto/2019.

80
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
17 55 min Todas 8°
TEMA: AUTOIMAGEM
INTRODUÇÃO:
A autoimagem é a representação que o indivíduo tem de si próprio, chamado por
William James si mesmo (inglês: self). Sendo assim é a descrição que a pessoa faz de si
mesma, refletindo suas emoções e sentimentos, irá repercutir na autoestima.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Autoimagem;
Empatia;
Auto avaliação do comportamento;
Escuta Ativa.
OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer sua autoimagem a partir das suas emoções.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre seus sentimentos e emoções;
Dialogar sobre suas emoções a partir dos emojis ou emoticons;
Acolher uns aos outros enquanto sujeitos protagonistas da sua própria história e
sentimentos.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Respeito
Confiança
Autoconfiança
Tolerância
EXPOSIÇÃO INICIAL: 15min
Apresentar os objetivos da aula;
Explicar aos alunos a diferença entre emojis e emoticons (texto 1);
Apresentar, em slides, figuras impressas ou desenhar na lousa, os emojis e emoticons e
suas características.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas

81
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 20
Solicitar que cada aluno desenhe, através de emojis ou emoticons, como está se sentindo
no momento;
Solicitar que cada aluno conte o porquê da escolha do seu emoji;
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Para concluir, incentive os alunos a autoavaliação das suas emoções todos os dias da
semana até a próxima aula para fazermos um mapeamento de como eles se sentem, e o
que tem gerado esses sentimentos e emoções;
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Computador;
- Projetor;
- Caixa de som;
- Papel;
- Caneta
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
PADILHA, Adriano. Significado de Emoji . 2019. Disponível em:
https://www.significados.com.br/emoji/. Acesso em: 29/agosto/19.

82
ANEXOS

Texto 1
Significado de Emoji

Emoji é de origem japonesa, composta pela junção dos elementos e (imagem) e


moji (letra), e é considerado um pictograma ou ideograma, ou seja, uma imagem
que transmite a ideia de uma palavra ou frase completa.
Atualmente, os emojis são muito populares nas redes sociais (Facebook,
principalmente) e em comunicações de troca de mensagens instantâneas, como o
WhatsApp, por exemplo.
Os primeiros emojis surgiram no Japão na década de 1990, criados por
Shigetaka Kurita, um dos membros da NTT DoCoMo – principal empresa de
telefonia móvel do Japão.
Os emojis são muito úteis para transmitir mensagens de modo rápido, sem a
necessidade de escrever textos explicativos.
Como já diz o ditado popular: “uma imagem vale mais que mil palavras”.

Emoji chorando de rir: é utilizado para representar uma felicidade ou gargalhada


extrema, quando determinada coisa é muito engraçada.

Emoji mandando um beijo com coração: é usado quando alguém deseja mandar
um beijo simbólico para outra pessoa, em especial alguém que ame ou tenha um carinho
muito grande.

Emoji sorridente envergonhado: este emoji é usado para expressar o embaraço e


simpatia ao receber algum tipo de elogio, por exemplo.

Emoji apaixonado: este rosto sorridente com dois olhos em formato de coração, é
usado para simbolizar o deslumbramento provocado pelo amor ou paixão.

Emoji incrédulo: pode simbolizar uma cara de desconfiança, sendo normalmente


usada como sinal de incredulidade e ceticismo.

Emoji chorando: este emoji é utilizado em sinal de grande tristeza ou


descontentamento em relação a algo. Normalmente associado com desilusões ou perdas.

Emoji gritando: esta carinha simboliza o espanto ou surpresa em relação a alto.


Este emoji lembra a expressão de espanto do famoso quadro "O Grito", de Edvard
Munch.

Emoji piscando o olho: esta carinha pode simbolizar um ato de cumplicidade ou


consentimento, sendo que também é usada como um sinal de paquera.

Diferença entre Emoticons e Emojis


Muitas pessoas consideram os emoticons e os emojis sinônimos, no entanto
ambos possuem conceitos bastante diferentes.
O termo emoticon é a aglutinação de duas palavras inglesas: emotion (emoção)
e icon (ícone), e consiste na utilização de caracteres gráficos para representar

83
emoções humanas.
O primeiro emoticon criado foi o que representa um rosto feliz “:-)”,
desenvolvido em 1982 pelo norte-americano Scott Fahlman.
Já os emojis, por sua vez, consistem em representações gráficas que pertencem a
uma “biblioteca de imagens” prontas, ou seja, não é necessário o uso de
caracteres para formar os emoticons.
Dependendo do sistema operacional do dispositivo eletrônico, os emojis são
representados com imagens diferentes.
EMOTICONS

:) Feliz =:-O Assustado

:( Triste :$ Envergonhado

:P Mostrando a língua ;) Piscando um olho

:’( Chorando xD Gargalhada

:o) Palhaço O:) Inocente

:-* Beijo ^^ Feliz

¬_¬ Ouvindo algo óbvio n_n Alegre

:| Sério :S Desconcertado

Adriano Padilha
Mestre em Comunicação, Arte e Cultura
https://www.significados.com.br/emoji/

84
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
18 55min Todas 8°
TEMA: AUTOIMAGEM
INTRODUÇÃO:
A autoimagem é a representação que o indivíduo tem de si próprio, chamado por
Willima James si mesmo (inglês: self). Sendo assim é a descrição que a pessoa faz de si
mesma, refletindo suas emoções e sentimentos, irá repercutir na autoestima.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Autoimagem;
Empatia;
Auto avaliação do comportamento;
Escuta Ativa.
OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer sua autoimagem a partir das suas emoções.
ESPECÍFICOS:
Compreender o significado dos emojis e emoticons;
Perceber suas emoções, em diversos momentos de aula, a partir de emojis.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Respeito
Confiança
Autoconfiança
Tolerância
PREDIÇÃO: 15min
Assistir o vídeo: Emoções são assim mesmo?
Interação do professor com os alunos a partir da análise das suas emoções e sentimentos
elencados durante a semana. Apresentar seus emojis e incentivar que os alunos
apresentem os seus.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.

85
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10 min
Solicitar que cada aluno desenhe, através de emojis ou emoticons, como está se sentindo
no momento.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Cada grupo dialogar e expor as percepções dos componentes sobre suas próprias
emoções
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Conversar com os alunos sobre as emoções a partir do filme Divertidamente, após
assistir ao vídeo proposto.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
12. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Computador;
Projetor;
Caixa de som;
Papel;
Caneta
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Metaforando. Emoções são assim mesmo? 2018. (10m17s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=9BXdcXromSs. Acesso em: 15/nov/19.

86
ANEXOS
Vídeo Emoções são assim mesmo?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9BXdcXromS

87
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
19 55 min Todas 8°
TEMA: HÁBITOS SAUDÁVEIS
INTRODUÇÃO:
Para um estilo de vida mais saudável, precisamos mudar nossas atitudes e termos mais
consciência sobre nossas ações do dia a dia. Incluindo hábitos saudáveis nas nossas
vidas, melhoramos a saúde física e mental e como consequência, ameniza os sintomas
da depressão e da ansiedade, aumentando nossa qualidade de vida.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
- Empatia;
- Solidariedade;
- Respeito
OBJETIVOS:
GERAL:
Compreender a importância dos bons hábitos para o sucesso dos alunos.
ESPECÍFICOS:
Construir ambientes harmônicos de convivência e diálogo;
Refletir sobre a importância dos valores humanos para a construção do caráter.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Responsabilidade
Assertividade
PREDIÇÃO: 10min
A aula iniciará com a apresentação do vídeo do Leandro Karnal, Estratégias para a
vida, e logo em seguida um debate com os alunos sobre as percepções a partir do
vídeo.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas

88
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 15 min
Leitura do texto “Que é Emoção?” (em anexo) e responder os seguintes questionamentos:
1. Por que o autor diz que “... existem mais sutilezas de emoções do que as palavras
que temos para defini-las?” (ESTUDANTE 1)
2. Alguns teóricos propõem características básicas para as emoções. Quais são elas?
(ESTUDANTE 2)
3. Por que o autor diz “... esta lista não resolve toda a questão de como caracterizar a
emoção?” (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Socializar a Tarefa Individual. Responder o questionamento: qual a visão do Daniel
Goleman sobre as emoções?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Socializar a Meta coletiva e realizar um debate sobre as ações e emoções
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
12. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Computador;
Projetor;
Caixa de som
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Karmal, Leandro. Estratégias para a vida. 2017. (10min). Disponível em:

89
https://www.youtube.com/watch?v=9l3VY4pJWWU. Acesso em 05/novembro/19.
Karmal, Leandro. O Poder do Hábito. 2017. (10min). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=h5zJisJ0qZg. Acesso em 05/novembro/19.
Goleman, Daniel. Inteligência emocional. 2011. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4133507/mod_resource/content/2/Inteligenci
a-emocional-Daniel-Goleman.pdf. Acesso em 05/novembro/19.
ANEXOS
- Vídeo de Leandro Karnal sobre Estratégias para a vida
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9l3VY4pJWWU
- Vídeo de Leandro Karnal sobre O poder do hábito
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h5zJisJ0qZg
Texto 1
Que é Emoção?
Uma palavra sobre o que quero dizer sob a rubrica emoção, termo cujo significado
preciso psicólogos e filósofos discutem há mais de um século. Em seu sentido mais
literal, o Oxford English Dictionary define emoção como “qualquer agitação ou
perturbação da mente, sentimento, paixão; qualquer estado mental veemente ou
excitado”. Entendo que emoção se refere a um sentimento e seus pensamentos
distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir. Há
centenas de emoções, juntamente com suas combinações, variações, mutações e
matizes. Na verdade, existem mais sutilezas de emoções do que as palavras que temos
para defini-las.
Os pesquisadores continuam a discutir sobre precisamente quais emoções podem ser
consideradas primárias — o azul, vermelho e amarelo dos sentimentos dos quais
saem as misturas — ou mesmo se existem de fato essas emoções primárias. Alguns
teóricos propõem famílias básicas, embora nem todos concordem com elas. Principais
candidatas e alguns dos membros de suas famílias:
• Ira: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação, vexame,
acrimônia, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e, talvez no
extremo, ódio e violência patológicos.
• Tristeza: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão,
desamparo, desespero e, quando patológica, severa depressão.
• Medo: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela,
escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e, como psicopatologia, fobia e pânico.
• Prazer: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer
sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase
e, no extremo, mania.
• Amor: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão, ágape.
• Surpresa: choque, espanto, pasmo, maravilha.
• Nojo: desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa.
• Vergonha: culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento,
mortificação e contrição.
Claro, esta lista não resolve toda a questão de como caracterizar a emoção. Por
exemplo, que dizer de combinações como o ciúme, uma variante da ira que também
funde tristeza e medo? E das virtudes como esperança e fé, coragem e perdão, certeza
e equanimidade? Ou alguns dos vícios clássicos, sentimentos como dúvida,
complacência, preguiça e torpor — ou o tédio? Não há respostas claras; continua o
debate científico sobre como classificar as emoções.
A defesa da existência de umas poucas emoções básicas depende em certa medida da

90
descoberta por Paul Ekman, na Universidade da Califórnia, em São Francisco, de que
as expressões faciais de quatro delas (medo, ira, tristeza e alegria) são reconhecidas
por povos de culturas de todo o mundo, inclusive povos pré-letrados supostamente
intocados pela exposição ao cinema ou à televisão — o que sugere sua
universalidade. Ekman mostrou fotos que retratavam expressões faciais de precisão
técnica a pessoas em culturas tão remotas como a Fore da Nova Guiné, uma tribo
isolada, na Idade da Pedra, das montanhas distantes, e constatou que todos em toda
parte reconheciam as mesmas emoções básicas. Essa universalidade das expressões
faciais da emoção provavelmente foi notada pela primeira vez por Darwin, que a viu
como indício de que as forças da evolução haviam gravado esses sinais em nosso
sistema nervoso central.
Ao buscar princípios básicos, sigo Ekman e outros no pensar nas emoções em termos
de famílias ou dimensões, tomando as famílias principais — ira, tristeza, medo, amor
e assim por diante — como exemplos dos intermináveis matizes de nossa vida
emocional. Cada uma dessas famílias tem no centro um núcleo emocional básico,
com os parentes partindo dali em ondas de incontáveis mutações. Nas ondas externas,
estão os estados de espírito, que, em termos técnicos, são mais contidos e duram
muito mais que uma emoção (embora seja relativamente raro permanecer no pleno
calor da ira o dia todo, por exemplo, não é tão raro ficar num humor rabugento,
irritável, no qual se disparam facilmente ataques mais curtos de ira). Além dos
estados de espírito, há os temperamentos, a disposição para evocar uma determinada
emoção ou estado de espírito que torna as pessoas melancólicas, tímidas ou alegres. E
ainda, além dessas disposições emocionais, estão os distúrbios das emoções, como a
depressão clínica ou a ansiedade constante, em que alguém se vê perpetuamente
colhido num estado tóxico.
Goleman, Daniel. Inteligência emocional [recurso eletrônico] / Daniel Goleman;
tradução Marcos Santarrita. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. recurso digital (p. 340 e
341)
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4133507/mod_resource/content/2/Inteligenci
a-emocional-Daniel-Goleman.pdf

91
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
20 55 min Todas 8°
TEMA: HÁBITOS SAUDÁVEIS
INTRODUÇÃO:
Para um estilo de vida mais saudável, precisamos mudar nossas atitudes e termos mais
consciência sobre nossas ações do dia a dia. Incluindo hábitos saudáveis nas nossas
vidas, melhoramos a saúde física e mental e como consequência, ameniza os sintomas
da depressão e da ansiedade, aumentando nossa qualidade de vida.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Empatia;
Solidariedade;
Respeito
OBJETIVOS:
GERAL:
Possibilitar os alunos a se policiarem quanto a maus hábitos e transformá-los em
bons hábitos.
ESPECÍFICOS:
Construir ambientes harmônicos de convivência e diálogo;
Refletir sobre a importância dos valores humanos para a construção do caráter.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Responsabilidade
Assertividade
PREDIÇÃO: 10min
Para dar início a atividade, o professor deve questionar aos alunos sobre algum erro que
eles cometeram recentemente e como isso influi na vida deles hoje. O professor deve
reproduzir a música “primeiros erros” do Capital Inicial, na qual fala sobre como seria a
vida se não houvesse cometido os erros do passado e como isso reflete no presente do
personagem da música.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula
Explicar como serão as atividades

92
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 20min
O professor deve pedir aos alunos que ouçam novamente a música, “primeiros erros”,
mas agora se colocando como o personagem da história. O objetivo aqui é que ele
compreenda que as decisões tomadas por eles têm consequências no futuro e como isso
influencia na busca dos nossos objetivos.
Os alunos deverão elencar alguns erros que atrapalharam na busca do seu projeto de
vida, dos seus objetivos, e qual é o caminho que deve ser trilhado para que ele volte ao
caminho ideal.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Analisar, com os alunos, erros e hábitos que nos atrapalham na busca dos nossos
objetivos e tentar melhorar, transformando-os em bons hábitos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Caixinha de som
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Capital Inicial. Primeiros erros. 2012. (5m36s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=jabmx3QoJGA. Acesso em 06/novembro/19.

93
ANEXOS
Música “Primeiros erros – Capital Inicial” <https://www.youtube.com/watch?v=jabmx3QoJGA>
Primeiros Erros
Capital Inicial

Meu caminho é cada manhã

Não procure saber onde estou


Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse Sol
Se a minha mente virasse Sol
Mas só chove, chove
Chove, chove
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
Meu corpo viraria Sol
Minha mente viraria Sol
Mas só chove, chove
Chove, chove
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
Meu corpo viraria Sol
Minha mente viraria Sol
Mas só chove, chove
Chove, chove
Meu corpo viraria Sol
Minha mente viraria ar
Mas só chove, chove
Chove, chove
Meu corpo viraria Sol
Minha mente viraria Sol
Mas só chove, chove
Chove, chove

94
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
21 55 Todas 8°
TEMA: AUTOESTIMA
INTRODUÇÃO:
Para um estilo de vida mais saudável, precisamos mudar nossas atitudes e termos mais
consciência sobre nossas ações do dia a dia. Incluindo hábitos saudáveis nas nossas
vidas, melhoramos a saúde física e mental e como consequência, ameniza os sintomas
da depressão e da ansiedade, aumentando nossa qualidade de vida.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Integração;
Cooperação;
Trabalho em equipe.
OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver as habilidades sociais e o senso de coletividade.
ESPECÍFICOS:
- Promover a integração dos alunos;
- Despertar o senso de coletividade.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Responsabilidade
Assertividade
PREDIÇÃO: 15min
O professor iniciará a aula perguntando se os alunos sabem o que é autoimagem e qual a
importância dela para a vida de uma pessoa. Após ouvir os alunos, conceituar o
significado de autoimagem, segundo dicionário online de português, “substantivo
masculino, imagem que se faz ou se imagina sobre si mesmo; representação que alguém
faz de si próprio; Psicologia - Maneira através da qual alguém se vê em relação à sua
própria personalidade, suas conquistas ou tendo em conta sua importância numa cultura
ou sociedade”. Outra opção é entregar a um aluno o dicionário e pedir para ele ler o
significado em voz alta para a turma.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula.
Explicar como serão as atividades

95
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 15min
Entregar uma folha de ofício para cada aluno e solicitar que eles façam um desenho de
si mesmo, como eles se veem, destacando as partes do corpo que gostam e as que
menos gostam. O aluno deverá se identificar e entregar a atividade após executada.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Debater sobre a atividade da Tarefa Individual.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis de cor;
Papel;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Costa, Antônio Carlos Gomes da. Educação; Uma Perspectiva para o Século XXI.
São Paulo, SP: Editora Canção Nova, 2008 – (Coleção Valores). Pag. 46.

96
ANEXOS

Aula 21: Eu me amo?

A autoestima é a base do aprender a conviver. O encontro consigo mesmo é


condição para o encontro com o outro. A pessoa desencontrada de si mesmo jamais
terá condições de abrir-se para um encontro autêntico com os demais.
Autoconceito (valorizar-se)
Autoconceito é a autoestima refletida no plano da racionalidade. Para se ter uma ideia
(conceito) boa a respeito de si mesmo, o ser humano precisa gostar de ser quem é, ter
amor-próprio, ter um sentimento autêntico de auto compreensão e autoaceitação de
suas forças e de suas limitações. O autoconceito não é um sentimento. Ele não ocorre
no nível afetivo, mas no cognitivo.
Autoconfiança
A autoconfiança não pode ser confundida com a autossuficiência. Autossuficiência é
um sinal de imaturidade, uma exacerbação imatura da autoconfiança. A
autoconfiança autêntica ocorre quando a pessoa reconhece que tem forças, que tem
onde se apoiar para enfrentar desafios, vencer dificuldades e realizar o que pretende.
Antônio Carlos Gomes da Costa, (pág. 46, Livro Educação)

97
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
22 55 min Todas 8°
TEMA: AUTOESTIMA
INTRODUÇÃO:
Para um estilo de vida mais saudável, precisamos mudar nossas atitudes e termos mais
consciência sobre nossas ações do dia a dia. Incluindo hábitos saudáveis nas nossas
vidas, melhoramos a saúde física e mental e como consequência, ameniza os sintomas
da depressão e da ansiedade, aumentando nossa qualidade de vida.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Integração;
Cooperação;
Trabalho em equipe.
OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver as habilidades sociais e o senso de coletividade.
ESPECÍFICOS:
- Promover a integração dos alunos;
- Despertar o senso de coletividade.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Responsabilidade
Assertividade
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Divida a turma em dois grupos.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.

98
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Os grupos irão realizar o Jogo dos Saberes (Perguntas em anexo com as respostas)
conforme as seguintes regras:
1. Serão feitas perguntas sobre diferentes áreas do conhecimento, por vez a cada grupo.
2. Cada pergunta será composta de três alternativas entre as quais o grupo deverá
escolher a resposta que considerar correta.
3. A resposta do grupo à pergunta será anunciada através de um representante do
grupo.
4. Caso o grupo erre a resposta o ponto será marcado para o outro grupo.
5. Caso o grupo não saiba da resposta e não queira responder o outro grupo pode
responder à pergunta.
6. Cada grupo será especificado no quadro e a cada resposta certa do grupo marcado a
sua pontuação
7. Será considerado o grupo vencedor aquele que somar mais pontos ao final do jogo.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Conversa com os estudantes sobre como ao longo da vida eles somaram conhecimentos
que foram revisadas nessa atividade e podem ser aplicados no cotidiano deles e sobre a
importância de eles buscarem sempre aprender coisas novas e como isso favorece a
saúde intelectual deles.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis de cor;
Papel;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Costa, Antônio Carlos Gomes da. Educação; Uma Perspectiva para o Século XXI.
São Paulo, SP: Editora Canção Nova, 2008 – (Coleção Valores). Pag. 54 e 55.

99
ANEXOS
O ser humano adquiriu conhecimento por meio da aprendizagem e perde-o sob a forma
do exercício de competências e habilidades que, entre outras funções, nos torna aptos a
participar dos processos de geração de bens, e serviços na vida produtiva. Trabalhar é
praticar habilidades básicas, específicas e de gestão. Quanto mais uma pessoa conhece
aquilo que faz, maior a sua capacidade de fazê-lo cada vez mais e melhor
(produtividade e qualidade). A quantidade e diversidade dos conhecimentos adquiridos
por uma pessoa ao longo da vida tornam-na mais polivalente e flexível, aumentando
suas possibilidades de adaptar-se às mudanças e de aproveitá-las para seu crescimento
pessoal e profissional.
Segundo Antônio Carlos Gomes da Costa (página 53, Livro Educação – Coleção Valores)
Compartilhar o que se sabe como outras pessoas e exercer uma influência construtiva
sobre suas vidas é o principal caminho de que dispomos para ajudar outros seres
humanos a desenvolver seu potencial. O nome dado a esse caminho é educação. Esta
abrange todos os processos formativos que ocorrem nos diversos âmbitos da existência
humana: família, trabalho, escola, movimentos sociais, meios de comunicação e
atividades culturais. E tende, cada vez mais, a ampliar seus meios e o seu raio de ação,
ocupando um maior espaço na vida das pessoas e das organizações.
Quanto mais uma pessoa aprende, mais aumentam suas necessidades de aprendizagem
e sua capacidade de adquirir novo conhecimentos. Não podemos mais pesar em
pessoas formadas. Todos nós estamos em formação ao longo de toda a vida. Aprender,
por tanto, é uma exigência que nos acompanhada do início ao fim de nossa existência.
Quanto mais conhecimentos adquirimos, mais aumenta nossa área de contato como o
desconhecido e, assim, cada vez mais amplia-se as nossas necessidades de
aprendizagem. Aprender é crescer. E nenhum tempo é inadequado para isso.
Segundo Antônio Carlos Gomes da Costa (página 54 e 55, Livro Educação – Coleção
Valores)

Perguntas para serem feitas com as respostas marcadas em negrito:


1. Nome que se dá ao processo de reaproveitamento do lixo:
a) ecologia b) reciclagem c) racionamento
2. Animal voador no qual, segundo a lenda, o vampiro se transforma:
a) lobo b) coruja c) morcego
3. Pequeno objeto usado como auxiliar para operar um computador, e que tem nome de
um animal em inglês.
a) mouse b) chicken c) cat
4. Se alguém chama a nossa mãe de “mãe coruja” é por quê.
a) ela parece ser bem velha b) ela protege muito os filhos c) ela tem olhos grandes
5. Ser sedentário é o mesmo que...
a) praticar esportes aquáticos b) não praticar nenhum exercício físico c) praticar
esportes radicais
6. Qual país é famoso por suas pirâmides?
a) Grécia b) França c) Egito
7. Insípido é o mesmo que:
a) surdez em um ouvido b) não tem sabor c) não ter sabedoria
8.Qual o nome do personagem que é um leão no filme
Madagascar?
a) João b) Zé c) Alex
9. Qual o personagem do Folclore que usa uma carapuça de cor vermelha.
a) Mula sem cabeça b) Curupira c) Saci Pererê

100
10. Qual o estado físico da água numa pedra de gelo:
a) Sólido b) Gasoso c) Líquido
11. Qual o personagem de Maurício de Sousa fala “elado”?
a) Mônica b) Cascão c) Cebolinha
12. Qual empresa esportiva tem como símbolo a seguinte imagem:
a) Adidas b) Nike c) Mizuno
13. Quem é conhecido como o “rei do Baião”?
a) Lampião b) Dominguinhos c) Luiz Gonzaga
14. Na oração: Pedro é um touro, qual figura de linguagem foi empregada?
a) Elipse b) Metáfora c) Catacrese
15. Quanto é 2+2÷2
a)1 b) 2 c) 3

101
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA 23 TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
23 55 min Todas 8°
TEMA: AUTOESTIMA
INTRODUÇÃO:
Para um estilo de vida mais saudável, precisamos mudar nossas atitudes e termos mais
consciência sobre nossas ações do dia a dia. Incluindo hábitos saudáveis nas nossas
vidas, melhoramos a saúde física e mental e como consequência, ameniza os sintomas
da depressão e da ansiedade, aumentando nossa qualidade de vida.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Integração;
Cooperação;
Trabalho em equipe.
OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver as habilidades sociais e o senso de coletividade.
ESPECÍFICOS:
Promover a integração dos alunos;
Despertar o senso de coletividade.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Responsabilidade
Assertividade
PREDIÇÃO: 10min
O professor deverá iniciar a aula apresentando aos alunos uma sequência de imagens
(em anexo) que remetem à ideia de cooperação, para que eles possam se expressar sobre
elas.
No momento de apresentação das imagens, o professor poderá fazer a pergunta: O que
estas imagens representam para vocês? Ele deverá registrar a fala dos alunos na lousa.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Apresentar os objetivos da aula.
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Divida a turma em dois grupos.

102
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as
dúvidas com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Os grupos a partir das palavras/frases listadas na lousa produzirão um texto sobre a
importância da cooperação em nossas vidas (Professor, você deverá sugerir aos alunos
que criem um título bem criativo!). O texto deverá ser registrado em um cartaz para ser
exposto na sala.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Debate ressaltando a importância do trabalho em equipe, comentar que juntos podemos
muito mais do que cada um separadamente, pois nos tornamos mais fortes,
conquistamos objetivos comuns, enfim, fazemos a diferença.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
- Lápis de cor;
- Papel;
- Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Cooperação: da sala de aula para o Mundo lá fora. Disponível em:
portaldoprofessor.mec.gov.br › fichaTecnicaAula › aula=18416. 2010. Acesso em
07/novembro/19.

103
ANEXOS

Imagem 1

Fonte:
http://api.ning.com/files/VBPhPo0Zb*rmO3jUrnajNGTU6TdrSjXSRFkMdgxLs4Rx5*
b--NwonJvvkkO-C*jFAviRPAdDnLHaLIm6frxt7Bv8-
H0Taz6p/childrenholdinghandssm.jpg

Imagem 2

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_wArDD7Vl5vI/S50pQoXqQlI/AAAAAAAAACA/EP
MveLfuaQ4/s320/teamwork_guru.gif

Imagem 3

Fonte: http://www.masternewmedia.org/images/p2p-
governance_id3929961_size480.jpg

104
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
24 55 min Todas 8°
TEMA: PRECONCEITOS
INTRODUÇÃO:
Preconceito se manifesta numa atitude discriminatória perante pessoas, crenças,
sentimentos e tendências de comportamento. É uma ideia formada antecipadamente e
que não tem fundamento crítico ou lógico.
A finalidade desta aula é que os alunos compreendam as questões sobre os preconceitos,
refletindo sobre o racismo, homofobia e feminicídio.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Empatia;
Tolerância;
Respeito;
Solidariedade;
OBJETIVOS:
GERAL:
Compreender as questões atuais sobre os preconceitos.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância de aprofundar-se nos tipos de preconceitos
Refletir sobre o racismo, homofobia e feminicídio;
Colocar-se no lugar do outro;
Respeitar as diferenças;
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula: compreender as questões atuais sobre os preconceitos.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Divida a turma em três grupos.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas

105
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Imprimir textos de apoio (sugestões nos anexos) sobre algumas formas de
preconceitos, os alunos deverão ler e debater sobre a temática, logo em seguida
receberão cartolina, pincel e revistas para colarem em cartazes os principais pontos
encontrados nos textos para apresentação aos demais colegas sobre suas percepções.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Debater com os alunos ações protagonistas a partir da temática: Propor que os alunos
façam seminários com apresentações sobre os temas: Racismo, homofobia e
feminicídio. Com apresentações artísticas (dança, teatro, canto) e divulgação de dados e
estatísticos sobre o tema. As apresentações serão para toda a escola em um momento
extra sala.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
- Cartolina;
- Pincel
- Revistas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Carta Capital. Em 2018, o número de mortes cometidas por policiais na ativa no
Brasil foi de 6.160, contra 992 nos EUA. Disponível em:
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/racismo-institucional-leva-policia-do-brasil-
e-dos-eua-a-matar-mais-negros-e-pobres/ 2019. Acesso em: 05/novembro/19.

106
Alfageme, Ana – Jornal El Brasil. Morrer por ser gay: o mapa-múndi da homofobia
Onze países ainda punem com a morte as relações homossexuais. Um em cada três
países condena a homossexualidade. Mais de 50% dos LGBT dizem ter sofrido
alguma violência desde as eleições no Brasil. Disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/19/internacional/1553026147_774690.html?rel=
mas. 2019. Acesso em: 05/novembro/19.

ANEXOS

Texto 1
Em 2018, o número de mortes cometidas por policiais na ativa no Brasil foi de
6.160, contra 992 nos EUA
O que justifica a filtragem racial das intervenções policiais no Brasil e nos Estados
Unidos? Os dados sobre agressões e mortes de jovens negros nos dois países são
alarmantes e salientam a desigualdade e o preconceito que muitas vezes custam a vida
dos cidadãos. A RFI entrevistou especialistas nesta questão.
O consórcio de jornalistas americanos Fatal Encounters divulgou recentemente o
resultado de um novo estudo sobre violência policial nos Estados Unidos. Analisando
dados do Sistema Nacional de Estatísticas sobre Mortalidade no país, pesquisadores
descobriram que homens negros têm 2,5 mais probabilidades de serem mortos pela
polícia do que brancos.
Os dados divulgados pela pesquisa são chocantes: a cada mil homens negros, um será
morto pela polícia ao longo de sua vida, seja com arma de fogo, teaser (arma de
eletrochoque) ou sufocamento. O excesso de força policial lidera as causas de mortes de
homens negros entre 25 e 29 anos, abandonando acidentes, suicídios, doenças cardíacas
ou câncer.
Para o historiador francês François Durpaire, especialista em Estados Unidos, os dados
divulgados no estudo da Fatal Encounters só reforçam o duro cotidiano de jovens
negros no país. “Há o fator do racismo da polícia: isso está enraizado na história
americana. Para o mesmo tipo de delito ou abordagem policial, se a pessoa é negra,
maior é o risco que a situação saia de controle”, avalia.
Tratamento desigual da Justiça
Durpaire lembra que, embora a sociedade americana tenha evoluído nas últimas
décadas, a comunidade negra continua enfrentando dois problemas principais: as
desigualdades na relação com a polícia e com a Justiça. “Apesar das tentativas de
integrar cidadãos negros aos júris, o tratamento da justiça é desigual com os negros. O
próprio movimento Black Lives Matter não nasceu da revolta contra os policiais, mas
da absolvição de George Zimmerman. Ou seja, o problema não é apenas com a polícia,
mas também com a Justiça”, destaca.
De fato, o caso Zimmerman comoveu o país em 2012. O vigia matou a tiros o jovem
Trayvon Martin, de 17 anos, alegando legítima defesa. O jovem estava desarmado e foi
perseguido e alvejado em um condomínio na periferia de Orlando por ter sido
considerado “suspeito” pelo segurança. Zimmerman foi inocentado, com a hipótese de
um crime racista descartado, o que gerou uma onda de indignação nos Estados Unidos.
Essa banalização da violência contra negros também tem relação com a grande
quantidade de armas de fogo nas mãos de civis nos Estados Unidos. “É preciso lembrar
que existe uma taxa de 120 armas a cada 100 habitantes – a maior no mundo. Então,
quando um policial faz uma abordagem, ele parte do princípio de que há grande
possibilidade de que o suspeito esteja armado. Por isso a polícia americana não hesita

107
em atirar”, avalia Durpaire.
Alvos preferenciais da polícia são negros e pobres
Para o professor Adalmir Leonídio, coordenador do Observatório da Criminalização da
Pobreza e dos Movimentos Sociais da USP, há similaridades entre a situação nos
Estados Unidos e no Brasil. “Nos dois países, o alvo preferencial da violência policial –
que se traduz em tortura e assassinatos – são preferencialmente negros e pobres,
moradores dos chamados ‘territórios da pobreza’. No entanto, precisamos considerar a
desproporção numérica entre as duas realidades. O Brasil mata muito mais negros e
pobres que os Estados Unidos”, ressalta.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, dos 5.896 boletins de ocorrência
de mortes devido a intervenções policiais entre 2015 e 2016, 76,1% das vítimas eram
negros: 5.769 homens e 42 mulheres. Grande parte é jovem: 35,5% têm idades entre 18
e 29 anos. Em 2018, o número de mortes cometidas por policiais na ativa subiu para
6.160 pessoas.
Nos Estados Unidos, de fato, esse número é expressivamente inferior. Segundo o
Sistema Nacional de Estatísticas sobre Mortalidade do país, cerca de três americanos
são mortos por dia pela polícia, contra 16 no Brasil. Em 2018, 992 pessoas morreram
em intervenções policiais nos Estados Unidos.
Mas o que justifica essa filtragem racial da polícia brasileira? Para Leonídio, não há
dúvidas: no Brasil, existe um senso comum penal desde o início da desagregação do
trabalho escravo no País que relaciona negros e pobres ao potencial criminoso. “Essa
parcela da população está envolvida em um clima de permanente suspeição. Nesse novo
governo em particular, esse senso comum penal não só foi exacerbado como tem sido
explicitamente assumido, o que tem sido favorável à execução de pobres e pretos”,
salienta.
Para o especialista, a própria legislação criminal permite a predisposição ao combate
arbitrário do “criminoso”, que, ressalta, é uma produção social. “O sistema penal não
visa combater o crime, mas o criminoso: essa figura é envolta em todo um manto de
estigmas e que obviamente não vai ser o rapaz branco, de classe média”, diz.
Por isso, segundo Leonídio, existe uma “produção criminológica” para o
enquadramento desta população à margem da sociedade. “Essas pessoas não são
absorvidas pelo mercado de trabalho, não fazem parte da lógica mercantil em evolução
e é preciso fazer alguma coisa delas. Isso vai ser muito mais grave em países como o
Brasil, onde há uma História de quatro séculos de escravidão. Existe um inimigo interno
a ser combatido que, há cem anos, era o ex-escravo. Hoje é o morador da periferia
pobre, que se configura como uma ameaça permanente ao patrimônio dos ricos”, reitera.
Resistência sobre o racismo institucional
Para o sociólogo Danilo Morais, professor da Fundação Hermínio Ometto, a resistência
das autoridades em reconhecer a existência do racismo institucional piora ainda mais a
situação. “Um dos elementos das políticas públicas brasileiras menos tocado pela
democratização foi a segurança. Por isso é tão difícil conseguir dialogar com os atores
institucionais sobre racismo”, afirma.
O preconceito velado contra os não-brancos no Brasil fortalece esse fenômeno que data
de décadas, segundo Morais. “O racismo brasileiro se constituiu, desde a década de
1930, com a noção de que o Brasil é uma democracia racial, ou seja, que as relações
raciais no país seriam harmoniosas, sem conflito. Isso serviu como política de Estado na
Era Vargas para criar um mito de unidade nacional. Então constituiu-se um racismo
que, ao mesmo tempo que hierarquiza e subalterniza os não-brancos, reiteradamente diz
que não há distinção entre as pessoas”, afirma.
Por isso, segundo o sociólogo, o racismo brasileiro não é explícito. Ele se apresenta no

108
âmbito institucional – com a produção de desigualdade racial no acesso a direitos – e o
racismo latitudinal, nas relações cotidianas.
A partir da promulgação da Constituição de 1988 é que se começou a discussão e a
implementação de algumas ações afirmativas para se começar a superar as
desigualdades sociais no Brasil. No entanto, Morais sublinha que os retrocessos que o
país vive atualmente prejudicam as “tímidas, mas importantes mudanças de percepções
sobre as relações raciais”.
“Infelizmente o atual presidente reforça os elementos mais retrógrados sobre o que são
as relações étnicos-raciais no Brasil. No campo da segurança pública, uma das áreas
mais impermeáveis para a evolução da questão racional, havia o início da discussão que
agora retrocede de uma maneira brutal, com um governo com uma visão de mundo que
se constitui como uma espécie de neofascismo”, avalia.
De acordo com o professor, se antes já havia uma aprovação tácita por parte das
autoridades para a filtragem racial dentro da segurança pública, atualmente há uma
autorização explícita por parte do governo nacional. As consequências, segundo Morais,
serão o aumento de número de mortos nos próximos anos não apenas de civis, mas
também de policiais.
“Essas políticas de segurança pública que privilegiam as situações de confronto também
fragilizam o agente. Os policiais morrem muito em ação e, enquanto categoria
profissional, a polícia é um dos setores onde mais se comete suicídio. Ou seja, essa
situação não é adequada para ninguém. Até porque, se produzir encarceramento e morte
fosse sinônimo de segurança, o Brasil seria um paraíso”, conclui.
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/racismo-institucional-leva-policia-do-brasil-
e-dos-eua-a-matar-mais-negros-e-pobres/

Texto 2
Morrer por ser gay: o mapa-múndi da homofobia
Onze países ainda punem com a morte as relações homossexuais. Um em cada três
países condena a homossexualidade. Mais de 50% dos LGBT dizem ter sofrido
alguma violência desde as eleições no Brasil

Existe um mapa-múndi que se divide basicamente em duas cores. Um engloba 70


países, onde ser gay ou lésbica é ilegal, e que pode ser punido com a morte. Outro inclui
as 123 nações onde ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo não sofre punição.
A maior associação mundial de defesa do coletivo LGTBI expõe regularmente este
quadro mostrando que, ao mesmo tempo em que diminuem os lugares onde pessoas são
perseguidas por sua orientação sexual, surgem novas ameaças como a chegada ao poder
de líderes homofóbicos.
No relatório Homofobia Patrocinada pelo Estado 2019, elaborado pela Associação
Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (ILGA) e
divulgado nesta semana, foram excluídos do atlas da infâmia a Índia, Trinidad e Tobago
e Angola desde a última revisão, em 2017. Austrália, Malta, Alemanha e Áustria
aderiram ao casamento igualitário, totalizando agora 26 países no pódio da igualdade de
direitos. A organização também destaca, como símbolo de maior proteção, que nove
países incluíram em sua constituição a menção explícita de que a orientação sexual não
deve ser motivo de discriminação. Entre eles estão Portugal, Equador, Bolívia e África
do Sul, uma ilha de igualdade no panorama africano.
O extenso estudo da ILGA, de mais de 500 páginas, revisa a legislação em todos os
países membros da ONU. A 17ª edição foi apresentada durante a reunião anual da
federação, na Nova Zelândia. O levantamento foi coordenado pelo advogado argentino

109
Lucas Ramón Mendos.
O perigo de morrer por manter relações homossexuais não diminuiu em relação ao
relatório mais recente. Seis países punem a homossexualidade com a pena de morte:
Arábia Saudita, Irã, Iêmen, Sudão, Nigéria e Somália. Além disso, um homossexual
pode ser condenado à morte na Mauritânia, nos Emirados Árabes Unidos, no Catar, no
Paquistão e no Afeganistão. O relatório destaca que, embora o Iraque tenha
desaparecido da lista devido à "eliminação do Estado Islâmico, continua a ser um país
que criminaliza de facto, porque persegue os homossexuais utilizando leis de atentado
ao pudor, prostituição e outras".
Em outros 26 países, a sentença máxima para esses atos varia entre 10 anos de prisão e
prisão perpétua. Em 31 deles, a homossexualidade é punível com até oito anos de
prisão. Em resumo, em um em cada três países (35%) é perigoso revelar ser membro da
comunidade LGTBI. Em 68 países, observa o estudo, "há leis que proíbem
explicitamente atos sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo, e outros dois os
criminalizam de facto". Além disso, as jurisdições que não pertencem aos estados
membros da ONU também punem as relações homossexuais, como Gaza, Ilhas Cook e
certas províncias da Indonésia".
Morte e prisão são casos extremos de violência que, da cúpula do poder, são infringidos
com leis. Pelo menos 32 países, enfatiza o relatório, promoveram medidas para limitar a
liberdade de expressão (incluindo leis de propaganda que proíbem a promoção da
homossexualidade ou relações sexuais "não tradicionais"). Em 41 países, as
organizações LGTBI enfrentam obstáculos para serem legalizadas ou atuarem, "o que
aumenta o perigo ao qual os ativistas estão expostos".
A situação da Chechênia é descrita como "crítica" e reflete as torturas e perseguições
das autoridades contra gays e lésbicas. Em janeiro passado, ativistas relataram que duas
pessoas haviam morrido e outras 40 estavam detidas. Retrocessos e ameaças também
fazem parte do panorama traçado pelo relatório.
Embora mais lento do que o desejado, também há progresso, avalia a ILGA. Talvez o
mais evidente, como destacado na edição deste ano, seja que a Índia, um país de grande
importância e influência, tenha abolido uma lei vitoriana que proibia as relações
homossexuais, puníveis com uma pena máxima de prisão perpétua. Essa medida reduziu
drasticamente o número de pessoas submetidas às leis homofóbicas, o equivalente a
27% da população mundial. Desde setembro de 2018, 1,3 bilhão de cidadãos indianos já
não fazem parte desse grupo.
Vinte e seis países reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo; 27
regulamentaram as uniões civis; e 72 nações têm leis que protegem gays e lésbicas
contra a discriminação no trabalho. Trinta e nove países têm normas que punem o
incitamento ao ódio, a discriminação e a violência contra uma pessoa por causa da
orientação sexual, e 28 permitem que gays e lésbicas tenham acesso à adoção.
MAIS DE 50% DOS LGBT DIZEM TER SOFRIDO ALGUMA VIOLÊNCIA DESDE
AS ELEIÇÕES NO BRASIL
Durante o período eleitoral no Brasil, episódios de intimidação aumentaram a ansiedade
entre grupos que já se sentiam vulneráveis por discursos feitos no passado, e hoje
negados, pelo então candidato Jair Bolsonaro. Horas antes da apresentação do estudo da
ILGA, Bolsonaro declarou em Washington, após uma reunião com Donald Trump:
"Respeitamos a família tradicional, somos tementes a Deus, contra a ideologia de
gênero, do politicamente correto e das fake news".
Este tipo de discurso vem deixando marcas na população LGBTI brasileira. A pesquisa
“Violência contra LGBT+ no contexto eleitoral e pós-eleitoral”, produzida pela Gênero
e Número e financiada pela Fundação Ford, mostra que 51% dos entrevistados sofreram

110
pelo menos uma agressão desde as eleições de 2018. As mulheres lésbicas são as que
mais declararam ter sofrido violência (57%), seguidas das pessoas trans e travestis
(56%), gays (49%) e bissexuais (44,5%).
A violência verbal foi a mais prevalente, em 94% dos casos, seguida de tratamento
discriminatório (56%), assédio moral (54%) e violência física (13%). O levantamento
foi feito com 400 pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Por ter identificado
tipos de violências que podem ocorrer simultaneamente, a somatória não é 100%.
As ruas ou espaços públicos são os locais onde os episódios de violência são mais
comuns (83%). Também são comuns agressões em comércio ou serviço público (46%),
ambientes familiares (38,5%), mercado de trabalho (23%), escola/universidade (19%) e
espaços religiosos (12%).
Ana Alfageme – Jornal El Brasil

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/19/internacional/1553026147_774690.html?rel=
mas

Texto 3
Feminicídio
O feminicídio é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser
mulher (misoginia e menosprezo pela condição feminina ou discriminação de gênero,
fatores que também podem envolver violência sexual) ou em decorrência de violência
doméstica. A lei 13.104/15, mais conhecida como Lei do Feminicídio, alterou o Código
Penal brasileiro, incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio.
Tipos de feminicídio
A Lei do Feminicídio não enquadra, indiscriminadamente, qualquer assassinato de
mulheres como um ato de feminicídio. O desconhecimento do conteúdo da lei levou
diversos setores, principalmente os mais conservadores, a questionarem a necessidade
de sua implementação. Devemos ter em mente que a lei somente aplica-se nos casos
descritos a seguir:
• Violência doméstica ou familiar: quando o crime resulta da
violência doméstica ou é praticado junto a ela, ou seja, quando o homicida é um familiar
da vítima ou já manteve algum tipo de laço afetivo com ela. Esse tipo de feminicídio é o
mais comum no Brasil, ao contrário de outros países da América Latina, em que a
violência contra a mulher é praticada, comumente, por desconhecidos, geralmente com
a presença de violência sexual.
• Menosprezo ou discriminação contra a condição da mulher:
quando o crime resulta da discriminação de gênero, manifestada pela misoginia e pela
objetificação da mulher.
Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo
seguido de morte) ou de uma briga simples entre desconhecidos ou é praticado por outra
mulher, não há a configuração de feminicídio. O feminicídio somente qualificará um
homicídio nos casos descritos nos tópicos acima.
Objetivo e a importância da Lei do Feminicídio
Em razão dos altíssimos índices de crimes cometidos contra as mulheres que fazem o
Brasil assumir o quinto lugar no ranking mundial da violência contra a mulher, há a
necessidade urgente de leis que tratem com rigidez tal tipo de crime. Dados do Mapa da
Violência revelam que, somente em 2017, ocorreram mais de 60 mil estupros no Brasil.
Além disso, a nossa cultura ainda se conforma com a discriminação da mulher por meio
da prática, expressa ou velada, da misoginia e do patriarcalismo. Isso causa a
objetificação da mulher, o que resulta, em casos mais graves, no feminicídio.

111
A imensa quantidade de crimes cometidos contra as mulheres e os altos índices de
feminicídio apresentam justificativas suficientes para a implantação da lei 13.104/15.
Além disso, são necessárias políticas públicas que promovam a igualdade de gênero por
meio da educação, da valorização da mulher e da fiscalização das leis vigentes.
Feminicídio reprodutivo
Os tipos de feminicídio são, basicamente, aqueles apresentados pela lei (em decorrência
da violência doméstica e da misoginia com ou sem violência sexual). Porém, a
pesquisadora Jackeline Aparecida Ferreira Romio, doutora em Demografia pela
Unicamp, qualifica em sua pesquisa outro tipo de feminicídio, o feminicídio
reprodutivo, que decorre de abortos clandestinos feitos em clínicas ilegais ou por meio
de métodos caseiros.
Essa polêmica classificação de Jackeline Romio é importante por chamar a atenção para
o fato de que o feminicídio também decorre, estruturalmente, de um sistema legal que
imprime a misoginia na forma de controle social sobre a mulher. A proibição do aborto
é uma forma de controlar o corpo e, concomitantemente, de manter um certo tipo de
poder sobre as mulheres, além de não ser uma medida eficaz contra a prática.
O que vemos, em geral, é que a proibição legal não cessou o número de abortos
cometidos, mas fez com que as mulheres procurassem as clínicas ilegais, geralmente
locais sem condições sanitárias mínimas para realizar qualquer procedimento de saúde,
ou as aborteiras, que se utilizam de métodos caseiros igualmente perigosos.
Lei do Feminicídio
A Lei 13.104/15, mais conhecida como Lei do feminicídio, introduz um qualificador na
categoria de crimes contra a vida e altera a categoria dos chamados crimes hediondos,
acrescentando nessa categoria o feminicídio. Confira a lei:
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI – Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício
da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime
envolve:
I - Violência doméstica e familiar;
II - Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Aumento de pena
§ 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for
praticado:
I - Durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;
II - Contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com
deficiência;
III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima.” (NR)
Art. 2º O art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte
alteração:
“Art. 1º
I - Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio,
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III,
IV, V e VI);
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.
Brasília, 9 de março de 2015; 194º da Independência e 127º da República.

112
Também houve alteração da seção dos crimes hediondos (lei nº 8.072/90) por meio da
lei 13.104/15, que colocou o feminicídio na mesma categoria desses crimes, o que
resultou na necessidade de se formar um Tribunal do Júri, ou o conhecido júri popular,
para julgar os réus de feminicídio.
Pena para os crimes de feminicídio
Por se tratar de uma forma qualificada de homicídio, a pena para o feminicídio é
superior à pena prevista para os homicídios simples. Enquanto um condenado por
homicídio simples pode pegar de 6 a 20 anos de reclusão, um condenado por
feminicídio pode pegar de 12 a 30. Isso iguala a previsão das penas para condenados por
homicídio qualificado e feminicídio.
Feminicídio no Brasil
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre 2007 e 2011,
ocorreu, em média, um feminicídio a cada uma hora e meia no Brasil, o que resultou em
um total de 28.800 feminicídios registrados no período. O Mapa da Violência de 2015
aponta a ocorrência de 13 feminicídios por dia no Brasil contra os 16 apontados na
amostragem do IPEA de 2007 a 2011.
A maior parte desses crimes é praticada por homens que vivem ou viveram com a
vítima, sendo namorados, parceiros sexuais ou maridos. Além dos altos índices de
feminicídio, existem ainda muitos casos de estupro e lesão corporal gerada por violência
doméstica.
Diante de tantos dados de crimes cometidos contra as mulheres e do fato de o Brasil
ocupar o quinto lugar no ranking de violência contra a mulher (ficando à frente de
países árabes em que a Lei Islâmica é incorporada no sistema legal oficial), é necessário
pensar a origem de tanta violência.
Como afirmam algumas teorias feministas, a origem dessa violência está na cultura
patriarcal e misógina que ainda permeia a nossa sociedade. Esse tipo de cultura somente
pode ser revertido com políticas que promovam a educação, a igualdade de gênero e a
fiscalização da lei, além de leis, como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, que
criminalizam e propõem punições específicas e mais severas para quem pratica crimes
de violência contra as mulheres.

Por Francisco Porfírio


Professor de Sociologia
PORFÍRIO, Francisco. "Feminicídio"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/feminicidio.htm. Acesso em 30 de agosto de
2019.

113
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
25 55 min Todas 8°
TEMA: PRÁTICAS INDESEJÁVEIS NA ERA DA INTERNET
INTRODUÇÃO:
Cyberbullying é formado a partir da junção das palavras, “cyber”, palavra de origem
inglesa e que é associada a todo o tipo de comunicação virtual usando mídias digitais,
como a internet, e bullying que é o ato de intimidar ou humilhar uma pessoa. Assim,
Cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa,
difamando, insultando ou atacando covardemente.
Fake News é um termo usado para notícias falsas que a imprensa sensacionalista utiliza
na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão,
rádio, ou ainda online, como nas mídias socais.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Cyberbullying
Fake News e a desinformação
OBJETIVOS:
GERAL:
Identificar os principais problemas relacionados a cyberbullying e fake News pela
turma.
ESPECÍFICOS:
Propiciar espaços para a turma falar sobre os problemas enfrentados por eles no
meio das redes sociais.
Buscar solução para esses problemas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Respeito
Responsabilidade
Empatia
PREDIÇÃO: 15min
Colocar o vídeo que explica os perigos das fake News para a população como um
todo, principalmente voltado para a saúde e bem-estar. Vídeo: “A disseminação e
os perigos da fake News” - https://youtu.be/x36Q1sgGJII. Debater e relacionar
essas notícias falsas com o bullying e o cyberbullying.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar os objetivos da aula:

114
Identificar os principais problemas relacionados a cyberbullying e fake News pela
turma.
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as
dúvidas com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Os grupos irão debater entre si o vídeo e falar sobre os problemas enfrentados por eles
no meio das redes sociais e buscar soluções para esses problemas.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Socializar as soluções encontradas na Meta Coletiva.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
- Cartolina;
- Pincel
- Revistas
REFERÊNCIAS:
ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).
Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
O perigo das Fake News para nossa saúde. Disponível em:
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53515-o-perigo-das-fake-news-
para-nossa-saude. 2018. Acesso em 06/novembro/19.

115
Significado de Cyberbullying. Disponível em:
https://www.significados.com.br/cyberbulliyng. 2012. Acesso em 06/novembro/19.
Domingo Espetacular. A disseminação e os perigos da Fake News. Disponível em:
https://youtu.be/x36Q1sgGJII. 2019 (10m37s). Acesso em 07/novembro/19.
ANEXOS

Texto 1:
Nesse texto explica bem o real perigo das fake News para a população como um todo,
visto que informações erradas podem levar pessoas a tomarem decisões prejudiciais e
sua saúde ou de seus familiares
<http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53515-o-perigo-das-fake-news-para-
nossa-saude>

Texto 2:
Significado de cyberbullying
<https://www.significados.com.br/cyberbulliyng/

116
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
26 55 min Todas 8°
TEMA: AÇÕES PROTAGONISTAS: PROBLEMÁTICA E BUSCA DE SOLUÇÕES
INTRODUÇÃO:
Nesta aula iremos desenvolver a conscientização dos alunos na importância da
participação nas ações sociais da comunidade, possibilitando ao aluno a identificar
situações problema na escola e posicionar-se diante desses problemas, buscando
soluções.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Solidariedade
Autonomia
Empatia
OBJETIVOS:
GERAL:
Conscientizar os alunos na importância da participação nas ações sociais da
comunidade
ESPECÍFICOS:
Possibilitar o aluno a identificar situações problemas na escola
Posicionar-se diante desses problemas
Colocar-se como parte da solução
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Determinação
Responsabilidade
Respeito
Confiança
PREDIÇÃO: 10min
O professor deve começar a aula questionando os alunos quanto ao local que moram e o
que acham desse local: bom ou ruim, perigoso, calmo, se tem locais de lazer ou não etc.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula: a importância da participação nas ações sociais da
comunidade

117
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de modo que a equipe tenha residência próxima
entre eles,
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Os grupos irão construir um mapa do bairro que moram em uma folha de cartolina,
indicando os principais locais e os principais problemas desse bairro. O ideal é que eles
consigam representar no desenho todos os principais aspectos do bairro, de modo que
todos possam identificar os locais citados. Se possível, o professor pode mostrar o mapa
daquela região por meio de um mapa impresso do Google Maps, no próprio smartphone
ou no computador, para que os alunos possam se basear.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Apresentar o mapa elaborado na Meta Coletiva, mostrando os pontos em destaque, tanto
positivos quanto negativos do seu bairro. Todos os mapas devem ficar expostos na sala
para que os alunos possam, posteriormente, apreciar os detalhes com mais calma.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Folha de cartolina,
Lápis de cor e canetinha
Réguas e esquadro
Mapas impresso ou computadores notebooks.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:

118
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
MAPA DE FORTALEZA. Disponível em: http://www.anuariodoceara.com.br/mapa-
de-fortaleza/ Acesso em 26/agosto/2019.

119
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
27 55 min Todas 8°
TEMA: AÇÕES PROTAGONISTAS: PROBLEMÁTICA E BUSCA DE SOLUÇÕES
INTRODUÇÃO:
Nesta aula iremos desenvolver a conscientização dos alunos na importância da
participação nas ações sociais da comunidade, possibilitando ao aluno a identificar
situações problema na escola e posicionar-se diante desses problemas, buscando
soluções. A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada
pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017)
e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Solidariedade
Autonomia
Empatia
OBJETIVOS:
GERAL:
Conscientizar os alunos na importância da participação nas ações sociais da
comunidade
ESPECÍFICOS:
Possibilitar o aluno a identificar situações problemas na escola
Posicionar-se diante desses problemas
Colocar-se como parte da solução
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Determinação
Responsabilidade
Respeito
Confiança
PREDIÇÃO: 10min
Assistir o Vídeo: Problemas e soluções do nosso bairro: https://youtu.be/1Nu5M-fsWos
O professor deve orientar os alunos a buscar soluções para os problemas observados na
aula anterior a partir dos mapas produzidos pelos alunos, sempre respeitando os limites
de intervenção do aluno, inserindo a possível solução no lugar do problema
identificado.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula;
Ressaltar importância da participação nas ações sociais da comunidade;
Explicar como serão as atividades

120
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de modo que a equipe tenha residência próxima
entre eles,
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Os grupos irão escolher um problema apresentado para buscar a solução que foi
comentada durante a aula ou as dificuldades de se solucionar esse problema. O resultado
deverá ser apresentado para a turma na aula seguinte
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Caso eles não consigam elencar soluções possíveis de serem executadas, cabe ao
professor mostrar caminhos possíveis de solucionar os problemas citados. Por
exemplos, dar visibilidade aos problemas por meio das mídias sociais, para que chegue
ao conhecimento da população e da gestão do município. Outra forma é a mobilização
dos moradores e das associações de bairro. Para isso, é importante que eles consigam o
apoio da escola e dos familiares, visto que sozinhos seria muito complicado para eles
solucionarem todos os problemas identificados.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Retroprojetor.

REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.

121
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Escola Municipal Paulino Menelau. Problemas e soluções do nosso bairro.
Disponível em: https://youtu.be/1Nu5M-fsWos. 2016. Acesso em 29/agosto/19.
ANEXOS

Vídeo: Problemas e soluções do nosso bairro: https://youtu.be/1Nu5M-fsWos

122
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
28 55 min Todas 8°
TEMA: AÇÕES PROTAGONISTAS: PROBLEMÁTICA E BUSCA DE SOLUÇÕES
INTRODUÇÃO:
Nesta aula iremos desenvolver a conscientização dos alunos na importância da
participação nas ações sociais da comunidade, possibilitando ao aluno a identificar
situações
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007). problema na escola e posicionar-se diante desses problemas, buscando
soluções.
OBJETO DE CONHECIMENTO
Solidariedade
Autonomia
Empatia
OBJETIVOS:
GERAL:
Conscientizar os alunos na importância da participação nas ações sociais da
comunidade
ESPECÍFICOS:
Possibilitar o aluno a identificar situações problemas na escola
Posicionar-se diante desses problemas
Colocar-se como parte da solução
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Determinação
Responsabilidade
Respeito
Confiança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula: culminância para apresentar as soluções dos problemas
identificados.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de modo que a equipe tenha residência próxima
entre eles,
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas

123
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Os grupos irão apresentar, por meio de apresentações (teatro, seminário ou produção
audiovisual, vai de acordo com o que a turma se interessar mais ou o professor achar
mais adequado), os resultados do que foi feito para buscar a solução os problemas
apresentados por eles nas aulas anteriores.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Debater os casos identificados pelos alunos e das ações apresentadas como soluções.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Folha de cartolina
Lápis de cor e canetinha
REFERÊNCIAS:
ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).
Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Escola Municipal Paulino Menelau. Problemas e soluções do nosso bairro.
Disponível em: https://youtu.be/1Nu5M-fsWos. 2016. Acesso em 29/agosto/19.
ANEXOS

Vídeo: Problemas e soluções do nosso bairro: https://youtu.be/1Nu5M-fsWos

124
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
29 55 min Todas 8°
TEMA: AS MINHAS DECISÕES GERAM OS MEUS RESULTADOS
INTRODUÇÃO:
Nesta aula o professor deve explicar a diferença entre comportamento ativo (texto 1) e
comportamento passivo (texto 2), em seguida, levar exemplos de jovens que trilharam
um caminho de acordo com os objetivos que queriam alcançar. Alguns desses exemplos
são Malala, Whindersson Nunes ou Cristiano Ronaldo, que, mesmo com objetivos
totalmente diferentes, conseguiram ter sucesso, pois sempre buscaram, de forma ativa,
realizar aquilo que era necessário para alcançar seus objetivos.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Autonomia
OBJETIVOS:
GERAL:
Compreender a importância da tomada de decisão alinhada com os resultados
previstos.
ESPECÍFICOS:
Compreender a diferença entre jovens ativos e passivos.
Apresentar exemplos de jovens que criaram seu próprio caminho
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Responsabilidade
Assertividade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Apresentar os objetivos da aula;
Explicar a diferença entre comportamento ativo, e comportamento passivo (Anexo 1:
texto 1 e texto 2)
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de modo que a equipe tenha residência próxima
entre eles,
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas

125
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 15min
Ler a biografia de jovens (Anexo 2) que trilharam um caminho de acordo com os
objetivos que queriam alcançar. Alguns desses exemplos são Malala, Whindersson
Nunes ou Cristiano Ronaldo. Os alunos deveram identificar os objetivos destes jovens e
como conseguiram ter sucesso.
Malala (ESTUDANTE 1)
Whindersson Nunes (ESTUDANTE 2)
Cristiano Ronaldo (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Socializar a Tarefa Individual com o grupo. Os grupos deverão evidenciar a importância
do comportamento ativo na busca dos objetivos e compartilhar no fechamento da aula.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Socializar a Meta Coletiva com a sala de aula.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL: Para Casa
Como atividade para a próxima aula, os alunos devem pesquisar exemplos de jovens
que moram ou moravam na comunidade que alcançaram sucesso em diversas áreas,
como educação, esporte, música etc., para apresentar a turma na aula posterior. Eles
devem realizar uma entrevista (escrita, áudio ou audiovisual, de acordo com as
condições da escola e do aluno) buscando descobrir como se deu a trajetória dessa
pessoa. Essa pesquisa pode ser feita também na própria escola pelo professor da turma
junto com o núcleo gestor.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
12. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Caderno
Lápis
Cópias de textos

126
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Significado de ativo. Disponível em: https://www.significados.com.br/?s=ativo. Acesso em
08/novembro/19.
Significado de passivo. Disponível em: https://www.significados.com.br/passivo/ Acesso em
08/novembro/19.
Biografia de Malala Yousafzai. Disponível em: https://www.ebiografia.com/malala/
Acesso em 08/novembro/19.
Biografia de Whindersson Nunes. Disponível em:
https://biografiaresumida.com.br/biografia-whindersson-nunes/ Acesso em:
08/novembro/19.
Biografia de Cristiano Ronaldo. Disponível
https://biografiaresumida.com.br/biografia-cristiano-ronaldo/ Acesso em:
08/novembro/19.
ANEXOS

Anexo 1
Texto 1: Significado de ativo
Pronto para agir; vivo, empreendedor, trabalhador ativo, que tem eficácia, enérgico,
eficaz, que possui capacidade de ação, que faz parte de algo ou tem influência sobre:
atuante, que age de maneira livre, não se sujeitando a forças externas.
Fonte: https://www.significados.com.br/?s=ativo
Texto 2: Significado de passivo
Passivo é um adjetivo atribuído a algo ou alguém que sofre ou é alvo de uma ação
provocada por outra pessoa. Ele está relacionado com o fato de uma pessoa não realizar
ou fazer coisas por si mesma, deixando para que outras pessoas façam isso por elas.
Exemplo: “É bem verdade que João é um rapaz passivo. Meu pai sempre precisa tomar
as decisões por ele”.
A característica de um comportamento passivo também pode estar atribuída a falta de
iniciativa que ela tem na execução de ações. Normalmente, pessoas que são apáticas,
indiferentes ou não cooperam em determinadas situações, são chamadas de pessoas
passivas.
Exemplo: “Selma foi um tanto passiva em não ajudar a senhora a atravessar a rua”.
É comum o termo passivo estar relacionado com a ideia contrária de ativo, uma vez que
está se refere à ideia de supor ação, proatividade.
Fonte: https://www.significados.com.br/passivo/

Anexo 2
Biografia de Malala Yousafzai
Malala Yousafzai (1997) é uma militante dos direitos das crianças, uma jovem
paquistanesa que foi vítima de um atentado por defender o direito das meninas de ir à

127
escola. Com 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.
Infância
Malala Yousafzai nasceu no Vale do Swat, no norte do Paquistão, no dia 12 de junho de
1997. Filha de Ziauddin Yousafzai e de Tor Pekai Yousafzai, ao nascer, nenhum
vizinho foi dar parabéns aos seus pais. Em regiões do Paquistão, como no Vale do Swat,
só o nascimento de meninos é celebrado. As meninas são obrigadas a se casar cedo, têm
filhos aos 14 anos, porém “Malala”, que significa “tomada pela tristeza”, escapou desse
destino graças à sua família que sempre apoiou sua vontade de estudar.
Sua mãe vivia na cozinha, e seu pai, um professor e dono de escola, viu em Malala uma
aluna perfeita e, contrariando os hábitos locais, depois de colocar os dois filhos para
dormir, estimulava a filha a gostar de física, literatura, história e política e a se indignar
com as injustiças do mundo.
Quando tinha 10 anos, Malala viu o Talibã fazer do Vale do Swat seu território. Sob o
governo paralelo da milícia fundamentalista, as escolas foram obrigadas a fechar as
portas – as que desobedeceram foram dinamitadas. Nessa época, Malala estudava na
escola da qual seu pai era dono e que, como as demais, teve que ser fechada.
Em 2008, com 11 anos, Malala já defendia em seu blog o direito das meninas de
frequentar a escola. Com 12 anos, para continuar indo à escola, escondia o uniforme
dentro da mochila para não ser atacada e espancada no caminho. Nessa época, foi
registrado em um documentário feito pelo New York Time, em que Malala afirmava
que queria ser médica e, para isso iria continuar estudando em qualquer outro lugar.
Malala e o Atentado
Em 2010, embora o governo tivesse anunciado a expulsão do Talibã da região do Vale
do Swat, no Paquistão, a milícia continuava rondando a área. Malala que já era
conhecida por defender em entrevistas e palestras o direito das meninas à educação,
passou a receber ameaças de morte.
No dia 9 de outubro de 2012, com 15 anos, Malala que estudava na província de Khyber
Pakhtunkhwa, enquanto voltava para casa, seu ônibus escolar foi parado por membros
do Talibã, que subiram a bordo e perguntaram: “Quem é Malala?”. Ninguém respondeu,
mas um dos terroristas a reconheceu e disparou três tiros em sua cabaça.
Exílio na Inglaterra
Malala foi socorrida e levada para um hospital, onde permaneceu em estado grave.
Quando apresentou alguma melhora, foi levada para Birmingham, na Inglaterra, para ser
tratada em um hospital especializado no atendimento aos feridos de guerra. Malala
sobreviveu ao atentado, recuperou-se e não recuou de suas convicções. Tornou-se porta
voz de uma causa – o direito à educação. Sua família mudou-se para Birmingham,
onde vive exilada.
Discurso na ONU
No dia 12 de julho de 2013, quando comemorou 16 anos, Malala foi para Nova Iorque,
onde falou para uma plateia de representantes de mais de 100 países na Assembleia de
Jovens das Nações Unidas. No fim do discurso, deixou claro que a causa pela qual
chegou perto de morrer permanece a mesma: “Nossos livros e canetas são as armas mais
poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.
Educação é a única solução”.
Livro e Prêmios
Em outubro de 2013, sua história foi pulicada na autobiografia “Eu Sou Malala”, escrita
por Christina Lamb, pela qual recebeu o equivalente a 7 milhões de reis. Malala
anunciou a criação de um fundo que leva seu nome para promover a educação para
meninas no Paquistão. No dia 10 de outubro de 2013, Malala Yousafzai recebeu o
Prêmio Sakharov, dado pelo Parlamento Europeu.

128
No dia 10 de outubro de 2014, com 17 anos, Malala recebeu o “Prêmio Nobel da Paz”,
tornando-se a mais jovem ganhadora da premiação. A honraria foi dividida com o hindu
Kailash Satyarthi, de 60 anos, que liderou missões para resgatar 80 000 crianças que
trabalhavam em condições de escravidão na Índia.
No dia 29 de março de 2018, Malala voltou ao Paquistão, depois de seis anos, quando se
encontrou com o primeiro-ministro paquistanês na capital Islamabad. Malala fez um
breve discurso televisionado quando se emocionou e disse que se dependesse dela,
jamais teria deixado o Paquistão.
Disponível: https://www.ebiografia.com/malala/ Acesso em 08/11/19

Biografia de Whindersson Nunes


Nascido na pequena e pacata cidade de Palmeira do Piauí no estado do Piauí em 05 de
janeiro de 1995 foi criado na cidade de Bom Jesus – mesmo estado.
Tudo começou na adolescência de Whindersson Nunes, que mais tarde seria chamado
de “Lampião do Youtube”, quando passou a gravar vídeos para a plataforma Youtube,
porém, sem alcançar êxito e sem fazer com que seu canal decolasse.
O jovem Youtuber é filho de Valdenice Nunes e Hildebrando Souza Batista e tem
mais três irmãos.
Como surgiu o “fenômeno” do Youtube
Somente com o lançamento da paródia “Alô vó, estou reprovado” postado em 2012 que
Whindersson Nunes passou a obter milhares de curtidas no canal. De repente foi
ganhando notoriedade e se tornou muito popular entre jovens e adolescentes ávidos
pelos seus vídeos.
Com o sucesso e buscando o reconhecimento o jovem Whindersson Nunes se mudou
para a capital do estado Teresina e por não ter onde morar foi para a casa de um amigo,
também Youtuber, Bob Nunes.
Em 2013 o canal de Whindersson Nunes foi hackeado e consequentemente excluído
pelo hacker. O que não fez com que ele desanimasse, mas sim investisse em outro canal,
que, aliás, é o que usa atualmente.
Devido ao sucesso deste novo canal ele passou atuar de forma mais profissional,
lançando vídeos com mais frequência. Whindersson Nunes logo alcançou marcas
impressionantes e hoje seu canal ultrapassa os 22 milhões de inscritos sendo, deste
modo, o maior do Brasil e o 20º no ranking mundial.
Outra marca impressionante de Whindersson Nunes é quanto ao poder de influenciar
jovens entre 14 e 17 anos. Segundo pesquisas ele fica em segundo lugar como maior
influenciador e perde apenas para o apresentador da Rede Globo – Luciano Huck.
Whinderson Nunes na televisão
Na televisão Whindersson Nunes já participou de inúmeros programas, seja como
entrevistado ou apresentando seu show de Stand-Up, que, aliás, leva por todo o país.
No filme “A Era do Gelo – O Big Bang” Whindersson Nunes foi um dos dubladores.
Ainda participou do filme “Internet – O Filme” e “Os Penetras 2”. No teatro com seu
show de Stand – Up o Youtuber já apresentou três espetáculos diferentes, sendo eles:
“Standapiando”, “Marmininu” e “Proparoxítona”.
Considerações finais
O jovem já possui uma fortuna significativa que juntou com anúncios em sua página
através do Google Adsense, publicidade de produtos, comerciais de televisão e muitos
outros.
Whindersson Nunes tem outro grande talento que é cantar e tocar violão muito bem e
usa isso, inclusive, para fazer imitações hilárias de cantores.

129
Disponível: https://biografiaresumida.com.br/biografia-whindersson-nunes/ Acesso em
08/11/19

Cristiano Ronaldo
Nascido Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro o jogador é oriundo da cidade de
Funchal, na Ilha da Madeira (Portugal) e nasceu no dia 05 de fevereiro de 1985 filho do
casal Maria Dolores e José Dinis Aveiro.
Seu pai morreu vítima do alcoolismo e Cristiano Ronaldo tem mais três irmãos, sendo
um irmão mais velho e outras duas irmãs.
Carreira
O jogador começou a demonstrar talento para o futebol muito cedo e aos 11 anos se
destacava no Andorinha, na Madeira.
Logo foi recrutado para as categorias de base do Sporting Club de Portugal. O jogador
estava atuando nas categorias de base quando foi descoberto pelo técnico do Manchester
United da Inglaterra.
Naquela ocasião o ídolo da torcida David Backhan havia saído do clube e jogaria no
Real Madrid. O técnico do time viu em Cristiano Ronaldo o novo símbolo de talento e
genialidade do futebol.
Após uma negociação milionária o jogador é vendido ao Real Madrid e faz história no
clube, chegando a fazer 53 gols numa única temporada em 2010/2011.
Títulos
No time ganhou rapidamente destaque, jogando no time profissional, onde conquistou
grandes e importantes títulos tais como: “Premier League” nos anos 2006/2007 –
2007/2008 – 2008/2009.
Ganhou ainda Liga dos Campeões 2007/2008 e o Campeonato Mundial de Clubes da
Fifa 2008.
A primeira vez que o jogador foi escolhido o melhor jogador do mundo foi em 2008.
Neste ano o jogador se destacou vencendo vários prêmios e despertou interesse de
muitos clubes.
No início da temporada de 2012 o Real Madrid venceu a Super Taça da Espanha
jogando contra o Barcelona com 2 gols de Ronaldo Cristiano.
Nova jornada na Juventus
CR7 fez história do Real Madrid conquistando muitos títulos, mas na metade do ano de
2018 mudou de clube e atualmente está defendendo a Juventus da Itália.
O jogador tem se destacado, também, na seleção Portuguesa, todavia, ainda não
conseguiu conquistar êxito na copa do mundo de forma coletiva.
O jogador que teve inúmeros relacionamentos e chegou a se envolver em um escândalo
sexual com a ex-modelo brasileira Andresa Urach, é casado com Georgina Rodriguez e
tem um filho com a mesma.
Cristiano Ronaldo é pai de outros três filhos, sendo, também dois gêmeos.
Frases de Cristiano Ronaldo
“As pessoas falam muito, falam muito, mas não dizem nada.”
“Vamos ver se contra a gente o Barcelona faz oito!”
“Algumas pessoas dizem que eu sou melhor, outras dizem que é ele. Um dia ou
outro vão decidir quem é o melhor jogador neste momento, o que eu acho que
sou eu.”
“Ao time eu dou nota 9, para mim nota 10.”

130
“Todos me receberam muito bem. Para mim, isso foi muito importante. As
pessoas que falavam que o ambiente do Real Madrid é ruim estão erradas. Já me
dou bem com todos.”
Disponível https://biografiaresumida.com.br/biografia-cristiano-ronaldo/ Acesso em
08/11/19.

131
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
30 55 min Todas 8°
TEMA: AS MINHAS DECISÕES GERAM OS MEUS RESULTADOS

INTRODUÇÃO:
Nessa aula, os alunos deverão apresentar o resultado das pesquisas realizadas na
comunidade sobre os jovens que alcançaram sucesso. O professor deve estar preparado
para o caso de os alunos não tenham trazido as pesquisas ou que seja pouco, visto que
cada localidade tem uma realidade diferente. Com isso, espera-se que, com a ajuda do
núcleo gestor da escola, possa ser feita uma pesquisa sobre quais jovens que passaram
pela escola tiveram êxito na vida acadêmica, chegando até a faculdade ou cursos
técnicos.
Se possível, realizar o convite a esses alunos para que possam estimular a turma que está
saindo do oitavo ano e indo para o nono ano, com expectativas cada vez maiores e
responsabilidade também.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Autonomia
OBJETIVOS:
GERAL:
Apresentar jovens do próprio bairro que alcançaram sucesso nos objetivos
ESPECÍFICOS:
Compreender a diferença entre jovens ativos e passivos.
Apresentar exemplos de jovens que criaram seu próprio caminho
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Responsabilidade
Assertividade
Respeito
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min

Explicar o objetivo da aula.

PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min

Dividir os estudantes em grupo de 3, de modo que a equipe tenha residência próxima


entre eles,

132
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min

Os alunos deverão apresentar para o grupo o resultado das pesquisas (passada para casa
na aula anterior, na atividade individual), de jovens que moram ou moravam na
comunidade que alcançaram sucesso em diversas áreas, como educação, esporte, música
etc. Cada grupo escolher uma das pesquisas para ser socializada no fechamento da aula.
FECHAMENTO DA AULA: 20min

Socializar a Meta Coletiva com a sala de aula.

PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min

O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Projetor (se necessário)
Caixa de som (se necessário)
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Significado de ativo. Disponível em: https://www.significados.com.br/?s=ativo. Acesso em
08/novembro/19.
Significado de passivo. Disponível em: https://www.significados.com.br/passivo/ Acesso em
08/novembro/19.
Biografia de Malala Yousafzai. Disponível em: https://www.ebiografia.com/malala/
Acesso em 08/novembro/19.

133
Biografia de Whindersson Nunes. Disponível em:
https://biografiaresumida.com.br/biografia-whindersson-nunes/ Acesso em 08/novembro/19.
Biografia de Cristiano Ronaldo. Disponível
https://biografiaresumida.com.br/biografia-cristiano-ronaldo/ Acesso em
08/novembro/19.

134
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
31 55 min Todas 8°
TEMA: COMO VOCÊ PARTICIPA DAS MELHORIAS DA SUA COMUNIDADE?
INTRODUÇÃO:
Para iniciar a aula, o professor deverá reproduzir os vídeos informativos a respeito do
tema “protagonismo social” para os alunos, com o intuito de embasar os diálogos
posteriores. Em seguida, dialogar com a turma a respeito do tema, pedindo a opinião
deles para fomentar um debate e um aprofundamento do tema. Os Estudantes deverão
escolher o tema e produzir, junto ao professor, um projeto constando todas as ações que
serão feitas, muito próximo ao que é produzido no plano de ação dos clubes juvenis,
podendo, nesse caso, ser usado como base de planejamento pelos alunos.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Política social
Desenvolvimento da autonomia
OBJETIVOS:
GERAL:
Compreender a importância da participação social do aluno na comunidade
ESPECÍFICOS:
Consolidar o conceito de protagonismo
Direcionar esses conceitos para o meio social da comunidade
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Imaginação
Organização
Responsabilidade
Iniciativa Social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula que é compreender a participação social do aluno na
comunidade, consolidando o conceito de protagonismo.
Explicar como serão as atividades
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de modo que a equipe tenha residência próxima
entre eles,
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:

135
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Reproduzir os vídeos o vídeo “Empoderamento Social” disponível no site:
https://youtu.be/lnBfCrYD4RQ. Os alunos irão responder os questionamentos:
1. O que é Empoderar? (ESTUDANTE 1)
2. O que é Empoderamento Social? (ESTUDANTE 2)
3. O que significa a pessoa empoderada? (ESTUDANTE 3)
Compartilhar com o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Socializar a Tarefa Individual com o grupo. O grupo deverá realizar um projeto de ação
social para ser implementado na comunidade pelos alunos. Para isso, os alunos deverão
buscar atividades que podem ser realizadas na comunidade para melhorar a vida das
pessoas que moram lá.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
O professor fará suas considerações finais para continuação do projeto de ação social e
apresentação na próxima aula.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Projetor
Caixa de som
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia

136
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Papo reto by dê. Empoderamento Social. 2019. (5:25). Disponível
em:https://youtu.be/lnBfCrYD4RQ. Acesso em 08/novembro/19.

137
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
32 55 min Todas 8°
TEMA: COMO VOCÊ PARTICIPA DAS MELHORIAS DA SUA COMUNIDADE?
INTRODUÇÃO:
Durante essa aula, espera-se que os alunos já tenham concluído os projetos de ações
sociais durante a semana, visto que eles deverão apresentar, de acordo com as atividades
da aula anterior, as ideias desenvolvidas nos projetos de ações sociais para melhorar a
comunidade em que vivem a partir de ações simples.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Política social
Desenvolvimento da autonomia
OBJETIVOS:
GERAL:
Compreender a importância da participação social do aluno na comunidade
ESPECÍFICOS:
Consolidar o conceito de protagonismo
Direcionar esses conceitos para o meio social da comunidade
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Curiosidade
Imaginação
Organização
Responsabilidade
Iniciativa Social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula que realizar um projeto social e apresentar;
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de modo que a equipe tenha residência próxima
entre eles,
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os

138
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Continuar a Meta coletiva da aula anterior que é terminar o projeto social para ser
implementado na comunidade pelos alunos.
FECHAMENTO DA AULA: 20min
Apresentar os Projetos Sociais desenvolvidos pelos grupos. O professor deve orientá-
los de que o objetivo aqui não é pôr a mão na massa ainda, mas sim estimular o
pensamento protagonista dos jovens, vinculado a um espírito empreendedor no futuro.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
10. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Projetor
Caixa de som
11. REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

139
Referências

ANDRADE NETO, M; AVENDAÑO, A. A; MOISÉS-QUEIROZ, T.F (Org.). Guia


Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária: técnica de transição metodológica – ETMFA. Fortaleza: Instituto Coração de
Estudante, 2019.

BNCC: Construindo um currículo de Educação Integral. Instituto Ayrton Senna.


Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/desenvolvimento.html.
Acesso em: 27 de nov. 2019.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

CEARÁ. Documento Curricular Referencial do Ceará. Ceará: Secretaria Estadual de


Educação, 2018.

COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. P.


309322.

JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T. Aprender juntos y solos: Aprendizaje cooperativo,


competitivo e individualista. Argentina: Aique Grupo Editor S.A.,1999.

SHAKESPEARE, W. Hamlet, Príncipe da Dinamarca. In: Shakespeare – tragédias, vol. I.


Trad. de F. Carlos de Almeida Cunha Medeiros e Oscar Mendes. São Paulo: Abril Cultural,

140
141
142
Coordenadoria de Ensino Fundamental
Célula de Educação de Tempo Integral

Você também pode gostar