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2 MODELOS DE TRADUCAO Hé milénios a tradugio esté entre nds, chegando alguns até mesmo a recorrer ao mito da Torre de Babel para explicar a sua origem (cf. Campos, 1986a e b). Ha muitas centenas de anos tam- bém que se escreve sobre a tradugdo, podendo-se citar, entre os que o fizeram, Cicero (cf. Newmark, 1981:4; Mounin, 1965:31-32), na Antigitidade, ou Sao Jerénimo (s/d), o santo patrono dos tradutores, tradutor-revisor dos quatro Evangelhos (a Vulgata). No entanto, 0 falar sobre a traducfo — viesse este de Dryden, Pope, Arnold, Proust ou Gide (cf. Newmark, 1981; Mounin, 1965; Nida, 1964; Vazquez-Ayora, 1977) — era um falar impressionista, em que autores-tradutores beletristas discorriam sobre suas experiéncias ¢ impress6es ao traduzir e recriar o belo, mas se mantinham isolados, muitas vezes ignorando o trabalho uns dos outros, sem que pudes- sem formar um corpo teérico. Mas a traducio nao se restringe & da palavra divina, da poesia ou da grande obra literéria. No mundo de hoje, na aldeia global forjada pelos meios de comunicagao de massa, ela se torna corriquei- ra, cotidiana e fundamental nos mais variados campos do conhe- cimento e das atividades do homem. Assim é que, em 1915, durante as Conferéncias para a Paz, em Paris, que geraram a Liga das NacGes, ficou evidente a necessidade de que fossem treinados intérpretes para atuar nas assembléias dessa entidade, bem como profissionais que se ocupassem da tradugao das enormes quantidades de documentos por ela elaborados. Para que se treinassem esses profissionais, era necessdrio um estudo objetivo daquilo que constitui a tradugao e de como esta se realiza (cf. Her- bert, 1968). 19 mo examinar os subs{dios tedricos que utilizam para defini-lo, 0 que passo a fazer em seguida. 2.1. ANALISE DOS MODELOS Apresento abaixo uma revisao sucinta dos modelos de alguns autores que selecionei na literatura disponivel para cotejar com o trabalho de Vinay e Darbelnet (1977), com cujos procedimentos técnicos da tradugao inicio minha revisao da literatura, passando, em seguida, a uma andlise dos modelos de Nida (1964; Nida e Taber, 1982), de Catford (1965), de Vadzquez-Ayora (1977), finalizando com Newmark (1981, 1988). 2.1.1. Tradugao Direta vs Tradugiio Obliqua: O Modelo de Vinay e Darbelnet Em 1958, Vinay e Darbelnet publicaram a obra Stylistique com- parée du francais et de V’anglais: méthode de traduction, como parte da série “Bibliotheque de Stylistique Comparée” — que inclui a Stylistique comparée du frangais et de Vallemand, de Malblanc, que € também o coordenador da série, e Chemins de la traduction: domaine anglais, de Bonnerot — sendo as obras dessa colecio norteadas pelo trabalho de Bally* que, segundo Malblane (1977:2), “ao explicitar a teoria lingiiistica de F. de Saussure, criou o estudo da estilistica francesa.” Foi, portanto, na lingiifstica estrutural, saussuriana, e na estilfs- tica que Vinay e Darbelnet (1977) buscaram subsidios tedricos para seu exame da tradugao, além de j4 mencionarem que a gramatica de base gerativa-transformacional poderia ser dtil para o tradutor. Vinay e Darbelnet (1977) trabalham com conceitos saussurianos tais como “Signo lingiiistico”, “significado” e “significante”, “valor” e “significagaio” (cf. Saussure, 1972). Estes conceitos, além da nogio de arbitrariedade do signo lingiiistico (cf. Saussure, 1972), dao-lhes uma s6lida base tedrica para justificar sua proposta de afastamento da tradugio literal. No contexto da obra de Vinay e Darbelnet (1977:32), deve-se entender estilfstica segundo a visio de Bally, ou seja, como “um ca- 22 télogo das formas elegantes e convincentes” (apud Dubois et al., 1978:243). Vinay e Darbelnet (1977:15) consideram como estilistica comparada aquela “que observa as caracterfsticas de uma lingua tais quais se revelam por comparagao com uma outra lingua” e relacionam a tradugio a “um caso particular, a uma aplicag&o pratica da estilis- tica comparada” (Vinay e Darbelnet, 1977:20). Isto fica claro j4 no prefacio da obra, com o exemplo de tradu- g6es encontradas em placas de sinalizagéo em estradas canadenses, oferecido pelos autores: a placa SLIPPERY WHEN WET, em lingua inglesa, foi traduzida para o francés como GLISSANT SI HUMIDE. Esta tradugao, no entanto, como a de outras placas de sinalizagao encontradas nessas estradas, consideram Vinay e Darbelnet (1977:17), “sao muito claras, muito corretas, mas nao € assim que seriam redi- gidas em francés”. A forma usada na Franca para a placa citada é CHAUSSEE GLISSANTE (cf. Vinay e Darbelnet, 1977: 17-22), cor- respondendo-lhe, em portugués, a forma PISTA ESCORREGADIA, como se vé nas estradas, no Brasil. E£ visando a, na tradugao, produzir um texto idéntico ao que “sairia espontaneamente de um cérebro monolingiie, em resposta a uma situagao compardvel sob todos os pontos de vista”, o que impli- caria em um afastamento da tradugdo apenas literal — que nem sempre teria como resultado a forma mais natural, tal como definida acima —, que Vinay e Darbelnet (1977:46-55) enumeram os proce- dimentos técnicos da tradugao. Para Vinay e Darbelnet (1977:46-55), os procedimentos técni- cos da tradugao distribuem-se ao longo de dois eixos, o da tradugao direta e 0 da tradugdo obliqua, como se vé no quadro abaixo: EMPRESTIMO DECALQUE TRADUCAO LITERAL TRANSPOSICAO MODULAGAO EQUIVALENCIA ADAPTACAO TRADUCAO DIRETA TRADUCAO OBLIQUA 2 Os estudos acerca da tradugéo tomaram maior impulso a par- tir dos anos cinqiienta, findo o conflito da Segunda Guerra Mundial e parcialmente superados seus efeitos, através dos esforgos pela paz entre os povos, consubstanciados na formag&o de organismos inter- nacionais, como a Organizacio das NagGes Unidas, nos quais o francés se viu deslocado como a lingua-franca da diplomacia, e nos quais foi dado peso igual aos idiomas das nacdes fundadoras, ori- ginando, assim, a necessidade de grande volume de tradugées (cf. Herbert, 1968). O impacto dessa quantidade de tradugdes de aplicagéio pratica imediata fez com que a tradugio deixasse de ser uma preocupacao essencialmente de autores-escritores diletantes na drea, para inscre- ver-se na pauta de estudiosos informados por teorias lingiiisticas ¢, mais especificamente, na pauta de lingiiistas aplicados, jé que a tra- dugiio é uma instancia de uso da linguagem, um caso de interagao & distancia mediada pelo texto (cf. Cavalcanti, 1986:8), envolvendo duas linguas. Dentre os lingiiistas que primeiro se ocuparam da traducaio esté Mounin (1955, 1975, 1976a e b e 1980), cuja obra se volta consistentemente para o tema e que se tornou cldssica e fundamental para o estudo da matéria. Mounin (1975) apoia-se em varios aspectos da lingiiistica de seu tempo, funcional e estrutural, inclusive a lin- gitistica antropolégica, e aborda varios aspectos da traducgao, até mesmo sua possibilidade ou impossibilidade, mas logo se rende a evidéncia da produgfio nesta atividade, e afirma: “‘.. .tradutores existem, eles produzem, recorremos com proveito as suas produ- g6es” (Mounin, 1975:19). Assim, validada pela sua prdépria existéncia, e definida por Mounin (1975:22) como uma operacdo lingiiistica, “pois comporta, basicamente, uma série de andlises e de ope- ragdes especificamente dependentes da lingua e susceptiveis de serem mais e melhor esclarecidas pela ciéncia lingiiistica apli- cada corretamente do que por qualquer empirismo artesanal,” a tradugio conquista definitivamente seu espago como drea de refle- xfio e passa a ser objeto de estudo de vérios outros lingiiistas apds Mounin, muitos deles ativos também como tradutores e professores de tradugio. 20 Sendo, portanto, a tradug&o vista como uma atividade humana, uma operagao lingiifstica, aqueles que se ocupam dela tém procurado fornecer uma resposta A pergunta “como traduzir”. No pensamento tradicional sobre a tradugdo, esta resposta era simples: literalmente, fielmente, sendo esta literalidade e esta fidelidade vistas como sendo primordialmente 4 forma do original, relegando seu contetido ao segundo plano. Desde os primérdios das reflexes sobre a tradugao, no entanto, houve aqueles que advogavam um modo de traduzir que privilegiasse © contetido e se afastasse da literalidade pura e simples. N&o sendo literal, entretanto, como deveria ser a traducio? FE como resposta a esta pergunta, como um modo de justificar a tra- dugfo nfo literal, que, ao meu ver, surgem, no estudo da tradugao, desctigdes de procedimentos técnicos. Isto porque a necessidade premente, em todo o mundo, de tradugdes para aplicagao imediata impede que sejam tao literais que se tornem incompreensiveis para o usuario, ou tio livres que percam seu valor legal ou se efetivem como um outro texto original (doravante TO), uma recriagio ou pardfrase. Assim, torna-se preciso que haja parfmetros de execucéo que validem um determinado tipo de tradug&o como sendo funcional, operacional, ¢ que sirva de base para o ensino da traducao. E da descric&o de tais procedimentos técnicos da tradugdo que vao ocupar-se muitos autores, buscando subsfdios na teoria da na- tureza da linguagem que goza de maior prestigio em seu tempo, decorrendo dela a viséo que tém sobre como deve ser uma tradugio. A esta visio de como deve ser uma tradug&o denominei “mo- delo” (ou paradigma, cf. Kuhn, 1970), pois é esta concepefo que vai determinar 0 modo como sao categorizados os procedimentos técnicos da tradugdo, e também os critérios que sfio apontados para que sejam selecionados como validos em um determinado ato tra- dutério. Um trabalho que pretende analisar os procedimentos técnicos da tradugio a partir da descri¢fo pioneira de Vinay e Darbelnet (1977) precisa confronté-los com o tratamento dado a eles na lite- ratura, por alguns outros autores. Para fazé-lo, € preciso examinart primeiro os modelos de tradug&o dos autores selecionados, bem co- 21 A tradugdo direta, para Vinay e Darbelnet (1977:46) é o mesmo que tradugao literal, ou palavra-por-palavra, tanto mais possivel quanto maior for a semelhanga entre as duas linguas em questdo, como no caso de Hinguas de mesma familia, ou seja (Vinay e Darbel- net, 1977:46): quando a mensagem da LO (lingua original) se deixa passar per- feitamente para a mensagem da LT (lingua da tradugio), pois repousa seja em categorias paralelas (paralelismo estrutural), seja sobre concepgées paralelas (paralelismo extralingiifstico). A tradugao obliqua, por outro lado, é aquela que nao é literal. Isto porque hé casos em que a tradugdo literal nao é possivel pois, segundo Vinay e Darbelnet (1977:49), 0 texto que produziria na LT poderia: a) ter significado diverso do original, b) nao ter significado, c) ser estruturalmente impossivel, d) nao ter correspondéncia no contexto cultural da LT, e) ter correspondéncia, mas nfo no mesmo registro. Considero possfvel afirmar que os itens expostos acima consti- tuem um teste de viabilidade da tradug@o literal a qual, desta maneira, constituiria um procedimento pré-tradutério: o tradutor faria a tra- duciio literalmente, aplicaria o teste e, resultando impossivel a tra- dugao literal, passaria a empregar procedimentos mais complexos. Um exemplo poderd esclarecer melhor. A frase em inglés “Paul kicked the ball” permite tradug@o literal, palavra-por-palavra, em por: tugués, como se vé abaixo: Paul kicked the ball. Paulo chutou { bola. No entanto, a frase inglesa “Paul kicked the bucket” nao per- mile fradugao literal, palavra-por-palavra, pois esta, “Paulo chutou o balde,” no corresponde ao significado da LO, que é “Paulo mor- 24 reu,” ou, pata manter © mesmo registro, como recomendam Vinay e Darbelnet (1977:33-34), “Paulo bateu as botas,” ou “Paulo abo- toou o paleté.” Assim, sendo impossivel a tradugio literal, sera necessdrio recor- rer a tradugéo obliqua, ou seja, Aquela que utiliza recursos lexicais ou sintaticos diversos daqueles empregados no texto da LO (doravante TLO), quer dizer, que altera a forma, mas sem alterar o contetido, ou a mensagem. E dentro desse contexto, portanto, que Vinay e Darbelnet (1977:46-55) categorizam os procedimentos técnicos da tradugdo, ordenando-os segundo a dificuldade de execucao pelo tradutor: quanto mais préximos da LO, mais facil sua realizagao, estando, assim, os primeiros — o empréstimo, o decalque e a tradugio literal — no Ambito da traduga@o direta, e os demais — a transposigao, a modu- lag&o, a equivaléncia e a adaptaguio —, no ambito da tradugdo obliqua, que € a que, em busca do sentido, mais se afasta da forma do TLO e, portanto, seria mais dificil para o tradutor. O primeiro procedimento da tradugdo direta, o empréstimo, € 0 mais facil de todos, segundo Vinay e Darbelnet (1977), pois consiste em copiar, ou utilizar a prépria palavra da LO no texto da LT (dora- vante TLT). Vinay e Darbelnet (1977) afirmam que este procedi- mento deve ser usado quando nao houver, na LT, um significante que tenha o mesmo significado expresso pelo significante empregado no TLO, como no exemplo abaixo onde, no tendo a lingua francesa um posto equivalente ao do coroner * anglo-saxénico entre seus ma- gistrados, foi realizada a tradugdo através de um empréstimo (cf. Vinay e Darbelnet, 1977:47): The coroner spoke. Le coroner prit la parole. Vinay (1968:737), em um artigo que retoma a discussfo sobre os procedimentos técnicos da tradugao, assim define este procedi- mento: O texto na LO pode conter um termo novo, para‘o qual a LT ainda nfo possui equivalente. De preferéncia a recorrer a uma 23 definigao ou explicagdo, o tradutor pode utilizar pura e simples- mente o termo da LO, que se torna, daf por diante, um emprés- timo. Deste modo, o empréstimo, segundo a definigéo de Vinay e Dar- belnet (1977) e de Vinay (1968), nao poderia ser classificado entre os procedimentos da tradugdo direta (q.v. pagina 24 acima), pois expressa no um paralelismo, mas uma divergéncia extralingiiistica entre a LO e a LT. Vinay (1968:737) vai mais longe, ao afirmar que “este proce- dimento € evidentemente a negacao da tradugdo.” De fato, de acordo com a definig&o de Vinay e Darbelnet (1977), © empréstimo nao constitui uma tradugao, Nao corresponde a defini- cio de tradugao oferecida por Catford (1965:20, q.v. 2.1.3, p. 35), que é: “substituigdo de material textual em uma lingua (LO) por material textual equivalente em outra lingua (LT).” Na verdade, o empréstimo é a manutengao de material textual da LO na LT. Aparentemente, para Sousa-Aguiar (1980:50), a colocagéio do empréstimo como procedimento anterior 4 tradugao literal também pa- receu inadequada, pois inicia seu comentério do modelo de Vinay e Darbelnet (1977) pela descrigo da traduedo palavra-por-palavra. Vazquez-Ayora (1977) vai ainda mais longe, eliminando de seu mo- delo tanto 0 empréstimo como o decalque. Vinay e Darbelnet (1977) consideram o segundo procedimento da tradugao direta, 0 decalque, como um caso particular do emprés- timo, Isto porque o empréstimo refere-se a palavras isoladas, enquanto o decalque estende-se aos sintagmas. Para Vinay e Darbelnet (1977), hd dois tipos de decalque. O primeiro, chamado decalque de expresso, utiliza palavras ja exis- tentes na lingua da tradugdo, respeitando também sua estrutura sin- tatica, o que é exemplificado por Vinay e Darbelnet (1977:47) como aparece abaixo: Season's Greetings Compliments de la Saison 26 J4 0 segundo tipo, chamado de decalque de estrutura, utiliza as palavras da LT, embora em construgdes sintdticas estranhas a ela, como no exemplo abaixo, fornecido por Vinay e Darbelnet (1977:47): science-fiction science-fiction onde a tradugao do sintagma inglés em francés é um decalque em que foi desrespeitada a estrutura sintética da Imgua francesa que, nesse caso, exigiria a pés-posigao de um adjetivo flexionado, ao passo que, em inglés, o adjetivo é anteposto ao substantivo e invariavel. Existe algum conflito, na literatura disponivel, em torno da defi- nigéo de decalque por Vinay e Darbelnet (1977). Em Vinay (1968: 739) e Dutra (1983a:88), o decalque é definido como o procedimento através do qual “a palavra ou expressdo é adaptada A ortografia da LT: futebol, lider, buqué, uisque, fim-de-semana.” Os quatro primei- ros exemplos citados so, na realidade, casos de aclimatagéo (q.v. 3.10.3), sendo o tiltimo (fim-de-semana) um caso de decalque tal como definido por Vinay e Darbelnet, mas nfo um caso de aclimatacdo. Esta controvérsia seré abordada novamente em 4.1. Considero’ também inadequada a colocagao do decalque como procedimento da traducdo direta, pois este é usado em conseqiiéncia de divergéncias entre as duas linguas em confronto no ato da tradu- go. Segundo Vinay e Darbelnet (1977), este procedimento introduz na LT “novos modos de expressao,” 0 que esté em desacordo com sua definig&éo de tradugao direta (q.v. pagina 24 acima), onde, na verdade, tal procedimento nunca seria necessério. O terceiro e ultimo procedimento da traducdo direta & a tradugGo literal, ou palavra-por-palavra. Segundo Vinay e Darbelnet (1977:49), este procedimento deve ser usado sempre que seu resultado for um texto correto e que respeite as caracteristicas formais, estruturais e estilisticas da LT. Para Vinay ¢ Darbelnet (1977), a tradugao literal 6, em principio, uma solugdo completa em si mesma, tinica ¢ reversivel, pois a retra- dugdo teria como resultado precisamente o texto original *, Oferecem © seguinte exemplo (cf. Vinay e Darbelnet, 1977:48): 27 my spectacles on the table downstairs. ee é mes luneties sur la table “en bas. © primeiro procedimento da traduedo obliqua, a transposicdo consiste em um afastamento, no plano sintdtico, da forma do TLO, Assim, um significado que era expresso no TLO por um significante de uma determinada categoria gramatical (parte do discurso), passa a ser expresso, no TLT, por um significante de outra categorie gra. matical, sem que, com isso, fi 5 yi » fique alterado o contetido, ou - gem, do TLO, aS a Vinay © Darbelnet (1977) oferecem varios exemplos de transpo- sigdo, jé que este procedimento pode envolver varios pares de cate- gorias gramaticais, dentre estes o que se vé abaixo (cf. Vinay ¢ Dar- belnet, 1977:97), tirado de uma manchete de jornal: Situation still critical (still, - advérbio) La situation reste critique (reste - verbo) Observe-se que, no exemplo acima, a transposigao foi uma esco- Iha do tradutor, jé que haveria outras possibilidades de traducSo (por exemplo, La situation est toujours critique), fato que nao € levado em consideragao por Vinay e Darbelnet (1977), podendo-se supor que a opsao foi feita em vista de a primeira versio, mais curta, ser mais adequada a uma manchete de jornal. : HA casos, porém, em que a transposicéo é obrigatéri * “m, posi¢do € obrigatéria, como no exemplo da tradugao do francés para o inglés citada por Vinay e Darbelnet (1977:50), uma vez que o inglés ndo possui uma outra construcao equivalente mais préxima do original em francés: des son lever (lever - substantivo) @s soon as* he "gets up (gets - verbo) O segundo procedimento da tradugéo obliqua & a modulagio. Neste caso, hé uma mudanga de ponto de vista, ou de foco, na ex- ot da mensagem em cada uma das linguas envolvidas na tra- dugio. 28 Um dos exemplos oferecidos por Vinay e Darbelnet (1977:89) pode esclarecer melhor este procedimento: jusqu’é une heure avancée de la nuit until the small hours of the morning Neste exemplo, embora os segmentos textuais nas duas linguas estejam-se referindo ao mesmo espago de tempo, entre uma e¢ trés horas da manha, pode-se dizer, o francés refere-se ao periodo como noite, enquanto o inglés refere-se a ele como manha, ou seja, cada lingua privilegia um aspecto diferente da mesma realidade. Assim, na tradugio, é preciso lidar satisfatoriamente com este fato, abandonando a tradugao literal para preservar o sentido da mensagem. O terceiro procedimento da tradugdo obliqua é a equivaléncia. Esta é utilizada em casos onde as duas linguas em confronto dao conta da mesma situac&o através de meios estilisticos e estruturais totalmente diversos. Assim sendo, seré empregada primordialmente para a tradugao do repertério fraseolégico, dos idiotismos, clichés, provérbios, interjeigdes e onomatopéias. Os provérbios em geral constituem exemplos perfeitos da equiva: léncia, pois encerram uma mensagem total em si mesmos, permitindo uma operagio de equivaléncia, j4 que os povos criaram provérbios cujo referencial se encontra em sua realidade extralingiiistica particu- lar que, muitas vezes, seré incompreensivel para falantes de outras linguas, os quais terao gerado seus provérbios particulares, baseados em sua prépria realidade extralin; Vinay e Darbelnet (1977:52) citam varios exemplos de equii.' léncia, dentre eles o reproduzido abaixo: too many cooks spoil the broth deux patrons font chavirer la barque A mesma idéia é expressa, por equivaléncia, tradicionalmente, em portugués, por “panela que muitos mexem ou sai salgada ou sai sem sal” ou por outras formas aproximadas. E possivel, também, rea- lizar esta equivaléncia trazendo-a mais para perto de uma realidade brasileira propriamente dita: “muito cacique para pouco indio.” 29 A adaptacdo, 0 tltimo procedimento da tradugao obliqua, é tam- bém ° limite extremo da tradugao. Aplica-se em casos onde a situagao dos falantes da LT, devendo, portanto, ser recriada através de uma outra Situag&o, que o tradutor julgue equivalente, no contexto extra- lingiifstico da LT. Trata-se, portanto, de um caso particular da i valéncia, uma equivaléncia de situagao. 3 Um dos exemplos oferecidos por Vi ie é occa pe inay e Darbelnet (1977:53) 6 he kissed his daughter on the mouth il serra tendrement sa fille dans ses bras : Neste caso, 0 anglo-saxénico beijo que o pai da a filha na boca € substituido por um terno abrago em francés, jé que na cultura dos povos falantes deste segundo idioma nao existe o primeiro compor- i d rimeiro com Ao descrever estes procedimentos, Vi s, Vinay e Darbelnet (1977) dei- a claro também que, em um determinado segmento de texto, po- rio ser usados, concomitantemente, mais de um procedimento’ tee nico da tradugao, como pode ser visto em um d i aaa los exemplos citados A | B c D | EGE | jusqu’a | une | heure | avancée | ae | ia | nuit until | the | small” | Shours | of | the | morning : Onde A e E sao tradugées literais, igi artigo indefinido para artigo efinide, cé ‘ima iiaieae eral com um deslocamento obrigatério de posigéo dentro do sintagma no. minal (pés-posigao do adjetivo flexionado em francés e anteposic¢ao. do adjetivo invaridvel no inglés), além de uma modulagdo de singular para plural. D é uma modulagio onde se encontram também altera- Ges estruturais obrigatérias, ou seja, a POs-posi¢fio do adjetivo e sua concordancia em género e numero no francés. F é uma traducao ao mesmo tempo literal e que envolve uma transposigao obrigatoria do artigo definido de género feminino singular em francés para o artigo 30 definido invariavel em inglés. Em G encontra-se novamente uma mo- dulagao. Vinay e Darbelnet (1977:54) citam ainda um exemplo onde varios procedimentos tradutérios se realizam no interior da tradugao de um s6 pequeno segmento textual (que, no caso, pode ser conside- rado como um texto completo em si mesmo): PRIVATE DEFENSE D’ENTRER Estas seriam placas encontradas pregadas na porta de um gabi- nete particular. A traducao do inglés para o francés é uma franspo- sigdo, pois o adjetivo se transforma em sintagma nominal; uma modulagao, porque se passa de uma constatacdo a uma ordem; final- mente, 6 uma equivaléncia pois a tradugio é feita tendo-se em vista io sem preocupacao de manter-se a estrutura sintdtica do TLO. a situa Além desta concomitancia de ocorréncia de procedimentos, Vinay ce Darbelnet (1977) abordam também outros procedimentos auxiliares, embora discutam-nos fora do quadro de procedimentos técnicos da tradugéo que expdem. Estes procedimentos sfo analisados de modo ad hoc quando os autores aplicam os procedimentos técnicos da tra- dugfo aos trés planos onde consideram que a tradugao se realiza: o lexical, 0 sintatico e o da mensagem. Estes procedimentos auxiliares nao sio analisados neste ponto do presente trabalho, pois foram revisados e expandidos por Vazquez- Ayora (1977), ¢ so examinados quando da revisio do trabalho deste autor (q.v. 2.1.3). Através do breve exame dos procedimentos técnicos da tradu- go, segundo Vinay e Darbelnet (1977), feito acima, pode-se concluir que, para estes autores, a tradugG@o literal ocupa uma posig&o privi- legiada, embora sujeita a certos limites: 0 tradutor deve afastar-se dela quando este procedimento jor invalidado pelo teste apresentado na pagina 24, onde pode-se dizer que est4 também implicita a nogao de erro na tradugao. 31 esta for i i i i bale aealite Por ir contra os princfpios e normas que regem ie Strutura © seus registros, ou quando nao houver ee res pondéncia no context an fexto cultural da LT Para o contexto gerado pelo dugao nao pode ser efctuad, trarie aquilo que, na la de modo que con: iq) q ‘ tie aquilo Sua concepeao, € 0 estilo (g.v. p. 22) da ‘ingua para a qual é feita. 2.1.2. Equivaléncia Formal i E pene recat O Model form vs Equivaléncia Dindmica: no geasando Tyo Ge sua grande experitncia como tradutor da Biblia avis ante gutted Bible Societies que, até o final de 1960 4 (1964 e 1966) oe wi liber 1902, Nd a 6) © a pratica d, i subi teicos 2 atamitica de base fee nace ky (1957), considera a lingua como “um mecanione (oh Nida 64 Pam sie infinite de emunciados. divers” Garnenal pene Acredita que esta visio geratva da lingua € ton ates dete i Ottadwtor, pois este, a0 traduzir de uma lingua pon pear la simples comparacao das estruturas correspon- (1977, a “St Hingoas — comparasio feta por Vinay © Darkane neat ae 0 a Pane Procurar descrever os de tum texto € decodificad, transferda e transforma wre ees ingua (cf. Nida, 1964:9). oe Vend “c6di Se como um “cédigo comunicativo,” Nida (1964:30) Tigre estabelecer @ natureza do significado. Para isto, busca chen te Ke enintica © na pragmética, mais especificamente no waht, odor (1962, 1963), quando explicita 0 “dicionério” de 32 que dependem para a descrigo dos tragos semanticos (cf. Nida, 1964:39), cuja formulagao poderia ser util para o tradutor no esta- belecimento de equivaléncias lexicais de uma I{ngua para a outra. Também as fungdes da linguagem descritas por Jakobson (1980) so utilizadas por Nida (1964:45-46) em sua andlise, no sentido de determinar quais fungGes da linguagem estao presentes no TLO e se so as mesmas existentes no TLT apés o processo tradutério. Desta visto da linguagem resulta o primeiro “modelo operacio- nal” da tradugiio, segundo a proposta de Nida (1964:68), dividido em trés etapas: 1) redugio do texto original a seus nticleos (kernels, cf. Chomsky, 1957) mais simples e semanticamente mais evidentes. 2) transferéncia do significado da LO para a LT em um nivel estru- turalmente simples e 3) gerac&o de uma expresso estilistica e seman- ticamente equivalente na lingua da traducfo (cf. Nida, 1964:68). Afirma ainda que o tradutor realmente competente traduz “unidades de significado” (cf. Nida, 1964:68), n@o se ocupando apenas em re- produzir “unidades estruturais.” Nida (1964) aplica, aqui, @ traducdo, o modelo da gramatica de base gerativa-transformacional. Trata-se de uma explicitagio tedrica daquilo que o tradutor faz. Pode-se dizer mesmo que setia uma visio em cAmera-lenta do que se passa na cabega do tradutor no ato de traduzir. Nao encontrei, no entanto, qualquer subsidio na literatura disponivel para afirmar que esta fosse realmente uma descrigdo satis- fatéria dos processos mentais que ocorrem no ato da traducdo. Segundo o préprio Nida (1964:145), para efetuar tal descricdo, seriam necessdrios subsidios da psicologia e da neurologia, ciéncias que “nfo sabem precisamente o que ocorre na mente do tradutor quando este traduz.” Retomando sua viséo da lingua como cédigo comunicativo, Nida (1964: 120-144) volta-se para a teoria da comunicago, na qual o tra- dutor e 0 leitor da tradugfo podem ser considerados como elementos atuantes em um ato comunicativo (cf. Zagury, 1975:105-106), bem como a tradugio uma etapa dele, como no grafico apresentado abaixo, que elaborei para ilustrar este ponto: 33 /FONTE|->[MENSAGEM, lea [RECEPTOR, > [MENSAGEM, > |RECEPTOR, FONTE = autor do TLO MENSAGEM, = TLT (equivalente MENSAGEM; = TLO 4 MENSAGEM,) Lh RECEPTOR: = tradutor RECEPTOR: = 0 leitor do TLT Se (1964; 120) considera esta andlise como tendo especial im- fa a ene pia pois vé a produgao de mensagens equiva: i € a MENSAGEM> nio sao iguai. i BA 3) 2 nfo so iguais, mas equi- Psa eee rt aaa nao apenas de encontrar eaivaieaiee § t iciados, mas como um ai do cardter dinamico global da comunicagao. nasi ed pei sendo, Nida (1964:156) considera que ha trés fatores ba- — 7m avaliados antes de se efetuar uma tradugao: 1) a natu- mensagem, 2) 0 objetivo ou objetivos do autor e, conseqiien- temente, do tradutor e 3) ii bli is ieee ) © tipo de ptiblico visado pelo original e A partir daf, 0 que se deve b; A dai, uscar na ti ao & i i aléncia possvel entre @ MENSAGEM, © 4 MENSAG EN ae . aoe ladlene shes Considerando que hé dois tipos fundamentais I cia: uma que pode outra que é primordialmente dlindmion Sia MENACE oxen Rea Same ma fm Chem nt cen tn an Enc som ou igs ra nates o LO v0 JA a equivaléncia dinami i ica tem como meta atingi haturalidade na expressio da MENSAGEM,, 0 TO, na LT oon anspor 0 LO pate at LT de tal modo que © Weitor encontre no TLT © outros elementos extralingtiisti 0 ‘tam tico: = oS oa sua propria cultura; nao insiste que ele ana es culturais do contexto da LO a fim de poder co; e hel mpreender a 34 Assim, de acordo com este modelo, a tradug&o deve almejar ao “efeito equivalente” que, segundo Nida (1964:159), foi enunciado por Rieu e Phillips (1954, apud Nida, 1964:159)®, ou seja, a tradu- ¢ao teria sobre seu leitor o mesmo efeito que teve o TO sobre seu leitor. Mas isso nem sempre € possivel’ ou desejfvel, como no caso das populagdes mencionadas por Nida (1964) que, mesmerizadas pelo TLO, preferem uma traducdo totalmente literal, mesmo que nado com- preendam seu significado. Nida (1964, 1966) nao enumera procedimentos técnicos da tra- dugao nos moldes do que fazem Vinay e Darbelnet (1977, g.v. 2.1.1). Nida (1964) discute procedimentos técnicos da tradugao, embora nao de modo ordenado, dificultando uma apreciagio sucinta dos mesmos, observagao jd feita por Vazquez-Ayora (1977:6). Ha consideravel superposigéo entre os procedimentos descritos a0 longo de sua obra por Nida (1964, 1966) e por Vinay e Darbelnet (1977) a quem Nida (1964) cita e cujos exemplos utiliza em seus comentirios. ‘Assim, por causa da dificuldade de elencar os procedimentos abordados por Nida (1964, 1966), estes nfo s&o apresentados a esta altura, no presente trabalho, mas seraéo mencionados sempre que fo- rem necessdrios para esclarecer melhor minha proposta. 2.1.3. Os Quatro Modelos de Catford Catford (1965:vii) considera que, uma vez que a tradugdo opera com a lingua, a andlise e discussao de seus processos deve utilizar categorias estabelecidas para a descrig&o das linguas. Em outras pala- vras, deve recorrer a uma teoria da lingua, ou seja, a uma teoria lingiifstica geral. Afirma Catford (1965:1) que a teoria lingiifstica que utiliza € a desenvolvida sobretudo por M. A. K. Halliday *, influen- ciada pelo trabalho de J. R. Firth (1970, por exemplo). Sua preocupagio expressa nao é deter-se em problemas especi- ficos da tradugio, mas antes analisar 0 que a tradug&o é (cf. Catford, 1965:vii), Deste modo, logo apés sua apresentag&o sucinta da teoria lingiifstica de onde tirou subsidios, com a qual inicia seu livro, forma de apresentac&o ja encontrada em Vinay e Darbelnet (1977, g.v. 2.1.1 e Nida, 1964, g.v. 2.1.2), encontra-se sua definigéo de tradugdo (cf. Catford, 1980: 2: ‘a substituigéo de material textual numa lingua 35 (LO) por material textual equivalente noutra lingua.” A partir desta definigao, delineia os eixos de tenséo ao longo dos quais se colocam os tipos de tradugéo que considera existir, que se configuram em quatro modelos de tradugao. Para Catford (1965:23-24), no primeiro modelo, a tradugio pode ser plena ou parcial. Na tradug&o plena, todo o material textual na LO 6 substituido por seu equivalente na LT. Ja na traducdo parcial ha partes (ou uma s6 parte qualquer) do TO que nao sao traduzidas, mas que sao simplesmente incorporadas ao TLT, procedimento de- nominado “transferéncia” por Catford (1965:43-48). Observe-se que esta incorporagio de elementos do TLO no TLT corresponde ao procedimento denominado “empréstimo” por Vinay e Darbelnet (1977, g.v. 2.1.1). Catford (1965:21) justifica seu emprego do mesmo modo que Vinay e Darbelnet (1977): ou por ser o item lexical em questo considerado intraduzivel, ou pelo objetivo estilis- tico de dar “cor local” ao texto traduzido. Em seguida, Catford (1965:24) explica o conceito de “ordem” ou “plano” (ranks, cf. Catford, 1965:24, § 2.4; Catford, 1980:26, § 2.4) lingiiisticos, os quais considera importantes para a traducdo. As “ordens” ou “‘planos” séo os degraus da hierarquia gramatical ou fonolégica nos ‘quais se estabelece a equivaléncia da tradugio. As “ordens” que considera Catford (1965:24) sio o morfema, a palavra, © grupo, a oragéo, o periodo, o parégrafo e o texto, podendo haver sobreposico, j4 que, por exemplo, em uma placa de sinalizagio que’ contenha a palavra PERIGO, esta palavra é também um texto com- pleto em si mesma. © eixo descrito em seguida por Catford (1965:22-24), e que configura seu segundo modelo da tradugao, é o da tradugéo total vs. a restrita. A tradug@o total corresponde & definigiio de tradugio cita- da acima (p. 42-43). Nesta, todas as “ordens” ou “planos” do léxico, de uma hierarquia gramatical, fonolégica e grafolégica do TLO siio substituidos por outros da LT. A fraducdo restrita limita-se apenas a uma dessas “ordens” ou “planos”, conforme serd descrito abaixo. A tradugao fonolégica consiste na substituigéo da fonologia da LO pela equivalente na LT. No exemplo abaixo, organizei um quadro em que apresento dois itens lexicais do inglés com sua tradugao fono- légica para o portugués e o espanhol, segundo a descrigéo de Catford (1965), para ilustrar este caso: 36 PORTUGUES po | ESPANHOL. bo i INGLES BRASIL u [autipéti) [__ {aurd] a Lvivéporu] L vickvaporub | [viquivapordbil | | 0 da grafologia da | ica consiste na substituigao i Lr. No exemplo abaixo, citado por ce inscric¢éo inglesa com grafologia devanag! A traducao grajoldg' LO pela equivalente na (1965:13), aparece uma (hindi): INDIAN AIRLINES A tradugdo gramatical © lexical Sit ituigd ica ou do léxico da I r sotiaio da OCT qpura das extsins relages entre eramatll © LT, No » i i ra inde- léxico, é muito dificil, se nao impossivel, que um tipo co! pendentemente do outro. ia respectivamente na por uma ou outro da i i lo de tradugdo grama- (1965:71) cita o seguinte exemp! ugio gram ee vsubetituiy a gramatica da LO pela gramética equt ia uubstituigdes do léxico: jente da LT, sem efetuar as s! that) 1 saw. This is the at (that \ | ' \ e L G G GL uo boa ane Voici le man que 7 —i lexical G — item gramatical L item lexicé A tradugio lexical do mesmo perfodo produziria: i saw. i i the man This ‘ 1 | ; 4 G G G L 4 } ae ' . homme I voi-ed. duzidos os itens Jexicais ¢ nfo os gramaticais. onde s6 foram trat 37 Como se pode observar através dos dois exemplos acima, ne- nhum desses dois tipos de tradugéo parece ser de utilidade pratica isoladamente, a nao ser talvez em algum tipo de texto de fungao metalingiiistica, talvez para andlise contrastiva. Este modelo de tradugao, que se configura na tensao entre tra- dugao total e tradugiio restrita, pode ser resumido graficamente como no quadro abaixo: ‘tradug&o fonolégica tradugao grafoldgic: TRADUCAO TOTAL Gao gtafologica tradugo gramatical tradugdo lexical tradugio fonolégica tradugdo grafoldgica TRADUGAO RESTRITA - tradugéo gramatical tradugao lexical onde fica claro que a tradugao total engloba, simultaneamente, todos os modos de traduzir listados ao longo de seu eixo, enquanto a tra- dugao restrita seleciona somente um deles de cada vez. Trabalhando ainda com o conceito de “ordem”, Catford (1965:24) considera que pode haver dois outros tipos de tradugao, que configuram seu terceiro modelo: a tradug&o limitada & ordem, aquela em que se procura encontrar equivalentes da LO na LT ape- nas em uma das ordens, por exemplo, a da palavra. A outra, a tradu- ¢ao nao limitada, corresponde & tradugao total, ou seja, mais uma vez, A definigao de tradugdo oferecida por Catford (1980:22) citada acima, Neste caso, as equivaléncias se deslocam livremente na escala das ordens, conforme as necessidades geradas pelo confronto entre as duas linguas. Expondo um quarto modelo de tradugdo, Catford (1965:25) afir- ma taiibém que as noces intuitivas de traducéo livre, literal e pala- vra-por-palavra correspondem em parte as descrigdes acima. A tradu- 38 Go livre & nao limitada, total; a tradugao palavra-por-palavra : vc de a ordem da palavra e a tradugGo literal situa-se a ae entre as duas, pois parte de uma tradugao ieueumedtin aura, - efetua as alteragdes necessarias, de acordo com oe eee LT, fazendo com que possa ser uma tradugao efetta grupo ou mesmo da oragao. Catford (1965:25-26) oferece um exemplo deste quarto modelo, reproduzido abaixo: LO: It’s raining cats and dogs. Texto na 3 Tradugao palavra-por-palavra: *I} est pleuvant chats et chiens. *I1 pleut des chats et des chiens. IL pleut @ verse. Tradugdo literal: Tradugao livre: (* Nao aceitavel na LT.) comutavel com o TLO e, por- Hi jira versao € o de ae aie ah titui uma tradugo aceitavel. tanto, ao meu ver, € a finica que const Como foi visto acima, na ae do Greemte a fae Iga de tradugdo c " preposig¢éo nos modelos r ri (1965), © ee poderd ser melhor explicado por meio de um grafic tal como o que elaborei e apresento abaixo: OS QUATRO MODELOS DE TRADUCAO DE CATFORD (1965) E SUAS SOBREPOSICOES Tradugéo Tradugao Palavra-por- palavra Tradugéo Limitada Parcial Tradugao Restrita Traducao Tradugao Literal Tradugéo Tradugaio oe a ra Plena Total Limitada Livre 39 Examinando-se 0 quadro acima observa-se que: 1) a tradugio parcial tem correspondéncia na tradugGo restrita e na traducGo limi- tada, bem como na tradug@o palavra-por-palavra, que encontram tam- bém correspondéncias entre si; 2) a tradugdo literal corresponde, em parte, a tradugao limitada e & tradugao restrita, que se correspondem, também, em parte; 3) a tradugio literal corresponde, em parte, a fradugdo plena, a tradugdo total e a tradugéo nado limiiada, que se correspondem perfeitamente, assim como correspondem a tradugio livre. Além destes modelos de tradugio, Catford (1965:73-82) fala das transposigées * (shifts) que ocorrem na tradugdo. A definigao destas mudangas, oferecida por Catford (1980:82), que 6 “perdas de corres- pondéncia formal no processo de passagem da LO para LT,” corres- ponde a definigio de tradugdo obliqua de Vinay e Darbelnet (1977) — cujos exemplos Catford (1965) cita abundantemente em seu livro —e, mais especificamente, ao procedimento que descrevem sob o nome de “transposi¢ao.”” E possivel dizer, acredito, que as transposigdes a que se refere Catford (1965) so, na verdade, procedimentos técnicos da tradugio, inclusive pela proximidade com as colocagées de Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1). Enquanto procedimento técnico da tradugio, a trans- posigao de Catford (1965) estaria dentro dos eixos das tradugdes plena, total, nao limitada, literal ¢ livre. Para resumir as transposigdes expostas por Catford (1965:73-82), elaborei o quadro abaixo, que sera explicado em seguida: TRANSPOSICOES NA TRADUCAO de gramatica a léxico [ reansrosiexo es de Jéxico a graméatica de estrutura de classe TRANSPOSICAO DE CATEGORIA de unidade intra-sistema Catford (1980:82) éa iano. Por exemplo, uma transposigao entre 4 © exemplo abaixo, reti- O primeiro tipo de transposicao que cita ig lem ow transposicao de ord “ a ordem gramatical ¢ a ordem lexical, como 1 rado de Vinay e Darbelnet (1977) por Catford (1965:75): This text is intended for... Le présent manuel s'adresse a... i tical, foi traduzido pot le i, 0 deitico this, da ordem gramatical, 101 | ai a ae + adjetivo lexical, pertencendo parcialmente & 0 lexical (cf. Catford, 1980:85). umera Catford. (1980:85) i ig en © segundo tipo de transposicao gue Be ice eas c as iransposicdes de categoria, t 5 come corresponds eiencia formal, e sudivididas em transposies per i is ixo séo examina wstrutura, de classe, de unidade e intra-sistema. aot esi Ly » oo fdas estas transposigdes, de acordo com Catford ( es sintaticas, como a envolvem alteragdes sintale ier francés, citada por a inglés para 0 208 ee ean tatica do inglés, modifi- modificador ++ As transposigoes de no exemplo entre a tra r :77-18), onde a estrutura sin aw dor + niicleo, transformase em cador + qualifica n Sh ‘ndcleo -+ qualificador flexionado em francés: A white house. Une maisori blanche. um item da LO é tradu- ig di A transposi¢ao de classe ocorte quando eae tises:7899) i i te na L i um item de classe diferent sehaies ae classe segundo Halliday: “o agrupamento ae ee determinada unidade que se define pela sua operag: fe imediatamente superior.” O exemplo abaixo é citado por Catford imedk (1965:79): a medical student (medical — adjetivo) studiant en_médecine (en médecine — sintagma adverbial) un é1 41 A transposigéo de unidade consiste em um afastamento da cor- respondéncia formal em que o equivalente tradutério de uma unidade ou uma ordem no TLO pertence a uma outra ordem no TLT. Seria o mesmo dizer ftransposigf@o de ordem, mas, segundo Catford (1980:89), nao é possivel empregar este termo aqui, pois criaria uma divergéncia com a gramatica de Halliday (as transposigdes de ordem foram discutidas na pagina anterior e 0 exemplo que Catford (1965) oferece para transposigéo de unidade é 0 mesmo oferecido naquela altura para transposigao de ordem). A transposigao intra-sistema ocorre quando a LO e a LT possuem sistemas de relativa proximidade formal, mas o tradutor escolhe um termo nao correspondente na LT para traduzir 0 termo da LO. Para ilustrar este caso, Catford (1965:79) emprega um exemplo retirado de Vinay e Darbelnet (1977), onde esta transposigéo ocorte de si gular no inglés para plural no francés (sendo opcional a transposigio, pois existe a possibilidade de uso no singular, dentro da lingua fran- cesa): advice —> des conseils (un conseil) news —> des nouvelles (une nouvelle) lightning —> des éclairs (un éclair) Como se pode concluir pelo exposto acima, ha muitos pontos de contato entre a vistio de Catford (1965) e a de Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1) e mesmo entre a de Catford (1965) e a de Nida (1964, g.v. 2.1.2). O que distingue a visio de Catford (1965) das outras duas € primordialmente a teoria lingiiistica que utiliza como base para seu modelo da tradug&o, pois o que Catford (1965) faz 6 aplicar 4 tradugo o modelo da gramatica de Halliday. Assim, esclarece melhor as operagées lingiifsticas que ocorrem na tradugao do ponto de vista desse modelo gramatical especifico m ao meu ver, nao lanca uma luz maior sobre o ato tradutério em gert Além disso, alguns dos tipos de tradugéo que descreve sio de apll- cagao pratica rara ou até nula (como a fradugdo gramatical exclusiva mente ou a tradugao lexical exclusivamente). A sobreposig&o entre os modelos tradut6rios que Catford (1964) propée torna dificil sua aplicac¢Zo em trabalhos tedricos, fazendo com 42 (1983) como base pata sua anilise esta- tistica, em favor do modelo de Vinay e Darbelnet (1977). que fosse rejeitado por Alves 2.1.4. Tradugio Literal vs Tradugao Obliqua: O Modelo de Vazquez-Ayora it . 2.1.1), Nida (1964, ‘Tal como Vinay e Darbelnet (1977, g.v. 2 > qe. at 2) ¢ Catford (1965, g.v. 2.1.3). Vazquez-Ayora co tlamega seu livro pela descrigao da teoria lingiistica que serve de Ba rca da tradugfo, que vem a ser a andlise contras- para seu estudo acel les tiva de base gerativa-transformacional e a semantica estrutural ( cf. 5 é ‘listica, a partir de Bally (cf. Vfizquez-Ayora, 1977: 1), além da estil ‘ Vénquez Agora, 1977:68-101), tal como Vinay ¢ Darhelnet {1972 te]. Vézquez-Ayora, 4977:252), o que tem em comum com Nu + qu. 2.1.2). i baseia, VazquezAyora ‘Yambém como Nida (1964), em que se , Va (1977:49) aponta um modelo transformacional da tradugao, ae wer vntendido através do quadro abaixo (cf. Vazquez-Ayora, is 44), onde se _vé o caminho que deve percorrer o tradutor para pi duly o TUT: lingua da tradugdo Mugun original lextor textoz (tradugao) ' dhacio reestruturagio edug { nivel pré-nuclear t 7 nivel nuclear : 1 eee ey t nivel conceitual ' Hare caminho consiste em 1) reduzir o TO as oracGes pré-nuclea- ticamente mais evidentes, 2) Writuralmente. muis s imples e semant 2 Fan wv aentito da LO para a LT ¢ 3) gerar na LT a expresstio latin @ xemaniticamente equivalente (cf. Vézquez-Ayora, 1977:49). Vasyues Avorn (197749) nfirma ser este modelo a base orn flee the frvndiyaes ebtiqaa (ef. Vinay © Darbelnet, 1977, oe ae frre trnie crtee aleve: nie ton rms clicazes de evitar a traducao literal, ave, Me aesrebe come ede 8 a fonte da maioria dos erros 7° e, em segundo 43, lugar, na LT. de proporcionar os meios para obter.o contexto apropriado Apesar de tentar aplicar os pardmetros d ati sedi ee perio do grin de tne idéntico ao de Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1) identificando dois macrovixos — a traducdo literal e & obliqua —- ao longo dos quais se distribuem procedimentos téenicos de execugio, ampliados a partir dos deseritos por Vinay e Darbelnet (1977). Um quadro representativo do modelo de VA: i r @zquez-Ayora pod ser 0 que elaborei e apresento abaixo: : qe TRADUCAO LITERAL | (Procedimento tinico) : transposicgio Procedimentos modulagao Principais equivaléncia TRADUCAO adaptagao OBLIQUA amplificagao explicitagio omissao compensagao Procedimentos Complementares A definicao que oferece Vézquez-Ayora (1977) de tradugio lite. ral € a mesma oferecida por Vinay e Darbelnet (1977 qv. 2.1.4) com a diferenca que, para estes tltimos, a fraduedo literal 6, ao mes, mo tempo, um macro-eixo ao longo do qual se alinham procedimentos tradutérios (0 empréstimo, o decalque a propria tradug@o literal) ¢ um procedimento tradutério por si mesmo, enquanto que para Vaz quez-Ayora (1977), a tradugao literal se destaca por ser um eixo um procedimento ao mesmo tempo, mas sem possuir outros procedl: mentos que se alinhem sob ela, pois, como se vé no grafico acim Vazquez-Ayora (1977) nao inclui em seu modelo os procedimentos rie empréstimo e decalque por Vinay e Darbelnet (1977, Vazquez-Ayora (1977) analisa aquilo que considera um defeltw de tradugéo, o anglicismo de freqiiéncia — anglicismo porque VAv quez-Ayora (1977) trabalha somente com a traduco do ingles juin 44 © espanhol — que guarda alguma semelhanca com o decalque descrito por Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1). Para Vazquez-Ayora (1977:120-140), 0 anglicismo de freqiiéncia ocorre quando se decalca com freqiiéncia excessiva um tipo de cons- trugdo comum no inglés, mas rara no espanhol, embora nio incor- reta, como no exemplo de traducdo abaixo (cf. Vézquez-Ayora, 1977:107), que foi feita literalmente. some countries are demanding... paises estan exigiendo. . . algunos © mais comum, aqui, em espanhol, seria: algunos paises wxlgon... Apés a tradugdo literal, passa-se para a traducdo obliqua, cujos procedinentos principais, descritos por Vaézquez-Ayora (1977:266-354) #0 exutumente os mesmos descritos por Vinay ¢ Darbelnet (1977) @ dixcuthdos no presente trabalho em 2.1.1. Quanto aos procedimentos complementares da traducio obliqua @emiriton por Vazquez-Ayora (1977), trés deles, a amplificacéo, a : bapllcttacay © 4 compensagdo foram descritos por Vinay e Darbelnet 17), emboru fora dos eixos da tradugéo direta ou obliqua, ou seia, tiuily ad hoc, para explicar procedimentos utilizados nos textos QUE Aprerentum como exercicios de tradugao. Como fol visto acima, em 2.1.1, € por este motivo que estes Fee tio foram examinados anteriormente neste trabalho, f feasivacon para serem analisados dentro do modelo de Vazquez- 4 wa (1077) Aléin texan (rex procedimentos, Vazquez-Ayora (1977) considera Hain, n amisxad, que n&o é incluido por Vinay e Darbelnet 1 ‘Viwlon ennen procedimentos sero examinados abaixo, na HHL agile afl enumerados por Vazquez-Ayora (1977). A wuplificniie © atilizada quando é preciso desdobrar uma pa- Vie joe wos cidade. santiticas da LP, como se vé nos exemplos ' bb teques Agena, 1977:554-335): 45 To speak of a mutual convertibility Hablar de una convertibilidad We ore wouaee toward a new policy. . from one particular language to reciproca de una lengua a otra. another. Nos esforzamos por encontrar una nueva politica... aa cs et : : Neste exemplo, foi omitido 0 adjetivo particular do inglés, por nao ser necessério para o entendimento da frase em espanhol. = i Se ‘A compensagao é utilizada para repor as perdas de cara A le recursos estilisticos do TLO a0 se fazer a traducdo para a LT (f- La planta que opera en _— Bogota... vies ‘Ayora, 1977:374). Segundo este procedimento, quando, por No primei Jo, hh = lificacdo d d excmplo, um trocadilho feito na LO é impossivel em um eee os Benet ence ac ote stne auepenleedeae dey amen Pate porto do TLT, um outro pode ser introduzido em um ponto divers por encontrar. No segundo, uma amplificagao de in para que opera lle texto, para recuperat 0 efeito total do mesmo. Este procedimento en, por necessidades estruturais e estilisticas do espanhol, a LT. ti. tbe, ntiamente de asordo com a frmulasio do pinipio fei fr do por Nida (1964, g.v. 2.1.2), O exem- A explicitacéo é um caso patticular de amplificagao, realizada lo one Se ee esol (1977374) para deixar claro que o leitor do TLT algo que nao Ihe ¢ familiar plo ubuixo € oferecido p na cultura do TLO, como se vé nos exemplos abaixo (cf. Vazquez- Ayora, 1977:350): del [they [rove] [o>] [« gir [dove| Cinta) [1ne] [bright] [ereen] [water The Secretary of State En las audiencias previas el Secre- the e y dele nde|rasaba testified against the provision tario de Estado argumenté en contra a] [por alti] [una] [muchacha] [se tir6 al_agua| that automatically excludes all de la disposicién que excluye ipso OPEC members. facto a los miembros de la OPEP. If the assistance of the police Si el Estado que deporta desea ob- authorities at the place of an tener la asistencia de las autori- | [ner] body ee Cthrough) intermediate stop is desired... dades de policia en el lugar donde i ty [r2er00) cortd| [ta] [masa] [azul] |del__estanque| relucie se haga escala. . 7 : : r to de texto No primeiro exemplo foi explicitado en las audiencias previas ; ina tradugdo meramente iteral deste mesmo segment para elucidac&o daqueles que nao conhecem os mecanismos que re pradatria: gem a tramitacgao de um projeto de lei no Congresso dos Estados - | ae Unidos. 1 As they drove by 4 girl dove into, the bright green wate No segundo, foi explicitado el Estado que deporta para auxiller i © J 1 ’ f {—— %e tire a’ -de(Q) brillante 0 leitor do TLT que nio esteja familiarizado com os procedimentos : ted pasaba ht “por alli una muchacha ‘se tro al! agua verde(Q)brillant de deportacao ou extradicg&o empregados nos Estados Unidos, A omissiio, procedimento que nfo é discutido por Vinay e Date belnet (1977), consiste em omitir elementos excessivamente repetidow na LO, mas que nfo sao habitualmente repetidos na LT, ou elementos que a LT em geral nao explicita, como no exemplo abaixo (cf. VA i ¥ su cuerpo corté ‘a través del tanque quez-Ayora, 1977:364): : and her body sliced through the tank 47 46 il a iil ili lick lo sobrepdem, No primeiro caso hg i 2 Varios aa modulagées (green — azul; sr ae de tradusio literal, além de i — masa), mud: palavras e diversos aj * Mucangas de ordem de : ustes para z : Ssruturals de Ls ps bas slender 36 necesidades sintcns E ais sims Vine an a as len cnn ee 1375), i © mesino efeito global do TLO, 9 ae id Aaa obter na tradugao te nao € consegui ‘eo literal apenas. Como foi mencionado acima, a s si- deragdes encaixam- i a se perfeitamente no c i inctpic equivalente, exposto por Nida (1964, asia te a Conelui-se, portanto 7 a » que o modelo de Vazquez ae 7 quez-Ayora (1 - ee ae oe (1977), 0 qual Seat e ie Ss (a retirada do éstii exemplo). Guarda, também, muitas ‘cemelhanea eee Nida (1964), especi melhangas com o model: ie » especialment .. : ; elo de equivalente, nie no que diz respeito a0 principio do efeito a oa marcante do trabalho de Vazquez-Ayora nsidade da tensdo que apresenta i = my . : is a tradusio obliqua. Em todo o correr da Ba ven R ressaltada @ superioridade da tradugio obliqua sobre a lite. Um exame do model a Ee lo de Va; 5 - : ser incluido no presente t azquez-Ayora nfo podia deixar de tabalho, pois a literatura de lingua portu- seu modelo procedi- 77) sem que fossem ma concepeao tedrica mei i ie econ por Vinay e Darbelnet (19 ‘aixados no seu modelo. Embora nao haja af uy 48 diferente, existe uma formulagéo mais completa dos procedimentos técnicos da tradugao, o que, ao meu ver, é Util para o tradutor, o professor e o aluno de tradugiio, pois fica recoberto de modo mais abrangente o que o tradutor realiza no ato tradutério. 2.1.5. Tradugéo Seméntica vs Tradugéo Comunicativa: O Modelo de Newmark Ao contrério dos demais autores examinados até agora no pre- sente trabalho, Newmark (1981) comega seu estudo da tradugao nao com uma revisio da teoria lingiifstica em que apéia sua reflexdo, mas com uma revisao da literatura especificamente sobre tradugdo, na qual silo estudados, entre outros, os autores cujos modelos foram selecio- nados para uma apresentagao mais detalhada neste capftulo. A partir do exame que faz da literatura, Newmark (1981) se detém na grande tenséio que existe no pensamento sobre a tradugio, que € a tensfo entre a tradugdo livre e a literal, entre 0 foco sobre © autor ou 0 leitor, a LO ou a LT. Dé especial atengao ao principio do efeito equivalente (q.v. 2.1.2 e 2.1.4), que considera estar adqui- rindo predomindncia na literatura (cf. Newmark, 1981:38). © principio do efeito equivalente mantém o foco sobre o leitor, que é privilegiado no ato comunicativo (q.v. 2.1.2) que se estabelece através da tradugao. E em beneffcio do leitor, para facilitar sua com- precnsio e para aproximar afetivamente dele o texto, que a tradugio procuraria aplainar as diferengas estruturais expressas entre a LO e a LT, bem como as expressas no texto entre a realidade extralin- piifstica da LO e da LT. Por exemplo, quando traduzi documentos sobre a Lei da Infor- matica (cf. ABICOMP, 1987/88) para o inglés, para serem exami- nados pelo Presidente Reagan e a Comissfo de Informatica do Con- gresso Americano, nfo podia esperar, pelos motivos amplamente divulgados pela imprensa, que o texto tivesse entre esses leitores o mesmo efeito que teve entre seus leitores no Brasil, tanto do ponto de vista politico, como do ponto de vista das divergéncias entre as instituigGes juridicas dos dois pafses. No caso da Lei da Informatica, o principio do efeito equivalente levaria o tradutor a tentar criar uma proximidade inexistente entre 49 a niinacsiisniss cu vino ay Badin se le © sistema juridico brasileiro, baseado no Direito Romano, e o sistema juridico americano, baseado no Direito Consuetudinério. Isso, porém, nao era posstvel, nesta situagiio — nem desejavel — Pois, enquanto atende a interesses brasileiro: '» a Lei da Informatica contraria os ame- ticanos, Segundo Newmark (1981), o equivoco do Princtpio do efeito equivalente esté em nao levar em consideragao as funcdes da lingua. gem presentes em um determinado texto, ou a finalidade desse texto, Pois estas sim & que determinariam que tipo de procedimentos utilizar na tradugio. De modo a poder incluir as fungdes da lin, lidade do texto em seu model apresenta as adaptagdes Frege 1? iguagem, tipo e fina- lo da traducao, Newmark (1981: 12-16) Gue fez dos modelos de Bitbler™. © de acerca das fungées da linguagem, Para ilustrar a aplicagio que fez da nas fungées, Este quadro, acredito, pode servit de orientagao para tradutores, Professores e alunos de tradugao, Em seguida, Newmark (1981) conelui podem-se polarizar em dois extremos, sen: denomina tradugao se ginal e sew Publico, comunicativa, que os modos de traduale do que no primeiro, que ‘méntica, 0 foco recai sobre a LO, © autor ofl. enquanto, no segundo, que denomina tradugle © foco recai sobre a LT ¢ © leitor. Para melhor explicar a difere; ‘nea entre estes dois pélos, serd dl} o diagrama apresentado abaixo, re eproduzido de Newmark (1981;30)) 50 Son g eosHo 3 2eees 3 e 8 wsege ‘S 3 x 2 2250. .2 5B 2 8 me 8.838225 5, 2 Sj eshte ES 8 2 3 8 S i BEES g = 4 & S| Sees sg es! ee gas 5 28 9 & 2 Qo ge acca 2 Bees ugecd. 2 Sf) sess esa S. S2828e8 ge BSE ea a3 Seb ¢5 #5 geasS8 3x5 gifs & ok 3 332 ESBS 222 $oeceas ese mz eee eS Ses she Sas as 228 ~ s a 3 2 28 5 & 3 2 le | OS peer e & 3 | 83 £228 3 ee 2 RL 2 233 68s g S) Se gags 6 gaa & e) SE Exo: 255 8 | 32 enee & ge. 28 Ry se e229 28 agg 222 22 | es SsSFs s8eq 8 See se ae eee B2e33 2238 8s 3 Z58x336522 2a 2 5 Z & = See Q 2 2 a 3 a 2 a z cee aa @ eS cag 22 g 8 ge Ca 2 s B 2852 gba0 ,2 § ~ $3268 a°°8 selfs & 833% Sebo S82568 £ S852 BfeE SoshS 2 3E55 HSZE £5886 6 g g § 83 a gEs gg oe a B 9 8. = Be #¢ 8 36 5 Epa emt gg 2 ES o ¢ aig = =e 2 288 gzee% 2 a7 88s 9 $828 £, 2884: b 23526 28259 29 st 23 54 3B y BAS 28 & £ 4 3 8 Fae 28530 | : ~ €6 © 6 34 Fonte: Newmark, 1981:39 a FOCO SOBRE A Lo LITERAL FIEL IDIOMATICA SEMANTICA/COMUNICATIVA O exemplo abaixo, a tradueio semantica © a comunicativa de um original alemao e¢ outro francés (Newmark, 1981:39), onde a tradugio comunicativa € a tinica Correta, por ser a tinica eficaz e idiomética "*, ilustra 0s dois tipos de tradugao. TLO TRADUGAO TRADUCAO SEMANTICA COMUNICATIVA Bissiger Hund ——-»Dog that bites : Beware of the dog! Chien méchant ———+Savage dog Dentro desta polarizacao, ¢ levando em conta as fungdes da line guagem, o tipo de texto e a finalidade da tradugio, Newmark (1981, 1988) descreve os procedimentos técnicos da tradugao, nicos radugéo na mesma ordem em que sao hierarquizados por Vinay e Darbelnet (1977, qv. 2.1. justificativa para tal, Apresento abaixo um quadro que elaborei a fim de demonstrar Como se distribuiriam os Procedimentos técnicos da tradugio ao longa dos dois eixos descritos por Newmark (1981); 52 FOCO SOBRE A LT LIVRE Apesar disso, Newmark (1988:81-93) lista os Procedimentos tége ‘ da 1), embora nao apresente qualquer | transferéncia (empréstimo) A decalque : TMANTICA tradugao um-por-um (literal) SEM ---------4-----transposigao- - modulagaio equivaléncia cultural expansiio omissao compensacaio sinonimia lexical rétulo tradutério i TRADUGAO definigao COMUNICATIVA pardfrase contragao reconstrugio de perfodos reorganizagao, melhorias distico tradutério naturalizagao aon : a Chama a atengfo, neste quadro, em Primeiro logan, a = por. 7 qu oo transposi¢éo — procedimento d ew. Pe eoinice meta Pets ert sneromnent, examine fia do uma divisiio nao -1.1-4) — marcan > ue ne orre porque aquilo que is eb do modelo. Isso ocorre : ean rt define como tradugdo semantica equivale ny Miva ae ue Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2. i ea ae G97 2.1.4) definem como tradugao acta a 7 ae 4, (19 1.3), Newmar! u 65, g.v. 2.1.3), 1a paseo Cai i essério mesmo na igdo é ‘ocedimento neck na tradu 7 Saeed a texto as necessidades estruturais, sintdticas Mteral, @ somanticas da LT. imeiros edi- Em segundo lugar, observa-se que os primeiros sn ae ESHMetitidi ioe Ne isn Cue 188) CA eres Ia 'Vinay e Datbelnet (1977) e ampliados por Vazquez. yors (977), ae gue constam da bibliografia de Newmark (1981, 1988), sendo Sa Darbelnet (1977) sao abundantemente citados px New HHS ost Wioseylinae eau terminologia francesa orginal A es eae (1977) ao lado da terminologia ingles ue Peel adie Me alia el 868) apes jupoe. 53 mao de subsidios tedricos diversos dos utilizados por Vinay e Dar- belnet (1977) para estabelecer 0 foco da traduco, nfo faz qualquer alteragio substancial aos procedimentos técnicos da tradugio descritos por aqueles autores, apenas acrescentando alguns procedimentos no- vos aos deles. Assim sendo, estes primeiros nove procedimentos nao serao re- examinados aqui. Abaixo, descrevo os demais nove procedimentos tradutérios propostos por Newmark (1981, 1988). A sinonimia lexical consiste na tradugéo por um equivalente préximo na TL. Deve ser usada quando uma palavra é definida através de sindnimos inadequados e incorretos tanto nos diciondrios monolingiies como nos bilingiies. Newmark (1981:31) oferece o se- guinte exemplo, do alemao: ein Greis, que vem a ser um homem muito velho, idoso, com o componente secundério de ser grisalho, digno, fragil, sendo o tradutor forgado a buscar o sinénimo mais proximo na LT (talvez ancido, em portugués). O rétulo tradutério consiste no uso de um equivalente aproxi- mado, muitas vezes um sintagma entre aspas. Os exemplos ofere- cidos por Newmark (1981:31) so: promotion sociale —> social advancement autogestion => worker mangement self-management A definigdo, ou equivalente descritivo, consiste em substituis um item dexical da LO por sua definig&o. Em Newmark (1988:83), encontra-se 0 seguinte exemplo: machete. >» — Latin American broad, heavy instrument A pardfrase consiste em uma ampliagdo ow re-escritura livre d@ significado de um periodo. Newmark (1981) considera este o dltime recurso do tradutor, pois escapa a qualquer vinculo com o TLO| € preciso lembrar que a tradug&o néo é um TO, sendo o vraduteh obrigado a refletir do TLO todas as caracteristicas possiveis. NeW mark (1981) nao oferece exemplo. A expansdo consiste em expandir gramaticalmente um segment de texto, a fim de atender as necessidades gramaticais da LT, Par exemplo (Newmark, 1981:31): 54 to taste of => avoir le govt de i i ima e con- sto do procedimento descrito acima Orgel de um segmento de texto, a fim, de atender da LT. Por exemplo (Newmark, 1981:31): A. contraca ’ siste na reducao gramatical ds necessidades gramaticals science anatomique > anatomy nsiste em reformular os perfodos do Newmark (1981:31), os com- reconstruidos como A reconstrucao de periodos co ges do TLO no TLT. Segun periodos franceses sao algumas vezes orngdes coordenadas em inglés. A reorganizacao © as melhorias consistem em corrigit = mre tw excessivo do jargio, de erros de sintaxe, erros eat ee i tle fato, de um TLO mal escrito. Newmark Me ae aay pordim, que tal procedimento 86 € valido se o TLO: a) ti Mpg A principal com os fatos reais, ou se b) for mal escrito. “1g i im texto onde os sil compreender as restrigdes acima. Em w ee to de vista da norma culta) forem um reflexo eatruturais (do pont a > 1m witungio social relevante, ou da personalidade de um perso fggen, 0 adutor deveré reproduzi-los. i i i ja, cujo foco Fun um texto cuja finalidede for informativa, ou seia, culo 1080 E iim Taton reais narrados, 08 erros do original podesio Bt Cr n nno ser que reflitam uma situagio especifica eae texto, por exemplo o sistema ptolemaico em que a Terr fala » centro do universo. onsiste em realizar uma tradugao literal, timo) e seguila com uma fradugao literal (1981:76) fornece os seguintes @ dlatten traduidrio frenafordncia (emprés teateal em questio. Newmark Utrl Consetl d'ftat > Council of ‘State Froeforeneia | traduciio Literal (ow vice-versa): neanae (fle Iaraeli: Parliament) fete Urernnien de loi) iar & LT os nomes wtereyelfeeny eter conndale 10 Processo de adap’ 0 ey ‘ wk CURL :77) oferece o exemplo abaixo, onde fun naturalizado para © inglés: PeAprbos de EEN Hee Vp tee preg ue Aristotle Para o presente trabalho, é relevante examinar 0 modelo de New- mark (1981) pela sua inclusao dos conceitos de fungao da Jinguagem, tipo de texto e finalidade da tradugio, que me Parecem muito rele- vantes para a execugao de tradugdes e Pata uma visdo teérica do que € a traducao, £ importante também @ sua inclusio de Procedimentos que nfo haviam sido encaixados nos modelos de Vinay ¢ Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1) ou de Vézquez-Ayora (1977, g.y. 2.1.4), 2.2. RESUMO Dos MODELOS A fim de Proporcionar uma visao global dos modelos de tra- duciio e; xaminados e de seus respectivos Procedimentos técnicos de execugao, apresento, n; 1S duas péginas que se seguem, dois quadros sinéticos que elaborei para ilustré-los, No primeiro, apres listagem dos Procedin autores Ihes dao nas as semelhancas e as Mentos técnicos da tr: nomenclatura, ento os autores examinados até aqui com uma lentos que descrevem, sob OS nomes que os respectivas LOs, com o objetivo de ressaltar diferengas entre eles. Note-se que os procedi- aducao sfo listados com a tradugio que dei a €m Portugués, no quadro seguinte. Nida (1964, qv. 2.1.2) esté ausente do primeiro quadro porque nao faz uma listagem clara de procedimentos técnicos da traducao, como fazem os outros autores discutidos neste capitulo. Através do quadro, podemos observar que a transliteracéo de Catford (1965) nao tem correspondéncia em outros autores. Catford (1965:66-70) discute este Procedimento fora do ambito de seus quatro modelos; por este motivo nao foi discutido NO presente capitulo, No entanto, serd retomado em 3, 10.2 abaixo. Observa-se também ue somente Vézquez-Ayora (1977) nao discute 0 empréstimo (ou transferéncia) e ne} M este autor nem Catford (1965) discutem o decalque. Fica claro também que a tradugiio literal encontra correspondénci; de Catford (1965) nao ‘a em outros autores, 56 ‘TRANSLITERATION WORD-FOR-WORD TRANSLATION LITERAL TRANSLATION SHIFT FREE TRANSLATION Catford (1965) ‘TRANSFERENCE. TRANSPOSICION MODULACION EQUIVALENCIA Vazquez-Ayora (1977) TRADUCCION LITERAL AMPLIFICACION EXPLICITACION OMISSION COMPENSACION ADAPTACION t $ PROCEDIMENTOS TECNICOS DA TRADUCAQ TRANSFERENCE (TRANSCRIPTION) ‘THROUGH-TRANSLATION TRADUCTION LITTERALE | ONE-TO-ONE TRANSLATION REARRANGEMENT/IMPROVEMENTS ‘TRANSLATION COUPLET SHIFT OR TRANSPOSITION MODULATION {| CULTURAL EQUIVALENCE {FUNCTIONAL EQUIVALENCE EXPANSION (&TTOFEMENT) LEXICAL SYNONYNMY CONTRACTION TRANSLATION LABEL DEFINITION RECASTING SENTENCES Newmark (1981, 1988) COMPENSATION PARAPHRASE, Vinay © Darbelnet (1977) EMPRUNT CALQUE ‘TRANSPOSITION MODULATION EQUIVALENCE, ADAPTATION «+ .éttofement,. vil, g 2 Ba | § Bz PELL E 5 5 oe A 3 oF k ge & 33 ge be 8g se e é ge g@ 3g ef & s b,i| Gi pea) gs c? ce | 33 i a ‘ ge] a2 1 8B] fe a = ; gi lod eee ' 8 e3 ' af Ba 1 a6 S 2 4, ' ee Be Zl, |eBlez i zE|DElo > Z 3 slolz_|8 Be) Be] 25) S5| gl xl Sil 2] el Bess l-alel ele Ba] 25184) 215212518) a) sia Sele |slaalsle BISa le slgald | S15 /35) 218] 2/S1a els ie lesisla SIE°|25 (SelB) 1812918 SIS /S\ZISISI" BSE % Sas 5B) BS] SiBis ay ls sig 8 w oe Observa'se também que a equivaléncia cultural e a equivaléncia funcional de ‘Newmark (1981) sao desdobramentos da equivaléncia de Vinay e Darbelnet (1977) e Vazquez-Ayora (1977). A ampliagao, explicitagio, omissio e compensacio descritas por Vézquez-Ayora (1977), embora nao estejam presentes na listagem de Vinay e Darbelnet (1977), foram descritas também por estes autores, fora do modelo de tradugZo que propdem. Observa-se que Newmark (1981, 1988) inclui varios novos pro- cedimentos em sua descrigéo, alguns retitados dos mencionados por Vinay e Darbelnet (1977) fora de seu modelo da traduc&o, como é 0 caso da expansao (éttofement) que incluf na listagem de Vinay e Dar- belnet (1977) especificamente para demonstrar este fato. Vé-se, finalmente, que a traducao livre de Catford (1965) pode englobar qualquer procedimento necessfrio para sua realizagio. No segundo quadro, nota-se, primeiramente, que 0 modelo de Catford (1965) aparece quatro vezes. Tal corre porque, na reali- ied Catford (1965) ndo apresenta um modelo s6, mas quatro, que ran discutidos em 2.1.3. Marcante € também o fato de que o quadro é aberto em sua iy Inferior, Esta caracterfstica foi empregada para indicar que tn dos autores examinados pretende ter esgotado os procedi- uw tdcnicos da tradugao ao descrevé-los. Newmark (1981) afirma fompre xcricg propostos novos procedimentos, & medida que forem twidy ox conhecimentos acerca da linguagem humana e dos Ww inentals envolvides na tradugao. avrve ne que ha uma linha tracejada (---) que limita a lista- qaveilinientos de Vinay ¢ Darbelnet (1977), Vazquez-Ayora MH) Newmark (1981, 1988), Este recurso foi utilizado para que ha um tipo de fimitagao ai, no sentido de que é neste que nuilores encerram sua descric&éo explicita dos proce- fdvitoun da tradugio, mas que prosseguem mencionando-os, at hae, no correr de sua obra, ay complementares a alguns dos anterio- Weave rosin ator FG thanetadinent: opostos acl Por exemplo, é citado o pro- radtiienn ad neniinnles contragae. Haveria um outro, 0 contrério dele, 59 | \

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