Abordagem a CACs

SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL POP nº.
0037 VERSÃO: 1ª
POLICIA MILITAR DE PERNAMBUCO
ESTADO-MAIOR GERAL ÁREA TEMÁTICA:
8ª SEÇÃO OPERACIONAL
ESTABELECIDO EM:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 01 / 03 / 2022
PADRÃO REVISADO EM:

ABORDAGEM A CAÇADORES, ATIRADORES DESPORTIVOS E
COLECIONADORES DE ARMA DE FOGO
Anexo POP Nº 037 - ABORDAGEM A CAC (24130077) SEI 3900037260.001859/2022-99 / pg. 1

SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL POP nº. 0037 VERSÃO: 1ª
ESTABELECIDO EM:
ABORDAGEM A CAÇADORES, ATIRADORES DESPORTIVOS E


1. FINALIDADE

Criar Procedimento Operacional Padrão destinado à abordagem
de CAÇADORES, ATIRADORES e COLECIONADORES DE ARMA DE FOGO -
CACs, tendo em vista esse público-alvo dispor de condições especiais para porte e transporte
de armas de fogo, além de nivelar a tropa para exercer suas funções em consonância com as
atualizações que ocorreram nas legislações inerentes ao tema. Sobretudo, em observância
à LEI Nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), e posteriores alterações em Decretos e
Portarias, a fim de melhorar a atuação da PMPE frente a missão precípua de garantir a paz e a
segurança pública da sociedade.

2. RECURSOS NECESSÁRIOS
2.1 Uniforme operacional completo;
2.2 Viatura policial;
2.3 Colete de proteção balística;
2.4 Arma de fogo;
2.5 Algemas com chave;
2.6 Folhas para anotações (bloco ou agenda de bolso);
2.7 Rádio portátil;
1
ESTABELECIDO EM:
2.8 Tecnologias de Menor Potencial Ofensivo.
3. AVALIAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS
3.1 Identificar durante o processo de abordagem ao cidadão, se ele está portando ou na posse de

arma de fogo, e caso afirmativo, observar se está enquadrado na situação abaixo:
• Cidadão portando ou de posse de arma de fogo (com autorização de órgão competente

para porte e transporte de arma de fogo quando em deslocamento – CAC).
3.2 Constatando se tratar de cidadão caçador, atirador e colecionador munido de arma de

fogo, realizar a correta conferência da documentação da arma e do porte de trânsito do CAC
- Certificado de Registro (CR), Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), Guia
de Tráfego (GT), observando os seguintes pontos:
• Os CACs são autorizados a portar “APENAS UMA ARMA PARA PRONTO

EMPREGO” para proteção de seu acervo;
• Em relação à legalidade do porte de trânsito de arma de fogo por parte dos

CACs, algumas premissas devem ser observadas:
• Os CACs devem estar em deslocamento para treinamento, competição, caça ou

exposição; nada impede que eles façam paradas essenciais, como em posto de
combustível, estabelecimentos comerciais, entre outros.
• Se o local de treino ou competição for diverso da cidade do local de guarda, deve ser
assegurado aos CACs o Porte de Trânsito em todo trajeto, incluindo paradas necessárias,
como hospedagem, posto de combustível, restaurante;
• O local de treinamento/competição não representa o clube filiado, mas sim todo e qualquer
local autorizado à prática do tiro;
• Os horários NÃO SÃO PRÉ-DETERMINADOS. Entretanto, o bom senso deve ser

observado por todos;
• Na posse de mais de uma arma de fogo, todas elas devem atender aos requisitos
da documentação já mencionados.
2
ESTABELECIDO EM:
3.3 Verificar se a arma de fogo apresenta marca, numeração ou qualquer sinal de identificação

suprimida ou alterada, ou ainda, restrições nos sistemas de informação disponíveis.
3.4 Em hipótese alguma poderá o CAC encontrar-se ingerindo bebida alcoólica portando arma
de fogo.
4. SEQUÊNCIA DE AÇÕES DO EFETIVO POLICIAL MILITAR
4.1 Certificar-se o policial das condições de segurança do ambiente e predeterminar quem

realizará a segurança e quem fará a busca pessoal, sempre estando em superioridade numérica,
antes de iniciar a abordagem;
4.2 Proceder à revista pessoal de todas as pessoas, obedecendo ao que reza o art. 244 do CPP
quando houver a fundada suspeita, bem como realizar também a revista minuciosa do
imóvel ou transporte onde se encontra o abordado (carro, moto, etc);
4.3 Na existência de arma de fogo, o abordado deve ser afastado dela para que possa ser
terminada a revista pessoal, do imóvel, ou do meio de transporte utilizado (com a segurança
necessária);
4.4 Conferir toda a documentação no ato da abordagem, observando a autenticidade e validade

de todos os documentos apresentados pelos supostos CACs. Quais sejam:
3
ESTABELECIDO EM:
• Certificado de Registro (CR): é o documento expedido pelo Exército Brasileiro para

realização das atividades de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores.
4
ESTABELECIDO EM:
• Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF): é o documento expedido pelo

Exército Brasileiro ou Polícia Federal para comprovar a propriedade legal de cada arma
de fogo.
5
ESTABELECIDO EM:
• Guia de Tráfego Especial (GTE): é a autorização, dada pelo Comando do Exército

Brasileiro, para o tráfego de armas, acessórios e munições e outros produtos controlados
pelo Exército no território nacional e corresponde ao porte de trânsito previsto no art. 24
da Lei nº 10.826/2003.
6
ESTABELECIDO EM:
• Guia de Trânsito Caçador (GT): é o documento expedido pelo comando do Exército

Brasileiro que autoriza o caçador a transportar o seu Produto Controlado pelo Exército
(PCE – armas, munições e acessórios) do seu local de guarda aos locais em que será
realizado o manejo e abate de fauna exótica invasora.
7
ESTABELECIDO EM:
• Guia de Trânsito Atirador: é o direito do CAC, concedido pelo EB, de portar uma arma
de fogo carregada no seu respectivo acervo nos deslocamentos para a prática das
atividades autorizadas pelo EB. Tem por finalidade autorizar o transporte de uma arma
curta, municiada e em pronto emprego, nos deslocamentos entre o local de guarda e o
local de treinamento, competição ou caça, com o objetivo específico de proteção do
acervo do CAC.

8
ESTABELECIDO EM:

4.5 Conferir e fiscalizar todas as armas que estiverem em posse do(s) abordado(s) :
• Sendo o abordado CAC , este poderá portar APENAS UMA ARMA PARA PRONTO

EMPREGO do seu acervo, no deslocamento para o exercício de suas atividades.
• As demais armas devem estar descarregadas, com munições devidamente

acondicionadas, impossibilitando seu uso imediato.
4.5.1. Se o abordado é Atirador Desportivo:
• Verificar a condição de deslocamento para treinamento ou participação em competições e

conferir a numeração e a data de validade dos seguintes documentos: Certificado de
Registro de Armas de fogo (CRAF) e a Guia de Tráfego Especial (GTE) – de todas as
armas que estiver transportando e/ou portando.
4.5.2. Se o abordado é Caçador:
• Verificar a condição de deslocamento para abate autorizado de fauna e conferir a

numeração e a data de validade dos seguintes documentos: Certificado de Registro (CR),
Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), Guia de Tráfego Especial (GTE) e
documentos do órgão ambiental (comprovante de inscrição e certificado de regularidade
de Cadastro Técnico Federal emitido pelo IBAMA) – para o caso de posse ou porte de
arma.
4.5.3 Se o abordado é Colecionador:
• Verificar a condição de deslocamento para exposição do acervo de colecionador e

conferir a numeração e a data de validade dos seguintes documentos: Certificado de
Registro (CR), certificado de Registro de Arma de fogo (CRAF), Guia de Tráfego
Especial (GTE) - de todas as armas que estiver transportando e/ou portando.
9
ESTABELECIDO EM:
4.6 Finalização da abordagem
• NÃO HAVENDO INCONSISTÊNCIAS, agradecer a colaboração e deixar o local

para a sequência do serviço;
• HAVENDO INCONSISTÊNCIAS (constatada ilegalidade):
- Deter o autor;
- Apreender a(s) arma(s) de fogo;
- Informar ao COPOM sobre a condução do autuado para a DP;
- Lavrar BO.
5. DETALHAMENTOS TÉCNICOS
5.1 No momento da abordagem e após a identificação da presença de arma de fogo de cidadão

identificado como CAC, realizar a revista minuciosa, no intuito de verificar a existência de
mais de uma arma e se todas estão devidamente documentadas;
5.2. Para realizar a revista minuciosa, o policial, caso seja identificada uma arma de pronto
emprego, deve mantê-la afastada do CAC, devidamente descarregada;
5.3. O policiamento deverá atentar para que o CAC se mantenha desarmado até o fim de todo
o procedimento policial;
5.4. Caso o CAC não obedeça à determinação do policiamento quanto a permanecer

desarmado, deverão ser utilizados os recursos necessários para que tal procedimento aconteça,
observadas as diretrizes do Uso Diferenciado da Força (UDF);
5.5. No caso da busca minuciosa veicular, o CAC deve acompanhar (visualmente) a

mencionada busca, mantendo distância de segurança do policiamento;
5.6. O uso de Arma de Fogo pelos agentes de Segurança Pública será legal e legítimo nos
casos previstos como excludentes de ilicitude nas normas vigentes.
10
ESTABELECIDO EM:
6. POSSIBILIDADES DE ERRO
6.1 Deixar de checar a veracidade da documentação apresentada pelo abordado, bem como as

devidas autorizações relacionadas ao transporte ou ao porte de arma de fogo pelo cidadão;
6.2 Deixar de observar se o CAC transporta mais de uma arma curta a pronto emprego;
6.3 Deixar de verificar alteração ou supressão de marca, numeração ou qualquer sinal de

identificação na arma de fogo;
6.4 Deixar de verificar restrições da arma de fogo nos sistemas de informação disponíveis;
6.5 Conduzir superior hierárquico à DP;
6.6 Descrição insuficiente ou imprecisa da arma de fogo no BO;
6.7 Deixar de entregar ou retardar a entrega do autuado ou da arma de fogo apreendida na DP;
6.8 Realizar a prisão do CAC por porte ilegal de arma de fogo curta carregada, quando
devidamente documentada e o autor estiver em deslocamento entre o local de guarda e o local
de treinamento, competição ou caça.
7. AÇÕES CORRETIVAS
7.1 Verificar minuciosamente a documentação apresentada pelo abordado, bem como as

devidas autorizações relacionadas ao transporte ou porte de arma de fogo pelo cidadão;
7.2 Caso o policial encontre dificuldade na verificação da documentação, existe um aplicativo

para leitura do QR Code que pode auxiliar na conferência dos documentos que apresentem o
recurso mencionado, conforme figura abaixo:
11
ESTABELECIDO EM:
7.3 Observar, quando o indivíduo é CAC, se transporta mais de uma arma curta a pronto

emprego (alimentada e municiada) em sua posse;
7.4 Verificar alteração ou supressão de marca, numeração ou qualquer sinal de identificação na

arma de fogo;
7.5 Verificar restrições da arma de fogo nos sistemas de informação disponíveis;
7.6 Não conduzir superior hierárquico até a DP;
7.7 Descrever detalhadamente os dados da arma de fogo no BO;
7.8 Entregar à DP em tempo hábil o autor preso ou a arma de fogo apreendida;
7.9 Não realizar a prisão do CAC por porte ilegal de arma de fogo curta carregada, quando
estiver com a documentação regular e o autor estiver em deslocamento entre o local de guarda e
o local de treinamento, competição ou caça.
12
ESTABELECIDO EM:
8. RESULTADOS ESPERADOS

8.1 Parametrizar a abordagem policial no contexto dos CACs em conformidade com a
legislação vigente, com fundamento em preceitos de ética, probidade e impessoalidade;
8.2 Preservar a vida, a integridade física e moral dos envolvidos no cenário da abordagem
policial, usando-se a energia estritamente necessária para a contenção de uma possível ação
agressora;
8.3 Finalizar a ocorrência em que foi verificada irregularidade do CAC, apresentando-o à

Delegacia competente, com informação do seu desfecho ao COPOM;
8.4 Conseguir, com segurança, o resultado esperado.
9. GLOSSÁRIO – Abreviaturas e Definições
9.1 – Abreviaturas
9.1.1 CAC – Caçador, Atirador e Colecionador.
9.1.2 SisFPC - Sistema de Fiscalização Produtos Controlados pelo Exército.
9.1.3 BO - Boletim de Ocorrência.
9.1.4 DP - Delegacia de Polícia.
9.1.5 SIGMA – Sistema de Gerenciamento Militar de Armas.
9.1.6 SINARM – Sistema Nacional de Armas.
9.1.7 COPOM- Centro de Operações da Polícia Militar.

9.1.8 IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente.
13
ESTABELECIDO EM:

9.2 Definições
9.2.1 Arma Municiada - Municiar significa introduzir os cartuchos no carregador da arma.
9.2.2 Arma Alimentada - Alimentar significa inserir o carregador municiado na arma.
9.2.3 Arma Carregada - Carregar uma arma é o ato de introduzir uma munição na câmara.
9.2.4 Arma em Pronto Emprego - Portar consigo, junto ao corpo, a arma a pronto uso, ou
seja, alimentada, carregada e ao alcance das mãos.
9.3 Anexos
9.3.1 Anexo I - Esclarecimento - Porte de Trânsito;
9.3.2 Anexo II - Esclarecimento - Mero Transporte de Armamento;
9.3.3 Anexo III - Calibres Permitidos;
9.3.4 Anexo IV - Dúvidas Frequentes;
9.3.5 Anexo V – Fluxograma de Abordagem;
9.3.6 Anexo VI – Questionário Diagnóstico da Atividade Operacional.
14
ESTABELECIDO EM:
REFERÊNCIAS - Doutrina e Legislação
BRASIL. Comando do Exército. Comando Logístico. Portaria n. 136 – Colog, de 08 de

novembro de 2019. Dispõe sobre o registro, o cadastro e a transferência de armas de fogo do
SIGMA e sobre aquisição de armas de fogo, munições e demais Produtos Controlados de
competência do Comando do Exército. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 219, p. 264,
12 nov. 2019. Seção 1. pt. 1-2. Disponível em:
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?
data=12/11/2019&jornal=515&pagina=01&totalArquivos=411. Acesso em: 27 set. 2021.
BRASIL. Comando do Exército. Comando Logístico. Portaria n. 150 - Colog, de 05 de

dezembro de 2019. Dispõe sobre normatização administrativa de atividades de
colecionamento, tiro desportivo e caça. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 237, p. 15-17,
09 dez. 2019. Seção 1. Disponível
em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?
BRASIL. Decreto n. 9.846, de 25 de junho de 2019. Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de

dezembro de 2003, para dispor sobre o registro, o cadastro e a aquisição de armas e de
munições
por caçadores, colecionadores e atiradores. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 120-A, p.
7, 25 jun. 2019. Seção 1 – Edição Extra. pt. 1-2. Disponível em:
data=25/06/2019&jornal=600&pagina=7. Acesso em: 27 set. 2021.
BRASIL. Decreto n. 9.847, de 25 de junho de 2019. Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de

dezembro de 2003, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a
comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o
Sistema de Gerenciamento Militar de Armas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 120-B,
p. 1-6, 25 jun. 2019. Seção 1 – Edição Extra. Disponível em:
BRASIL. Decreto n. 10.030, de 30 de setembro de 2019.

Aprova o Regulamento de Produtos Controlados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n.
189-B, 30 set. 2019. Seção 1 – Edição Extra. Disponível em:
15
ESTABELECIDO EM:
BRASIL. Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Dispõe sobre registro, posse e

comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm,
define crimes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 249, p. 1-3,
23 dez. 2003. Seção 1. Disponível em:
SANTA CATARINA. Polícia Militar. Procedimento Operacional Padrão Atendimento de

Ocorrência de Porte ou Posse Ilegal/Irregular de Arma de Fogo, Munição ou
Acessório. Atualizado em 21/09/2020. Acesso indisponível em virtude das restrições da Lei
12.527, de 18 de novembro de 2011 ( Lei de Acesso à Informação).
BRASIL. Decreto nº 9.845, de 25 de junho de 2019. Regulamenta a lei nº 10.826, de 22 de

dezembro de 2003, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro e a posse de armas de
fogo e de munição;
BRASIL. Portaria nº 1.222 do Comando do Exército, de 12 de agosto de 2019. Dispõe sobre

parâmetros de aferição e listagem de calibres nominais de armas de fogo e das munições de
uso permitido e restrito e dá outras providências.
BRASIL. Instrução normativa nº 201-DG/PF, de 9 de julho de 2021. Estabelece os

procedimentos relativos ao Sistema Nacional de Armas e à aquisição, registro, posse, porte,
cadastro e comercialização de armas de fogo e munições.
16
ESTABELECIDO EM:
Elaborado por: Aprovado:

- Maj QOPM 930.006-6/ 8ª EMG, Julierme Veras de - Chefe do Estado Maior Geral;
Moura; - Diretor de Planejamento Operacional;
- Cap QOAPM 940.740-5/ 1ª CIPOMA, Franklin - Diretor Geral de Administração;
Martins da Silva; - Chefe da 1ª Seção do Estado
- ST QPMG 104727-2/ 8ª EMG, Valéria Andrade da Maior Geral.
Silva;
- Cb QPMG 112.659-0/ 8ª EMG, João Simões dos Comissão de Avaliação de Trabalhos
Santos Filho.
DIFUSÃO: CORREGEDORIA/SDS-PE, EMG, DPO, DIM, DINTER I, DINTER II, DIRESP,

DGP, DGA, AG, DTEC, DEIP, DS, DASIS, DASDH, DEAJA, DAL, CAS, DPJM, 3ª EMG,
APMP, CFAP

Classificação e Arquivo: Operacional – POP nº 0037 / Versão 1 - Abordagem a Caçadores,
Atiradores Desportivos e a Colecionadores de Armas de Fogo/ 8ª EMG

17
ESTABELECIDO EM:
18
ESTABELECIDO EM:
19
ESTABELECIDO EM:
20
ESTABELECIDO EM:
21
ESTABELECIDO EM:
ANEXO VI
ABORDAGEM A CAÇADORES , ATIRADORES DESPORTIVOS E

QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO DA ATIVIDADE OPERACIONAL
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO (S):
LOCAL DO EVENTO OU Data: Hora:

Início:
OCORRÊNCIA: / /
Término:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES

O conteúdo deste POP é apto a orientar o
policiamento ostensivo e a dirimir
eventuais dúvidas quanto a proceder na
abordagem aos CACs?
Este POP está atualizado com a legislação
pertinente aos CACs?
Os documentos contidos neste POP são
suficientes para identificar a legalidade das
armas de fogo em uso pelos CACs?
Há outras ações julgadas relevantes a
serem implantadas neste POP?
Espaço para informações adicionais do Supervisor:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Comandante OME designada para o serviço
Supervisor da Atividade Operacional
22

Abordagem a CACs

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SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL POP nº.

Anexo POP Nº 037 - ABORDAGEM A CAC (24130077) SEI 3900037260.001859/2022-99 / pg. 1

ABORDAGEM A CAÇADORES, ATIRADORES DESPORTIVOS E

2.1 Uniforme operacional completo;

2.3 Colete de proteção balística;

2.6 Folhas para anotações (bloco ou agenda de bolso);

2.8 Tecnologias de Menor Potencial Ofensivo.

3. AVALIAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS

3.1 Identificar durante o processo de abordagem ao cidadão, se ele está portando ou na posse de

• Cidadão portando ou de posse de arma de fogo (com autorização de órgão competente

3.2 Constatando se tratar de cidadão caçador, atirador e colecionador munido de arma de

• Os CACs são autorizados a portar “APENAS UMA ARMA PARA PRONTO

• Em relação à legalidade do porte de trânsito de arma de fogo por parte dos

• Os CACs devem estar em deslocamento para treinamento, competição, caça ou

• Os horários NÃO SÃO PRÉ-DETERMINADOS. Entretanto, o bom senso deve ser

3.3 Verificar se a arma de fogo apresenta marca, numeração ou qualquer sinal de identificação

4. SEQUÊNCIA DE AÇÕES DO EFETIVO POLICIAL MILITAR

4.1 Certificar-se o policial das condições de segurança do ambiente e predeterminar quem

4.4 Conferir toda a documentação no ato da abordagem, observando a autenticidade e validade

• Certificado de Registro (CR): é o documento expedido pelo Exército Brasileiro para

• Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF): é o documento expedido pelo

• Guia de Tráfego Especial (GTE): é a autorização, dada pelo Comando do Exército

• Guia de Trânsito Caçador (GT): é o documento expedido pelo comando do Exército

• Sendo o abordado CAC , este poderá portar APENAS UMA ARMA PARA PRONTO

• As demais armas devem estar descarregadas, com munições devidamente

4.5.1. Se o abordado é Atirador Desportivo:

• Verificar a condição de deslocamento para treinamento ou participação em competições e

4.5.2. Se o abordado é Caçador:

• Verificar a condição de deslocamento para abate autorizado de fauna e conferir a

4.5.3 Se o abordado é Colecionador:

• Verificar a condição de deslocamento para exposição do acervo de colecionador e

4.6 Finalização da abordagem

• NÃO HAVENDO INCONSISTÊNCIAS, agradecer a colaboração e deixar o local

• HAVENDO INCONSISTÊNCIAS (constatada ilegalidade):

- Apreender a(s) arma(s) de fogo;

- Informar ao COPOM sobre a condução do autuado para a DP;

5. DETALHAMENTOS TÉCNICOS

5.1 No momento da abordagem e após a identificação da presença de arma de fogo de cidadão

5.4. Caso o CAC não obedeça à determinação do policiamento quanto a permanecer

5.5. No caso da busca minuciosa veicular, o CAC deve acompanhar (visualmente) a

6.1 Deixar de checar a veracidade da documentação apresentada pelo abordado, bem como as

6.2 Deixar de observar se o CAC transporta mais de uma arma curta a pronto emprego;

6.3 Deixar de verificar alteração ou supressão de marca, numeração ou qualquer sinal de

6.4 Deixar de verificar restrições da arma de fogo nos sistemas de informação disponíveis;

6.5 Conduzir superior hierárquico à DP;

6.6 Descrição insuficiente ou imprecisa da arma de fogo no BO;

6.7 Deixar de entregar ou retardar a entrega do autuado ou da arma de fogo apreendida na DP;

7.1 Verificar minuciosamente a documentação apresentada pelo abordado, bem como as

7.2 Caso o policial encontre dificuldade na verificação da documentação, existe um aplicativo

7.3 Observar, quando o indivíduo é CAC, se transporta mais de uma arma curta a pronto

7.4 Verificar alteração ou supressão de marca, numeração ou qualquer sinal de identificação na

7.5 Verificar restrições da arma de fogo nos sistemas de informação disponíveis;

7.6 Não conduzir superior hierárquico até a DP;

7.7 Descrever detalhadamente os dados da arma de fogo no BO;

7.8 Entregar à DP em tempo hábil o autor preso ou a arma de fogo apreendida;

8.3 Finalizar a ocorrência em que foi verificada irregularidade do CAC, apresentando-o à

8.4 Conseguir, com segurança, o resultado esperado.

9. GLOSSÁRIO – Abreviaturas e Definições

9.1.1 CAC – Caçador, Atirador e Colecionador.

9.1.2 SisFPC - Sistema de Fiscalização Produtos Controlados pelo Exército.

9.1.3 BO - Boletim de Ocorrência.

9.1.4 DP - Delegacia de Polícia.

9.1.5 SIGMA – Sistema de Gerenciamento Militar de Armas.