Você está na página 1de 14

Hélio Cruz, Direito 5º ano.

Universidade do Mindelo
2012 - 2013

REGISTO CIVIL

A. OBJECTO DO REGISTO CIVIL:


1. Estado Civil e Estado Pessoal: O Estado Civil é um conjunto de qualidades jurídicas
que o código do Registo Civil sujeita a registo.
O estado civil é mais restrito que o Estado das pessoas ou estado pessoal que é
a qualidade que condiciona a atribuição a uma pessoa de uma massa pré-determinada de
direitos e vinculações.
É o direito positivo que nos dá um critério legal de determinar as qualidades
jurídicas que merecem a qualificação de fundamentais: são assim aquelas que se
encontram inscritas no registo civil.
Há qualidades de relevância jurídica importante que a lei não sujeita a registo
civil: é, por exemplo, o caso da situação de objector de consciência ou de contumaz, das
uniões e das separações de facto, etc.
O objecto do registo civil é pois o de dar publicidade à situação jurídica de
pessoas singulares através do registo dos factos que integram o seu estado civil.
Registo civil é assim a designação sincopada de registo do estado civil.

2. Enquadramento legal: o registo civil é actualmente disciplinado pelo código do


registo civil aprovado pelo decreto-lei nº 47678 e pelo código civil.

B. FACTOS SUJEITOS A REGISTO: os factos sujeitos a registos são os factos que a lei
permite que sejam levados ao registo, isto é, que sejam lavrados nos suportes próprios,
legalmente admitidos para os registos, e que, consoante os casos, podem ser constituídos por
livros, fichas, e suportes informáticos.
Não podem ser registados, em consequência, quaisquer factos que a lei não declare
como sujeitos a registo.
Quase todos os factos sujeitos a registo civil devem ser obrigatoriamente registados – o
registo civil é tendencialmente obrigatório -, mas é a lei que define quais, de entre eles, são ou
não objecto de registo obrigatório.

1. Factos sujeitos a registo obrigatório: no registo civil, estão sujeitos a registo


obrigatório, por força do artigo 2º CRC, os factos referidos no artigo 1º CRC, e bem
assim o que determinam a modificação ou extinção de qualquer deles, quando
respeitantes a cidadãos cabo-verdianos ou, quando referentes a estrangeiros, hajam
ocorrido em território Cabo-verdiano.
A enumeração dos factos sujeitos a registo obrigatório previsto no artigo 1º
CRC não é exemplificativa e não é todavia exaustiva; e, na verdade, há, além deste
artigo 1º CRC, outras disposições legais que sujeitam igualmente a registo obrigatórios
outros factos:
a) Assim, em matéria de nacionalidade, a lei da nacionalidade vem dizer que a
aquisição de outra nacionalidade é um facto sujeito a registo obrigatório;
b) De harmonia com o disposto no artigo 8º CRC, os actos de registo lavrados no
estrangeiro por entidades estrangeiros competentes, referentes a cabo-verdianos,
ingressam no registo civil nacional, em face dos documentos que os comprovem, de
acordo com a respectiva lei e mediante a prova de que não contrariam os princípios
da ordem pública internacional do Estado Cabo-Verdiano – artigo 8º/1 CRC; se o
actos respeitarem a cidadãos estrangeiros, o seu ingresso no registo apenas será

1
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

permitido quando o requerente mostre legitimo interesse na transcrição – artigo 8º/2


CRC.

C. EFEITOS DO REGISTO:
1. Presunção de verdade e oponibilidade a terceiros – o registo goza de presunção legal
de veracidade e de autenticidade. Os factos sujeitos a registo obrigatório só podem ser
invocados depois de registados. O código civil enumera os casos de excepção, ou seja,
os factos que podem ser invocados mesmo que não haja registos:
a) O casamento anterior não dissolvido, artigo 1564º/c) CC;
b) As convenções antenupciais produzem efeitos relativamente aos outorgantes da
escritura e aos herdeiros dos cônjuges – artigo 1659º CC;
c) Os registos das decisões relativas ao poder paternal, artigos 1885º e 1886º CC.

2. Prova dos fatos sujeitos a registo – a prova dos registos do estado civil da pessoas só
podem ser feita através das certidões, do registo civil, da cédula pessoa e do Bilhete de
identidade. As provas do estado civil só podem ser ilidida nas acções de estado e nas
acções de registo – artigo 4º CRC.
a) Acções de estado – são aquelas em que se pretende alterar o estado tal como consta
do registo civil, o que quer dizer que é o próprio facto registado que se contesta: são
exemplo as acções de investigação ou de impugançao de paternidade ou as acções
de anulação de casamento;
b) Acções de registo – são aquelas que têm por objecto o registo em si mesmo: a sua
inexistência ou omissão, a sua nulidade ou certas das suas irregularidades ou
deficiências.

3. Impugnação em juízo dos factos sujeitos a registo: os factos registados não podem
ser impugnados em juízo sem que seja pedido cancelamento ou a rectificação dos
registos correspondentes – artigo 4º/2 CRC.

D. VÍCIOS DO REGISTO: os registos podem sofrer vícios de inexistência jurídica, de nulidade


ou de simples irregularidade – artigo 110º e seguintes CRC.
1. Inexistência – um registo juridicamente inexistente não produz efeito jurídico, sendo
por isso considerado como se nunca tivesse efectuado.
a) Casos de inexistência previsto no Código do Registo civil: os casos em que o
registo é juridicamente inexistente no CRC vêm previstos no artigo 110º/1 CRC.

O registo lavrado por averbamento ou no livro de extractos só é considerado inexistente por


falta de assinatura do funcionário se a falta não for sanável nos termos do artigo 97 CRC –
artigo 110º/2 CRC; A falta de assinatura das testemunhas não é causa da inexistência do registo,
se do contexto constar a sua intervenção ou, tratando-se de assento de casamento, se a
anulabilidade do acto celebrado, resultante da falta de intervenção das testemunhas, tiver sido
sanada – artigo 110º/3 CRC.

b) Casos de inexistência previstos no Código Civil: os casos em que o registo é


juridicamente inexistente no Código Civil vêm previstos no artigo 1587º CC.

c) Declaração da inexistência jurídica – A inexistência do registo pode ser invocada a


todo o tempo por quem nela tiver interesse, independentemente de declaração

2
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

judicial, mas esta deve ser promovida pelo funcionário logo que tiver conhecimento
da inexistência.

2. Nulidade - artigo 112º CRC:


a) Casos em que o registo é nulo no código Registo Civil – os casos em que o registo é
nulo no CRC vêm previstos nos termos do artigo 112º;
b) Processo de anulação do registo – a nulidade do registo não pode ser invocada para
nenhum efeito enquanto não for reconhecida por decisão judicial – artigo 115º
CRC.
c) Falsidade do registo - a falsidade do registo só pode consistir numa das
circunstâncias previstas no artigo 113º CRC

3. Anulabilidade – são aqueles casos que vêm previstos nos termos dos artigos 1564º,
1565º, 1567º, 1590º, 1592º CC.

4. Irregularidade – o registo que enferme de alguma irregularidade que não torne


juridicamente inexistente ou nulo deve ser rectificado, conforme determina o artigo
117º CRC.

E. ACTOS DO REGISTO CIVIL EM GERAL – o registo civil dos factos a ele sujeitos são
lavrados por meio de assento ou de averbamento – artigo 63º/1 CRC; os averbamentos são
havidos como parte integrante do assento a que respeitam – artigo 63º/2 CRC.

1. Assentos – os assentos são lavrados por inscrição ou por transcrição – artigo 64º
CRC; inscrevem-se os factos declarados directamente ou ocorridos no serviço
competente para o seu registo, na própria conservatória; transcrevem-se os factos
comprovados por título lavrado por serviço intermediário ou por outra entidade
legalmente competente.
a) Assentos lavrados por inscrição – são lavrados por inscrição os assentos previstos
nos termos do artigo 65º CRC;
b) Assentos lavrados por transcrição - são lavrados por transcrição os assentos
previstos nos termos do artigo 66º CRC.
c) Regras para a feitura dos assentos – a feitura dos assentos obedece a determinadas
regras. Assim, devem ser escritos por extenso, em face das declarações das partes
ou das próprias observações do funcionário, na presença das partes e dos demais
intervenientes, ou com base nos documentos apresentados, sendo porem admitido o
uso de abreviaturas de significado inequívoco, bem como as escritas por
algarismos das datas e dos números – artigo 72º CRC.
d) Responsabilidade pela feitura dos assentos; formalidades – os assentos podem ser
lavrados pelo conservador ou por um oficial de registos e será sempre assinado pelo
conservador, ou pelo substituto legal, no impedimento dele, artigo 75º/1 CRC.
Depois de lavrados os assentos são lidos na presença de todos os intervenientes,
artigo 75º/2 CRC. Os assentos devem ser assinados, imediatamente após a leitura,
primeiro pelas partes intervenientes no acto de registo, se souberem e puderem fazê-
lo, depois pelas testemunhas, havendo-as, e finalmente pelo funcionário, artigo
77º/1 CRC. Se, depois da leitura, algum dos intervenientes se impossibilitar de
assinar, ou se recusar a fazê-lo, o funcionário deve mencionar a razão por que o

3
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

assento fica incompleto, artigo 77/2 CRC. Nenhuma alteração pode ser introduzida
no texto dos assentos depois de serem assinados, artigo 78º CRC.

2. Averbamentos – artigo 86º e seguintes CRC:


a) Averbamentos em geral – os averbamentos têm por função adicionar aos assentos
as alterações entretanto verificados no estado civil dos seus titulares e que,
consequentemente, esteja sujeitas a registo, artigo 86º CRC. O averbamento é o
meio próprio de proceder à ratificação de registos. Nos averbamentos é também
permitido o uso de abreviaturas bem como a escrita por algarismos das datas e dos
números.

b) Averbamentos em especial: são especialmente averbados:

i. Ao assento de nascimento, os factos constantes do artigo 87º CRC;


ii. Ao assento de casamento, os factos enumerados no artigo 88º CRC;
iii. Ao assento de óbito, os factos contantes do artigo 90º CRC;
iv. Ao assento de perfilhação, os factos contantes do artigo 91º CRC;
v. Aos assentos de tutela, administração de bens, curatela ou curadoria, nos
termos do artigo 92º CRC;
vi. Ao assento de emancipação, artigo 93º CRC.

c) Lançamento de averbamento - O averbamento é lançado à margem não só dos


assentos originais, e dos duplicados a que se refere o artigo 67.º, mas também dos
extractos ou dos duplicados paroquiais, artigo 94º/1 CRC. Se o livro de extractos já
não se encontrar na conservatória respectiva, o conservador deve comunicar à
conservatória que o detenha o facto averbado à margem dos originais, observando o
disposto no artigo 98.º - artigo 94º/2 CRC.

3. Intervenientes nos actos de registo – nos actos de registo, intervém, além do


conservador ou outro funcionário competente, as partes e, consoante os casos, pode ter
lugar a intervenção de outras pessoas, designadamente testemunhas, procuradores ou
intérpretes, artigos 50º e seguintes CRC.
a) As partes – dizem-se partes, em relação a cada registo, o declarante e as pessoas a
quem o facto directamente respeite, ou as pessoas de cujo consentimento
dependa a plena eficácia do registo – artigo 50º CRC. As partes podem fazer-se
representar por procurador como poderes especiais para o acto – artigo 55º CRC.
A procuração pode ser outorgada por documento assinado pelo representado, com
reconhecimento presencial da assinatura, por documento autenticado ou por
instrumento público. No acto da celebração do casamento só um dos nubentes pode
fazer-se representar por procurador – artigo 56º CRC.

b) Intervenção de pessoas surdas, mudas e surdas-mudas – as regras que estabelecem


essa intervenção vem previstos nos termos dos artigos 52º CRC.

c) Intervenção de partes que não conhecem a língua portuguesa, as regras que


estabelecem essa intervenção vem prevista nos termos do artigo 53º e 54º CRC.

4
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

d) As testemunhas – as regras que estabelecem a intervenção das testemunhas vêm


previstos nos termos dos artigos 58º e 59º CRC.

4. Instrução de actos e processos de registo – para a instrução de actos e processos de


registo, é necessário a apresentação de certidões de actos ou documentos, sempre que
estes estejam disponíveis na base de dados do registo civil ou tenha sido lavrados ou se
encontrem arquivados na conservatória onde foi requerido o acto ou processo – artigo
60º CRC. Os documentos passados em país estrangeiro, em conformidade com a lei
local, podem servir de base a actos de registo ou instruir processos impendentemente de
prévia legalização, desde que não haja duvidas fundadas acerca da sua autenticidade –
artigo 61º CRC. Os documentos escritos em língua estrangeira devem ser
acompanhados de tradução realizada nos termos previstos na lei notarial, artigo 62º
CRC.

F. ACTOS DE REGISTO CIVIL EM ESPECIAL:


1. Nascimento – artigos 1º/a) e 119º e SS. CRC:
a) Declaração de nascimento – o nascimento ocorrido em território cabo-verdiano
deve ser declarado verbalmente, dentro dos 30 dias imediatos, na conservatória
ou no posto do registo civil da área do respectivo lugar, artigo 119º CRC.

b) A quem compete efectuar a declaração de nascimento – a declaração de nascimento


compete, obrigatória e sucessivamente, às pessoas e entidades previstos nos termos
do numero 1 do artigo 120º CRC.

c) Sansão para o não cumprimento do prazo legal – Decorrido o prazo legal (30 dias)
sem que a declaração de nascimento tenha sido feita, tanto os funcionários do
registo civil como as autoridades administrativas devem participar o facto ao
Ministério Público, que promoverá, não só o procedimento criminal contra a pessoa
obrigada a prestar a declaração, mas também a verificação, no mesmo processo, dos
elementos necessários para se lavrar o registo à custa do responsável – artigo 121º/1
CRC. Igual participação pode ser feita por qualquer pessoa, ainda que sem interesse
especial na realização do registo – artigo 121º/2 CRC. Não existindo quem possa
ser responsabilizado criminalmente pela falta da declaração, servirá o processo
apenas para se lavrar o registo; neste caso, o Ministério Público ordenará as
diligências adequadas à recolha dos elementos necessários e requererá ao juiz da
comarca, depois de os obter, que determine a realização oficiosa do registo – artigo
121º/3 CRC.

d) Declarações tardias da declaração de nascimento – A declaração voluntária de


nascimento ocorrido há mais de um ano só pode ser recebida desde que seja feita
por qualquer dos pais, por quem tiver o registando a seu cargo, ou pelo próprio
interessado, quando for maior de catorze anos, devendo, porém, sempre que
possível, ser ouvidos em auto os pais do registando, quando não sejam declarantes –
artigo 125º CRC. Se o nascimento tiver ocorrido há mais de catorze anos, o registo
só pode ser efectuado mediante a organização do processo de autorização para
inscrição tardia de nascimento – artigo 125º/2 CRC. Depois de 14 anos de idade, é
o próprio registando quem pode fazer a sua declaração através de um processo de

5
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

autorização para inscrição tardia de nascimento, neste caso já não será os pais,
artigo 125º/2 CRC. O nascimento ocorrido a mais de um ano o leque de pessoas que
podem fazer a declaração do nascimento é mais restrito, nos termo do numero 1 do
artigo 125º CRC. A prova de que o declarante tem o registando a seu cargo pode ser
feita através das testemunhas que intervierem no assento – artigo 125º/3 CRC. Se os
pais do registando residirem fora da área da conservatória do nascimento, podem
ser ouvidos, por ofício precatório, na conservatória da residência – artigo 125º/4
CRC.

e) Declarações simultâneas de nascimento e óbito - Se o nascimento for


simultaneamente declarado com o óbito do registando, far-se-á constar do assento
de nascimento, lavrado com as formalidades normais, que o registado é já falecido
e, logo em seguida, lavrar-se-á no livro próprio o assento de óbito – artigo 126º/1
CRC. Se a conservatória for competente apenas para o registo de óbito, o
conservador reduzirá a auto a declaração de nascimento, nele mencionando a data
do falecimento do registando, e remetê-lo-á à conservatória da naturalidade deste,
para que se lavre o respectivo assento – artigo 126º/2 CRC. O disposto nos números
anteriores é aplicável, com as necessárias adaptações, à declaração simultânea do
nascimento e óbito prestada nos postos do registo civil – artigo 126º/3 CRC. À
declaração e ao assento dos nascimentos, a que se refere este artigo, não é aplicável
o disposto no artigo anterior – artigo 126º/4 CRC

f) Registo de nascimento:
i. Competência para lavar registo de nascimento – a competência para lavrar
registo de nascimento vem previsto nos termos do artigo 127º CRC.
ii. Menções especiais do assento de nascimento – as menções especiais do
assento do nascimento vêm previstas nos termos do artigo 128º CRC.
iii. Indicação do nome do registrando - a indicação do nome do registrando
será indicada pelo declarante, nos termos do artigo 129º CRC.
iv. Composição do nome – as regras da composição do nome vem prevista nos
termos do artigo 130º CRC. Interessa aqui saber que as partículas de
ligação – de, da, do, e – não se contam como unidade vocabulares e podem
ser aceites mesmo quando se não encontrem nomes dos pais. Não proíbe
também a repetição de apelidos que pertencem simultaneamente ao pai e à
mãe.
v. Formas de alteração do nome – as regras da alteração do nome vêm
previstas nos termos do artigo 131º CRC.
vi. Assento de gémeos – as regras de registo dos gémeos vem previsto nos
termos do artigo 132º CRC.

g) Registo dos abandonados:


i. Conceito de abandonado – consideram-se abandonados os recém-nascidos
de pais incógnitos que forem encontrados ao abandono em qualquer lugar, e
bem assim os indivíduos menores, de idade aparente inferior a catorze anos,
ou dementes, cujos pais, conhecidos ou incógnitos, se hajam ausentado para
lugar não sabido, deixando-os ao desamparo – artigo 133º CRC.
ii. Conservatória competente – a conservatória competente para registar os
filhos abandonados vem previsto nos termos do artigo 134º CRC.

6
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

iii. Apresentação do abandonado – as regras para a apresentação do


abandonado bem previsto nos termos do artigo 135º CRC.
iv. Menções especiais do assento do abandonado – as menções especiais que
o assento do abandonado deve conter vêm previstas nos termos do artigo
136º CRC.
v. Nome do registando abandonado – as regras para atribuir nome ao
registando abandonado vem previsto nos termos do artigo 137º CRC.

h) Nascimentos ocorridos em viagens:


i. Viagem por mar ou pelo ar – as regras do nascimento em viagem por mar
ou pelo ar vem prevista nos termos do artigo 139º CRC.
ii. Remessa do assento – as regras para a remessa do assento vem prevista nos
termos artigo 140º CRC.
iii. Viagem por terra – as regras do registo a lavrar na conservatória vem
prevista nos termos do artigo 141º CRC.

i) Direito de usar nome em outras situações previstas no código civil – artigo 1628º
CC, artigo 1929º, etc.

2. Filiação, artigos 1º/b) e 142º e ss CRC: a menção, no assento do registo de


nascimento, da maternidade e da paternidade obedece às disposições dos artigos 142 e
seguintes CRC.
a) Maternidade – pelo que respeita à maternidade, o declarante do nascimento deve
desde logo, quando possível, identificar a mãe do registando, sendo mencionada no
assento a maternidade indicada – artigo 1751º CC. Em relação ao estabelecimento
da maternidade, o legislador divide-se seja em relação ao leque de pessoas que
podem fazer a declaração de nascimento seja em relação aos efeitos da maternidade
indicada. Isto porque, o legislador considera que a gravidez é um facto que ostenta a
barriga da mãe. Entende-se que a memória das pessoas até um ano é clara em
relação a gravidez da mulher. Mas, depois de um ano entende-se que a memória das
pessoas já não é tão claro assim. Se o nascimento tiver ocorrido há mais de um
ano, a maternidade mencionada no assento considera-se estabelecida, sem prejuízo
de a mãe dever ser notificada desse facto quando a declaração não tiver sido feita
por ela própria ou pelo seu marido – artigo 1752º CC. Se o nascimento tiver
ocorrido há um ano ou mais, a maternidade indicada só se considera estabelecida
se ocorrer uma das seguintes hipóteses (artigo 1753º CC): a mãe for ela própria a
declarante; no acto de registo, a mãe estiver presente ou estiver representada por
procurador com poderes especiais. As regras estabelecidas nos termos do artigo
1754º CC; impugnação da maternidade prevista nos termos do artigo 1755º CC.

b) Paternidade – artigo 1756º CC e142º CRC; artigo 154º CRC. Artigo 155º CRC.
Artigo 151º CRC;

c) Perfilhação – artigo 1774º CC. Artigo 1775º CC. Artigo 1777º CC. Artigo 1778º
CC. Artigo 157º CRC, artigo 158º CRC, 159º CRC.

7
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

3. Casamento, artigos 1º/d) e 116º CRC:


a) Processo preliminar – a capacidade dos nubentes para contrair matrimónio é
comprovado por meio do processo preliminar de casamento, organizado nas
conservatórias a requerimento dos nubentes ou do pároco respectivo – artigos 166º
CRC e 1570º CC. Esse processo preliminar é destinado à verificação da
inexistência de impedimentos que obstam a celebração do casamento. O legislador
que a conservatória competente é a conservatória do registo civil da área em que
qualquer dos nubentes tiver domicilio ou residência estabelecida durante pelo
menos os últimos trinta dias anteriores à data da declaração ou da apresentação do
requerimento, artigo 166º CRC. Esse processo inicia-se com a declaração de
vontade dos nubentes que pretendem contrair o património – artigo 167º CRC. Esse
documento de declaração de vontade dos nubentes é reduzido a escrito, artigo 168º
CRC. Essa declaração de vontade deve conter os elementos estabelecidos nos
termos do artigo 168º/3 CRC. A declaração inicial deve ser instruída com os
documentos previstos nos termos do artigo 169º CRC. Os requisitos especiais das
certidões de registo de nascimento vêm previstos nos termos do artigo 172º CRC. A
seguir, o conservador fixará editais para que as pessoas possam tomar
conhecimentos dos nubentes que pretendem contrair património e que possam vir a
declarar os impedimentos que tenha conhecimento, artigos 173º e 175º CRC. As
regras que regem a declaração da existência de impedimentos vêm previstas nos
termos do artigo 176º CRC. A seguir, o conservador lavra no prazo de 3 dias o
despacho final, nos termos do artigo 178º CRC. Se o despacho do conservador foi
favorável, o casamento deve celebrar-se dentro dos noventa dias seguintes, artigo
179º CRC. Esse processo preliminar passa por três momentos: a declaração inicial,
a publicidade e o despacho final do conservador. Em seguida, se os nubentes
manifestar a intenção de celebrar casamento religioso, será passado pelo
conservador, dentro do prazo de três dias, um certificado no qual se declare que os
nubentes podem contrair casamento, artigo 180º CRC. Esse certificado conterá as
menções previstas no artigo 182º CRC.

b) Convenção antenupcial – as convenções antenupciais é o acordo entre os nubentes


destinados a fixar o seu regime de bens. É um contrato acessório do casamento cuja
existência supõe, podendo dizer.se o casamento é uma condição legal de eficácia da
convenção. Nos termos do artigo 1658º CC, as convenções antenupciais só são
validas se forem celebrados por escrito, homologado perante o conservador do
registo civil. As convenções antenupciais só produzem efeitos em relação a
terceiros depois de registados. As convenções antenupciais serão lavradas pela
conservatória competente previsto nos termos do artigo 233º CRC. As convenções
antenupciais são lavradas por meio de assento, artigo 233º CRC. O assento oficioso
das convenções antenupciais é lavrado oficiosamente nos termos do artigo 234º
CRC. As menções da convenção antenupcial vêm previstas nos termos do artigo
235º CRC. Os efeitos da convenção antenupcial em relação a terceiros vem previsto
nos termos do artigo 236º CRC.

c) Celebração do casamento – o casamento pode ser celebrada pela via civil ou pela
via religiosa. O casamento deve realizar-se com a dignidade e importância social
que o acto requer, artigo 1575º/2 CC. O dia da celebração é escolhida pelos

8
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

nubentes, mas a hora será fixado pelo conservador depois de ouvir os interessados,
artigo 192º CRC. A celebração do casamento é pública e será feita pela forma
prevista no artigo 194º CRC. As pessoas cuja presença é indispensável no
casamento vêm previstas nos termos do artigo 193º CRC. Essas disposições da
celebração do casamento vêm previstas nos termos dos artigos 1578º e seguintes
CC. As disposições legais da celebração do casamento religioso vêm previstas nos
termos dos artigos 1581º e seguintes CC. Passado o prazo de 90 dias apos o
despacho final do casamento e se não foi celebrado o casamento, o casamento só
será transcrito após a organização de um novo processo preliminar, artigo1583º/2
CC.

d) Registo do casamento – após a celebração do casamento, haverá o registo do


casamento, artigo 206º e seguintes CRC.

e) Celebração do casamento civil urgente - quando haja fundado receio de morte de


algum dos nubentes, o casamento pode celebrar-se independentemente de processo
preliminar – artigos 195º e seguintes CRC. O registo provisório do casamento
urgente vem previsto no artigo 196º CRC. Lavrado o assento provisório, haverá
uma homologação do casamento, artigo 198º CRC. As situações em que o
casamento não será homologado vêm previstas nos termos do artigo 199º CRC.

f) Transcrição de casamentos religiosos – a recusa da transcrição de casamentos


religiosos vem prevista nos termos do artigo 1613º CC.

g) Casamento de cabo-verdianos no estrangeiro e de estrangeiros em cabo verde:

i. Forma de casamento celebrado no estrangeiro – artigo 200º CRC;


ii. Processo preliminar – artigo 201º CRC;
iii. Casamento celebrado no estrangeiro entre cabo-verdianos residentes em
cabo verde – artigo 202º CRC;
iv. Casamento de cabo-verdiano com estrangeiro – artigo 203º CRC.

4. Óbito, artigos 1º/f) e 237º CRC:


a) Declaração de óbito:
i. Prazo - o falecimento de qualquer individuo deve ser declarado
verbalmente, dentro de quarenta e oito horas, na conservatória do registo
civil, artigo 237º CRC.
ii. Pessoa a quem incumbe – a obrigação de prestar a declaração do óbito
incumbe sucessivamente as pessoas previstas nas alíneas do numero 1 do
artigo 238º CRC.
iii. Certificado médico – depois da declaração, tem que se provar perante a
conservatória que houve de facto um óbito. A prova de óbito jazer-se-á
perante um certificado médico, artigo 239º CRC. Na impossibilidade
absoluta de comparência do médico para verificação do óbito, o certificado
pode ser substituído por um auto, artigo 240º CRC. Em certos casos é
necessário a realização da autopsia para pode determinar as causas da
morte, artigo 242º CRC. A falta de declaração de óbito vem prevista nos
termos do artigo 243º CRC.

9
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

iv. Processo de justificação – decorrido o prazo legal sem que seja feita a
declaração de óbito, observar-se-á, na parte aplicável e com a necessária
adaptação, o disposto no artigo 121.º - artigo 243º/1 CRC; Se, porém, o
óbito tiver ocorrido há mais de um ano, a participação em juízo apenas terá
por fim o exercício da acção penal contra o responsável pela transgressão –
artigo 243º/2 CRC.

b) Registo de óbito:
i. Competência – é competente para lavrar o registo a conservatória da área
ocorrido o óbito ou se encontrar o cadáver, artigo 245º CRC.
ii. Menções especiais – o assento do óbito conterá as menções especiais
previstas nos termos do artigo 246º CRC.
iii. Óbito de pessoa desconhecida – as regras do assento de óbito de individuo
cuja identidade não seja possível determinar vem previsto nos termos do
artigo 247º CRC.
iv. Registos de fetos – a morte dos fetos estão sujeitos a registos, nos termos do
artigo 248º CRC.

c) Óbitos ocorridos em hospitais, cadeias e estabelecimentos análogos – essas regras


vem previstas nos termos do artigo 249º CRC.

d) Óbitos ocorridos em viagem ou acidente:


i. Viagem por ar ou pelo mar – artigo 250º CRC;
ii. Acidente, artigo 252º CRC
iii. Justificação judicial, artigo 253º CRC;
iv. Naufrágio, artigo 254º CRC.

e) Enterramento:
i. Prazo dilatório - nenhum cadáver pode ser sepultado antes de decorridos 24
horas sobre o falecimento e sem que previamente se tenha lavrado o
respectivo assento ou auto de declaração de óbito, artigo 255º CRC.
ii. Enterramento antecipado – artigo 256º CRC;
iii. Locais do enterramento, artigo 257º CRC.

f) Cremação e transladação do cadáver:


i. Cremação, artigo 259º CRC;
ii. Incineração, artigo 260º CRC;
iii. Transladação, artigo 261º CRC.

g) Comunicações obrigatórias:
i. Comunicação do óbito dos estrangeiros, artigo 262º CRC;
ii. Comunicações que os conservadores devem efectuar, artigo 263º CRC.

5. Tutela de menores e interditos, administração de bens de menores, curatela de


maiores inabilitados e curadoria de ausentes, artigos 275º a 277º CRC.

10
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

G. MEIOS DE PROVAS DOS FACTOS SUJEITOS A REGISTO, ARTIGOS 278º E


SEGUINTES CRC – os factos sujeitos a registo e o estado civil das pessoas provam-se,
conforme os casos, por meio de certidões, boletins, cédula pessoal ou bilhete de identidade, nos
termos do artigo 278º CRC.
1. Certidões:
a) Espécies de certidões – os actos de registo pode ser extraídas as espécies de
certidões previstas nos termos das alíneas do numero 1 do artigo 279º CRC.

b) Conteúdo das certidões – o conteúdo das certidões vem previstos nos termos do
artigo 280º CRC.

c) Quem pode pedir certidões – a legitimidade para requerer certidão dos registos das
certidões vem previsto nos termos do artigo 282º CRC.

d) Requerimento das certidões – o requerimento das certidões vem previstos nos


termos do artigo 284º CRC.

e) Prazo para a passagem das certidões – as certidões são passadas dentro do prazo de
cinco dias, artigo 286º CRC.

f) Aposição do selo branco – a aposição do selo branco nas certidões vem prevista nos
termos do artigo 291º CRC.

2. Boletins – os conservadores são obrigados a passar gratuitamente aos interessados


boletins dos registos de casamento e de óbito, artigo 293º CRC. Os boletins podem ser
passados por qualquer funcionário, mas são assinados pelo conservador ou pelo
ajudante, artigo 294º CRC.

3. Cédula pessoal – o regime das cédulas pessoais vem prevista nos termos dos artigos
295º CRC.

H. ÓRGÃOS DO REGISTO CIVIL:


1. Órgãos normais – os órgãos normais dos serviços de registo são – artigo 10º CRC:
a) Conservatórias dos registos centrais;
b) Conservatórias;
c) Postos do registo civil.

2. Órgãos especiais – excepcionalmente, podem desempenar funções de registo civil os


órgãos previstos nas alíneas do numero 1 do artigo 11º CRC.

I. REGRAS DE COMPETÊNCIA:
1. Conservatória dos registos centrais – à conservatória dos registos centrais compete
lavrar os registos previstos nos termos do artigo 12º CRC.

2. Conservatória dos registos civis – à conservatória dos registos civis compete lavrar os
registos previstos nos termos do artigo 13º CRC.

11
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

3. Competência territorial das conservatórias – a competência territorial das


conservatórias define-se nos termos do artigo 14º CRC.

4. Conservatória intermediárias – à conservatória intermediárias compete lavrar os


registos previstos nos termos do artigo 15º CRC.

J. LIVROS DE REGISTO CIVIL:


1. Livros da conservatória dos registos centrais – os livros da conservatória dos registos
centrais são as previstas nos termos do artigo 18º CRC.

2. Livros das conservatórias do registo civil – os livros das conservatórias do registo


civil são as previstas nos termos do artigo 19º CRC.

3. Outros livros existentes nas conservatórias -. Alem dos livros de registo, haverá nas
conservatórias os livros previstos nos termos do artigo 20º CRC.

4. Legalização dos livros – todos os livros das conservatórias deverão ser legalizados,
artigo 24º CRC.

5. Processos e documentos – os processos e documentos que sirvam de base à realização


de registos são arquivados em maços anuais, por forma a evitar a sua deterioração e
facilitar as buscas, artigo 45º CRC.

K. FORMAS DE PROCESSOS EM REGISTO CIVIL – Os processos são meios privativos do


registo civil. No processo civil existe duas formas de processos: o processo comum e os
processos especiais, nos termos do artigo 302º CRC. São processos comuns os processos de
justificação judicial e a administrativa, artigo 302º e 316º e seguintes CRC. São processos
especiais os processos de impedimento de casamento, despensa de impedimento, sanação da
anulabilidade de casamento por falta de testemunhas, reclamação da oposição deduzida ao
casamento de menores, processo de verificação da capacidade matrimonial de estrangeiros,
processo de declaração do caracter secreto do registo de perfilhação de filhos incestuosos,
processo de suprimento da certidão de registo, processo de alteração do nome próprio ou de
família, processo de autorização para inscrição tardia de nascimento e o processo de
reconhecimento de união de facto.
1. Competência para a instrução e decisão – a instrução e a decisão dos processos em
registo civil competem à conservatória. Alguns são decididos pela direcção geral dos
registos e notariado, outros pelo ministro de justiça, e outros ainda por decisão judicial,
nos termos do artigo 303º/1 CRC. A instrução do processo compete sempre ao
conservador, artigo 303º/2 CRC.
2. Legitimidade – tem legitimidade para intervir em processos de registos os previstos
nos termos do artigo 304º CRC.
3. Exposição do pedido e da oposição – o processo inicia-se com a petição feita pelos
requerentes. A petição não tem que ser necessariamente articulada, artigo 305º/1 CRC.
O requerente pode também fazer o pedido verbalmente na conservatória. Neste caso, o
conservador deve redigir a auto o que a pessoa está a pedir e esse auto terá que ser
assinado pelo requerente e pelo conservador, artigo 305º/2 CRC. A oposição que vier a
ser feita a esse pedido está sujeito as mesmas regras previstas nos termos do número 1
do artigo 305º - artigo 305º/3 CRC.

12
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

4. Junção de documentos e rol de testemunhas – os documentos e o rol de testemunhas


deve ser apresentado com a petição, conforme o artigo 306º/1 CRC. O legislado exige
que o processo de justificação deva ser instruído com a certidão integral do registo a
que respeitam, artigo 306º/2 CRC.
5. Formas das citações e notificações – as citações e notificações podem fazer-se
pessoalmente, por carta registada e por aviso de recepção, artigo 307º CRC.
6. Prova testemunhal – as testemunhas oferecidas por cada uma das partes não podem
exceder a cinco, artigo 308º CRC. As consequências para as testemunhas faltosas é a
substituição por outras testemunhas, artigo 308º/2 CRC.
7. Testemunhas fora da área da conservatória – artigo 309º CRC.
8. Diligencias oficiosas – artigo 310º CRC.
9. Andamento dos processos – os processos de registo e respectivos prazos correm
durante as férias judiciais, domingos e dias de feriado, artigo 311º CRC.
10. Constituição de advogados – não é obrigatória nos processos de registo a constituição
de advogados, salvo na fase de recurso, artigo 312º CRC.
11. Intervenção do ministério público – artigo 313º CRC.
12. Disposições subsidiárias – o código processo civil é usada como direito subsidiário, ou
seja, é aplicável o CPC quando não são especialmente regulados no CRC.

L. PROCESSOS COMUNS:
1. Processo de justificação judicial:
a) Domínio de aplicação – artigo 316º CRC;
b) Autuação da pretensão – artigo 317º CRC;
c) Diligencias ordenada pelo conservador – artigo 318º CRC;
d) Inquirição das testemunhas – artigo 319º CRC;
e) Informação final, artigo 320º CRC;
f) Vista do Ministério Público, artigo 321º CRC;
g) Decisão e sua execução, artigo 322º CRC;
h) Admissibilidade de recurso, artigo 323º CRC.

2. Processo de justificação administrativa:


a) Domínio de aplicação, artigo 326º CRC;
b) Documentos a juntar à comunicação, artigo 327º CRC.

M. PROCESSOS ESPECIAIS
1. Processos de impedimento de casamento – artigos 330º a 339º CRC;
2. Processo de despensa de impedimento – artigos 340º a 345º CRC;
3. Processo de sanação da anulabilidade de casamento por falta de testemunhas –
artigos 346º a 348º CRC.
4. Processo de reclamação da oposição deduzida ao casamento de menores – artigos
349º a 351º CRC;
5. Processo de verificação da capacidade matrimonial de estrangeiros – artigos 352º a
356º CRC;
6. Processo de declaração do caracter secreto do registo de perfilhação de filhos
incestuosos – artigos 357º a 359º CRC;
7. Processo de suprimento da certidão de registo – artigos 360º a 364º CRC;
8. Processo de alteração do nome próprio ou de família – artigos 365º a 370º CRC;

13
Hélio Cruz, Direito 5º ano.
Universidade do Mindelo
2012 - 2013

9. Processo de autorização para inscrição tardia de nascimento – artigo 371º a 372º


CRC.
10. Processo de reconhecimento de união de facto.

14

Você também pode gostar