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020921

O R E S
ÍNDICE
BARRAMENTO – CONCEITO.....................................................................................................................3
BARRAMENTO – INSTALAÇÃO...................................................................................................................4
BARRAMENTO – CABEAMENTO PARTICULARIDADES.......................................................................................6
BARRAMENTO – CABEAMENTO EXTENSÃO..................................................................................................9
BARRAMENTO – CAPACIDADE..................................................................................................................9
GERENCIÁVEIS..........................................................................................................9
AUTOGERENCIÁVEIS..................................................................................................10
BARRAMENTO – ENDEREÇOS.................................................................................................................11
TABELA DE EQUIPAMENTOS COM ENDEREÇAMENTO POR CORTE DE TRILHAS OU JUMPERS............12
BARRAMENTO – LEITURA DE PERIFÉRICOS...............................................................................................12
BARRAMENTO – PROGRAMAÇÃO DE PERIFÉRICOS (TECLADO)......................................................................14
BARRAMENTO – RESET DE CENTRAL E PERIFÉRICOS.................................................................................16
PARA PLACAS DAS LINHAS VW16Z STAR E VW8Z STAR (PLACAS AZUIS)...........................16
PARA PLACAS DAS LINHAS VW16Z E VW10Z (PLACAS VERDES)......................................16
BARRAMENTO – IMPLICAÇÕES DO RESET.................................................................................................17
BARRAMENTO – BOAS PRÁTICAS NA INSTALAÇÃO......................................................................................18
BARRAMENTO – EXEMPLO CROQUI DA INSTALAÇÃO....................................................................................19
BARRAMENTO – EXEMPLO SETORIZAÇÃO.................................................................................................20
BARRAMENTO – EXEMPLO DIAGRAMA DA ENDEREÇOS................................................................................21

A P O S T I L A B A R R A M E N T O 2
BARRAMENTO – CONCEITO
O BARRAMENTO é uma tecnologia que permite interligar periféricos a uma central de
alarme. Por exemplo: teclados, expansores, comunicadores, sistema sem fio…
O barramento dos equipamentos VIAWEB é chamado de Innovabus e é o mesmo
utilizado para as marcas Innovanet, Logix e Vanguard.
Este recurso permite ampliar e ajustar a instalação segundo as demandas de cada caso.

A principal função do barramento é a comunicação entre os equipamentos, embora


também possa alimentar dispositivos que não possuam fonte própria como teclados,
receptores sem fio, entre outros.
Equipamentos mais antigos podem se comunicar com os mais novos pois o barramento
é o mesmo.
É importante ter em mente que cada equipamento tem a sua “inteligência” própria e
“conversa” com a central, que comanda todos, através do barramento.
Os equipamentos ligados ao barramento são chamados PERIFÉRICOS. Dessa forma
um teclado é periférico pois “conversa” com a central, o que não ocorre com outros dispositivos
como sensores e sirenes.
A comunicação do barramento é bidirecional partindo dos periféricos para a central, ou
da central para os periféricos de acordo com a necessidade do sistema.

A P O S T I L A B A R R A M E N T O 3
B A R R A M E N T O – I N S TA L A Ç Ã O
O barramento é composto por quatro fios sendo eles:

Vermelho – saída positiva de alimentação (+12v)


Preto – saída negativa da alimentação (- ou comum)
Amarelo – comunicação
Verde – comunicação

A conexão com a central pode ser feita na forma de cascata, onde a fiação sai da central
vai ao primeiro periférico e continua até o segundo.

A P O S T I L A B A R R A M E N T O 4
Ou em forma de estrela, quando a fiação sai da central e vai para os periféricos, sendo
um cabo para cada periférico.

Todos os periféricos devem ser conectados a central pelos fios verde e amarelo e, caso
não possuam fonte própria devem ser energizados pela central ligando também os fios
vermelho e preto.
Quando o periférico possui fonte própria ou fonte auxiliar, somente os fios de
comunicação (verde e amarelo) devem ser conectados na central.
O fio preto também pode ser conectado para que todos os equipamentos fiquem com o
mesmo referencial, mas o vermelho nunca. Não é aconselhável ligar duas fontes em paralelo,
pois se uma delas der problema pode derrubar todo o sistema, além do que algumas fontes
auxiliares possuem tensões diferentes e podem conflitar com a central.

Lembre-se que os equipamentos com fonte própria ou com fonte auxiliar devem possuir
suas próprias baterias para backup de energia em caso de falta da rede elétrica.

A P O S T I L A B A R R A M E N T O 5
BARRAMENTO – CABEAMENTO PARTICULARIDADES
Os pacotes de dados trafegados entre os equipamentos ligados ao barramento são
bidirecionais, se a central manda um pacote de dados para um teclado, este, precisa enviar
outro pacote confirmando o recebimento da informação. Essa comunicação lembra em parte
uma rede de computadores, onde todo cuidado com comprimento de cabos e fontes de
interferência eletromagnética devem ser observados.
Resumindo, os principais problemas que podem interferir no perfeito funcionamento do
sistema se referem a interferência eletromagnética, a atenuação do sinal e mau contato.

Com o avanço das tecnologias as fontes de interferência eletromagnéticas estão cada


vez mais presentes, seja em reatores de lâmpadas, motores, eletrodomésticos e equipamentos
que necessitem de energia elétrica para seu funcionamento, quanto na própria rede elétrica
que transmite essa interferência pelos cabos ou pelo ar que a circula. Rádios e cercas elétricas
são outras fontes de interferência muito comuns.

Tendo em vista essas informações sugerimos que para uma instalação livre desses
problemas o cabeamento seja passado por locais afastados das fontes de interferência,
utilizando o mesmo bom senso que ocorre com a instalação de redes de computadores e
câmeras.
Caso isso não seja possível, a utilização de cabos blindados pode auxiliar na proteção
das informações trafegadas, afinal, estamos trabalhando com um sistema que vai proteger o
cliente e seu patrimônio e é imprescindível que tudo funcione. Como diz o ditado, “com
segurança não se brinca!”

Sobre a atenuação do sinal, ela está diretamente ligada a extensão do cabeamento de


comunicação que compõe todo o barramento.

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Os pacotes de dados são formados por bits (1 e 0) e formam uma “onda” quadrada.

Os cabos verde e amarelo quando colocados lado a lado (paralelo) produzem um efeito
elétrico chamado “capacitância”, que aumenta com a extensão destes cabos. Quanto maior a
distância dos cabos, maior a capacitância e maior a distorção e atenuação do sinal.
A distorção do sinal causada pela capacitância transforma a onda quadrada em uma
senoide.

Se aumentarmos o comprimento do cabo a atenuação pode chegar ao ponto tornar


impossível a leitura do pacote de dados.

O mesmo processo ocorre nas redes de computadores e é por isso que o máximo
comprimento dos cabos é de 100 metros, salvo algumas exceções e categorias.
Os cabos utilizados em redes de computadores são compostos por quatro pares de fios
trançados dois a dois diferenciados por cores.
O par de cabos quando é trançado produz um efeito elétrico chamado de “indutância”
que trabalha contra a “capacitância”. A indutância diminui mas não elimina a distorção nos
pacotes de dados e por isso não podemos passar de 100 metros para a ligação dos
computadores.
A frequência no barramento da VIAWEB é menor que a das redes de dados e por esse
motivo podemos chegar a 900 metros se utilizarmos um par trançado para ligar os periféricos.
Resumindo, se a sua instalação possui comprimento maior que 100 metros de cabos
interligando os periféricos, recomendamos que utilize o par trançado de um cabo CAT5 ou
CAT6, utilizados em redes de dados.
Note ainda que não falamos sobre a resistência do cabo e sim sobre a capacitância, ou
seja, não adianta utilizar um par para o verde e outro par para o amarelo pois isto não terá o

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efeito desejado.
A resistência do cabo faz diferença quando a corrente que passa por ele é alta, o que
não ocorre com a transmissão de dados que possui baixa corrente.
No caso da utilização dos cabos de rede para ligação do barramento, sugerimos o par
verde ou o par laranja que são cabos de transmissão de dados dessas redes conforme ilustra a
próxima figura.
Caso deseje utilizar a alimentação do barramento podemos chegar a seguinte
ligação:

Note que não mencionamos os padrões 568A e 568B pois estes se referem a
crimpagem dos cabos que não será utilizada nesse caso.
Embora sugerida essa ligação, outros padrões podem ser usados de acordo com
o modelo já utilizado pela empresa de monitoramento.
As tensões de alimentação proporcionadas pela central (VM e PR) ficam entre 12
a 13,6 volts, enquanto entre os cabos de comunicação (VD e AM) variam em torno de 4
volts podendo ter uma variação de 0,5 volts para mais ou para menos.

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BARRAMENTO – CABEAMENTO EXTENSÃO
Levando-se em consideração todas as particularidades do barramento a distância
máxima, considerando os cabos VD e AM, não pode passar de 900 metros.

Neste exemplo temos a seguinte situação:

20 + 100 + 130 + 70 + 80 = 400 metros

Ou seja, a soma de todas as extensões não passou de 900 metros, logo a


instalação está dentro dos limites do barramento.

B A R R A M E N T O – C A PA C I D A D E
A capacidade do barramento se refere ao número de periféricos que podem ser
conectados a ele.
Existem duas categorias de periféricos no sistema VIAWEB:
GERENCIÁVEIS
Correspondem a maioria dos equipamentos VIAWEB que possuem barramento e
o gerenciamento de seus recursos (senhas, zonas e PGMs) é feito pela central.
Somente podem ser adicionados ao sistema no momento da inicialização da
central quando ela faz o cadastro e contabiliza os recursos adicionados por estes
periféricos.
Quando ocorre a inicialização da central, esta organiza esses recursos de forma
automática e sequencial de acordo com a ordem crescente dos endereços de
barramento dos equipamentos.

A P O S T I L A B A R R A M E N T O 9
AUTOGERENCIÁVEIS
Equipamentos autogerenciáveis são supervisionados de forma diferente pela
central de alarme e podem ser adicionados após a inicialização do sistema. Logo não
tem autorização para possuírem senhas e não são considerados na contagem de
recursos (senhas, zonas e PGMs) do sistema.
Portanto estes dispositivos não armazenam senhas ou controles remotos que
possam alterar o estado do sistema. No caso deste periférico possuir PGMs, o VIAWEB
download não irá visualizá-las, pois não foram inicializadas pela central. De qualquer
forma é possível acioná-las por outras vias, como aplicativos, agendas ou teclados.
Eles também tem que ter seus recursos ajustados por programação. Se o
periférico autogerenciável possuir zona ou PGM, é necessário programar qual a posição
desta zona ou PGM manualmente.
Tendo isso em mente a capacidade do barramento Innovabus é de 8 periféricos
gerenciáveis, e 24 autogerenciáveis, totalizando um máximo de 32 equipamentos
conectados em um mesmo barramento.

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BARRAMENTO – ENDEREÇOS
Cada equipamento é reconhecido no barramento por seu “endereço de
barramento”.
Não se pode ter dois equipamentos no barramento com um mesmo endereço
pois como acontece em redes de computadores isso gera conflito.
Os endereços são compostos de 3 dígitos e distribuídos conforme o modelo dos
equipamentos em “ranges” de 8 endereços.
A tabela a seguir mostra isso:

O módulo de PGMs para automação é sempre autogerenciável, não importando o


endereço escolhido (058 a 063).
Os teclados 32 Light e 128 Plus são gerenciáveis (endereço de 032 a 039) mas
podem ser configurados para autogerenciáveis bastando programar seu endereço na
faixa de 101 a 124.
Todos os outros equipamentos são gerenciáveis.
Em alguns equipamentos o endereçamento pode ser feito por jumpers ou corte
de trilhas, mas a maioria possui a função 367 que permite alterar o endereço por
programação. Nesse caso o periférico deve ser ligado a uma central e acessado por
download, página web, aplicativo VIAWEB Studio ou se possível por teclado para
programar essa função.
Se forem dois equipamentos iguais, inicialmente deve ser ligado o equipamento
que se deseja alterar o endereço e realizar o procedimento. Desligue a central, conecte
o outro equipamento e religue a central para que ela possa reconhecer os dois
endereços no barramento.
Se o equipamento possuir corte de trilhas e a função 367, o que prevalecerá será
o que for programado e o que estiver endereçado pelas trilhas não terá efeito.

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TABELA DE EQUIPAMENTOS COM ENDEREÇAMENTO POR CORTE DE TRILHAS OU JUMPERS
Módulo Expansor
16Z Light e Plus + 008 009 010 011 012 013 014 015
Smart 1212 / 1264

Teclados 16S 016 017 018 019 020 021 022 023

Teclados 128 Plus e


032 033 034 035 036 037 038 039
32 Light

IBUS V2 (pânico) 056 057 058 059 060 061 062 063

Módulo Access 065 066 067 068 069 070 071 072

J1 x x x x
Jumpers J2 x x x x
J3 x x x x

BARRAMENTO – LEITURA DE PERIFÉRICOS


As centrais VIAWEB fazem o cadastramento dos periféricos no momento da sua
inicialização para “montar” o sistema de alarme.
Ao energizar uma central ela faz uma chamada crescente de endereços no
barramento e cadastra aqueles que respondem essa chamada. Após esse processo ela
inicia a supervisão dos periféricos chamando de tempos em tempos os endereços
cadastrados para verificar o seu funcionamento. Se algum periférico não responde, é
gerada uma falha de periférico (evento 1143) e enviada ao monitoramento e o
complemento desse evento corresponde ao endereço do periférico que não respondeu.
Devemos ter em mente que estamos trabalhando com segurança e o sistema tem
que funcionar corretamente para que isso seja possível.
Durante a substituição ou adição de periféricos no barramento a central deve
estar desenergizada e somente religada após esse procedimento para que possa
recadastrar os novos equipamentos evitando a “falha de periférico”.
Quando ligamos periféricos como expansores, teclados, módulos de
comunicação e outros a uma central estamos montando um “sistema” de alarme.
A sequência dos endereços cadastrados define a sequência das zonas, das
PGMs e dos usuários desse “sistema”.

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A seguir temo um exemplo de instalação.

Observe a tabela:
ZONAS PGMS USUÁRIOS ZONAS PGMS USUÁRIOS
EQUIP. END.
PLACA PLACA PLACA SISTEMA SISTEMA SISTEMA
CENTRAL
VW16Z 001 16 2 100 1 a 16 1e2 001 a 100
GPRSIP
EXP. 8Z
002 8 2 0 17 a 24 3e4
com fonte
TEC.
016 0 0 0
16S
TEC.
032 1* 0 64 25* 101 a 164
128 PLUS
MOD.
058 0 8 0 5 a 12
PGMs
TOTAL 25 12 164

É aconselhável montar uma tabela como essa para cada novo cliente e adicioná-
la a documentação do mesmo para futuras consultas ou manutenções.
Ela representa a estrutura do sistema de alarme desse cliente.
Através dela é possível saber que a zona 17 é a primeira zona do expansor
VW8Z com fonte com endereço de barramento 002, a PGM 5 do sistema é a primeira
PGM do módulo de automação para PGMs com endereço 058 e o usuário 101 vai ficar
armazenado na posição 001 do teclado 128 Plus com endereço 32.

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BARRAMENTO – PROGRAMAÇÃO DE PERIFÉRICOS (TECLADO)
Se desejamos temporizar a zona 17 através de um teclado por exemplo,
devemos entrar em programação (ENT + Senha PROG + ENT)…

Pressionar a tecla INF para navegar no barramento…

Colocar o endereço que desejamos acessar…

Para daí acessarmos a função que temporiza a primeira zona do expansor 002
que no sistema corresponde a zona 17…

Pressionar ENT para confirmar o valor programado e mais um ENT para sair da
programação.

Para alterarmos o endereço de um teclado 128 Plus além deste procedimento,


existe outro que é um pouco diferente:

Entramos em programação (ENT + Senha PROG + ENT)...

Pressionamos INF para trocar o endereço e digitamos 000 para entrar no endereço do

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teclado que estamos usando …

Quando digitado o último zero o endereço aparece…

Acessamos a função 367 e colocamos o novo endereço…

Pressionando ENT saímos da programação.


Lembrando de reiniciar a acentral para que ela reconheça e cadastre o novo
endereço.

Resumindo, a programação é feita e salva diretamente nos periféricos e não no


sistema.
Cada periférico tem a sua programação individual e é acessada pelo seu
endereço de barramento.
Para saber o que programar e as opções de programação o manual do
equipamento deve ser consultado pois equipamentos diferentes possuem
características diferentes.
Se ao tentar acessar o novo endereço o teclado emitir um bip longo isso significa
que o periférico não respondeu a solicitação, indicando falha do periférico ou que o
endereço selecionado não existe ou não está acessível.

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BARRAMENTO – RESET DE CENTRAL E PERIFÉRICOS
O reset dos equipamentos e da central é feito da seguinte forma:

PARA PLACAS DAS LINHAS VW16Z STAR E VW8Z STAR (PLACAS AZUIS)
RESET DAS SENHAS MESTRE E DE PROGRAMAÇÃO
Para que as senhas “mestre” e de “programação” voltem para os valores de
fábrica, siga os passos:
● Alimente a central (o reset só funciona nos primeiros 4 minutos)
● Mantenha ambos os botoes pressionados (sinal e recon) pressionados por 10
segundos
(as VW8Zs só tem o botão “multifuncional”).
● Os leds de status da central LD3 e LD4 vão piscar lentamente.
● Solte o botão.
Apos esse procedimento as senhas retornam ao padrão de fábrica:
Senha de Programação: 5353 / Senha Mestre 001: 1515

RESET TOTAL DA PROGRAMAÇÃO


Para que os valores de todas as funções voltem para os padrões de fábrica, siga
os passos:
● Mantenha ambos os botoes pressionados (sinal e recon) por 20 segundos (as VW8Zs
só tem o botão “multifuncional”).
● Em 10 segundos os leds 3 e 4 começam a piscar indicando que houve reset das
senhas (se o equipamento for central de alarme), aguarde mais 10 segundos sem soltar
os botões.
● Os leds ficam acesos indicando que o equipamento está retornando aos valores de
fábrica.
● Solte os botoes. AGUARDE OS LEDS VOLTAREM A PISCAR PARA RETIRAR A
ALIMENTAÇÃO, caso contrário o reset não será completado.
Obs.: No reset total todas as senhas também voltam aos valores de fábrica.

PARA PLACAS DAS LINHAS VW16Z E VW10Z (PLACAS VERDES)


RESET DAS SENHAS MESTRE E DE PROGRAMAÇÃO

Para que isso seja possível é necessário que uma das senhas (mestre 001, 002
ou senha de programação) sejam conhecidas. Com o jumper de reset fechado, basta
digitar no teclado a sequência:
ENT + Senha Mestre + ESP ou ENT + Senha de Programação + ESP.
Ou no caso dos teclados LCD realizar o procedimento de “Enviar Teste”
NÃO É NECESSÁRIO DESLIGAR A ALIMENTAÇÃO DA CENTRAL
Após esse procedimento as senhas retornam ao padrão de fábrica: Senha de
Programação: 535353 Senha Master 001: 151515

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RESET TOTAL DA PROGRAMAÇÃO
Ligue a energia na central com o jumper de reset fechado. Após a inicialização
retirar o jumper.

BARRAMENTO – IMPLICAÇÕES DO RESET


Esses são os procedimentos de reset das centrais VIAWEB, mas no que eles
afetam o barramento?
Quando uma central é resetada ela envia um comando no barramento para que
todos os equipamentos a ela conectados sejam resetados.
Todas as programações, senhas, controles cadastrados, endereços alterados,
enfim, tudo volta ao valor de fábrica.
Após o reset é importante reiniciar a central para que ela “monte” o sistema
novamente, recadastrando os equipamentos do barramento, organizando zonas, PGMs
e usuários, realizando os procedimentos de testes para verificar possíveis falhas,
resolvendo DHCP, enfim tudo que for necessário para que o sistema de alarme se
recomponha.
Para evitar que todas as informações já cadastradas sejam perdidas, alguns
periféricos mais novos como centrais, expansores, módulo de PGMs para automação,
entre outros, possuem a funcionalidade de “Trava de Reset” programável no endereço
do equipamento na função:

362 = 147 (Qualquer valor diferente desativa a trava do equipamento).

Vale observar que essa função tem outras aplicações conforme o valor
programado na central (modelos mais recentes):
• Se colocado o valor 236 o barramento é reinicializado. Esse procedimento
é utilizado para restaurar a falha de periférico gerada quando adicionamos
ou retiramos algum equipamento do barramento.
• Se colocado o valor 058 proporciona o reset do periférico cujo endereço
esteja programado na função 017 da central.
Após efetuado o reset os endereços de teclados (32 Light e 128 Plus) e módulos
expansores que foram endereçados através da função 367 (endereço de barramento)
voltaram ao valor de fábrica, ou assumem o valor dos seus respectivos cortes de trilhas.
Nessa situação para que a central reconheça esses equipamentos e monte o
sistema é necessário que eles sejam reendereçados antes de qualquer outra ação.
Para alterar o endereço de um periférico utilize um dos quatro meios de
programação disponíveis no sistema VIAWEB: Teclado, software de download, página
web ou aplicativo VIAWEB Studio.
Os equipamentos devem ser ligados individualmente na central para executar
esse procedimento, pois se dois equipamentos com o mesmo endereço estiverem no
barramento os dois vão ser programados identicamente e a troca de endereços não
surtirá efeito.

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BARRAMENTO – BOAS PRÁTICAS NA I N S TA L A Ç Ã O
Para uma maior organização da instalação sugere-se algumas práticas que
podem auxiliar em futuras manutenções:

• Enderece e, se possível, programe os equipamentos em bancada antes de levar


ao cliente.
• Etiquete os equipamentos com seu endereço de barramento antes de instalá-los.
• Utilize cabos preferencialmente de cobre e com bitola compatível com a distância
entre os equipamentos.
• Não faça emendas.
• Escolha sensores de qualidade comprovada.
• Para a documentação do sistema inclua a setorização, o diagrama de endereços
e se possível um croqui da distribuição dos equipamentos, seu endereços,
posição de zonas e PGMs.
• Dimensione a alimentação do sistema para que não ocorra sobrecargas e se for
necessário, adicione uma fonte externa.
• Prefira expansores com fonte (elas são supervisionadas).

A P O S T I L A B A R R A M E N T O 18
BARRAMENTO – EXEMPLO CROQUI DA I N S TA L A Ç Ã O

A P O S T I L A B A R R A M E N T O 19
BARRAMENTO – EXEMPLO SETORIZAÇÃO

P1 – EXTERNA

Z5 – IVP EXT – Fundos Cozinha


Z6 – MAG – Janela Banheiro
Z8 – IVA – Frente
Z11 – IVP EXT – Fundos Garagem
Z14 – MAG – Janela Sala
Z16 – MAG – Portão Carro
Z17 – MAG – Portão Pedestres

P2 – INTERNA

Z4 – IVP – Quarto 2
Z7 – IVP – Sala
Z12 – MAG – Janela Quarto 2
Z13 – IVP – Cozinha
Z15 – IVP – Quarto 1

P3 – EDÍCULA

Z1 – MAG – Porta Edícula


Z9 – IVP – Edícula

P4 – GARAGEM

Z2 – MAG – Janela Garagem


Z3 – IVP – Garagem
Z10 – MAG – Porta Garagem

P5 – CERCA ELÉTRICA

Z18 – Cerca Elétrica

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BARRAMENTO – EXEMPLO DIAGRAMA DA ENDEREÇOS

ZONAS PGMS USUÁRIOS ZONAS PGMS USUÁRIOS


EQUIP. END.
PLACA PLACA PLACA SISTEMA SISTEMA SISTEMA
CENTRAL
VW16Z 001 16 2 100 1 a 16 1e2 001 a 100
GPRSIP
TEC 1
032 1 0 64 17 0 101 a 164
128 Plus
TEC 2
033 1 0 64 18 0 165 a 228
128 Plus
TOTAL 18 2 228

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