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Tradução Feita de Fãs para Fãs: Tradução: Evellyn Santos Revisão: Larissa Balarini
Tradução Feita de Fãs para Fãs: Tradução: Evellyn Santos Revisão: Larissa Balarini
Tradução Feita de Fãs para Fãs: Tradução: Evellyn Santos Revisão: Larissa Balarini
Não era que ele estivesse procurando briga, Cassian disse a si mesmo
quando ele circulou por cima da propriedade pela quinta vez, apesar do frio tão
brutal da intempestiva madrugada que poderia roubar a respiração até mesmo
de um guerreiro Illyriano em uma batalha sangrenta. Rhys lhe pediu para
entregar sua última carta às rainhas humanas, já que Az estava ocupado
tentando se infiltrar em qualquer defesa desagradável que eles mantinham ao
redor do palácio, e Mor não queria pisar em reino mortal a menos que fosse
necessário. Amren, naturalmente, estava fora de questão simplesmente porque
ela era Amren e seria como enviar um gato das planícies em pele de cordeiro.
Então só restou ele.
E, talvez ele tenha concordado em vir um pouco rápido demais, mas... Cassian
examinou a propriedade, os terrenos lamacentos, descongelados, a aldeia
distante e a floresta que se aproximava. Ele tinha saído de seu primeiro
encontro aqui não inteiramente certo de onde eles tinham parado, ou quem era
superior. E, maldita mãe, nas últimas semanas ele se encontrou remoendo
cada palavra e olhar que ele trocou com ela, uma e outra vez.
Nada disso fora agradável, cada sílaba de sua boca era como farpas viciosas
e... Cassian bufou entre os dentes rasgando e afastando o vento. Ele não
poderia dizer o que era pior, ter pensado tanto sobre isso, ou ele ter corrido tão
rápido para lá. E agora estava... vagando.
Cassian tentou não pensar em como era fácil, como essa falta de consciência,
essa falta de instinto, provavelmente lhes custaria à vida se o muro fosse
derrubado. Se alguém como ele transformasse esta propriedade em um terreno
de caça pessoal.
Ele tinha visto isso acontecer na última guerra, não que muitos humanos
tivessem sido ricos o suficiente para possuir propriedades. Mas ele tinha
testemunhado o que tinha sido deixado de campos escravos inteiros quando
um dos feéricos decidiu se divertir. A ideia foi suficiente para ele apertar os
dentes e aperfeiçoar seu foco na porta diante dele.
A mulher abriu a boca para questionar, mas Nesta, com uma vulgaridade
bastante impressionante, repetiu sua ordem e começou a subir pela grande
escadaria acarpetada.
Para qualquer um que olhasse, Nesta estava meramente caminhando para seu
quarto, talvez um pouco rabugenta e atordoada. Mas assim que entrou no
quarto espaçoso, enfeitado com veludos e sedas de vários tons de azul e prata,
fechando a porta de carvalho um momento depois, a pesada e lenta postura
desapareceu junto com o barulho da porta.
Um piscar de olhos foi seu único aviso de desconforto ou surpresa e ele pode
ou não ter deixado suas asas se espalharem um pouco mais quando ela olhou
para ele.
"Você está dez minutos atrasado," ela disse, movendo-se para a parte mais
distante da sala, onde o fogo crepitou contra o frio da primavera. Onde o som
das chamas poderia encobrir suas vozes. Menina esperta.
"Eu tenho outros afazeres, você sabe," ele disse com a mesma calma,
brindando-a com um sorriso.
Como sobrevoar a casa porque ele estava juntando uma lista de insultos para
lançar contra ela, respostas a um diálogo inventado. Como um idiota completo.
"Aqui estava eu", disse Nesta, um pilar de gelo e aço ao lado da lareira,
"pensando ter ouvido você sobrevoando por minutos. Deve ter sido um pombo
preso em uma das chaminés."
Ele sorriu lento e vicioso, precisamente da maneira que ele tinha aprendido a
fazê-la ver vermelho. Um sorriso que ele instantaneamente soube,
desembainhou aquelas garras adoráveis dela.
Se curando, ele quase disse. Tentando superar o fato de que ela está se
apaixonando por Rhys, e ignorando o fato de que ele está apaixonado por ela
há muito tempo. Todos os sinais apontam que eles são parceiros, mas eu não
sou estúpido o suficiente para dizer a nenhum deles.
Um lampejo em sua garganta. "Tão ocupada que não pode se dignar a visitar,
ao que parece."
"Feyre tem muito com que lidar com a situação com Hybern, entre outras
coisas".
Seus olhos azuis cintilaram sobre ele em uma varredura que poderia ter
cortado as bolas de um macho menor. "Todos eles?"
Com um bufar ela olhou para o fogo. Com uma rejeição e desprezo que ele já
conhecia.
Então ele estava perseguindo-a, com passos longos diminuindo o espaço entre
eles no tapete ornamentado. Ela não recuou, não deu um passo para trás. Só
ergueu o queixo para olhar em seus olhos enquanto ele se erguia sobre ela,
esticando as asas ligeiramente, e disse entre os dentes, "você tem notícias das
rainhas?"
"Brutamontes"
"Você precisa de mim muito mais do que eu preciso de você. Então eu sugiro
que você simplesmente concorde, dobre essas asas de morcego e pergunte
direito."
Mas ele deu um passo mais perto, apoiando uma mão na lareira, e se inclinou
o suficiente para respirar o perfume dela.
Nenhum rubor tomou suas bochechas enquanto ele ajustava a distância entre
eles, uma distancia dificilmente maior do que uma mão entre seus rostos.
Ela era jovem, vinte e dois, vinte e três no máximo. Mas ela tinha um homem?
Ele não deveria ter se importado, ou estar se perguntado, isso não fazia
diferença para ele, mas... normalmente ele podia dizer. Ela... Cassian não
conseguia lê-la. Então ele moveu sua cabeça mais perto, seu cabelo escuro
deslizando sobre sua testa, e ronronou, "Há outras maneiras que eu poderia
jogar com você, Nesta Archeron".
۞
O macho feérico – Cassian – era perigoso.
Claro, que ele era perigoso nas formas esperadas: alto, musculoso, com
habilidades em armamentos e na guerra. Também havia aquelas asas
enormes, e o pequeno fato de que ele era um guerreiro feérico imortal que
serve aos pés do mais poderoso Grão Senhor da história. O Grão Senhor por
quem sua irmã estava agora se apaixonando, se ela tivesse lido direito. O Grão
Senhor já a amava muito, isso estava muito claro.
Mas Cassian era inteiramente perigoso por outra razão. Não por seu rosto
bonito, mas aqueles olhos castanhos... Eles tinham uma maneira de avaliar
tudo e todos.
De pé, encostada à lareira, o fogo estalou contra seu lado esquerdo enquanto
Cassian se erguia sobre ela, perto o suficiente para compartilharem ar. Nesta
conteve sua respiração. Manteve aquele olhar, desejando as palavras
farpadas, a total rejeição.
Sem dúvida, para encontrar outra fraqueza. Havia uma maneira além de suas
defesas a esse respeito?
Cassian apenas endireitou-se quando ela ousou dar um passo mais perto,
forçando-se a fazê-lo apenas porque se ele não tivesse se afastado, sua boca
e a dela teriam se encontrado sem nenhuma distância entre eles. "Quem ou o
que eu prefiro não é da sua conta", disse ela. "Não é."
E facilmente, ela encontrou a resposta que ela sabia que iria agarrá-lo.
Nesta roçou seu corpo contra o dele, apenas mais do que um sussurro de um
toque, mas ainda o fez endurecer. Ainda fazia suas pupilas se expandirem para
quase devorar aquelas íris de avelã. Ela cantarolou, "Não, eu não estive." A
verdade. Sua mão escavou naquele peito coberto de couro. "Por que eu
deveria ter me incomodado? Quando eu cheguei à idade, fiquei cercada de
brutos e bastardos de baixa renda. Eu prefiro usar a minha própria mão a me
manchar com deles."
Qualquer diversão desapareceu. Ela poderia ter jurado que ouviu a flecha de
suas palavras atingirem seu alvo. Ela tinha aprendido o suficiente sobre sua
educação. Então ela lhe dissera a verdade e envolveu-a em um maço de
lâminas projetadas para cortá-lo, e ele pensou muito tempo nisso.
Não, ela não tinha estado com nenhum macho, feérico ou humano. Tomas
queria, e ela... alguma parte dela não sabia se havia um futuro com ele. Sabia
sobre seu odioso pai, e que ele não fez nada para impedir o homem de bater
em sua mãe. Ela mal havia deixado Tomas beijá-la, e naquele dia, quando
terminou, ele...
Ela engoliu em seco, apagando a lembrança do que ele tinha dito e feito.
O som de seu vestido rasgado. Não, não tinha ido tão longe, mas... O terror
cego daqueles momentos em que ele tentara... antes que ela gritasse e
conseguisse se livrar. E nunca disse nada a ninguém.
Porque a irritação inicial dele desaparecera... Não, mudou. Para algo mais,
algo como... Raiva
Ela odiava Tomas, odiava tanto, que às vezes esperava que fosse atropelado
por uma carroça, mas não desejaria a ninguém o tipo de morte que os olhos de
Cassian prometiam.
"Eu não sei do que você está falando", disse ela, e tentou afastar a mão.
Mas ele a segurou, mais rápido do que ela poderia detectar, e prendeu sua
mão lá.
Apenas pelo fato de que ele a fez se sentir tão fora de controle. Que ela não
tinha ideia do que faria... O que ela faria, se ele a achasse vulnerável por um
momento.
"Alguém te machucou?", Ele disse, sua voz tão gutural que ela mal conseguia
entender.
A ira, a total quietude que ele estava. Era assim quando ele estava prestesa
matar. Queria matar.
Ela não respondeu. "Mudaria alguma coisa se alguém tivesse feito? Faria você
me ver de forma diferente, me tratar de maneira diferente?"
Um arrepio desceu por sua espinha, não por medo dele, mas pela verdade em
sua promessa. A sinceridade.
Talvez isso fosse o que a perturbava, fazendo com que ela quisesse machucá-
lo.
Sua covardia, seu egoísmo. A raiva que a consumira, de modo que queria que
todos morressem de fome, apenas para ver se seu pai inútil se importaria em
salvá-los. E então a pequena Feyre entrou em cena, e Nesta também a odiava
porque Feyre fizera o impensável e os mantiveram vivos.
Ela não sabia o que fazer com aquela raiva. Ainda queimava e a caçava, ainda
a fazia querer rasgar, rugir e partir o mundo em pedaços. Ela sentiu tudo muito
agudamente. Odiava e cuidava, amava e temia, mais do que as outras
pessoas, pensava às vezes. Em momentos podia peneirar entre todas essas
emoções, como se estivesse vestindo conjuntos diferentes de roupas, e
ninguém podia dizer ou se importar.
Naquela primeira tarde, ele não olhara para o rosto ou para o corpo o qual os
homens marcavam, mas para ela, e ele tinha visto tudo. Ela queria machucá-lo
por isso antes que ele pudesse revelar essas coisas a todos os outros,
encontrar uma maneira de quebrá-lo para que ele não pudesse...
Ela estava olhando para ele. Ele piscou, a boca se separando ligeiramente.
۞
Malditos sejam a Mãe e o Caldeirão.
Essa mulher...
Nesta.
Cassian não conseguiu se afastar da linha que era tão claramente traçada
entre eles. Em um momento, ele queria estrangulá-la, e no outro ele tinha lido
aquele terror em seu rosto em relação ao seu próprio passado e ele agiu tão
assustadoramente calmo que ele próprio se estranhou, então... Tudo tinha
parado, estavam dentro do olho de uma tempestade, e lá estava ela.
E naqueles olhos cinza azulado, ele podia ver seus pensamentos girando como
se fossem fumaça sob vidro. Uma mente astuta trabalhando por trás daquele
rosto... Que ele não conseguira tirar de sua cabeça há semanas.
Cada instinto em seu corpo rugiu tão violentamente que teve que sufocá-los
com um aperto brutal ou então ele se encontraria de joelhos, implorando por
um toque, por qualquer coisa.
Suave, sua pele era tão macia, tão frágil. Ele podia sentir o sangue mortal
correndo logo abaixo. Cassian respirou fundo e o cheiro dela invadiu seus
pulmões, agitando seu pau, travou em alguma parte intrínseca dele e afundou
suas garras.
Seus joelhos quase se dobraram quando sua mão esbelta escavou em seu
couro de combate. Ele tentou não pensar no que sentiria com essas mãos em
outras partes dele. Agarrando-o; acariciando-o.
Ele inclinou a cabeça e beijou outro ponto, mais perto de sua mandíbula.
Sua pulsação batia bem abaixo de sua boca. Sua língua roçou-a.
Ela abaixou a mão e sibilou, "É alguma mágica feérica sua, fazer essas
coisas?"
Ele deu uma gargalhada. “Não. Embora eu esteja lisonjeado, que você pense
que sim”.
Nesta fitou-o ameaçadoramente, mas soltou uma risada baixa. "Bem," ela
disse, passando por ele e andando para a janela com passos suaves e
calculados. “Se é isso que um guerreiro feérico bastardo pode fazer, não é de
admirar que minha irmã tenha ficado tão encantada com os Grão Senhores.”
Cadela.
Cadela, por insultar a ele e a Feyre. "O que te incomodou mais? Que você
quisesse, ou que um homem bastardo fez você sentir essas coisas, Nesta?”
"Tem sido um longo inverno. Mendigos não podem ser exigentes, suponho.”
Por que ele se importava? Por que ele se importava? Ele tinha bastante merda
para lidar. Jogar com uma mortal que teria algumas décadas antes que as
coisas entre eles se tornassem estranhas foi... tolo. E então haveria a questão
de explicar a todos.
Ele não era estúpido. Ele sabia que ela e Azriel eram... o que quer que eles
fossem, sabia que Azriel estava apaixonado por Mor desde o momento em que
ela apareceu no campo de guerra Illyriano cinco séculos atrás. E Cassian tinha
ficado com ciúmes dos olhares tímidos de Mor para Azriel nas primeiras
semanas, e o fato de que seu querido amigo e irmão... estava olhando para
outra pessoa. Que ela tinha aparecido, e Azriel tinha mudado um pouco.
Cassian sabia que seu amigo não pertencia mais unicamente a ele e a Rhys.
Sendo assim, quando Mor pediu para ele dormir com ela... Ele fez isso. Por
ciúmes, ele tinha feito isso, e lamentou aquele primeiro impulso, quando sentiu
a virgindade dela se render a ele, e percebeu grandiosidade do que ela tinha
feito.
Mas então ela se afastou, e Azriel não tinha feito nenhum movimento, e... Mor
ainda estava lá entre eles. Em algum lugar entre amiga e amante. Querida para
ele como família, mas... Cassian se odiava por aquele olhar no rosto de Azriel.
Ele tinha tido amantes, algumas por uma noite e outras por meses, Mor nunca
se importou, mas...
Essa mulher aqui de pé diante dele como uma coluna de aço e chamas...
Cassian não queria contar a Mor sobre ela. Sobre como ele tinha tocado seu
pescoço.
Cassian conseguiu dizer, "Levando em conta que você estava feliz por uma
distração, eu vou assumir que as rainhas não entraram em contato enquanto
eu estava a caminho." Antes que ela conseguisse castrá-lo completamente, ele
bateu os dedos e a carta de Rhys apareceu entre eles. Ele jogou-a em uma
mesa próxima.
Nesta olhou entre ele e a carta, seus ombros envergando. "Diga a minha irmã e
ao novo Grão Senhor dela para mandar outra pessoa da próxima vez."
Cassian mostrou seus dentes em um sorriso feroz. "Diga a sua outra irmã que
nós preferimos lidar com ela."
“Elain fica fora disso. Quanto menor a associação com o seu tipo, melhor".
“Por que você vai deixá-la se casar com aquele idiota intolerante?” A pergunta
simplesmente saiu dele.
"Ele tem boas razões para odiar sua espécie. Assim como todos nós.”
"Você tem uma maldita opinião sobre tudo e todos. Por que não contar para
Elain que ela vai se casar com um monstro?”
Se ela tivesse sido ferida por um, ele não a culpava por esse sentimento contra
todos. Mas suas palavras ainda eram acentuadas quando ele disse: "Ela
merece algo melhor do que alguém assim".
Cadela. Mas ele disse: “Que bela companheira você é, Nesta. Lembre-me de
trazer um livro sobre estratégia militar da próxima vez. Talvez então você tenha
uma chance."
"É mais fácil, não é," Cassian respirou, cruzando a distância entre eles
novamente, sem se importar com quem os visse de pé na janela. "Usar
palavras e frieza como armadura para impedir que todos vejam onde e com
quem você falhou, e como você não se importava até que fosse tarde demais".
Ela se movia com uma rapidez impressionante para uma humana, mas ainda
assim era muito lenta para impedi-lo de bloqueá-la.
Cassian agarrou seu joelho levantado, a uma mera polegada de suas bolas, e
apertou forte o suficiente para fazê-la chiar.
“Um golpe baixo”, ele disse com um meio sorriso. "Venha brincar comigo,
Nesta, e vou te ensinar maneiras muito mais interessantes de colocar um
macho de joelhos.”
Ela tentou se libertar, mas ele não a soltou. Ela cambaleou para trás, e ele a
pegou pela cintura, puxando-a para mais perto para evitar que caísse pela
janela. Ele riu das saias ao redor dele.
Ele pensou que ela ia estrangulá-lo, e foi precisamente por isso que ele
agarrou seus pulsos, mas...
Suas mãos, suaves e firmes, caíram de cada lado do rosto. Abaixando sua
cabeça.
Ele não se importava. Não ligou para merda nenhuma quando ela se levantou
nas pontas dos pés, sua boca se aproximando da dele, e...
Dor explodiu entre suas pernas, libertando a respiração presa em seu peito
quando aquele maldito joelho dela encontrou seu alvo.
"Vocês são todos iguais," ela disse arrogante como o ar gélido da noite antes
do alvorecer. “Talvez ser imortal torne você previsível.”
Uma risada baixa saiu daqueles lábios, que ele estava preparado para provar,
para devorar...
۞
Cassian queria que suas pernas se movessem, mas a dor imobilizara seus
joelhos.
"Vou enviar a carta amanhã de manhã." Nesta fez uma pausa com a mão na
porta e olhou sob o ombro. "Você não sabe nada sobre quem eu sou, o que eu
fiz, e o que eu quero. E enquanto estivermos envolvidas nisso... Mande outra
pessoa. Se eu ver você na minha porta, eu gritarei alto o suficiente para que os
criados venham correndo. "
Mas Nesta se foi, escorregando pelo corredor, onde um criado a chamou e ela
murmurou uma resposta.
Um minuto depois, ele saiu. Não pela porta da frente, mas espremido através
da maldita janela do quarto como um ladrão da noite. Ele se lançou para o céu
antes que alguém pudesse se perguntar pelo barulho de asas.
Cassian não circulou a casa. Mas ele podia sentir a atenção de Nesta enquanto
ele se elevava no céu. Mesmo invisível, ele podia sentir aqueles olhos cinza
azulados nele.