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CÁLCULO DA RAZÃO

GÁS-ÓLEO

RAILROAD COMMISSION
OF TEXAS
James E, (Jim) Nugent, Presidente
Mack Wallace, Membro da Comissão
Clark Jobe, Membro da Comissão

Publicado pela
Divisão de Óleo e Gás
Departamento de Engenharia

J.H. Morrow, Diretor

Traduzido por
Amauri Amaral e Alana Almeida
Boipeba Serviços Técnicos de Petróleo e Gás
CONTEÚDO
GERAL ............................................................................................................. 03
MEDIÇÃO DE GÁS .......................................................................................... 06
Medidores de Orifício ............................................................................... 06
Métodos Alternativos ............................................................................... 09
Orifice Well Tester ........................................................................... 09
Conjunto de Orifícios com Tomada Simples ................................... 11
Critical Flow Prover ......................................................................... 12
Tubo de Pitot de Fluxo Aberto ......................................................... 13
Choke Nipple ................................................................................... 14
MEDIÇÃO DE ÓLEO ....................................................................................... 15
ANEXOS - TABELAS
GERAL

Este folheto foi preparado pela Railroad Commission para ajudar o


operador no cumprimento de normas e regulamentos que foram adotados para
o desenvolvimento do programa de medição da razão gás-óleo. Os operadores
devem se basear na Norma Estadual 49 referente a razão gás-óleo.

Na seleção do equipamento a ser usado para efetuar as medições, o


operador deverá considerar os volumes máximos e mínimos que pretende
medir, selecionando o dispositivo de medição que atenda a faixa de vazões da
forma mais acurada.

Todos os testes de razão gás-óleo submetidos a Comissão deverão ser


feitos por mão de obra qualificada, treinada e experiente em efetuar estes
testes e os métodos utilizados para medição de gás deverão ser os que são
descritos neste documento ou, pelo menos, de igual precisão.

Definições

Programação diária permitida é aquela que aparece na programação de


rateio da Comissão.

Produção diária permitida, é o número que é determinado multiplicando


o rateio diário permitido pelo percentual determinado pela Comissão para
fornecer a produção de óleo demandada durante o mês cujo teste é executado.

Poço Rateado é aquele que está sujeito ao fator de demanda do


mercado.

Poço Isento é aquele que não depende do fator de demanda do


mercado.

Poço Limitado é um poço rateado com uma produção permitida menor


que a do poço de maior produção permitida.

Poço de Maior Produção Permitida é aquele ao qual é atribuída a


maior cota de produção em um campo.
Poço Penalizado é aquele que é rateado ou isento cuja produção é
restringida devida a alta razão gás-óleo.

Volumes Declarados

Reporta o volume total de óleo e gás produzido de um poço durante um


teste de duração de 24 horas. Inclui todo gás produzido através do
revestimento, assim como todo aquele produzido através da tubulação de
produção em poços de completação simples.

Vazão Máxima e Mínima de Teste

A quantidade de óleo produzido durante o teste não deverá ser menor


do que a produção diária permitida, se o poço for capaz de produzir aquele
volume e não deverá exceder o permitido em mais que dez por cento.

Poços Rateados

O fluxo de óleo deverá ser estabilizado durante um período de 24 horas,


anterior ao período de teste, em qualquer vazão que o operador deseje, entre a
produção diária permitida (poço penalizado, se for o caso) e 10% acima da
produção permitida (para poços não penalizados). Operadores devem se
precaver para:

1. Um teste feito abaixo da produção diária permitida RESULTARÁ


numa redução da produção permitida.
2. Um teste igual ou próximo a produção diária permitida PODERÁ
RESULTAR na necessidade de retestar o poço, se um fator de
demanda de mercado futuro provoque que a produção diária
permitida se torne maior que a vazão de teste.
3. Um teste de poço penalizado igual ou acima de sua produção diária
permitida PODERÁ RESULTAR em uma produção limitada, como
resultado de uma diminuição da razão gás-óleo.

Entretanto, os operadores são encorajados a efetuar os testes o mais


próximo da vazão permitida, em consonância com o equipamento e condições
do poço, a fim de evitar necessidade de testes adicionais.
Poços Isentos

A vazão de óleo deverá ser estabilizada durante um período de 24 horas


anterior ao procedimento de teste em uma vazão determinada, a mais próxima
possível ao permitido para o poço. Ajustes na taxa de fluxo devem ser feitos
durante as primeiras 12 horas do período de estabilização do óleo e nenhum
ajuste deverá ser feitos durantes as últimas 12 horas do período de
estabilização, ou durante o tempo em que o poço estiver sendo testado.

Poços Bombeados

O total de óleo e gás produzidos durante o período de teste de 24 horas


deve ser independente do tempo de bombeio durante o período de teste.

Poços em Gas Lift

Os volumes totais de gás produzidos e injetados deverão ser reportados


separadamente. Estes volumes deverão ser identificados adequadamente e
determinados por medição contínua durante o teste. O volume de gás usado
para determinar a razão gás-óleo de operação, objeto deste documento,
deverá ser o volume obtido depois de subtrair o volume de gás injetado do
volume total produzido.

Poços em Gas Lift Intermitente

As pressões de revestimento, fechado no início do período de teste e no


final do período devem ser conhecidas e devidamente identificadas no relatório.
Se a pressão no revestimento fechado ao final do período de teste de 24 horas
exceder a pressão inicial em mais que 0.6 psi por barril produzido durante o
teste, o poço deverá ser retestado.

Instruções para Preenchimento do Formulário W-10

Informar todas as produções de gás em milhares de pés cúbicos (Mcf),


medidos na pressão de referência de 14,65 psia e numa temperatura padrão
de 60oF; fazer a correção para pressão conforme a Lei de Boyle e para a
densidade relativa, de acordo com o Metódo de Balanço, conforme indicado
por esta publicação.
Apresentar todos os dados solicitados, separadamente, por poço.
Na opção Método de Produção, indicar se o poço é surgente, bombeado
ou gas lift. A Produção de Gás indicada será o volume de gás total produzido
em milhares de pés cúbicos (Mcf). A razão gás-óleo é o número de pés cúbicos
de gás produzidos por barril de óleo durante o teste.

MEDIÇÃO DE GÁS

1. Medidores de Orifício
Os medidores do tipo placa de orifício são adequados para medir todos
os volumes e, quando disponíveis, deveriam ser usados preferencialmente em
relação a qualquer outro método de medição de gás. Ressalta-se que os
medidores de deslocamento positivo são igualmentes aceitos quando atendam
a mesma faixa de volume que os medidores de placa de orifício. Os medidores
do tipo placa de orifício incluem não somente os registradores convencionais
do tipo pena, mas também os pneumáticos, eletrônicos, mecânicos, ou outros
registradores de dados e/ou computador de fluxo de gás usados conjuntamente
com o orifício.
Existem duas equações básicas utilizadas com medidores de orifício.
Qh = C’√ hwPf (1)
C’= Fb Fpb Ftb Fg Ftf Fr Y Fpv Fm (2)
Onde:
Qh = vazão do fluxo de gás, SCF por hora
C’= constante do orifício
hw = pressão diferencial através do orifício em polegadas de água
Pf = pressão de fluxo em psia
Fb = fator de referência do orifício
Tabelas 1 e 2 Fpb = pressão de referência
Ftb = temperatura de referência
Tabela 3 Fg = densidade relativa
Tabela 4 Ftf = temperatura do fluxo
Fr = número de Reynolds
Y = fator de expansão
Opcional
Fpv = fator de supercompressibilidade
Fm = fator do manômetro

Os últimos quatro fatores são relativamente pequenos e, embora eles


sejam usados para obter resultados acurados para compra e venda de gás,
seu uso é opcional nos relatórios de razão gás-óleo para Comissão.
Os pontos nos quais hw, a pressão diferencial através do orifício,
influencia nos valores de Fb, Fr e Y, são os pontos de tomada no flange (1” de
distância de cada superfície da placa) ou pontos de tomada na tubulação (2 ½”
vezes o diâmetro da tubulação a montante e 8 vezes o diâmetro da tubulação a
jusante) são usados com os medidores de orifício. Cuidados devem ser
tomados na escolha da tabela adequada, seja tomada no flange ou na
tubulação, quando for determinar os três fatores afetados.
A temperatura padrão e a pressão de referência no Texas é determinada
no Texas Natural Resources Code 186.002(12) (Vernon 1978), com a seguinte
definição:

“ Pé cúbico de gás” ou “pé cúbico padrão de gás” significa o volume de


gás incluindo gás natural e gás de revestimento contido no espaço de
um pé cúbico na pressão padrão base de 14,65 psia e na temperatura
padrão de 60ºF, e se as condições de pressão e temperatura diferirem
desses valores padrões, deverá ser feita a conversão do volume medido
para as condições padrão utilizando as leis dos gases ideais, corrigindo
assim o desvio.

A densidade relativa média do gás em certos campos do estado do


Texas, relacionados no Commission Special Order No 20-21,272 indica que a
maior parte dessas densidades está razoavelmente próxima do valor de 0.6.
As Tabelas 1 e 2 desse documento foram elaboradas na pressão base
de 14.65 psia, temperatura base de 60ºF, densidade relativa de 0.6 e vazão de
gás em pé cúbico por dia. Essas tabelas incorporam os três primeiros fatores
que aparecem na fórmula 2 num único fator de correção composto para uso
nos relatórios enviados para Comissão. Este fator composto é designado como
Fator Base de Orifício do Texas, FTX.
A densidade do gás é determinada por um balanço da densidade
relativa, Seção 6.3p, Bureau of Mines Monograph 10, que fornece informação
suplementar em como operar este equipamento. Depois de obtida essa
densidade, o referido Fator de Densidade Relativa, Fg, deve ser aplicado
conforme Tabela 3.
A temperatura de fluxo deve ser medida e o respectivo Fator de
Temperatura de Fluxo, Ftf deve ser utilizado de acordo com a Tabela 4.
Somente para os relatórios à Comissão, as equações dos medidores de
orifício pode ser simplificada para:
Qd = CTX √ hwPf (3)
CTX = FTX Fg Ftf (4)
Onde:
Qh = vazão do fluxo de gás, SCF por dia
CTX = constante do orifício do Texas
hw = pressão diferencial através do orifício em polegadas de água
Pf = pressão de fluxo em psia (medida + atmósferica)
FTX = fator de referência do orifício do Texas
Ftb = temperatura de referência
Fg = densidade relativa
Ftf = temperatura do fluxo

Um exemplo de como calcular um volume de gás é mostrado a seguir:


Dados:
Tubulação de 2” (2,067”de diâmetro interno)
Diâmetro do orifício: ½”
Pontos de tomada no flange
Temperatura de fluxo de 84ºF
Diferencial de pressão: 40 polegadas de água
Pressão de fluxo: 143psig
Pressão barométrica: 29,81 polegada de mercúrio
Solicita-se:
Encontrar o volume de gás
Solução:
FTX = 1.574 da Tabela 1
Fg = 0,9258 da Tabela 3
Ftf = 0,9777 da Tabela 4
CTX é o produto dos números acima = 1.424,71
Qd = CTX √ hwPf
= 1.424,71 √ 40 (143 + 14,64)
= 1.424,71 √ 40 x 157,64
= 1.424,71 x 79,41
= 113.136 scf/dia

2. Métodos Alternativos de Medição de Gás


Onde um medidor do tipo de placa de orifício ou um medidor de
deslocamento positivo não for disponível, um Orifice Well Tester, um conjunto
de orifícios (Orifice Assembly), um Critical Flow Prover, um tubo Pitot do Tipo
Aberto ou um Chocke Nipple é aceitável, embora sejam alternativas menos
desejadas.

A. Pequenos Volumes de Gás

Orifice Well Tester


O Orifice Well Tester de 2 polegadas é adequado para medição de
volumes de gás até 1.000 Mcf por dia, mas é mais preciso para medição de
vazões abaixo de 300 Mcf por dia. Entretanto as tabelas referentes a esse
medidor incluem volumes acima de 1.000 Mcf por dia para ser usado
somente quando um dispositivo de medição mais preciso não for disponível.
Esse método é recomendado somente para medição de pequenos
volumes de gás e para uso onde a linha de ventilação do separador é de 2”.
O testador é fabricado por diversas empresas de equipamentos para gás e
consiste de um nipple especial equipado com uma conexão para tomada de
pressão, um disco com um orifício, uma gaxeta e um tampão para manter o
disco com orifício na extremidade do nipple como mostra a Figura 1.
Para realizar o teste, conectar o nipple do testador na linha de
ventilação, permitindo que o gás flua através do nipple para a atmosfera.
Conectar um manômetro registrador de pressão ou um manômetro do Tipo
U através de uma mangueira conectada à tomada existente no testador. Em
seguida, colocar um disco com o maior orifício próximo a extremidade do
nipple testador e observar a pressão registrada. É preferível experimentar
diferentes orifícios até que o ponto de leitura alcançado forneça indicações
entre 50 e 75% da escala máxima do registrador ou do manômetro. Em
seguida, fixar o disco selecionado e a gaxeta no nipple do testador
apertando o tampão. Um teste com leituras menores que 5% da escala do
registrador ou do manômetro será rejeitado.
Se um manômetro tipo U for usado, ele deve ser colocado numa posição
vertical e a pressão lidas em polegadas, obtida pela adição dos valores
acima e abaixo da marca do zero nas colunas de fluido do tubo. Como este
instrumento não registra a pressão, ele deve ser observado com freqüência
durante o teste e as pressões registradas manualmente.
As tabelas 5 e 6 foram elaboradas para uso com o Orifice Well Tester de
2”. É necessário fazer as correções para densidade relativa, para a
temperatura de fluxo e para pressão atmosférica no local.

Abaixo segue exemplo:


Dados:
Orifice Well Tester de 2”
Diâmetro do orifício: ½”
Pressão: 72” de coluna de água
Densidade relativa: 1,08
Temperatura de fluxo de 70ºF
Solicita-se:
Encontrar o volume de gás
Solução:
Vazão = 53.200 ft3 (Tabela 5)
Fg = 0.7453 (Tabela 3)
Ftf = 0,9905 (Tabela 4)
53.200 x 0,7453 x 0,9905 = 39.273 ft3 por dia
B. Grandes Volumes de Gás
Os seguintes métodos foram projetados para medição de grandes
volumes de gás:

(1) Conjunto de Orifício com Tomada Simples


Os medidores de três e quatro polegadas são precisos para vazões de
até 3.000 Mcf por dia e deveriam ser usados, preferencialmente, em
substituição do Orifice Well Tester de 2” para todos os volumes acima 300
Mcf por dia.
Embora, praticamente, qualquer diâmetro de tubulação possa ser usado
dependendo do volume de gás a ser medido, somente o dispositivos de 3” e
4” são apresentados aqui. Os engenheiros verificaram que este tipo de
equipamento é bastante satisfatório no trabalho de campo, devido a
robustez da sua construção e a precisão dos resultados obtidos com seu
uso.
Uma análise da Figura 2 mostrará a simplicidade desse conjunto de
orifício. Um par de flanges de orifício é instalado na saída de um nipple de
3” ou de 4” e uma placa de orifício posicionada entre os flanges, com a face
reta da placa de orifício voltada para o fluxo de gás. Consequentemente, a
face biselada estará voltada para a saída do gás para a atmosfera. A Figura
2 mostra a conexão de pressão feita no flange a montante.
Depois que o dispositivo de medição estiver instalado na tubulação de
medição e a placa de orifício adequada colocada entre os flanges (relação
entre o diâmetro do orifício e o diâmetro da tubulação não poderá exceder
0,75%), a pressão é tomada no ponto mostrado na Figura 2. A pressão
pode ser registrada ou observada através do manômetro do tipo U. Se o
manômetro registrador de pressão for usado nas determinações da RGO,
um registro permanente do teste de cada poço deve guardado.
As Tabelas 7 e 8 foram montadas utilizando o aparato descrito acima.
Estas tabelas dadas em Mcf num período de 24horas correspondem ao
volume de gás ventilado e correspondente a pressão em polegadas de
mercúrio em função do diâmetro utilizado.
Um exemplo: Assumindo que um registrador de pressão com leitura em
polegadas de mercúrio e com uma leitura média de 18” de mercúrio no
período de 5 horas, e assumindo que um orifício de 2” num testador de 4”
na tabela 8, na linha de 18” obtém-se o volume de 1.730 Mcf por dia. Este
volume medido a uma pressão base de 14,65 psia, temperatura base de
60ºF e densidade relativa de 0.6.
Supondo uma densidade relativa do gás de 0,9 e uma temperatura de
fluxo de 75ºF, usamos as Tabelas 3 e 4 para corrigir o volume abaixo, como
se segue:
1.730 x 0,8165 x 0,9859 = 1393 Mcf por dia
Onde 0,8165 é o fator de correção da densidade específica, Fg.
Onde 0,9159 é fator de correção de temperatura, Ftf.

(2) Critical Flow Prover


O volume mínimo que pode ser medido com precisão usando o Critical
Flow Prover é de 50 Mcf por dia.
Este equipamento é projetado para medição precisa de grandes volumes
de gás e seu uso está limitado a condições onde o gás pode ser medido a
pressões maiores que 15 psi. O aparato empregado é mostrado na Figura
3.
A pressão que pode ser obtida no manômetro dependerá do volume de
gás fluindo através do orifício. O orifício deve ser escolhido para que a
pressão obtida esteja entre 15 e 500 psi. A Tabela 9 fornece os
coeficientes correspondentes aos diferentes tamanhos de orifício para o
Critical Flow Prover de 2” e 4”. Estes coeficientes devem ser multiplicados
pelas pressões absolutas a fim de se obter o volume de gás fluindo em
24h. As correções para densidade relativa e temperatura de fluxo do gás
são feitas da forma usual. A pressão absoluta é obtida adicionando a
pressão manométrica a pressão barométrica na ocasião do teste. Na
maioria das vezes uma pressão barométrica de 14,4 psi pode ser utilizada
ao longo do Golfo do México e 13,2 psi no oeste do Texas e no Panhandle
(Tabelas 14 e 20).
Um exemplo: Suponha que um orifício de 1³/8 é usado num Critical Flow
Prover de 4” e que a temperatura de fluxo e pressão são 80ºF e 22,5 psi,
respectivamente. Suponha também que a densidade relativa do gás é 0,61.
Na Tabela 9 encontramos o coeficiente de fluxo crítico igual a 41,295. A
pressão absoluta será 14,4 mais 22,5 ou seja, 36,9 psi.
Os fatores de densidade relativa e temperatura de fluxo são obtidos das
Tabelas 3 e 4, 0,9918 e 0,9813, respectivamente. O volume diário de gás é
igual a:
41,295 x 36,9 x 0,9918 x 0,9813 = 1.483 Mcf por dia

(3) Tubo Pitot de Fluxo Aberto


Os volumes mínimos de gás para utilização do Tubo Pitot de Fluxo
Aberto variarão em função do diâmetro da tubulação, mas serão
aproximadamente de 150 Mcf por dia para tubos Pitot em tubulação de 2” e
600 Mcf por dia para tubos Pitot em tubulação de 4”.
O conjunto ilustrado na Figura 4 é somente um de muitos tipos de
montagem de tubo Pitot de fluxo aberto e que tem sido usado no campo nos
últimos anos. Este tipo é mostrado porque ele é muito fácil de usar na
situação em que outro método de medição não é disponível ou aplicado.
Essa montagem pode ser feita de forma permanente na saída de separador
e pode ser usada de forma conveniente para fazer leituras ocasionais.
O tubo deve ser construído de uma tubulação com diâmetro de ⅓ de
polegada, com a extremidade exposta para o fluxo de gás sendo esta
extremidade do tubo com acabamento delgado. O tubo é curvado e o plano
de sua parte terminal deve ser tão perpendicular ao centro da tubulação
quanto possível.
O tubo é fixado ao nipple de teste por meios de grampos assegurando
que o tubo esteja posicionado na extremidade aberta do nipple e coincida
com a linha de centro do mesmo. Na conexão de pressão uma mangueira
de borracha ou de metal flexível é conectada a uma extremidade da
conexão de pressão do instrumento e a outra extremidade ao manômetro
registrador de pressão ou manômetro do tipo U; Dessa maneira, a pressão
de impacto é registrada ou observada.
A Tabela 10 mostra vazões de fluxo em Mcf de gás descarregados por
dia num nipple de teste, tendo um diâmetro interno de exatamente 1”.
Através da Tabela 10 podemos ver que quando a pressão é de 16 psia
um volume de 16 Mcf por dia é descarregado através de um tubo de 1”.
Uma vez que uma tubulação de 4” foi na verdade usado na ilustração este
volume deve ser multiplicado pelo fator 16,209 obtido da Tabela 11. Então o
volume será 726 x 16,209 = 11.768.
O volume acima deve ser corrigido para densidade relativa e
temperatura de fluxo conforme as Tabelas 3 e 4.
Assumindo uma densidade relativa de 0,72 e uma temperatura de fluxo
de 69ºF e usando as Tabelas 3 e 4 para correção, o volume será :
11.768 x 0,9129 x 0,9915 = 10,652 Mcf por dia
Onde 0,9129 é o fator de correção da densidade específica, Fg.
Onde 0,9915 é fator de correção de temperatura, Ftf.

(4) Choke Nipple


Estes tipos de medidores podem ser usados para medir volumes de gás.
A Tabela 12 fornece os coeficientes para Choke Nipple de 6”. Os
coeficientes são usados diretamente com a pressão a montante em psia
com correções para densidade do gás e temperatura de fluxo.
Exemplo:
Dados:
Choke Nipple ½”
Pressão a montante: 375 psig
Densidade do gás: 0,66
Temperatura de fluxo de 70ºF
Solicita-se:
Encontrar o volume de gás
Solução:
Coeficiente = 1,3650 (Tabela 12)
Fg = 0,9535 (Tabela 3)
Ftf = 0,9859 (Tabela 4)
(375 + 14,65) . (1,3650) . (0,9535) . (0,9859) = 500 Mcf por dia
MEDIÇÃO DE ÓLEO
1. Volume bruto

Um tanque medidor ou um medidor de deslocamento positivo recentemente


aferido são aceitáveis para medição de volumes de óleo produzidos. Quando
um tanque de teste for usado, as tabelas do tanque para aquele tanque
específico devem ser usadas para computar o volume de óleo produzido. O
método menos desejado é mostrado na Tabela 13, onde uma tabela genérica
de tanque é apresentada, quando uma tabela especifica do seu tanque não for
disponível. Os procedimentos de medição são identificados e disponíveis
através do Instituto Padrões Americanos de Petróleo.
Na determinação da quantidade de óleo produzido, qualquer método
utilizando recursos práticos de engenharia é aceito.

2. Correções

O volume de óleo deve ser corrigido para 60oF. A densidade do óleo na


temperatura observada é usada para converter ao volume líquido final
utilizando as tabelas de redução encontradas na ASTM-IP. Na ausência dessas
tabelas a Figura 5 é utilizada para calcular aproximadamente a variação do
volume.

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